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segunda-feira, 20 de junho de 2022

LIÇÃO 13 – A VERDADEIRA IDENTIDADE DO CRISTÃO

Profº Pb. Junio - AD belém setor 13. Congregação
Boa Vista II. 

LIÇÃO 13 – A VERDADEIRA IDENTIDADE DO CRISTÃO

TEXTO ÁUREO

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (MT 7.21).

 

VERDADE PRÁTICA

No Reino de Deus, não basta ouvir para se identificar com o Salvador, é preciso praticar o que se aprendeu.

 

LEITURA BIBLICA EM CLASSE: MT 7. 21-27 (comentário bíblico)

 

Vv. 21-23 – Se os versículos 15-20 lidam com falsos profetas, os versículos 21-23 tratam de falsos seguidores. Talvez alguns seguidores tenham se tornado falsos por causa dos falsos profetas. O clamor deles: “Senhor, Senhor” (v. 21), reflete veemência. Na época de Jesus, é duvidoso que o termo “Senhor” para se referir a ele representasse mais que “mestre” ou tratamento de respeito. Mas no período pós-ressurreiçao, o termo tornou-se designação de adoração e confissão da divindade de Jesus. Por isso, alguns suspeitam de anacronismo aqui. Dois fatores sustentam a autenticidade: (1) o paralelo em Lucas 6.46 (cf. também Jo 13.12-16); (2) e o fato de que durante todo o ministério de Jesus, ele referiu-se a si mesmo em categorias relativamente veladas cujo pleno sentido só pôde ser apreendido após a ressurreição. O versículo 23 pressupõe cristologia implícita da mais alta ordem. Jesus mesmo não só decide quem entrará no reino no último dia, mas também quem será banido da sua presença. O fato de que ele nunca conheceu esses falsos pretendentes levanta uma nota bíblica comum, viz., o quão próximo alguém pode chegar da realidade espiritual enquanto não sabe nada a respeito de sua realidade fundamental (e.g, Balaão; Judas Iscariotes; Mc 9.38,39; ICo 13.2; Hb 3.14; ljo 2.19). “Contudo, nem todos que falam em espírito são profetas, a não ser que se comporte como o Senhor” (D idaquê 11.8). Pode-se fazer duas observações finais. A primeira, embora a declaração: “Nunca os conheci” seja a mais branda das maldições rabínicas (SBK, 4:293), as palavras usadas aqui são claramente finais e escatológicas em um contexto solene referente a “naquele dia” e à entrada no reino. A segunda, a frase: “Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal”, é uma citação de Salmos 6.8 (cf. Lc 13.27). No salmo, o sofredor, vindicado por Iavé, diz aos praticantes do mal para que se afastem. Mais uma vez é difícil evitar a conclusão de que Jesus mesmo liga a autoridade do Rei messiânico com a do Sofredor justo, por mais velada que seja a alusão (veja comentário sobre 3.17).

Vv. 24-27 - 24-27 O sermão de Lucas termina com a mesma nota (Lc 6.47-49). Provavelmente, os evangelistas adaptaram a parábola para a situação de seus leitores. Os versículos 21-23 contrastam “dizer” e “fazer”; esses versículos contrastam “ouvir” e “fazer” (Stott, p. 208), o que nao é distinto de Tiago 1.22-25; 2.14-20 (cf. Ez 33.31,32). Além disso, a vontade do Pai (v. 21) torna-se definitiva no que Jesus chama de “estas minhas palavras” (v. 24): seu ensinamento é definitivo (veja comentário sobre 5.17-20; 28.18-20). A luz da escolha radical dos versículos 21-23, “portanto” (v. 24), as duas posições podem estar ligadas aos dois construtores e suas casas. No tempo bom, cada casa parece segura. Mas a Palestina é conhecida pelas chuvas torrenciais que transformam uádis secos em correntes caudalosas. Apenas a tempestade revela a qualidade da obra dos dois construtores. O pensamento lembra-nos a parábola do semeador na qual a semente plantada em solo rochoso dura apenas um curto período de tempo, até que “surge alguma tribulação ou perseguição por causa da palavra” (13.21). A maior tempestade é escatológica (cf. Is 28.16,17; Ez 13.10-13; cf. Pv 12.7). Mas as palavras de Jesus sobre as duas casas não precisam ser restritas dessa forma. O ponto é que o homem sábio (termo repetido em Mt; cf. 10.16; 24.45; 25.2,4,8,9) constrói uma casa para resistir a tudo. Está claro do que consiste a sabedoria (phronimos', o termo não ocorre em Marcos e há duas ocorrências dele em Lucas [12.42; 16.8]). A pessoa sábia representa aqueles que praticam as palavras de Jesus; eles também constroem para que sua construção resista a tudo. Os que fingem ter fé, que têm apenas um compromisso intelectual ou que desfrutam de Jesus em pequenas doses são construtores insensatos. Quando as tempestades da vida chegam, as estruturas deles não enganam ninguém, muito menos a Deus (cf. Ez 13.10-16). O sermão termina com o que esteve implícito do início ao fim dele — a exigência de submissão radical ao senhorio exclusivo de Jesus, que cumpre a Lei e os Profetas e adverte o desobediente de que a alternativa à obediência total, à verdadeira justiça e à vida no reino é a rebelião, egocentrismo e condenação eterna.

 

                              INTRODUÇÃO

 

Aqui Cristo mostra que não bastará reconhecê-lo como nosso Amo somente de palavra e língua. É necessário para nossa felicidade que acreditem os em Cristo, que nos arrependam os do pecado, que vivam os uma vida santa, que nos amemos uns aos outros. Esta é sua vontade, nossa santificação. Tenham os cuidado de não apoiar-nos nos privilégios e obras externas, não seja que nos enganem os e pereçam os eternam ente com um a mentira a nossa direita, com o o fazem multidões. Que cada um que invoca o nome de Cristo se afaste de todo pecado. Existem outros cuja religião descansa no puro ouvir, sem ir além; suas cabeças estão cheias de noções vazias. Essas duas classes de ouvintes estão representados pelos dois construtores. Esta parábola nos ensina a ouvir os ditados do Senhor Jesus: alguns podem parecer duros para carne e sangue, m as devem ser feitos. Cristo está colocado com o fundamento e toda outra coisa fora de Cristo é areia. Alguns constroem suas esperanças na prosperidade mundana; outros, num a profissão externa de religião. Sobre estas se aventuram, m as estas são só areia, demasiado fracas para suportar uma trama com o nossas esperanças do céu. Há uma tormenta que vem e provará a obra de todo homem. Quando Deus tira a alma, onde está a esperança do hipócrita? A casa desabou na tormenta, quando mais a necessitava o construtor, e esperava que lhe servisse de refúgio. Caiu quando era demasiado tarde para edificar outra. O Senhor nos faça construtores sábios para a eternidade. Então, nada nos separará do amor de Cristo Jesus. As multidões ficavam atônitas ante a sabedoria e o poder da doutrina de Cristo. Este sermão, tão freqüentemente lido, sempre resulta novo. Cada palavra prova que seu Autor é divino. Sejamos cada vez mais decididos e fervorosos, e façam os de um a ou de outra destas bem -aventuranças e graças cristãs o tem a principal de nossos pensamentos, por semanas seguidas. Não descansem os em desejos gerais e confusos, pelos quais possamos captá-lo tudo, porém sem reter nada.

 

I.             A CONDENAÇÃO DOS FALSOS SEGUIDORES DE JESUS

 

Depois da ilustração dos dois caminhos e das duas árvores, Jesus encerra sua mensagem descrevendo dois construtores e duas casas. Os dois caminhos ilustram o começo da vida de fé, e as duas árvores ilustram o crescimento e os resultados dessa vida de fé aqui e agora. As duas casas, por sua vez, ilustram o fim dessa vida de fé, quando Deus julgará todas as coisas. Há falsos profetas junto à porta que conduz para a estrada espaçosa, facilitando a entrada de todos. Mas, no final desse caminho, há destruição. O teste final não é o que pensamos de nós mesmos, ou o que os outros pensam de nós, mas sim: o que Deus dirá? Com o se preparar para esse julgamento? Fazendo a vontade de Deus. A obediência a sua vontade é a prova da verdadeira fé em Cristo. Tal prova não consiste em palavras, não é dizer: "Senhor, Senhor" e não obedecer a suas ordens. Com o é fácil aprender um vocabulário religioso, até memorizar versículos bíblicos e canções, e ainda assim não obedecer à vontade de Deus. Quem é, verdadeiramente, nascido de novo tem o Espírito de Deus habitando dentro de si (Rm 8:9), e o Espírito permite que conheça a vontade do Pai. O amor de Deus em seu coração (Rm 5:5) motiva-o a obedecer a Deus e a servir aos outros. Nem palavras nem atividades religiosas substituem a obediência. A pregação, a expulsão de demônios e a operação de milagres podem ter inspiração divina, mas não garantem a salvação. É bem possível que até mesmo Judas tenha participado de algumas ou talvez de todas essas atividades, mas, mesmo assim, não era um cristão verdadeiro. Nos últimos dias, Satanás usará "prodígios da mentira" para enganar as pessoas (2 Ts 2:7-12).

2.  Os milagres não transformam o caráter - verdadeiro é conhecido não apenas pelas suas obras (7.22,23). Esses falsos crentes pieitearão, no dia do juízo, o reconhecimento de suas obras portentosas: profecia, expulsão de demônios e muitos milagres. Todas as obras aqui mencionadas são sobrenaturais. Não se questiona a realidade delas, mas se reprovam todas, porque a vida daqueles que as praticaram estava imiscuída em iniquidade. Deus não está interessado apenas no que fazemos, mas também, e sobretudo, em como o fazemos. Deus requer obra certa e motivação certa. Ele quer verdade no íntimo. Concordo com A. T. Robertson quando ele diz que naquele dia Jesus lhes arrancará a pele de ovelha e exporá o lobo voraz.16 Em terceiro lugar, um crente verdadeiro é conhecido pela obediência (7.21). Quem vai entrar no reino dos céus não são aqueles que fazem profissões de fé ortodoxas e emocionantes, nem aqueles que fazem obras milagrosas, mas os que obedecem à vontade do Pai. Não é possível substituir obediência por performance. Tasker tem razão ao dizer que Jesus afirma aqui com grande ênfase que a conduta correta, o fazer a vontade do Pai, e não a adoração de lábios, é que constitui o passaporte para a travessia da porta que conduz à vida e que resulta num veredito de absolvição naquele dia do juízo.

3. Fazendo a vontade do Pai - O que significa: fazer a vontade do Pai? Significa que a mais bem sucedida atividade em favor do Senhor pode cair, apesar de tudo, sob a condenação dele se o discípulo não perseguiu com todo coração e empenho a santificação pessoal. Pois essa é a vontade de Deus, a “vossa santificação” (1Ts 4.3; cf. 2Co 7.1; Hb 12.14). A discrepância entre o sucesso de suas realizações e a conduta pessoal na santificação será a sua condenação. Com que seriedade Paulo entendeu essa exortação do seu Senhor, quando falou, em 1Co 9.24-27, de sua luta pessoal pela santificação nas três imagens da luta na corrida, da luta de boxe e da luta corporal, um testemunho que ele encerra com as palavras: “… para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado”. Quando meninos muito provavelmente dissemos a nossa mãe: "Mãe, gosto de você." E é muito provável, também, que nossas mães nos olhassem com muito carinho e um pouco de tristeza, e nos dissessem: "Queria que você o demonstrasse um pouco em seu comportamento." Com muita freqüência confessamos a Deus com nossos lábios e o negamos em nossas vidas. Não é difícil recitar um credo, mas sim é difícil viver uma vida cristã. A fé sem uma vida que a expresse é uma contradição de termos. O amor sem obediência é uma impossibilidade.

 

II.           EM QUEM ESTAMOS ALICERÇADOS?

 

1.   1. O alicerce começa pelo ouvir - O que significa construir sua casa sobre um fundamento sólido? Significa mais do que ouvir a Palavra de Deus ensinada e ser familiarizado ou até concordar com ela. Podemos fazer tudo isso e ainda sermos tolos espirituais (v. 26). Obediência à Palavra de Cristo distingue o homem sábio de seu vizinho tolo. Assim como a diferença entre o verdadeiro e o falso profeta é que o profeta verdadeiro “faz a vontade do meu Pai que estás no céus” (v. 21), a diferença entre verdadeiro e o falso cristão é que o verdadeiro cristão coloca em prática o que ele tem ouvido de seu Mestre neste Sermão. Termos escolhas diante de nós: é para que escolhamos. Uma das maiores dificuldades que enfrentamos hoje é que com muita freqüência os homens não sabem o que Jesus ensinou, ou o que a Igreja prega. Pior ainda, têm idéias muito erradas do que Jesus ensinou ou do que prega a Igreja. Um dos deveres importantes de toda pessoa honesta consiste em não condenar a uma pessoa ou a uma instituição sem antes tê-la escutado – e isto, precisamente, é o que hoje a maioria não faz. O primeiro passo para uma vida cristã é dar a Jesus uma oportunidade para nos falar. É preciso ouvir a Palavra de Deus e praticála (ver Tg 1:22-25). Não se deve apenas ouvir (ou estudar) o que está escrito. O ouvir deve redundar em ações. É isso o que significa construir a casa na rocha. Não se deve confundir esse símbolo com a "rocha" de 1 Coríntios 3:9ss. Ao pregar o evangelho e ganhar almas para Cristo, Paulo fundamentou a igreja local de Corinto em Jesus Cristo, pois ele é o único alicerce verdadeiro da igreja local.

2. 2.  A importância do bom alicerce - O conhecimento só se torna importante e real para nós quando o traduzimos em ação. Seria perfeitamente possível aprovar com altas distinções um exame de ética cristã na universidade, sem ser cristão. O conhecimento deve transformar-se em ação; a teoria deve passar à prática; a teologia deve chegar a ser vida. Não tem sentido ir ao médico se não estamos dispostos a fazer as coisas que nos vai dizer que façamos. De pouco vale ir a um especialista de qualquer tipo se não estamos preparados para agir segundo suas recomendações. E entretanto, há milhares de pessoas que todos os domingos ouvem os ensinos de Jesus nas Iglesias, e que conhecem perfeitamente bem o que Jesus ensinou, e entretanto, não fazem nem o mais insignificante intento de pôr todo isso em prática. Se tivermos que ser seguidores de Jesus, nossas duas obrigações primeiras são ouvir e fazer. O alicerce da parábola em questão é a obediência à Palavra de Deus - obediência que comprova a fé verdadeira (Tg 2:14ss). O s dois homens da história tinham vários aspectos em com um . Ambos desejavam construir uma casa e ambos a fizeram de forma a parecer bela e forte. Porém, quando veio o julgamento (a tempestade), uma delas caiu. Qual era a diferença? Por certo, não era a aparência exterior. A diferença estava no alicerce: o construtor bem-sucedido "cavou, abriu profunda vala" (Lc 6 :4 8 ) e alicerçou sua casa numa fundação sólida.

3.  3.  A relevância do praticar -  Há alguma palavra na qual se resuma o significado de ouvir e fazer? Essa palavra existe, é obvio, e é obediência. Aprender a obedecer é o mais importante na vida. Faz algum tempo pôde ler-se nos jornais a notícia de um marinheiro da Armada Real Inglesa que foi severamente castigado por ter quebrantado importantes disposições regulamentares de sua arma. O castigo foi severo ao ponto que muitos civis pensaram que se exagerou a nota, e assim o manifestaram de diversas maneiras. Um dos periódicos pediu a seus leitores que escrevessem cartas expressando sua opinião sobre o assunto. Um dos que reagiram foi alguém que tinha servido durante muitos anos. Segundo sua opinião, o castigo não era muito severo. Sustentava que a disciplina era absolutamente essencial, pois seu propósito era condicionar o homem a obedecer incondicionalmente e de maneira automática, e desta obediência podia depender até a própria vida do interessado. E citava um caso ocorrido em sua própria experiência. Em certa oportunidade estava a bordo de uma lancha, que rebocava outro navio muito maior e pesado. Este navio estava atado à lancha por meio de um cabo de aço. De repente, no meio do vento e as ondas, ouviu-se a voz do oficial encarregado: "Corpo a terra!" Todos os homens que estavam sobre coberta imediatamente se lançaram ao piso. Nesse mesmo momento estalou o cabo de reboque e seus pedaços açoitaram a coberta como uma serpente de aço enlouquecida. Se algum homem tivesse estado de pé, teria morrido instantaneamente pelo golpe. Mas toda a tripulação obedeceu automaticamente e ninguém saiu machucado. Se alguém parasse para discutir a ordem ou tivesse pedido esclarecimentos, teria sido homem morto. A obediência pode salvar a vida. Esta é a classe de obediência que Jesus exige. Ele afirma que a obediência a suas palavras é o único fundamento firme para a vida; e sua promessa é que toda vida cimentada na obediência a Ele está segura, por fortes que sejam as tormentas que a açoitem.

 

 III. JESUS: A NOSSA VERDADEIRA IDENTIDADE

1. Jesus, nosso maior pregador - Se até os ninivitas arrependeram-se, não deveriam ter feito o mesmo os judeus?

Entretanto, os ninivitas se arrependeram; a maioria dos israelitas não (Jo. 1:11; 12:37). Gente com menos luz obedeceu uma pregação menos iluminada, mas gente mais iluminada se nega a obedecer a Luz do mundo. Faz-se a pergunta: “Mas, foi genuíno este arrependimento dos ninivitas, isto é, para salvação?” A resposta que se dá é que não, de outro modo Nínive não teria sido destruída. Objeção: a destruição de Nínive ocorreu ao redor do ano 612 a.C., isto é, quase um século e meio depois da pregação de Jonas. Portanto, é injusto acusar os ninivitas do tempo de Jonas dos pecados de uma geração muito posterior.

A Escritura não diz em nenhum lugar que o arrependimento de todos os ninivitas fora genuíno, mas tampouco deixa a impressão de que nenhum deles fora salvo; antes, o contrário. Que houve certamente conversões genuínas em Nínive, e possivelmente muitas, parece estar implícito tanto no livro profético como aqui em Mt. 12:41. A ideia de que o arrependimento dos ninivitas não foi genuíno, e que era somente do vício à virtude, está sujeito a outras três objeções: a. se ao falar da necessidade de arrependimento em Mt. 4:17 Jesus estava pensando num genuíno pesar pelo pecado, por que não podia ser assim aqui em 12:41? b. em 11:20–24 (cf. Lc. 10:13–15; 11:30) Nínive não se inclui na lista de cidades impenitentes do Antigo Testamento; e c. se o arrependimento a que se faz referência em Mt. 12:41 não é genuíno, é difícil explicar a declaração: “Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão”. É preciso destacar que a respeito destes “ninivitas” não se diz, como no caso dos de Sodoma e Gomorra, Tiro e Sidom, que no juízo será mais passível para eles (10:15; 11:22, 24), mas sim, como a rainha do sul (12:42), eles se levantarão no juízo e condenarão “esta” geração, isto é, a geração dos escribas, fariseus e seguidores deles. Visto que é ensino das Escrituras (Dn. 7:22; Mt. 19:28; 1Co. 6:2; Ap. 15:3, 4; 20:4) que os filhos de Deus vão participar do juízo final (por exemplo, louvando a Deus em Cristo por seus juízos), esta declaração de Jesus a respeito do papel de certos ninivitas na sessão do Grande Tribunal é compreensível se o arrependimento deles é genuíno.

Novamente, em palavras similares às de 12:6 (veja-se sobre essa passagem) os fariseus e escribas recebem um aviso da grandeza do pecado deles ao rejeitar e blasfemar a Cristo: E eis aqui está quem é maior do que Jonas. Esta grandeza superior foi explicada um pouco antes; veja-se a comparação, pontos a, b, c, e d, p. 561.

2. A autoridade do ensino de Cristo -  A grande declaração

Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Cf. Dn. 7:14; Mt. 16:28; 24:30; 26:64. Jesus aqui reclama para Si todo o poder e o direito para exercê-lo. Quando diz, “me foi dada”, naturalmente interpretamos isto como a alusão a um dom que Ele recebeu como Mediador ressuscitado. Poderia acrescentar-se: “como uma recompensa pela realização de sua obra mediadora, a expiação efetuada”. Mas não fez Ele uma declaração um tanto parecida muita antes de Sua morte e ressurreição? Veja-se Mt 11:27. Não só isto, acaso não exerceu também durante os dias da Sua humilhação poder sobre todas as enfermidades, incluindo a lepra, sobre a fome, demônios, ventos e ondas, corações humanos e até a morte? Acaso não demonstrou isto em muitas ocasiões? Certo, mas existe uma importante diferença. Antes de Seu triunfo sobre a morte o uso desse dom estava sempre restringido de algum modo. Por exemplo, teve que dizer ao leproso que não desse a conhecer que tinha sido curado (Mt 8:4). Os homens cegos a quem foram abertos os olhos recebem uma ordem parecida (Mt 9:30). Ele Se abstém de pedir ao Pai que envie legiões de anjos para resgatá-Lo (Mt 26:53). Claro que Ele mesmo não deseja esta ajuda, mas a autorrestrição também é restrição. Sim, levanta da morte a filha de Jairo, o filho da viúva de Naim, e a Lázaro. No momento de Sua morte alguns santos ressuscitam. Mas embora tudo isto seja certamente assombroso, não é o mesmo que exercer realmente um poder ilimitado sobre céu e terra, fazendo-o proclamar por todas as partes sem nenhuma restrição, e logo no fim do século levantar todos os mortos e julgar todos os homens. É a investidura do Cristo ressuscitado com esta soberania sem restrições e universal o que Jesus agora reclama para Si e que especialmente dentro de uns poucos dias, depois de Sua ascensão ao céu, começa a exercer. Esse é o galardão por Sua obra (Ef. 1:19–23; Fp. 2:9, 10; Ap. 5; etc.).

Por que faz Jesus esta declaração? Resposta: para que quando agora comissiona a Seus discípulos para proclamar o evangelho através do mundo, eles saibam que cada momento, cada dia, podem contar com Ele. Acaso não é este o claro ensino de passagens tão preciosas como Jo. 16:33; At. 26:16–18; Fp. 4:13; e Ap. 1:9–20? Não só isto, mas também todos estes discípulos e aqueles que mais tarde os seguirem devem exigir que cada um, em todas as esferas da vida, reconheça com alegria a Jesus como “Senhor dos senhores e Rei dos reis” (Ap. 17:14).

3. Jesus como nossa identidade - O tempo da revelação dos filhos de Deus em seu estado e glória próprios é determinado; e isso ocorrerá quando seu irmão mais velho vier para chamar e reunir a todos: “Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele”. A partícula ean, geralmente traduzida por se, é aqui traduzida por quando; pois se observa que a partícula hebraica ‘am (à qual se pensa que ela corresponde) significa isso, como o Dr. Whitby notou aqui; e não somente ean é às vezes usada para otan, mas alguns manuscritos até mesmo trazem aqui otan, quando. E, dessa forma parece apropriado traduzi-la dessa forma em João 14.3, em que lemos: “…se eu for e vos preparar lugar…”\ porém mais natural e propriamente: “…quando eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, ou paralepsomai – eu vos levarei comigo, para que, onde eu estiver, estejais vós também”.

Quando a Cabeça da igreja, o Filho unigénito do Pai, aparecer, os seus membros, os adotados de Deus, aparecerão e serão manifestados juntamente com Ele. Eles podem então esperar na fé, esperança e desejo intenso, pela revelação do Senhor Jesus; assim como também a criação aguarda pela sua perfeição e “…a manifestação dos filhos de Deus” (Rm 7.19). Os filhos de Deus serão conhecidos e manifestos pela semelhança com a Cabeça da igreja: “…seremos semelhantes a ele” – semelhantes a Ele em honra, poder, e glória. Seus corpos desprezíveis serão feitos como o corpo glorioso de Jesus Cristo; serão preenchidos com vida, luz e bem-aventurança a partir dele. “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele em glória” (Cl 3.4).


 AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Superintendente e Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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 BIBLIOGRAFIA

O Sermão do Monte, Sinclair Ferguson

Comentário Bíblico Mateus, Esperança

Comentário Expositivo Mateus, Hernandes Dias Lopes

Comentário Bíblico Mateus, D. A. Carson

Comentário Expositivo Mateus, Warren. W. Wiersbe

Comentário Bíblico Mateus, Matthew Henry

Comentário Bíblico Mateus, William Barclay

 HENDRIKSENWilliam. Comentário do Novo Testamento. Mateus. 1 Ed 2001. Editora Cultura Cristã.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. 

 

 


4 comentários:

  1. Paz do Senhor!
    Meus irmãos e amigos. Tenham uma ótima semana....

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  2. Irmãos e alunos da ebd, que o Senhor conceda a todos vcs um ótimo fechamento de trimestre.
    Este Trimestre tivemos lições preciosíssimas.

    Obrigado pelo apoio!!!!

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  3. #pregação #adbelemsp #adbelemsuzano #adoradores #adorador #amo_biblia

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  4. Deus abençoe meu amigo 🙌

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