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segunda-feira, 13 de junho de 2022

Lição 12 – A Bondade De Deus Em Nos Atender.

                     


Lição 12 – a bondade de deus em nos atender

 

TEXTO ÁUREO

“Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” (MT 7.11).

 

VERDADE PRÁTICA

Deus é um Pai Amoroso que concede aos seus filhos aquilo que realmente é bom para eles.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MT 7.7-20 (comentário bíblico)

Vv. 7-11 - Por que Jesus fala sobre a oração neste ponto de sua mensagem? Estes versículos dão a falsa impressão de ser uma interrupção. Todos somos humanos e falíveis; todos com e temos erros. Apenas Deus julga com perfeição. Portanto, é preciso orar e buscar a sabedoria e orientação de Deus. "Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus" (Tg 1:5). O jovem rei Salomão sabia que não possuía a sabedoria necessária para julgar Israel, de modo que orou a Deus, e o Senhor, em sua graça, respondeu à sua oração (1 Rs 3:3ss). Se queremos discernimento espiritual, devemos sempre pedir a Deus, buscar sua vontade e bater à porta que conduz a ministérios mais elevados. Deus supre a necessidade de seus filhos.

V. 12 - É a famosa "Regra de Ouro", uma das declarações bíblicas mais mal-interpretadas. Não se trata de um resumo de toda a verdade cristã, tampouco do plano redentor de Deus. Assim com o não é possível desenvolver todo o estudo da astronomia com base na canção infantil "Brilha, Brilha Estrelinha", também não podemos construir nossa teologia com Essa grande verdade é um princípio que deve governar nossas atitudes para com os outros. Aplica-se somente aos cristãos e deve ser praticada em todas as áreas da vida. A pessoa que pratica a regra de ouro recusa-se a dizer ou a fazer qualquer coisa que prejudique a si mesma ou os outros. Nosso julgamento em relação aos outros deve ser governado por esse princípio, pois, do contrário, tornamo-nos orgulhosos e críticos, e nosso caráter espiritual se degenera. A prática da regra de ouro libera o amor de Deus em nossa vida e nos capacita a ajudar os outros, mesmo os que querem nos prejudicar. No entanto, é importante lembrar que a prática dessa regra tem um preço. Se desejamos o melhor de Deus para nós e para os outros, mas os outros resistem à vontade de Deus, sem dúvida sofreremos oposição. Somos o saí que queima a ferida aberta, e a luz que mostra a sujeira.

Vv. 13-20 - Uma vez que existem falsos profetas pelo mundo afora, devemos ter cuidado para não ser enganados. O maior perigo, porém, é enganar a si mesmos. Os escribas e fariseus haviam se convencido de que eram justos e de que os outros eram pecadores. É possível conhecer a linguagem correta, acreditar intelectualmente nas doutrinas, obedecer às regras e, ainda assim, não ter a salvação. Jesus emprega duas ilustrações para nos ajudar a julgar a nós mesmos e aos outros. As duas portas e os dois caminhos (vv. 13, 14). Trata-se, evidentemente, do caminho para o céu e do caminho para o inferno. Todos gostam da porta larga e do caminho espaçoso. No entanto, a fé não pode ser julgada por estatísticas, pois nem sempre a maioria tem razão. Só porque "todos fazem" alguma coisa, não quer dizer que estão fazendo o que é certo. Na verdade, é justamente o contrário: o povo de Deus sempre foi um remanescente, uma minoria neste mundo, e não é difícil descobrir por quê: a porta que conduz à vida é estreita, e o caminho é solitário e penoso. É possível andar no caminho espaçoso e levar conosco "bagagens" de pecado e de desejos mundanos. Mas, se tomarmos o caminho estreito, teremos de abrir mão de todas essas coisas. Eis, portanto, o primeiro teste: nossa profissão de fé em Cristo custou alguma coisa? Caso a resposta seja negativa, não foi uma profissão verdadeira. Muitas pessoas que "crêem" em Jesus Cristo nunca deixam o caminho largo e tudo o que ele oferece. Têm uma vida cristã fácil que não exige coisa alguma. Jesus diz que o caminho estreito é difícil. Não se pode escolher duas estradas e tomar dois rumos diferentes ao mesmo tempo. As duas árvores (w. 15-20). Esta ilustração mostra que a verdadeira fé em Cristo transforma a vida e produz frutos para a glória de Deus. Tudo na natureza se reproduz segundo sua espécie, e o mesmo princípio também vale para o reino espiritual. O bom fruto vem de uma boa árvore, enquanto o fruto ruim vem de uma árvore ruim. A árvore que produz frutos podres será cortada e lançada no fogo. "Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7:20). Eis o segundo teste: Minha decisão por Cristo mudou minha vida? Os falsos profetas que ensinam doutrinas falsas só podem produzir falsa justiça (ver At 20:29). Seus frutos (o resultado de seu ministério) são falsos e não duram. Eles mesmos são falsos; quanto mais perto chegamos, mais vemos a falsidade de sua vida e de suas doutrinas. Exaltam a si mesmos, não a Jesus Cristo, e em vez de edificar as pessoas, procuram explorá-las. O que acredita em falsas doutrinas ou segue um falso profeta nunca experimentará mudança de vida. Infelizmente, alguns só percebem isso quando é tarde demais.

 

                    INTRODUÇÃO

Jesus tinha sido educado no amor da oração. Nesta passagem nos oferece a carta fundamental cristã da oração. O raciocínio de Jesus é muito simples. Um dos rabinos judeus perguntava se haveria algum homem que fosse capaz de odiar a seus filhos. O argumento de Jesus era que se os homens não são capazes de odiar a seus filhos, Deus, o Pai celestial, não se negará jamais a ouvir as orações de suas criaturas. Jesus escolhe seus exemplos com cuidado. Escolhe três, porque Lucas acrescentará mais um aos dois que temos em Mateus. Se o filho pedir pão, seu pai lhe dará uma pedra? Se o filho pedir um peixe, o pai lhe dará uma serpente? Se o filho pedir um ovo, o pai lhe dará um escorpião? (Lucas 11:12). É importante que nos três exemplos, os dois objetos mencionados são de aparência semelhante. As pedras arredondadas que cobriam a costa do mar eram exatamente da forma, do tamanho e da cor de pequenas migalhas de pão. Se um filho pedir pão a seu pai, acaso este se rirá dele, oferecendo-lhe uma pedra, que possa confundir-se com um pão, porque seu aspecto é similar, mas que não se pode comer? Se o filho pede peixe, poderá o pai lhe dar uma serpente? A serpente, neste caso, provavelmente seja uma enguia. Segundo as leis judias a enguia não se podia comer, porque era um peixe impuro por não ter barbatanas nem escamas (Levítico 11:12). Se o filho pede peixe a seu pai, este lhe dará um peixe, mas um peixe que está proibido comer, e que é inútil para isso? Zombará um pai deste modo da fome de seu filho? E se o filho pede um ovo, seu pais lhe dará um escorpião? O escorpião é um animal pequeno e perigoso. Em movimento, parece-se com uma lagosta de mar, aferra-se a seu vítima com duas pinças que tem nas extremidades de suas patas dianteiras. Tem o aguilhão na cauda e levantando-a rapidamente crava o aguilhão por cima do lombo; a picada pode ser muito dolorosa, e às vezes fatal. Quando o escorpião descansa, recolhe as patas, pinças e cauda e há uma espécie de escorpião pálido que pode confundir-se muito facilmente com um ovo. Se o filho pedir um ovo, há de seu pai enganálo, oferecendo-lhe, em seu lugar, um escorpião venenoso? Jesus nos diz que devemos persistir na oração; diz-nos que não devemos desanimar. É evidente que nisto reside a prova de nossa sinceridade. Queremos realmente o que estamos pedindo? É algo de tal natureza que podemos voltar a levá-lo, uma e outra vez, ao trono da graça divina? Porque a prova do valor de qualquer desejo, sempre será se posso pedir a Deus por ele, em oração. Jesus estabelece, nesta passagem, a dupla realidade de que Deus sempre responderá nossas orações a sua maneira, em sabedoria e amor; e que devemos levar ante Deus uma vida de infatigável oração, que demonstre a validez das coisas pelas quais pedimos, e a validez de nossa sinceridade ao pedi-las.

I.                A BONDADE DE DEUS

 

1.    Definição de bondade - BONDADE Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, dois elementos aparecem em particular: uma bondade que se baseia na misericórdia (hesed, chrestotes), e uma que se baseia na bondade moral de Deus (tob, agathosune). Desta maneira, em algumas ocasiões, a bondade de Deus é manifesta: “A terra está cheia da bondade do Senhor” (Sl 33.5; cf. Sl 52.1; 107.8); “Desprezas tu as riquezas da sua benignidade [bondade]… ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?” (Rm 2.4). Em outras ocasiões, a perfeição e a bondade de Deus vêm à tona (Nm 10.32; Sl 16.2; 23.6; G1 5.22; 2 Ts 1.11).

Um dos frutos do Espírito é a bondade (agathosune) no sentido da santidade e da justiça cristã (G1 5.22). Isto está de acordo com o objetivo da nossa vida cristã, que é o de sermos semelhantes ao nosso Pai Celestial, tanto em caráter quanto em atitudes, assim como Cristo nos ensinou no Sermão do Monte (Mt 5.48).

2.   A bondade de Deus no aspecto bíblico -  Por que me perguntas acerca do que é bom?·Os mss mais antigos, como Aleph e B D L trazem as palavras tais como são citadas aqui. Diversas traduções, como AC e KJ. dizem «Por que me chamas bom?» Essas versões seguem os mss CE FG H KM SUV, Delta e Fam Pi. Mas essa frase representa uma harmonização feita pelos escribas, baseada no texto de Marc. 10:17. O original do evangelho de Mateus é: «Por que me perguntas acerca do que é bom?». Todavia, o logos original provavelmente é aquele que se encontra em Marcos: «Por que me chamas bom?» O autor do evangelho de Mateus, portanto, modificou o «logos» original para evitar a impressão de que Jesus não se considerava bom, ou pelo menos não tão bom quanto Deus, pois isso poderia ser interpretado como sugestão contrária à divindade de Cristo.

3.    A bondade de Deus no aspecto teológico - Os recursos dados por Deus Por que Jesus fala sobre a oração neste ponto de sua mensagem? Estes versículos dão a falsa impressão de ser uma interrupção. Todos somos humanos e falíveis; todos cometemos erros. Apenas Deus julga com perfeição. Portanto, é preciso orar e buscar a sabedoria e orientação de Deus. “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus” (Tg 1:5). O jovem rei Salomão sabia que não possuía a sabedoria necessária para julgar Israel, de modo que orou a Deus, e o Senhor, em sua graça, respondeu à sua oração (1 Rs 3:3ss). Se queremos discernimento espiritual, devemos sempre pedir a Deus, buscar sua vontade e bater à porta que conduz a ministérios mais elevados. Deus supre a necessidade de seus filhos.

II.           HÁ DOIS CAMINHOS PARA ESCOLHER

 

1.    A porta e o caminho no aspecto bíblico - 

As duas portas

O comando não é para admirar ou para refletir sobre o portão, mas para entrar nele. Muitas pessoas admiram os princípios do Sermão da Montanha, mas nunca siga esses princípios. Muitas pessoas respeito e louvor a Jesus Cristo, mas nunca recebê-Lo como Senhor e Salvador. Porque eles nunca recebem o Rei e nunca entrar no reino, eles são o máximo separado do Rei e, tanto fora do seu reino, como é o ateu ou pagão rankest mais antiético. Mandamento de Jesus não é simplesmente para entrar algum portão, mas para entrar pela porta estreita. Cada pessoa entra em um portão ou outro; que é inevitável. Jesus pede para os homens a entrar no direito porta , portão de Deus, a única porta que leva a vida e para o céu. Jesus tem mostrado repetidamente a estreiteza do padrão interno da justiça de Deus, em contraste com as normas gerais e externos da tradição judaica. O caminho para esse caminho estreito da vida no reino é através da porta estreita do próprio Rei. "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14: 6). A porta estreita exige arrependimento. Muitos judeus acreditavam que simplesmente sendo um judeu, um descendente físico de Abraão, foi suficiente para a entrada no céu. Muitas pessoas hoje acreditam que ser em uma igreja qualifica-los para o céu. Alguns até acreditam que o simples facto de um ser humano qualifica-los, porque Deus é muito bom e gentil excluir ninguém. Deus não oferecem o caminho para todos, e seu maior desejo é que todo mundo entrar, porque Ele não deseja "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pe. 3: 9). Paulo pregou "arrependimento para com Deus" (Atos 20:21), como Jesus havia pregado ele (Marcos 1: 14-15). João Batista preparou um povo para o Senhor por arrependimento (Lucas 3: 1-6). O caminho do arrependimento, de transformar a partir de nosso próprio caminho e nossa própria justiça para Deus, é a única maneira de entrar em Seu reino e, portanto, a única maneira de manter-se de perecer. Charles Spurgeon disse: "Você e seus pecados deve separar ou você e seu Deus nunca vão se reunir Ninguém pecado podem lhe manter;. Todos eles devem ser abandonados, eles devem ser levados para fora como reis cananeus da caverna e ser enforcados ao sol. " Aqueles que pregam um evangelho de auto-indulgência pregar um evangelho totalmente diferente do que Jesus pregou. O portão de orgulho, de auto-justiça, e auto-satisfação é a porta larga do mundo, e não o portão estreito de Deus. A maioria das pessoas passam a vida correndo por aí com as multidões, fazendo o que todo mundo faz e acreditar que todo mundo acredita. Mas, tanto quanto a salvação está em causa, não há segurança em números. Se cada pessoa em um grupo é salvo é porque cada um deles vem individualmente no reino por sua própria decisão, energizado pelo Espírito Santo, a confiar em Cristo.

Dois Caminhos

As duas portas levar a dois caminhos. O portão que é ampla leva a da maneira que é amplo ; e a porta estreita , que é pequena , leva a da maneira que é estreita. O caminho estreito é o caminho dos justos, e o caminho largo é o caminho dos ímpios e essas são as duas únicas formas em que os homens podem viajar . A pessoa piedosa se deleita "na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. E ele será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo", enquanto o ímpio "são como a palha que o vento vai embora "(Sl 1: 2-4.). A maneira que é amplo é o caminho mais fácil, atraente, inclusive, indulgente, permissivo, e auto-orientado do mundo. Existem algumas regras, poucas restrições, e alguns requisitos. Tudo que você precisa fazer é professam Jesus, ou pelo menos ser religioso, e que são prontamente aceitas nesse grupo grande e diversificada. Pecado é tolerado, a verdade é moderado, e humildade é ignorado. A Palavra de Deus é elogiado, mas não estudou, e Seus padrões são admirados, mas não seguiu. Desta forma, não requer maturidade espiritual, sem caráter moral, sem compromisso, e não sacrifício. É a maneira mais fácil de flutuar rio abaixo, em "o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência" (Ef. 2: 2). É a maneira trágica "que parece certo ao homem," mas cuja "final é o caminho da morte" (Prov. 14:12). A maneira que é estreita , no entanto, é a maneira mais difícil, o caminho exigente, o caminho da abnegação e da cruz. Stenos ( estreito ) vem de uma raiz que significa "a gemer", como de estar sob pressão, e é usada figurativamente para representar uma restrição ou constrição. É a palavra de que cheguemos a estenografia, por escrito, que é abreviado ou comprimido. O fato de que poucos são aqueles que encontram o caminho de Deus implica que está a ser procurado diligentemente. "E você vai procurar-me e encontrar-me, quando você procura por mim de todo o vosso coração" (Jer. 29:13). Ninguém jamais tropeçou no reino ou vagou pela porta estreita por acidente. Quando alguém perguntou a Jesus: "Senhor, são apenas alguns que se salvam?" Ele respondeu: "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois muitos, eu lhe digo, procurarão entrar e não poderão" (Lucas 13: 23-24). O termo agōnizomai ("esforçar-se") indica que entrar na porta ao reino de Deus exige esforço consciente, intencional, e intenso. Esse é o prazo a partir do qual obtemos agonizar, e é a mesma palavra que Paulo usa para descrever um atleta que agoniza ("compete") para ganhar uma corrida (1 Coríntios 9:25). E o cristão que "combate o bom combate da fé "(literalmente," luta a boa luta ", 1 Tm. 6:12). Os requisitos para a cidadania reino são grandes, exigente, claramente definido, e permitir a nenhum desvio ou partida. Lucas 16:16 diz: "Toda a gente está forçando seu caminho para [o reino]", o que implica conflito e esforço (cf. Atos 14:22).

2.   O que as duas portas e os dois caminhos ilustram para nós?  | 3.  A escolha entre os dois caminhos - Para aqueles que já entraram, pela fé, em relação com Cristo (como também aos outros que estavam ouvindo; v. 28) nosso Senhor descreve a impopularidade relativa de sua nova posição. A ordem de porta e caminho sugerem a porta como entrada para o caminho, símbolo da experiência crucial do crente com Cristo, a qual introduz à vida piedosa. Os cristãos primitivos eram chamados de aqueles "do Caminho" (Atos 9:2; 19:9, 23; 22:4; 24:14, 22). Enquanto a grande massa de humanidade está sobre o caminho espaçoso que conduz à perdição (ruína eterna), a outra porta e o outro caminho são ao estreitos que precisam ser procurados. Mas o mesmo Deus que providenciou Cristo, a porta e o caminho (Jo. 14:6), também leva os homens a encontrarem a porta (João 6: 44). Vida. Contrastando aqui paralelamente com perdição e assim uma referência ao estado de bemaventurança no céu, ainda que esta vida eterna comece na regeneração. Há aqui duas lições solenes a considerar, como vemos a seguir. Em primeiro lugar, 0 caminho da perdição é a estrada das liberdades sem limites (7.13,14). O mundo oferece prazeres, diversões, riquezas, sucesso, fama, e nada exige em troca. Nessa estrada das facilidades, é proibido proibir. Nesse caminho espaçoso, o homem é convidado a beber todas as taças dos prazeres. Nessa jornada de prazeres imediatos, nada é sonegado ao homem. Mas esse caminho congestionado conduz à perdição. Em segundo lugar, 0 caminho da vida é a estrada da renúncia (7.13,14). O caminho estreito é sinuoso, íngreme e apertado. Exige renúncia, sacrifício e esforço. Poucos são aqueles que o encontram, mas o seu final é a glória, a vida eterna.

III.         A MENTIRA DOS FALSOS PROFETAS  

1.    Cuidado com as falsas aparências -  Em primeiro lugar, os falsos profetas parecem inofensivos (7.15). Os falsos profetas são lobos, mas se apresentam como ovelhas. São assassinos da verdade, mas andam com a Bíblia na mão. Têm a voz sedosa, mas seus dentes são afiados. Parecem inofensivos, mas são “lobos devoradores”. Os falsos profetas já existiam nos tempos do Antigo Testamento. Jesus prediz a vinda de falsos cristos e falsos profetas, que desviarão muitos (24.24). No tempo determinado, eles surgirão como se fossem anjos de luz. Entre eles, haveria os judaizantes (2Co 11.13-15), os protognósticos (lTm 4.1; ljo 4.1). Por fora, parecem “ovelhas”, mas por dentro são “lobos devoradores”. Vale destacar que os lobos são mais perigosos do que cães e porcos.14 Em segundo lugar, os falsos profetas são conhecidos por sua doutrina e suas obras (7.16-18). Um falso profeta não é apenas um lobo, mas também uma árvore má. A seiva que o alimenta vem do maligno. A mensagem que está em sua boca é a mentira. Por ser uma planta venenosa, nenhum fruto nutritivo pode ser colhido dele. Uma árvore má não pode produzir bons frutos, apenas frutos maus, pois essa é sua natureza. Tanto sua doutrina como sua vida são pervertidas. Tanto suas palavras como suas obras são carregadas de veneno.

2.   Como detectar os falsos profetas ? - Como, então, podemos reconhecer esses lobos em pele de cordeiro? Muitas sugestões para desmascará-los estão distribuídas ao longo das Escrituras, mas apenas duas estão em consideração aqui. A primeira se baseia em uma observação contextual. No contexto do Sermão do Monte, o falso profeta só pode ser alguém que não defende o caminho estreito apresentado por Jesus. Ele pode não ser desatinadamente herético em outras áreas; na verdade, pode se mostrar um firme defensor da ortodoxia. Mas o caminho que esse falso mestre recomenda não é estreito nem perturbador e, por isso, ele pode ganhar muitos ouvintes. Essas pessoas me fazem lembrar certos profetas político-religiosos da época de Jeremias, a respeito de quem Deus diz: “Porque são todos gananciosos, do menor ao mais rico deles, e todos eles agem com falsidade, do profeta até o sacerdote. Também se ocupam em curar superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz! Mas não há paz. Por acaso se envergonharam da abominação que praticaram? Não, de maneira alguma; nem mesmo sabem o que é envergonhar-se” (Jr 6.13-15; cf. Jr 8.8-12). Não há nada na pregação deles que promova a pobreza de espírito, nada que sonde a consciência e faça as pessoas clamarem a Deus por misericórdia, nada que condene todas as formas de hipocrisia religiosa, nada que promova retidão de conduta e atitude a ponto de tornar inevitável algum tipo de perseguição. É até possível que, em algumas circunstâncias, tudo o que esses falsos profetas digam seja verdade. Contudo, como omitem as partes difíceis, não dizem a verdade completa, e a mensagem toda deles é falsa. O segundo teste não se baseia em observações contextuais, mas no argumento explícito do texto. Jesus diz: “Vocês os conhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de cardos? Do mesmo modo, toda árvore boa produz bons frutos, mas a árvore ruim produz frutos ruins. A árvore boa não pode dar frutos ruins nem a árvore ruim, dar frutos bons. Toda árvore que não produz fruto bom é cortada e lançada no fogo. Portanto, pelos frutos vocês os reconhecerão” (7.16-20). Esse modo semítico de dizer as coisas (isto é, tanto afirmativa quanto negativamente: toda árvore boa dá bons frutos, nenhuma árvore boa dá frutos ruins etc.) deixa o teste muito seguro. Na época de Jesus, todos sabiam que o espinheiro tinha pequenas bagas pretas que podiam ser confundidas com uvas e que havia um cardo cuja flor, a certa distância, podia ser confundida com um figo. Mas ninguém acharia que o fruto do espinheiro era uva quando começasse a usar a fruta para fazer vinho. Ninguém se enganaria com as flores do cardo quando chegasse a hora de comer figos no jantar. Em outras palavras, de certa perspectiva os falsos profetas podem parecer profetas verdadeiros, e seus frutos podem até parecer genuínos. Mas a natureza do falso profeta não pode ser escondida para sempre: cedo ou tarde ele revelará quem realmente é. Da mesma forma que ele não defende o caminho estreito de Jesus, também não consegue viver segundo esse caminho. Um dia isso ficará patente a todos os que amam o caminho estreito. Assim, Mateus 7.15-20 serve como uma ponte entre 7.13,14 e 7.21-23. O texto de Mateus 7.13,14 fala dos dois caminhos; a passagem de 7.21-23 (como veremos) retrata um homem que tem toda a aparência exterior de um discípulo de Jesus, mas não se caracteriza pela obediência a Jesus. A ponte (7.15-20) mostra os falsos profetas que não ensinam o caminho estreito nem o praticam. A falsidade do ensino deles se revela na desobediência de sua vida.

3.   Uma análise criteriosa - Quando Moisés foi chamado, ele disse: "Por favor, Senhor, eu nunca fui eloqüente, nem recentemente nem no tempo passado, nem depois que falaste a teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua". E o Senhor disse-lhe: "Quem fez a boca do homem? Ou quem lhe faz mudo ou o surdo, ou ver ou cego? Não sou eu, o Senhor? Agora, em seguida, ir, e eu, eu mesmo, será com a boca e ensinar-lhe o que você está a dizer "" (Ex. 4: 10-12). A característica mais perigosa de falsos profetas, porém, é que eles, também, a pretensão de ser de Deus e para falar em Seu nome. "Uma coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra", Deus disse a Jeremias. "Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes se pronunciar sobre a sua própria autoridade, e meu povo assim o deseja!" (Jer. 5: 30-31). Mais uma vez ele disse: "Os profetas profetizam mentiras em meu nome eu nem enviei nem lhes ordenei, nem falei com eles, pois eles vos profetizam uma visão falsa, e adivinhação, e vaidade, eo engano de suas próprias mentes." (14: 14). E ainda novamente Ele disse: "Também entre os profetas de Jerusalém vejo uma coisa horrenda: cometem adultérios", andam com falsidade; e fortalecem as mãos dos malfeitores, para que ninguém se desviou de sua maldade. "... Assim diz o Senhor dos Exércitos," Não dê ouvidos às palavras dos profetas que vos profetizam. Eles estão levando-os a futilidade; falam da visão de sua própria imaginação, não da boca do Senhor .... Não mandei esses profetas, mas eles correram. Eu não falei com eles, mas eles profetizaram. "(23:14, 16, 21). Cuidado sempre alerta para perigo. Não é uma chamada simplesmente de perceber ou sentir alguma coisa, mas para estar em guarda contra ela, porque é tão prejudicial. A palavra transmite a idéia de manter a mente longe. Os falsos profetas são mais do que errado; eles são perigosos, e não devemos expor nossas mentes a eles. Pervertem pensando e envenenar a alma. Eles são mais perigosos do que uma cobra ou um tigre, porque esses animais só pode prejudicar o corpo. Os falsos profetas são bestas espirituais e são infinitamente mais mortal do que as físicas. Ambos Pedro e Judas chamá-los de "animais irracionais". Pedro passa a avisar que "enganar as almas inconstantes, atraindoas para suas mandíbulas através da concupiscência da carne" (2 Pe 2:12;. Cf. Jude 10).

Escritura fala de três tipos básicos de falsos mestres: hereges, apóstatas e enganadores. Os hereges são aqueles que rejeitam abertamente a palavra de Deus e ensinar aquilo que é contrário à verdade divina.Professores apóstatas são aqueles que uma vez seguiu a verdadeira fé, mas se afastaram dele, rejeitou-a, e estão tentando levar os outros para longe. Esses dois tipos de falsos mestres, pelo menos, têm a virtude de uma certa honestidade. Eles não dizem representar ortodoxo, cristianismo bíblico.

 

AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Superintendente e Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO


 BIBLIOGRAFIA

 

Bíblia Almeida século 21

Bíblia de estudo King James Atualizada

Comentário bíblico Mateus, John Macarthur

O Sermão do Monte, D. A. Carson

Comentário bíblico Mateus, William Barclay

Comentário bíblico Mateus, Moody

Comentário bíblico expositivo Mateus, Warren W. Wiersbe

Comentário bíblico expositivo Hagnos Mateus, Hernandes Dias Lopes

PFEIFFER. Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. 

WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. I. Editora Central Gospel. 

 


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