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sábado, 6 de fevereiro de 2016

LIÇÃO 07 - AS BODAS DO CORDEIRO

TEXTO ÁUREO
" E disse-me, escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados À ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus." (Ap 19.9)

VERDADE PRÁTICA
Nas Bodas do Cordeiro todos os salvos em Jesus Cristo estarão reunidos e viverão para sempre com o Senhor.

INTRODUÇÃO
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No capítulo anterior, discorremos sobre um  momento crucial na jornada final do crente, o Tribunal de Cristo, onde serão julgadas as obras de cada um. Haverá, de certa maneira, perdas e aquele sentimento de que poderia ter feito mais ou ter sido melhor, mais dedicado. Após esse instante de reflexões e revelações sobre a conduta cristã de cada crente, a Igreja, reunida, será conduzida pelo Senhor à sala de Banquete, onde uma grande recepção os aguarda. Será um momento de alegria, gozo, paz, em que todos os salvos estarão participando de uma festa com o Senhor Jesus, esse período festivo é chamado Bodas do Cordeiro.
Após o período de julgamento para receber o galardão, pelo qual todo salvo em Cristo passará, imediatamente vem a ocasião de desfrutar da vitória e da presença do Senhor Jesus, esse momento é descrito na bíblia como as Bodas do Cordeiro. Para os salvos, depois da tantas batalhas travadas contra a carne, o mundo e Satanás; após vencer, por Cristo, a morte, e enfrentar o tribunal de Cristo, uma recepção o aguarda no céu, uma linda festa preparada para os santos em que o anfitrião é o próprio Senhor Jesus.
Em Israel na celebração de um casamento, era costume a festa das bodas durarem sete dias. Assim, muitos estudiosos creem que o tempo de celebração das bodas do Cordeiro será de sete anos, justamente o tempo total de duração do período da Grande tribulação, ou seja,na terra aflição e engano de Satanás;no céu paz, descanso e gozo. Cristo, enquanto na terra demonstrou expectativa por esse dia, Ele falou na celebração da ceia, ao participar do vinho que só beberia de novo no céu juntamente com os seus.

QUEM SÃO OS VINTE QUATRO ANCIÃOS, DESCRITOS EM AP 19?

Como este assunto está no mesmo capítulo das bodas do Cordeiro, nada melhor de vermos de uma forma bem resumida quem realmente são estes vinte quatro anciãos.
Este vinte quatro anciãos, representam os santos desta era, a igreja, ressuscitados e transportados para os céus. Há várias considerações importantes que apoiam essa teoria.

  • O NÚMERO 24 - Representa todo o sacerdócio (1Cr 24.1-4,19) como Davi o dividiu com propósitos de representação, faz supor que se trata da igreja. Embora Israel tenha sido chamado para uma função sacerdotal (Êx 19.6), jamais chegou à sua função principal por causa do pecado. Para os santos da tribulação, é feita a promessa de que ministrarão como sacerdotes no milênio (Ap 20.6). entretanto no começo do período tribulacional, Israel ainda não terá sido reintegrado ao lugar de nação sacerdotal, pois deve aguardar o milênio para concretizar esse privilégio. Os santos da tribulação,da mesma forma, devem aguardar o milênio para sua concretização. A igreja é o único grupo sem dúvida constituído como sacerdócio para atuar ministrando sob o Sumo Sacerdote (1Pe 2.5,9).
Scofield apresenta evidências que apoiam a visão de serem eles (os anciãos) representantes da igreja, ele escreve:
Cinco aspectos identificam os anciãos como representantes da igreja.

  1. SUA POSIÇÃO - Estão entronizados à volta do trono central que é cercado por um arco-íris. À igreja, e só à igreja dentre todos os grupos dos remidos, é prometida a entronização (Ap 3.21). Cristo ainda não está assentado no Seu trono na terra, mas essas figuras reais, já apresentadas sem culpa, com a indizível alegria do Senhor, devem estar com Ele (Jo 17.24; 1Ts 4.14).
  2. O NÚMERO - O número desses anciãos representativos, num livro em que os números representam grande parte do simbolismo, é significativo, pois 24 é o número de ordens em que o sacerdócio levítico foi dividido (1Cr 24.1-9) e, todos os grupos de redimidos, apenas a igreja é sacerdócio (1Pe 2.5-9; Ap 1.6).
  3. O TESTEMUNHO - Dos anciãos entronizados os distingue como representantes da igreja: "E entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação, e para nosso Deus os constituístes reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra"(Ap 5.9,10). A igreja e apenas a igreja, pode assim testemunhar.
  4. O ANCIONATO - É um ofício representativo (At15.2; 20.17).
  5. A INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL - Dos anciãos os destaca como quem partilha dos mais íntimos conselhos divinos. E a quem dentre os redimidos esses conselhos devem ser revelados senão àqueles a quem o Senhor disse: "Já não vos chamo de servos [...] mas tenho-vos chamado amigos" [...] (Jo 15.15). Os anciãos são, simbolicamente, a igreja e são vistos no céu num local designado pelas escrituras para a igreja antes que os selos sejam abertos e os ais sejam pronunciados, e antes que qualquer da taças da ira de Deus seja derramada. E em tudo o que se segue, até o vigésimo capítulo, a igreja nunca é citada como presente na terra. 

O que significa bodas do cordeiro?

O que significa a palavra bodas? (João 2:1-2 [gámos e gámon]; Mat. 22:2-4 e 9 [gámous, gámous e gámous, gámous], 10-12 [gamos, gamou e gámou]; 25:10 [gámous]; Apoc. 19:7 [Gámos toû Arníou – Bodas do Cordeiro], 9 [deîpinon toû Gámos toû Arníou – Ceia das Bodas do Cordeiro]; Compare com Luc. 14:16 [deîpnon mega = grande banquete]; 17 e 24 [deípnou e deípnou]; ).
A palavra grega é: Gámos, ou – s. m. // união legítima, matrimônio // bodas, festas nupciais; núpcias; etc.;
2. Qual é o significado histórico das bodas? (Mateus 25:1-12 [10]).
“Cristo e Seus discípulos estão assentados no Monte das Oliveiras. O Sol já transmontou, e as sombras da noite crescem sobre a Terra. Jaz em plena vista uma moradia esplendorosamente iluminada como para uma festa. A luz jorra das aberturas, e um grupo expectante indica que um cortejo nupcial está prestes a aparecer. Em muitas regiões do Oriente as festividades nupciais são realizadas à noite. O noivo parte ao encontro da noiva e a traz para casa. À luz de tochas, o séqüito dos nubentes sai da casa paterna para seu próprio lar, onde um banquete é oferecido aos convidados. Na cena que Cristo contemplava, um grupo espera o aparecimento do séqüito nupcial para a ele se ajuntar.”
“Na adjacência do lar da noiva esperam dez virgens trajadas de branco. Todas levam uma lâmpada acesa e um frasco de óleo. Todas aguardam ansiosamente a aparição do esposo. Há, porém, uma tardança. Passa-se uma hora após outra, as virgens fatigam-se e adormecem. À meia-noite ouve-se um clamor: ‘Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.’ As tosquenejantes despertam, de repente, e levantam-se. Veem o cortejo aproximando-se resplandecente de tochas e festivos, com música. Ouvem as vozes do esposo e da esposa. As dez virgens tomam suas lâmpadas e começam a aparelhá-las, com pressa de partir. Cinco delas, porém, tinham deixado de encher seus frascos. Não previram demora tão longa, e não se prepararam para a emergência. Em aflição apelam para suas companheiras mais prudentes, dizendo: ‘Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.’ Mas as cinco outras, com suas lâmpadas há pouco aparelhadas, tinham seus frascos esvaziados. Não tinham olé de sobra, e responderam: ‘Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.’”
I - AS BODAS DO CORDEIRO
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Em muitos trechos do Novo Testamento a relação entre Cristo e a igreja é revelada pelo uso de figuras do noivo e da noiva ( Jo 3.29; Rm 7.4; 2Co 11.2; Ef 5.25-33; Ap 19.7,8.) Na transladação da igreja, Cristo aparece como o noivo que leva sua noiva consigo, para que o relacionamento que foi prometido seja consumado e os dois se tornem um.

  • A HORA DAS BODAS - É revelada nas escrituras como algo que ocorre entre a transladação da igreja e a segunda vinda de Cristo. Antes do arrebatamento a igreja ainda aguarda essa união. Conforme Apocalipse 19.7, as bodas já terão ocorrido na segunda vinda, pois a declaração é : "são chegadas as Bodas do Cordeiro". O tempo aoristo, êlthen, traduzido por "chegadas", sinfica ato concluído, mostrando que as bodas já foram consumadas. Esse casamento parece seguir os acontecimentos do Bema de Cristo, visto que a igreja aparece adornada com"os atos de justiça dos Santos", que só podem referir-se às coisas que foram aceitas no tribunal de Cristo. Desse modo, as bodas devem ocorrer entre o tribunal de Cristo e a segunda vinda.
  • O LOCAL DA BODAS -  Só pode ser o céu. Visto que se segue ao tribunal de Cristo, demonstrando como acontecimento celestial, e visto que, quando o Senhor retornar, a igreja virá nos ares 9Ap 19.14), as bodas devem ocorrer no céu, nenhum outro local seria adequado a um povo celestial (Fp 3.20).
  • OS PARTICIPANTES DAS BODAS - As bodas do Cordeiro constituem um acontecimento que, evidentemente, inclui Cristo e a igreja. Será mostrado mais adiante,com base em Dn 12.1-3 e Is 26.19-21, que a ressurreição de Israel e dos santos do Antigo Testamento não ocorrerá até a segunda Vinda de Cisto. Ap 20.4-6 esclarece que os santos da tribulação também não ressuscitarão até aquele dia. Embora fosse impossível eliminar esses grupos da posição de observadores, eles não ocupam a posição de participantes do acontecimento em si.
A esse respeito parece necessário distinguir as bodas do Cordeiro da ceia de Casamento. As bodas do Cordeiro referem-se particularmente à igreja e ocorrem no céu. A ceia de casamento inclui Israel e ocorre na terra. Em Mateus 22.1-14; em Lc 14.16-24 e Mt 25.1-13, trechos em que Israel aguardava o retorno do noivo e da noiva, a festa ou a ceia de Casamento é localizada na terra e tem referência especial a Israel. A ceia de casamento torna-se então uma parábola de todo o período do milênio para o Israel será convidado durante o período tribulacional, convite que muitos rejeitarão, sendo por isso lançados fora, e muitos aceitarão e serão recebidos.Por causa da rejeição, o convite será estendido aos gentios, de sorte que muitos deles serão incuidos.
Referindo-se à declaração de Ap 19.9 " Bem-aventurados aqueles que são chamados À ceia das bodas do Cordeiro", duas interpretações são possíveis. Chafer diz:

"É preciso distinguir entre as bodas que ocorrem no céu e são celebradas antes do retorno de Cristo, e a ceia das bodas (Mt 25.10; Lc 12.37), que ocorre na terra depois de seu retorno". Essa visão prevê duas celebrações, uma no céu e uma na terra.
Uma segunda interpretação vê o anúncio de Ap 19.9, como uma previsão da ceia de casamento que ocorrerá na terra após as bodas e a segunda vinda, a respeito das quais está sendo feito um anúncio no céu antes do retorno a terra. Visto que o texto grego não diferencia a ceia de casamento da ceia das bodas (ou as núpcias das bodas), mas usa a mesma palavra para ambas e visto que a ceia de casamento é usada sistematicamente em relação a Israel na terra, seria melhor adotar essa visão e ver as bodas do Cordeiro como o acontecimento celestial no qual a igreja é eternamente unida a Cristo, e a festa como o milênio para o qual Judeus e gentios serão convidados, que ocorrerá na terra e onde o Noivo será honrado pela apresentação da noiva a todos os seus amigos que estão ali.

II - A NOIVA DO CORDEIRO

A igreja é apresentada como esposa ou noiva do Senhor Jesus por causa do amor íntimo e ligação espiritual. A noiva tem que cumprir quatro condições:

  1. Ser desposada (prometida em casamento). O Noivo celestial quer ganhar o amor da alma do pecador, sem o pecador aceitar ser "desposado", não pode haver o "casamento".
  2. A noiva deve ser leal. A noiva verdadeira é sempre leal ao Noivo, apesar de todas as forças que querem desviá-la de Cristo.
  3. O crente deve gozar comunhão. Quando há amor entre os dois noivos, as horas parecem apenas minutos, podemos julgar a nossa devoção a Cristo pelo desejo de estarmos sozinhos em comunhão com ele.
  4. A noiva deve se submeter-se. O marido é a cabeça da mulher,como também Cristo é a cabeça da igreja (Ef 5.23). Sem tal obediência não pode haver casamento verdadeiro, ou Cristo é Senhor de tudo, ou Ele não é Senhor de coisa nenhuma.


AUTOR: Presbítero  e Professor José Egberto S. Junio, formado em teologia pelo IBAD, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos (Wesley e Rafalla). Congrego na Igreja Ass. de Deus, Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial: Pr. Davi Fonseca
Pastor na Congregação: Ev. Antônio .

BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo das profecias, Atos
Flávio dos Santos, Escatologia, IBAD
J. Dwight Pentecost, Manual de Escatologia, Vida.
Elinaldo Renovato, O final de todas as coisas, CPAD
biblia.com.br/dicionario-biblico/b/bodas-do-cordeiro/




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