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sexta-feira, 12 de abril de 2024

LIÇÃO 03 - O CÉU - O DESTINO DO CRISTÃO.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II




                    TEXTO ÁUREO  

"Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo." (Fp 3.20)


                    VERDADE PRÁTICA 

O  crente deve viver a vida cristã com a mente voltada para o céu como sua legítima esperança.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Fp 3. 13, 14, 20, 21; Ap 21. 1-4



                            INTRODUÇÃO 

Atualmente parece que as pessoas estão cada vez mais receosas em afirmar que o Céu é um lugar. Isso porque a existência do Céu não pode ser provada através de ensaios científicos ou medida através de experiências físicas. As informações sobre o Céu estão testemunhadas exclusivamente nas Escrituras; e sua existência como um lugar real só pode ser aceita pela fé.       Então para aqueles que creem na autoridade e inspiração da Bíblia, não há qualquer dúvida de que o Céu é um lugar real. Antes da crucificação Jesus avisou aos Seus discípulos que Ele estava indo para a casa do Pai (João 14:2,3). A sequência da narrativa bíblica informa muito claramente que pouco depois de sua ressurreição, Jesus ascendeu ao Céu com um corpo ressurreto (Atos 1:9-11).     No testemunho de Estêvão antes de morrer apedrejado pela causa do Evangelho de Cristo, ele declarou que estava vendo o céu aberto e o Filho do Homem de pé à direita de Deus (Atos 7:55,56). O apóstolo Pedro também ensina que Jesus subiu ao Céu e agora está à direita de Deus (1 Pedro 3:22).

Uma das perguntas bíblicas mais difíceis de serem respondidas é aquela que procura saber como é o Céu. No momento nossa capacidade intelectual é muito limitada para se quer esboçar algo nesse sentido. O apóstolo Paulo foi alguém que teve o privilégio de visitar o Céu. Ele escreve que foi levado ao terceiro céu, mas não teve permissão de contar o que ele presenciou ali. Ele se limita a dizer que ouviu palavras inefáveis que ao homem não é permitido pronunciar.      O apóstolo João foi outro que contemplou o Céu e registrou tudo no livro do Apocalipse usando predominantemente a linguagem simbólica, já que nossa linguagem limitada é incapaz de descrevê-lo. Mas apesar de a Bíblia não fornecer detalhes específicos de como é o Céu, ela deixa claro que o Céu é maravilhoso porque nele se manifesta a glória de Deus de uma forma inimaginável.



                I.  CÉU - O ALVO DE TODO CRISTÃO 

1.   Definindo céu   -  Para o crente não correr o risco de ter qualquer assimetria quanto ao ensino sobre o Céu, deve procurar crer no que a Bíblia diz; caso contrário, poderá matizar diversas combinações erradas. São abundantes as concepções e descrições que as pessoas dizem ter sobre os Céus, falando em visão e revelações que tiveram, apresentando concepções totalmente humanas e alinhadas à glória desta vida. Evitemos todas essas coisas e vivamos a esperança do Céu no que está preconizado na Bíblia. Cremos que um crente salvo pode ter o gozo e o prazer de sonhar com o arrebatamento, com os Céus, porém, em momento algum, Deus lhe dará visões ou revelações para que se torne um protagonista ou o único para revelar novas coisas, posto que isso já está na Palavra. O apóstolo Paulo foi arrebatado até o terceiro Céu, mas nunca buscou descrever em linguagem humana a realidade do Céu; apenas disse que ouviu palavras inefáveis que ao homem não é lícito falar (2 Co 12.4). Paulo foi o maior evangelista do mundo, pregou por todas as partes (Rm 15.19), mas deixou claro que foi escolhido para libertar as pessoas das trevas pela mensagem do evangelho de Cristo (At 26.18), no entanto, quanto às coisas que viu no Céu, não as relatou. Melhor que ficar tentando sonhar sobre o Céu ou descrevê-lo, é apegar-se à promessa e viver em santidade para poder entrar lá.  Na teologia judaica, havia uma pluralidade de Céus, em um total de sete, destacando Deus como o Deus dos Céus (Jn 1.9).  Aqueles que têm mente e coração voltados para este mundo irão sufocar a mensagem da cruz e a esperança do Céu (Mt 13.22). Pastores, professores, ensinemos a Bíblia no que diz respeito ao Céu, levando mais e mais cada cristão a pensar no tema, pois, se assim for, haverá um motivo maior para não limitarmos nossa vida apenas a esta. Como bem falou Paulo, “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Co 15.19).


2.  O céu conforme o ensino de Paulo   -  Muito provavelmente a expressão “terceiro céu” foi usada por Paulo para garantir que seus leitores realmente entendessem o que ele estava dizendo. Então ao falar em “terceiro céu” ele estava estabelecendo uma clara diferença entre esse lugar para onde ele foi arrebatado e os níveis inferiores do céu.    Embora o texto não especifique, havia uma enumeração comum que dividia o céu em três níveis. O primeiro céu seria a atmosfera terrestre. É o céu onde estão as nuvens e onde os pássaros voam. O segundo céu seria o firmamento, o espaço. É no segundo céu que estão as estrelas e os corpos celestiais.     Ele diz conhecer um homem que havia sido arrebatado ao terceiro céu há quatorze anos da data em que estava escrevendo. No terceiro céu esse homem ouviu palavras inefáveis, coisas impronunciáveis que ao homem não é permitido falar.    Um indício do que o apóstolo teria visto pode ser entendido pela forma com que ele aplica a expressão “terceiro céu” como sinônimo de “paraíso”. Isso significa que Paulo foi levado ao lugar onde Deus habita; o lugar onde Ele se assenta em seu trono e governa todo o universo e dirige a História. Paulo não explica como é o terceiro céu, mas ele diz que ali é o paraíso.    Em outras palavras, se os falsos apóstolos diziam ter experiências sobrenaturais para contar, Paulo podia dizer que esteve na presença do próprio Deus. Ele foi ao lugar mais elevado que alguém poderia ir. Ainda assim ele preferia muito mais falar sobre seus sofrimentos por amor a Cristo.


3.   O alvo do cristão   -  O cristão tem como meta as coisas que são de cima ( Cl 3.1,2), não se amoldando mais com este mundo pecaminoso (Rm 12.2), Era assim que Paulo procedia, sua meta, depois que Cristo o encontrou, era o Céu de glória (Fp.3.14). Na definição de alvo, que se trata de um substantivo masculino (skopos, “escopo”), observador, guarda, sentinela, sinal distante para o qual se olha, alvo ou fim que alguém tem em vista.   Pedro diz que nós somos gerados para uma viva esperança (1 Pe 1.3; 2 Co 1.3; Ef 1.3; Jo 3.3; 1 Pe 3.21). O cristão não força o desejo para ir ao Céu, não faz algo na Igreja só porque quer ir para o Céu, e não para o Inferno. Na verdade, o desejo do Céu é consequência da nova natureza que recebeu pelo novo nascimento.  Vale dizer que, com essa nova natureza e com os olhos voltados para o Céu, os dissabores, os revezes desta vida, as perdas, lutas e problemas, jamais poderão sucumbir tamanho anelo, posto que a promessa do Céu, morada de Deus, como nossa nova residência, nos leva a superar tudo. Assim, um cristão que vive sua vida influenciada pelo desejo do Céu nesta terra prossegue incólume (sem lesão ou ferimento; livre de dano ou perigo; são e salvo; intato, ileso.), não temendo a nada, pois é consciente de que sua pátria definitiva está nos Céus (Fp 3.20).

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                II.   A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE 

1.  O novo céu e a nova terra    -   Biblicamente, o que se pode compreender pela expressão “novos Céus e nova terra” é que, escatologicamente falando, haverá uma transformação completa da criação atual por meio do poder de Deus, dando surgimento a uma nova ordem celestial e também terrenal, ao que podemos denominar de estado perfeito. Pelo seu grande poder, o Deus eterno criará novos Céus e nova terra, o que quer dizer que todo esse sistema atual será banido, dando surgimento a uma terra e Céu renovados, sem a presença do pecado, do mal, da morte, de todo tipo de sofrimento. Na verdade, o que podemos dizer sobre a expressão bíblica “novos Céus e nova terra” é que a ação divina que trará a transformação plena e total mostra que, no final de tudo, a vitória de Deus será completa em todos os aspectos. Isso se notará pela criação de tudo outra vez pelo seu grande poder, o que evidenciará a vitória dEle sobre todos os poderes e forças do mal, incluindo o pecado e Satanás.    O cristão deve ser consciente de que o novo Céu e nova terra são uma promessa bíblica, não se trata de utopia, não é algo simbólico apenas para expressar um tipo de esperança e vida eterna com Deus, mas será, na verdade, o surgimento de uma nova ordem, um estado futuro literal, pois é isso que gera ainda mais no nosso coração a esperança da vida futura e o desejo de continuarmos firmes, constantes e abundantes no trabalho do Senhor até que tudo isso se concretize (1 Co 15.58).


2.   A linda cidade como nossa nova morada    -   No livro do Apocalipse se faz menção à Nova Jerusalém, e o interessante é que ela desce do Céu, é vista como uma cidade santa, a qual é descrita como a habitação do povo de Deus. Essa cidade representa perfeição e expressa a presença de Deus no meio do seu povo.   Portanto, biblicamente, a Nova Jerusalém tem sua estupenda glória escatológica. Ela é descrita por sua beleza, que brilha como a luz por causa da glória de Deus. Não existe nada neste mundo que possa expressar a glória dessa nova cidade. Ao se fazer menção de suas doze portas com seus muros, é um representativo das doze tribos de Israel, mas no seu simbolismo quer falar sobre a inclusão de todas as pessoas. As fundações estão adornadas com pedras preciosas escritas com os nomes dos doze apóstolos de Jesus. Nessa nova cidade não há templo físico, pois toda ela é, na verdade, a morada de Deus. Para representar a vida eterna e a comunhão com Deus, essa nova cidade possui o rio da água da vida, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. Amados, como é maravilhoso atentar para esse assunto, que deve gerar gozo no coração do salvo em Cristo, porque a nossa nova morada celestial, a Nova Jerusalém, é uma promessa bíblica, deixando claro que haverá um novo tempo, uma nova ordem, na qual os salvos desfrutarão de uma comunhão perfeita e para sempre com Deus. Essa promessa gera cada vez mais esperança em nossos corações. Portanto, vivamos em santidade e obediência para entrarmos nessa cidade santa pelas portas.

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                    III.   CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ

1.  Estaremos onde Deus está    -    A jornada cristã pode findar de duas maneiras: primeiramente, com a morte de um crente salvo, à qual ainda está sujeito, porém, ela não é o fim, mas o início de uma nova vida eternal com o Pai. Por isso que são bem-aventurados os que morrem no Senhor (Ap 14.13). Jesus Cristo garantiu a vida eterna aos seus servos (Jo 11.15-16). Acrescenta-se a isso que o mortal se revestirá da imortalidade, como falou Paulo (1 Co 15.51-55). A outra maneira de a jornada cristã neste mundo findar é com o arrebatamento, que poderá acontecer a qualquer momento (1 Co 15.52; 1 Ts 4.17).     O cristão que vive a esperança da vinda de Cristo é consciente, pelas Escrituras, de que brevemente estará onde Cristo vai estar, o que gera um profundo contentamento, gozo na alma e o desejo de viver ainda mais em santidade, pois não somente apenas o veremos, mas seremos semelhantes a Ele. Viveremos onde Cristo vive desfrutando do seu amor, de sua glória, poder e santidade. Vivemos nossa jornada neste mundo com o coração no Céu, pois lá é que está o nosso tesouro (Lc 12.34).


2.   As lágrimas cessarão    -    O Céu é o fim da nossa jornada pelo fato de que, ao chegarmos lá, será definitivamente completa a nossa salvação e redenção, não precisaremos mais nos esforçar para vencer ou fugir do pecado; doravante viveremos em um estado de perfeição plena, sendo como Jesus é. Ao chegar ao Céu, toda a expectativa das promessas vividas neste mundo se cumprirá, viveremos agora a real promessa. Por fim, ainda podemos dizer que o Céu é o fim da jornada do crente salvo porque se juntará com seus entes queridos: aqueles que partiram desta vida antes de nós, os veremos em corpos gloriosos.  Ao falarmos de lágrimas, elas podem expressar duas coisas: tristezas e alegrias. Porém, quando João diz que Deus enxugará de nossos olhos toda lágrima (Ap 21.4), na verdade, está se referindo às lágrimas que foram geradas por causa das tristezas humanas, resultado de grandes misérias, tragédias e males. Como vivemos em uma nova ordem, um novo sistema, não haverá mais razões para lágrimas, visto que tudo já ficou para trás. Algo que tem gerado lágrimas em muitos olhos, inclusive dos salvos, é a morte de um membro da família, de um amigo ou parente, porém, tais lágrimas deixarão de existir porque perante Deus a morte já foi destruída (Ap 20.14). Tudo que fazia parte da velha ordem, do antigo sistema, dor, luto, pranto, tudo já é passado. Ainda que enfrentemos lutas e batalhas nesta vida, a promessa de que tudo vai mudar para melhor é revigorante e um conforto para nossa alma, razão pela qual Paulo diz que as tribulações do tempo presente não podem ser comparadas com a glória que será revelada (Rm 8.18). 


3.    O Céu como repouso eterno   -   A vida no Céu será marcada pela união e comunhão de todos os santos, tantos os que foram antes de nós como os que foram transformados juntos. Não haverá contenda, mentiras, divisão e separação, pois tudo isso fazia parte da velha ordem e da velha natureza. Ademais, como o Céu é um lugar de santidade, nele só entrarão os santos, não teremos vizinhos de vidas comprometidas com o pecado (Ap 21.8,27; 22.15), razão por que não viveremos mais as injustiças e as maldades que eram cometidas pelos que viviam na prática do pecado.  

O corpo glorificado é sem limitações físicas, não está mais sujeito às doenças e fraquezas. A glória futura do nosso corpo acontecerá conforme ensinou Paulo em 1 Coríntios 15.35-54. Na eternidade, nosso corpo será imortal e, não importa a forma, o jeito, a maneira como o crente morreu, pelo poder maravilhoso de Cristo Jesus, os restos mortais serão ressuscitados. A grande promessa da Palavra é que brevemente os mortos em Cristo serão ressuscitados, os vivos transformados e juntos estaremos para sempre com o Senhor no Céu de glória (1 Ts 4.17). Nós vivemos firmados nessa promessa gloriosa (1 Co 15.12-19). Na eternidade com Deus, o cristão receberá o descanso (Ap 14.13); já o ímpio, na eternidade jamais o terá (Ap 14.11). Isso mostra a diferença do destino do salvo e do perdido. Ao falarmos que o Céu é o nosso lugar de descanso, não estamos dizendo que no Céu não haverá atividade, nada disso, mas como teremos um corpo glorificado, ele não estará mais sujeito ao cansaço da vida física, não terá qualquer necessidade. Vivendo no Céu de glória, o cristão estará no seu estado completo, absoluto, com satisfação plena. 







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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://estiloadoracao.com/como-e-o-ceu/

https://estiloadoracao.com/terceiro-ceu-quantos-ceus-existem/



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sexta-feira, 5 de abril de 2024

LIÇÃO 02 - A ESCOLHA ENTRE A PORTA ESTREITA E A PORTA LARGA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 



                    TEXTO ÁUREO

"Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão." (Lc 13.24)


                VERDADE PRÁTICA

A porta estreita não é uma opção, mas a única alternativa disponível para o crente entrar no Céu.


        LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Mateus 7. 13,14; 3. 1-10



                        INTRODUÇÃO

O caminho que atrai as multidões e não as deixa se afastar; a porta é larga e o caminho é amplo, e nele existem muitos viajantes. Em primeiro lugar: “Você terá abundante liberdade nesse caminho; a porta é larga e se mantém aberta para tentar aqueles que procuram esse caminho. Você pode atravessar essa porta com toda sua luxúria, ela não restringe os seus apetites ou suas paixões. Você terá bastante espaço para seguir o caminho do seu coração e a visão dos seus olhos”. É um caminho amplo e nada existe que possa limitar aqueles que o percorrem. No entanto, eles vagueiam sem parar. Trata-se de um caminho cheio de atalhos, existe a possibilidade de escolher os diferentes atalhos do pecado. Em segundo lugar: “Você terá muitos companheiros nesse atalho, pois existem muitos que entram por essa porta e seguem esse caminho”. Se seguirmos a multidão, será para praticar o mal. Se acompanharmos essas pessoas, estaremos percorrendo o caminho errado. Faz parte da nossa natureza a inclinação de seguir a corrente e agir de acordo com os nossos semelhantes. Mas estaremos sendo excessivamente complacentes, se estivermos dispostos a receber a condenação e ir com eles para o inferno só pelo privilégio da sua companhia. Eles não irão para o céu conosco. Devemos ser muito cuidadosos, pois muitos irão perecer.

O que existe nele que leva muitos a ficar temerosos. Vamos conhecer o pior que pode nos acontecer para podermos sentar e avaliar as consequências. Cristo cuida fielmente de nós e nos ensina:

Em primeiro lugar, que a porta é estreita. É uma porta estreita e devemos nos humilhar para poder passar. Devemos nos tornar tão pequenos como as crianças. Os pensamentos orgulhosos devem ser suprimidos, devemos nos desnudar, nos anular, abandonar o mundo e tudo que éramos antes. Devemos estar dispostos a desistir de tudo pela nossa atração a Cristo. Em segundo lugar, que o caminho é estreito. Na verdade, precisamos atravessar o deserto, viajando por um caminho estreito cercado pela lei divina, que é excessivamente extensa e torna o caminho estreito. A personalidade deve ser negada, o corpo mantido sob controle e as corrupções dominadas. As tentações diárias devem ser resistidas e os deveres devem ser executados, mesmo aqueles que vão contra nossas inclinações. Devemos suportar as situações difíceis, lutar e nos afligir, vigiar em todas as coisas e caminhar com cuidado e circunspeção. Iremos atravessar muitas tribulações. Em terceiro lugar, sendo a porta tão estreita, e o caminho tão apertado, não é de admirar que poucos o encontrem. Muitos passarão por ele descuidadamente e não farão um grande esforço para achá-lo, pois acreditam estar muito bem e não vêem necessidade de mudar sua maneira de viver. Outros chegam a considerar esse caminho, mas se desviam, pois não gostam de ser limitados ou restringidos. Muito poucos serão os que irão para o céu, comparados aos que irão para o inferno.



                I.   PORTAS E CAMINHOS

1.  A porta estreita    -   O versículo 13 começa falando sobre a porta estreita, στενῆς (stenês), adjetivo que quer dizer apertado. Quando se fala de ser estreito, não quer dizer que é muito difícil ser cristão, pois para isso o Pai providenciou tanto a porta como o caminho (Jo 10.9; 14.6), mas a ênfase aqui é que Jesus Cristo é o único acesso para o homem obter a salvação, visto que Ele morreu pelos pecados da humanidade. Assim, fora dEle não há como ser salvo (At 4.12), porém, é estreito porque, para se obter a vida eterna, é necessário bater de frente com as inclinações naturais. Por estreito, apertado, objetiva-se falar que para seguir o caminho para a vida eterna é preciso obedecer, guardar, atentar para os ensinos de Cristo. O ser humano não pode passar por essa porta com a bagagem do eu, do pecado, da vida narcisista, hedonista, mas requer um negar-se, que envolve o ato de sacrificar seus próprios interesses, desejos e opiniões, priorizando então a gloriosa vontade de Deus, um viver segundo seus princípios (Mt 7.21). Os que desejam entrar pela porta estreita precisam nascer de novo, pois irão se despir do velho eu (Gl 2.20), estando prontos para viver uma vida em total e plena obediência aos ensinos de Cristo Jesus, especialmente em poder praticar a justiça e o amor ao próximo, exercendo a misericórdia e a humildade. A máxima da lei, como bem pontuado por Cristo, está apoiada primeiramente no amor verdadeiro para com Deus, em segundo lugar, no amor ao próximo (Mt 22.37-40).


2.   O caminho apertado    -   Não estaremos nos céu logo que atravessarmos a porta estreita, nem em Canaã, assim que tivermos cruzado o Mar Vermelho. Na verdade, precisamos atravessar o deserto, viajando por um caminho estreito cercado pela lei divina, que é excessivamente extensa e torna o caminho estreito. Será um caminho cercado por espinhos, abençoado por Deus, mas cheio de dificuldades. Os corpos que carregamos, cheios de corrupção, dificultam a prática do nosso dever; mas à medida que o entendimento e a vontade crescem, esse dever se torna mais firme. Ele se ampliará e se tornará cada vez mais agradável. O caminho é apertado porque não tem facilidade, os que realmente desejam a vida eterna com Deus têm que manter a perseverança, verdade, santidade, disciplina, dedicação, para com os tais que assim vivem, o Senhor jamais os abandonará, mas estará com cada um até o momento final (Mt 28.20).


3.   Porta larga e caminho espaçoso   -  As metáforas da porta larga e do caminho espaçoso apresentam a vida que o ser humano vive no seu egoísmo, negligenciando a vontade de Deus e procurando estabelecer seu próprio estilo de vida. Os que vivem na porta larga e no caminho espaçoso são autoindulgentes, querem glorificação pessoal, priorizam suas vontades e desejos, isso porque não querem fazer qualquer tipo de renúncia. É a vida totalmente dominada pelo materialismo; procuram apenas viver dominado pelos bens materiais, querem conforto, riqueza, há uma ganância que domina o coração dessas pessoas. Os que priorizam a porta larga e o caminho espaçoso são individualistas e insensíveis, querem saber apenas de si, jamais dos outros, são dominados pela imoralidade, tendo comportamento totalmente fora da Palavra de Cristo, sendo promíscuos, infiéis, não atentando sob hipótese alguma para os valores do Reino de Deus.   O servo do Senhor deve atentar para o conselho do salmista, de não andar segundo o conselho dos ímpios, não se deter nos seus caminhos, nem se assentar na roda dos escarnecedores, pois tudo isso perecerá (Sl 1.1,16).  

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                    II.    POR QUE ENTRAR PELA PORTA ESTREITA É DIFÍCIL

1.   Uma porta aberta, porém difícil   -   Entendemos que a porta estreita é a porta da renúncia, descrita em Mateus 16.24, requer autonegação, autoindulgência, desprezo ao espírito egoísta, mundanismo, imoralidade (1 Ts 4.3;1 Jo 2.15). Envolve sacrifício pessoal, isto é, desprezo aos prazeres mundanos, o que requer um alinhamento aos ensinos de Cristo. A porta estreita aponta para o novo nascimento (Jo 3.3,5); assim, a velha natureza com seus desejos pecaminosos não podem prevalecer, de modo que é preciso despir-se dela com toda a sua bagagem (Ef 4.22; Cl 3.9). Os que entram pela porta estreita, além de fazer uma renúncia própria, terão que enfrentar oposições oriundas do lado de fora, as quais combaterão fortemente para levar o seguidor de Cristo a negar a fé. Essa oposição vem do mundo dominado por Satanás (2 Co 4.4), isso pelo fato de não se coadunarem com os ensinos da Bíblia, dos valores cristãos, de modo que suas ideologias e valores confrontam fortemente o que as Sagradas Escrituras ensinam. Assim, o cristão poderá ser perseguido por causa de sua fé e posição. Para resistir, o cristão precisa ser fiel, perseverando na fé em Cristo Jesus. Os valores cristãos e seus defensores sempre serão confrontados. Nesse sentido, diz David Platt: O Evangelho é a força vital do cristianismo e proporciona o fundamento para confrontar a cultura, pois, quando cremos de verdade no evangelho, começamos perceber que ele não só constrange o cristão a confrontar as questões sociais à sua volta, mas também cria de fato uma confrontação com a cultura ao seu redor — e de dentro de nós. (PLATT, 2016, p. 17).


2.   As oportunidades da porta larga são atraentes    -    No caminho espaçoso, pode acontecer aparentemente uma imediata gratificação, isso pelo fato de as escolhas serem livres, sem qualquer exigência, atendendo o gosto do cliente da forma que ele quer e deseja, como diz Paulo, “amigos dos prazeres” (2 Tm 3.4, ARA). Prevalece nesse caminho espaçoso a realização de todas as concupiscências da carne, as paixões mundanas. Na porta larga, as oportunidades são atraentes porque não há perseguição, contrariedade, oposição, ninguém é dono de ninguém, cada um é livre para viver do jeito que quer e pensa, não há críticas. Há, na verdade, uma sensação de absoluta liberdade, não há qualquer expressão que gere um sentimento de consequência, de responsabilidade. Na verdade, todos quantos passam a entrar pela porta larga e trilhar o caminho espaçoso têm um destino triste, horrível, pois caminham para a destruição, para a aniquilação, para a perdição eterna (Dn 12.2; Mt 3.12; 18.8; 25.41,46; Mc 9.43; Lc 3.17; 2 Ts 1.9; Jd 6.7; Ap 14.9-11; 19.3; 20.10).


3.   As razões das exigências    -   Quem deseja seguir a Jesus Cristo precisa alinhar sua vida aos seus ensinos e exigências. Crer nEle envolve voltar-se plenamente para a Palavra, sem opiniões próprias, conjecturas, achismo (Jo 7.38). Seja para o mais humilde homem, seja para o mais culto, Cristo só se apresenta como o Salvador. Foi assim que disse para o letrado e culto Paulo: “Eu sou Jesus” (At 9.5). Como bem fala Pedro, “em nenhum outro há salvação” (At 4.12).  Há uma luta tamanha na vida do crente, que é entre a carne e o Espírito (Gl 5.17). Podemos dizer que é nesse particular que se diz também que o cristão deixou de trilhar o caminho dos pecadores para viver no caminho dos justos. Assim, quem passa a entrar pela porta estreita e o caminho apertado vai viver na autonegação, priorizar a santidade e a justiça, pureza moral, buscando ser como o Pai é (Mt 5.48). Envolve também a abnegação, não priorizando seus desejos e vontades, mas, sim, o querer do Senhor, abandonando o pecado de vez, reconhecendo sua pequenez, falhas, erros, iniquidades, anelando um viver pela obediência à Palavra. As exigências para trilhar o caminho estreito não são para dificultar a entrada do cristão no Céu, mas, sim, para torná-lo mais puro a fim de ser como Jesus é (Rm 8.29; 1 Jo 3.2) e colocá-lo em uma perfeita condição de poder caminhar plenamente com o Pai Eterno, o qual é Santo e exige santidade (1 Pe 1.15,16), a verdadeira comunhão (Hb 12.14). Portanto, a vida do cristão que caminha para o Céu deve envolver um novo nascimento, sacrifício, amor, santidade e humildade.

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                        III.    ENTRANDO PELA PORTA E PELO CAMINHO DO CÉU

1.   Arrependimento de pecado    -   O arrependimento é descrito biblicamente como aquela atitude verdadeiramente sincera em reconhecer que é um pecador e necessitar de um Salvador. É descrito também como um pesar sincero de algum ato ou omissão. O verbo grego metanoeō é uma palavra composta — primeiramente temos meta, que quer dizer “depois”, trazendo no seu bojo a questão de mudança; em seguida, vem noeō, “perceber”, que envolve a questão da mente. Daí o surgimento de nous, mente, que se trata do lugar em que acontece a reflexão moral. Assim, arrependimento quer dizer mudar de mente ou propósito, é mudar para melhor (Lc 17.3,4). Na verdade, toda essa mudança está envolvendo o arrependimento do pecado por intermédio do poder do evangelho de Cristo na vida do pecador (Rm 1.16). Na obra Teologia Sistemática Pentecostal, o pastor Antonio Gilberto, falando sobre o arrependimento, diz: O verdadeiro arrependimento é o que produz convicção do pecado; contrição do pecado; confissão do pecado; abandono do pecado, e conversão do pecado. Se essas cinco reações por parte do homem não ocorrerem, não se trata de arrependimento verdadeiro, completo, mas apenas tristeza e remorso: “Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte (2 Co 7.10). (GILBERTO, 2009, p. 358).  É preciso ser consciente de que arrependimento não se trata de uma emoção aparente, um simples movimento, todavia, trata-se de uma atitude que envolve mudança de comportamento e comprometimento, e estar pronto para viver e obedecer aos ensinos de Cristo. O arrependimento não é um remorso, pois ele leva a pessoa a uma reflexão de seus pecados, consciente de que precisa abandoná-los, mudar de vida e compreender que só Jesus é quem pode perdoar os pecados cometidos (Mt 9.6; 1 Jo 1.9). O remorso se manifesta de modo intenso como sentimento de culpa, o qual pode até parar a vida de uma pessoa, levando-a diversas doenças.


2.    Confissão de pecados   -   O ato de confessar os pecados faz parte do processo envolvendo o arrependimento. É afirmar e confirmar perante Deus que pecou, errou, que não cumpriu seus mandamentos e leis, não viveu conforme a sua vontade. O ato de confessar envolve uma atitude de humildade, pois revela o quanto somos falhos e fracos em nossa natureza, razão pela qual nos voltamos plenamente para o Deus verdadeiro, o qual pode nos socorrer. No momento em que acontece a confissão por parte do pecador, a pessoa está demonstrando uma atitude também de responsabilidade, pois de fato assumiu o que praticou, sem transmitir para outros as suas culpas, como fez Adão no Éden.  É preciso entender o quanto a confissão de pecados é maravilhosa. Por meio dela pode acontecer a cura como também a liberdade, como é bem pontuado por Salomão: “o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13). Na confissão, o peso da carga do pecado é deixado de lado, não há mais aquele sentimento de culpa, medo e desespero, pois Jesus alivia tudo (Mt 11.28,29). Pela confissão, Cristo concede o perdão, o qual vem acompanhado da restauração espiritual e emocional, pois o amor de Deus concede o perdão. Quando acontece a verdadeira confissão, a pessoa recebe não somente o perdão, mas uma mudança de vida, de comportamento, de atitudes, não há mais espaço para arrogância, sentimento de grandeza, pois foi humilhando-se diante do Cristo Eterno, por reconhecer os pecados e suas fraquezas, que o perdão foi concedido.


3.    Produzindo frutos de arrependimento     -     Essa foi a prédica alvissareira do enérgico João Batista, quando apareceu pregando no deserto da Judeia (Mt 3.2,8). Não basta apenas fazer confissão de lábios, pois nenhum resultado espiritual se alcançará; antes, é preciso que tudo seja verdadeiro e sincero. A real mudança é provocada pela mensagem divina, causando impacto primeiramente pelo lado interno, que logo se evidenciará pelo lado externo na produção de frutos que provem de fato que tal conversão foi verdadeira. Esses frutos são descritos pelo aspecto bíblico mediante a generosidade, justiça, contentamento, misericórdia, fidelidade, retidão (Lc 3.10-14; Mt 23.23). Os que não têm esses frutos, conforme a linguagem de João Batista, não passam de víboras. Prontamente se pode observar que a conversão não é verdadeira se houver ausência dos frutos.    Um cristão de verdade se nota pela transformação e por estabelecer um novo estilo de vida que se evidencia por atitudes verdadeiras. Os frutos dignos de arrependimento expressam, na verdade, uma mudança radical de vida e um compromisso assumido com Cristo, logo se notará um amor diferente que esse cristão tem, sua vida de humildade, retidão, justiça, a paz, sem qualquer resquício de mágoas, ressentimento, ódio, priorizando a comunhão e reconciliação com todos. Sua vida é desejosa pela pureza moral, não querendo mais o estilo de vida liberal e pecaminoso que outrora tinha. Por fim, os que possuem frutos dignos de arrependimento brilham em meio às trevas (Mt 5.14-16), dando um testemunho verdadeiro (Fp 2.15), influenciando outros por meio de seu viver exemplar e santo, pois tal procedimento revela um viver que se harmoniza com os ensinos do amado Mestre, Jesus.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://ebdnatv.blogspot.com/2024/03/escrita-licao-2-escolha-entre-porta.html



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sábado, 30 de março de 2024

LIÇÃO 01 - O INICIO DA CAMINHADA.



Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 



                    TEXTO ÁUREO 

"Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele  que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus." (Jo 3.3)


                VERDADE PRÁTICA

O Novo Nascimento marca o início da jornada do crente em Jesus Cristo.  


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: JOÃO 3.1-8



                            INTRODUÇÃO  


Em certo sentido, há um contraste entre o Antigo e o Novo Testamento, mas isso não quer dizer que há uma contradição entre um e outro. Esse contraste implica no fato de que o Novo Testamento traz a aliança de Deus com o homem sob uma nova forma. Em outras palavras, o Novo Testamento se mostra ser o cumprimento do Antigo Testamento.   Isso fica muito claro no episódio em que Jesus instituiu a Ceia do Senhor como ordenança para sua Igreja. Naquela ocasião, Jesus falou da nova aliança como sendo a nova base do relacionamento entre o homem e Deus, estabelecida através de sua obra redentora (Lucas 22:20; 1 Coríntios 11:25).   A IMPORTÂNCIA DO EVANGELHO Sabendo então qual o significado da palavra evangelho, resta-nos entender o que realmente é o Evangelho. Talvez a definição mais clara e objetiva sobre o que é o Evangelho, foi registrada pelo Apóstolo Paulo, escrevendo sua Carta aos Romanos, ao dizer que o Evangelho “é o poder de Deus para salvar” (Rm 1:16).  Em outras palavras, o que Paulo está dizendo é que o Evangelho é o próprio evento de Cristo, ou seja, o Cristo crucificado, Sua obra completa na cruz. Sobre isso, o mesmo Paulo dá mais detalhes, dessa vez escrevendo aos Coríntios. Paulo fala que é pelo Evangelho que somos salvos, pois o Evangelho é a mensagem de que “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1Co 15:1-6).   Escrevendo a Timóteo, Paulo refere-se ao Evangelho como um tesouro sagrado (1Tm 1:11). Paulo ainda declara que o Evangelho é a “palavra da verdade” (Ef 1:13), e está oculto dos incrédulos (2Co 4:3,4) os quais pedem sinais miraculosos ou procuram alguma sabedoria que possa prová-lo. Por isso, Paulo diz que o Evangelho é escândalo para os que buscam sinais, e loucura para os que buscam provas racionais (1Co 1:23).



                I.    A CAMINHADA COM CRISTO 

1.  Compreendendo os dois caminhos   A) VIDA HUMANA  -    A imagem na qual Adão foi criado foi sendo passada para os seus descendentes (Gn 5.1-3; 9.6), e por meio dela se quer expressar que esse ser feito de barro tem o reflexo concreto de Deus em sua vida. No hebraico, a imagem é tselem: imagem, semelhança; trata-se de uma imagem moldada, uma figura formada e representativa (2 Rs 11.18; Ez 23.14; Am 5.26). Já a palavra semelhança, demuth, corresponde a similaridade, a semelhança de, como.  A Bíblia descreve no início de tudo um ser perfeito, inocente, que tinha a santidade no nível de criatura, não absoluta, como Deus, por isso foi posto um teste da parte de Deus e cedeu. A permanência nesse nível de santidade lhe garantiria a imortalidade, pois a morte passou a reinar depois do seu pecado (Rm 5.12). A história da jornada do homem nesta terra teve seu começo com Deus. Na verdade, no geral, compreendemos que a imagem de Deus no homem envolvia um ser que foi criado em perfeição e santidade, um ser inteligente, vivo e moral. Após a Queda, ele não perdeu essa imagem; ela foi maculada, contudo jamais apagada, pois, nesse caso, se a tivesse perdido, então como poderíamos caracterizá-lo como um ser racional, inteligente e vivo?  B) VIDA COM CRISTO   -     Por meio desse nascimento, o homem recebe a parte humana, a carne, que está sujeita à morte (Rm 5.12). Tudo na natureza humana está ligado ao que é próprio dessa existência no plano físico. O homem nascido da carne não tem em sua natureza a espiritualidade de Cristo, o que é chamado de natureza espiritual; a sua inclinação é sempre para as coisas físicas e carnais. Como não tem a natureza espiritual plantada no seu ser, a tendência da vida na carne é totalmente contrária aos princípios divinos, razão pela qual Paulo diz que os que estão na carne não podem agradar a Deus (Rm 8.8; Gl 5.19-21). A condição pecaminosa do homem é descrita teologicamente como pecado original. O nascimento espiritual só é possível mediante a regeneração, a santificação, por meio do qual o homem poderá começar sua caminhada segundo o querer de Deus, para ajustar-se ao padrão de Cristo Jesus, e, escatologicamente, ter como desfecho a restauração de sua imagem e semelhança conforme Cristo (Rm 8.29; 1 Co15.49; 2 Co 3.18). Portanto, quando o homem nasce do casal, macho e fêmea, começa sua jornada na terra, sua vida física. Se escolher andar sem Cristo, sem passar pelo novo nascimento, seu destino é a vida eterna separada de Deus. Porém, se aceitar o convite de Jesus (Mt 11.28-29), possibilitando a entrada em sua vida, nasce um filho de Deus, um novo homem com um novo destino, passando a estar de imediato nas regiões celestiais com Cristo (Ef 1.3), e, ao findar sua jornada neste mundo, terá direito a viver na eternidade com Cristo Jesus (Jo 5.24).


2.   Os três companheiros da nossa caminhada   -  O começo da nossa jornada com Cristo, a salvação, tem a participação conjunta da Trindade. É necessário uma fé firme no Deus trino e uno, no que envolve nosso relacionamento pessoal com os membros da Trindade. No que tange ao papel que cada membro desenvolve em prol da nossa salvação, todos os temas da reconciliação, expiação, redenção, justificação e propiciação dependem da cooperação distinta do Deus uno e trino (Ef 1.3- 14). Na Teologia Sistemática Pentecostal (2009), sobre a Trindade, seus autores dizem: “Cada pessoa da Trindade é Deus. A Palavra do Senhor descarta a ideia de triteísmo (três Deuses) e de unicismo. A Trindade pode ser definida como a união de três Pessoas — o Pai, o Filho e o Espírito Santo — em uma só divindade. Tais pessoas, embora distintas, são iguais, eternas e da mesma substância. Ou seja, Deus é cada uma dessas pessoas”. Não podemos negar que a doutrina da Trindade para nós é um mistério, primeiramente porque o Deus que a Bíblia fala é grandioso, majestoso, sublime, não pode jamais ser dissecado, explicado pela nossa ínfima razão humana.  Teologicamente, podemos asseverar que a razão é descrita como um canal imprescindível para dar e receber informações. Cada cristão verdadeiro é consciente disso, todavia, para a compreensão das verdades divinas, faz-se necessário que a nossa mente seja a de Cristo (1 Co 2.16).   Portanto, pelo exposto, podemos entender que a nossa caminhada para o Céu envolve as três Pessoas da Trindade; Pai, Filho e Espírito Santo. Sem o papel desempenhado por cada um dEles não seria possível a doutrina da expiação vicária, por meio da qual Cristo Jesus, na sua morte, levou os nossos pecados sobre si. Pai, Filho e Espírito Santo são os três companheiros presentes na nossa caminhada para a Canaã Celestial. O Pai Eterno é o Grande Criador, que envia Jesus para morrer na cruz pelos nossos pecados, que desse modo está expressando seu grande amor (Jo 3.16). Jesus Cristo, em ação, desenvolve o trabalho da nossa salvação, encarnando-se para nos dar vida eterna e trazendo Deus para perto de nós (Jo 1.14; Mt 1.23). O Espírito Santo trabalha em nossa vida para que a obra de Cristo seja uma realidade em nosso ser, nos conduzindo à santidade, às verdades divinas (Jo 16.13).

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                    II.   O NOVO NASCIMENTO 

1.   Por que precisamos do Novo Nascimento?      -   Não precisamos ir longe para respondermos tal pergunta. Paulo diz: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23, ARA); logo, o pecado leva à morte (Rm 5.12; 6.23). No pecado, o homem não apenas tem a consequência da morte, mas está separado de Deus, e para que possa achegar-se a Ele é preciso nascer de novo. Vivendo no pecado, o homem segue a vida da velha natureza, cujas obras são descritas por Paulo em Gálatas 5.19-21. Logo, podemos compreender o estado em que a humanidade caminha sem Deus (Rm 1.21-32). Sobre isso, o grande pastor Billy Graham afirmou que parece que muita coisa está melhorando no mundo, menos o homem. Isso é uma realidade sem precedente, pois o homem, com sua capacidade, pode melhorar seu ambiente. Por meio da cultura e da tecnologia, faz diversas mudanças e conquistas, mas como é dominado por uma natureza pecaminosa, sempre caminha para um abismo, posto que o viver na carne não o conduz a agradar a Deus (Rm 8.8).   As ditas teologias modernas, teologia queer, teologia liberal, teologia da libertação, teologia moderna e teologia crítica, todas procuram tratar apenas das questões sociais descartando o homem como um ser pecador separado de Deus, que precisa arrepender-se de seus pecados crendo em Cristo para ser salvo. Na atualidade, presenciamos o abrandamento de muitas mensagens quanto ao pecado e à necessidade de arrependimento, como pregavam João Batista e Jesus Cristo (Mt 3.2; 4.17).  Jamais haverá sociedade modificada, melhorada, sem a real transformação do coração, o que só é possível pela mensagem do evangelho de Jesus Cristo (Rm 1.16). Todos os homens na terra precisam do novo nascimento porque existem dois problemas em suas vidas: o primeiro é espiritual e o segundo é social. No espiritual, o homem que vive em pecado está morto (Ef 2.1,5), situação que o torna incapaz de conhecer a Deus e manter um relacionamento com Ele (1 Co 2.14). Em Romanos 3.10-18, Paulo evidencia a situação espiritual do homem que vive em pecado, e que esse pecado se alastrou e o conduziu a uma condição pecaminosa atraindo a ira de Deus. Toda a humanidade está em pecado, por meio de seus esforços e obras próprias jamais conseguirão se libertar, isso foi bem pontuado por Paulo, destarte, qualquer caminho tomado pelo homem sem Cristo será totalmente em vão (Jo 15.5), de modo que o problema do pecado só pode ser resolvido em Cristo Jesus (At 2.38).    O segundo grande problema do homem é a questão do social, que é ampla e envolve questões nas mais diversas áreas. A natureza de tais problemas é bem complexa, pela ótica humana, e a solução deles só é possível pelas abordagens multifacetadas, envolvendo a participação do governo, organizações, população, indivíduos. Não se pode jamais negar que há discriminação, falta de emprego, opressão política, racismo, desigualdade social, pobreza, violência, saúde precária.  A Igreja não se omite diante das questões sociais, porém está consciente de que apenas isso não basta, pois o maior problema é a questão espiritual, a condição pecaminosa na qual o homem vive. Como já dito, não basta apenas sermos boas pessoas, realizarmos grandes projetos sociais, lutar por implantações de grandes políticas públicas; tudo isso é importante, todavia, o grande problema está alojado do lado de dentro do homem: sua natureza pecaminosa, e ela só pode ser desfeita pela transformação ocasionada pelo evangelho. Além desta vida, há uma vida eterna; dela só poderá desfrutar aquele que nasceu de novo (Jo 3.3,5). O homem que está morto no pecado precisa da graça e do favor divino para viver, para ter os seus pecados perdoados, pois a vida que sua alma precisa só pode vir de cima, isto é, de Deus. Obreiros, pastores, pregadores e teólogos, proclamemos com vigor e no poder do Espírito Santo a Palavra de Deus, dizendo ao mundo em pecado que só Jesus pode salvar (At 4.12;16.31). Priorizemos em nossos púlpitos, escolas bíblicas e seminários a necessidade que o homem tem do novo nascimento.


2.   A religião não faz nascer de novo    -   Devemos entender que a religião sempre fez parte da vivência humana, buscando responder às perguntas cruciais: Qual é o real sentido da vida? De onde o homem veio? Por que estamos aqui? Para onde iremos ao final de tudo? É na religião que tais perguntas angustiantes podem encontrar suas respostas, concedendo ao homem certo tipo de consolo e conforto. É nesse prisma que se pode afirmar que a religião dá respostas para as questões existenciais, dando à alma do homem paz, consolo, esperança, e levando cada pessoa a entender que a vida humana tem sentido.  A religião atinge o que a tecnologia não pode atingir, o que a racionalidade não pode dar: a paz e o conforto para a alma. Entretanto, é preciso levar em consideração que existe a religião que segue os princípios exarados na Palavra, mas existe também a religião natural, a qual é produto do homem, cuja base é o egoísmo humano, ela está totalmente diante de Deus, quem falou dela foi o apóstolo Paulo (Rm 1.23).  Existe uma religião verdadeira e outra falsa. A falsa é aquela criada pelo homem. Quem primeiro a desenvolve é Caim. Ele se aproxima de Deus com sua oferta, mas seu coração não era verdadeiro, e sim egoísta, falso, superficial, sem obediência, sem fé, pois era do Maligno (1 Jo 3.12). Ele quer se achegar ao Senhor do seu jeito, pois o texto diz que suas obras eram más. Nesse particular, de modo análogo, dizemos que Caim é um protótipo da religião humana, natural, vazia, do esforço próprio, Deus não se agradou de sua oferta (Gn 4.5). Por outro lado, ainda seguindo a ilustração dos dois irmãos, temos Abel. Este foi ao Senhor com um coração puro, verdadeiro, em uma atitude de reverência, humildade, sinceridade, adoração, verdade, e prontamente Deus atentou para sua oferta, isto é, se agradou, do hebraico hev (sha‘ah) olhar para, considerar, fitar ou observar ao redor (Gn 4.4). A religião humana, natural, não pode jamais promover a salvação; por outro lado, a religião verdadeira, que se aproxima de Deus com fé, buscando sua Palavra, crendo em Jesus Cristo, pode sim salvar.


3.   O Novo Nascimento e seu processo    -    Em suma, nascer de novo é um termo bíblico que quer dizer regeneração (Tt 3.5). O novo nascimento trata-se especificamente de uma ação sobrenatural, não é um esforço do homem, porém, o que o homem deve fazer é decidir se aceita ou não essa ação do Espírito Santo que vem de cima, isto é, de Deus. Na verdade, podemos dizer que o novo nascimento é um milagre operado por Cristo na vida do homem que o aceita com fé, processando tudo isso sobre quatro passos: justificação, regeneração, adoção e santificação.   Por intermédio da Palavra compreendemos a necessidade do novo nascimento, pois estando na condição de um pecador, dominado pela velha natureza pecaminosa, não era possível jamais esse homem entrar no Céu, pois isso só é para quem é nova criatura (Jo 3.3). Sem a nova natureza não há como resistir à natureza pecaminosa (1 Jo 3.9), pela nova natureza, o cristão pode seguir em frente de cabeça erguida, pois é consciente de que tem uma vida agora justificada, reta, diante de Deus (1 Jo 2.29).   É importante dizer que, ainda que tenhamos a nova vida e uma nova natureza, a velha natureza não foi debelada de uma vez por todas, de modo que o cristão terá que lutar contra o pecado e a tentação, mas, doravante, pela nova natureza implantada, vinda do Espírito Santo, não se inclinará mais para carne, como era antigamente (Rm 8.8), e sim para as coisas do Espírito (Gl 5.16). Essas duas naturezas sempre estarão em conflito, a espiritual penderá para as coisas de Deus, ao passo que a carnal para as coisas pecaminosas (Gl 5.17), na verdade, é uma guerra constante (Rm 7.21), que é vencida pelo poder do Espírito de Deus (Rm 6.16).

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                    III.   O NOVO TESTAMENTO E A CAMINHADA DE FÉ DO CRISTÃO 

1.   O Novo Testamento    -   Por meio dessa conceituação precisa do Novo Testamento, o caro leitor poderá compreender que, ao tomar em mãos o Novo Testamento para fazer uso, não se tem uma obra qualquer, mas, sim, a revelação perfeita de Cristo Jesus. São 27 livros totalmente inspirados (2 Tm 3.16), os quais revelam o cumprimento do programa de Deus para o bem da vida humana, pois é pela doação de Cristo ao mundo por parte do Pai que a revelação perfeita e desejada para os homens se realiza (Mt 1.23). No Novo Testamento constam as verdades que antes estavam ocultas, profetizadas, mas agora totalmente reveladas (Hb 1.1). As obras do Novo Testamento tiveram a supervisão plena do Espírito Santo de Deus no processo de inspiração. Deus protegeu de erros os seus escritores (2 Tm 3.16; 1 Co 2.13; 2 Pe 1.20,21). Pelo conceito de Novo Testamento somos ensinados que o Novo Pacto, firmado com Deus para a nossa salvação, não se origina nem se modela no Antigo, quando animais inocentes eram mortos. Destarte, a Nova Aliança que vivemos com Cristo é resultado de seu sacrifício, seu sangue (Mt 26.28; 1 Pe 1.18; 1 Co 6.20), por meio do qual passamos a ter uma nova vida, um novo relacionamento com o Pai, de modo que nos tornamos agradáveis a Ele.


2.   O tema principal do Novo Testamento   -   O tema da mensagem dos apóstolos, a doutrina que passaram a ensinar, tudo se firmava em Cristo Jesus, a Pedra Principal (Ef 2.21-22; 1 Co 3.16; 1 Pe 2.5), pois dEle depende a nossa salvação. Paulo mesmo esclarece que não propunha falar outra coisa, se não de Jesus (1 Co 2.2). O destaque que se pode notar nas palavras de Cristo é: Eu Sou. Por diversas vezes disse: Eu sou a luz, a vida, a verdade, o pão do céu, perdoador, salvador; só quem realmente poderia ser o criador da Igreja verdadeira seria Ele. Afirmamos que o cristianismo tem sua base bem alicerçada em Cristo Jesus. Assim, afirmamos que os Evangelhos só falam de Jesus Cristo, o Ser Perfeito. Como Ele mesmo disse: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5, ARA). Pela leitura do Novo Testamento, por intermédio dos quatro Evangelhos, logo a pessoa concluirá que a alusão que se faz ao seu protagonista principal, Jesus Cristo, é que Ele não é comum, seu nascimento foi diferente, seu viver foi diferente, seu ensino era com autoridade (Lc 4.32), jamais se igualando às frias normas farisaicas, ou aos farrapos do velho judaísmo contaminado de tradições próprias, que para ter o novo ensino de Jesus Cristo precisaria ser odre novo e veste nova, pois os odres velhos e podres dos judeus não suportariam os novos ensinos de Jesus (Mt 9.14-17), os quais só podem frutificar na vida de pessoas que se tornam novas criaturas (2 Co 5.17).


3.   A importância do Novo Testamento   -   O Novo Testamento reveste-se de grande significado para o cristão pelo fato de ele ser o maior documento original da nossa fé, pois em suas páginas constam a mensagem de que precisamos para viver uma vida de fé e santidade. Esse maravilhoso documento divino não está no nível histórico de qualquer outra obra, sendo visto apenas como uma peça literária que se perdeu no tempo. O escritor aos Hebreus diz que a Palavra de Deus é viva e eficaz (Hb 4.12).   Um cristão que vive a sua vida de fé firmado no Novo Pacto, na Nova Aliança, procurando atentar para os ensinos de Cristo presentes no Novo Testamento, jamais se abrirá aos novos modismos, as novas doutrinas comprometedoras, visto que o conteúdo desse livro lhe concederá a verdadeira liberdade (Jo 8.36). Quando Jesus entrou no cenário humano, o mundo religioso da época se configurava dominado pelo animismo, culto aos imperadores, religiões místicas, práticas de ocultismo, mas, pela mensagem pregada, o evangelho, as Boas Novas, uma nova fé verdadeira brotava do coração daqueles que se arrependiam, pois como bem disse Paulo: o evangelho é poder de Deus (Rm 1.16).






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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

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Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://estiloadoracao.com/o-que-e-evangelho/





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