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sexta-feira, 3 de maio de 2024

LIÇÃO 06 - AS NOSSAS ARMAS ESPIRITUAIS.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 

 


                        TEXTO ÁUREO 

"Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas." (2Co 10.4)


                    VERDADE PRÁTICA  

Diante da batalha espiritual, temos poderosas armas espirituais a nossa disposição: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: LC 4.1-4, 16-20



                            INTRODUÇÃO 

As armas espirituais são os recursos que Deus disponibiliza aos crentes para que eles possam enfrentar a realidade da batalha espiritual. Na luta espiritual o cristão deve usar armas espirituais, ou seja, não adianta o crente tentar usar suas próprias forças no campo de batalha espiritual.  Esse assunto é tão sério que o apóstolo Paulo dedicou a parte final de sua Carta aos Efésios para falar justamente sobre a batalha espiritual e as armas espirituais que o crente deve usar (Efésios 6). Nesse sentido, o apóstolo ilustrou o conflito do cristão com Satanás usando a linguagem militar. Dessa forma ele enfatizou que o cristão verdadeiro deve entender que sua nova vida com Cristo também o colocou num verdadeiro campo de batalha.

Deus é maravilhoso, Ele sabe das adversidades, lutas e desafios que iremos encontrar na nossa trajetória para o Céu enquanto seguimos na jornada, por isso, coloca ao nosso dispor as armas que nos auxiliarão durante a caminhada de fé para a Sião celestial. Com essas armas da fé, o cristão poderá seguir adiante, enfrentando sem temor as tentações e resistindo às artimanhas do nosso Inimigo. 



                    I.   AS ARMAS DO CRENTE

1.   As armas    -   O armamento para a batalha espiritual não é físico ou militar. Paulo diz que as armas dos que fazem parte do exército de Cristo para o combate são espirituais (2 Co 10.4). Ao falar de armas espirituais, logo se conclui que a batalha é de outra natureza, que o inimigo é outro, descartando qualquer ideia de se fazer guerra em nome de Jesus ou do evangelho para fins humanos. Está claro que o inimigo a ser vencido é Satanás e seus demônios (Ef 6.12). Descartando o arsenal deste mundo, o cristão se vale da armadura espiritual, que pode ser encontrada em diversas passagens das Escrituras. A primeira que podemos mencionar é a Palavra de Deus, conhecida como espada do Espírito (Ef 6.17). Com ela se vencem as mentiras, os enganos, se conhece a vontade de Deus e promove santidade (Jo 17.17). Outra arma poderosa é a oração, visto que por meio dela se mantém contato com Deus, firma-se a comunhão (Ef 6.18). É pertinente lembrar que, pela leitura que se faz de Efésios 6.13-17, tem-se um conjunto completo da armadura que o cristão precisa ter para enfrentar a batalha e ficar firme. Nesta lista consta o cinto da verdade, a couraça da justiça, as sandálias da preparação do evangelho da paz, o escudo da fé e o capacete da salvação. Neste capítulo, trataremos especificamente de três armas poderosas que nos ajudam na nossa jornada espiritual para o Céu: Palavra, oração e jejum.


2.    As estratégias do Inimigo   -     O nosso Inimigo, Satanás, é perigoso, sagaz. Por isso Paulo falou que não é bom ignorar seus desígnios, isto é, o seu propósito vil (2 Co 2.11), que pelo entendimento do apóstolo havia um propósito maligno para contaminar a fé dos irmãos e desfazer a boa ordem na Igreja.   E o motivo pelo qual o crente deve usar essas armas é muito claro: “para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Efésios 6:11).     A palavra “ciladas” nesse versículo traduz um termo grego que significa basicamente “esquemas”. Isso significa que Satanás é um estrategista que emprega métodos astutos e meticulosamente planejados para atacar o crente durante sua jornada na fé. Isso inclui tentações, enganos e mentiras, todo tipo de prática imoral etc. Seu objetivo é atrapalhar o servo de Deus e minar sua confiança.    Mas as armas espirituais disponibilizadas pelo Senhor são suficientes para manter os crentes firmes contra os ataques de Satanás. Essas armas são armas de resistência, são armas que sustentam o crente durante toda sua vida cristã.     Podemos descrever oito estratégias do Inimigo que procura destruir o povo de Deus e impedir sua marcha para o Céu. A primeira estratégia dele é fazer uso da mentira e do engano. A segunda estratégia dele é a tentação. A terceira estratégia que esse adversário usa para enfraquecer o povo de Deus, criando sentimento de culpa nos crentes, fazendo-os sentir-se não perdoados é a acusação (Ap 12.10).   A quarta arma dele é distorcer as verdades divinas.   A quinta estratégia de Satanás é provocar nos cristãos desânimo e fraqueza.   temos a sexta, na qual ele se vale de cientistas, filósofos e sistemas mundanos para se levantar contra a Igreja.   A sétima estratégia do Maligno é encher o coração e a mente das pessoas de egocentrismo.


3.   O chefe de toda força do mal   -   Já descrevemos em um capítulo sobre a personalidade de Satanás, porém, bíblica e teologicamente sabemos que ele é o chefe de toda força do mal. Seus títulos e nomes expressam de fato quem ele é, um ser totalmente maligno que se opõe aos projetos de Deus e do seu povo. Esse chefe maligno é descrito em algumas partes da Bíblia como aquele que se opõe a Deus, buscando estragar a obra realizada por Cristo na vida das pessoas, isto é, a salvação (At 13.10). É tentador, trabalha constantemente para fazer as pessoas se afastarem de Deus, serem desobedientes, viverem totalmente desviadas. Não deseja que as pessoas tenham uma vida marcada pela piedade, santidade, verdade, amor, perdão e compaixão. Mesmo sendo o chefe de todo mal, jamais ele é páreo para Cristo e seus servos, que desenvolvem uma vida de comunhão perfeita com o Pai. João mostra que Jesus veio para desfazer as obras do Diabo (1 Jo 3.8). Assim, todos quantos vivem em Cristo Jesus têm a vitória contra esse inimigo (Tg 4.7; Ef 6.10-18).

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                    II.   AS TRÊS ARMAS ESPIRITUAIS DO CRISTÃO

1.  A Palavra de Deus   -  O Gládio era a espada utilizada pelas legiões romanas. Era uma espada curta, de dois gumes, de mais ou menos 60 cm, mais larga na extremidade. Era muito mais uma arma de perfuração do que de corte, ou seja, devia ser utilizada como um punhal, ou uma adaga, no combate corpo-a-corpo.

Por ser uma arma de fácil manejo possibilitava ao soldado maior êxito na batalha. Apensar de ser uma arma de porte médio era também usado como arma de defesa e não somente de ofensa. A palavra de Deus é a espada do crente. Ela é a arma que o Espírito usa em suas batalhas. A palavra de Deus pode ser usada tanto na defesa como na ofensa do inimigo. O conhecimento da Palavra de Deus é responsável por nos manter de pé diante do Senhor. Ele nos livra dos laços de Satanás. Jesus usou essa arma preciosa pra se defender do inimigo (Mt 4.1-8). E essa foi a causa de sua vitória sobre Satanás. Hoje muitas pessoas são atingidas pelas mentiras de Satanás, e acabam cedendo às mentiras do engano. Heresias são difundidas por toda parte e conseguem levarem cativos milhares de pessoas. Tudo isso só é possível porque falta o verdadeiro conhecimento da Palavra de Deus. A única maneira de nos mantermos firmes diante dos ataques sutis de Satanás é através do exercício constante das disciplinas da vida Cristã. Oração, jejum, estudo da Bíblia etc. O povo de Israel pereceu porque lhes faltou o verdadeiro conhecimento de Deus (Os 4.6). O mesmo acontece hoje na vida dos cristãos indisciplinados.


2.   A Oração    -   A oração é indispensável à vida cristã como o oxigênio é indispensável à vida de todo ser vivo.

A prática do diálogo com Deus remonta as próprias origens da humanidade (Gn 4.26). E pode ser evidenciada como prática comum da vida dos servos de Deus por todas as suas páginas.

O próprio Jesus nos deu inúmeros exemplos disso; essa prática na vida de Jesus é citada pelos quatro evangelistas e com ênfase maior no evangelho de Lucas (4.21; 5.16; 6.12; 9.18,28, 29; 11.1; 22.41).

Jesus afirmou que muitos demônios só podem ser expulsos por meio de oração e jejum (Mt 17.21).

As Escrituras nos exorta a vivermos sempre em oração e nunca esmorecer (Mt 7.7,8; Lc 18.1; Rm 12.12; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).

Os crentes da igreja primitiva viviam sempre em oração (At 1.14; 3.1; 6.4; 16.13; 1 Co 7.5; 2 Co 9.14; Fl 4.6.

A oração é uma das armas contra o poder da tentação (Lc 22.40).

Paulo em Efésios 6.18 trata da oração como sendo algo distinto da súplica “orações e súplicas”.

Alguns tentam distingui-las da seguinte forma: oração é o diálogo entre Deus e o homem, um diálogo comum, normal, uma conversa pacífica, enquanto a súplica trata especificamente de petições feitas a Deus em tom mais agressivo. Isso é implorando insistentemente a graça e favor do Senhor.


3.   O Jejum    -    O jejum como arma espiritual do cristão é importantíssimo porque por meio dele se pode desenvolver uma busca por Deus de modo mais íntimo, profundo e reverente. A negação do alimento é uma forma de esquecer por um momento a comida física e concentrar-se mais e mais em Deus, priorizando sua vontade. Os que se dedicam à prática do jejum aliado à oração fazem isso de modo humilde, revelando arrependimento sincero e quebrantamento perante Deus. O cristão pode ainda mais receber fortalecimento para a sua vida de fé, porque quem se lança a essa prática faz isso na dependência e confiança no supremo poder de Deus, crendo que Ele supre todas as necessidades, quer físicas, quer espirituais. Além de buscar orientação para a solução ou decisão de algum caso ou situação importante, isto é, que envolve um assunto bem específico, o salvo em Cristo pode também jejuar em favor de outras pessoas, seja por libertação, seja por salvação. Nesse caso, desenvolve-se um ato de intercessão na mais profunda intimidade com Deus pelo bem de outra pessoa.     Um cristão sincero jejua em segredo, como foi ensinado por Cristo (Mt 6.6-18), faz isso com um coração quebrantado, puro e verdadeiro, sem qualquer ato de hipocrisia, mas aliado à oração e à meditação na Palavra, evidenciando um ardente desejo de ser impactado por Deus. O cristão que prioriza a Palavra, a oração e o jejum em seu viver diário na busca de sua comunhão com Deus, está bem preparado, capaz e apto para crescer cada vez mais na fé e resistir às artimanhas de seu opositor, Satanás, não cedendo jamais às tentações, mas permanecendo inabalável e priorizando a vontade de Deus.

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                        III.    JESUS CRISTO: O NOSSO MAIOR MODELO

1.  Vencendo o Diabo com a Palavra   -   Jesus é o nosso modelo maior, nosso exemplo de vida. O que Ele fez em sua vida humana para estreitar cada vez mais sua comunhão com Deus também devemos fazer.   Na tentação enviada por Satanás, o propósito era fazê-lo desviar da missão para a qual havia sido enviado. O Inimigo buscou confundi-lo questionando sua identidade de Filho de Deus, mas, a cada fala do Maligno, durante a tentação, Jesus respondia apenas firmado na Palavra. Fez isso primeiramente porque confiava nela e sabia que era ela mesma que testificava de sua pessoa (Jo 5.39; Lc 24.44). Por viver na Palavra e desenvolver uma vida santa neste mundo (Hb 4.15), Jesus passou a ser o nosso sacrifício perfeito, por meio de quem a vitória contra o pecado, a morte e Satanás se concretizaram gloriosamente.   Pedro nos diz que devemos resistir ao Diabo, desse modo ele fugirá de nós, o que pode ser feito por meio da Palavra.   


2.   Vivendo em oração   -    Em nossa última pastoral, falamos sobre a nossa necessidade de crescer em uma constância na oração. Evidentemente, tudo o que demanda crescimento e constância acaba exigindo de nós uma disciplina dedicada e uma boa dose de esforço. Isso se aplica a todas as áreas da nossa vida: seja o desejo de emagrecer ou de economizar; seja a rotina de exercícios físicos ou crescimento na vida profissional. E quando nós pensamos em nossa vida de oração precisamos considerar a disciplina e o esforço. Por conta disso, enfatizamos a necessidade da vida como igreja e de rotina diária de oração. Em outras palavras, precisamos conhecer os motivos pelos quais orar e também precisamos ter um horário para orar.
      Acontece que a disciplina da oração não envolve tão somente estes dois elementos – precisamos considerar o local onde iremos orar. Ainda que nós tenhamos o hábito de orar enquanto realizamos outras tarefas (dirigindo, fazendo o serviço doméstico, na pausa para o café – e não há nada de errado nisso), nós só vamos conseguir desenvolver um crescimento constante em nossa vida de oração se separarmos também um lugar pra isso! É o “quarto, de porta fechada” – ainda que seja na sacada da sua casa, ou na mesa da cozinha, ou no seu escritório. Ali, durante aquele momento (que já foi separado antes), será o seu quarto de oração – o lugar onde o Seu Pai, que vê em secreto, verá você e o seu desejo de estar na presença dEle.


3.   Vivendo em Jejum   -  O ensino de Jesus sobre o jejum está relatado no texto acima de Mateus 6:16-18. Embora Jesus não esteja mandando jejuar, suas palavras revelam que ele esperava de nós esta prática, pois Ele disse “quando jejuardes”. Ele nos instruiu até sobre a motivação correta que se deve ter ao jejuar. E quando disse que o Pai recompensaria a atitude correta do jejum, nos mostrou que tal prática produz resultados. O próprio Jesus praticou o jejum, e lemos em Atos que os líderes da Igreja também o faziam, os pais da Igreja continuaram observando essa prática. Era costume dos fariseus jejuarem dois dias por semana (Lucas 18:12 “Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo o que ganho.” Claramente Jesus não foi contra o jejum, mas disse que depois que Ele fosse “tirado” do convívio direto com os discípulos, eles haveriam de jejuar. Entretanto, Jesus condenou a motivação errada, pois as pessoas jejuavam para provar sua religiosidade e espiritualidade, e Jesus ensinou a fazê-lo em secreto, sem alarde.” Kenneth Hagin disse: “O jejum não muda a Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois de seu jejum. Mas, jejuar mudará você. Vai lhe ajudar a manter-se mais suscetível ao Espírito de Deus”. O jejum deixará nosso espírito atento pois mortifica a carne e aflige nossa alma. O propósito primário do jejum é mortificar a carne, o que nos fará mais suscetíveis ao Espírito Santo. Quando Jesus disse aos discípulos que não puderam expulsar um demônio por falta de jejum (Mateus 17:21 “[Mas esse tipo de demônio só pode ser expulso por meio de oração e jejum.]”), ele não limitou o problema somente a isto mas falou sobre a falta de fé (Mateus 17:19,20 “Então os discípulos, aproximando-se de Jesus, perguntaram em particular: — Por que motivo nós não pudemos expulsá-lo? Jesus respondeu: — Por causa da pequenez da fé que vocês têm. Pois em verdade lhes digo que, se tiverem fé como um grão de mostarda, dirão a este monte: “Mude-se daqui para lá”, e ele se mudará. Nada lhes será impossível.”) como um fator decisivo no fracasso daquela tentativa de libertação. O jejum ajuda a liberar a fé! O jejum em si não me faz vencer, mas libera a fé para o combate e nos fortalece, fazendo-nos mais conscientes da autoridade que nos foi delegada.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://estiloadoracao.com/armas-espirituais/

https://www.institutoteologicoadonai.com/post/as-armas-espirituais-da-f%C3%A9

https://www.iptaruma.org.br/como-cultivar-uma-vida-poderosa-de-oracao-pt-02-rev-thiago-mattos/?gad_source=1&gclid=Cj0KCQjwltKxBhDMARIsAG8KnqVn_n3nJCQCy06hIOr1g1VSQpz8AVEdgPSUE-YXscDNenA21wbmiK8aAtFpEALw_wcB

https://www.nazareno.com.br/post/gc-i-estudo-25-guia-pr%C3%A1tico-da-vida-crist%C3%A3o-jejum-para-que-serve


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sábado, 27 de abril de 2024

LIÇÃO 05 - OS INIMIGOS DO CRISTÃO.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO

"Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros." (Gl 5. 25-26)


                        VERDADE PRÁTICA

Na jornada da fé há inimigos que tentam nos atrapalhar; o Diabo, a Carne e o mundo; mas em Cristo somos mais que vencedores.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Rm 6. 11-14; 1Jo 2. 15-17



                                INTRODUÇÃO    

Temos que estar conscientes de que em nossa jornada para o Céu sempre enfrentaremos influências e ataques diversos que buscam turvar, tolher, opor-se à nossa fé e aos ensinos da Palavra de Deus. Além dos bem conhecidos: o Diabo, a carne e o mundo, os quais abordaremos em específicos tópicos, somos também advertidos por meio das Sagradas Escrituras que outros instrumentos diabólicos batalham para desfazer o bom trabalho realizado por Cristo em nós (Fp 1.6). O Senhor alertou quanto ao surgimento de falsos profetas como também de falsos ensinos (Mt 24.11). Paulo disse que nos últimos tempos muitos iriam apostatar da fé por causa de espíritos enganadores e doutrinas de demônios (1 Tm 4.1), e o apóstolo Pedro advertiu quanto aos tais (2 Pe 2.1).      Nós devemos, como cristãos, estar em alerta contra esses opositores ferrenhos, cientes de que a nossa fé não depende de argumentos de homens, pois o crer em Deus e em suas promessas, como bem descrito na Palavra, depende única e exclusivamente da fé em Deus, mediante a transformação de nossa mente por meio do poder do evangelho (Rm 1.16; 1 Tm 2.16). Assim, é preciso estarmos cientes das verdades divinas, batalhando em favor delas (Jd 3), e rejeitar de modo seguro e firme esses maléficos ensinamentos. O salvo que deseja seguir sua caminhada de modo firme, sólido, precisa cada vez mais achegar-se a Deus com fé, oração e meditação na Palavra, pois caso falte a fé, que é o firme fundamento (Hb 11.1), ele se tornará apático, sem vida e esperança, ficando desanimado.



                I.   O PRIMEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O DIABO

1.   O Diabo é real   -    O Diabo existe e é o principal opositor a Deus, a sua Palavra e a seu povo. A palavra diabo significa “acusador” e vem do grego diabolos. Ele é mencionado na Bíblia como um ser hostil e completamente mau. O Diabo é cruel e furioso, capaz de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para alcançar seus propósitos malignos.

Em prosseguimento, Jesus foi bem óbvio quanto à realidade de Satanás, não o vendo como uma representação metafórica, símbolo de alguma coisa, mas o descreveu como um inimigo que procura semear o joio no meio do trigo (Mt 13.39). Jesus também afirmou que com a sua vinda ao mundo já estava evidenciado a queda dele (Lc 10.18). Paulo o descreveu também como o deus deste século e o príncipe da potestade do ar (2 Co 4.4; Ef 2.2). Pedro vai na mesma direção, e, quanto a Satanás, declarou que ele age como se fosse leão, buscando a quem possa tragar (1 Pe 5.8). Portanto, a questão envolvendo a realidade da existência de Satanás como um ser real e maléfico está descrita na Bíblia. Ela é nossa fonte de autoridade, razão pela qual cremos inquestionavelmente. Ademais, para aceitar tal verdade precisa-se de fé, não de argumentos científicos ou comprovações empíricas. Muitas pessoas têm vivido experiências de ataques malignos, enfrentando tais poderes. Paulo nos adverte que Satanás existe e que não podemos ignorar seus desígnios (2 Co 2.11).


2.   A descrição de Satanás   -   O nome "Satanás" é uma transliteração do hebraico satan, indicando um acusador no sentido legal, um queixoso que tem uma acusação a apresentar. Em Zacarias 3:1 lemos "Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do SENHOR, e Satanás estava à mão direita dele, para se lhe opor." Numa palavra, Satanás se opõe a nós, trabalha contra nós, ou "nos persegue", na tentativa de nos derrotar espiritual e moralmente. Jesus chamou-o homicida e mentiroso, em João 8:44. Em Apocalipse 12:9, João retrata Satanás como um grande dragão, uma representação que ressalta sua terrível natureza. Esse mesmo versículo identifica-o como a serpente (uma referência a Gênesis 3) e como o diabo, que é outro nome bíblico comum para ele. Talvez 1 Pedro 5:8 nos diga o que mais precisamos saber a respeito dele: "O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar". 
Esse inimigo é contrário ao bem. Tudo que é bom, perfeito, justo e verdadeiro, Satanás se opõe. Seu grande trabalho é estragar a obra perfeita de Cristo em nossas vidas, razão pela qual não podemos descansar, mas estar sempre vigilantes (1 Pe 5.8).  Por meio de seu trabalho maligno está sempre apontando, diante de Deus, as falhas e pecados dos cristãos com o intuito de macular a fé deles, como fez com Jó. Satanás também promove contendas, brigas, desavenças; seu trabalho é de promover badernas, confusões, mentiras, o que envolve os falsos ensinos que se opõem contra Deus e sua Palavra, insuflando doutrinas de demônios (1 Tm 4.1). Portanto, a Bíblia diz quem é realmente o nosso inimigo, o Diabo ou Satanás, que no princípio era bom, mas rebelou-se contra Deus e atualmente busca destruir o ser humano, contudo, Cristo se manifestou para desfazer as obras do Diabo (1 Jo 3.8).


3.  A identidade do inimigo   -   Ele também é chamado de “diabo” no Novo Testamento. A palavra “diabo” significa “falso acusador” ou “caluniador”. Satanás desempenha esse papel em Jó 1-2 quando ataca o caráter de Jó.
Em Mateus 12:24, os judeus se referem a Satanás como “Belzebu”, um epíteto derivado de “Baal-Zebube” (“senhor da mosca”), um falso deus dos filisteus em Ecrom (2 Reis 1:2-36).  

Outros títulos de Satanás incluem o tentador (1 Tessalonicenses 3:5), o maligno (Mateus 13:1938), o acusador de nossos irmãos (Apocalipse 12:10) e - três títulos que apontam para a autoridade de Satanás neste mundo - o príncipe deste mundo (João 12:31), o deus deste século (2 Coríntios 4:4) e o príncipe das potestades do ar (Efésios 2:2). 2 Coríntios 11:14 diz que Satanás se transforma em “um anjo de luz”, uma descrição que destaca sua capacidade e inclinação para enganar.
Há algumas passagens que se referem ao julgamento dos reis terrestres, mas podem muito bem também se referir a Satanás. A primeira é Isaías 14:12-15. Ela é dirigida ao rei da Babilônia (versículo 4), mas a descrição também parece se encaixar na de um ser mais poderoso. O nome "Lúcifer", que significa "estrela da manhã", é usado aqui para descrever alguém que buscou derrubar o próprio trono de Deus.
A segunda passagem é Ezequiel 28:11-19, dirigida ao rei de Tiro. Como na passagem de “Lúcifer”, esta profecia contém palavras que parecem ir além da descrição de um mero mortal. Diz-se que o rei de Tiro era “querubim da guarda ungido”, mas foi derrubado pelo orgulho e “expulso” pelo próprio Deus.
Além de fornecer nomes e títulos de Satanás, a Bíblia usa várias metáforas para revelar o caráter do inimigo. Jesus, na parábola dos quatro solos, compara Satanás aos pássaros que arrebatam a semente do solo endurecido (Mateus 13:419). Em outra parábola, Satanás aparece como o semeador de joio entre o trigo (Mateus 13:2528). Satanás é análogo a um lobo em João 10:12 e a um leão que ruge em 1 Pedro 5:8. Em Apocalipse 12:9, Satanás é o “grande dragão, a antiga serpente”- obviamente, uma referência à serpente que enganou Eva (Gênesis 3:1).

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                            II.   O SEGUNDO INIMIGO DO CRISTÃO: A CARNE

1.  Conceito bíblico de carne   -   Biblicamente, essa expressão aponta para o homem que está separado de Deus e que vive na prática do pecado. O duelo se dá porque, tendo a nova natureza implantada no seu ser, quando aceita a Cristo pela fé, tornando-se nova criatura, o cristão passará a andar e viver no Espírito, buscando agradar a Deus; por outro lado, a carne, isto é, a velha natureza, quer contrariar isso em nós. Os que desejam vencer as obras da carne não têm escape: precisam andar em Espírito, uma vez que não existe outra saída para esse duelo. Nas muitas cartas que escreveu, Paulo fez desse assunto o seu tema constante, evidenciando o grande poder dessa natureza. Por exemplo, em Romanos 8.5-8, escreveu que aqueles que se inclinam para a carne, cogitam apenas as coisas da carne, mas os que se inclinam para o Espírito Santo, visam às coisas do Espírito. Na carne ninguém pode agradar a Deus. Em Gálatas 5.19-21, Paulo faz questão de mostrar as obras da carne e o quanto elas são perversas. Para não cumprir suas concupiscências, é preciso andar no Espírito. O mais terrível é que os que praticam as obras da carne, além de não agradar a Deus, jamais entrarão no Céu. A ênfase para andar em Espírito fala tanto de ser guiado, orientado por Ele, mas implica necessariamente um viver de plena santidade, visto que a missão do Espírito Santo é de nos conduzir para Deus da forma que Ele deseja.


2.   A Carne no Novo Testamento    -  John Knox (c. 1510-1572) era um clérigo escocês, um líder da Reforma Protestante e um homem considerado o fundador da denominação Presbiteriana na Escócia. Knox tem sido admirado por teólogos contemporâneos como alguém que personificava um zelo por Deus e um compromisso com a verdade das Escrituras e vida santa. No entanto, ao aproximar-se da morte, o santo de Deus admitiu a sua própria batalha pessoal com a natureza pecaminosa que herdou de Adão (Romanos 5:12). Knox disse: "Eu sei o quão difícil é a batalha entre a carne e o espírito sob a pesada cruz de aflição, quando não aparece nenhuma defesa desse mundo, mas a morte presente. Conheço as queixas relutantes e murmuração da carne... "      A declaração de Knox é extremamente parecida com a do apóstolo Paulo, o qual reconheceu abertamente uma luta pessoal com a natureza do pecado: "Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:14-24).

 Paulo afirma em sua carta aos Romanos que havia algo "nos membros" do seu corpo que ele chama de "minha carne", a qual produziu dificuldade em sua vida cristã e fez dele um prisioneiro do pecado. Martinho Lutero, em seu prefácio ao livro de Romanos, comentou sobre o uso de Paulo de "carne": "Tu não deves entender 'carne', portanto, como se 'carne' fosse apenas aquilo que está ligado com a falta de castidade, mas São Paulo usa 'carne' para se referir a todo o homem, corpo, alma, razão e todas as suas faculdades, porque tudo o que está nele anseia e luta segundo a carne." Os comentários de Lutero salientam que "carne" equivale a afetos e desejos que são contrários a Deus, não só na área da atividade sexual, mas em todas as áreas da vida.

Além disso, os gnósticos ensinavam que não importava o que uma pessoa fazia em seu corpo, uma vez que o espírito era tudo que importava. Este dualismo platônico teve o mesmo efeito no século primeiro como tem hoje - leva ao ascetismo ou à licenciosidade, ambos os quais a Bíblia condena (Colossenses 2:23Judas 4).


3.   A perspectiva doutrinária da palavra carne    -     Assim, ao contrário do pensamento grego, a Bíblia diz que a natureza da humanidade, tanto no plano físico quanto no espiritual, era boa, mas ambos foram prejudicados pelo pecado. O resultado final do pecado é uma natureza muitas vezes mencionada como a "carne" na Escritura - algo que se opõe a Deus e busca a satisfação pecaminosa. O pastor Mark Bubek define a carne desta forma: "A carne é uma lei embutida para o fracasso, o que torna impossível que o homem natural agrade ou sirva a Deus. É uma força interior compulsiva herdada da queda do homem, a qual se expressa em rebelião geral e específica contra Deus e Sua justiça. A carne nunca pode ser reformada ou melhorada. A única esperança para escapar da lei da carne é a sua execução total e substituição por uma nova vida no Senhor Jesus Cristo."
 Como é que a carne se manifesta em seres humanos? A Bíblia responde a essa questão desta forma: "Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus" (Gálatas 5:19-21).
A Bíblia diz que viver na carne produz uma série de consequências infelizes. Primeiro, a Escritura afirma que aqueles que vivem segundo a carne e que nunca desejam mudar ou se arrepender de seu comportamento pecaminoso vão experimentar a separação de Deus, tanto nesta vida quanto na próxima:
• "E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? pois o fim delas é a morte" (Romanos 6:21).
Além disso, uma pessoa também se torna um/a escravo/a de sua natureza carnal: "Não sabeis que daquele a quem vos apresentais como servos para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?" (Romanos 6:16). A escravidão sempre leva a um estilo de vida destrutivo e de vida deteriorada. Como o profeta Oseias disse: "Porquanto semeiam o vento, hão de ceifar o turbilhão; não haverá seara, a erva não dará farinha; se a der, tragá-la-ão os estrangeiros" (Oseias 8:7).
A Bíblia fornece um processo de três passos para a superação da carne e restauração de um relacionamento correto com Deus. O primeiro passo é uma caminhada de honestidade quando uma pessoa reconhece o seu comportamento pecaminoso diante de Deus. Isso envolve concordar com o que a Bíblia diz sobre todos os nascidos de pais humanos: as pessoas são pecadoras e entram no mundo em um relacionamento quebrado com o Deus que os criou:
• "Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá?" (Salmo 130:3)
• "Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós" (1 João 1:810).
O próximo passo é uma caminhada no Espírito, o que envolve clamar a Deus para a salvação e receber o Seu Espírito Santo que capacita a pessoa a viver corretamente diante de Deus e não obedecer aos desejos da carne. Essa transformação e nova caminhada de vida são descritos em vários lugares na Escritura:

• “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" (Gálatas 2:20).

• "Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus." (Romanos 6:11)
• "Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne." (Gálatas 5:16)

O último passo é uma caminhada da morte, onde a carne é tão carente de seus desejos que eventualmente morre. Mesmo que uma pessoa nasça de novo através do Espírito de Deus, ela deve entender que ainda possui a natureza velha com os seus desejos que lutam com a nova natureza e os desejos que vêm do Espírito. Do ponto de vista prático, o cristão propositadamente evita alimentar a natureza velha e carnal e, ao invés, pratica novos comportamentos que são conduzidos pelo Espírito:

• "Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão." (1 Timóteo 6:11)
• “Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor." (2 Timóteo 2:22)

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                    III.   O TERCEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O MUNDO

1.   Perspectivas bíblicas da palavra "mundo"    -    Na Bíblia, a expressão mundo tem também seus variados significados, o que vai depender do seu aspecto dentro do contexto ao qual está relacionado. Pode referir-se ao Universo criado por Deus (Gn 1.1). Pode referir-se a toda humanidade, tratando-se das pessoas, conforme João 3.16. Essa palavra ainda pode falar simplesmente da sociedade humana que vive com seus valores, crenças e costumes. O mundo ao qual nos referimos como inimigo do crente trata-se de um sistema atual que se manifesta contra Deus, seus planos e sua Palavra. Os valores de um mundo sem Deus são marcados por práticas pecaminosas, opondo-se acirradamente a tudo que se chama santo, verdadeiro e justo. É a humanidade que está em pecado e que não quer Deus nos seus planos; o que eles produzem são obras carnais imorais. O mundo que é o adversário da nossa vida de fé e comunhão com Deus aparece em 1 João 2.15-17. O apóstolo nos adverte para que não o amemos; este não se trata do mundo físico, mas do mundo pecaminoso. O outro mundo que jamais devemos amar, pois o contexto com seus valores é pecaminoso, foi descrito por Tiago, que afirma que quem se torna amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus (Tg 4.4). O mundo com seus valores e práticas pecaminosas, mentalidades diabólicas, sempre será nosso inimigo, foi isso que o próprio Senhor Jesus Cristo falou (Jo 15.18,19). Esse mundo é descrito por seus pecados, misérias, ambições, materialismo, ateísmo, imoralidade, orgulho, entre outras coisas. Paulo alerta a todos os salvos em Cristo para jamais seguirem seus valores e padrões (Rm 12.2), mas alinhar seu viver e práticas, seguindo à risca os ensinos de Cristo Jesus.


2.    Três  níveis de vícios infames      -    O termo concupiscência é utilizado nas versões bíblicas em português para traduzir alguns termos bíblicos originais em hebraico e grego. O sentido moderno da palavra concupiscência, referindo-se a paixões sexuais, não pode ser aplicado como regra nos textos bíblicos, ou seja, a interpretação correta de concupiscência na Bíblia dependerá do contexto de cada passagem, sendo que na maioria das vezes tal termo simplesmente designa um forte desejo qualquer.     
1. A concupiscência da carne é tudo o que atrai o apetite carnal e físico. Embora os desejos naturais do corpo não são inerentemente mal (por exemplo, a necessidade de comida, bebida, e realização sexual), o diabo pode usar esses desejos lícitos (lícitos dentro de seus próprios limites) para escravizar o homem (1 Coríntios 6:12).

Nesta categoria de tentação, Satanás usa os desejos lícitos internos para produzir paixões carnais ilícitas (por exemplo: a gula, a fornicação). Os israelitas sucumbiram sob este tipo de pecado quando "...O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar" (1 Coríntios 10:7; Êxodo 32:6). O diabo tentou Jesus pela concupiscência da carne, quando ele pediu-lhe para transformar pedras em pão (Mateus 4:3).

2. A concupiscência dos olhos é tudo o que atrai exigências insaciáveis do olho (Eclesiastes 1:8). Nesta categoria de tentação, Satanás usa a atração externa (seja inerentemente bom, como um desejo de uma casa ou um carro, ou inerentemente mau, como um desejo para a esposa de um vizinho) para produzir a cobiça. Eva (Gênesis 3: 6), e Acã (Josué 7:21) sucumbiram a esse tipo de pecado quando cobiçaram o que era proibido.
O diabo tentou Jesus pela concupiscência dos olhos quando ele "...o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares" (Mateus 4: 8-9)

3. A soberba da vida é tudo o que agrada a altivez, arrogância e orgulho. Nesta categoria de tentação, Satanás usa a contemplação da realização pessoal (por exemplo, a popularidade, o sucesso acadêmico) para produzir uma atitude anárquica auto-suficiente. Quando uma pessoa é vítima da soberba da vida, não é mais uma batalha contra a carne; o maligno ganhou a batalha sensual e intelectual.
Os israelitas sucumbiram a esse tipo de pecado, quando eles "agiram com orgulho, endureceram a cerviz, e não deram ouvidos aos mandamentos [de Deus]" (Neemias 9:16). O diabo tentou Jesus pela soberba da vida, quando ele "o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo”, e pediu-lhe para desafiar a Deus (Mateus 4:5-7).


3.   Vencendo o mundo    -   O cristão neste mundo pecaminoso por vezes é tentado, assediado pelo sistema com seus valores, padrões, ensinos e desejos, porém, para vencê-lo, é necessário um viver marcado pela fé, que envolve a convicção das verdades divinas. O crente precisa ter um viver e mente transformados. Dessa forma, nunca se acomodará ou se ajustará aos seus padrões vis (Rm 12.2). Deve procurar viver uma vida dominada pelo Espírito Santo de Deus, pois assim não cederá aos desejos da carne (Gl 5.16). Ter um conhecimento da Palavra, aliando isso a uma vida de oração e jejum, com total vigilância (Mt 26.41) e, como disse Paulo, sempre pensando nas coisas do alto (Cl 3.2). Andando pela fé e firmado no conhecimento da Palavra, tendo a vida cheia do Espírito Santo, o cristão não vai precisar sair do mundo ou se isolar dele, ainda que esteja na mais terrível podridão do pecado. No entanto, é bom lembrar que quem é sal nesta terra é a Igreja de Cristo, ela deve dar sabor e brilhar como um farol, indicando aos pecadores qual é o caminho a seguir (Mt 5.14-16; Fp 2.15). Precisamos ser cristãos com uma vida transformada capaz de influenciar e transformar, refletindo o brilho de Cristo para que vejam nossas boas obras e glorifiquem ao Pai que está nos Céus.




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://estiloadoracao.com/quem-e-o-diabo-o-diabo-existe/

https://estudosdabiblia.net/1999439.htm

https://www.gotquestions.org/Portugues/nomes-de-Satanas.html

https://www.gotquestions.org/Portugues/a-carne.html

https://www.opregadorfiel.com.br/2015/02/a-concupiscencia-da-carne.html




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