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sábado, 11 de novembro de 2023

LIÇÃO 08 - MISSIONÁRIOS FAZEDORES DE TENDAS.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 







                                TEXTO ÁUREO

"Vós mesmos sabeis que, para o que o que me era necessário, a mim e aos que estão comigo, estas mãos me serviram." (At 20.34)


                                VERDADE PRÁTICA

É possível servir a Deus e aos outros por meio de sua profissão aonde quer que você vá.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: AT 18. 1-5; 1TS 4. 11,12


                        INTRODUÇÃO


 O trabalho para adoração a Deus não é somente aquele dentro do templo. O trabalho missionário não é somente quando você abandona sua carreira para ir morar no interior da África ou Oriente Médio. Particularmente, eu adoraria ter essa oportunidade um dia e reconheço que faltam pessoas dispostas a largar tudo e ir para o campo missionário. Mas também existem chamados missionários para etnias não alcançadas que estão aqui no Brasil, por exemplo executivos e políticos. São pessoas de estilo de vida peculiares, com linguagens e costumes particulares, que frequentam lugares específicos, que até se alimentam de forma diferente, e precisam ouvir o Evangelho de Cristo de uma forma exclusiva, através de seus pares cristãos com os quais se relacionam no âmbito do trabalho. Uma boa definição sobre o trabalho é dada por John Stott: “trabalho é o gasto de energia (manual, mental ou ambas) no serviço aos outros, que traz realização para o trabalhador, benefício para a comunidade e glória para Deus”. José, Daniel, Neemias e Ester foram todos missionários, chamados para influenciar e impactar as suas gerações. Tiveram que lidar e superar todos esses riscos nos seus trabalhos, mas, entenderam que suas atividades eram verdadeiros campos missionários nos quais a missão de Deus se realizava e o caminho para o Messias era preparado. Além disso, em suas épocas, a instituição igreja não existia e, portanto, não exercia influência para os rumos das sociedades. Atualmente, tal instituição existe, mas continua não exercendo um papel fundamental nesse contexto. E não é necessário entender muito de relações internacionais ou história para saber que as organizações que definem o rumo da humanidade pósmoderna são: instituições de ensino, governos e grandes corporações. Precisamos, portanto, de verdadeiros cristãos vocacionados em cada uma dessas áreas: na educação, na política, na economia e negócios. Cristãos, estes, que também são vocacionados para que a missão de Deus na Terra continue. São, portanto, cristãos bivocacionados (trabalho + missão = missionários no campo de trabalho).  Tenho percebido que, quanto mais o tempo passa, aumenta a urgência do trabalho missionário que ainda precisa ser feito e, enquanto muitos planos não são implementados, a missão também não se inicia de forma completa. O Evangelho precisa ser propagado rapidamente em todas as nações (2Ts 3:1).

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              I.   A VIDA PROFISSIONAL DE PAULO E SUA VOCAÇÃO MINISTERIAL

1.   A profissão do Apóstolo Paulo   -   A ocupação de Paulo como fabricante de tendas é significativa por vários motivos. Em primeiro lugar, mostra que Paulo não era um líder espiritual desapegado; ele estava intimamente envolvido nas realidades da vida cotidiana, ganhando a vida assim como as pessoas a quem ele ministrava. Em segundo lugar, a profissão de Paul permitiu que ele se conectasse com uma ampla gama de pessoas. Enquanto trabalhava, ele podia interagir com várias classes sociais e origens, o que lhe permitia levar o Evangelho a um público extenso. A profissão de Paul também lhe ofereceu certo grau de independência financeira. Muitas vezes ele optou por se sustentar por meio de seu trabalho, apesar do direito de receber sustento da igreja (1 Coríntios 9:6-14 NKJV). Essa independência permitiu que ele servisse ao Evangelho livremente, sem quaisquer obrigações para com indivíduos ou comunidades específicas (2 Tessalonicenses 3:7-9 NKJV).   A independência financeira de Paulo também teve um significado simbólico. Ele deixou claro que o Evangelho era um dom dado gratuitamente, assim como a salvação por meio de Cristo é dada gratuitamente. Seu ministério autossustentável forneceu uma poderosa demonstração desse princípio. Paulo via o trabalho como uma parte essencial da vida cristã. Ele defendeu uma vida equilibrada de trabalho e fé, afirmando: “Se alguém não trabalhar, também não coma” (2 Tessalonicenses 3:10 NKJV).  Assim, a profissão de Paulo e seus ensinamentos destacam a dignidade inerente e o significado espiritual do trabalho na vida cristã.

2.   Como o apóstolo Paulo conjugava vida profissional e ministerial ?     -    Dessa forma, através da sua habilidade profissional, o apóstolo podia aproximar-se das pessoas de diferentes crenças e ser o seu próprio mantenedor. O apóstolo Paulo, judeu da tribo de Benjamim, nasceu como cidadão romano (provavelmente, porque o seu pai também já era cidadão romano), em Tarso da Cilícia, com o nome hebraico Saulo. Paulo era, ao que tudo indica, um dos seus nomes romanos. Educado como fariseu, viria a ser altamente capacitado na lei judaica e na suá tradição (G11.14). Ele era fariseu e fora criado aos pés de Gamaliel, mas não se esqueceu da arte de fazer tendas que aprendera na juventude. Embora tivesse direito de ser sustentado pelas igrejas que ele plantara, Paulo trabalhou no seu ofício para ganhar o seu sustento (o apóstolo Paulo costumava sustentar-se pessoalmente), pois temia escandalizar os irmãos e não queria correr o risco de ser interpretado com o aventureiro, em Corinto. Várias referências bíblicas dão a ideia de que isso era costume seu, e não meramente algo que ele praticava em certas ocasiões: “Vós mesmos sabeis que, para o que me era necessário, a mim e aos que estão comigo, estas mãos me serviram” (At 20.34). Além disso, em 1 Coríntios 9 .12ss, vemos que ele trabalhou em Éfeso; 1 Coríntios 4.12 diz que ele trabalhou em Corinto; e em 1 Tessalonicenses 2.9 e 2 Tessalonicenses 3.7-9, é perceptível que ele trabalhou em Tessalônica.

3.   A ética financeira na atividade  missionária de Paulo   -   Paulo era um missionário pioneiro. O seu ministério era alcançar lugares não alcançados pelo evangelho (Rm 15.20). Para isso, ele sempre planejou os seus passos, dependeu da direção do Espírito e contou com o apoio das igrejas. Antonia Leonora van der Meer, autora do livro Missionários Feridos, ao comentar o texto de Romanos 15.22-33, mostra-nos exatamente isso. Paulo está encerrando essa preciosa epístola a uma igreja que ele ainda não conhecia pessoalmente. Ainda assim, ele não esconde quais são os seus projetos e como ele conta com o sustento desses irmãos. N o entanto, quando o apóstolo diz que esperava “ ... que para lá seja por vós encaminhado...” (v.24) ou “ ... passando por vós, irei à Espanha” (v.28), estava falando sobre uma ajuda financeira da igreja em Roma para que ele pudesse viajar até a Espanha. Mesmo não conhecendo os irmãos de Roma, Paulo pediu ajuda financeira pelas seguintes razões: Ele trabalhava muito (v. 18-21,25-26j. Paulo era um exemplo de missionário trabalhador. Ele derramava suor, sangue e lágrimas na obra do Senhor (At 20.18-21). Ele concluía o que começava (v.23,28). Ele não parava a obra do Senhor na metade. Era fiel ao serviço do Senhor. Nesta carta aos Romanos, Paulo ensina que a Igreja é o ramo enxertado na oliveira (Israel). Todo gentio tem uma dívida de gratidão para com os judeus (Rm 3.1-2). Por ser um princípio bíblico (v. 27). A Bíblia é clara sobre o ensino de ajudar financeiramente aqueles que se afadigam na Palavra. Os que trazem benefícios espirituais devem receber benefícios materiais (Cl 6.6; 1 Tm 5.17-18).

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                    II.  MISSIONÁRIOS FAZEDORES DE TENDAS

1.  Fazedores de tendas   -  Através da história, Deus usou pessoas com profissões e negócios normais para avançar seu reino e fazer cumprir seus propósitos. O mesmo acontece hoje em dia. A maior força missionária cristã do mundo é formada por profissionais, empreendedores e estudantes que se movem entre culturas para servir a Cristo através de suas vidas e trabalho. Talvez eles não sejam contados nas estatísticas missionárias, mas pela graça de Deus seu impacto é significativo. Hoje a maioria dos grupos de povos não-alcançados ou menos alcançados vivem em nações que são fechadas aos missionários tradicionais. Profissionais e empreendedores cristãos são aceitos nesses mesmos países. Portanto acreditamos que Deus irá usar esses grupos importantes no cumprimento de sua Grande Comissão. Precisamos concentrar esforços no treinamento de todo o povo de Deus para a vida de discipulado, que significa viver, pensar, trabalhar e falar a partir de uma perspectiva bíblica e com eficiência missionária em todo lugar e em toda circunstância da vida diária e do trabalho. 

2.   A força missionária no mundo   -  Estas informações foram extraídas do site missoesmundiais.com.br  |  Todos os obreiros e líderes de Missões Mundiais estão comprometidos com a Grande Comissão. Em todo o mundo, para cumprir a missão, somos atualmente 1.914 missionários em 80 países.   Na região geográfica mais desafiadora, que inclui o Norte da África, Oriente Médio e a Ásia, estamos presentes em 32 países com 299 missionários. Entre os anos de 2018 e 2022, mais de 184 mil pessoas aceitaram a Cristo. E mais de 9 mil foram batizadas, sendo 64% dos batismos nessa região. E 69% das nossas igrejas foram plantadas na região no Norte da África, Oriente Médio e Ásia.  Coloque no seu coração a realização da Grande Comissão como parte do seu princípio de vida. Algo intrínseco à sua identidade como seguidor de Jesus Cristo, assim como é para nós de Missões Mundiais. Vamos dar o nosso melhor para cumprir a ordem nos dada por Jesus. Envolva-se indo aos campos, mobilizando sua igreja, pequenos grupos e amigos, ore pelos povos não alcançados e pelos missionários. Também, oferte, para que tudo isso seja possível.   Sigamos em frente, como discípulos de Cristo, pregando a sua mensagem de arrependimento, liberdade e transformação para que Ele seja glorificado e todos venham a ter uma vida na presença de Deus. Vamos Completar a Missão!

3.   O preparo dos fazedores de tendas   -   O fazedor de tendas nada mais é do que aquela pessoa que faz uso de sua profissão para, ainda que em tempo parcial, garantir meios financeiros que lhe permitam ter uma vida digna, em meio ao cumprimento do seu chamado missionário. Tal atividade pode ser desenvolvida pelo missionário em seu local atual ou em qualquer região na qual sente-se chamado a evangelizar, seja por meio de um negócio próprio, ou servindo outras corporações que atuem naquele lugar. Uma das grandes perguntas que precisamos realizar àqueles que desejam pregar o evangelho nos quatros cantos deste mundo é: como sua profissão, seu talento, suas habilidades irão ajudar na pregação do evangelho e no sustento do seu ministério? Não estamos dizendo que o missionário não possa receber ofertas das igrejas, de irmãos na fé, como o próprio Apóstolo Paulo recebeu. Mas é de extrema relevância que o obreiro do Senhor tenha plena consciência de que Deus não é um Deus ocioso, e da mesma forma deseja que nos portemos em sua grande obra (1 Tessalonicenses 5:14). Deseja trabalhar em missões? Esteja pronto para usar sua profissão os talentos dados por Deus, e certamente seu ministério impactará tanto os irmãos da fé, quanto os que estão de fora, aguardando para ouvirem sobre a mensagem da salvação.

“Esforcem-se para ter uma vida tranquila, cuidar dos seus próprios negócios e trabalhar com as próprias mãos, como nós os instruímos; a fim de que andem decentemente aos olhos dos que são de fora e não dependam de ninguém”. (1 Tessalonicenses 4:11,12).

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                    III.    VOCAÇÃO, PROFISSÃO E MISSÕES  

1.  Deus é quem chama   -   Muitos crentes acham que devem sentir um “toque” especial que defina a chamada do Senhor. Um pouco de reflexão nos mostra que a decisão é algo que acontece naturalmente como decorrência de termos as condições acima enumeradas. Disse Mitchell: “Não posso levar as almas para mais perto de Cristo do que estou”. O cristão se torna missionário como resultado natural de sua relação pessoal com Cristo. O chamado do Senhor a todo o cristão já foi claramente feito pelo Senhor quando nos comissionou antes da Sua ascensão (Mateus 28:18-20; Marcos 16:15; Atos 1:8). Um missionário que passou cinquenta anos trabalhando no Congo e cujo serviço missionário fora rico e frutífero, em vibrante testemunho, afirmou que nunca estivera cônscio de qualquer chamamento missionário íntimo especial. Simplesmente lera a ordem clara de Cristo: “Ide”. Sabia que ao crente cumpre obedecer. Entregou-se a Cristo, preparou-se e foi à África. Seguiu-se uma longa e útil carreira missionária. Ele obedeceu a Deus!

2.   Exercendo a vocação   -   Ao longo da História da Igreja, Deus tem chamado homens e mulheres para realizarem tarefas específicas. Martinho Lutero (1483-1546) foi levantado para reformar a igreja; David Livingstone (1813-1873) foi levantado para missões na África; John Paton (1824-1907) foi levantado para levar o evangelho nas longínquas ilhas do Pacífico; Lillian Trasher (1887-1961) foi levantada para cuidar de centenas de crianças no Egito, a ponto de ser chamada a Mãe do Nilo , Gunnar Vingren (1879-1933) e Daniel Berg (1884-1963) foram enviados por Deus para o Brasil para pregar o batismo com o Espírito Santo. A todo instante, milhares de crentes estão sendo chamados por Deus para as mais diversas tarefas. Somos todos vocacionados para servir a Cristo com o que somos e com o que temos, sendo o objetivo principal glorificar o nome de Deus Pai (Rm 16.25-27) dentro e fora da igreja. Tudo o que temos vem de Deus e deve ser usado para a honra e glória do nome dEle! A melhor definição de missões foi dada por John Leonard: Missões é a obra de Deus confiada à Igreja, que seguindo o exemplo de Cristo, proclama por palavras e ações o Reino de Deus, chamando todos ao arrependimento e à fé em Cristo, ensinando-os a serem discípulos dele, integrando-os em igrejas locais.

3.   Minha profissão, meu campo missionário    -   Ana acha que seu trabalho como enfermeira não tem futuro porque ela não está servindo a Deus período integral. José quer deixar o mundo dos negócios pela mesma razão. Muitos cristãos hoje querem fazer com que suas vidas tenham um significado para a causa de Cristo. Contudo, eles não percebem que suas vidas podem ter significado — todos os dias. Eles não se dão conta do poder de uma profissão. Há pelo menos três maneiras que você pode fazer uso do poder da sua profissão. 

O PODER DA PROCLAMAÇÃO

Jesus conhecia o poder de uma profissão quando disse: “Vocês são a luz do mundo todo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lamparina para pôr debaixo de um cesto. Ao contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa. Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai que está no céu” (Mat. 5:14-16). A luz brilha mais onde está mais escuro. Existe a possibilidade de que seu ambiente de trabalho seja um lugar espiritualmente escuro. Ele precisa do testemunho da sua vida e das suas palavras. Paulo entendeu isto quando escreveu: “Portanto, tudo o que vocês fizerem ou disserem, façam em nome do Senhor Jesus e por meio dele agradeçam a Deus, o Pai” (Col. 3:17). 

O PODER DAS VIAGENS MISSIONÁRIAS CURTAS

Para ser competitivo no mercado mundial, muitos empresas brasileiras estão enviando seus funcionários ao exterior para treinamento e a trabalho por dias ou semanas, as vezes. Se você quiser causar um impacto mundial por Cristo, aqui está sua chance! Se você tiver a chance de aceitar um cargo que garanta uma certa quantidade de viagens, aproveite! É a sua chance de deixar a sua “Jerusalém” e “Judéia” e ser uma testemunha de Cristo nos “confins da terra”! (At. 1:8). E você? Está pronto para colocar sua profissão nas mãos de Deus? Você O deixará usá-lo em qualquer lugar do mundo para Sua Glória? Compartilhando o Evangelho com seus amigos no trabalho? Usando seus conhecimentos em viagens missionárias curtas? “Fazendo tendas” em outro país?



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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://www.radarmissionario.org/estudo-o-cristao-o-trabalho-e-a-missao/

https://viralbeliever.com/pt/apostle-paul-a-tentmaker-by-trade/

https://lausanne.org/pt-br/redes-pt-br/redes-tematicas-pt-br/fazedores-de-tendas#:~:text=Servindo%20a%20Deus%20e%20aos,aonde%20quer%20que%20voc%C3%AA%20v%C3%A1.&text=Atrav%C3%A9s%20da%20hist%C3%B3ria%2C%20Deus%20usou,mesmo%20acontece%20hoje%20em%20dia.

https://missoesmundiais.com.br/campanha/defesa#:~:text=Em%20todo%20o%20mundo%2C%20para,mil%20pessoas%20aceitaram%20a%20Cristo.

https://www.radarmissionario.org/poder-de-uma-profissao/




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domingo, 5 de novembro de 2023

LIÇÃO 07 - A RESPONSABILIDADE DA IGREJA COM OS MISSIONÁRIOS.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 







                            TEXTO ÁUREO

"Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé." (Gl 6.10)


                        VERDADE PRÁTICA

É papel da Igreja responsabilizar-se integralmente com o cuidado de seus missionários.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1CO 9. 9-14


                                  INTRODUÇÃO

O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 9, trata da liberdade cristã e dos direitos do seu apostolado, sendo que, nos versículos 9 a 14, ele ensina que a Igreja precisa estar atenta à responsabilidade de cuidar integralmente dos seus missionários: Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura, tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança, e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante. Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.

No Comentário Bíblico Beacon (CPAD), encontramos uma explicação bastante elucidativa a respeito desse texto bíblico: A lei até se preocupava com o cuidado dos animais que ajudavam a atender às necessidades do homem. Assim, o boi que puxava a pesada mó do debulhador não devia usar uma focinheira, e precisava ter a permissão de comer o grão que ajudava a debulhar. Os gentios geralmente colocavam uma mosaica nesses bois, mas os judeus acreditavam que faziam parte da criação divina, portanto eram dignos de um tratamento mais humano. Entretanto, o bem-estar do animal não era a principal razão de a lei se preocupar com o cuidado dos bois. Paulo pergunta: ‘Porventura, tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz certamente por nós? (w. 9-10). ‘A boa ação ao espírito imortal do homem supera o simples conforto físico de um animal que é mortal’. Além disso, o homem que se dedica ao exaustivo trabalho de lavrar a terra precisa do estímulo de uma futura recompensa. Aqueles que estão envolvidos na debulha e na lavoura fazem isso na esperança de compartilhar os resultados do seu trabalho, e os apóstolos e os ministros devem fazer o mesmo. Uma questão final está diretamente relacionada com o apoio da congregação ao ministério. Tanto a história judaica quanto as práticas dos gentios mostram que os sacerdotes que oficiavam junto ao altar (v. 13) viviam das ofertas. Os que de contínuo estão junto ao altar é uma expressão geral que inclui todas as pessoas dedicadas ao serviço do Templo. A expressão estar junto ao altar se aplica apenas os sacerdotes que eram os únicos que ofereciam os sacrifícios. Estar junto significa ‘sentar-se ao lado constante e firmemente’. Os sacerdotes estavam sempre à disposição; portanto, precisavam receber o seu sustento. O Cristianismo substituiu o Templo e exige do ministro a mesma dedicação do sistema antigo.  

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                    I.    A IGREJA E O SISTEMA DE APOIO AOS MISSIONÁRIOS

1.   A responsabilidade da Igreja   -   George Pentecost escreveu uma vez: “Ao pastor pertence o privilégio e a responsabilidade do problema missionário”. Pentecost afirmava que os conselhos missionários poderiam (e deveriam) fazer o que desejassem — organizar métodos, criar movimentos e arrecadar dinheiro — mas é responsabilidade e privilégio dos pastores sentir o fardo das nações e acender uma chama pela glória mundial de Deus em cada igreja local. Enquanto a igreja em Antioquia jejuava e orava, Deus separou Paulo e Barnabé para levarem o evangelho aos gentios (Atos 13.1-3). Para muitas igrejas locais, oração e jejum semelhantes a esses são suplementares. Mas no Novo Testamento, oração e jejum como esses eram fundamentais para o povo de Deus quando se engajavam em missões. Hoje, através da oração corporativa, as igrejas locais podem assumir um papel ativo no dever da Grande Comissão. Hoje, as igrejas locais podem usar seus recursos financeiros para apoiar organizações missionárias centradas no evangelho. Elas também podem doar de modo mais específico para atender às necessidades de irmãos e irmãs perseguidos ou para contribuir com projetos de formação de discípulos e de plantação de igrejas entre povos não-alcançados. Essa lista de causas dignas relacionadas com missões mundiais é interminável. Doar sacrificialmente à missão mundial permite que toda a igreja esteja envolvida. Crianças, jovens, adultos e idosos podem contribuir juntos para a expansão do evangelho até aos confins da terra.  Deus tem capacitado de modo singular as igrejas locais para cuidarem e oferecerem hospitalidade aos missionários. Independentemente de sua igreja local ter enviado um missionário, você é capaz de oferecer cuidados, apoio e encorajamento aos missionários transculturais. 

2.   O sistema de apoio e a "obra da fé"    -   Paulo precisava do sustento material para a obra que realizava. Algumas vezes ele trabalhou para isso, mas na maior parte do tempo contava com o dinheiro dos irmãos. A obra missionária não pode ser realizada se não houver ajuda financeira aos obreiros. É verdade que a maioria das igrejas ajudam seus missionários e que também há muitos missionários que administram mal o que recebem, mas isso não deve ser motivo para esquecerem ou ignorarem esse assunto. Não podemos permitir que aqueles que entregaram sua vida à Missão passem dificuldades no campo, nem sua família desamparada, enquanto nós mesmos, mordomos que somos, não queremos o mesmo para nós. 

3.   O objetivo de Missões    -   O evangelho é uma mensagem cósmica que revela a presença de um Deus com propósito para a sua humanidade. A falta de apreciação das grandezas mais amplas do Evangelho nos leva de maneira inevitável a compreender mal a necessidade missionária; como resultado disto presenciamos uma evangelização superficial, unilateral, que considera o individuo como objeto de aquisição. Com isso deixamos de perceber que este indivíduo como pessoa, não vive isolado e que é impossível falar de salvação sem se referir ao mundo do qual ele faz parte. A Igreja e a sua obra missionária deve ter um foco a ser alcançado: a restauração de todas as coisas em Cristo Jesus. “ao qual convém que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio” (Atos 3: 21).

O evangelho não vem do homem, mas de Deus. Precisamos com urgência reaver a evangelização que leva a sério a distinção entre a Igreja e o mundo, que estabelece os parâmetros dos quais ela mesma vive. A missão que foi confiada pelo Pai ao filho não se limitava à pregação. “E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo” (Mateus 4: 23). 

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                    II.    O CUIDADO INTEGRAL DOS MISSIONÁRIOS

1.   O cuidado integral   -   A igreja deve ter um planejamento de visitas aos missionários, manter contato permanente com os missionários, incentivar os membros a manterem contato com os missionários e a sua família, principalmente nas datas de aniversário, dias festivos e organizar grupos de intercessão em favor da família missionária. E de bom alvitre que líderes da igreja visitem os missionários proporcionando aconselhamento pastoral aos missionários e a sua família, compartilhando das suas lutas, dores, frustrações e alegrias, orando com eles. O estresse faz parte da vida. De acordo com o Ministério da Saúde, trata-se de uma atitude biológica necessária para a adaptação a novas situações. E uma reação natural do organismo a um estímulo e gera alterações emocionais e físicas — há liberação de uma complexa mistura de hormônios e substâncias químicas como adrenalina, cortisol e norepinefrina (também chamada de noradrenalina). Situações contínuas, recorrentes e/ou agudas de estresse, contudo, podem levar ao esgotamento físico e emocional, reduzindo (ou até eliminando) a capacidade laborativa de uma pessoa A seguir, transcrevemos as palavras da Dra. Lorraine Oliveira, médica cardiologista, no seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) realizado para o POS - Postgraduate Studies on Missiology (Missões) do Seminário Teológico Servo de Cristo.   Já foram feitos estudos com diversas classes de profissionais, principalmente aquelas cujas atividades exigem envolvimento interpessoal direto e intenso: professores, enfermeiros, agentes penitenciários, religiosos, etc. No entanto, ainda é pequeno o número de estudos com missionários, um grupo cujo trabalho reúne inúmeras dificuldades, agravadas pelo fato de os obreiros transculturais viverem em locais isolados (na maior parte dos casos), sem o apoio necessário. O missionário frequentemente muda de terra e de cultura, deixando para trás amizades e estruturas sociais já estabelecidas. Além disso, muitas vezes vive em ambiente hostil, com o áreas de conflito nas quais há até risco de vida. Quanto à responsabilidade de evitar o estresse na vida do missionário, a referida médica é de parecer que deve ser dividida entre o próprio obreiro transcultural e a instituição enviadora, no caso, da igreja. Entretanto, cada missionário deve ser o principal responsável por sua saúde. O apóstolo Paulo já aconselhava Timóteo, seu cooperador no trabalho missionário: “Fique atento a seu modo de viver e a seus ensinamentos. Permaneça fiel ao que é certo, e assim salvarás a si mesmo e àqueles que o ouvem” (1 Tm 4.16, NVT). Cabe ao indivíduo cultivar uma boa saúde mental por meio de boa alimentação, atividades físicas, disciplinas espirituais, tempo de descanso, além de perceber suas necessidades individuais e buscar auxílio quando necessário.

2.   Uma agenda quanto à volta do Missionário   -   Quando os doze apóstolos retornaram da sua missão (Mc 6.30), de uma prolongada jornada de trabalho, enviados por Jesus de dois em dois (Mc 6.7-13), relatando que tinham pregado o evangelho, curado os enfermos e expulsado demônios dos oprimidos e feito outras maravilhas, Jesus levou-os para descansar. Fazer a obra de Deus é muito importante, mas Jesus reconheceu que, para fazê-la com eficiência, precisamos de um descanso periódico e de renovação. O obreiro, de modo geral, principalmente o missionário, deve entender que o seu corpo é um instrumento do Senhor e que ele deve cuidar bem desse instrumento. Por essa razão, o missionário deve reservar um dia da semana para o necessário descanso.  O saudoso pastor Antonio Gilberto, no seu comentário acerca do texto em epígrafe, na Bíblia com Comentários de Antonio Gilberto (CPAD), assim se expressa: É-nos confortador saber que Jesus compreende mais do que nós a fragilidade e limitações humanas; primeiro, porque “Ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” (SI 103.14), e segundo, porque Ele experimentou aqui na terra as nossas fraquezas. “Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos” (Hb 2.17). Fazendo o trabalho do Senhor, todos nós precisamos vez por outra de algum tempo de repouso para renovação das energias físicas, mentais e espirituais.

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                        III.    MANEIRAS PRÁTICAS DE SE COMPROMETER COM OS MISSIONÁRIOS

1.   Comunicar as necessidades    -   David Platt, pastor e escritor norte-americano, dá algumas sugestões das maneiras práticas pelas quais as igrejas locais podem cuidar melhor e apoiar os missionários: Comprometa-se com a comunicação regular (e-mail, telefone, mensagens de texto, Skype, etc.). Envie mantimentos e doações. Ajude nas licenças e atividades dentro do país (forneça casa, veículo, celular, ajuda com escolas, cuidado com as crianças e ofereça o tempo de folga com ênfase em descanso e retiro). Dê-lhes a oportunidade de testemunhar e compartilhar em um ambiente congregacional quando eles retornam e visitam. Ouça e demonstre o seu interesse e empenho no trabalho deles. A vida no campo missionário pode ser desafiadora, exaustiva e difícil. No meio do estresse e das lutas, muitos missionários frequentemente se sentem desconectados e esquecidos pela igreja que os envia. Portanto, uma das maneiras mais práticas pelas quais as igrejas locais podem se envolver em missões mundiais é esforçando-se para cuidar, servir e ser uma bênção para os missionários transculturais.

2.   Doar para suprir necessidades    -   Temos a ideia de que missionários só precisam de dinheiro. O sustento financeiro é importante, mas não é tudo. Muitos precisam de palavras de encorajamento, cartas, bons livros, bons louvores e, com certeza, de oração.  Em Filipenses 4.15-19, o apóstolo Paulo fala sobre o suporte financeiro que ele recebeu: E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente. Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário a Tessalônica. Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta. Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, com o cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus. O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.

3.    Orar e Jejuar pela causa   -   Ore regularmente pelos missionários que você conhece e diga a cada um que você está orando por ele e por aquele pedido específico que ele falou. Acrescente no fim da sua mensagem: “ Missionário, você não está sozinho!” . Um missionário compartilhou sobre quando foi dar uma olhada nas estatísticas dos e-mails de oração que ele enviava: descobriu que mais da metade das pessoas na lista não abriam o e-mail, justamente as pessoas que ele contava como “guerreiros de oração”. Escrever um e-mail para o missionário que você conhece e ora, falando que você tem orado pelos motivos citados por ele — mesmo que seja um e-mail curto — , mostra o seu comprometimento com esse apoio e suporte. A obra missionária não deve ser feita com nossos restos, mas com aquilo que revela o amor do Pai. Em 1 Crônicas 21.23,34, Davi recusa-se a dar ao Senhor algo que não lhe custasse nada. Ele queria pagar o preço, queria investir! Davi era generoso com as coisas de Deus, e o povo seguiu o seu exemplo, dando voluntária e liberalmente ao Senhor (2 Cr 29.9). Procure conhecer as reais necessidades dos missionários. Você e sua família podem fazer muita diferença na vida de missionários e respectivas famílias. Se nosso coração estiver em missões, nossos joelhos estarão dobrados, nosso testemunho alcançará pessoas, e nosso bolso investirá no que é eterno! (Mt 6.19-21). Deus recebe a oferta que oferecemos aos missionários e compromete-se em abençoar-nos e em suprir todas as nossas necessidades.

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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://ministeriofiel.com.br/artigos/o-papel-de-sua-igreja-frente-a-urgencia-das-missoes

https://cbnsp.com.br/artigos/a-igreja-e-a-obra-missionaria/




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domingo, 29 de outubro de 2023

LIÇÃO 06 - ORANDO, CONTRIBUINDO E FAZENDO MISSÕES.


Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                    TEXTO ÁUREO

"Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim." (Is 6.8)


                    VERDADE PRÁTICA

Nem todos são chamados para ir ao campo missionário, mas todos têm a responsabilidade de orar e contribuir com essa obra.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ef. 6. 18-20



                        INTRODUÇÃO

Desde o Antigo Testamento, Deus procurou pessoas que se colocassem à sua disposição para realizar a sua obra. Tais servos deveríam ter consciência da chamada divina e convicção da obra que deveríam realizar (Ex 32.31,32). O chamado de Deus é para participarmos da sua missão no mundo. Primeiramente, Ele enviou o seu Filho e depois enviou o Espírito Santo. Agora, Ele envia a sua Igreja, que somos nós. Deus, por meio do Espírito, envia-nos ao mundo para anunciar a salvação do seu Filho. Ele trabalhou por intermédio do seu Filho para alcançá-la e trabalha por nosso intermédio para torná-la conhecida.  O Dr. George William Peters, professor de Missões Mundiais em Dallas Theological Seminary durante muitos anos e autor do livro Teologia Bíblica de Missões (CPAD), faz a seguinte paráfrase desse versículo: “Mobilizei e desenvolví todas as habilidades dentro de mim e as organizei para um propósito, isto é, anunciar o Evangelho de Jesus Cristo” . Devemos aprender, portanto, que precisamos alcançar isso para atender o desafio do chamado de Deus. Missionário é uma pessoa chamada por Deus (Rm 1.1; 1 Co 1.1), e essa chamada acontece através da visão da obra Jo 4.35; At 16.9; 26.19); da obediência à Palavra (Mc 16.20; Hb 2.4; At 4.20); e da direção do Espírito (Ap 3.13; At 16.6-8; 14.23-28) Roger S. Greenway (1934—2016), professor de Missiologia no Calvary Seminary, autor do livro Ide e fazei discípulos — Uma introdução às missões cristãs, no capítulo 20, sob o título “ O preparo para tornar-se um missionário” , assim se expressouEu me lembro de ouvir o famoso missionário aos hindus, E. Stanley Jones, dizer a um grupo de estudantes reunidos na Cidade do México. “Alguns de vocês, jovens, estão pensando sobre ministério e missões. Meu conselho a vocês é este: se puderem ficar de fora, então fiquem; mas, se não puderem, então, venham! E maravilhoso!” . Há apenas um chamado para todos os cristãos, o de seguir a Cristo no serviço para a glória de Deus e crescimento de seu reino; mas, há várias tarefas dentro desse chamado. Eu tenho uma experiência de mais de quarenta anos, e gostaria de dar alguns conselhos para aqueles que se sentem chamados a se tornarem missionários. Não há satisfação maior do que aquela que os missionários experimentam quando veem o Espírito Santo mudando os corações e as vidas, trabalhando por meio dos seus esforços tão fracos para construir igrejas de Cristo.

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                            I.    ORANDO PELA CAUSA DE MISSÕES  

1.   A importância da oração na obra missionária   -   A primeira tarefa em que a igreja deve estar envolvida é a oração. Uma igreja que ora é uma igreja poderosa. E, se a igreja ora em prol de missões, torna-se mais poderosa ainda. Uma igreja missionária é uma igreja de oração. Se a igreja não sente amor pelas almas e não se envolve com o trabalho missionário interna ou externamente, é porque não ora. O termômetro do progresso de uma igreja está na oração. José Martins disse corretamente: “A oração é a essência da obra missionária. Não é só uma atividade necessária ao sucesso da obra — é a obra em si. E a prática mais missionária possível, quando vivida de maneira bíblica” . E evidente que Martins não quer dizer que oração e missões são a mesma coisa, e sim que essas duas atividades devem vir interligadas. Nunca é demais enfatizar a importância da prática da oração na obra missionária. Frank Laubach (1884-1970), missionário nas Filipinas por 25 anos, foi um homem de intensa oração. Ele fez disso um hábito, passando horas, todas as noites, em oração particular pelos pobres, perdidos e analfabetos. Laubach ia ao campo, ou a um jardim, ou se trancava num banheiro, a fim de ficar a sós com Deus, em oração. Ele explicou isso da seguinte maneira: “ Nós seremos úteis espiritualmente apenas se tivermos um lugar secreto, para o qual podemos correr, com frequência, para orar. Ali nós seremos recarregados, com o se faz a uma batería descarregada; e ali receberemos novas instruções do nosso Senhor” (You Are My Friends, 84).

 2.   Interceder   -   Há países e regiões sob o domínio das potestades demoníacas, da feitiçaria. São lugares de difícil acesso e resistência à Palavra de Deus. Os missionários são os alvos principais do ataque e da oposição de Satanás, porque eles são poderosamente usados por Deus. Satanás é inimigo dos missionários e usa de muitos métodos para impedir que o evangelho seja propagado. Satanás trata os missionários com o “invasores” do seu território, do qual ele não abre mão nem um centímetro sequer, sem uma batalha.  Os missionários precisam de nossas orações porque são pessoas com necessidades humanas normais, fraquezas e problemas. Oremos por eles para que o Senhor lhes dê poder para falar do evangelho com coragem e clareza, a fim de que eles vejam as pessoas arrependerem-se e voltarem-se para Cristo e para que o Senhor abra portas e remova barreiras, principalmente nos países sob o domínio das potestades demoníacas, da feitiçaria (trevas profundas), até que o Reino de Cristo seja estabelecido. Se, por um lado, muitas igrejas estão fechando as suas portas, se muitos pastores estão deixando o ministério e se muitos missionários estão retornando das suas tarefas sem sucesso, é porque a igreja deixou de orar. Por outro lado, louvamos a Deus pelo fato de que está havendo um avivamento da oração entre os cristãos ao redor do mundo hoje. Esse avivamento começou na América Latina e Coréia do Sul e, hoje, as “ Casas de Oração” são centros de crescimento e testemunho cristão comuns na índia. 

3.   Despertar a Igreja local para a obra missionária  -  A oração aumenta o desejo do crente em fazer algo no sentido de levar a salvação para os perdidos e até mesmo ser enviado ao campo missionário. Os mesmos crentes que deveríam orar por ceifeiros em Mateus 9 são os que foram enviados por Jesus para ceifar em Mateus 10. É preciso orar, orar e orar mais e mais. A liderança da igreja, os grupos missionários, as organizações internas da igreja só podem realizar um trabalho profícuo e uma evangelização dinâmica se viverem em oração. Que Deus conceda à igreja brasileira a graça de ser uma igreja que se alegra em estar na presença do Todo-Poderoso, intercedendo dia após dia pela obra missionária do Brasil e do mundo. Um líder de missões disse certa feita: “ Se mais crentes se pusessem de joelhos em oração, mais crentes se poriam em pé na evangelização” .

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                       II.    CXONTRIBUINDO PARA MISSÕES

1.  O sustento dos missionários   -   Antes de se lançar em qualquer projeto missionário, a igreja local deve fazer os cálculos de custos, conforme mencionado por Jesus no Evangelho de Lucas (Lc 14.28). Por exemplo, é necessário estudar o padrão de vida do país para onde o missionário será enviado. É prudente que, previamente, seja estabelecido um contrato entre a igreja e o missionário, estabelecendo todas as tratativas acordadas com o missionário e sua família, antes do envio deles (Mt 5.37).  Tudo deve ser feito com muita clareza e correção. Nesse sentido, a igreja local envia e assume a responsabilidade financeira com o missionário. Esse compromisso deve ser ajustado periodicamente, de acordo com o exame criterioso dos custos da obra a ser desenvolvida, tais como: transporte do missionário até o local da atuação da obra, moradia, educação, saúde da família e tudo que esteja relacionado à instalação do missionário com sua família naquele país. Isso respaldará a obra missionária até que esta adquira condições de se autossustentar e dar assistência ao obreiro em todas as áreas de sua vida.

2.    Contribuir para missões é juntar tesouros no céu   -  A igreja de Filipos foi modelo de uma igreja generosa (Fp 4.15-19; 2.25). O apóstolo Paulo chega a mencionar que nenhuma igreja se preocupou com as necessidades dele, exceto os crentes filipenses (Fp 4.15). Essa igreja chegou a enviar mais do que ele precisava, e certa feita quando o fez, enviou oferta na hora de maior necessidade. Por isso, o missionário dos gentios, o apóstolo Paulo, agradeceu a Deus por essas ofertas dizendo que aquela oferta era: “...como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus...” (Fp 4.16,18). Percebemos que o apóstolo Paulo comparou a oferta missionária doada por aqueles irmãos como a oferta oferecida por Abel (Gn 4.4) e Noé (Gn 8.20-21) a Deus. Percebemos que os crentes filipenses compreendiam de forma plena a importância da contribuição financeira em favor da obra missionária (Gl 6.6; Rm 15.25-28; 1Tm 5.18; 1Co 9.9-14). A igreja sabia que o missionário estava ganhando vidas para o Reino de Deus e não podia ficar preocupado com a manutenção material, por isso que essa igreja desenvolveu um relacionamento que transcendia às questões monetárias e abrangia o relacionamento afetivo e espiritual com o apóstolo Paulo (Fp 4.15-19; 2.25). Lendo a carta aos Filipenses percebemos isso claramente!

3.    Contribuir para missões é um privilégio    -   O missionário não é enviado para viver uma vida de luxo e nem tão pouco uma vida de mendicância no campo de missões. Devemos considerar a realidade de que o missionário, antes de ser enviado, abdicou de sua vida secular, deixando para trás a área profissional, onde o sustento e a provisão de sua família eram garantidos, para se dedicar integralmente à Obra do Senhor. A Igreja, através de seus membros, supre as necessidades básicas da família missionária para que esta possa se dedicar inteiramente ao desenvolvimento do trabalho. , 3. Deus quer a salvação de todos os povos (Mc 16.15; Mt 28.16-20). contribuir para a obra missionária é estar alinhado com a vontade de Deus. 4. Deus tem pessoas específicas para enviar (At 13.1-3). Nem todos podem ir, mas, todos podem orar e contribuir. 5. Há bênçãos do Senhor em favor dos que contribuem em favor da Obra (Fp 4.19). A Obra da Evangelização dos povos é a tarefa mais importante da Igreja. Devemos trazer as nossas contribuições em forma de dízimos e ofertas à igreja, para que ela mantenha aqueles que se dedicam a ganhar vidas para Jesus, fazendo o seu Reino avançar sobre a terra.

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                III.   A CHAMADA PARA IR

1.   Deus quer usar cada crente   -   Ambas provêm do verbo grego kaleo que significa “chamar ou convocar”. Tanto que, neste artigo, ambas são tratadas como uma unidade só. Segundo, que a Bíblia se reporta a duas naturezas diferentes de Vocação e Chamada: A “Vocação e Chamada Geral”, na qual podemos afirmar que todos os crentes são chamados, ou seja, todos os crentes são vocacionados e a “Vocação e Chamada Específica”, na qual Deus escolhe, a dedo, no tempo e no espaço, pessoas especialmente dotadas para trabalhos e ministérios específicos, na igreja e fora dela. Terceiro, a Chamada e Vocação Geral, é feita independentemente dos dons, talentos, habilidades e preferências de cada um. Todos, sejam quais forem os seus dons e capacidades, têm a mesma e única incumbência. Já, a Chamada e Vocação Específica, aquela que acontece no tempo e no espaço, leva em conta os dons e talentos de cada um, bem como suas tendências, suas preferências, e com eles e elas se harmoniza.   A igreja, como agência, por excelência, do reino de Deus, na terra, deve estar atenta a essas duas naturezas de Vocação e Chamada, dando a ambas o mesmo enfoque, com a mesma intensidade, sem jamais privilegiar ou priorizar uma em detrimento da outra. Deus convoca tanto cada crente, membro da igreja, para fazer o trabalho de evangelismo e assistência social, em sua vizinhança (sua Jerusalém), como convoca também crentes devidamente dotados para fazer missões além das fronteiras geográficas, culturais e linguísticas da igreja. A tarefa da igreja é, portanto, mundial, e sua visão deve ser a visão do “Todos”, conforme os textos da Grande Comissão, desde Jerusalém até os confins da terra.

2.   A chamada missionária    -   Isaías: “Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei? Quem irá por nós? Eu disse: Aqui estou eu, envia-me.” (Isaías 6.8)

Jeremias: “Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que nascesses te consagrei e te designei como profeta às nações. Então eu disse: Ah, SENHOR Deus! Eu não sei falar, pois sou apenas um menino. Mas o SENHOR me respondeu: Não digas: Sou apenas um menino; porque irás a todos a quem eu te enviar e falarás tudo quanto eu te ordenar”. (Jeremias 1.5-7)

Daniel, Hananias, Misael e Azarias: “ Então o rei disse a Aspenaz, chefe dos seus oficiais, que trouxesse alguns dos israelitas da família real e dos nobres, jovens sem defeito algum, de boa aparência, dotados de sabedoria, inteligência e instrução, e com capacidade para servir no palácio do rei; e disse-lhe que lhes ensinasse a cultura e a língua dos babilônios. Entre eles se achavam alguns vindos de Judá: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. O chefe dos oficiais lhes deu outros nomes: a Daniel, o de Beltessazar; a Hananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; e a Azarias, o de
Abednego”. (Daniel 1.3-4, 6-7)

Amós: “Amós respondeu a Amazias: Eu não sou profeta, nem seguidor de profeta, mas criador de gado e cultivador de sicômoros. Mas o SENHOR me tirou da criação de gado! O SENHOR me disse: Vai, profetiza ao meu povo Israel.” (Amós 7.14,15
Outros: como os profetas menores, por exemplo. 

Paulo e Barnabé: “Na igreja em Antioquia havia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, que havia crescido com o governante Herodes, e Saulo. Enquanto cultuavam o Senhor e jejuavam, o Espírito Santo disse: Separai-me Barnabé e Saulo para a obra para a qual os tenho chamado. Então, depois de jejuar, oraram e lhes impuseram as mãos; e deixaram que partissem.” (Atos 13.1-3)

Timóteo: “Dirijo essa orientação a ti, meu filho Timóteo, levando em consideração o que as profecias anunciaram a teu respeito; com base nelas, trava o bom combate” (1Tomóteio 1.18) “Não deixes de desenvolver o dom que há em ti, que te foi dado por profecia, com a imposição das mãos dos presbíteros” (1Timóteo 4.14)

Judas (chamado Barsabás) e Silas: “Então pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, escolher homens dentre eles e enviá-los a Antioquia com Paulo e Barnabé. Foram escolhidos Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens influentes entre os irmãos.” (Atos 15.22).

3.  Caráter e testemunho na obra missionária   -  É interessante notar que Jesus não coloca o cristão como sendo o sal da terra e a luz do mundo de forma condicional. Ele não diz: “vocês serão sal da terra e luz do mundo”; ou “vocês devem ser sal da terra e luz do mundo”; mas Ele diz “vós sois salvo da terra e luz do mundo”Isso significa que todo aquele que verdadeiramente é nascido de Deus, necessariamente é sal da terra e luz do mundo. Se alguém se diz cristão, mas sua vida não revela que ele é sal da terra e luz do mundo, então há algo de muito errado nisso. Sabemos que o sal possui muitas características. Mas certamente ao dizer “vós sois o sal da terra” Jesus explora suas duas principais características. São elas: sabor e antisséptico.  Uma das funções mais importantes do sal nos dias de Jesus era justamente o poder de preservar os alimentos. O sal era a melhor solução para impedir a deterioração dos alimentos. Além disso, ele também servia como tempero.  Assim como o sal que possui a função de preservação, os cristãos verdadeiros devem estar constantemente combatendo a corrupção moral e espiritual da sociedade. De certa maneira o sal age secretamente, no sentido de que não podemos ver como sua ação preservativa age especificamente. Na maioria das vezes também não podemos distinguir pelo olhar um alimento que foi temperado com sal. Mas facilmente podemos senti-lo.  Assim também acontece com a presença da Igreja neste mundo. Muitas vezes parece que a ação dos cidadãos do Reino de Deus no mundo é nula ou quase invisível. Porém, somente Deus é quem sabe o quão mais perverso e depravado seria este mundo ímpio sem a presença, o exemplo e as orações dos santos que são sal da terra.

A Bíblia declara que Deus é luz (1 João 1:5). Cristo é a manifestação plena dessa luz (João 1:4,5; 8:12; 9:5; Atos 26:13). Por isso o próprio Jesus se apresenta dizendo: “Eu sou a luz do mundo” (João 8:12). Contudo, a luz de Deus manifestada em Cristo é também refletida nos redimidos, tanto coletivamente como Igreja quanto individualmente. Daí vem a declaração de Mateus 5:14: “Vós sois a luz do mundo”.  Isso significa que os cristãos não são luz em si mesmos. Na verdade eles são luz no Senhor (Efésios 5:8). Eles não são a fonte da luz, mas são transmissores da luz. Quando Cristo declarou ser a luz do mundo, Ele mesmo explicou: “Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8:12). Perceba que Ele diz que seus seguidores recebem a luz.  Então ao dizer aos seus seguidores “vós sois a luz do mundo”, Jesus ensina que os cristãos são o instrumento que Deus usa para propagar a luz da salvação em Cristo diante do mundo que está em trevas.  Portanto, assim como a função de uma lâmpada acessa numa casa é a de iluminar todo o ambiente, a função do cristão como luz do mundo é brilhar essa luz diante dos homens para que eles vejam suas boas obras. Mas neste ponto há uma verdade fundamental que deve ser compreendida. As boas obras daqueles que são luz do mundo e que devem ser vistas pelos homens, jamais podem significar honra e glória para si mesmos. Como já foi dito, o verdadeiro Cristão entende que sem Cristo ele não pode brilhar. Então ele não tem dificuldade em compreender que a finalidade dessas boas obras é trazer glória a Deus. Por isso Jesus diz: “Brilhe a luz de vocês diante dos homens, para vejam as suas boas obras e glorifiquem a seu Pai que está no céu” (Mateus 5:16).   Aqui fica o exemplo do profeta João Batista. O próprio Jesus testificou dele dizendo que João foi o maior homem nascido de mulher. Mas João Batista sabia que ele não era a luz, mas que havia sido chamado para testificar da verdadeira luz (João 1:8,9). Por isso ele não tinha dificuldade em dizer: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua” (João 3:30).

4.   O perfil do vocacionado   -    Convém destacar duas qualidades indispensáveis em relação ao testemunho pessoal do missionário: idoneidade moral e conduta moral ilibada. Idoneidade moral é o conjunto de qualidades que recomendam o indivíduo à consideração pública, com atributos como honra, respeitabilidade, seriedade, dignidade e bons costumes. A idoneidade significa a qualidade de boa reputação, do bom conceito que se tem de uma pessoa. Uma pessoa que possui idoneidade moral significa que ela é considerada uma pessoa honesta e honrada no ambiente em que está inserida; ou seja, é uma pessoa de bem, e esse requisito é avaliado a partir do cumprimento de normas e padrões. Conduta moral refere-se a uma conduta limpa, correta, íntegra, com honra. Uma pessoa com idoneidade moral, honesta, que age sempre de acordo com a moral e os bons costumes. Considera-se detentor de reputação ilibada a pessoa que desfruta, no âmbito da sociedade, de reconhecida idoneidade moral, que é a qualidade da pessoa íntegra, sem mancha, incorrupta. Todo candidato para a obra missionária deve manifestar na sua vida um padrão de santidade na área sexual, conforme Colossenses 3.5: “Portanto, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena: imoralidade sexual, impureza, paixões, maus desejos e a avareza, que é idolatria” .  O missionário deve ser uma pessoa com grande capacidade de diálogo e escuta, sabendo adaptar-se às culturas e aos ambientes, descobrindo os seus valores sem sentir-se superior aos demais. Ele deve ter convicções profundas. O apóstolo Paulo tinha plena consciência das suas limitações humanas, dos seus temores e tremores interiores. Ele também sabia que uma pregação eivada de linguagem persuasiva, isto é, baseada em argumentos racionais, oratória, pressão psicológica, emocionalismo, etc., não seria suficiente para produzir plena convicção dos valores eternos na vida dos seus ouvintes; daí ele não depender de si mesmo, mas, sim, da sua mensagem bíblica e do Espírito Santo.

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Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://amtb.org.br/a-teologia-biblica-da-vocacao-e-chamada/

https://estiloadoracao.com/sal-da-terra-e-luz-do-mundo/




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