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sexta-feira, 11 de agosto de 2023

LIÇÃO 08 - TRANSGÊNERO - QUE TRANSREALIDADE É ESSA

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO

"Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." (Gn 2. 24)


                    VERDADE PRÁTICA

A sexualidade bíblica é heterossexual, biologicamente definida conforme o sexo divinamente criado.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gn 2. 7, 18-25

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                                INTRODUÇÃO

E, francamente, a Bíblia é muito clara sobre esse assunto. Um casamento, segundo Deus, dever ocorrer somente entre um homem e uma mulher, como definido biologicamente. A atividade sexual somente é permitida ou incentivada dentro de um casamento definido pela Bíblia. E relações sexuais entre homens ou entre mulheres são condenadas pela santa Palavra de Deus (Levítico 18:22; 20:13; Romanos 1:26-27; 1 Coríntios 6:9). Esses ensinamentos são fundamentais e invioláveis.  Contudo, esses ensinamentos bíblicos contra relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo estão sob constante ataque. Ironicamente, ao mesmo tempo que a revista A Boa Nova com o artigo sobre a descoberta arqueológica do sítio bíblico de Sodoma – uma cidade destruída por Deus por causa de depravação sexual – era distribuída no início de janeiro, o jornal The Washington Times publicava na primeira página uma história sobre uma nova versão da Bíblia que traduz a palavra grega arsenokoitai, tradicionalmente traduzida como “sodomitas” em 1 Coríntios 6:9, como “homens que praticam sexo ilícito”.  Todo cristão diligente precisa reconhecer os tempos em que vivemos e manter-se inteiramente fundamentado nas verdades bíblicas de Deus. E devemos orar pedindo proteção, especialmente para nossos jovens. Conforme relatado recentemente no site Religion News Service, muitas pessoas da Geração Z (nascidas entre 1997 e 2012) estão exigindo que as comunidades religiosas que aceitem irrestritamente a ideologia LGBTQ, e isso tem exercido uma grande pressão sobre nossos adolescentes e jovens adultos.  Certamente, Deus nos livrará de nossos temores (Salmo 34:4), mas devemos ponderar com sabedoria, seriedade e oração esses “tempos perigosos” em que estamos entrando. Todos nós devemos “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Judas 3). Defendam o que é correto! E Pedro proclamou em Atos 2:40 (NVI): “Salvem-se desta geração corrompida”!

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                    I.    COMPREENDENDO O PENSAMENTO DA TRANSGENERIDADE

1.   Identidade de gênero   Por exemplo, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), 118 formulados pelo MEC para o Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), trazem a seguinte definição: O conceito de gênero diz respeito ao conjunto das representações sociais e culturais construídas a partir da diferença biológica dos sexos. Enquanto o sexo diz respeito ao atributo anatômico, no conceito de gênero toma-se o desenvolvimento das noções de “masculino” e “feminino” como construção social. O uso desse conceito permite abandonar a explicação da natureza como a responsável pela grande diferença existente entre os comportamentos e os lugares ocupados por homens e mulheres na sociedade. [...] Tome-se como exemplo a discussão do tema da homossexualidade. Muitas vezes se atribui conotação homossexual a um comportamento ou atitude que é expressão menos convencional de uma forma de ser homem ou mulher. [...] mas há tantas maneiras de ser homem ou mulher quantas são as pessoas.

Baseados nesses critérios, os conteúdos de orientação sexual dos PCN (1998, p. 316) para o Ensino Fundamental foram organizados em apologia à “liberdade sexual”: O desafio que se coloca é o de dar visibilidade a esses aspectos, considerados fundamentais. [...] O trabalho com Orientação Sexual supõe refletir sobre e se contrapor aos estereótipos de gênero, raça, nacionalidade, cultura e classe social ligados à sexualidade. Implica, portanto, colocar-se contra as discriminações associadas a expressões da sexualidade, como a atração homo ou bissexual, e aos profissionais do sexo. 

2.  Cisgênero e Transgênero   -   Nancy Pearcey (2021, p. 198) esclarece que: O termo transgênero foi expandido como termo guarda-chuva que cobre várias categorias que costumavam ser distintas, como travestis e transexuais. Como transgênero é mais aceito socialmente do que os termos anteriores, o termo passou a ter uso crescente nos anos recentes. Hoje, ele também e utilizado para incluir várias categorias novas tais como gênero-queer (pessoas que não se consideram nem masculinas nem femininas), bigênero, gênero fluido e muitas outras.

3.   Transgênero e sexualidade   -   Jaqueline Jesus (2012, p. 15,16) pontua que: Pessoas transexuais geralmente sentem que seu corpo não está adequado à forma como pensam e se sentem, e querem “corrigir” isso adequando seu corpo à imagem de gênero que têm de si. Isso pode se dar de várias formas, desde uso de roupas, passando por tratamentos hormonais e até procedimentos cirúrgicos. Para a pessoa transexual é imprescindível viver integralmente, exteriormente, como ela é por dentro, seja na aceitação social e profissional do nome pelo qual ela se identifica ou no uso do banheiro correspondente à sua identidade de gênero, entre outros aspectos.

Na literatura especializada, a palavra transgênero vem sendo usada como um termo "guarda-chuva" - ou seja, um conceito genérico que abarca todos os casos de indivíduos que não se enquadram nas imposições culturais de gênero. Assim, transexuais, travestis, cross dressersgenderqueer, bigênero, pangênero, drag queen e intersexo são considerados transgêneros.  Especificamente falando, o transexual é aquele que opta por modificações corporais, através de tratamento hormonal e/ou intervenção cirúrgica a fim de transitar de um sexo para outro. Assim, segundo esse ponto de vista, o transexual seria o indivíduo transgênero que se submete a tratamentos hormonais ou cirurgia de mudança de sexo.

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                    II.  REAFIRMANDO A VISÃO BÍBLICA DE GÊNERO

1.   A constituição biológica   -    A diferença entre o homem e as criaturas inferiores implica a declaração de que "Deus criou o homem à sua imagem". A redenção só tem significado diante do entendimento do homem como imagem de Deus. Não se redimi animais evoluídos. O homem é muito superior e diferente de qualquer outra criatura em sua composição, pois somente dele é dito que foi feito à imagem e semelhança de Deus. A composição espiritual do homem não foi por criação, foi por inspiração direta de Deus: Deus soprou nas narinas do homem que ele formou do pó. Neste aspecto o homem é único. Visto que no episodio da criação, foi apenas no homem que Deus adicionou uma natureza diferente. O espírito soprado por Deus no homem é o princípio da vida de Deus no homem. A bíblia diz que "é o espírito que vivifica" (Jo 6: 63). O homem é composto de duas substâncias, a substância material, chamada corpo, e a substância imaterial, chamada alma (Gen. 2:7). A alma é a vida do corpo e quando a alma se retira o corpo morre. Mas, segundo 1 Tess. 5:23 e Heb. 4:12, o homem se compõe de três substâncias – espírito , alma e corpo. O espírito e a alma são inseparáveis, são entrosado um no outro. Por estarem tão interligadas, as palavras "espírito" e "alma" muitas vezes se confundem (Ecl. 12:7; Apoc. 6:9). O espírito humano faz o homem diferente de todas as outras coisas criadas. É dotado de vida humana e inteligência (Prov. 20:27) que se distingue da vida dos irracionais, representando a natureza suprema do homem, que rege a qualidade de seu caráter. Os irracionais têm alma (Gen. 1:20 no original), porém não tem espírito. O espírito humano que é habitante da carne humana, foi dado por Deus em forma individual (Num. 16:22), formado por Deus na parte interna da natureza do homem, sendo capaz de renovação e desenvolvimento.

2.   A constituição moral   -  Stanley Horton (1996, p. 260) leciona que: A respeito da imagem moral de Deus nos seres humanos, “Deus fez ao homem reto” (Ec 7.29). Até mesmo os pagãos, que não possuem conhecimento da lei escrita de Deus, conservam uma lei moral escrita por Ele em seus corações (Rm 2.14,15). Em outras palavras, somente os seres humanos possuem a capacidade de sentir o que é certo e errado, bem como o intelecto moral e a vontade necessários para escolher entre eles. Por essa razão, os seres humanos são chamados livres agentes morais.

 Os primeiros pais da igreja concordavam que a imagem de Deus nos homens consistia de características racionais e morais do homem, e em capacidade para a santidade; mas alguns se inclinavam a incluir, também, as características corporais. Irineu e Tertuliano traçaram uma distinção entre a “imagem” e a “semelhança” de Deus, vendo a primeira nas características corporais, e a última na natureza espiritual do homem. Clemente de Alexandria e Orígenes, porém, rejeitaram a idéia de qualquer analogia corporal e sustentavam que a palavra imagem indica as características do homem como tal, e a palavra semelhança denotava qualidades não essenciais do homem, mas que podem ser cultivadas ou perdidas. 

3.   A constituição da sexualidade   -  A diferença sexual atinge todos os elementos do corpo humano. Atinge não só o corpo mas caracteriza todo o ser humano. Quem tem exigências sexuais não são as glândulas, mas o homem todo. Seus apetites sexuais não se dirigem somente aos órgãos sexuais do outro sexo, mas à outra pessoa em sua totalidade como portadora de uma determinação sexual. A diferenciação sexual não se limita ao âmbito biofísico, atingindo também o âmbito psicológico, pois é um constitutivo antropológico. O homem se realiza no modo de ser masculino ou feminino. A sexualidade define o indivíduo como homem ou mulher. A pessoa, a rigor, não tem sexo, mas é ser sexuado. A sexualidade origina-se biologicamente nos genes e somatiza-se na diversidade dos órgãos masculinos e femininos. Para tornar-se um caminho de realização humana, é preciso harmonizar a sexualidade com o amor, seu sentido último. A sexualidade faz parte constitutiva de todo o ser humano, mas o homem não se reduz a sua sexualidade. Quando o elemento sexual é procurado por si mesmo, não só perde sua significação mas frustra, pois pressupõe entrega pessoal. A sexualidade orienta-se para o conjunto da existência humana, exigindo compromisso com o outro, pois um possível efeito da comunidade sexual é o filho. A sexualidade é uma função social de procriação. É uma linguagem sem palavra, a ternura que expressa reconhecimento mútuo, personalização mútua. É eros, não logos. O eros corresponde à existência pré-técnica do homem. É a reciprocidade do dom entre homem e mulher.

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                    III.   EFEITOS DA IDEOLOGIA TRANSGÊNERO

1.    Depreciação da heterossexualidade   -   Nessa concepção, a heteronormatividade é vista como um modo opressor de regular, normatizar e obrigar as pessoas a relacionarem-se sexualmente entre macho e fêmea. Acusa-se a heterossexualidade de impor um regra pela perspectiva biológica determinista e pela construção social estereotipada. Alega-se que o padrão heterossexual é discriminatório, preconceituoso e transfóbico. Nesse condão, o ativismo atua na imposição de um “novo normal”: a “diversidade sexual”. Analídia Petry (2011, p. 194) constata que: Pessoas que se submeteram à cirurgia de redesignação sexual têm comparecido a programas de televisão para falar de suas vidas. Indivíduos do sexo feminino, com aparência corporal reconhecida como masculina no âmbito da cultura, com tóraxes mastectomizados e peludos, e com abdomens grávidos estampam capas de revistas. O desenvolvimento tecnológico ocorrido nos últimos anos tem possibilitado a implementação de procedimentos e terapêuticas farmacológicas e de técnicas cirúrgicas antes impensáveis nos domínios de gênero e sexualidade [...]. Não seria exagero, pois, dizer que, como impulsionadora ou na esteira desses desdobramentos biotecnológicos, a transexualidade tem pautado um extenso debate político, social e intelectual que tem colocado em xeque, dentre outras, noções essencialistas sobre gênero, sexo, sexualidade e identidade.

2.    Construções de narrativas   -  Somados a essas questões, levantamentos sobre a violência contra homossexuais e transexuais no Brasil, realizados por ONGs e instituições acadêmicas e amplamente divulgados pela grande mídia, fundamentam-se em notícias de jornais interpretadas de modo falacioso. A maior parte dos casos catalogados e noticiados não caracteriza violência motivada por preconceito sexual. Essa constatação não quer dizer que a discriminação inexiste; apenas que os dados são maquiados a fim de impressionar e sensibilizar a opinião pública em favor da militância. A falácia “desses relatórios sustenta as afirmações, muito repetidas, de que o Brasil é o país que mais mata homossexuais e transexuais no planeta”.

3.   Linguagem neutra   -   Países hispânicos por meio da Academia Espanhola reprovam essa adaptação lingüística, como também na França, que por meio da Academia Francesa, já se pronunciou a respeito e em nota declarou que “frente a essa aberração inclusiva a linguagem francesa está em perigo mortal”.  Aqui no Brasil o debate vem sendo robusto, porém o lado que vem ganhando é o que se baseia na norma culta brasileira. De toda forma, é comum ver pessoas em seus discursos ou pronunciamentos usando ”boa tarde a todos e todas, esquecendo que essa forma é uma redundância de termos, ou seja, a palavra “todos” já é suficientemente neutra e não precisa ser complementada.   Como explica a professora de língua portuguesa Cintia Chagas, “pessoas que não se identificam nem como masculino ou feminino se colocaram em movimentos pedindo que, por exemplo, a palavra menina fosse substituída por ‘menini’ e a palavra menino fosse substituída por ‘meninex’ “.  Essa militância descompensada, não faz o menor sentido e o exemplo disso, é que algumas palavras que terminam com a letra “a”, muitas vezes não se referem necessariamente ao sexo feminino, como a palavra “dentista” que pode ser referente a um homem ou a uma mulher.   Percebam, como uma pessoa com dificuldades auditivas vai fazer a leitura labial se o interlocutor fizer a utilização da linguagem neutra? Como os deficientes visuais que utilizam software de leitura iriam traduzir esse tal dialeto?   Já pensaram nas crianças que tem transtorno de dislexia? Esse absurdo iria comprometer o aprendizado delas, ou seja, por conta de uma vaidade ideológica, iríamos dificultar ainda mais a vida dessas crianças.






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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

https://portalcidadelivre.com.br/2021/05/01/o-perigo-da-linguagem-de-genero/

file:///C:/Users/Junio/Downloads/admin,+7693-26539-1-CE.pdf

https://www.monografias.com/pt/trabalhos3/criacao-homem/criacao-homem2.shtml




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sexta-feira, 4 de agosto de 2023

LIÇÃO 07 - A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE BÍBLICA.

 

Pb. Junio _ Congregação Boa Vista II


            

                   TEXTO ÁUREO

"Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada." (Pv 31. 30)


            VERDADE PRÁTICA

A mulher foi criada para cooperar com o homem. Deus lhe confiou a dádiva da maternidade e função de ser esposa e auxiliadora.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Pv 31. 10-31


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                        INTRODUÇÃO

A mulher virtuosa segundo a Bíblia é aquela que teme ao Senhor, é sábia e fiel, e sempre põe Deus em primeiro lugar na sua vida.  Características como generosidade, fidelidade, trabalhadora, produtiva, fazem desta mulher ser uma mulher virtuosaO significado de virtuosa remete a uma mulher valorosa, esforçada, em quem há fidelidade, de bom caráter e que cultiva a virtude em todas as áreas da vida humana. A mulher virtuosa descrita aqui é alguém difícil de encontrar. A mãe do rei Lemuel fez uma descrição desta mulher, que tinha um valor inestimável. Nada podia comprar as características desta mulher, tampouco joias preciosas podiam ser mais valiosas que suas qualidades. A sábia mãe estava dando conselhos a seu filho para encontrar uma mulher virtuosa, que certamente iria edificar sua casa e família. Esta mulher se distingue de todas as outras pela sua virtude, pelos seus princípios e prioridades. Ela é fiel ao seu marido, anima, diz palavras sábias. Os seus filhos reconhecem nela sua virtude. É trabalhadora, generosa, dedicada e conhecedora da Palavra de Deus.  Portanto, as recomendações de Provérbios 31 aconselham como encontrar e ser uma mulher virtuosa. Lembram ao jovem rei que a beleza exterior vai passar, mas o que vai fazer a mulher ser constantemente bonita é o seu temor ao Senhor.

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                I.   FEMINILIDADE BÍBLICA

1.   A criação divina da mulher   -   Stanley Horton (1997, p. 244) descreve que: Num trecho curioso, Gênesis registra a criação especial da mulher: “E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão” (2.22). A palavra original traduzida por “costela” é tsela, termo este que não é usado em outra parte do Antigo Testamento nesse sentido. [...] A mulher foi feita “da mesma matéria” que o homem, compartilhava da mesma essência. Além disso, esse e outros textos deixam claro que a mulher foi alvo direto da atividade criadora de Deus, da mesma maneira que o homem.

Wayne Grudem (1999, p. 375) arrazoa que: O homem e a mulher foram feitos igualmente à imagem de Deus, e tanto homens como mulheres refletem o caráter divino. Isso significa que devemos enxergar os aspectos do caráter de Deus uns nos outros. [...] Mas se somos igualmente à imagem de Deus, então certamente homens e mulheres são igualmente importantes para Deus e igualmente valiosos para ele. Temos igual valor perante ele por toda a eternidade. O fato de as Escrituras dizerem que homens e mulheres são “à imagem de Deus” deve excluir todo sentimento de orgulho ou inferioridade, e qualquer ideia de que um sexo é “melhor” ou “pior” do que o outro. Em especial, ao contrário de muitas culturas e religiões não cristãs, ninguém deve se sentir orgulhoso ou superior por ser homem, e pessoa nenhuma deve se sentir frustrada ou inferior por ser mulher.

2.   A bênção da maternidade   -  Quanto ao privilégio da gestação, Renato Vargens (2022, p. 87) ratifica que: O Antigo Testamento mostra que, se estéril, a mulher sofria muito. Veja, por exemplo, a história de Sara, esposa de Abraão. A Bíblia registra que, por inúmeros anos, ela, com o coração angustiado e ansioso, esperou o cumprimento da promessa do Senhor. Veja Rebeca (Gn 25.21-26) e a esposa de Manoá (Jz 13.1-7,24). Com isso, perceba que boa parte das histórias bíblicas se desenrolam em torno das gestações. Eva, a primeira mãe, foi quem disse que o Senhor a havia ajudado a ter seu filho (Gn 4.1). [...] Ana, mãe do profeta Samuel desejou muito ter um filho, tanto que compôs uma oração em gratidão a Deus quando engravidou (1Sm 1.1-28; 2.1-10); Isabel esperou com fé o nascimento de João Batista (Lc 1.24); Maria foi a mãe do Salvador (Mt 1.18-25). [...] Por meio da mulher, Deus, o autor da família e da maternidade, planejou manifestar sua graça de geração em geração, fazendo dela coparticipe da construção nos rumos do seu povo no decorrer da história.

Luise Schottroff (2008, apud Schroer, p. 156) reconhece que: De acordo com as ideias e a fé de Israel, o ventre da mulher, o útero pertencia a Deus, Deus não somente o criou, como também tem o poder de fechar ou abrir o útero. [...] Nos salmos, essa criação misteriosa do ser humano no útero é um milagre que evoca admiração e gratidão (Sl 139.15). Em última instância, é o próprio Deus que recebe, como uma parteira na hora do parto, o ser humano ao sair do útero (Sl 22.10). Em Israel, o útero fértil e os seios, fontes de leite materno, eram uma imagem da benção (Gn 49.25) que não foi feita por seres humanos, mas somente podia ser recebida de Deus como presente.



3.   A mulher como auxiliadora   -  Entretanto, Rebekah Merkle (2020, p. 122-124) arrazoa que: O verdadeiro problema surge quando lemos “auxiliadora” e dizemos mentalmente “inferior”. [...] Algumas pessoas leem a Bíblia dessa maneira e, então, iram-se e tentam minimizá-la (feministas), outras a leem, dizendo “amém” ao que é, na verdade, um conceito errado propriamente seu (chauvinistas), mas, entranhadamente, ambas estão cometendo o mesmo erro. [...] Em 1Coríntios 11, Paulo está claramente apontando diferenças entre homens e mulheres e nossos papéis criacionais. [...] Observar que algo é fundamentalmente diferente de outro não é a mesma coisa que insinuar que um é melhor que o outro. [...] O feminismo se ressente da mera sugestão de que as mulheres tenham um papel diferente do papel dos homens. 

Nesse aspecto, Wayne Grudem (2009, p. 65) leciona que: A mulher não auxiliará o homem como alguém inferior a ele. Antes, será “uma auxiliadora apropriada para ele”, e aqui a palavra hebraica kenegdô significa uma auxiliadora que corresponda a ele, isto é, adequada, apropriada, que convém perfeitamente a ele. Eva, portanto, foi criada para ser uma auxiliadora, mas uma auxiliadora igual a Adão e diferente dele; diferente dele naquilo que complementaria exatamente quem Adão era.


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                      II.   A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE

1.   O ativismo feminista    -   O surgimento do feminismo está profundamente enraizado na história e nas lutas das mulheres ao longo dos séculos. Suas origens remontam aos movimentos de emancipação feminina que começaram a ganhar força no final do século 18 e início do século 19, conhecidos como a primeira onda do feminismo.  Esse período foi marcado pela Revolução Francesa e pela disseminação dos ideais de igualdade, liberdade e fraternidade. As mulheres, inspiradas por esses princípios, começaram a questionar sua posição na sociedade, onde eram frequentemente relegadas a papéis domésticos e submissos.  A primeira onda do feminismo concentrou-se principalmente na luta pelos direitos das mulheres ao voto.  A segunda onda do feminismo, que emergiu na década de 1960, foi uma resposta a essas desigualdades persistentes. As mulheres começaram a questionar as normas sociais tradicionais que as limitavam e a exigir mudanças abrangentes em áreas como contracepção, aborto, sexualidade, mercado de trabalho e direitos reprodutivos. Esse momento também trouxe à tona discussões importantes sobre interseccionalidade, reconhecendo que as opressões de gênero se entrelaçam com raça, classe, orientação sexual e outros aspectos da identidade humana. Surgiram novas ondas feministas, como a terceira onda, que se concentrou na diversidade de experiências femininas e na desconstrução de estereótipos de gênero; e a quarta onda, que incorporou as mídias sociais e a luta contra o assédio e a violência sexual.

feminismo é um movimento político, filosófico e social que busca a igualdade de direitos entre homens e mulheres. É muito confundido com o femismo, um comportamento que prega a superioridade da mulher em relação aos homens e seria equivalente ao machismo, mas inverso.



2.   A "liberdade sexual"   -  A moral e a ética parecem cada vez mais escassas em nossos dias. A sexualidade tem sido tratada como mero elemento hormonal e como promotor de satisfação pessoal. O relaxamento dos va­lores familiares e, principalmente, da espi­ritualidade, nos desperta para estudar esse tema à luz das Escrituras.  Não há como negar a importância da sexualidade na vida do homem ou da mu­lher, porque Deus nos criou como seres se­xuados. Em contrapartida, não podemos deixar que a sexualidade nos conduza a uma vida constante de pecado. A sexualidade, quando enten­dida corretamente e associada à espiritualidade, produz união e relacio­namento saudável entre as partes. Mas quando corrompida e deturpada gera impureza e separação. Qual dos dois caminhos seguir? Como asso­ciar sexualidade e espiritualidade? Vejamos quais respostas encontramos na Bíblia para questionamentos como esses. Richard Foster diz assim: “Você percebeu que o erotismo não contaminado pela vergonha existia antes da queda? A queda não criou ‘eros’ (erotismo) apenas o perverteu. Na história da Criação, vemos o homem e a mulher atraídos um para o outro, nus e não envergonhados. Sabem que masculinidade e sua feminilidade são obra das mãos de Deus, assim como o afeto apaixonado de um pelo outro. Também suas diferenças os unem; são homem e mulher, mas são também uma só carne. Os dois num relacionamento, em amor – por que deveria estar presente a vergonha? “Donald Goergen afirma que sexualidade e espiritualidade não são inimigas, mas amigas”

3.   Ataques à família tradicional   -  Ou seja, a família tradicional  a expressão máxima do anarquismo  incomoda significativamente revolucionários marxistas porque eles tem plena consciência de que a família tradicional é e sempre foi um anátema para o estado e suas aspirações onipotentes, porque sua existência, cultura e modo de vida sempre mostraram ativamente como o estado é descartável e desnecessário para a manutenção da ordem socialOu seja, fica muito evidente que enquanto existir a família tradicional, a sociedade será plena, produtiva e funcional. Consequentemente, os indivíduos terão autonomia, controle e poder sobre a própria vida. Não precisarão nem dependerão do estado para nada. Isso compromete ativamente os planos marxistas revolucionários de um estado onipotente, que tenha controle sobre tudo e sobre todos.  Para conquistar esse objetivo, é fundamental fazer com que todas as pessoas dependam do estado. Para que todos os indivíduos dependam do estado, é fundamental desmantelar a família tradicional (bem como toda a religiosidade que a resguarda). Assim  e somente assim  o estado pode se tornar o epicentro e o baluarte máximo da sociedade, se tornando um deus absoluto sobre tudo e sobre todos. Para que essas aspirações sejam consolidadas, no entanto, é fundamental destruir a família e tomar o seu lugar.   Por essa razão, desintegrar a família tradicional tornou-se um objetivo central dos marxistas revolucionários, bem como de muitos outros grupos políticos e culturais progressistas. A família tradicional sempre foi um obstáculo hercúleo para as revoluções culturais, políticas e sociais da esquerda, e por isso ela é tão vilipendiada, hostilizada e odiada.   Apesar de todos esses ataques persistentes, a família tradicional continuou existindo e sendo o eixo axial da civilização, da economia, do progresso e do desenvolvimento. Atualmente, a grande maioria das pequenas e médias empresas são organizações familiares, e uma expressiva parcela de toda a atividade econômica mundial depende delas. Apesar de todos os ataques impenitentes e avassaladores da militância e do establishment progressista, a família tradicional resiste e continua carregando a civilização nas costas. Nada do que a esquerda fazia parecia capaz de dar fim definitivo à família. Os marxistas falharam no seu propósito declarado de desintegrar a família tradicional. Mas isso não significa que eles se deram por vencidos ou que desistiram de sua nefasta empreitada. Da mesma forma, o progressismo  especialmente através do feminismo  sempre persistiu em atacar de forma desenfreada e contundente a família tradicional (também descrita como patriarcal e burguesa), promovendo todo o tipo de aberrações abomináveis, em suas persistentes tentativas de desintegrá-la. A ativista feminista britânica Sophie Lewis, autora de livros como Full Surrogacy Now: Feminism Against Family, é uma entusiasta da desintegração da família tradicional. No seu livro, ela propõe verdadeiras abominações parentais e pedagógicas, se atrevendo a sugerir que crianças devem ser educadas, não pelos pais, mas pelo coletivo.


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                    III.   MULHER VIRTUOSA: SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE

1.   Modelo de esposa fiel   -  “Seu marido tem plena confiança nela e nunca lhe falta coisa alguma. Ela só lhe faz o bem, e nunca o mal, todos os dias da sua vida.” (Provérbios 31:11-12 – NVI).

Dentro de casa, no trabalho, na igreja, nas relações sociais e em todas as esferas da vida, a confiança é uma virtude nobre e que deve compor o caráter da mulher cristã. A Bíblia nos diz que a mulher de provérbios 31 era tão confiável que, em todos os dias, seu marido poderia contar que ela faria o bem, e nunca o mal. Hoje, cabe a você também ser um porto seguro para as pessoas ao seu entorno: seja sua família, seus amigos, seus liderados e líderes e os irmãos em Cristo – a confiança é indispensável para a construção de bons relacionamentos.  É justamente essa virtude, também, que sustenta nosso relacionamento com Deus: nos dias bons e nos dias ruins, nos altos e baixos, nas linhas constantes e nas montanhas russas da vida – nós confiamos que Ele é, e sempre será, bom.

2.   Padrão de mãe amorosa   -   Escolhe a lã e o linho e com prazer trabalha com as mãos. Como os navios mercantes, ela traz de longe as suas provisões. Antes de clarear o dia ela se levanta, prepara comida para todos os de casa, e dá tarefas as suas servas." (Provérbios 31:13-15 – NVI).

No contexto histórico dessa descrição, a maioria das mulheres dedicavam seu dia a dia aos afazeres da casa e em prol da sua família: seus filhos e marido. Hoje, apesar dessa dinâmica ainda existir, muitas mulheres adentraram o mundo profissional e hoje compõem grandes companhias, empresas ou seus próprios negócios.   Independentemente do tipo de trabalho – dentro ou fora de casa – as mulheres que almejam as características da mulher de provérbios 31 devem ser esforçadas e trabalhadoras.    O próprio Jesus, enquanto esteve aqui, trabalhou como carpinteiro e depois como líder, mestre e discipulador em tempo integral. Apesar de não precisar despir-se de sua glória e muito menos arregaçar as mangas como um mero ser humano, Ele o fez para nos dar o exemplo e servir a todos.    E visto que Cristo é o molde para todas as mulheres que querem ser aquelas virtuosas de provérbios 31, devemos imitá-lo em sua conduta e depositar, dia após dia, nosso esforço com excelência, entendendo que tudo o que fazemos é por Ele, Dele e para Ele.

"Ela avalia um campo e o compra; com o que ganha planta uma vinha. Entrega-se com vontade ao seu trabalho; seus braços são fortes e vigorosos. Administra bem o seu comércio lucrativo, e a sua lâmpada fica acesa durante a noite. (Provérbios 31:16-18 – NVI).

A mulher de provérbios 31 não fazia as coisas apenas por fazer – porque lhe era de costume ou porque era meramente o seu dever. Ao contrário disso, ela depositava seus pensamentos à elaboração de estratégias e agia sempre com sabedoria.  Sabe aquele versículo da “mulher sábia que edifica sua casa?”, ele se aplica também aqui. Uma mulher que preza pelo planejamento antes da ação, é alguém que constrói alicerces fortes e que jamais despencarão.   Sendo assim, em qualquer situação, procure prezar pela sabedoria e deixar a impulsividade de lado. Lembre-se: uma mulher forte não precisa ser inconsequente, na realidade, ela é justamente o contrário disso.

3.    Exemplo de administradora e empreendedora    -   Reveste-se de força e dignidade; sorri diante do futuro. Fala com sabedoria e ensina com amor. (Provérbios 31:25-26 – NVI).

A mulher virtuosa é uma pessoa otimista. Ela sorri diante do futuro e não tem medo do que a espera. Sua perspectiva é positiva e seu olhar escolhe sempre pousar sobre o lado bom das coisas, mesmo que estas sejam predominantemente escuras e incertas.  Se isso te apavora um pouco, não se preocupe. O otimismo não parte de nós mesmos, mas do Espírito Santo que nos consola e nos lembra continuamente que nós somos apenas forasteiras nesse mundo passageiro.   Com isso, podemos nos revestir de coragem, força e dignidade e fazer a nossa parte ativa na oração “Venha o teu Reino”. Afinal, o otimismo é uma prática espontânea – e até fácil – quando nos juntamos à obra do Senhor e nos empenhamos pela transformação e as mudanças positivas.

A beleza é enganosa, e a formosura é passageira; mas a mulher que teme ao Senhor será elogiada. Que ela receba a recompensa merecida, e as suas obras sejam elogiadas à porta da cidade.” (Provérbios 31:30-31 – NVI).

Por último, a virtude mais importante da mulher de provérbios 31: muito além de qualquer outra boa característica, ela é temente a Deus.    Apesar de procurar dar sempre o seu melhor, esse tipo de mulher sabe que seus merecimentos e esforços não a levarão a lugar algum. Antes, ela se submete a Deus e entende sua condição de pote de barro com alegria e disposição.   No fim, ela será sempre elogiada pelas suas obras, mas em todas as vezes escolherá não se gloriar delas de forma alguma. Ao contrário, sorrirá com alegria, mostrando o tesouro que hospeda dentro de si – e que é muito maior do que ela.  Não é incrível pensar que um mero vaso de barro pode transformar relacionamentos, contextos, cenários e a sociedade? 



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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

https://blog.atos6.com/2022/03/07/a-mulher-de-proverbios-31-caracteristicas-e-carater/



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