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sexta-feira, 14 de julho de 2023

LIÇÃO 04 - QUANDO A CRIATURA VALE MAIS QUE O CRIADOR.

Pb. Junio -  Congregação Boa Vista II

 



                        TEXTO ÁUREO

"Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!" (Rm 1. 25)


                    VERDADE PRÁTICA

A exaltação da criatura acima do Criador é a usurpação da glória divina pela mentira e vaidade humana.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: RM 1. 18-25


V. 18  -   ... O que está implícito na ira de Deus? Veja Jo 3.36; Rm 9.22; Ef 5.6. A ira de Deus é sua indignação fixada. Difere de fúria, a qual geralmente aponta na direção de raiva, explosão súbita de cólera. O que está implícito é que essa ira se revela em ação, por exemplo, por meio do dilúvio (Gn 6 -8); na destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19); das pragas no Egito (Êx 6- 12). Em cada caso, a Escritura mostra que tais manifestações da ira têm sua origem no céu. 

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                                                    INTRODUÇÃO

A q u e d a NÃo t r o u x e apenas alguns arranhões à humanidade, mas ruína, destruição e morte espiritual. O homem não precisa apenas de cosméticos para melhorar sua aparência; precisa de ressurreição para levantá-la da morte. Francis Schaeffer destaca que o nosso problema não é metafísico, mas moral.157 O homem está sob a ira de Deus, por isso precisa de salvação. Não precisamos de nenhum guia espiritual ou do exemplo inspirador de algum mártir. Precisamos de um Salvador real, porque estamos sob a ira real de Deus.158 Depois que Paulo apresentou o tema da carta (Rm 1.16,17), falando do evangelho, ele passa a ressaltar a necessidade do evangelho (1.18-3.23). O apóstolo Paulo argumenta, de forma irrefutável, que tanto os gentios como os judeus sao absolutamente culpados diante de Deus.  Um raciocínio nulo gera um coração obscuro. Uma mente sem Deus produz uma vida de trevas. Banir Deus deliberadamente da vida desemboca no obscurantismo moral, na loucura mais consumada. Essa é a situação hedionda em que os homens se meteram. Eles achavam que deixar Deus de fora seria um ato de sabedoria, mas Paulo diz que essa é a mais consumada loucura. Para William Hendriksen, tal obscurantismo indica embotamento mental, desespero emocional e depravaçáo espiritual. Charles Erdman arrazoa: “Essa é a divina estimativa dos mais orgulhosos filósofos da Grécia e de Roma, e de toda a blasonada sabedoria do Eufrates e do Nilo. Ainda hoje a mais obtusa infidelidade pode coincidir com a mais deslavada presunção. O moderno sábio adora-se a si mesmo. 

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                    I.   O DESPREZO À VERDADE

1.  A impiedade e a injustiça  - A causa da ira é a impiedade e a perversão humana. Fritz Rienecker diz que a impiedade se refere ao relacionamento com Deus e a perversão, ao relacionamento com os homens. Impiedade é rebelião contra Deus; perversão é rebelião contra o próximo. Impiedade é a quebra da primeira tábua da lei; perversão é a quebra da segunda tábua da lei. A “impiedade” diz respeito àquela perversão de natureza religiosa, ao passo que a “perversão” se refere àquilo que tem caráter moral; a primeira pode ser ilustrada pela idolatria; a última, pela imoralidade. Geoffrey Wilson argumenta que a impiedade para com Deus resulta em injustiça para com os homens. Nas palavras de Cranfield, a impiedade se refere a violações dos quatro primeiros mandamentos, e a injustiça, à violação dos seis últimos; porém, mais verossímil é que as duas palavras sejam empregadas como duas expressões para a mesma coisa. d. O alvo da ira (1.18). A ira de Deus se revela contra toda impiedade e perversão dos homens que “detêm a verdade pela injustiça”. Por causa da impiedade e da perversão, os homens sufocam e abafam a verdade. William Greathouse tem razão quando diz que todo o pecado é uma resistência deliberada a Deus. A palavra “deter” significa matar por afogamento. Adolf Pohl ressalta que os homens, com inumeráveis maldades, martelam contra esse saber (1.20,21), prendendo-o no porão de sua consciência, não permitindo que se erga.178 E muito difícil, porém, excluir Deus do raciocínio, por mais fácil que seja excluí-lo do discurso.179

2.   A insensatez humana   -   Em segundo lugar, a ira de Deus é justa por causa da forma consciente que o homem rejeita a revelação divina (1.19,20). Chamamos a atenção para algumas verdades solenes: a. O homem só pode conhecer a Deus porque este se revelou (1.19). Calvino inicia as Institutas dizendo que só podemos conhecer a Deus porque ele se revelou. O conhecimento de Deus não é fruto da lucubração humana, mas da própria revelação que Deus faz de si mesmo. b. A revelação natural é suficiente para mostrar a majestade de Deus (1.20). O homem tem a verdade porque Deus se revelou na natureza. John Stott destaca que a criação é uma manifestação visível do Deus invisível. A criação ou revelação natural fala sobre os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua divindade. John Murray diz corretamente que as obras visíveis da criação de Deus manifestam suas perfeições invisíveis. Deus deixou sobre sua obra criada as “impressões digitais” de sua glória, que se torna manifesta a todos. Depreendemos desse fato que Deus é distinto da criação. Ele não se confunde com as coisas criadas. O panteísmo, portanto, é uma falácia. De igual forma, concluímos que Deus é soberano, uma vez que trouxe à existência as coisas que não existiam. O universo não é fruto de geração espontânea. O universo não pariu a si mesmo. Ele foi criado. O universo não é resultado de uma explosão cósmica, uma vez que a desordem não produz a ordem nem o caos produz o cosmo. O universo não é conseqüência de uma evolução de bilhões e bilhões de anos. Antes, é obra de Deus e arauto de Deus. O rei Davi escreve: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (SI 19.1). Todo o cosmo é um testemunho eloqüente da existência de Deus.

3.   O culto à criatura   -   Ao discorrer acerca dessa forma de idolatria, o Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal (2009, vol. 2, p. 22, 23) enfatiza:     Sem respostas baseadas na realidade de Deus, as pessoas procuram heróis entre aqueles que afirmam ser sábio e dizem de maneira destemida que não há respostas [...] O denominador comum é este: os idólatras adoram as coisas que Deus fez, em vez de adorarem o próprio Deus.   José Gonçalves (2016, p. 23) destaca: O apóstolo continua sua argumentação que justifica o julgamento de Deus. Em vez de glorificar a Deus, o homem se afastou ainda mais. Deus os entregou à idolatria (Rm 1.23); imoralidade (Rm 1. 26) e animosidade (Rm 1. 30). Um abismo chama outro abismo. C. Marvin observa que “entregar” (Rm 1. 24) aqui tem o sentido de “deixar as pessoas sofrerem as consequências de conseguirem o que desejam. Em outras palavras, nos tornamos semelhantes àquilo que adoramos”. Ao escolher adorar a criatura em lugar do Criador, ser o centro de si mesmo em vez de ter Deus com o centro de tudo, o homem mergulhou nas profundas trevas do pecado. 

Desse modo, a idolatria ao homem prolifera-se de todas as formas e em todas áreas da vida. Na religião, os seres criados são cultuados como se fossem Deus. Nas ciências, o sistema intelectual e a racionalidade são colocados acima de Deus. Na sociedade em geral, a ascensão e a fama de um artista, atleta, político ou líder eclesiástico torna-se em culto à pessoa em afronta ao Criador, que é bendito eternamente. Amém! (Rm 1.25b).

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                        II.   A REVOLUÇÃO DO PENSAMENTO HUMANO

1.   Renascentismo   -  O nome Renascimento designa a redescoberta da cultura clássica greco-latina, que parecia ter adormecido na Idade Média e que nos séculos XIV/XV vieram de novo tona.  Houve na Idade Média mais de um Renascimento; assim o anglo-saxão, com S. Beda o Venerável (673-735); o carolíngio, sob Carlos Magno (século VII 1/1 X); o do Direito Romano, em fins do século XII. O Renascimento, porém, dos séculos XV/XVI diferia dos anteriores pelo fato de que os eruditos não somente descobriam e estudavam manuscritos e monumentos da cultura greco-latina pré-cristã, mas também queriam viver de acordo com a mentalidade que eles inspiravam, mentalidade pagã, naturalista e antropocêntrica. – A natureza humana, como tal, tornou-se o critério ou o Supremo Arbitro de todos os valores; era considerada com otimismo. Os estoicos, no fim da Idade pré-cristã, exclamavam: “Segui a natureza!”; tal era o seu ideal de vida. Ora os renascentistas do século XVI proclamavam: “Voltai a natureza!”. Isto significava um adeus em grau ora maior, ora menor, aos valores cristãos, que apregoam a salvação pela Cruz e pela renúncia aos apetites desregrados da natureza.  É esse culto a natureza humana que explica a designação “Humanismo” dada ao Renascimento; esse humanismo tinha por modelo, em grande parte, o homem antigo pré-cristão.

A Itália foi o principal berço e cenário do humanismo renascentista, pois já estavam guardados em bibliotecas empoeiradas os manuscritos e documentos dos homens greco-romanos. A navegação frequente da Itália para a Grécia e o Oriente facilitou, já na Idade Média, a entrada de homens e valores bizantinos em Veneza, Gênova, Florença. Alguns italianos foram, nos séculos XIV/XVI, estudar em Constantinopla a filosofia e a literatura gregas. Mais: o Concílio de Ferrara-Florença (1438-42) fez que muitos eruditos gregos e bizantinos fossem para a Itália; a queda de Constantinopla, sob os golpes dos turcos, em 1453, obrigou vários sábios bizantinos a emigrar para o Ocidente. A invenção da imprensa, no século XV, facilitou enormemente a difusão dos textos clássicos. Em consequência, foram-se formando Acadêmicos em Roma e em Florença, cujos membros continuavam a professar o Cristianismo, mas viviam, ora mais, ora menos, segundo os costumes do paganismo, especialmente no tocante à libertinagem sexual: em lugar da humildade cristã manifestava-se a consciência do próprio eu, árbitro de todas as coisas; em lugar do transcendente e do Reino dos céus, procurava-se o terrestre com sua beleza ou a eternidade realizada na fama de um nome célebre; em lugar da meditação e da oração, tomaram voga a ação e a violência.

2.   Humanismo   -   Humanismo não deve ser confundido com Humanitarismo. Começa logo aqui, na incompreensão do termo, o perigo de este perigoso erro poder enganar e passar incólume, como se algo de inócuo se tratasse.   (Humanitário + ismo = humanitarismo) quer dizer fazer bem ao ser humano, às pessoas. O amor à humanidade é correto, é bíblico, é divino, havendo para esta palavra a sua bem conhecida sinónima Filantropia (amor à humanidade). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira …” (João 3:16). Deus é o maior Filantropo, ou maior Humanitarista.   Porém, o Humanismo, é uma filosofia  que coloca, numa escala de importância, os humanos como o centro do mundo, os mais importantes que tudo, deuses, e isto nada tem a ver com Humanitarismo. O Humanismo destaca-se por contraposição ao apelo ao sobrenatural ou a uma autoridade superior.  Trata-se de uma doutrina antropocêntrica (o homem como centro de tudo) em que o homem é a medida de todas as coisas. Esta corrente opõe-se ao Teocentrismo, à doutrina bíblica que diz que Deus é  o centro da vida, de tudo.    O Humanismo define o Homem como valor supremo e central da existência, exaltando o género humano.  O humanismo, note-se bem, é o "culto" ao ser humano.    O Humanismo representa, pois, uma nova visão do homem em relação a Deus e a si mesmo.  Nesse sentido significa a valorização suprema do ser humano. Com o seu surgimento pretendeu-se fazer desmoronar o Teocentrismo (Deus como centro de tudo), dando lugar ao Antropocentrismo (o homem como centro do Universo).   O Humanismo nega e combate as doutrinas bíblicas, facultando uma interpretação racional e antropocêntrica do mundo. Foi assim que na sociedade moderna em geral o Teocentrismo (Deus como centro de tudo) cedeu o seu lugar ao Antropocentrismo, passando o homem a ser o centro de interesse e de tudo.   Num sentido amplo, o Humanismo significa valorizar o ser humano e a condição humana acima de tudo, incluindo Deus.    Em 1933, e uma vez mais em 1973, quarenta anos depois, os humanistas estabeleceram seu credo no Manifesto Humanista I e no Manifesto Humanista II, respetivamente. O humanismo não é um sistema de pensamento que enfatiza a importância da humanidade. É uma maneira subtil, atraente, sofisticada, diabólica de soletrar "ateísmo". O Manifesto Humanista II deixa bem claro:    "Como não-teístas, começamos com os humanos, não com Deus, com a natureza, não com a divindade ... [...] os humanos são responsáveis por quem somos ou pelo que seremos. Nenhuma divindade nos salvará; temos que nos salvar a nós mesmos" (1973, p.16).  Note-se nesta declaração a divinização não só do homem, mas da natureza, algo a que vamos assistindo cada vez mais no mundo em que vivemos atualmente.   Entre as principais características do Humanismo destaca-se, a valorização suprema do ser humano, a ênfase no Antropocentrismo, ou seja, o homem como centro do universo, ensinando que o ser humano possui no seu interior potencial de autorrealização.   É nossa responsabilidade combater o erro, não usando as armas do mundo, mas com estas armas que Deus nos dá, “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus …” (2 Coríntios 10:4, 5). O Humanismo é “altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus”.

3.    Iluminismo e Pós-modernismo   -   Immanuel Kant (1724-1804) entra em cena quando o século 18 estava chegando ao seu final e, juntamente com ele, a era do Iluminismo. Em 1784, Kant escreveu um artigo como resposta à pergunta: "O que é Iluminismo?". E ele mesmo forneceu a resposta: "O Iluminismo era a chegada do homem à maioridade. Isso se dava quando o homem saía da imaturidade que o levava a confiar nas autoridades externas tais como a Bíblia, a Igreja e o Estado para dizer-lhe o que devia pensar e fazer. Nenhuma geração deve estar presa aos credos e costumes de eras do passado. Estar preso assim é um ultraje contra a natureza humana, cujo destino se acha no progresso. Kant reconhecia que o século 18 ainda não podia ser considerado uma era iluminada, mas sim, a era do Iluminismo" (WALTER, 1993, p. 306).    Isto mostra que o Iluminismo se caracteriza por uma fé ingênua no homem e em suas potencialidades. Para Kant, o lema do Iluminismo era: "Tenha coragem de usar sua própria razão" (STANLEY, 2003, p.20). Não é sem razão que Grenz e Roger, ao tratarem sobre o Iluminismo, intitulam o primeiro capítulo de sua obra como "Iluminismo: a destruição do equilíbrio clássico" (STANLEY, 2003, p.13).    Kant reduziu a religião à ética, e a ética aos princípios humanistas e racionais. O Iluminismo, assim, "insiste em que toda doutrina cristã deve ser julgada pelo tribunal da razão e, assim, defendida. Só o que é racional deve ser aceito [...] As doutrinas da divindade de Cristo, do pecado original, do perdão mediante a cruz, dos sacramentos e dos milagres foram abandonadas, às vezes, com um tom depreciativo" (MACKINTOSH, 2004, p. 24). 

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                    III.   TIPOS DE AUTOIDOLATRIA

1.   Idolatria da autoimagem   -     O culto da autoimagem é uma forma de idolatria. Enquanto Cristo refletia a imagem de Deus (Hb 1.2,3) o narcisismo humano reflete a natureza do pecado (Jo 8.34). Uma pessoa narcisista nutre amor excessivo por si mesmo, é praticante da autoadoração. Em termos psicanalíticos, é o produto da fixação da libido no ego da pessoa. Caroline Barbosa (2021, vol. 32, p. 4) esclarece que: O mito de Narciso sempre é lembrado quando queremos nos referir ao amor que alguém sente por si mesmo. Nele, o apaixonamento pela própria imagem na água é tão intenso que o sujeito se torna incapaz de abandoná-la ou ver qualquer outra coisa ao seu redor. Preso à própria imagem, ao final, ele definha e morre sozinho. Nesse sentido, as Escrituras retratam que o homem é escravo daquilo que o domina (٢ Pe 2.19). Paulo apresenta uma lista de ações que arrastam o homem para o abismo. Entre elas, estão: o egoísmo — o ser amante de si mesmo (2 Tm 3.2a); a avareza — o ser amante do dinheiro (2 Tm 3.2b); a insensibilidade — não ter amor para com o próximo (2 Tm 3.3a); a rebeldia — não ter amor para com Deus; (2 Tm 3.4a); e o hedonismo — ser amante dos deleites (2 Tm 3.4b). Nesse processo de decadência moral, uma pessoa não regenerada sente necessidade de autopromoção, desenvolve opinião elevada de si mesmo (Lc 18.11), anseia por reconhecimento e busca ilicitamente estar em evidência (Lc 22.24-26). Em oposição à prática da autoidolatria, a Bíblia ensina que a primazia é de Cristo, e não do homem (Jo 3.30).

2.    Idolatria no coração   -   Na linguagem bíblica, o coração não se refere meramente às emoções ou à vontade, mas também ao centro de toda a personalidade (Rm 9.2; 10.6; 1 Co 4.5). Para os judeus, “o coração era o núcleo da personalidade, a pessoa interior completa, o centro do pensamento e do julgamento moral”. O coração humano, portanto, é descrito como enganoso e perverso (Jr ١٧.٩). É do interior do coração que saem os maus pensamentos, as imoralidades, a avareza, a soberba e a insensatez (Mc 7.21,22). Em vista disso, Deus condena a adoração de ídolos no coração (Ez 14.3). O Comentário Bíblico Beacon (2014, vol. 7, p. 480) adverte: Somente uma salvação radical pode purificar o corrupto coração humano [...]. Se o coração de um homem tiver caráter degenerado, sua situação será desesperadora. Todos esses males procedem do coração humano e, na verdade, eles realmente contaminam o homem. O ser humano precisa da “lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” (Tt 3.5). A santidade do coração e da vida será o único e adequado remédio. Nesse contexto, algumas pessoas aparentam adorar a Deus, mas no coração servem a ídolos (Mt 15.8). Quem não teme a Deus traz a idolatria no seu íntimo quando, por exemplo: prioriza a sua reputação pessoal; busca o prazer como o bem maior; nutre tendências supersticiosas e possui excessivo apego aos bens materiais. Ao contrário dessa postura, somos advertidos a guardar no coração a Palavra de Deus para não pecarmos contra Ele (Sl 119.11).

3.    Idolatria sexual   -   A falha no controle dos impulsos sexuais está associada à sensualidade (Rm 1.27), à imoralidade (Rm 13.13, NVI) e à libertinagem (2 Co 12.21, NVI). A concupiscência da carne caracteriza quem é dominado pelo pecado sexual (Gl 5.19). Não se trata apenas da prática do ato imoral, mas também da busca intencional e compulsiva pelo prazer sexual ilícito (Rm 1.26,27; 1 Co 6.15). Steve Gallagher (2003, p. 10) descreve a escravidão sexual nos seguintes termos: Quando os homens enfatizam demasiadamente a importância do sexo na vida deles, este começa a ditar-lhes um estilo de vida, e eles ficam obcecados por pensamentos sexuais. No fim, perdem o controle sobre com que frequência, com quem e sob quais circunstâncias terão relações sexuais. Eles tornam-se prisioneiros de um comportamento sexual compulsivo [...] Se continuarem sem se arrepender, Deus irá entregar-lhes a um sentimento perverso (Rm 1.28). Refere-se a um altar de idolatria sexual edificado no coração (Mc 7.21). A adoração a Deus é trocada pelo culto ao corpo a fim de satisfazer o ídolo da perversão e da lascívia, tais como: o adultério, a fornicação, a pornografia, a prostituição e a homossexualidade (1 Pe 4.3, NAA). A orientação bíblica para escapar desse mal é “vivam no Espírito e vocês jamais satisfarão os desejos da carne” (Gl 5.16, NAA). Para libertar-se desse pecado, é necessário fazer uma avaliação sincera de nossos pensamentos e atitudes (1 Ts 4.3,4). Torna-se indispensável ser consciente de que o ídolo da idolatria sexual lutará com todas as forças para continuar sobre o trono de nosso coração. Por isso, não seja ingênuo; peça ajuda (Hb 13.7). A idolatria sexual é um ídolo poderoso a ser vencido, mas, caso lhe derrube, não recue diante da queda; levante-se e prossiga na batalha (Sl 37.24). Vigie para não cair; mas, se cair, não fique prostrado (Sl 14.1;1 Co 10.12). 72

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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

Comentário Bíblico Romanos, William Hendriksen -  Editora Cultura Cristã.

Comentário Aplicação Pessoal, Vol.2 - Editora CPAD

Comentário Bíblico N. T. Warren W. Wiersbe - Editora Hagnos. 

https://iqc.pt/edificacao/literatura/artigos/15426-humanismo-armadilha-e-veneno

https://cleofas.com.br/historia-da-igreja-o-renascimento/




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quinta-feira, 6 de julho de 2023

LIÇÃO 03 - O PERIGO DO ENSINO PROGRESSISTA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II.

 


                    TEXTO ÁUREO

"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos." (2Tm 3. 1)


                  VERDADE PRÁTICA

Os ensinos progressistas buscam descontruir a fé cristã por dentro e afastar as pessoas as pessoas do verdadeiro cristianismo bíblico, tornando-as meras militantes de causas sociais.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2 Tm 3. 1-9  

 



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                                        INTRODUÇÃO


Hoje, veremos alguns perigos do ensino progressista à fé cristã bíblica. Fazem parte do arcabouço progressista o liberalismo teológico, o teísmo aberto, a teologia da libertação, bem como suas derivadas, tais como: teologia feminista, teologia negra, teologia queer etc. O propósito básico desses movimentos teológicos é desconstruir a moral cristã, implodir a ortodoxia bíblica e corromper a fé bíblica por dentro da igreja evangélica.

“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.” (2 Tm 3.1)

É muito provável que você já tenha ouvido algumas preleções em que há uma insistente ênfase em desconstruir postulados que sempre foram caros ao cristianismo bíblico. Em relação a isso, 0 apóstolo Paulo diz que estamos diante de pessoas orgulhosas, tomadas por desejo doentio por discussões a respeito de palavras, fazendo falsas acusações a respeito da piedade como uma mera fonte de lucro; trata-se, pois, de uma mente pervertida, privada da verdade (1 Tm 6.3-5). Veremos que os ensinos progressistas enfraquecem a autoridade da Bíblia. Suas heresias propagam que as Escrituras contêm erros, que Deus não é soberano e que o sobrenatural é um mito. São indiferentes à doutrina bíblica do pecado, relativizam os valores morais e defendem a necessidade de “ressignificar” a fé cristã. Por conseguinte, seus ensinos progressistas resultam na descaracterização do cristianismo bíblico. Nesta oportunidade, verificaremos alguns de seus heréticos conceitos e os meios espirituais pelos quais a Igreja deve resistir aos seus efeitos maléficos (Jd 1.3).  As Escrituras advertem que a conduta humana dos “últimos dias” é de repulsiva descaracterização da fé. A heresia progressista critica as Escrituras, promove o enfraquecimento da ortodoxia, instiga a frouxidão moral e afasta as pessoas do verdadeiro cristianismo. Contudo, a postura da Igreja não deve ser de inércia, mas de resistência a iniquidade. A defesa da fé ocorre quando os valores imutáveis e atemporais da Bíblia são exercitados pelo poder de Deus na vida diária do crente salvo (1 Co 2.4,5).

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                    I.   A DESCARACTERIZAÇÃO DO CRISTIANISMO

1.   A deterioração moral   -  Diante de todos esses fatos, podemos dizer que os últimos dias se estendem do nascimento de Jesus até sua Segunda Vinda, no final da Grande Tribulação. Os últimos dias serão tempos perigosos e difíceis. Os crentes são perseguidos e odiados. "Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome" (Mt 24. 9). O saber se multiplicará. "Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará" (Dn 12. 4). Observamos as condições dos homens dos últimos dias: ➪ EGOÍSTAS; ➩ AVARENTOS; ➩ JACTANCIOSOS: vão exagerar seus feitos para impressionar os homens; ➩ ARROGANTES; ➩ BLASFEMADORES: falarão abusiva e caluniosamente; ➩ DESOBEDIENTES AOS PAIS; ➪ INGRATOS; ➪ IRREVERENTES; ➪ DESAFEIÇOADOS: sem  carinho familiar, não terão amor por suas famílias; ➩ IMPLACÁVEIS - IRRECONCILIÁVEIS; ➩ CALUNIADORES: promovem disputas, esperando extrair algumas coisa delas; ➩ SEM DOMÍNIO DE SI: sem controle próprio; ➱ CRUÉIS; ➱ INIMIGOS DO BEM; ➱ TRAIDORES; ➱ ATREVIDOS; ➱ENFATUADOS: orgulhosos e presunçosos.

2.  A erosão da ortodoxia   -  Além disso, Keener (2017, p. 737) destaca que:

 Tanto a religião judaica com a filosofia grega condenava aqueles que fingiam devoção, mas cujo coração não correspondia a essa pretensa piedade. Para Paulo, uma religião que não seja acompanhada da transformação divina do coração é inútil.

 Acerca dessa conduta, Hendriksen (2001, p. 351) avalia que: Tais pessoas carecem de dinamite espiritual. Não nutrem amor por Deus, nem por sua revelação em Cristo Jesus, nem pelo povo. Daí, visto não serem homens cheios do Espírito, não surpreende que lhes falte poder. 

Desse modo, “na época, assim como agora, o núcleo de todas as falsas doutrinas é hedonista e racionalista”.  O conteúdo doutrinário cede espaço para a cultura, entretenimento e pragmatismo. A religiosidade da igreja fica desprovida do poder do Espírito, sendo incapaz de transformar o caráter das pessoas (2 Tm 3.5; 2 Co 4.2,3). Em consequência, com o caráter humano maculado e com a erosão da ortodoxia, o cristianismo e a fé bíblica são descaracterizados propositalmente. O apóstolo Paulo enfatiza que esses hereges cativam as pessoas por meio da sedução e do engano. Por conseguinte, os adeptos dessas falsas doutrinas geram disputas na igreja (2 Tm 2.23), causam contendas e cismas (1 Tm 6.4,5) e são capazes de minar a fé de quem lhes dá ouvidos e atenção (2 Tm 2.14-18). Os que são seduzidos passam a ser escravos das paixões e são convencidos de que os prazeres do corpo não podem contaminar a alma. Dessa forma, os pecados morais, a libertinagem e o abuso do corpo são tolerados e escravizam, tais como a prostituição, a homossexualidade, a ideologia de gênero, as drogas e o aborto. Por fim, o embuste desses mestres e dos seus seguidores será objeto do juízo divino (2 Tm 3.8). De outro lado, ratifica-se que a ortodoxia professa ser a Bíblia Sagrada a única revelação escrita de Deus, dada pelo Espírito Santo, capaz de constranger a consciência dos pecadores (2 Tm 3.16,17).

3.   A corrupção da fé   -  Paulo advertiu  Timóteo a não se deixar enganar pelas pessoas que apenas aparentam ser cristãs. Pode ser difícil, a princípio, distingui-las dos verdadeiros cristãos, mas o seu comportamento diário as denunciará. Na verdade, os falsos ensinadores que atormentavam a igreja de Éfeso muito provavelmente seriam exemplos de muitas destas características que Paulo listou acima. Por causa do ambiente cultural, as mulheres na igreja de Éfeso não tinham educação religiosa formal. Elas desfrutavam da sua nova liberdade para estudar as verdades cristãs, mas a sua ansiedade em aprender as tornava um alvo fácil para os falsos ensinadores.  Os falsos mestres atacavam principalmente as mulheres cheias de pecado e desviadas por suas paixões, mulheres que aprendem sempre, mas nunca chegam ao conhecimento da verdade. Paulo compara os falsos mestres aos encantadores egípcios, Janes e Jambres. Contudo, salienta-se que o cânon veterotestamentário não cita nominalmente esses dois personagens. Entretanto, “Paulo aqui se vale de uma tradição judaica não encontrada no Antigo Testamento. Segundo a tradição muito disseminada entre os judeus [...], Janes e Jambres, irmãos, eram magos do Faraó que se opuseram a Moisés em Êxodo 7.11”.  Portanto, o nome desses homens era bem conhecido entres os judeus, de tal modo que a referência não necessitava de maiores explicações. 43 E, como os falsos mestres utilizam-se de mitos judaicos, Paulo “cita a história como forma de dar um nome a essas figuras”. 44 Assim, a conduta de rebelião e o uso de falsos sinais por parte desses dois mágicos servem como símbolo das artimanhas satânicas e da oposição à verdade

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                    II.   AS TEORIAS PROGRESSISTAS

1.  A desconstrução da Bíblia   -    Ratificamos que a Bíblia Sagrada é “divinamente inspirada” ( Tm 3.16). Essa tradução vem do termo grego theopneustos, que significa literalmente que toda a Escritura foi respirada ou soprada por Deus, o que a distingue de qualquer outra literatura, manifestando, assim, o seu caráter sui generis. Desse modo, a inspiração é chamada de verbal porque Deus soprou nos escritores sagrados o que deveria ser escrito (Ap 19.9; 1 Co 14.37). 

O pastor Antonio Gilberto (2019, p. 41) leciona que: O que diferencia a Bíblia de todos os demais livros do mundo é a sua inspiração divina (Jó 32.8; 2Tm 3.16; 2Pe 1.21). Portanto, inspiração divina é a influência sobrenatural do Espírito Santo como um sopro, sobre os escritores da Bíblia, capacitando-os a receber e transmitir a mensagem divina sem mistura de erro. A própria Bíblia reivindica para si a inspiração de Deus, pois a expressão “Assim diz o Senhor”, como carimbo de autenticidade divina, ocorre mais de 2.600 vezes nos seus 66 livros; isso além de outras expressões equivalentes. 

Contudo, o ensino progressista, que é o desdobramento do liberalismo teológico, repudia a inspiração, a inerrância e a infalibilidade da Bíblia (2 Tm 3.16). A ênfase dos progressistas repousa no antropocentrismo (homem como centro). Esse ensino produz pessoas egocêntricas e retira a convicção do pecado (2 Tm 3.2). O parâmetro progressista é de desprezo ou de reinterpretação da Bíblia para satisfazer a concupiscência humana (2 Tm 4.3). Propaga-se um “evangelho” em que a salvação do homem ocorre por meio de uma reforma social com relativização do pecado, da moral e da fé bíblica (Gl 1.7-10). Como já observado, os progressistas propõem anulação ou reinterpretação, ressignificação e atualização dos textos bíblicos a fim de ajustar os anseios de uma sociedade que se recusa a crer na supremacia das Escrituras. Nesse sentido, Childers (2022, p. 176) assevera que, conforme o cristianismo progressista tem-se infiltrado nas igrejas, os cristãos haverão de decidir “quanta autoridade esse livro tem sobre as nossas vidas?” e que teremos de decidir por seguir “a mentalidade de uma cultura sem Deus ou podemos optar por seguir a Jesus”.

2.  O teísmo aberto  -  No cenário evangélico de vez em quando surge um modismo teológico, e o mais recente é a Teologia Relacional. É um novo modo de ver as coisas relacionadas a Deus, proposto pela mentalidade fraca do homem alheia à iluminação do Espírito Santo e desprovida da comprovação das Escrituras Sagradas.  Teologia Relacional, Teísmo Aberto ou Teologia da Abertura de Deus são termos dados a uma mesma heresia popularizada pelos escritores americanos Greg Boyd, John Sanders e Clark Pinnock.   O auge desse tipo de Teologia se deu quando aconteceu a tragédia do tsunami na Ásia em dezembro de 2004. Naqueles dias várias questões foram levantadas a respeito do caráter de Deus, seu poder, seu conhecimento, seus sentimentos, seu relacionamento com o mundo e as pessoas diante das tragédias. Diante das perguntas foram apresentadas uma uma nova visão de Deus.   Fazendo uma crítica sobre a TR, disse Dr. Augustus Nicodemus Lopes, professor do CPPAJ: “A teologia relacional considera a concepção tradicional de Deus como inadequada, ultrapassada e insuficiente para explicar a realidade, especialmente catástrofes como o tsunami de Dezembro de 2004, e se apresenta como uma nova visão de Deus e sua maneira de relacionar com a criação”.

Essa nova visão de Deus estão nos pontos principais dessa teologia: 

1. O atributo mais importante de Deus é o amor. Os demais atributos como: imutabilidade, onisciência e onipotência, devem ser reinterpretados para favorecer o atributo do amor.
2. Deus não é soberano. Deus se adapta à vontade e às decisões dos homens, e não pode realizar tudo que deseja.
3. Deus não conhece o futuro, porque o futuro não existe.
4. Deus se arrisca. Ele não sabia que decisões os anjos e os homens tomariam depois de criados.
5. Deus é vulnerável. Ele é passível de sofrimentos e de erros em seus conselhos e orientações. Seus planos podem ser frustrados.
6. Deus muda. Ele é imutável apenas em sua essência, mas muda de planos e até mesmo se arrepende de decisões tomadas.

No Brasil um dos maiores protagonistas da TR é o Pastor Ricardo Gondim, que em artigo publicado na Internet, argumentou:
- Deus somente conhece algumas dimensões do futuro.
- O futuro são está todo determinado.
- Nós cooperamos com Deus na criação do futuro.

Vejamos o que diz a Bíblia sobre Deus:
1. Deus é amor, mas também é justiça. (Dt 4.24, Hb 12.29) Todos atributos de Deus coexistem em equilíbrio.
2. Nenhuma decisão humana pode mudar o que já foi estabelecido por Deus. (Is 46.10). Devemos entender que há a vontade permissiva e a vontade soberana de Deus. O homem toma decisões e muda contextos até onde Deus permite.
3. Deus é transcendente (está fora do tempo) e não imanente (dentro do tempo) (Is 57.15). O tempo foi criado por Ele (Sl 90.2). Sabe de tudo antes de tudo acontecer. Não está preso ao tempo. (Sl 102.27; Is 46.10)
4. Deus não se arrepende e não muda (Nm 23.19, 20; Ml 3.6) Quando a Bíblia diz que Deus se arrependeu, é uma linguagem antropomórfica. Sl 102.27
5. Deus é soberano e onipotente. (II Cr 20.6; Sl 147.5; Is 14.27)

Devemos preservar a ortodoxia bíblica e defender a fé desses modismos teológicos que de vez em quando surgem e imergem muitas pessoas na confusão e cegueira espiritual.


Diante do exposto, podemos destacar alguns perigos que rondam os evangélicos:
1. O perigo da humanização de Deus. A teologia relacional faz as pessoas crerem em um Deus que é como o homem, falho, fraco, mutável, ignorante, vulnerável e limitado.
2. O perigo da deificação do homem. A teologia relacional eleva o homem ao mesmo nível de Deus, quando faz entender que o homem é co-construtor do futuro, ou seja o homem cria o futuro ao lado de Deus.

Esse tipo de teologia serve aos propósitos da Nova Era e do Anticristo que através do Falso Profeta estabelecerá uma religião mundial centralizada no homem e seus potenciais.  
Que o Senhor nos guarde debaixo de sua graça e que os fundamentos da Sã Doutrina sejam preservados e ensinados nas nossas escolas e igrejas, afim de não virmos a perder a fé que uma vez foi dada aos santos.

3.  A teologia da Demitologização   -  Para Bultmann a Teologia de cada época precisa ser contextualizada, tentando compreender o Kerigma, ou seja, a mensagem revelada, bem como traduzi-la tornando-a bem atual. Bultmann observa a teologia como ultrapassada, precisando ser atualizada e revaliar os conceitos em relação ao que ele considera mito: anjos, demônios, céu, inferno. Ele tenta desmitizar todo conceito segundo ele, ultrapassado e inadequado para este tempo. Isso tornou se um obstáculo até para a credibilidade da própria mensagem revelada, colocando a mesma sob suspeita.  Segundo Bultmann a teologia precisa se render à história, à hermenêutica e a filosofia, na tentativa de compreender questões obscuras da própria teologia no que diz respeito ao que considera mito. Ele descobre também que na própria história existe um número insuficiente de verdades que sejam discutíveis. O porque de Bultmann procurar demitizar a mensagem cristã não está em eliminar o texto, mas interpretá-lo. 

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                            III.    REFUTANDO O ENSINO PROGRESSISTA

1.   Reafirmando a autoridade bíblica   -   À medida que a sociedade e a cultura continuam a evoluir, testemunhamos mudanças significativas nas comunidades de fé. Se conversarmos com irmãos mais velhos, talvez nos deparemos com a expressão comum: “Esse irmão é saudosista”. No entanto, quando observamos a banalização do evangelho nos dias de hoje, a falta de seriedade nos púlpitos e a ausência de compromisso com a verdade da Palavra de Deus, como nossa única regra de fé e prática, é difícil ignorar a justificativa desses irmãos “saudosistas”. Uma característica comum no pensamento progressista é a ideia de que a Bíblia “contém” a palavra de Deus, ao invés de ser vista como a Bíblia “é” a Palavra de Deus. Zwínglio (1484–1531) ensinou que a igreja não possui outra autoridade além da Bíblia. Calvino (1509–1564) defendia a Bíblia como base e firme alicerce para as crenças e estruturas cristãs, e Menno Simons (1496–1561) fazia apelo urgente à autoridade da Bíblia.  Jacó Armínio (1560–1609) considerava que a perfeição das Escrituras era retirada e solapada quando a inspiração perfeita dada aos profetas e apóstolos, que administram as Escrituras, é negada, e a necessidade e a frequente ocorrência de novas revelações depois daqueles homens santos são declaradas abertamente.  Nossa Declaração de Fé ratifica que “a Bíblia é nossa única regra de fé e prática, a inerrante, completa e infalível Palavra de Deus, que não pode ser anulada”.  Desse modo, a autoridade bíblica é ratificada quando a supremacia das Escrituras é propagada em resistência à presunção das ideologias humanas em acrescentar ou retirar alguma coisa da Palavra de Deus (Ap 22.18,19).

2.   Ensinando as doutrinas bíblicas   -   Porém, a doutrina cristã possui um caráter singular e incomparável a qualquer outra. Isso porque ela não se baseia em meras tradições, experiências pessoais ou na observação de eventos e fenômenos naturais, mas sua fonte é a Escritura como a auto-revelação de Deus aos homens. Essa revelação é infalível, inerrante e autoritativa.   Por esse motivo o apóstolo Paulo escreve que “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” (2 Timóteo 3:16,17).  Como bem define Millard Erickson em sua Teologia Sistemática, a doutrina cristã é a declaração das crenças mais fundamentais do cristão, ou seja, as crenças sobre a natureza de Deus; sobre sua ação; sobre nós – que somos suas criaturas; e sobre o que Deus fez para nos trazer à comunhão com Ele. Essas crenças são a espécie mais importante de verdades; são as declarações mais importantes sobre as questões fundamentais da vida.  A Bíblia nos apresenta três tipos de sistemas doutrinários e que vamos analisar a partir de agora. A Escritura nos fala sobre a doutrina de Deus, doutrinas de demônios e doutrinas de homens.

3.   Enfatizando a santificação   -   Já falamos que a santificação é uma obra operada por Deus e o cristão é participante desse processo. Assim, a santificação ocorre na vida interior do homem, de modo que ela naturalmente afeta o homem por inteiro, ou seja, corpo e alma, intelecto, vontade e afetos.

A Bíblia expõe a santificação sob duas linhas simultâneas:

  1. A mortificação do velho homem, isto é, a natureza pecaminosa: mesmo após ter sido regenerado, a natureza pecaminosa não é retirada do cristão. Mas é através da santificação que essa velha natureza é subjugada e mortificada.
  2. O revestimento do novo ser criado em Cristo para as boas obras: enquanto que a velha natureza vai sendo mortificada, crucificada com Cristo, o redimido é conduzido a um modo de vida em Cristo que agrada a Deus (Efésios 4:25-5:1).

O escritor de Hebreus destaca que sem a santificação ninguém verá o Senhor (Hebreus 12:14). Já falamos que isso não significa que alguém pode alcançar a salvação porque se santifica, mas que a santificação é inevitável na vida dos cristãos genuínos. Isto acontece “porque desde o princípio Deus os escolheu para serem salvos mediante a obra santificadora do Espírito Santo” (2 Tessalonicenses 2:23).  O apóstolo Pedro também escreve que os redimidos foram “eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo” (1 Pedro 1:2). Da mesma forma, o autor de Hebreus diz que Cristo é quem santifica os santificados (Hebreus 2:11).  Portanto, a santificação reflete de forma visível a regeneração! Ela demonstra de forma clara que alguém nasceu de novo e agora é nova criatura conforme à imagem de Cristo. Através da santificação, o regenerado segue os passos de Cristo. Ele deseja ardentemente o dia em que finalmente poderá contemplar a sua face.

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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

Comentário Bíblico 2Timóteo, William Hendriksen -  Editora Cultura Cristã.

Comentário Aplicação Pessoal, Vol.2 - Editora CPAD

Comentário Bíblico N. T. Warren W. Wiersbe - Editora Hagnos. 

https://estiloadoracao.com/o-que-e-santificacao/

https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178