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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

LIÇÃO 7 - A SUTILEZA DA RELATIVIZAÇÃO DA BÍBLIA.

                        

Profº PB. Junio - Congregação Boa Vista II.

                    TEXTO ÁUREO

" Toda escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça." (2TM 3.16).


            VERDADE PRÁTICA

A bíblia é a inspirada, a inerrante e a infálivel Palavra de Deus. Por isso, não podemos relativizá-la.


    LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2 TM 3. 14-17 



                            INTRODUÇÃO


O tempo não afeta a Bíblia. É o livro mais antigo do mundo e ao mesmo tempo o mais moderno. Em mais de 20 séculos o homem não pôde melhorá-la… Se a Bíblia fosse de origem humana, é claro que em dois milênios, ela de há muito estaria desatualizada. Uma vez que o homem moderno se jacta de tanto saber, era de esperar que já tivesse produzido uma Bíblia melhor! Realmente isto é uma evidência da Bíblia como a Palavra de Deus! Tendo em vista o vasto progresso alcançado pelo homem, especialmente nos dois últimos séculos, só podemos dizer que, se ele não produziu um livro melhor, para substituir a Bíblia, é porque não pôde. Muitos também reclamam por não ser estritamente científica a linguagem da Bíblia. Ora, a Bíblia trata primeiramente da redenção da humanidade. Além disso, termos científicos mudam ou ficam para trás, à medida que a ciência avança. Sempre temos termos novos na Ciência. A Bíblia nunca se torna um livro antigo, apesar de ser cheio de antiguidades. Ela tão hodierna como o dia de amanhã. Sua mensagem milenar tanto satisfaz a criança como o ancião encanecido. A Bíblia pode ser lida vezes sem conta sem se poder encontrar suas profundezas e sem que o leitor perca por ela o interesse. – Acontece isso com os demais livros?! Quem já se cansou de ler Salmo 23; João 3.16; Romanos 12; 1 Coríntios 12? É que cada vez que lemos essas passagens (para não falar nas demais), descobrimos coisas que nunca tínhamos visto antes. Depois de quase 2.000 anos de escrito o último livro da Bíblia, a impressão que se tem é que a tinta do original está ainda secando… Até o fim dos tempos o velho e precioso Livro continuará a ser a resposta às indagações da humanidade a respeito de Deus e do homem. Nos seus milhares de anos de leitura, a Bíblia nunca foi esgotada por ninguém.


            I. A BÍBLIA E O ESPÍRITO DESTA ERA

1. A desconstruçãoO PÓS-MODERNISMO E A VERDADE

E difícil definir ou mesmo caracterizar o pós-modernismo, dada sua livre associação com diversos pensadores das mais variadas disciplinas acadêmicas. No entanto, é possível fornecer uma caracterização bastante precisa do pós-modernismo em geral, visto que seus amigos e inimigos o entendem suficientemente bem para debater sobre seus pontos fortes e pontos fracos. Como posição filosófica, o pós-modernismo é basicamente a reinterpretação do que é conhecimento e do que conta como conhecimento. Em termos mais gerais, representa uma forma de relativismo cultural sobre coisas como a realidade, a verdade, a razão, o valor, o significado, o ego e outras noções. Na visão pós-moderna, não há coisas como realidade objetiva, verdade, valor, razão e assim por diante. Todas estas são construções sociais, criações de práticas linguísticas e, como tais, não relativas não a indivíduos, mas a grupos sociais que partilham uma narrativa comum. O pós-modernismo nega a teoria da correspondência, alegando que a verdade é apenas a contingente criação da língua que expressa costumes, emoções e valores embutidos nas práticas linguísticas de uma comunidade. Para os pós-modernistas, se alguém afirma ter a verdade no sentido de correspondência, essa asserção é um movimento de poder que vitima os sentenciados a não terem a verdade.

2. O Relativismo O Termo

Essa palavra portuguesa vem do latim, relatus, «relativo», «cognato-, de alguma coisa. Na filosofia, esse vocábulo indica que coisa alguma subsiste isolada, não podendo ser considerada um absoluto por si mesma. Antes, todas as coisas seriam interdependentes, modificando-se umas às outras. «O relativismo é a teoria que diz que a base para nossos juízos no conhecimento, na cultura e na ética difere de acordo com as pessoas, acontecimentos ou situações. Dá a entender um estado mental e uma maneira de pensar que repele as reivindicações absolutas» (H). As teorias, no campo da física, que subentendem a relatividade na natureza, são chamadas estranhas em outros campos, como no campo do conhecimento e da ética.

O Relativismo na Crença

As crenças podem ser nebulosas, indistintas. Tem-se observado que diferentes sociedades defendem diferentes crenças em relação às mesmas entidades. Assim sendo, as crenças são socialmente condicionadas e determinadas. As crenças religiosas diferem muito umas das outras, e cada sociedade advoga seu próprio conjunto de dogmas. Até mesmo as crenças que se fundamentariam sobre a revelação diferem de sociedade para sociedade, ou mesmo dentro de uma mesma cultura. Imaginei Diferem largamente até dentro de uma mesma religião, como se dá no caso do cristianismo. Essas observações conduzem-nos ao fato de que as crenças são questões relativas, e não fixas, embora pessoas e grupos possam tentar fixá-las, em suas declarações de fé. A mesma coisa que se verifica no campo das religiões pode ser verificado no ceticismo, o qual supõe que não existem verdades fixas, ou, pelo menos; que essas verdades não foram descobertas até agora.


            II. A BÍBLIA E O POLITICAMENTE CORRETO

1. A criação de uma narrativaPaulo está convencido de que não há caminho fácil para os filhos de Deus: E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições (12). Jesus declarou que a cruz seria inevitável para quem o seguisse, e assim sempre tem sido. Podemos ser cristãos nominais sem sofrer muitos inconvenientes. Mas os que querem ser cristãos genuínos têm de pagar o preço inevitável do sofrimento, embora tenham a garantia do poder libertador de Deus. Viver em rebeldia à vontade de Deus e entregar-se à propagação de erros resultarão na intensificação da desgraça: Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados (13). Aqueles que se deixam ser seduzidos pelos erros dos desviadores efésios estão fadados a situação cada vez pior; eles enganarão outras pessoas e sua condição passará de mal para pior até que fiquem em total cegueira espiritual. A experiência humana confirma seguramente que este é o destino final daqueles que rejeitam Cristo. Com Timóteo o caso é diferente. O apóstolo o exorta: Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido (14). Indubitavelmente, o jovem tivera o benefício de muitos mestres cristãos, o principal dos quais foi o próprio Paulo. Que privilégio extraordinário e deveras invejável! Continue nessa herança da verdade, exorta o apóstolo. Mas Paulo sabe muito bem que, na vida de Timóteo, o edifício da verdade está sobre fundamento que outros fundaram: E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus (15). Este é um tributo à instrução fiel que Timóteo recebera de sua mãe e avó piedosas. A instrução nas Escrituras era considerada responsabilidade sagrada em toda casa judaica ortodoxa e deve ser reputada com seriedade igual em toda casa verdadeiramente cristã. Não há nada maior que isso que enriqueça a vida de nossos filhos.

2. A criminalização da opiniãoChamar homossexualidade de pecado será crime?

Acredito que faltarão cadeias, pois o cristão autêntico continuará afirmando que a prática homossexual é pecado e atenta contra o Criador.

3 anos atrás em 14 de junho de 2019 Por Direito Religioso

A decisão do STF voltada para a criação de um crime de “homotransfobia” não é apenas inviável, como também desrespeita competências previstas em lei. É de competência da UNIÃO (art. 22, I da Constituição Federal de 1988) a criação de tipos penais – mas este é apenas um dos transtornos que a decisão de ontem pode implicar na rotina dos brasileiros.

 A declaração do ministro Celso de Mello quanto a ressalvar a liberdade religiosa é insuficiente. A ação deixa a Igreja vulnerável ao desagrado de grupos militantes LGBT’s, que mesmo com o ordenamento jurídico vigente (ao qual eles alegam não ser efetivo), já tentam encontrar meios para suprimir a liberdade religiosa, a de expressão e até a liberdade acadêmica.

 Quem propriamente dirá quando uma manifestação configura ou não discurso de ódio? Quem determinará o que é hate speech? Será o suposto ofendido? Se esta for a resposta, acredito que faltarão cadeias, pois o cristão autêntico continuará afirmando que a prática homossexual é pecado e atenta contra o Criador.

 Ainda, não menos importante, este julgado ataca diretamente à liberdade de opinião, especialmente quando ninguém pode precisar o que é ou não um discurso/opinião de ódio. Nunca é demais lembrar: A Criminalização da opinião é típica dos regimes de exceção.

 Importante, sempre destacar, que todos devem ser objeto de respeito, pouco importa sua opção sexual. Todos somos dignos e devemos ter nossas liberdades preservadas, pois sem liberdade ou com liberdade restrita, a derrota será sempre da dignidade da pessoa humana.

 A conclusão do STF atropela a soberania das esferas e põe em risco direitos e garantias fundamentais de milhões de brasileiros: protestantes, católicos romanos, pesquisadores, questionadores, e até os que reverberam singelas discordâncias com as práticas homossexuais e transexuais.


            III. A BÍBLIA E O OUTRO EVANGELHO

1. Uma nova metodologiaAinda nessa trilha de pensamento, John Stott faz um solene e oportuno alerta: Ao ouvirmos as multifárias opiniões dos homens e mulheres da atualidade, sejam faladas, escritas, irradiadas ou televisionadas, devemos sujeitar cada uma delas a estes dois rigorosos testes: Tal opinião é coerente com a livre graça de Deus e com o claro ensinamento do Novo Testamento? Caso contrário, devemos rejeitá-la, por mais augusto que seja o mestre. Mas, se for aprovada nestes testes, então vamos abraçá-la e apegar-nos a ela. Não devemos comprometê-la como os judaizantes nem desertá-la como os gálatas, mas viver por ela e procurar torná-la conhecida dos outros. Paulo diz que tanto os falsos mensageiros como a falsa mensagem são anátema. A palavra grega anathema, traduzida por “anátema”, era usada para indicar banimento divino, a maldição de Deus sobre qualquer coisa ou pessoa entregue por Deus ou em nome de Deus à destruição e ruína. Paulo deseja, assim, que os falsos mestres sejam colocados sob banimento, maldição ou anátema de Deus. Ele expressa desejo de que o juízo de Deus recaia sobre eles. Adolf Pohl é muito oportuno quando afirma que o evangelho transfere o cristão da área da maldição para a área da bênção, mas, por meio da apostasia, o abençoado escolhe novamente seu lugar no âmbito da maldição. Somente o evangelho oferece salvação sem dinheiro e sem preço. Onde quer que a lei tenha uma maldição para aqueles que falham em cumpri-la, o evangelho tem uma maldição para aqueles que procuram mudá-lo.

Em primeiro lugar, o evangelho é maior do que os anjos. “Mas, ainda que […] um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (1.8). Depois de afirmar que o evangelho é maior do que os apóstolos, Paulo afirma que ele é maior do que os próprios anjos. Ainda que um anjo descesse do céu para anunciar outro evangelho, esse ser celestial deveria ser de pronto rejeitado e amaldiçoado. João Calvino é enfático quando escreve: Com o fim de fulminar os falsos apóstolos ainda mais violentamente, Paulo invoca os próprios anjos. Também não diz simplesmente que não deveriam ser ouvidos caso anunciassem algo diferente, mas declara que devem ser tidos como seres execráveis. Jamais o céu enviaria um mensageiro com um segundo evangelho. Tudo entre o céu e a terra depende de que seja preservado o evangelho único. Do contrário, Deus não seria Deus, pois sua última palavra seria degradada a uma palavra penúltima.

Em segundo lugar, o evangelho é maior do que os falsos mestres. “Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (1.9). Depois de lidar com dois casos hipotéticos no versículo 8, Paulo menciona uma possibilidade real no versículo 9. O apóstolo Paulo, como representante plenamente autorizado de Cristo, pronuncia a maldição sobre os judaizantes, que estavam cometendo o horrendo crime de chamar de falso o verdadeiro evangelho e tratando de colocar o falso, ruinoso e perigoso evangelho no lugar daquele que salva. Qualquer indivíduo que se levantar para perturbar a igreja, perverter o evangelho e pregar outro que vá além do evangelho da graça deve ser rejeitado. Esse “alguém” tem uma abrangência universal. Todo e qualquer indivíduo, sem exceção, em qualquer lugar e, em qualquer tempo, que distorcer o evangelho está debaixo da maldição divina. Com respeito ao evangelho não podemos ficar aquém nem ir além; não podemos retirar nem acrescentar nada. O evangelho é completo em si mesmo. Qualquer subtração ou adição perverte-o.

Em terceiro lugar, o evangelho pregado e recebido traz bênção, mas o evangelho adulterado gera maldição (1.8,9). O evangelho pregado por Paulo foi o mesmo recebido pelos crentes da Galácia. Esse evangelho deu-lhes liberdade e salvação. Agora, eles estavam rapidamente abandonando esse evangelho para abraçar uma mensagem diferente, cujo resultado era escravidão. Paulo fica estupefato com a insensatez dos crentes gálatas e invoca um anátema aos falsos mestres que mudaram a mensagem, perverteram o evangelho e perturbaram a igreja. Donald Guthrie diz que a única mudança do versículo 8 para o versículo 9 é a substituição de “que recebestes” por “que vos temos pregado”. O enfoque muda, portanto, dos mensageiros para os ouvintes. Os dois juntos refletem o aspecto cooperativo da origem de cada nova comunidade de crentes. Paulo não só pregou pessoalmente o evangelho, mas este foi também plenamente reconhecido por aqueles que o receberam.

2. Novas teologias Que passaram “…para outro evangelho, o qual não é outro”. Dessa forma o apóstolo mostra claramente a doutrina desses mestres judaizantes. Ele a chama de outro evangelho, porque expunha um caminho diferente de justificação e salvação daquele que era revelado no evangelho, a saber, pelas obras, e não pela fé em Cristo. Ele acrescenta: “…o qual não é outro – vocês perceberão que, na verdade, não é evangelho nenhum – realmente não é um outro evangelho, mas a perversão do evangelho de Cristo e a deturpação dos fundamentos do verdadeiro evangelho’’. Dessa forma ele anuncia que aqueles que procuram estabelecer um outro caminho para o céu, diferente daquele que o evangelho de Cristo revelou, são culpados de uma deturpação grosseira dele e estão desgraçadamente enganados. Assim, o apóstolo busca inculcar nesses gálatas um sentimento devido da sua culpa pelo fato de abandonarem a justificação apresentada pelo evangelho. Ao mesmo tempo ele modera sua repreensão com brandura e ternura ao retratá-los mais como os que foram atraídos para essa posição pela artimanha de alguns que os perturbaram do que como os que seguiram esse caminho por iniciativa própria. Isso, na verdade, não os desculpava, mas era uma atenuante para o engano deles.


            IV. A BÍBLIA, SEMPRE ATUAL PALAVRA DE DEUS

1. Revelada por DeusVeja o que os escritores bíblicos afirmam sobre a Bíblia e o cuidado que devemos ter em sua interpretação.

Primeiro, as Escrituras são proposicionais: “Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2 Tm 3.16,17). Agora, Pedro, fazendo referência aos escritos de Paulo como sendo inspirados por Deus, assevera que uma passagem das Sagradas Escrituras não pode ser entendida de maneiras diferentes, ao bel prazer do seu leitor: “Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza” (2 Pe 3.16,17). Pedro ainda diz: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.20,21). Logo, devemos ter cuidado ao interpretá-la para sermos fiéis à intenção do autor. Mais outro alerta: “Toda palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescente às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso” (Pv 30.5,6).

2. Inspirada por Deus Para começar, vejamos com atenção o que Paulo realmente está dizendo no texto destacado por Mclaren. Veja se Paulo está se referindo só a um propósito das Escrituras nessa passagem ou a dois: “Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus [1] seja perfeito e [2] perfeitamente instruído para toda a boa obra”. A Bíblia não é só para nos “instruir perfeitamente para toda a boa obra” (no original grego, “equipar para toda boa obra”); é também para fazer com que o homem de Deus “seja perfeito”, isto é, correto em toda a sua forma de viver. Aliás, dizer como Mclaren diz que os verbos ensinar, redarguir, corrigir e instruir não dão a ideia de um objetivo proposicional, normativo e autoritativo da Bíblia é confiar demais na ingenuidade de todos os seus leitores.

O vocábulo grego traduzido por “perfeito” em 2 Timóteo 3.17 é artios, que só aparece nessa passagem em todo o Novo Testamento. O vocábulo significa “provido”, “completo”, “perfeito” ou “aperfeiçoado”. Porém, em seu livro, Mclaren preferiu propositalmente a tradução menos indicada — “apto” — que favorecia a interpretação que ele queria dar ao texto, reforçando a segunda das duas funções das Escrituras mencionadas por Paulo nessa passagem, o que dá a entender que só existe uma função apresentada ali. Quando Paulo fala que as Escrituras são, em primeiro lugar, para que o homem de Deus seja artios, ele está evocando o mesmo que afirma em Efésios 4, quando diz que Deus deu à Igreja apóstolos, profetas, evangelistas e pastores e mestres (homens que manejam a Palavra da Verdade) “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço [já que, para sermos bem equipados para as boas obras, precisamos ser cada vez mais artios], para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da f é e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef 4.12-15, grifos do autor).



AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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                                BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de Esudo Viva 

Livro A Bíblia através dos séculos. Antônio G. Silva - Editora: CPAD.

RAZÕES PARA CRER Apresentando Argumentos A Favor Da Fé Cristã, Norman Geisler - Editora CPAD. 

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, Russell N. Champlin - Editora Hagnos

Comentário Bíblico Beacon. I e II Timóteo, Árnold E. airhart - Editora CPAD

Fonte: 11/07/2022. https://www.gospelprime.com.br/ado-26-chamar-homossexualidade-de-pecado-sera-crime/

Comentário bíblico GALATAS A carta da liberdade cristã, Hernandes Dias Lopes - Editora Hagnos. 

Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa, Matthew Henry - Editora CPAD

Livro A Sedução das Novas Teologias, Silas daniel - Editora: CPAD.

https://professordaebd.com.br/7-licao-3-tri-22-a-sutileza-da-relativizacao-da-biblia/

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

LIÇÃO 6 A SUTILEZA DAS IDEOLOGIAS CONTRÁRIAS À FAMÍLIA.

Profº PB. Junio - Congregação Boa Vista II.


                        TEXTO ÁUREO

" E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele." (GN 2.18).


                    VERDADE PRÁTICA

Dentre os muitos perigos que a sociedade contemporânea enfrenta estão aqueles de natureza ideológica que planejam destruir a família.


            LEITURA BÍBLICA: GN 2. 18-24        


                                INTRODUÇÃO

Myer Pearlman, na cerimônia de casamento em seu Manual do Ministro, afirma o seguinte: “No jardim do Éden, Deus instituiu essa união a partir do primeiro casal humano, a fim de tomar feliz toda a humanidade. Desde então os seres humanos o têm praticado e, para dar-lhe consistência, o têm legalizado. Pode-se dizer que o casamento é o contrato jurídico de uma união espiritual”. Essa declaração é confirmada na Bíblia e na História.

As Escrituras Sagradas mostram que o casamento foi instituído por Deus no jardim do Éden (Gn 2.18-25) e sancionado pelo Senhor Jesus em sua presença nas bodas de Caná da Galileia (Jo 2.1-11). O propósito, entre outros, é a felicidade, o companheirismo mútuo do casal e a procriação, a maneira legítima da multiplicação dos seres humanos sobre a Terra.


            I.  FAMÍLIA, PROJETO DE DEUS

1. Uma instituição divina[…] o casamento é indissolúvel (19.6). O casamento deve ser para toda a vida. E uma união permanente. No projeto de Deus, o casamento é indissolúvel. Ninguém tem autoridade para separar o que Deus uniu. Marido e mulher devem estar juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na prosperidade e na adversidade. Só a morte pode separá-los (Rm 7.2; lC o 7.39). O divórcio é uma coisa horrenda aos olhos de Deus. Não há divórcio sem dor, sem trauma, sem feridas, sem vítimas. É impossível rasgar o que marido e mulher se tornaram (uma só carne), sem muito sofrimento. Embora a sociedade pós-moderna esteja fazendo apologia do divórcio, os princípios de Deus não mudaram, não mudam e jamais mudarão. Somente a morte (lC o 7.2), a infidelidade conjugal (19.9) e o completo abandono (lC o 7.15) podem legitimar o divórcio e cancelar o pacto conjugal. O divórcio, portanto, não é apenas antinatural, mas, também, uma rebelião contra Deus e uma conspiração contra a sua lei.

2. A célula mater da sociedade O autor sagrado não nos encoraja a sermos negligentes no tocante a nossos pais. Continuemos a servi-los, na medida do possível. O amor filia! continuará rebrilhando. Mas ele diz: “Sai da casa de teus pais!”. Uma mãe é como a terra natal de um homem. Uma esposa é como um país para onde ele migrou. Ninguém pode viver em dois países ao mesmo tempo. Tal homem ama a ambos, mas sua presença física manifesta-se na sua nova pátria. “Por ordem de Deus, haverá uma conexão mais íntima, entre 0 homem e a mulher, do que pode subsistir até mesmo entre pais e filhos” (Adam Clarke, in loc.).

Uma só carne. Essa afirmação tem sido entendida de várias maneiras, como segue:

Marido e mulher devem ser tidos como um só corpo, em uma verdadeira comunhão de bens, onde nenhum tem direitos separados ou independentes, nem privilégios, nem cuidados, nem interesses: antes, compartilham de tudo, estão interessados pelas mesmas coisas e têm os mesmos alvos. Aristóteles dizia que os verdadeiros amigos são dois corpos com uma só mente; e esse sentimento aplica-se aqui. Vivem para a produção de uma carne, uma referência ao dever e privilégio que têm de se reproduzirem segundo a sua espécie. O termo pode expressar união espiritual. Os dois tornam-se uma única pessoa, embora possuidores de dois corpos. Sua união, pois, é uma união de almas. A união entre os dois é tão íntima que é como se fossem uma só pessoa, uma só alma, um só corpo, 0 que faz contraste com a poligamia, 0 divórcio ilegítimo, toda espécie de imundícia moral, fornicação e adultério” (John Gill, in loc.).

A esposa é o “ego-fémea” do esposo, a sua hetero-identificação.

Usos Deste Versículo no Novo Testamento. Jesus (Mat. 19.5) utilizou este versículo para combater o divórcio, pois quem pode separar aquilo que Deus juntou? Deus junta; o homem separa. Paulo (citando indiretamente) usou o sentimento do versículo a fim de proibir a prostituição, visto que o princípio de uma só carne que deve prevalecer no matrimônio é violado pela intrusão de uma terceira pessoa. Em Efésios 5.31, esse apóstolo citou diretamente o versículo. Primeiro usou o para indicar o casamento literal, e, em seguida, o casamento espiritual de Cristo com a Sua Igreja. Em ambos os casos, ele partiu do pressuposto de alguma espécie de comunhão mística, no âmbito da alma, que une os casais, bem como Cristo à Sua Igreja, o que o vs. 32 dá a entender por meio do termo mistério.


            II. FUNDAMENTOS DA FAMÍLIA CRISTÃ

1. O casamento monogâmico e heterossexual A monogamia declarada

Se no Antigo Testamento a poligamia foi tolerada por Deus, no Novo Testamento a monogamia é a regra doutrinária. Jesus em nenhum momento avalizou outra forma de relacionamento conjugal que não fosse a monogamia. Paulo, usado pelo Espírito Santo, doutrinou de forma clara e cristalina sobre esse tema. Escrevendo à igreja de Corinto, formada por judeus e gentios convertidos, deixou claro seu ensino a respeito das relações conjugais (1Co 7.1,2). Ele não disse: “cada um tenhas suas mulheres, ou cada uma tenha seus maridos”; ou, pior ainda: “cada um tenha seu homem, ou cada uma tenha sua mulher”. 

MONOGAMIA – A BASE DO CASAMENTO

A palavra monogamia vem de dois vocábulos gregos: monos (único) e gamos (casamento), ou seja um único homem para uma única mulher. A monogamia é a forma de união prevista no plano original de Deus para o casamento e para a formação da família. Conforme Gênesis 2.24, esta é a síntese do pensamento de Deus acerca do casamento monogâmico: Deixará “o varão” os seus pais “e apegar-se-á à sua mulher” para se unirem sexualmente (“uma só carne”). Ele não previu “o varão” unir-se “às suas mulheres”. Assim, como a Bíblia registra tantos casos de bigamia e poligamia? Devemos lembrar que toda a prática de atos e fatos errôneos resultaram da rebelião contra Deus, induzida pelo Diabo e levada a efeito pelo primeiro casal. A Queda foi o princípio de todas as distorções, tanto no plano espiritual, como na esfera moral, matrimonial, sexual, social e de toda a ordem estabelecida pelo Criador.

2. O casamento indissolúvel e confessionalJá não são mais dois·. A expressão uma só carne indica a união total de duas personalidades à vista de Deus, mas talvez implique também numa verdade metafísica, isto é, que a personalidade humana não se completa enquanto não houver macho e fêmea, ou polos positivo e negativo.

Ê verdade que aqui o grego tem o que Deus ajuntou, e não ·quem*, e que este versículo se refere às relações matrimoniais, e não às próprias pessoas; mas a necessidade de não ser quebra da essa relação implica e exige a Krmanência dos cônjuges em sua união. Segundo o ensino deste versículo, é o criador e preservador da relação do casamento. O matrimônio não é somente uma instituição social e humana. Assim sendo, as regras que regulamentam o casamento não podem ter base nas ideias e preferências humanas, e nem nas exigências ou conveniências sócias. Deus tem— um propósito especial—nesse tipo de união, a qual deve ser também espiritual, e não somente física, ou seja, não deve ter o objetivo único da procriação. Desfazer essa relação é a trair más consequências, não somente para a sociedade, para a família e para os indivíduos envolvidos, mas também para a alma e para o seu progresso na transformação segundo a imagem de Cristo. Juntas, as duas pessoas procuram realizar parte de seus destinos. A negligência nos deveres matrimoniais, ou a rejeição total desses deveres através do divórcio, criam obstáculos ao progresso da alma. Ê óbvio. Pois, que a instituição do casamento é um instrumento usado por Deus para nos instruir. Devemos aprender a cooperar, a abafar nosso egoísmo, a praticar a compaixão, a simpatia, e a assumir responsabilidades. O estado matrimonial ensina, por sua própria natureza, todas essas lições. É possível que Deus tenha em mira outros propósitos metafísicos no matrimônio, isto é. propósitos que afetam o estado da alma neste mundo e no vindouro, mas nas Escrituras não temos muitas informações sobre essa possibilidade. Basta-nos afirmar que Deus põe grande ênfase sobre a permanência do estado matrimonial. Somente a dissolução da carne pode separar o casal, isto é. desfazer a união, com a exceção exclusiva apresentada no vs. 9. A juntou. No grego, literalmente, a palavra significa ungir, termo esse comumente usa do no grego clássico para expressar os laços matrimoniais. Talvez, tenhamos, nesta expressão, a ideia de união que visa cumprir determinados deveres e objetivos comuns, isto é. alvos, propósitos ou trabalhos que ambas as pessoas tomam a responsabilidade de cumprir como um casal-tal como dois animais jungidos cumprem juntamente o serviço que deles é exigido.


                III. A SUTILEZA DA NOVA CONFIGURAÇÃO FAMILIAR

1. Casamento entre pessoas do mesmo sexo Quando Paulo menciona “autoridades superiores” em Romanos 13.1, está referindo-se ao Estado, com seus representantes oficiais. Paulo não defende aqui nenhuma forma específica de governo, mas afirma que esse governo é uma instituição divina. E Deus quem levanta e depõe reis. E ele quem coloca no trono aqueles que governam e os tira do trono. Ele é quem governa o mundo e faz isso mediante as autoridades constituídas. Deus é Deus de ordem, e não de desordem. Ele instituiu o governo, e não a anarquia. Calvino diz que essas “autoridades superiores” não são as potestades soberanas que dominam um império ou ostentam um domínio soberano, mas as que têm alguma preeminência sobre os demais. Refere-se, por conseguinte, às pessoas chamadas magistrados, e não a uma comparação dos distintos magistrados entre si. Leenhardt diz que nossa obediência às autoridades não é servil, mas positiva e crítica. A igreja deve ser a consciência do Estado, alertando-o sempre de seu papel. A autoridade das autoridades possui limites. O Estado não pode ser absolutista, divinizado. Deve ser laico e jamais interferir no foro íntimo das pessoas para escravizar as consciências. A autoridade do Estado é delegada, e não uma autoridade absoluta.

Warren Wiersbe diz que apenas três organizações terrenas foram instituídas por Deus: a família, a igreja e o governo humano. Suas funções não se sobrepõem, e há confusão e problema quando isso acontece. No decorrer dos séculos a relação do Estado com a igreja tem sido notoriamente controvertida. Quatro modelos principais já foram tentados: o erastianismo (o Estado controla a igreja); a teocracia (a igreja controla o Estado); o constantinismo (compromisso pelo qual se estabelece que o Estado favorece a igreja e está se acomoda ao Estado a fim de garantir seus favores); e a parceria (a igreja e o Estado reconhecem e incentivam um ao outro nas distintas responsabilidades dadas por Deus, em um espírito de colaboração construtiva). O último parece o que melhor se encaixa no ensino de Paulo aqui em Romanos 13.

2. Sexualidade não-bináriaIsrael era proibido de pôr em prática os costumes abomináveis dos povos pagãos (vs. 30), e alguma forma de execução capital era o resultado para quem ignorasse as leis. “Na qualidade de um povo santo, separado para ter uma ligação especial com o Senhor, Israel não podia imitar as práticas de outros povos (vss. 24-29; 11.44,45)” (Oxford Annotated Bible, in ioc.). A Legislação Mosaica tinha por intuito separar o povo de Israel dos costumes e das atitudes dos pagãos. Ver as notas introdutórias em Êxo. 19.1, na parte chamada Pacto Mosaico.

“Natureza e Lei. Por muitas vezes têm-se pensado que ‘a volta à natureza’ significa repudiar todas as convenções e proibições quanto a questões sexuais. Mas de fato, povos primitivos tendem por ser excessivamente estritos quanto às regras e proibições atinentes ao casamento. Entre eles, o matrimônio é cercado de tabus. A promiscuidade não é natural para os seres humanos. As proibições deste capítulo seriam meras convenções e tabus, ou representam a lei de Deus? A lei de Deus não pode ser outra senão o cumprimento da natureza com que Deus nos brindou, e as convenções obrigatórias das sociedades primitivas devem ser reputadas como o esforço do homem por entender essa natureza. As proibições constantes neste capitulo abordam aquilo que é desnatural, ou seja, vícios” (Nathaniel Micklem, in ioc).


                IV. PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA UMA FAMÍLIA SÓLIDA

1. O papel dos paisHá três coisas que um pai ou mãe devem a seus filhos: exemplo, exemplo e exemplo. Sem isso, muitos anos de instrução religiosa formal redundam em fracasso.

O profeta Baha Ullah disse, com toda a verdade, que 0 pior erro que um pai pode cometer é conhecer algum ensinamento, mas não transmiti-lo a seus filhos. Existe tal coisa como um “crente-casulo”, ou seja, um crente que foi criado e educado somente na igreja, tal como a larva de um inseto é guardada em seu casulo fechado. Trata-se de uma espécie de “virtude infantil enclausurada”. Uma vez que a larva emerge do casulo, um mundo hostil logo a consome. E também há aquelas corrupções internas que nenhum acúmulo de educação formal é capaz de eliminar. Isso posto, a educação de uma criança precisa ser multifacetada, envolvendo instrução formal, exemplo vivo e muita oração. Ver no Dicionário os artigos Educação no Antigo Testamento e Educação e Moralidade. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo detalhado intitulado Ensino. Um Ensino Completo. A instrução deve ser levada a efeito no lar; quando caminhamos ou viajamos; quando nos deitamos para dormir; quando nos levantamos para começar um novo dia, conforme nos diz o texto. Eu mesmo ensinei disciplinas seculares, por algum tempo, em uma escola judaica. Essa escola (em Chicago) dedicava três horas a estudar disciplinas seculares, pela manhã, e três horas para estudos religiosos, à tarde. Mas quero informar a meu leitor que aquele foi um dos grupos de crianças mais difíceis de controlar que já conheci. Elas “colavam” nas provas, e eram mais difíceis de controlar do que os grupos gentios para quem já ensinei. No entanto, o filho do rabino, um de meus alunos, era um modelo de comportamento, além de destacar-se como líder intelectual. Na verdade, ele era um estudante modelo em todas as coisas, dotado de mui poderoso intelecto. A espiritualidade não se origina somente nos bancos escolares. Na verdade, é uma inquirição que dura a vida inteira. E nessa inquirição a escola desempenha somente um papel parcial. Também as atarás como sinal. Lembretes perpétuos deveriam ser empregados para ajudar na instrução, tanto de crianças quanto de adultos. Breves porções da lei eram postas em pequenas caixas, sobre a mão e sobre a testa. Este versículo talvez reflita uma prática posterior que foi formalizada nos chamados filactérios. Ver a respeito deles na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Antes dessa formalização, provavelmente 0 que os hebreus faziam era atar um pedaço de pergaminho em torno do pulso ou da testa, 0 qual continha um trecho da lei.

Esta passagem deve ser comparada com Deu. 11.21 e Êxo. 13.1-16. A porção escrita amarrada à mão e à testa era, mui provavelmente, 0 Shema (ver 0 vs. 5 deste capitulo), pelo menos na maioria dos casos. E as escreverás. Lembretes perpétuos também eram atados aos umbrais das portas e aos portões, para que ninguém pudesse entrar ou sair sem vê-los. O Targum de Jonathan descreve a prática usada em um tempo posterior. Pedaços de pergaminho com porções da lei eram fixados em três lugares: no dormitório; no umbral da porta; e no portão, no seu lado direito. A isso judeus chamam de Mezuzah. As palavras ali escritas eram o Shema, embora outras porções também pudessem ser usadas. A prática incluía tocar e beijar esses lembretes. Tais coisas, para os supersticiosos e outras pessoas como eles, funcionavam como amuletos e encantamentos, e toda espécie de poder era atrelada a eles. De fato, isso foi desenvolvendo certa variedade de idolatria, embora, presumivelmente, Yahweh fosse honrado por tal prática. É possível alguém usar de lembretes por toda parte, mas ter a lei inscrita no coração é coisa totalmente diferente.

2. O papel da igrejaEste versículo compara o privilégio e o destino dos crentes com os dos que não creem (descritos em 2.8). Os crentes são uma geração eleita, um grupo distinto do resto do mundo, unificado pelo Espírito Santo. Assim como a nação de Israel tinha sido o povo eleito de Deus, os cristãos tornaram-se o povo de Deus, não pelo nascimento físico em uma determinada raça, mas pelo novo nascimento espiritual na família de Deus, por intermédio de Jesus Cristo. Os crentes também são o sacerdócio real, a nação santa de Deus (Êx 19.6). Ser parte de um “sacerdócio” é uma grande honra para os crentes. Os cristãos falam de “um sacerdócio de todos os crentes”. Na época do Antigo Testamento, as pessoas não se aproximavam diretamente de Deus. Em vez disto, um sacerdote agia como intermediário entre Deus e os seres humanos pecadores. Com a vitória de Cristo na cruz, este modelo mudou. Tora os crentes podem ir diretamente à presença de Deus sem temor (Hb 4.16). Além disto, eles receberam a responsabilidade de trazer outros a Ele (2 Co 5.18-21). Unidos com Cristo como membros do seu corpo, os crentes colaboram com o seu trabalho sacerdotal de reconciliar Deus e as pessoas. “Nação santa” refere-se aos cristãos como um povo que é diferente de todos os outros, devido à sua devoção a Deus. Os crentes são um povo de propriedade exclusiva de Deus (versão RA). Uma linguagem semelhante é encontrada em Êxodo 19.5 e em Malaquias 3.17. O povo de Deus é formado por aqueles que são fiéis a Ele; portanto, isto refere-se aos cristãos. O povo especial de Deus deve anunciar as virtudes daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Os cristãos foram redimidos com um objetivo especial – glorificar e louvar aquele que os tirou das trevas do pecado e do seu ambiente hostil para a luz da vida eterna.



AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Superintendente e Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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                                                        BIBLIOGRAFIA


Bíblia de estudo Viva

Bíblia de estudo King James Atualizada

Livro Casamento, Divórcio E Sexo A Luz Da Bíblia. Esequias Soares, Editora CPAD.

Livro A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Elinaldo Renovado, Editora CPAD. 

Comentário bíblico Mateus, Hernandes dias Lopes, ed. Hagnos

Comentário bíblico Romanos, Hernandes dias Lopes, ed. Hagnos

Comentário N.T. Interpretado Versículo por versículo, Russel N. Champlin - ed. Hagnos

Comentário A.T. Interpretado Versículo por versículo, Russel N. Champlin - ed. Hagnos

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD.

https://professordaebd.com.br/6-licao-3-tri-22-a-sutileza-das-ideologias-contrarias-a-familia/



segunda-feira, 25 de julho de 2022

LIÇÃO 5 - A SUTILEZA DO MATERIALISMO E DO ATEÍSMO.

                    

Profº Pb. Junio - Congregação Boa Vista II.


                TEXTO ÁUREO 

"Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis." (RM 1.20)


                VERDADE PRÁTICA

Tanto o materialismo quanto o ateísmo são expressões máximas de um coração endurecido pelo pecado e de olhos cegados por Satanás.


        LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: RM 1. 18-23



                            INTRODUÇÃO

    Veja o que está acontecendo nos Estados Unidos.

Ali, surgiu um movimento de contra-ataque a essa onda liberal, demonstrando a cosmovisão cristã como (1) a alternativa mais coerente para entender a vida e (2) um movimento sadio de contra-cultura com um sólido arcabouço científico. Resultado? Os ateus e liberais, pegos de surpresa pelas fortes argumentações da cosmovisão cristã, têm se esforçado desesperadamente para esconder ou minimizar essas argumentações e desacreditar o cristianismo como nunca antes fizeram em toda a história daquele país. Já estão, inclusive, apelando, partindo para um ataque baixo, nervoso, emocional e intolerante. Vamos aos nomes. Recentemente, três cientistas norte-americanos de destaque internacional lançaram livros pedindo exatamente o fim da religião. Não que eles pensem, ingenuamente, que um dia não mais existirão religiões no mundo, mas seus ataques pretendem influenciar o aumento das mordaças sobre a fé, para que ela perca a sua relevância. Para esses cientistas, o maior mal do mundo atende pelo nome de “religião” ou “fé”. Principalmente “fé cristã”. O primeiro foi o zoólogo britânico Richard Dawkins, um dos mais conhecidos pesquisadores do evolucionismo. Ele publicou em setembro de 2006 o livro The GodDelusion (publicado no Brasil sob o título “Deus, um delírio”), com base em um documentário que fez para a tevê britânica.

Logo em seguida, ainda em 2006, o neurocientista norte-americano Sam Harris lançou Letter to a Christian Nation (Carta a uma Nação Cristã). Sua obra tenta desafiar a fé cristã, criticando-a com frágeis argumentos pró-ateísmo. O último, publicado em novembro de 2006 (e no Brasil em dezembro), é do filósofo norte-americano Daniel Dennett. Chama-se Breaking the Spell (Quebrando o encanto: a religião como fenômeno natural), e pretende explicar o surgimento da fé e o papel das religiões. Como define matéria publicada na revista Época, edição 443, de 13/11/06 (A igreja dos novos ateus), a mensagem central das três obras é que “a religiosidade faz mais mal do que bem à humanidade”.

Isto é, “Se não conseguimos vencê-los no debate, vamos eliminá-los!”

Bem “sadio”, não?

São essas ideias que têm sido propaladas hoje em dia, contando com todo o apoio da mídia, às vezes veladamente, às vezes não. Não estou dizendo com isso que creio que o mundo vai se tornar menos religioso devido a esses ataques. Não, o problema não é esse. A maioria dos seres humanos sempre será religiosa. O problema está na influência desse discurso anti-religioso nas decisões políticas que afetam a sociedade como um todo. Essas ideias liberais anti-religiosas estão embutidas em atos políticos, em omissões descabidas ou em projetos de lei que vez por outra aparecem propondo limites à liberdade religiosa e criando mecanismos inibidores da proclamação da mensagem do evangelho em sua integralidade.


                   I. COMPREENDENDO O MATERIALISMO E O ATEÍSMO

1. O materialismo - O materialismo é aquela doutrina filosófica que diz que as únicas coisas que existem são substâncias materiais. Os fenômenos mentais, a consciência, as sensações e os sentimentos são explicados como modificações da substância material-sem a introdução de substâncias mentais ou espirituais distintivas. Naturalismo. Esse é apenas um outro nome para a forma mais radical de materialismo. Todas as coisas são constituídas de matéria, e nada existe que não seja apenas átomos em movimento. O que existe é a matéria.

O que sucede é apenas matéria em movimento. Portanto, a existência consiste nos átomos em movimento. Naturalismo Critico. Esse sistema procura evitar o sobre naturalismo, afirmando que a verdade pode ser que não podemos reduzir tudo ao princípio material. Assim, temos de considerar a possibilidade da de coisas como a mente e alguma substância imaterial. Mas, se tal substância existe, então ela deve ser concebida como algo natural, e não sobrenatural, como parte integral do nosso próprio mundo, e não algo fora do mundo. Essa posição nega o substancialismo, uma ideia fundamental do problema corpo-mente, O substancialismo assevera que a alma é uma substância que não pertence à ordem natural das coisas, antes, ela teria vindo de longe, e, finalmente, volta para longe, para o mundo de luz. Segundo esse ponto de vista, o homem é um ser transcendental, embora cativo por algum tempo (principalmente por razões morais), a um corpo físico. Materialismo prático. Apesar de talvez existirem Deus, os espíritos, as almas, seres e acontecimentos imateriais, para os que assim pensam a única coisa que importa neste mundo são os eventos materiais. Até mesmo certos crentes são materialistas práticos.

2. O ateísmo - A palavra vem do grego a, «não», e theos, «Deus». Ê a descrença na existência de um deus, Deus ou deuses específicos, a descrença em conceitos que os homens têm de deus, Deus ou deuses. Ou então, é a negação de qualquer realidade sobrenatural.

  1. Descrença nos deuses populares. Sócrates, que pendia para o monoteísmo, era um ateu (ou talvez, um agnóstico), no tocante à multidão de deuses da sociedade ateniense. Outro tanto se dava com Platão. Os pagãos chamavam os primeiros cristãos de ateus.
  1. De modo geral, a descrença no tipo de deus, Deus ou deuses que os homens imaginam. Assim, alguém pode declarar-se ateu em relação ao Deus das batalhas, apresentado em alguns trechos do Antigo Testamento, mas não um ateu que não creia na existência de Deus, em alguma apresentação refinada.
  2. A rejeição dos deuses da superstição, incluindo o Deus do Antigo e do Novo Testamentos, quando se pensa estar Ele em foco. Xenófanes, Heráclito e outros, nos tempos antigos, assim diziam, sem incluírem o Deus da Bíblia. Freud achava que a origem da religião é a neurose das massas, e outros têm visto na religião um instrumento para controle das massas. Tais individuas, é óbvio, não têm conceito de um Deus vivo. Pode-se incluir o marxismo dentro dessa classificação geral.
  3. No positivismo logico. ~ tolice falar sobre a existência de Deus, de modo positivo ou negativo. Não temos percepção, e, portanto, não temos conhecimento de Deus. Ele pode existir ou não, mas não é. Um objeto de nosso conhecimento, pelo que é um desperdício de tempo participar da controvérsia do teísmo contra o ateísmo. Ambos afirmam-se conhecedores de informes que não possuem. O ateísmo diz que o conhecimento sobre Deus existe, mas é negativo. Portanto, Deus não existe. O teísmo, por sua vez, afirma que tal conhecimento existe, e é positivo. Portanto, Deus existe. O positivismo lógico diz que ambos estio equivocados, pois o conhecimento de Deus não é disponível. No positivismo temos um ateísmo prático, mas não te6rico. Deus não teria sentido para a vida, não sendo um fator que determina as ações, e assim sendo, para-todos os efeitos práticos, pode ser considerado inexistente.
  1. Ateísmo prático-moral. Admite-se a existência teórica de Deus, um postulado necessário para explicar causa, desígnio, etc. Mas a existência de Deus não exerce qualquer influência sobre a vida, não sendo um fator determinante na escolha e na ação. Deus não é uma força moral. As decisões são tomadas sobre outras bases. Até mesmo alguns cristãos professas são ateus práticos.
  1. Ateísmo panteísta: Deus é a alma do universo e o universo é o corpo de Deus. Tudo é Deus. Do ponto de vista judaico-cristão, o panteísmo é uma forma de ateísmo.
  2. Deus como o Espírito Absoluto, como dizia Hegel. Deus é um tipo de força cósmica, que une em tomo de si todas as coisas, sendo a fonte de todas as coisas, embora não seja uma pessoa, em qualquer sentido. Muito menos é uma pessoa em três: Pai, Filho e Espirito Santo. Essa forma de filosofia segue o ateísmo, a julgar pelos padrões cristãos, porquanto não reconhece o tipo de Deus que tem sentido para os cristãos. Porém, isso não nega que há discernimentos quanto à natureza de Deus, nessas especulações.
  3. Ateísmo naturalista. Não há tal coisa como algo fora da natureza, e na natureza não encontramos deus, Deus ou deuses. Não há o sobrenatural, pelo que não há Deus, em termos convencionais.
  4. Ateísmo politeísta, Se há uma multidão de deuses, então não há um verdadeiro Deus em contraste com deuses falsos. Pois, para nós, Deus indica um ser distinto de todos os outros seres, muito mais elevado.

O politeísmo destrói o caráter distinto de Deus, pelo que é uma forma de ateísmo.

  1. Ateísmo absoluto. Deus não existe, sob qualquer definição. Não há deus (ou Deus) na terminologia sofisticada da teologia ou da filosofia. Toda ideia de Deus é vã. Não há deus (ou Deus) conforme insistem que há tanto o judaísmo como o cristianismo, em suas respectivas doutrinas.



                    II. RAÍZES DO MATERIALISMO E ATEÍSMO

1. A consequência do pecado - Primeiro, volta-se ao v. 15: E dizia: O que sai do homem, isso é o que o contamina. O fato de a idéia retornar uma terceira vez no v. 23 mostra um interesse decidido da parte de Jesus em mostrar que, quando diz que os males vêm “de dentro” do homem, ele não está investindo contra malvados notórios, mas pensa em nós todos. Primeiro ele esclarece o que significa “de dentro do homem”: Porque de dentro, do coração. Trata-se do ser humano como tal. Já ali, no coração, o mal o ataca, não só depois, com alimentos e coisas. Já ali, na decisão fundamental, ele se alia ao mal e se torna parque de diversões de paixões e desvios egoístas. Nós não agimos com maldade depois de apertados, empurrados, atraídos de fora, antes, “sois maus”, diz o Senhor (Mt 12.34). “Maus” tem o sentido de dissonância gritante, de degeneração, comparada com a condição normal. Em nossa essência fomos criados para a dignidade, mas na verdade só produzimos todas as coisas feias imagináveis: Procedem os maus desígnios, que tomam posse dos olhos, das orelhas, das palavras, das mãos e dos pés, criando assim fatos da falta de liberdade e de pureza: a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Aqui está o problema: enquanto nós revolucionamos, reformamos e disciplinamos furiosamente, nosso coração continua longe de Deus e do nosso próximo. O fato de passarmos tão ao largo do problema, apesar de ele se manifestar de modo tão imediato e irrefutável, pode ser um sintoma da nossa negação irada e do desespero secreto. Praticamente tudo podemos mudar, só não o coração errado e incapaz de achegar-se a Deus. Não há quantidade de água que ajude, o muito lavar de mãos não fará o coração servir a Deus. Mas o fato de Jesus abordar este tema de modo tão franco é um sinal da sua autoridade transformadora: Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.

2. A cegueira espiritual - William MacDonald ilustra essa verdade dizendo que em nosso universo físico, o sol está sempre brilhando.

Contudo, nem sempre nós o vemos brilhar. A razão disso é que algumas vezes, nuvens densas se interpõem entre nós e o sol. Assim acontece com o evangelho. A luz do evangelho está sempre brilhando. Deus está sempre buscando resplandecer sua luz nos corações dos homens. Mas Satanás põe várias barreiras entre os incrédulos e Deus. Pode ser a nuvem do orgulho, da rebelião, da justiça própria ou centenas de outras coisas. O diabo ataca os incrédulos com a cegueira espiritual. Assim como os judeus tinham um véu sobre o coração que só era removido pela conversão (3.15,16), assim também, ainda hoje, o diabo que é o príncipe das trevas (Ef 2.2), mantém os incrédulos sob um manto de trevas para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. Os que estão perdidos não são capazes de entender a mensagem do evangelho, pois Satanás os mantém em trevas. Warren Wiersbe diz que o mais triste é que Satanás usa mestres religiosos (como os judaizantes) para enganar as pessoas. Ray Stedman diz que o deus deste século conseguiu acostumar os incrédulos a viver com ilusões. Eles são levados a crer em fantasias e a considerar ilusões como sendo realidades. 


                    III. PRESSUPOSTOS DAS DOUTRINAS MATERIALISTAS E ATEÍSTAS

1. Negação da existência de Deus - A negação das pessoas em relação à sua própria consciência da existência de Deus é o que as deixa sem desculpas. Quando Paulo diz que elas conheciam a Deus [tendo conhecido a Deus], ele não estava descrevendo um conhecimento que podia salvá-las, mas um conhecimento que simplesmente reconhecia a existência de Deus. Ele estava descrevendo uma consciência da existência de Deus, que, se não suprimida, seria estimulada por Deus. Mas como os seres humanos, de fato, suprimiram a verdade sobre Deus, as seguintes calamidades se seguiram: (1) eles não o glorificaram como Deus; (2) eles não lhe deram graças; (3) nessa carência, começaram a ter ideias tolas a respeito de como Deus é; e (4) no final o seu coração insensato se obscureceu. Quando as pessoas se recusam a reconhecer Deus como Criador, elas também falham em glorificar ou agradecer a Ele pelas suas dádivas – alimento, roupa, abrigo e até mesmo, a própria vida. Quando elas negam a Deus, abrem a porta para o mal. Omitir o que é bom, inevitavelmente conduz a comprometer-se com o mal. A ingratidão pode parecer algo pequeno, mas ela dá início à espiral descendente que leva à depravação. Esquecer-se de agradecer a Deus por tudo que Ele é, e por tudo que Ele fez, revela um egoísmo perigoso. Isto causa pensamentos e planos fúteis, trevas, orgulho, cegueira, e finalmente a completa separação de Deus que irrompe em um dilúvio de pecados.

2. Negação de que o homem é um ser singular - À nossa imagem. Os animais foram criados “conforme a sua espécie”, Mas o homem foi criado ״conforme a espécie de Deus”, ou seja, de acordo com a Sua natureza, o que prevê a final participação do homem na natureza divina. Esse é o nosso mais elevado conceito religioso. Paulo foi quem o desenvolveu. Há muitos mistérios ligados a ele. A imagem (no hebraico, selem) fala sobre a imagem mental, moral e espiritual de Deus, O homem veio à existência compartilhando de algo da natureza divina: e em Cristo, essa imagem é grandemente fomentada, a ponto de os salvos virem a compartilhar da natureza divina, em um sentido finito, mas real. Os atributos de Deus como Sua veracidade, sabedoria, amor, santidade e justiça passam a ser atributos dos salvos, posto que parcialmente. Isso eleva o homem muito acima do reino animal.


                IV. RESPONDENDO AO MATERIALISMO E AO ATEÍSMO

1. Afirmando as verdades da Bíblia - O escritor divide a história em dois segmentos ou eras: antes de Cristo e depois de Cristo. Ele chama o tempo anterior a Cristo de antigamente. Durante aquela época, Deus usou profetas para revelar a sua mensagem ao povo. Os leitores judeus originais da carta teriam se lembrado de que Deus havia Mado muitas veres e de muitas maneiras aos seus pais, durante os tempos do Antigo Testamento. Deus havia falado a Isaías em visões (Is 6), a Jacó, em um sonho (Gn 28.10-22), e a Abraão e Moisés, pessoalmente (Gn 18; Êx 31.18). Deus havia ensinado Jeremias através de lições ilustrativas (Jr 13) e havia ensinado o povo através do casamento de um profeta (Os 1—3). Em outras passagens. Deus havia revelado a sua direção ao povo através de uma coluna de nuvem e uma coluna de fogo (Êx 13.21) e os havia guiado nas tomadas de decisão através do Urim e do Tumim (veja Êx 28.30; Nm 27.21). 1.2 O mesmo Deus que falou através dos profetas havia falado agora pelo Filho, ou seja, através de Jesus Cristo. Jesus completou e cumpriu a mensagem que foi originalmente trazida pelos profetas e pelos patriarcas. A frase “a quem Deus constituiu herdeiro de tudo” refere-se a Jesus como um herdeiro que assumirá a sua posição como príncipe do novo Reino. Referir-se a Cristo como o herdeiro lhe confere a mais elevada honra e posição. Agora Cristo está assentado à destra da Majestade, nas alturas. Citando Salmos 110.1 o escritor combinou dois pensamentos do Antigo Testamento, expressando a grandeza de Deus e a posição de Cristo. Assentar-se à destra de um monarca era ser o “segundo no comando” – literalmente, “o braço direito”.

Isto oferece um retrato do poder e da autoridade de Cristo sobre o céu e a terra (veja também Mc 16.19; Rm 8.34). Salmos 110.1 é um texto crucial e proporciona uma força condutora neste livro. E a única passagem na Bíblia Sagrada onde outra pessoa além de Deus é descrita como entronizada em poder. Este versículo tornou-se um dos textos principais para a igreja primitiva, que o utilizou como um argumento para a divindade de Cristo.

2. Fazendo uso correto da razão - A fé cega, que não raciocina, é uma violação da integridade da personalidade humana, que é uma unidade complexa. Uma das muitas capacidades da personalidade humana é a do raciocínio, e todas as capacidades humanas devem ser empregadas na busca pela verdade.

Embora a razão não crie revelações, estas devem ser examinadas pelo poder da razão.

  • A razão é uma guardiã da alma, capaz de anular um falso misticismo, falsas ideias e os exageros de pessoas religiosas imaturas.
  • A razão autêntica pesquisa humildemente em busca da verdade. A arrogância não é uma qualidade necessária da intelectualidade.
  • A razão é aliada da verdadeira fé. A razão e a fé são instrumentos de inquirição e descobrem as mesmas verdades. No caso de certas verdades, a razão pode encontrá-las com maior facilidade; por outra parte, a fé pode descobrir certas verdades com mais facilidade do que a razão. E também hâ verdades que requerem a utilização tanto da razão quanto da verdade.
  • A razão tem-se mostrado especialmente valiosa na busca por definições e provas de imortalidade, uma grande verdade religiosa. Ê bom crer, e ainda é melhor saber por qual motivo cremos.
  • Algumas mentes sentem-se mais à vontade com a razão do que com a fé, e, para elas, a razão é o melhor caminho.
  • A razão é especialmente eficaz em campos como a ética e metafísica. Sem algumas ideias verdadeiras (que precisam ser testadas), não podem subsistir nem a ética e nem a religião metafísica.
  • A fé (no caso de pessoas extremamente místicas) pode ser exagerada, manipulada por grande variedade de sistemas religiosos, alguns dos quais obviamente falsos, enquanto que outros sistemas contêm muitas ideias falsas. Pensemos sobre as muitas seitas cristãs que têm surgido com base em falsas reivindicações místicas A razão precisa dar sua contribuição, em algum ponto do caminho. Naturalmente, acima da razão precisamos testar empiricamente as ideias, sendo essa apenas uma outra maneira de obtermos conhecimentos. Ver o artigo geral intitulado Autoridade, quanto à teoria das fontes múltiplas da verdade.
  • Todos os dons de Deus são excelentes, e muito devem ser desejados e buscados. O poder da razão, que se origina no intelecto, é um dos preciosos dons de Deus. Desprezar esse dom é um absurdo. Aristóteles considerava Deus como o Intelecto. E todos os homens são intelectos, criados à imagem do Grande Intelecto. Isso faz parte da herança humana, que é uma pessoa espiritual. Ê um erro crasso desprezar essa herança divina que possuímos.


AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Superintendente e Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

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                                        BIBLIOGRAFIA

Bíblia king James Atualizada.

Bíblia Almeida século 21.

A Sedução das Novas Teologias. Silas Daniel - Editora: CPAD.

Comentário Esperança Evangelho de Marcos, Adolf Pohl - Editora Evangélica Esperança.

Comentário bíblico  II Coríntios O triunfo de um homem de Deus diante das dificuldade, Hernandes Dias lopes - Editora Hagnos.

Comentário bíblico Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo, Russell N. Champlin - Editora Hagnos.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD.

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, Russell N. Champlin - Editora Hagnos.

https://professordaebd.com.br/5-licao-3-tri-22-a-sutileza-do-materialismo-e-do-ateismo/#comment-411