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quinta-feira, 7 de abril de 2016

LIÇÃO 03 - JUSTIFICAÇÃO, SOMENTE PELA FÉ EM JESUS CRISTO.

TEXTO ÁUREO
" E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus" (Rm 4.20).

VERDADE PRÁTICA
A justificação dos pecados diante de Deus ocorre somente pela fé.

Leitura Bíblica - Rm 4. 17-22 ( explicação)

V 17 - Abraão é aqui chamado " o pai de todos nós", no versículo 11 ele é chamado " o pai de todos os que creem". O apóstolo está, evidentemente, determinado a fazer com que os leitores ou seus ouvintes entendam que Deus não reconhece dois grupos separados sobre quem seu especial favor repousa, mas um só grupo, que consiste de todos os crentes genuínos, sejam eles gentios ou judeus.
Paulo descreve mais o objeto da fé de Abraaão como " o Deus que comunica vida aos mortos". A referência é aquele que revigorou Abraão a virtude de gerar e em Sara a capacidade de dar à luz. Veja versículos 18-19. Paulo poderia também estar pensando na ressurreição de Jesus, pois, ao descrever Deus como sendo aquele que comunica vida aos mortos, ele está, por meio desta declaração, professando também sua própria fé.
Qual é o significado de " e chama as coisas que não existem como se existissem"? A explicação mais razoável provavelmente seja aquela que se refere a essa expressão como sendo a atividade do Onipotente durante a semana da criação, quando, segundo Isaias 48.13, ele chamou à existência ou convocou aquilo que não existia de antemão, a saber, " os fundamentos da terra", e o s" céus", provavelmente representando toda a obra da criação.

VV 18-22 - O caráter da fé de Abraão é apresentado de uma forma bem notável. Observe o seguinte:

  • " Contra toda esperança, Abraão creu na esperança" - Basicamente esperança significa a expectativa de algo desejável. No presente caso, o objeto da esperança era o cumprimento da promessa de Deus de que Abraão teria um filho, em quem alcançaria cumprimento a preciosa promessa de Deus: "Serei o seu Deus ... em sua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. Chegou o tempo em que humanamente falando, essa esperança parecia impossível de ser concretizada. Não obstante, Contra toda esperança, ou seja, a despeito do fato de que o nascimento do filho da promessa parecia impossível, Abraão " na esperança" - aqui a persuasão de que Deus seria fiel a sua promessa - continuou a confiar em Deus. Resultado, a esperança concretizou-se, de modo que, por meio de seu filho Isaque, Abraão veio a ser o " o pai de muitas nações".
  • " Ele não titubeou ... mas foi fortalecido na fé ..." - Os anos se passaram e a promessa não havia se cumprido. Quando Deus reiterou sua promessa, em sua própria idade avançada - Sara, sua esposa de fato lha dará à luz um filho ( Gn 17.19) - e ordenou que todos os membros masculinos de sua casa fossem circuncidados 9 Gn 17.9-14), Abraão imediatamente glorificou a Deus, obedecendo sua ordem. E, em razão do fato de haver assim glorificado a Deus, ele foi fortalecido em sua fé. E já que essa fé esperava tudo da parte de Deus,completamente confiante nele, ela pôde ser, e realmente lhe foi, "imputada para justiça".
Quando um pastor apresenta a sua congregação esse relato da maravilhosa e inabalável fé de Abraão, é possível que algumas pessoas se tornem desencorajadas, pensando: " Se Deus requer esse tipo de fé, ou seja, que uma pessoa ultrapasse a idade de gerar filhos, com uma esposa cujo ventre já esteja morto, tendo de crer na promessa divina para que possa ter um filho, que esse filho seria um menino e que essa mesma esposa, e não outra mulher, o daria aluz, então não há a menor esperança para mim. Para alcançar uma fé simples e inabalável, o tipo de confiança que se apóia emDeus sob toda e qualquer circunstância de vida, que grande luta tenho com frequência experimentado".Um detido estudo da Escritura, contudo, convenceria tal pessoa de que, embora, em certo sentido, a fé de Abraão não tenha vacilado e ainda tenha sido fortalecida, tal fato não pode significar que ele não experimentasse conflito. Ele experimentou. Isso está claramente implícito em Gênesis 17.18. Deus, porém, o reanimou imediatamente ( Gn 17.19) e foi nesse sentido que a fé de Abraão não vacilou e ainda foi fortalecida, portanto, cada pastor deve orientar sua congregação em direção ao Salvador que, em resposta à oração da alma atribulada, e em cooperação com o ensino da palavra, fortalecerá e reanimará a fé.

INTRODUÇÃO

Como esta lição aborda tanto o capítulo 3 e o 4, então falaremos um pouco do Capítulo 03 e encerraremos a introdução com o Capítulo 4.
Por meio de uma cadeia de passagens veterotestamentárias, Paulo apresenta a evidência para a proposição de que, por natureza, todo mundo está debaixo do poder do pecado, e, consequentemente, não há nenhum justo, nem um sequer . Sendo essa a verdade, segue-se que fracassará a tentativa de ganhar a salvação pela realização de obras de obediência à lei de Deus. "Portanto pelas obra sda lei nenhuma carne será justificada à sua vista, porqu pela lei vem a consciência do pecado" Rm 3.9-20.
Entretanto, quando, para o pecador, as coisas começam a parecer muito escuras, subitamente surge a luz do evangelho, dispersando-a: " Mas agora, sem lei, manifestou-se a justiça de Deus, atestada pela lei e pelos profetas, a saber, a justiça de Deus". Esta justiça, para que seja eficaz na vida de uma pessoa, tem de ser apropriada pela fé em Jesus Cristo. Essa regra é para todos, gentios e judeus,igualmente, porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus ( Rm 3.21-23.
No Capítulo 04, Paulo faz uso de Abraão, baseiado em Gn 15 e 17, ele mostra que foi muito antes de Abraão ser circincidado que sua fé foi imputada para justiça.
Não foipor meio da lei que Abraão recebeu a promessa, obras ou mérito humano nada têm a ver com ela. Era a fé na promessa que impostava. Abraão não vacilou com incredulidade, mas foi fortalecido na fé. Ele depositou sua fé naquele " que comunica vida aos mortos e chama as coisas que não existem como se existissem. O Salvador foi entregue por nossas transgressões e ressuscitou para nossa justificação. Isso provavelmente significa que nossas transgressões fizeram com que fosse necessário que jesus fosse entregue à morte, e que ele ressiscitou para a vida a fim de nos assegurar que seu sacrifício vicário tinha sido aceito. Como resultado, os crentes são, aos próprios olhos de Deus, sem pecado e, portanto, justos Rm 4.13-25.
Por meio da evidência corroborativa do Antigo Testamento Paulo deixou bem claro que a confortante  doutrina da justificação - portanto,da salvação - pela fé, com base na soberana graça de Deus, é deveras totalmente bíblica. 


JUSTIFICAÇÃO
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Justificação é o ato pelo qual Deus declara justo o pecador que violou sua lei divina. Diante de Deus, o pecador é um réu condenado pelos seus delitos pecaminosos. Mesmo que ignore as leis morais divinas, não significa que não transgrida contra ela todos os dias. Dessa maneira, nenhum pecador sente paz para entrar na eternidade, pois intimamente ele sabe que possui uma divída moral com Deus, e não há nada que ele faça que seja capaz de pagar essa dívida.
A justificação é a solução do problema do pecador diante da lei divina violada por ele, ela remove especialmente a culpa do homem perante a lei divina e imputa a perfeição de Cristo " na conta celestial do crente".

JUSTO E JUSTIFICADOR
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Somente Deus podia resolver o problema insolúvel do homem. Como justo juiz do universo, el não poderia simplesmente declarar o pecador inocente, a lei divina exigia o cumprimento cabal e, de acordo com ela, não havia como o homem não ser penalizado. Ao mesmo tempo em que como juiz tinha que condenar, como Pai queria absolver. A solução foi resolvida na substituição. A lei divina permitia que houvesse um substituto que pudesse pagar a dívida moral do homem. As escrituras afirmam que o salário do pecado é a morte ( Rm 6.23), dessa maneira, Jesus assumiu voluntariamente o nosso lugar e se submeteu a pagar o preço da lei e assim nós fomos justificados, dessa forma, Deus se tornou justo e justificador do homem ( Rm 3.24-26).

A JUSTIFICAÇÃO MAIS QUE PERDÃO
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O perdão não isenta o homem do passado, apenas da penalidade. A justificação não apenas isenta o homem da penalidade do pecado, como também o homem passa a ser visto por Deus como se nunca tivesse pecado. Todo pecado do ser humano é lançado no mar do esquecimento, Deus não leva mais em consideração o tempo da ignorância do homem ( 1Pe 2.24; Rm 10.4; 5.1, 2, 19; Lc 18.13-14). Após a justificação, se o homem pecar, Deus o vê como se tivesse pecado pela primeira vez, e se recorrer a Crsito, o mediador entre Deus e o homem, alcançará sempre o favor divino.

OBTENÇÃO E MANUTENÇÃO DA JUSTIFICAÇÃO
A fé salvífica é o único meio do homem tornar-se justo e permanecer nesse estado. Os efeitos da justificação pela fé abrangem a totalidade davida do crente. No passado, a fé justificou-o, libertando-o da condenação do pecado. no presente, a fé continua a justificá-lo, libertando-o da "prática do pecado".
À  medida que ele continua na fé, a justificação culminará na glorificação, libertando-o para todo o sempre da própria "presença do pecado" ( Rm 5.1; 5.17; 1Pe 1.9; Cl 1.22,23). Por isso, a justificação é dinâmica, podendo o crente ter acesso a ela em todo momento de sua vida. A salvação não é uma experiência estanque, mas dinâmica. No original grego, quando se diz " estou salvo", na verdade essa expressão é conjugada em três tempos verbais: eu fui salvo, estou sendo salvo e serei salvo. A salvação é uma experiência instantânea e processual e envolve vários elementos práticos que se inicia na justificação e termina no ato da glorificação a qual aprendemos no trimestre passado.

JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ OU PELAS OBRAS
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Martinho Lutero, o reformador, achou no início da fé, que havia uma contradição entre as epístolas de Paulo e Tiago, quando se referiam à justificação. Paulo ensinava que a salvação era obtida unicamente pela fé, sem auxílio das obras ( Rm 4.3; Gl 2.16). Tiago enfatizava que só a fé não era suficiente para justificar ninguém, era preciso que houvesse as obras ( Tg 2.21-24).
O que parecia uma contradição era na verdade uma complementação. Paulo estava falando da fé salvífica como um relacionamneto real com Cristo baseado no amor, confiança e consagração a Ele. Paulo estava se dirigindo aos ímpios, provando a eles que o esforço para alcançar a salvação não tinha validade, visto que nossas obras são como trapos de imundícia, e Deus apenas aceita aobra de Cristo realizada na cruz do calvário.
Tiago está escrevendo a crentes salvos e descartando a fé intelectual como meio da salvação, segundo ele essa até os demônios têm. O verdadeiro cristão, para Tiago, era aquele que tinha uma fé que poderia demonstrá-la através das obras práticas ( Tg 2.14, 18, 19).
Paulo e Tiago falavam de dois tipos de obras diferentes. Paulo condenava as obrascomo esforço arrogante do homem para obter a salvação ( Rm 3.20)
Tiago, no entanto falava de obras como resultado da salvação. Para Tiago, todo crente salvo produz boas obras ( Tg 2.18,19). Paulo afirma que Abraão foi justificado pela fé e Tiago confirma isso ( Tg 2.21), e continua dizendo que a fé resultou em obras ( Tg.2.23).
Na realidade, existe, como podia esperar-se, a maior e mais perfeita harmonia entre estes dois apóstolos sobre o assunto da justificação; com efeito, um é contra-parte ou expoente do outro. Paulo dá-nos o princípio íntimo, e tiago a revelaçao desse princípio; aquele apresenta a vida oculta, este a vida manifestada; o primeiro vê o homem na sua relação com Deus, o segundo encara-o na sua relação com seu semelhante.
Nós precisamos de ambos: o íntimo não serviria sem o exterior; e oexterior seria inútil e impotente sem o íntimo.
"Abraão foi justificado" quando creu em Deus; e Abraão foi justificado quando ofereceu Isaque, seu filho. No primeiro caso temos o segredo de Abraão, e no último o seu reconhecimento público pelo céu e pela terra. É conveniente notarmos esta distinção.

JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ

A bandeira da reforma protestante na Alemanha foia Doutrina da justificação pela fé. Martinha Lutero, sendo um monge católico, converteu-se lendo as Escrituras que declaravam que o justo viveria da fé ( Rm 1.17). Descobriu então que a justificação do cristão é obtida pela fé e não pelas obras. Nessa época, Lutero afixou 95 teses na porta do castelo Wintenberg e defendeu a doutrina da justificação pela fé, e essa bandeira se tornou o marco da reforma protestante.






AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir adilino
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).

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BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo das profecias, Editora ATOS;
Isaias Rosa, Teologia Sistemática, IBAD;
José Gonçalves, Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos, CPAD;
William Hendriksen, Romanos 2ª Edição, Editora Cultura Cristã.
C. H. Mackintosh, estudo sobre Gênesis - Literatura cristã.


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