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sábado, 19 de março de 2016

LIÇÃO 13 - O DESTINO FINAL DOS MORTOS

TEXTO ÁUREO
" Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens." 1Co 15.19

VERDADE PRÁTICA
Os salvos, que morreram em Cristo, aguardam a ressurreição no céu e os ímpios a esperam no Hades, em sofrimento indizível.

INTRODUÇÃO

A grande dúvida que permeia a mente e o imaginário do ser humano é para onde ele vai após a morte. Várias culturas antigas deixaram legados a respeito de suas crenças sobre a vida pós-túmulo, demonstrando que tinham grande interesse sobre o assunto.
Como foi dito nos capítulos anteriores, todos os homens passam pelo mesmo ritual de morte. Não há diferenciação quando ela chega. A bíblia também menciona exaustivamente sobre o que acontece após essa experiência de separação entre espírito e corpo. Ela é clara quando aponta o destino das pessoas que passam pela morte, porém faz distinção entre os salvos e os ímpios no que tange ao lugar onde passarão o resto da eternidade.

I - ESTADO INTERMEDIÁRIO

É o estado entre a morte física e a ressurreição, tanto dos salvos como dos ímpios. Como não poderia ser diferente, os salvos terão um destino diverso dos ímpios, Jo 5.28,29; Dn 12.2.

O DESTINO DOS SALVOS E DOS ÍMPIOS

Como foi dito anteriormente, mesmo o salvo em Cristo jesus tem que morrer; ele não é diferente, nesse aspecto, do ímpio. Porém, embora ambos estejam sujeitos à morte, diferença se encontra justamente no momento em que ela os surpreende. Lc 16.19-31, neste ensino de Jesus, vemos que quando o justo morre é levado pelos anjos ao "Seio de Abraão", uma expressão terna para afirmar que vai para o paraíso. Era comum naquela época, durante as refeições, a pessoa mais chegada do dono da casa sentar-se perto dele e até reclinar a cabeça em seu peito, como foi o caso de João, o discípulo amado, na ceia com Jesus; portanto, era um momento de descanso e paz.
Mas, do rico, diz que foi sepultado e foi para o Hades, "inferno", lugar de tormento e dor. Aqui Jesus pode estar se referindo ao momento final da vida dos ímpios, quando estarão para sempre no Lago de fogo, pois o rico diz que já estava em chamas ( tormento). Jesus também pode estar se referindo ao estado intermediário dos justos e dos ímpios, em que estão aguardando, ou no Paraíso, lugar de descanso, ou no Hades, lugar de tormento. o desfecho final de seu destino eterno: céu ou Inferno.
Importante dizer que, no Paraíso ou no hades, os espíritos desencarnados não estão dormindo, mas sim conscientes. Os salvos desfrutando de um merecido descanso, aguardando a vinda de Jesus nos ares para arrebatar a igreja, momento em que eles sairão desse paraíso e ressuscitarão em seus corpos para estarem com o Senhor jesus para sempre; os ímpios em suplício e dor, porém ainda não será o fim, também ressuscitarão no final dos tempos, para vergonha eterna e estarão para sempre longe de Deus no lago de fogo.

A HABITAÇÃO DOS SALVOS E DOS ÍMPIOS

Logo após a morte, como vimos anteriormente, tanto o crente quando o ímpio vão para um determinado lugar; o primeiro goza de descanso e o segundo é atormentado. Falamos também do estado consciente de ambos, ou seja, não estão inativos ou dormindo. esse lugar intermediário, que a bíblia menciona em várias partes, recebe alguns nomes que designam o propósito deles.
Sendo assim, o lugar dos mortos é dividido em duas partes: uma dos justos e outra dos incrédulos. Para esses, dizem que ao morrerem vão para o inferno, palavra que vem do Latim "infernus", significa abaixo, inferior; no grego é Hades; no hebraico Sheol e no inglês Hell.
Vejamos agora as definições dadas ao local de habitação pós-morte:

  1. PARAÍSO - Geralmente é designado como habitação das almas dos justos, das pessoas que em vida foram fiéis a Deus. É um lugar de descanso, de leveza espiritual, paz constante e total ausência do mal. As escrituras sagradas dizem em Gênesis, primeiro livro da bíblia, que ao criar o homem Deus o colocou em um jardim, chamado Éden, o paraíso. Portanto, a crença é de que os salvos. ao morrerem, são levados ao paraíso, um lugar de descanso. CHAMPLIN diz o seguinte:                       " Essa palavra portuguesa vem do antigo termo iraniano " pairidaeza", " jardim", cercado por algum muro ou sebe. A transliteração dessa palavra para o grego tornou-se a base da palavra moderna. No grego temos " parádeios". Xenofonte usou o termo para indicar os jardins dos reis da pérsia. Com base nessa circunstância é que a palavra adquiriu as anotações de paz e esplendor, mesmo quando o paraíso celeste não está em vista".  Há outras designações como terceiro céu 2Co 12.4; diz se que a pessoa que morreu foi para o céu ( paraíso); "seio de Abraão" expressão judaica, porém, não é o estado final dos justos. Na vinda de Cristo para arrebatar a igreja, todos eles sairão desse lugar para ressuscitarem em seus corpos e se unirem com os salvos em vida para irem ao encontro do Senhor Jesus nos ares, enquanto aguardam esse momento, estão sendo confortados pelo Senhor, vivendo em plena felicidade. Quem está no paraíso? Todos os justos desde Adão até os nossos dias atuais.
  2.     SHEOL - Usada 65 vezes no Antigo Testamento e traduzida por "Inferno" 31 vezes ( Dt 32.22; Sl 9.17; Is 14.9), por " SEPULTURA" 31vezes ( 1Sm 2.6; Jó 7.9; 14.13) e "ABISMO" 3 VEZES ( Nm 16.30,33; Jó 17.16). Essa era a palavra do Antigo Testamento usada em referência à morada dos mortos. Era apresentada não só como um estado de existência, mas como um lugar de existência consciente ( Dt 18.11; 1Sm 28.11-15). Deus era soberano sobre esse lugar ( Dt 32.22; Jó 26.6). A escritura sagrada é plenamente suficiente para nos explicar a palavra Sheol. Se na lista de ocorrências, indagarmos quanto à palavra Sheol, ela ensinará que: A) Quanto à direção, é para baixo. B) Quanto ao lugar, é na terra. C) Quanto à natureza, descreve o estado da morte. D) Quanto à relação, ela contrasta com o estado dos vivos. E) Quanto à associação, é usada em vínculo com lamentação( Gn 37.34,35); angústia ( Gn 42.38); choro ( Is 38.3,10,15,20). F) E Finalmente quanto à duração, o reino Sheol ou a sepultura continuará até a ressurreição e terminará somente com ela, que é o seu único escape.
  3. HADES - No Novo Testamento essa palavra praticamente equivale a Sheol, traduzida por "INFERNO" em todos os casos, exceto um ( 1Co 15.55, em que é traduzida por morte). Geralmente essa palavra tem em vista os mortos incrédulos, que estão em agonia, esperando a ressurreição para o grande trono branco. Sobre HADES observa-se: A) Hades está permanentemente ligado à morte, mas nunca à vida; sempre com pessoas mortas, mas nunca com os vivos. B) A palavra do português "inferno" de maneira alguma representa o termo grego Hades, como vimos que também não dá uma idéia correta do seu equivalente Hebraico Sheol. C) Que Hades pode significar só e exatamente o que Sheol significa, isto é, o lugar em que se experimenta a corrupção.
  4. TARTAROS - É usada apenas em 2Pe 2.4 em relação ao julgamento dos anjos caídos. Ela parece referir-se especificamente à morada eterna dos anjos caídos. Tartaros ... não é Sheol nem Hades ... aonde todos os homens vão quando morrem. nem é onde os ímpios são consumidos e destruídos, que é Geena [...]. não é morada dos homens em nenhuma condição. É usada apenas aqui em relação aos anjos, os que não guardaram o seu estado original (Jd 6). Ela denota o limite ou a margem desse mundo material. A extremidade desse "AR" inferior - do qual Satanás é o "principe" e que a escrituras descrevem como o hábitat dos principados das trevas desse mundo e espíritos malignos nas regiões celestiais. Tartaros não é apenas o limite dessa criação material, mas é chamado assim por sua frieza.
  5. GEENA - Usada 12 vezes no Novo testamento ( Mt 5.22,29,30; 10.28; 18.9; Mc 9.43,45,47; Tg 3.6). Em cada caso, ela é usada como termo geográfico e tem em vista o estado final dos incrédulos. O julgamento é sugerido e esse é o lugar e o estado resultante. Vos escreve: No Novo testamento ... ela designa o lugar de punição eterna dos incrédulos, geralmente ligada ao julgamento final. É associada ao fogo como fonte da tormenta. Corpo e alma são lançados ali. Isso não deve ser explicado com base no princípio de que o Novo testamento fala metaforicamente do estado após a morte em termos corporais, ela sugere a ressurreição. Em várias versões Geena é traduzida por Inferno. O fato de o "vale de Hirnom" ter-se tornado a designação técnica para o lugar, o vale foi o local da adoração idólatra a Moloque, a quem as crianças eram imoladas pelo fogo ( 2Cr 28.3; 33.6). Em segundo lugar, por causa dessas práticas, o local foi profanado pelo rei Josias ( 2Rs 23.10) e por isso ficou associado na profecia ao julgamento que viria sobre o povo, também o fato de que o lixo da cidade era colocado ali pode ter ajudado a criar o nome que era sinônimo da máxima impureza.
  6. Assim geena teria em vista a retribuição no lago de fogo como destino dos incrédulos. Em Mt 25.41 o Senhor disse aos incrédulos: "Apartai-vos de mim, malditos para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos". A palavra "preparado" literalmente é " tendo sido preparado", sugerindo que o lago de fogo já existia e espera seus residentes.
    ... A bíblia, a palavra de Deus, é cientificamente precisa. Vemos, primeiro, um fogo eterno que não pode extinguir. Por ser de consistência líquida, ele é, em segundo lugar, um lago de fogo. Em terceiro lugar, ele não pode ser extinguido, pois qualquer material que se extinguisse, tal como a água, teria seus átomos imediatamente despidos de elétrons e seria compactado com o resto.
PENSAMENTOS EQUIVOCADOS SOBRE O DESTINO DOS HOMENS

Existem alguns pensamentos equivocados a respeito do destino eterno do homem, alguns na tentativa de minimizar o sofrimento humano, outros não querendo aceitar que um Deus de amor possa, segundo eles, cometer tamanha crueldade e outros querendo resolver as duas questões: nem sofrimento humano e nem cruieldade divina. Dentre eles destacamos:

  • UNIVERSALISMO -  Propulam que, no final, Deus não deixará ninguém no inferno, mas levará todos para o céu. A base para tal afirmação, segundo eles, é o amor de Deus; Ele é bondoso demais para excluir alguém do céu. Refutado pelos seguintes textos: Rm 6.23; Lc 16.19-31; Ap 20.15; 21.8.
  • RESTAURACIONISMO - Essa doutrina preconiza uma espécie de purgatório, ou seja, o inferno não é eterno, é apenas uma experiência temporária que serve para iluminar o pecador permitindo que em algum momento na eternidade possa entrar no céu. Nesse caso, os mais extremistas creem que até o Diabo terá essa oportunidade. Segundo alguns teólogos, um inferno eterno fere o propósito de Deus, denigre a sua imagem, demonstra fraqueza por não conseguir reverter a situação caótica do ser humano e por fim, é contrário à sua palavra que diz que todas as coisas devem convergir para Cristo, o autor e consumador de tudo em todos, sendo que por sua morte derrotou o pecado para que todos fossem reconciliados com Deus. Cremos na justa retribuição do Senhor, e além disso, a bíblia não ensina sobre essa restauração pelo contrário, é enfática ao afirmar o destino eterno dos ímpios e dos salvos Jo 5.28,29.
  • SEGUNDO PERÍODO PROBATÓRIO - Afirmam que todas as pessoas terão uma segunda chance de salvação depois da morte. porém, as escrituras dizem o contrário, depois da morte, segue-se o juízo Hb 9.27.
  • ANIQUILAMENTO - É uma doutrina que alivia os pecadores sem arrependimento e que amam o pecado. Ela afirma que Deus aniquilará, destruirá, tirará a existência deles; ou seja, não padecerão nenhum sofrimento, a não ser a expectativa de aniquilação.
  • ESPIRITISMO -  Creem na transmigração da alma, que ela vem mudando de corpo, podendo ser até de um animal, até atingir a perfeição na cadeia evolutiva do espírito se tornando como um deus. Enquanto o espírito não evoluir, continuará nessas sucessíveis reencarnações.
  • ROMANISMO - Fazem alusão a um lugar intermediário chamado purgatório, onde os espíritos daquelas pessoas que não foram tão boas para ir para o céu e nem tão más para ir para o inferno permanecem até purgar seus pecados e poder então entrar no céu. Seus adeptos creem que podem dar uma ajuda para os mortos que estão nesse lugar, através de missas, ascendendo velas, fazendo promessas, dando esmolas e fazendo boas obras por intenção daquela alma. Porém esse é um ensino não corroborado pelas escrituras; não há estado intermediário visando purgação para entrar no céu, o destino do homem é traçado enquanto em vida.
  • MATERIALISMO CIENTÍFICO - Para esses a vida se resume a questões biológicas. Assim sendo, quando vem a cessação da vida, tudo se acaba ali mesmo; não há céu ou inferno, reencarnação, aniquilamento, ou estado intermediário; simplesmente tudo cessa.




AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura,onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
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BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo das profecias, Editora ATOS.
Flávio dos Santos, Escatologia, IBAD.
J. Dwight Pentecost, Manual de Escatologia. VIDA.

Elinaldo Renovato, o final de todas as coisa, CPAD.



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