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sábado, 5 de março de 2016

LIÇÃO 11 - O JUÍZO FINAL

TEXTO ÁUREO
" E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles" (Ap 20.11)

VERDADE PRÁTICA
Todos os ímpios terão de prestar conta dos seus atos perante o Supremo Juiz.

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INTRODUÇÃO

O julgamento final se dará, depois do Milênio, no instante em que os exércitos inimigos são derrotados e satanás lançado no lago de fogo. Cumprida essa etapa na história humana, inicia-se agora um momento que não tem lugar na esfera da criação de Deus, pois diz a palavra que ao aparecer o trono branco, céu e terra fugiram e não se achou lugar para eles. Dá-se a entender que João foi levado para uma outra esfera, ou seja este julgamento não vai ser na terra, pois ela está destruída e não será no céu, porque os pecadores nunca poderiam estar na presença de um Deus Santo.
Há duas ressurreições - A do Justo e a do Ímpio. a ressurreição do justo occorre em três fases. A Primeira fase foi no calvário, onde os seres humanos se levantaram das covas e foram vistos na cidade de Jerusalém. A segunda fase será no Arrebatamento da Igreja. Na terceira fase será na metade da tribulação. onde os santos martirizados serão levados para o céu. Lembrando que todos os seres humanos um dia experimentarão um dia a ressurreição, só mudará que uns serão para a eternidade com Cristo e outros para serem condenados à perdição eterna.

I - O JULGAMENTO DOS PECADORES
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Diante do grande trono branco aparecem todos os mortos Ap 20.12. Os que foram ressuscitados para a vida foram retirados do túmulo mil anos antes (Ap 20.3-6). Os ressuscitados aqui serão julgados para receber  a segunda morte ( Ap 20.14), isto é, a separação eterna do reino de Deus. Esse é o ato final no plano realizado para que Deus seja tudo em todos ( Ico 15.28). Já que esse plano foi desenvolvido anteriormente, não é necessário repeti-lo aqui.
O resumo de Kelly é sufuciente:

Os mortos serão julgados, mas não com base no livro da vida, que não tem nada que ver com julgamentos. " E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros". Então porque o livro da vida é mencionado? Não porque alguns dos nomes estejam nele escritos, mas para provar que eles não estão, olivro da vida confirmará o que se conclui dos livros.
[...] Novamente João nos diz que a morte e o além chegam ao fim, personificados como inimigos. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.
Assim, concluiu-se tudo o que diz respeito ao trato do Senhor com o corpo e alma, e tudo o que está relacionado a ambos. A raça estará então no permanecer para sempre. A morte e o além, que por tanto tempo foram carrascos num mundo em que reinava o pecado, eles mesmos desaparecem onde todos os vestígios de pecado são enviados para sempre. Deus será tudo em todos.

O propósito de Deus nos julgamentos anteriores ao Milênio era juntar do seu reino [ terreno ] todos os escândalos e os que praticam a iniquidade e lança-los na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes. O propósito de Deus nos julgamentos do fim do milênio é afastar do reino eterno " todos os escândalos e os que praticam a iniquidade". Por meio desse julgamento, a soberania absoluta de Deus terá sido então manifesta.

SEGUNDA MORTE - A morte não é simplesmente deixar de existir, mas sim a existência fora doq ue Deus planejou. Deus não tinha o desejo de que o homem vivesse fora do corpo (morte física) e nem que vivesse fora da sua presença (segunda morte). Morte não é aniquilação, mas a cessação de um estado presente e início de outro. Enquanto a primeira morte tem a ver com a separação do corpo e alma, a segunda se refere à separação entre o ser humano e Deus. não há como mensurar o que seria essa ruptura eterna. O homem foi criado por Deus e para ele. Sua existência à parte do Senhor é algo inconcebível, portanto cremos que o suplício será terrível. Parece que Jesus sentiu um pouco disso na cruz do Calvário, quando pagou sozinho o preço do pecado de todos. ele clama: "Deus meu, Deus meu,por que me desamparaste? Dá a entender que naquele instante, na eternidade, Jesus sentiu a total ausência de Deus em sua vida. Os pecadores condenados sentirão esse horror no Lago de fogo, onde estarão o anticristo e o falso profeta e Satnás e delá jamais sairão.
Findando esse julgamento individual e quando todos tiverem recebidos a sentença e tiverem sido lançados no Lago de fogo, Deus ordenará que a própria morte e o inferno sejam lançados ali. O último inimigo a ser vencido é a morte. aqui se cumpre essa palavra, não haverá mais morte, nem inferno ( Ap 20.11-15).


O DESTINO DOS PERDIDOS

O destino dos perdidos é um lugar no lago de fogo ( Ap 19.20; 20.10, 14, 15; 21.8). Esse lago de fogo é descrito como fogo eterno ( Mt 25.41) e como fogo que não se apaga ( Mc 9.43, 44, 46, 48), sublinhando o caráter eterno da retribuição dos perdidos. A esse respeito Chafer Observa:

Ao tentar escrever uma declaração abrangente da doutrina mais solene da bíblia, o termo retribuição é escolhido para substituir a palavra mais familiar punição, já que esta implica disciplina e correção, idéia totalmente ausente da verdade que sela o trato divino final com os que estão eternamente perdidos. Reconhece-se que, no seu significado primitivo e amplo, o termo retribuir era usado para alguma recompensa, boa ou má. A palavra é usada [...] sobre a doutrina do inferno apenas quando se faz referência à perdição eterna dos perdidos.

Com respeito à retribuição dos perdidos, é importante observar que o Lago de fogo é um lugar, não um estado, apesar de o conceito envolver um estado.

Como o céu é um lugar e não um mero estado mental, da mesma forma os réprobos vão para um lugar. Essa verdade é indicada pelas palavras HADES ( mT 11.23; 16.18; lC 10.15; 16.23; aP 20.13,14) E GEHENNA ( Mt 5.22,29,30; Tg 3.6) - Lugar de tormento. O fato de essa ser uma condição de miséria indescritível é indicado pelos termos figurados usados para relatar seus sofrimentos - " fogo eterno" ( mt 25.41); onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga ( Mc 9.44); lago que arde com fogo e enxofre ( Ap 21.8); o poço do abismo ( Ap 9.2); negridão das trevas ( Jd 13); a fumaça dos eu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não tem descanso algum, nem de dia nem de noite ( Ap 14.11)
Nesses casos uma metáfora não é desculpa para modificar o pensamento que ela expressa; devemos, sim, reconhecer que uma metáfora, nessas passagens, é uma frágil tentativa de declarar em linguagem o que está além do poder de descrição das palavras ... É bom observar também que quase todas essas expressões saem dos lábios de Cristo. Ele sozinho revelou quase tudo o que se sabe sobre esse lugar de retribuição.

Quatro palavras são usadas nas escrituras em referência ao lugar dos mortos até o tempo da ressurreição.

  1. SHEOL - Usada 65 vezes no Antigo Testamento e traduzida por "Inferno" 31 vezes ( Dt 32.22; Sl 9.17; Is 14.9), por " SEPULTURA" 31vezes ( 1Sm 2.6; Jó 7.9; 14.13) e "ABISMO" 3 VEZES ( Nm 16.30,33; Jó 17.16). Essa era a palavra do Antigo Testamento usada em refência à morada dos mortos. Era apresentada não só como um estado de existência, mas como um lugar de existência consciente ( Dt 18.11; 1Sm 28.11-15). Deus era soberano sobre esse lugar ( Dt 32.22; Jó 26.6). A escritura sagrada é plenamente suficiente para nos explicar a palavra Sheol. Se na lista de ocorrências, indagarmos quanto à palavra Sheol, ela ensinará que: A) Quanto à direção, é para baixo. B) Quanto ao lugar, é na terra. C) Quanto à natureza, descreve o estado da morte. D) Quanto à relação, ela contrasta com o estado dos vivos. E) Quanto à associação, é usada em vínculo com lamentação( Gn 37.34,35); angústia ( Gn 42.38); choro ( Is 38.3,10,15,20). F) E Finalmente quanto à duração, o reino Sheol ou a sepultura continuará até a ressurreição e terminará somente com ela, que é o seu único escape.
  2. HADES - No Novo Testamento essa palavra praticamente equivale a Sheol, traduzida por "INFERNO" em todos os casos, exceto um ( 1Co 15.55, em que é traduzida por morte). Geralmente essa palavra tem em vista os mortos incrédulos, que estão em agonia, esperando a ressurreição para o grande trono branco. Sobre HADES observa-se: A) Hades está permanentemente ligado à morte, mas nunca à vida; sempre com pessoas mortas, mas nunca com os vivos. B) A palavra do português "inferno" de maneira alguma representa o termo grego Hades, como vimos que também não dá uma idéia correta do seu equivalente Hebraico Sheol. C) Que Hades pode significar só e exatamente o que Sheol significa, isto é, o lugar em que se experimenta a corrupção.
  3. TARTAROS - É usada apenas em 2Pe 2.4 em relação ao julgamento dos anjos caídos. Ela parece referir-se especificamente à morada eterna dos anjos caídos. Tartaros ... não é Sheol nem Hades ... aonde todos os homens vão quando morrem. nem é onde os ímpios são consumidos e destruídos, que é Geena [...]. não é morada dos homens em nenhuma condição. É usada apenas aqui em relação aos anjos, os que não guardaram o seu estado original (Jd 6). Ela denota o limite ou a margem desse mundo material. A extremidade desse "AR" inferior - do qual Satanás é o "principe" e que a escrituras descrevem como o hábitat dos principados das trevas desse mundo e espíritos malignos nas regiões celestiais. Tartaros não é apenas o limite dessa criação material, mas é chamado assim por sua frieza.
  4. GEENA - Usada 12 vezes no Novo testamento ( Mt 5.22,29,30; 10.28; 18.9; Mc 9.43,45,47; Tg 3.6). Em cada caso, ela é usada como termo geográfico e tem em vista o estado final dos incrédulos. O julgamento é sugerido e esse é o lugar e o estado resultante. Vos escreve: No Novo testamento ... ela designa o lugar de punição eterna dos incrédulos, geralmente ligada ao julgamento final. É associada ao fogo como fonte da tormenta. Corpo e alma são lançados ali. Isso não deve ser explicado com base no princípio de que o Novo testamento fala metaforicamente do estado após a morte em termos corporais, ela sugere a ressurreição. Em várias versões Geena é traduzida por Inferno. O fato de o "vale de Hirnom" ter-se tornado a designação técnica para o lugar, o vale foi o local da adoração idólatra a Moloque, a quem as crianças eram imoladas pelo fogo ( 2Cr 28.3; 33.6). Em segundo lugar, por causa dessas práticas, o local foi profanado pelo rei Josias ( 2Rs 23.10) e por isso ficou associado na profecia ao julgamento que viria sobre o povo, também o fato de que o lixo da cidade era colocado ali pode ter ajudado a criar o nome que era sinônimo da máxima impureza.
Assim geena teria em vista a retribuição no lago de fogo como destino dos incrédulos. Em Mt 25.41 o Senhor disse aos incrédulos: "Apartai-vos de mim, malditos para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos". A palavra "preparado" literalmente é " tendo sido preparado", sugerindo que o lago de fogo já existia e espera seus residentes.
... A bíblia, a palavra de Deus, é cientificamente precisa. Vemos, primeiro, um fogo eterno que não pode extinguir. Por ser de consistência líquida, ele é, em segundo lugar, um lago de fogo. Em terceiro lugar, ele não pode ser extinguido, pois qualquer material que se extinguisse, tal como a água, teria seus átomos imediatamente despidos de elétrons e seria compactado com o resto.
O corpo ressurrecto dos incrédulos, evidentemente, será de tal caráter que se revelará indestrutível mesmo em meio a tal lago de fogo.

AUTOR: Presbítero  e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura,onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Davi Fonseca
Pastor na Congregação - Ev. Antônio
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (11)980483304 (Oi).

BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo das profecias, Editora ATOS
Flávio dos Santos, Escatologia, IBAD
J. Dwight Pentecost, Manual de Escatologia. VIDA.


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