Seja um Patrocinador desta Obra.

SEJA UM ALUNO ASSÍDUO NA EBD. Irmãos e amigos leitores, vc pode nos ajudar, através do PIX CHAVE (11)980483304 ou com doações de Comentários Bíblicos. Deste já agradeço! Tenham uma boa leitura ___ Deus vos Abençoe!!!!

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

LIÇÃO 03 - A NATUREZA DA IGREJA.

 

Pb. Junio Congregação Boa Vista II



                            TEXTO ÁUREO 

"Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também." (1Co 12.12)


                            VERDADE PRÁTICA 

Conhecendo a Igreja em sua natureza nos conscientizamos da importância de fazer parte dela.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1CO 12. 12-27


                                                                                 

                            INTRODUÇÃO

Neste capítulo, estudaremos sobre a natureza da igreja a partir da sua dimensão confessional: local, universal e comunitária. A igreja, como um organismo vivo cuja cabeça é Cristo, possui os seus próprios fundamentos. Nesse aspecto, a igreja possui crenças e práticas que lhes são próprias e que revelam o que ela é na essência. Assim, dizemos que uma igreja genuinamente cristã é confessional porque possui como fundamento a Palavra de Deus. Essa Palavra pode ser descrita como o próprio Cristo, a Palavra Encarnada, e a Bíblia, a Palavra Inspirada. Dizemos que outro aspecto que reflete a natureza da igreja pode ser visto nas suas dimensões local e universal, visível e invisível. Nesse aspecto, a igreja possui um aspecto temporal e atemporal. Ela é formada tanto pelos santos vivos como os que já estão na glória. Por último, podemos nos referir à dimensão comunitária da igreja como expressão da sua natureza. A igreja não existe fora da sua dimensão comunitária. Ela é um corpo e, como corpo, existe pela união de seus membros. 



                    I.   A NATUREZA DA IGREJA NA SUA DIMENSÃO CONFESSIONAL

1.  Fundamentada na Palavra   -   A igreja é logocêntrica. Isso significa dizer que ela é centrada na Palavra de Deus. Aqui nos referimos tanto à Palavra Viva, Cristo, como à palavra escrita, a Bíblia. No capítulo 12 de Coríntios, temos uma das mais belas analogias sobre a igreja quando Paulo compara-a com o corpo humano. Ali o apóstolo vai tratar sobre a unidade da igreja no contexto dos carismas do Espírito. Esse capítulo, contudo, não está isolado, sendo escrito num contexto em que Cristo deve ser visto como o centro. Anteriormente, o apóstolo escreveu: “Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Co 3.11). Isso significa que Jesus, a Palavra Viva, é, de fato, o centro da igreja. Nesse aspecto, toda a eclesiologia bíblica só existe em função da cristologia. Cristo, a Palavra Encarnada, é o centro da Igreja. Se Cristo, como o eixo sobre o qual a igreja está centrada, for retirado ou deslocado, então a igreja perde não só a sua identidade, como também a sua essência. Todo ataque contra a igreja acontece primeiramente na esfera cristológica. Se Cristo for tirado do centro da Igreja, esta perde a sua essência e, portanto, a sua confessionalidade. Há outro aspecto da logocentricidade da igreja, a Palavra Inspirada. Faz parte da natureza da igreja verdadeiramente cristã ser centralizada na Bíblia, a inspirada Palavra de Deus. Se por um lado a igreja é atacada na sua cristologia, da mesma forma as Escrituras, como Palavra Inspirada.  Acho precisa essa descrição que Gregg Alisson faz sobre as Escrituras. A Bíblia é o parâmetro sob o qual devemos medir todas as nossas crenças e práticas. Qualquer afastamento do solo bíblico é escorregadio e perigoso. Infelizmente, há um evangelho sensorial que tem produzido uma fé doentia nos cristãos, porque o seu fundamento não está nas Escrituras.

2.   Habitada pelo Espírito   -    Outro aspecto confessional da natureza da igreja é que ela é pneumodinâmica. Já vimos que o Espírito mergulha o cristão na igreja. Isso significa que, na regeneração, o crente torna-se membro do Corpo de Cristo ao ser selado com o Espírito Santo. Esse é um batismo no corpo, a igreja. Esse batismo de iniciação na fé cristã, que tem o Espírito como o seu agente (1 Co 12.13), é diferente do batismo no Espírito Santo, que é de capacitação e que tem Cristo como o seu agente (At 2.33). Isso nos mostra a dinâmica do Espírito na igreja. Mais uma vez, citando Gregg Alisson: A igreja é pneumodinâmica, ou criada, reunida, dotada e capacitada pelo Espírito Santo. Não se trata de uma negação da obra muito importante do Espírito de estabelecer, libertar, santificar e conduzir o povo de Israel debaixo da antiga aliança; ao mesmo tempo, a obra do Espírito Santo na nova aliança é pronunciadamente mais extensiva e intensiva (como tratamos no cap. 2). Na igreja, essa obra do Espírito Santo consiste em diversos ministérios, e pode se dizer que eles abarcam a totalidade da experiência de salvação dos seguidores de Cristo. Na realidade, mesmo antes de as pessoas aceitarem Jesus Cristo para a salvação, o Espírito Santo já está trabalhando poderosamente para convencê-las do pecado, da justiça própria e do falso juízo (Jo 16.8-11). À medida que esse convencimento se consolida, o Espírito Santo produz regeneração, ou a concessão de uma nova vida espiritual em lugar da morte espiritual (Tt 3.5,6).

3.   Quem faz parte da Igreja anda no Espírito   -   Da mesma forma como o cristão pode perder o rumo espiritual quando sai da esfera da Palavra de Deus, assim também o cristão incorre em erro quando se deixa levar por "carismatismos". Esse é um termo usado pelos teólogos para referir-se às supostas manifestações atribuídas ao Espírito Santo.4 Muito do que se tem passado como obra do Espírito no contexto do movimento evangélico brasileiro não passa de carismatismos. Não é o fogo do Pentecostes, mas uma fumaça cinzenta proveniente da carne. Os resultados estão aí: falsas profecias, falsos milagres e profissionais do púlpito enriquecendo-se à custa da fé dos incautos. Nesse aspecto, temos pregadores demais e santos de menos. Não posso atribuir ao Espírito Santo uma obra contaminada pela carne.   

DUAS ORIENTAÇÕES 

 

Há, pois, duas formas de orientar a vida: uma em que o homem se guia segundo as exigências, as apetências e as possibilidades do seu corpo e da sua mente; e outra em que o homem entrega a orientação da sua vida ao Espírito. No mesmo texto de Romanos 8:1 o apóstolo usa a expressão “estar em Cristo”. São esses que não andam segundo a carne, mas “segundo o Espírito”. “Estar em Cristo” é, em termos práticos, estar convertido a Cristo e ao seu Evangelho, ter comunhão com Ele no Espírito, e estar integrado no Corpo de Cristo, que é a Igreja. Sem nos determos ainda no sentido de “viver segundo o Espírito”, avançamos já que, obviamente, não se entra na “vida segundo o Espírito” de forma automática pelo facto de a pessoa ser baptizada e subscrever o Credo. Ser cristão é ter nascido de novo, em Cristo, mas é um facto que no cristão continua presente o “homem velho”. Na verdade, mesmo os melhores cristãos andam repetidamente segundo a carne. Como lembrou Lutero, o cristão é simultaneamente justo (anda segundo o Espírito) e pecador (anda segundo a carne). Paulo diz de si mesmo que é carnal Romanos 7:14, embora seja, acima de tudo, alguém que vive em Cristo. 2ª Coríntios 5:14/19. Mas o apóstolo lembrou: embora andando na carne, não militamos segundo a carne 2ª Coríntios 10:3


Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube







                    II.  A NATUREZA DA IGREJA NAS SUAS DIMENSÕES LOCAL E UNIVERSAL 

1.  Local e visível   - Nesse sentido, a igreja local pode ser conhecida na sua dimensão geográfica: "A igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso" (1 Co 1.2); "A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (Rm 1.7). Como expôs Guy P. Duffield: A igreja local é composta de cristãos identificados com um corpo constituído, adorando em uma localidade (Rm 16:1; Cl 4:16; G1 1:2,22; At 14:23). Os membros de uma igreja local formam a igreja mesmo quando não estão reunidos, fato que pode ser verificado em Atos 14:27: "Ali chegados, reunida a igreja, relataram quantas cousas fizera Deus com eles..." Todos os crentes autênticos são membros do corpo universal de Cristo; todavia, todos os crentes fiéis devem estar identificados com uma igreja local onde se reúnam para adoração, confraternização e serviço com alguma regularidade (Hb 10:24,25). Os cristãos não podem ser propriamente crentes no isolamento, pois não são apenas crentes; são também discípulos, irmãos e membros de um corpo.   

2.   As particularidades das Igrejas locais   -  Mas, notemos como essa igreja começou (Atos 17:1-9): com muita confusão, oposição e perseguição! Entretanto, no suporte de inúmeras e tremendas dificuldades e incompreensões dos religiosos da época, o Espírito Santo forjou essa igreja, que se apegou com firmeza à Palavra da Verdade que lhe foi anunciada, e assim se tornou nesse belo modelo de igreja, que Paulo destaca, com cores fortes, nessa instrutiva carta!

Por isso, diz: “Damos, sempre, graças a Deus, por todos vós, em nossas orações e sem cessar recordando-nos, diante de nosso Deus e Pai da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo” (vs. 2, 3).  Qual era o problema da igreja de Tessalônica? Os santos de Tessalônica não entendiam alguns aspectos da Segunda Vinda de Jesus Cristo. Eles temiam que os membros da Igreja em Tessalônica que haviam morrido não pudessem participar das bênçãos da Segunda Vinda. 

 Qual era o problema da igreja de Filipos?

O perigo do mundanismo na igreja (Fp 3.17-19). A unidade da igreja de Filipos estava sendo ameaçada por homens mundanos, libertinos e imorais. Essas pessoas fizeram Paulo sofrer de tal modo, que o levaram às lágrimas (Fp 3.18). Paulo os chama de inimigos da cruz de Cristo (Fp 3.18).




Unidade não significa uniformidade. A estrutura de uma determinada igreja não necessariamente é de outra. Há uma série de coisas a serem consideradas nessa questão. Isso pode ser visto, por exemplo, dentro até mesmo de um mesmo corpo denominacional. No contexto das Assembléias de Deus no Brasil, por exemplo, embora se possua a mesma base governamental e doutrinária comum, é possível, contudo, perceber-se liturgias e costumes diferentes. Isso se deve, muitas vezes aos regionalismos característicos de cada lugar. Se princípios bíblicos não estão sendo quebrados, então é possível manter-se a unidade dentro dessa diversidade. 


3.   Universal e invisível   -    A igreja, portanto, é universal e invisível. Nesse último sentido, dizemos que a igreja invisível é "aquela como Deus a vê". De acordo com Wayne Grudem: A igreja é invisível, ainda que visível. Em sua realidade verdadeiramente espiritual como a comunidade de todos os cristãos genuínos, a igreja é invisível. Isso se dá porque não podemos ver a condição espiritual do coração de ninguém. Podemos ver os que frequentam a igreja e perceber sinais externos de uma mudança espiritual interior, mas não podemos de fato ver o coração das pessoas nem enxergar o estado espiritual em que se encontram — algo que só Deus pode fazer. Foi por isso que Paulo afirmou: "O Senhor conhece os que lhe pertencem" (2Tm 2.19). Mesmo em nossas igrejas e em nossa vizinhança só Deus sabe, com toda a certeza e sem errar, quem são os verdadeiros cristãos. Falando da igreja como invisível, o autor de Hebreus fala da "assembléia (literalmente, 'igreja') dos primogênitos arrolados no céu" (Hb 12.23) e diz que os cristãos do presente unem-se àquela assembléia em adoração. 

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube







                    III.   A IGREJA NA SUA DIMENSÃO COMNITÁRIA  

1.  A Igreja é una   -  Assim como o corpo é unido, havendo harmonia entre os seus membros e órgãos, assim também é a igreja. Contudo, unidade não significa uniformidade. R. L. Omanson observou: Em 1 Co 1.10-30, Paulo adverte contra divisões na igreja e conclama os membros a serem unidos em Cristo. Nesta mesma epístola (cap. 12), declara que, embora haja muitos dons, há um só corpo (cf. Rm 12.3-8). O Evangelho Segundo João fala de um só Pastor e um só rebanho (10.16), e Jesus ora para que Seus seguidores sejam um, assim como o Pai e o Filho são um (17.20-26). Em G13.27-28, Paulo declara que em Cristo todos são um, sem distinção de raça, condição social ou sexo. At 2.42 e 4.32 também dão testemunho da unidade da igreja. Talvez a passagem mais emocionante sobre esta questão seja Ef 4.1-6: "Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos" (vv. 4-6). A união, no entanto, não exige uniformidade.

2.   Unidade na Igreja   -  Quando falamos da unidade da Igreja ou do Corpo de Cristo, há pelo menos dois textos bíblicos fundamentais que precisam ser lembrados. No capítulo 4 da Epístola de Paulo aos Efésios, os versículos 3 a 6 ensinam que a unidade é um presente de Deus, mas é um presente que deve ser conservado, pois pode ser destruído. O texto bíblico diz: “Façam tudo para conservar, por meio da paz que une vocês, a união que o Espírito dá. Há um só corpo, e um só Espírito, e uma só esperança, para a qual Deus chamou vocês. Há um só Senhor, uma só fé e um só batismo. E há somente um Deus e Pai de todos, que é o Senhor de todos, que age por meio de todos e está em todos”. A unidade é um dom, um presente dado pelo Espírito Santo aos cristãos. A unidade não é um objetivo a ser alcançado, pois há um só Deus e Pai de todos, uma só fé e um só batismo. Mas a unidade pode ser conservada. Isso significa que ela pode ser perdida.

O texto pode ser considerado até chocante, quando pensamos no quadro do cristianismo dos nossos dias. A divisão das igrejas, a competição entre muitas denominações, o desentendimento entre líderes, tudo isso parece indicar que a unidade da Igreja não existe e que ela deve ser buscada. Mas quando olhamos com cuidado para o texto bíblico, vemos que ele nos lembra: é preciso fazer “tudo para conservar, por meio da paz que une vocês, a união (unidade) que Cristo dá”. Embora a unidade seja um dom, um presente que Deus dá, ela pode ser perdida. Por isso mesmo, precisa ser conservada. Há uma tensão presente no texto, uma verdade paradoxal, com a qual temos de lidar no nosso dia a dia.

O outro texto bíblico muito conhecido que fala sobre a unidade é a oração sacerdotal de Jesus. Ela está registrada no capítulo 17 do Evangelho de João. Nos versículos 21 a 23, o texto bíblico diz: “E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste. A natureza divina que tu me deste eu reparti com eles a fim de que possam ser um, assim como tu e eu somos um. Eu estou unido com eles, e tu estás unido comigo, para que eles sejam completamente unidos, a fim de que o mundo saiba que me enviaste e que amas os meus seguidores como também me amas”. Jesus fala da unidade que há dentro da Trindade e diz que essa unidade deve estar também com os discípulos. Mas a unidade tem uma consequência prática, que é repetida duas vezes nesses versículos: “Para que o mundo creia…”, ou: “A fim de que o mundo saiba…”. A falta de unidade do povo de Deus dificulta que as pessoas cheguem à fé. Ela é um escândalo que provoca a descrença.

3.  Diversidade na unidade   -   O partidarismo era um dos piores problemas da igreja local em Corinto. Em defesa da unidade, Paulo não poupa os partidos existentes dentro daquela comunidade. Ele deixa bem claro o fato de que Cristo é tudo em todos e deve ser o único a ser honrado de forma unânime.  Os coríntios eram um povo grego. E os gregos adoravam debates. Pode até ser que, a princípio, os partidos dentro da igreja (pró-Paulo, pró-Apolo, pró-Pedro e pró-Cristo) tenham surgido de forma inocente, baseada apenas no contraste dos estilos retóricos dos pregadores. O problema é que a avaliação deles era segundo os critérios do mundo. Toda avaliação dos obreiros da igreja segundo os critérios “mundanos” conduz á contendas e divisões. Assim como Paulo, temos que rejeitar que a igreja se baseie em nossa própria popularidade, dons e talentos.   A febre não é um mal do organismo enfermo, é apenas o sintoma de um problema maior: a infecção. Que uma vez tratada, a febre desaparece. Da mesma forma a falta de unidade na igreja, as divisões em nosso meio são apenas sintomas de uma questão mais profunda: a imaturidade espiritual.

É a nossa imaturidade que nos torna carnais, pois, passamos a viver em função do “ego”, não em função do Reino de Deus. O texto de 1 Coríntios 3.1-9, comunica três princípios:

  1. A obra é de Deus, não nossa. No Reino de Deus não há menor nem maior. Somos todos cooperadores de um único Deus que não faz acepção de pessoas.
  2. Somos cooperadores uns dos outros, não concorrentes. No Reino de Deus, cada um é recompensado segundo as suas próprias obras realizadas em função do todo, o Corpo de Cristo.
  3. A obra de Deus não depende tão-somente do que sou e tenho, depende essencialmente de Deus. Um semeia, outro colhe, mas a glória de tudo pertence a Deus.

O maior interessado na unidade da Igreja é o próprio Senhor Jesus. Mas todos nós temos a obrigação de nos esforçarmos para superarmos toda e qualquer questão que venha comprometer a unidade da Igreja. O Espírito Santo pode nos ajudar neste propósito, desde que não impeçamos a Sua ação entre nós.

Nossa responsabilidade, como cooperadores na edificação da Igreja, é defender a unidade do Corpo. Somos responsáveis pela maneira como construímos a Igreja de Deus. O apóstolo Paulo chega a comparar a qualidade de nosso trabalho com certos materiais de construção (1 Co 3.12).

Todos desempenhamos funções igualmente valiosas em benefício do Reino. Não importa o resultado da colheita. Todos estamos em pé de igualdade. Então, o que temos que fazer? Construir sobre o fundamento capaz de sustentar o edifício utilizando bons materiais! Se o material utilizado for de qualidade (ouro, prata e pedras preciosas) será aprovado e recompensado; se for de categoria inferior (madeira, feno e palha), haverá juízo e não receberá recompensa do Senhor.






Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube


Ajude esta obra...
Código do PIX
Banco Mercantil do Brasil




AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

   CANAL YOUTUBE.:    https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178       Toda semana tem um vídeo da Lição. Deixem seu Like.

 Siga-nos nas redes sociais... Tenha um bom estudo bíblico.

 ** Seja um Patrocinador desta obra: chave do        PIX 11980483304        

Chave do PIX
Banco Mercantil do Brasil





               





         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, O Corpo de Cristo - Origem, Natureza e Vocação da Igreja no Mundo. Editora CPAD.

https://www.estudos-biblicos.net/andaremespirito.html

https://ipbvit.org.br/2015/08/11/os-perigos-que-ameacam-a-unidade-da-igreja/#:~:text=O%20perigo%20do%20mundanismo%20na,de%20Cristo%20(Fp%203.18).

https://www.sbb.org.br/artigos/o-dificil-caminho-da-unidade-da-igreja

https://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/series/serie-unidade/construindo-a-unidade-na-diversidade/



Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube









sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

LIÇÃO 02 - IMAGENS BÍBLICAS DA IGREJA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 







                     


                                   TEXTO ÁUREO  

"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." (1Pe 2.9)


                    VERDADE PRÁTICA  

Por meio de cada imagem que retrata a Igreja, o Espírito Santo revela-nos o quão gloriosa ela é.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: EF 5. 25-32; 1PE 2.9,10



                                INTRODUÇÃO   


Frequentemente, as descrições da igreja no Novo Testamento mostram a relação que existe entre o Senhor e sua igreja. A igreja pertence a Deus, e é, muitas vezes, chamada “a igreja de Deus” (veja Atos 20:28; 1 Coríntios 1:2; 10:32; Gálatas 1:13; 1 Timóteo 3:5,15). Jesus derramou seu sangue para comprar a igreja. Portanto, Paulo falou de “igrejas de Cristo” (Romanos 16:16) e Jesus falou de sua própria igreja (Mateus 16:18). O povo de Deus pode ser corretamente descrito como a “igreja dos primogênitos arrolados nos céus” (Hebreus 12:23).

Consideremos o significado de descrições bíblicas comuns da igreja.

- O Corpo de Cristo (Colossenses 1:24; Efésios 1:22-23; 4:12). Assim como o corpo humano não pode sobreviver separado da cabeça, não podemos viver sem nosso cabeça, Jesus Cristo (Efésios 5:23; Colossenses 1:18). Discípulos de Jesus são membros do corpo (Romanos 12:4-5; 1 Coríntios 12:12-27; Efésios 3:6; 4:16; 5:30).

- O Reino de Deus ou Reino dos Céus (Mateus 3:2; 4:17; Lucas 4:43; Atos 8:12; 19:8; 20:25; 28:23,31). A ideia de reino ressalta a posição de autoridade do rei (veja 1 Coríntios 4:20; Hebreus 1:8; 12:28-29; Mateus 28:18-20; Apocalipse 12:10). O reino de Cristo não é deste mundo (João 18:36). Em vez de ser uma entidade política e mundana, a igreja é um reino espiritual assentado no caráter santo de Deus. Podemos entrar no reino somente quando formos transformados espiritualmente (Colossenses 1:13). Como servos do Rei, temos que desenvolver as características espirituais de nosso Senhor (Tiago 2:5), incluindo sua humildade, inocência (Marcos 10:14-15) e santidade (1 Coríntios 6:9-10; Gálatas 5:19-21).

- A Casa de Deus (1 Timóteo 3:15) não é um edifício material, mas o santuário e a habitação do Senhor (Efésios 2:21-22). É um edifício espiritual (1 Pedro 2:5).

- O Rebanho de Deus (Atos 20:28). Jesus é o bom pastor que deu sua vida pelas ovelhas (João 10:11). As ovelhas ouvem sua voz e o seguem para receber a vida eterna (João 10:27-28).

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube






                    I.   IMAGENS QUE DESCREVEM UM RELACIONAMENTO  

1.   A Noiva de Cristo   -   A palavra grega para "noiva" é a tradução do grego parthenos, que possui o sentido de "uma donzela", "virgem", enquanto a palavra "pura" é a tradução do termo grego hagnos, com o sentido de "pureza", sendo ela ética, ritual e cerimonial, isto é, aquilo que é "casto". A ideia de castidade, portanto, está presente. A metáfora, logo, tem o sentido de pureza espiritual. A igreja, assim como uma noiva que se mantinha pura para o seu futuro esposo, deve manter-se pura para Cristo.  O fundo dessa metáfora pode ser encontrado no noivado como ele era compreendido na cultura judaica antiga. Nos dias bíblicos, a noiva era considerada uma mulher que se casou recentemente ou está para se casar. Nos tempos bíblicos, era costume os pais escolherem esposas para seus filhos (Gn 38.6). Eventualmente, um filho dizia ao pai que desejava determinada noiva, e o pai, então, negociava com os pais ou guardiãs da moça em questão (Gn 34.4,8). O pai da jovem também podia apresentar uma proposta de casamento (Ex 2.21). No dia do casamento, a noiva se banhava e vestia uma roupa branca, em geral ricamente bordada. Em seguida, colocava uma faixa em tomo da cintura, cobria a face com um véu e adornava a cabeça com uma guirlanda. O noivo, acompanhado de seus amigos, saía de sua casa e ia até a casa dos pais da noiva. A procissão era um momento festivo e, geralmente, era acompanhada por cantores e músicos. Ele levava a noiva para sua casa (ou para a casa de seus pais), ao som de cânticos, danças e instrumentos musicais. As festividades do casamento se estendiam por uma semana ou mais (Jz 14.12). No Antigo Testamento, a palavra "casamento" é usada para descrever o relacionamento espiritual de Deus com Seu povo eleito, Israel (SI 45; Is 54.6). Quando o povo de Deus caía em pecado, principalmente a idolatria, o pecado era comparado ao adultério de uma esposa (Jr 3.1-20). No Novo Testamento, a analogia é mantida: Cristo é o Noivo (Jo 3.29) e a igreja é Sua noiva (Ef 5.25-33; Ap 21.2)

2.   A esposa de Cristo   -   A própria submissão da mulher ao seu marido deve ser vista sob essa perspectiva. Na verdade, é uma entrega que vem como reconhecimento de que é amada. Isso é posto em destaque quando o apóstolo diz que "Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela". O amor doa-se, sacrifica-se, entrega-se. Qualquer outra forma de relacionamento que não toma esses princípios como fundamento não é um relacionamento sadio. Sobre isso, William Barclay escreveu: Às vezes, a ênfase dessa passagem é totalmente equivocada e é vista como se sua essência fosse a subordinação da esposa ao marido. A frase: "O marido é o cabeça da mulher" costuma ser citada isoladamente. Mas a base da passagem não é domínio, mas amor. Paulo diz certas coisas sobre o amor que um marido deve ter por sua esposa. (1) Deve ser um amor sacrificial. Ele deve amá-la como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. Nunca deve ser  um amor egoísta. Cristo amou a Igreja, não para que a Igreja fizesse coisas por ele, mas para que ele fizesse coisas por ela. Crisóstomo faz um desenvolvimento admirável desta passagem: «Já reparaste qual é a medida da obediência? Preste atenção também à medida do amor. Você gostaria que sua esposa o obedecesse como a Igreja obedece a Cristo? Tenham dela o mesmo cuidado que Cristo tem da Igreja. E, se preciso for, dareis a tua vida por ela, nem que sejas esquartejado mil vezes, nem sofras o que for por ela, não a rejeites [...] Cristo trouxe a Igreja a Seus pés pelo grande cuidado que teve dela, não com ameaças ou com medo ou com coisas semelhantes; comporte-se assim com sua esposa."  . (2) Qualquer amor que arrasta uma pessoa para baixo é falso. Qualquer amor que entorpece em vez de abrandar o caráter, que recorre ao engano, que enfraquece a fibra moral, não é amor. O verdadeiro amor é o grande purificador da vida. (3) Deve ser um amor carinhoso. Um homem deve amar sua mulher como ama seu próprio corpo. O verdadeiro amor não gosta de obter serviços, nem de garantir a satisfação de suas necessidades físicas; preocupa-se com a pessoa amada. Há algo de errado quando um homem considera sua esposa, consciente ou inconscientemente, simplesmente como aquela que prepara suas refeições, lava suas roupas, limpa a casa e cuida dos filhos (4). E um amor inquebrável. Por este amor um homem deixa pai e mãe e se junta a sua esposa. Ambos estão colados em uma só carne. Ele está unido a ela como os membros do corpo estão ligados um ao outro; e separar-se dela seria para ele como rasgar os membros de seu corpo. Não se pode mudar de cônjuge como se muda uma roupa. (5) Todo o relacionamento é realizado no Senhor. No lar cristão Jesus é o hóspede sempre presente, embora invisível. Em um casamento cristão não são envolvidas apenas duas pessoas, mas três — e a terceira é Cristo.

3.   Rebanho de Deus   -   Vemos o apóstolo Paulo referindo-se à igreja como um rebanho quando se dirige aos presbíteros da cidade de Éfeso (At 20.28). A palavra grega poimnion, usada nesse texto, é uma referência a "um pequeno rebanho". Era um pequeno rebanho, contudo, mas que custou um alto preço — o sangue de Cristo. Fica evidente que o apóstolo quer pôr em destaque para os obreiros de Éfeso o grande valor que a igreja tem. É por isso que o pastoreio deve ser feito com cuidado. Assim como eles cuidavam de si mesmos com todo o denodo, assim também com a igreja de Deus. A carga exortativa que Pedro coloca sobre os pastores é muito grande, uma vez que, no entendimento do apóstolo, eles pastoreiam a "igreja de Deus". A igreja não era de Pedro ou de quem a pastoreasse, mas de Deus. Isso tem uma série de implicações para aquele que pastoreia. Primeiramente, um pastor deve pastorear de forma voluntária. A prontidão, a entrega, o zelo e o compromisso estão em vista aqui. Isso tem tudo a ver com o chamado e a vocação pastoral. Quando alguém entra para o ministério simplesmente porque não tinha outra coisa para fazer, essa "voluntariedade" deixa de existir. O ministério torna-se uma carga, um fardo que será conduzido a duras penas. Não será exercido com prazer, de forma voluntária, mas como uma obrigação. Vira uma profissão, um meio de vida. As ovelhas vão gemer! Acredito que as igrejas, juntamente com as suas lideranças, precisam ser mais cuidadosas na apresentação de alguém para o  exercício do ministério pastoral. A pessoa tem vocação ministerial? Tem chamado? Já estive numa Convenção de Pastores onde alguém apresentou o filho para o pastorado. Disse que era o "presente de aniversário" que ele estava dando ao filho!   Outra coisa posta em evidência por Pedro é que o pastor não deve pastorear por "torpe ganância". O termo grego usado é aischrokerdós. O sentido é de um lucro vergonhoso, um espírito de ânsia de ganho. Não creio que Deus seja contra o cristão prosperar. O pastor também pode ser bem-sucedido no seu ministério; contudo, a prosperidade ministerial está longe do que comumente se entende por "sucesso". No contexto bíblico, o dinheiro nunca deve ser a motivação ministerial. O dinheiro é necessário, mas não é o fim a ser buscado. O pastor nunca deve querer assumir uma igreja pensando no que vai ganhar com isso. Quando a primeira coisa que um pastor faz ao ser convidado ou indicado para o pastorado de uma igreja é saber qual é sua renda — obviamente querendo saber o que a igreja pode dar-lhe de salário — então, sem dúvida alguma, o seu ministério será um fracasso. Pode até ter os bolsos cheios, mas, com certeza, terá um ministério vazio. O Espírito Santo jamais porá a sua unção num ministro ganancioso.

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube






                    II.   IMAGENS QUE DESCREVEM FUNÇÃO  

1.   Geração eleita, sacerdócio real, nação santa e povo adquirido   -   Essa ideia de Pedro está de acordo com a Septuaginta em Êxodo 19.6, onde o povo de Deus é retratado como sendo "especial"; daí a imagem da igreja como um "sacerdócio real". No Antigo Testamento, Israel era considerado um reino de sacerdotes (Êx 19.6), que possuía uma missão sacerdotal. Contudo, na figura usada por Pedro, a igreja cumpre essa função. Nas palavras de D. A. Carson: No contexto do AT, o povo assim designado são os hebreus, entre a fuga do Egito e a outorga da Lei. Em 1 Pedro, o povo assim designado são os cristãos, em especial os que experimentaram o próprio "êxodo" da escravidão ao pecado e agora estão sob o domínio do Rei do Universo. Isso é o que torna esse povo "real" (a despeito de traduzirmos o grego por "reino e sacerdotes" ou "sacerdócio real"). Davies (2004, p. 238), com razão, demonstra que os termos dessa declaração "denotam principalmente como a nação se relaciona com Deus, não o relacionamento dela com as outras nações, como muitas vezes se supõe, embora não se possa negar possíveis implicações para as relações humanas em torno do significado de ser o povo escolhido e precioso de Deus". Em ambos os casos, a função sacerdotal de todo o povo de Deus deve consistir em ser santo, oferecer sacrifícios a ele e só nesse contexto fazer a mediação entre Deus e a humanidade caída. Os cristãos devem se oferecer em fiel consagração a Deus e oferecer sacrifícios espirituais "coerentes com a vida dos fiéis", pela qual a igreja "traz o Reino de Deus à existência aqui em baixo".

2.   Corpo de Cristo   -   A igreja não se via como um corpo onde a harmonia dos seus membros demonstra a sua unidade. A ideia, portanto, da igreja como um corpo é que ela existe em função da sua unidade, assim como um corpo pela harmonia dos seus membros. Assim, Porque vocês estão "em Cristo", são o corpo dele. Cada um de vocês é um membro dele, vocês pertencem a ele e à nova humanidade que ele inaugura. Como seu corpo, vocês estão na esfera da sua salvação. Visto que pertencem a Ele, pertencem uns aos outros, e todos ao seu único corpo. Pertencer ao mesmo corpo é servir e cuidar uns dos outros. "Todos vocês, portanto, são o corpo de Cristo, e cada um faz parte dele" (v. 27, TEV). Nenhum de vocês é tudo; todavia, cada um de vocês é algo. Os coríntios deixaram de perceber o que significa ser o corpo de Cristo. Esqueceram que não há virtude excepcional no exercício individualista de dons altamente emocionais, especialmente o de falar em línguas. Deixaram de lembrar que deviam manter em honra todos os que pertenciam à igreja. Pertencer ao corpo de Cristo significa não apenas pertencer a Ele, mas ajudar uns aos outros, honrar uns aos outros e ser sensíveis uns para os outros.

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube






                    III.   IMAGENS QUE DESCREVEM HABITAÇÃO  

1.   Santuário de Deus   -   De onde surgiu a ideia de que os cristãos são templo, casa, habitação, morada e santuário de Deus? Por que os cristãos são efetivamente templo e morada do Espírito? Por que os cristãos não são nomeados no plural de templo-s, santuário-s, etc.?   A ideia de que os homens haveriam de ser templo de Deus surgiu das promessas anunciada pelos profetas do Antigo Testamento. Deus prometeu por intermédio do Profeta Isaías que haveria de vivificar o espírito dos abatidos, e vivificar o coração dos contritos fazendo neles morada.    Quais as características das pessoas que são chamadas a compor o templo do Senhor? São pobres, abatidos, contritos, sedentos, oprimidos, tristes, etc ( Is 61:1 ; Mt 11:28 ). A mensagem de Cristo sempre foi voltada aos pobres de espírito, aos cansados e oprimidos. Cristo veio em busca das ovelhas perdidas “E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” ( Mt 15:24 ; Ez 34:16 ).   Os cristãos de Corintos pareciam desconhecer o que foi concedido gratuitamente por Deus, pois, além de não suportarem o ensinamento de do apóstolo Paulo (alimento sólido) ( 1Co 2:12 e 1Co 3:2 ), foram questionados: “Não sabeis vós que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” ( 1Co 3:16 ).

  O Novo Testamento usa a palavra hagion (“santuário”) para descrever a Igreja. Essa é uma palavra especial, que ajuda a dar sentido a todas as demais. Santuário é o lugar da habitação da santidade divina, o lugar do seu culto. Em certa narrativa bíblica, mesmo quando não havia um templo, o povo israelita tinha como santuário de Deus o Tabernáculo. O Tabernáculo e o Templo são lugares distintos, o temporário e transitório dando lugar ao mais permanente e sólido, mas ambos são santuários dedicados a Deus. Deus havia prometido que, num dado momento, habitaria no meio do seu povo novamente (Lv 26:11-12; Zc 2:10-11), o que se realiza em Cristo (cf. Jo 1:14; 2:21) e, através dele, em toda a igreja.  

2.   Casa de Deus   -   “... a casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” 1 Timóteo 3.15

A igreja é o povo eleito, chamado, justificado e glorificado por Deus. É composta de todos aqueles que foram lavados no sangue do Cordeiro. É formada por todas as ovelhas do bom, grande e supremo Pastor. A igreja é povo chamado para fora do mundo, para estar no mundo, sem ser do mundo, para ser luz do mundo. A igreja tem Jesus como seu fundamento. Jesus é o dono, o edificador e o protetor da igreja. A igreja é a casa de Deus, onde ele habita.
A igreja não é nossa, pertence a Jesus, pertence àquele que morreu e com o seu sangue comprou para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação. A igreja é a escrava resgatada, o sacerdócio real, a nação santa, o povo de propriedade exclusiva de Deus. A igreja foi comprada por um alto preço. Ela é a igreja do Deus vivo. A igreja é a coluna e baluarte da verdade. Ela é salva por Jesus, e ele é a verdade.
Ela é santificada pela Palavra, e a Palavra é a verdade. Ela vive na verdade e proclama a verdade.
A igreja é a família de Deus, o rebanho de Cristo, a noiva do Cordeiro. A igreja é o sal da terra e a luz do mundo. A igreja é o corpo de Cristo e os ramos da Videira verdadeira. A igreja é o povo cujo nome está escrito no livro da vida. 

3.   O privilégio de ser Igreja     1. Como igreja de Cristo precisamos, vez por outra, repensar nossa posição diante de Deus, e consequentemente elaborar projetos, planos, ideias, para uma nova etapa que pretendemos iniciar. Com certeza muitos de nossos planos serão fracassados, antes mesmo de serem concluídos. 

2. Por esta razão, precisamos elaborar planos, mas sem nos esquecer da missão que temos como Povo de Deus, Igreja do Senhor, Ovelhas do Seu Pasto. Qualquer projeto elaborado deve incluir, sem sombra de dúvidas, nossa visão acerca do Reino e de nosso engajamento nele.    

3. No texto que lemos nesta noite, a Palavra de Deus, nos mostra que temos como povo de Deus, muitos privilégios e responsabilidades. Para mim, não há privilégios que não impliquem em responsabilidade. Pedro não esgota todos os privilégios e responsabilidades, do crente, mas de forma geral, é possível que abranja todos os privilégios e responsabilidades da Igreja de Deus e de seu povo. Como é tempo de avaliação e tomada de posição, vamos ver alguns pontos dentro do texto, que têm a ver com nossos privilégios e responsabilidades no Reino de Deus.

4. Como Igreja de Deus, nós fomos também escolhidos por Ele, pelo menos por duas razões principais:

 

a) Para praticarmos a obediência1Pe 1.2, “eleitos segundo a presciência de Deus Pai, na santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas”.

 

b) Fomos também eleitos para sermos santos e irrepreensíveisEf 1.4, “como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor.” Temos nós cumprido o papel de eleitos?”.  

4. Como Sacerdotes-Reis, nós nos oferecemos a Deus como sacrifício vivo, Rm 12.1, “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. Devemos também nos chegar a Ele conforme Hb 10.22, “cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa”.  4. Antes desta compra, não tínhamos nenhum valor. Graças a ela, Deus nos colocou numa posição que não merecíamos. Hoje somos “herdeiros das promessas”. Exemplo: Podemos ser comparados a objetos que foram altamente valorizados por pertencerem a pessoas ilustres.

 





Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube


Ajude esta obra...
Código do PIX
Banco Mercantil do Brasil




AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

   CANAL YOUTUBE.:    https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178       Toda semana tem um vídeo da Lição. Deixem seu Like.

 Siga-nos nas redes sociais... Tenha um bom estudo bíblico.

 ** Seja um Patrocinador desta obra: chave do        PIX 11980483304        

Chave do PIX
Banco Mercantil do Brasil





               





         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, O Corpo de Cristo - Origem, Natureza e Vocação da Igreja no Mundo. Editora CPAD.

https://vineadei.wordpress.com/2021/03/30/a-igreja-e-templo-do-espirito-o-que-isso-significa/

https://estudobiblico.org/o-templo-de-deus/

https://www.ipb.org.br/conteudos_detalhe?conteudo=706

https://www.ibvir.com.br/sermoes_a/igreja_privilegios_e_responsabilidades_da_igreja.htm



Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube