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sábado, 10 de fevereiro de 2024

LIÇÃO 07 - O MINISTÉRIO DA IGREJA.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                TEXTO ÁUREO 

"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores." (Ef 4.11)


              VERDADE PRÁTICA 

Os dons ministeriais foram dados com o objetivo de edificar a Igreja e promover a maturidade de seus membros.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Efésios 4. 11-16



                        INTRODUÇÃO 

Neste capítulo, estudaremos sobre o Ministério da Igreja. Faremos isso, em um primeiro momento, analisando a doutrina do sacerdócio universal de todos os crentes por acreditarmos que, além de ser um dos pilares da Reforma do século XVI, é uma doutrina genuinamente bíblica (1 Pe 2.9). Mostraremos que, no contexto neotestamentário, embora houvesse hierarquia ministerial, não havia uma distância abissal entre leigos e clérigos. Num segundo momento, faremos uma análise da estrutura ministerial tal como aparece nas páginas do Novo Testamento. Devemos destacar que a doutrina do sacerdócio universal de todos os crentes é uma das doutrinas mais belas do Novo Testamento. Essa doutrina é nitidamente mostrada na Bíblia (1 Pe 2.9; Ap 1.5,6; 5.10). Sem exceção, todo crente agora é um sacerdote, podendo exercer com eficácia, por exemplo, o ministério de intercessão (Hb 10.19-22). 



                I.   O MINISTÉRIO SACERDOTAL DE TODO CRENTE

1.   O Sacerdócio no Antigo Testamento    -   Sucintamente, os teólogos esboçam a doutrina do sacerdócio (hb. koheri) bíblico nas páginas do AT da seguinte forma: (1) no início, levando-se em conta a necessidade de oferecer-se sacrifício, os homens eram os seus próprios sacerdotes (Gn 4.3 e Jó 1.5); (2) na era patriarcal, o sacerdócio era exercido pelo chefe da família (Gn 8.20; 12.8; Jó 1.5); (3) de certo modo, todo Israel era sacerdote do Senhor para outras nações (Ex 19.6); (4) e, no Monte Sinai, o Senhor limitou o sacerdócio a Arão e à tribo de Levi (Ex 28.1; 40.1-15). Dessa forma, J. Barton Payne (1922-1979), professor de Antigo Testamento, observa oportunamente que "os sacerdotes do AT eram tipos de Cristo (Eíb 8.1), que operou a derradeira propiciação pelos pecados do povo" e que "a Igreja do NT apresenta um sacerdócio universal dos crentes (1 Pe 2.5; Ap 5.10; Jr 31.34)"? E importante, portanto, compreendermos a função sacerdotal nas páginas do Antigo Testamento e como ela formata-se ao Novo.

2.  Uma doutrina bíblica confirmada no Novo Testamento  -   Se o sacerdote era no Velho Concerto um ministro das coisas sagradas (sacrifício de animais, intercessão pelo povo, consulta a Deus e ensino da Lei), por outro lado, dentro do Novo Concerto, os sacerdotes, entre outras coisas, devem: oferecer o seu próprio corpo em sacrifício vivo (Rm 12.1-2).  Esses fatos revelam-nos a grande importância que essa doutrina tem hoje para os crentes. Em todos eles, o cristão é o agente ativo da ação. Mas é bom lembrar aqui que, infelizmente, nem todos os crentes ainda tiveram o correto discernimento da magnitude dessa verdade. Uma das principais funções sacerdotais, a de intercessor, tem sido negligenciada. Permita ilustrar o que quero dizer citando duas passagens do Novo Testamento.   A primeira encontra-se em Lucas 1.8,9. A segunda, em Apocalipse 5.8-10. Temos nessas passagens o exercício do sacerdócio cobrindo as duas alianças. Na primeira, temos um homem escolhido, Zacarias, para oficiar como sacerdote. Embora vivesse no limiar no Novo Concerto, ele ainda pertencia ao Antigo. Na segunda, temos todos os crentes, sem distinção alguma, exercendo a função sacerdotal. Há, contudo, uma prática que é comum no desempenho da função sacerdotal revelada nessas passagens: a queima do incenso. Tanto os sacerdotes da Velha Aliança como os da Nova queimavam incenso. O texto é claro em dizer que o sacerdote Zacarias entrou no santuário para queimar incenso (Lc 1.9) e que, hoje, o incenso são as orações dos santos (Ap 5.8). Se somos sacerdotes — como, de fato, o somos —, então estamos exercendo nossa função, isto é, "queimando o incenso"? Infelizmente, há muitos sacerdotes hoje que não queimam mais incenso! Você já queimou incenso hoje? "Suba à tua presença a minha oração, como incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina" (SI 141.2, ARA).  

3.  Uma doutrina bíblica resgatada na Reforma Protestante   -   O catolicismo é um exemplo vivo disso. Dentro dessa comunidade religiosa, o exercício do sacerdócio é tirado do leigo e posto numa classe especialmente escolhida para isso, que são os padres. Convém destacar que o Papa, também denominado de “Santo Padre", está no topo da hierarquia sacerdotal católica. Somente aos padres cabe a função de intercessor. Dessa forma, a função sacerdotal de intercessor, que cabia a todo cristão (1 Pe 2.9), foi elitizada — aqui na Terra, pelos clérigos católicos, e no Céu, pelos "santos". Essa crença, por exemplo, está na base da "confissão auricular", na qual um fiel confessa-se com um clérigo. Evidentemente, essa prática é diametralmente oposta ao ensino bíblico que diz que qualquer cristão pode confessar as suas falhas diretamente a Deus (1 Jo 1.9) e a qualquer outro cristão (Tg 5.16). Posteriormente, outros segmentos religiosos, como, por exemplo, o mormonismo, concentraram em torno de si a função sacerdotal. Somente os seus membros, segundo apregoam os seus adeptos, são os verdadeiros detentores das chaves do sacerdócio. É oportuno pontuar aqui que o resgate do sacerdócio universal dos crentes, sejam eles leigos, sejam clérigos, tal qual se encontra nas páginas neotestamentárias foi uma conquista da Reforma Luterana do século XVI. Em uma das suas 95 teses afixadas na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg em 1 de outubro de 1517, Martinho Lutero dizia: "Qualquer cristão verdadeiro participa dos benefícios de Cristo e da Igreja".1 A Reforma apregoava um retorno radical às Escrituras,  como bem definiu o seu lema Sola Scriptura (somente a Escritura). São nas páginas das Escrituras Sagradas que podemos ver a magnitude dessa doutrina.

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                    II.   A ESTRUTURA MINISTERIAL DO NOVO TESTAMENTO

1.   O ministério quíntuplo   -    Na carta aos Efésios, o apóstolo Paulo relaciona o que comumente já se denominou de dons quíntuplos: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. São os chamados dons ministeriais. E interessante observar que a ênfase dada a esses dons está na função que e  desempenham na igreja de Cristo. Dessa forma, esses dons foram postos para a "edificação do corpo de Cristo". O alvo é que a igreja alcance crescimento e maturidade. Em nenhum momento, esses dons aparecem como um ofício destituído de função. Em outras palavras, não são vistos como meros cargos eclesiásticos, mas como dons de Deus que são reconhecidos pela capacitação divina que os acompanham. Nesse aspecto, não estão relacionados a status eclesiásticos, mas ao serviço cristão. Na verdade, no contexto bíblico, observamos que é a unção, isto é, a capacitação dada por Deus, que determina o ofício, e não o contrário. Possivelmente, uma das grandes tragédias do ministério hoje está no fato de termos tantos obreiros exercendo algum ofício ministerial para os quais não foram chamados, nem capacitados por Deus para tal. Possuem o ofício, mas não a unção para exercer o ofício.  

Em 1934, foi lançado na Suécia o livro Despertamento Apostólico no Brasil. O livro examina as primeiras décadas do pentecostalismo na América Latina, com especial destaque para os missionários suecos Gunnar Vingren (1879-1933) e Daniel Berg (1884-1963). A obra desses primeiros missionários é retratada nesse livro como sendo de natureza apostólica. Contudo, nenhum desses missionários via-se como apóstolo e nem reivindicou isso para si. Eles simplesmente se viam como servos de Deus que haviam sido capacitados para a obra missionária. Todavia, a literatura, devido à natureza missional dos seus trabalhos, viam-nos como verdadeiros apóstolos. Sven Lidman (1882-1960), literato sueco e pioneiro do pentecostalismo escandinavo, ao referir-se a Gunnar Vingren, escreveu: A lembrança do irmão Gunnar Vingren tomou-se muito vivida em meu coração [...] numa semana de estudo bíblico em Kõlingared, em 1921, quando pela primeira vez estive junto com um grupo maior de amigos pentecostais e participei de uma série de reuniões. Lá conheci um missionário que era do Brasil e se chamava Gunnar Vingren. Não posso dizer o quão tremendamente ele conquistou meu coração. Tive a sensação de que aqui em Kõlingared, em 1921, encontrei um apóstolo do Senhor como aqueles sobre os quais lemos nos Atos dos Apóstolos. E impossível descrever com que alegria e gratidão ouvi a muita sabedoria e experiência que ele obteve da obra de Deus, tanto nos corações humanos como no campo missionário. Outro exemplo vem da obra do historiador José Reis, que se refere ao trabalho de evangelização de Eurico Nelson na bacia do Amazonas como também sendo de natureza apostólica. Reis escreveu em 1945 uma biografia desse missionário, intitulada Eurico Nelson: o apóstolo da Amazônia. Nelson, assim como outros missionários do seu tempo, nunca se viram com apóstolos; entretanto, é inegável que o que fizeram levou-os a serem avaliados dessa forma. Evidentemente que o termo apóstolo usado tanto em relação a Gunnar Vingren como em relação a Eurico Nelson refere-se à função que esses homens exerceram, e não a um ofício apostólico que desempenharam.

2.   O serviço de diáconos e presbíteros    1. O fundamento - "fiel é a palavra", isto é, digna de ser recebida (1 Tm 3.1; 4.9; 2 Tm 2.11; Tt 3.8). Essa frase tem a ver com as doutrinas vitais da fé cristã. A vocação ministerial está na categoria das doutrinas vitais do Novo Testamento. Todo ministério bem-sucedido tem como fundamentação a Palavra de Deus. Dietrich Bonhoffer dizia que "a palavra de Deus não necessita de enfeites".                     2. O propósito - "aspira ao episcopado" e tem a ver com aspiração e vocação. O termo grego significa "esticar-se", "estender a mão". A palavra grega oregetai refere-se ao desejo externo. Alguém que se esforça para alcançar algo. Já a palavra grega epithymei refere-se ao desejo interno, uma paixão forte. Essas duas palavras ilustram o tipo de homem que pode exercer o ministério, aquele que busca com dinamismo porque está motivado por um desejo forte no seu interior. Como dizia Charles Spurgeon: "Se você puder fazer outra coisa, faça, mas se não, então abrace o ministério"                  3. A função - episkope, episkopeo, significa "dar atenção a", "prover". Também significa "inspeção", "visitação", "cargo de supervisão". A. T. Robertson diz que a palavra episkope refere-se a "condição de supervisor" como em Atos 1.20.                   4. A padronização - "dei", "é necessário". Tem a ver com o dever, custo, preço. Paulo, em primeiro lugar, fala da relevância do ministério e aqui mostra o que é necessário para alguém exercê-lo. Nos dizeres de Ed Murphy: "Se não podes viver a altura das normas e exigências do ministério, sai dele. Esse não é o teu lugar".     

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                    III.   AS QUALIFICAÇÕES PARA O MINISTÉRIO

1.   Qualificações de natureza moral   -   Aqui Paulo lista as qualidades que um ministro precisa possuir: (1) Irrepreensível (gr. Anepilemptos). "Que não pode ser preso como delinquente". Sem acusação válida. Anenkletos - Não se refere a perfeição livre de pecado, mas a uma vida pessoal que está acima de qualquer acusação legítima e de todo escândalo público.               (2) Marido de uma só mulher (gr. Mias gynaikos aner). "Homem de uma única mulher".               (3) Temperante (gr. Nephalios). "Sóbrio, de mente limpa, equilibrado". Os líderes sempre devem estar com a capacidade de pensar com clareza.                (4) Sóbrio (gr. Saphron). Autocontrolado, moderado, prudente e sensato. John MacArthur diz que "um homem prudente é disciplinado, sabe ordenar as suas prioridades e é sério em assuntos espirituais".                   (5) Modesto (gr. Kósmios). Ordeiro ou de boa conduta, decente ou honrado. Se não podem ordenar a própria vida, como porão ordem na igreja de Deus?                    (6) Hospitaleiro (gr. Philoksenos). O termo grego é um composto de duas palavras que significa literalmente "amar os estranhos".                      (7) Apto para ensinar (gr. Didaktikos). Capaz de ensinar, habilidoso ou apto para ensinar. Significa "qualificação e disposição para ensinar". Essa palavra no original só aparece aqui e em 2 Timóteo 2.24. John MacArthur observa que essa "é a única qualificação que se relaciona com os talentos e dons espirituais de um presbítero, e a única que distingue um presbítero de um diácono". A pregação e o ensino da Palavra de Deus é o dever principal do supervisor, pastor e presbítero (1 Tm 4.6,11,13; 5.17; 2 Tm 2.15,24; Tt 2.1).   

2.   Qualificações de natureza social    Um obreiro Fiel 

 Segundo o dicionário etimólogico, a palavra fidelidade origina-se do latim fidelitas pelo latim vulgar fidelitate, que é o atributo ou a qualidade de quem é ou do que é fiel (do latim fidelis) para significar quem ou o que conserva, mantém ou preserva suas características originais ou quem ou o que se mantém fiel à referência.  A pessoa fiel é aquela que cumpre com as suas promessas e que continua a ser leal mesmo com o passar do tempo e apesar das várias e eventuais circunstâncias.  

- Um obreiro Hospitaleiro

 É o ato de hospedar, ou seja, receber e cuidar de alguém que pertença a um ambiente diferente

I Pedro 4.9,10 Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação

Hebreus 13.2 não esqueçais da hospitalidade por ela alguns sem saber hospedaram anjos.

Romanos 12.13 Acudir aos santos nas suas necessidades, exercei a hospitalidade.

Um obreiro Humilde 

Humildade vem do latim humilitas, e é a virtude que consiste em conhecer as suas próprias limitações e fraquezas e agir de acordo com essa consciência. Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas.

 Mateus 11.29 Jesus Disse: aprendei de mim que sou manso e humilde de coração.

Tiago 4.6 Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes.

Provérbios 15.33 O temor do senhor é a instrução da sabedoria, e diante da honra vai a humildade.

Filipenses 2.3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.

Mateus 23.12 Aos escribas e fariseus disse Jesus: e o que   a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.

Quatro coisas que os Fariseus e Saduceus buscavam: os primeiros lugares na ceia, as primeiras cadeiras na sinagoga, aplausos na praça e ser chamados de mestres.

3.   Qualificações para o ministério    -   As últimas cartas que Paulo escreveu foram as “pastorais”. Escreveu-as para seus amigos e cooperadores, Timóteo, que mandara pastorear a igreja em Éfeso (1 Tm 1.3) e Tito, em Creta (Tt 1.5). Contém conselhos, a serem seguidos por nós hoje também (1 Tm 3.14-15). Paulo estava encarcerado em Roma, quando escreveu 2o Timóteo (2 Tm 1.8, 16-17, 2.9).

O problema comum entre as igrejas de Éfeso e Creta era as falsas doutrinas. Surgiram falsos mestres ensinando uma mistura de doutrinas e práticas judaicas e pagãs: proibição do casamento, abstinência de alimentos (1 Tm 4.3), alguns afirmavam que a ressurreição já se realizou (2 Tm 2.18) e ensinos de demônios (1 Tm 4.1). Havia, ainda, muitas contendas e discussões nas igrejas (Tt 2.9-11).

Para combater as falsas doutrinas, Paulo recomenda a nomeação de oficiais qualificados, em cada igreja (Tt 1.5). É importante que o oficial nomeado seja irrepreensível (1 Tm 3.1-13, Tt 1.5-9).

No combate contra as heresias, Paulo reafirma as verdades centrais do cristianismo:

salvação pela graça, através da fé em Cristo;

vida santificada, livre do pecado;

o juízo de Deus, etc. É a chamada “sã doutrina” (1 Tm 1.15, 2.5, 2 Tm 2.11,12, Tt 2.-11-14, 3.3-8). E esta sã doutrina deve ser ensinada para o povo (2 Tm 2.2, 3.25, Tt 2.1).

O objetivo da repreensão cristã: 1 Tm 1.5

Veja as qualificações de um oficial da igreja em Tt 1.5-9.

A carta de Tito contém exortações práticas sobre serviço a patrões e senhores: Tt 2.9-10, aos jovens: Tt 2.6, ao serviço de misericórdia cristã: Tt 3.14.

2 Tm 1.6-14 é uma excelente passagem para os desanimados na fé.

2 Tm 3.16-17 expõe as virtudes das Escrituras Sagradas.




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, O Corpo de Cristo - Origem, Natureza e Vocação da Igreja no Mundo. Editora CPAD.

https://issuu.com/seminariobatistalivre4/docs/doutrina_da_igreja_-_b_sico_em_teologia_sbl_-_m_du/s/16740899

https://www.ebdonline.com.br/1e2timoteo_e_tito.htm



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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

LIÇÃO 06 - IGREJA: ORGANISMO E ORGANIZAÇÃO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                        TEXTO ÁUREO 

"Escolhei, pois, irmãos, dentro vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de Sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio." (At 6.3)


                        VERDADE PRÁTICA

A Igreja é um organismo vivo. Contudo, como toda estrutura viva, precisa ser organizada.

             


            LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: At 6. 1-7


                            INTRODUÇÃO   

No contexto do Novo Testamento, a igreja começa, em primeiro lugar, como um organismo vivo (At 2), que posteriormente sente a necessidade de organizar-se (At 6). Dessa forma, organismo e organização aparecem como os dois lados de uma mesma moeda. Assim, podemos dizer que não há função sem forma e organismo sem organização. Como um organismo vivo, a Igreja Primitiva era conhecida, por exemplo, pela comunhão dos seus membros (At 2.42-46) e pelo exercício dos seus carismas (1 Co 12-14). Essa era a estrutura mística do Corpo de Cristo. O apóstolo Paulo mostra esse fato quando faz a analogia da igreja com um corpo humano (1 Co 12). Por outro lado, a organização é um processo natural em tudo o que é humano. Todos nós sentimos a necessidade, de alguma forma, de estarmos organizados.  Há, entretanto, outro lado sobre o qual devemos fazer referência — a institucionalização da igreja. Nesse aspecto, devemos destacar que organização não é a mesma coisa que institucionalização. A organização é boa e é saudável para a vida da igreja; já a institucionalização, não. A organização faz a igreja andar livremente; a institucionalização só a enrijece, calcifica e fossiliza. A organização preocupa-se em ter uma igreja adornada interiormente; a institucionalização busca aparatos externos para fazer isso. A organização é divina (1 Co 14.30); a institucionalização é humana. Devemos, portanto, buscar a organização e evitar a institucionalização.   Todavia, organização nunca deve ser confundida com institucionalização. Enquanto uma une a igreja, a outra divide-a. A organização quando não se transforma em institucionalização é necessária e útil para a vida da igreja. Se a sociedade civil não possuísse estrutura organizacional alguma, tudo seria um caos.

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                I.   A ESTRUTURA DA IGREJA CRISTà

1.  A Igreja como organismo   -   Nesse aspecto, vale a pena lermos as palavras do reverendo Antonio Gilberto: A Igreja é, ao mesmo tempo, um organismo e uma organização. É a Igreja invisível com seu aspecto visível. As igrejas locais, com seus templos e tudo o que eles contêm, são organizações, mas o povo que pertence a essas igrejas, que as frequenta, servindo e adorando a Deus, compõe-se de pessoas nascidas de novo pelo Espírito. Essas igrejas formam, no seu conjunto universal, um organismo espiritual (lPe 2.5). A igreja como organismo e organização (Ef 4.12-16).  (1). Um organismo tem vida; uma organização, não. A Igreja Universal, como o corpo de Cristo, como um organismo, não depende de cerimônias, de reconhecimento, de templos, de estatutos civis, de livro de atas, de livros de rol de membros e coisas semelhantes, mas ela como organização necessita de tudo isso e muito mais, como veremos no desenrolar deste estudo. A Igreja Universal permanecerá inabalável quando tudo isso terminar (2). Um organismo tem apenas uma cabeça; uma organização pode ter mais. Como corpo de Cristo, a Igreja tem uma só cabeça que é Ele mesmo. Ela é chamada de corpo porque não só é a expressão visível dele aqui, bem como executa a sua obra e faz o seu querer. Paulo antes da sua conversão estava perseguindo a Igreja aqui na terra, quando do céu Jesus entrou em ação a favor dela, perguntando: "Saulo, Saulo, por que me persegues?"

2.  A Igreja como organização   -   Em 1909, William Durham (1873-1912), pastor de uma missão metodista livre na Avenida Norte, Chicago, EUA, com quem Gunnar Vingren congregou, publicou um artigo no seu jornal The Pentecostal Testimony, no qual ele atacava duramente o que denominava de "organização". Nos dias de Durham, o termo "organização" era entendido como sinônimo de "institucionalização". Durham escreveu: Se um homem quer pregar o Evangelho de Jesus Cristo como está na Bíblia, ele deve fazê-lo fora das denominações religiosas deste dia. Enquanto ainda existiam muitas almas honestas em muitas delas que amam a verdade, como organizações, eles descartaram as verdadeiras verdades do Evangelho e, no seu lugar, substituíram por teorias dos homens. Durham, portanto, era averso ao institucionalismo e à institucionalização da igreja. Ele chegou a dizer num artigo que, se o movimento pentecostal fosse institucionalizado, ele perderia relevância e ficaria igual ao catolicismo.4 Durham tinha autoridade para dizer isso. Ele filiara-se aos batistas, mas abandonou a comunhão batista para mergulhar no movimento metodista livre por achar esse mais parecido com a estrutura do Novo Testamento.

3.   Organismo e organização   -  Essas sábias palavras ditas pelo Pastor Antonio Gilberto refletem com precisão o pensamento dos missionários suecos fundadores da Assembléia de Deus no Brasil. Eles eram conscientes de que a igreja é um organismo vivo e que, de certa forma, precisava organizar-se. Contudo, por temerem o institucionalismo, sempre foram muito cautelosos na questão do governo da igreja. Esses pentecostais da primeira geração temiam que o pentecostalismo deixasse de ser um  movimento livre e acabasse se tornando um movimento meramente institucional. Na verdade, o que eles temiam mesmo era o denominacionalismo, pois acreditavam que este era o caminho mais curto para a institucionalização da igreja.  A criação, por exemplo, dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, bem presente nas democracias, foi para manter o Estado de Direito da sociedade civil organizada.1 Da mesma forma, a igreja, como um organismo vivo, quando não possui nenhuma organização, não funcionará da forma como deveria. 

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                II.   IGREJA: UM ORGANISMO VIVO E ORGANIZADO

1.  No seu aspecto local   -   A igreja do Novo Testamento, descrita como um organismo vivo, não se restringia a reuniões casuais. Pelo contrário, era uma comunidade organizada, evidenciando-se através de práticas fundamentais. Reuniões regulares, como destacado em Atos 2.42, não apenas eram momentos de comunhão, mas também representavam a estruturação ordenada do culto e do ensino.   O componente espiritual da igreja local se expressava vigorosamente através da oração.   Os primeiros cristãos, conscientes da importância da comunicação direta com Deus, reuniam-se em oração, conforme Atos 2.42 e Atos 12.12. Esse aspecto não só fortalecia a comunhão, mas também sublinhava a necessidade de um organismo espiritual vibrante.   No entanto, a vitalidade da igreja local não se limitava apenas a aspectos espirituais. O testemunho cristão compreendia também a atenção às demandas sociais. Em Atos 4.35, vemos a igreja reconhecendo as necessidades da comunidade e respondendo de maneira organizada. A instituição do diaconato em Atos 6.2-6 demonstra a sensibilidade da igreja em relação às demandas práticas, assegurando que tanto as necessidades espirituais quanto as materiais fossem atendidas de maneira ordenada.    A eleição de lideranças, conforme Atos 14.23, revela uma preocupação organizada com a governança e a orientação espiritual da igreja local. Esses líderes não apenas simbolizavam a continuidade da missão cristã, mas também desempenhavam papéis estratégicos na manutenção da ordem e na promoção do crescimento espiritual.    A igreja local, por sua vez, não hesitou em ir alem de suas fronteiras geográficas. Em Atos 13.1-4, vemos a primeira comissão missionária, onde a igreja local enviou seus missionários em resposta à direção do Espírito Santo. Essa ação coordenada e organizada demonstra não apenas a vitalidade espiritual, mas também a adaptabilidade da igreja local para cumprir sua missão global.

2.   No seu aspecto litúrgico e ritual   -   A liturgia, como expressão ordenada de culto, é fundamental para uma igreja viva. O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 14.40, destaca a importância da decência e ordem no culto. Essa ênfase destaca não apenas a adoração espontânea, mas também a necessidade de estrutura para prevenir a confusão e assegurar que a adoração seja conduzida de maneira respeitosa.   Em 1 Coríntios 11.16, Paulo menciona a observância de certos costumes como um meio de manter a unidade e a ordem. Esses costumes, que podem incluir gestos, símbolos ou rituais específicos, proporcionam uma expressão comum de adoração e fortalecem o vínculo entre os membros.  No âmbito ritual, a Igreja Primitiva serve como um modelo de organização eficaz.    A prática do batismo em águas, conforme Atos 8.38,39, destaca a importância de uma abordagem sistemática e ordenada para receber novos crentes na comunidade. A organização nesse ritual não apenas simboliza a morte para o pecado e ressurreição para uma nova vida, mas também evidencia a necessidade de uma estrutura organizada para conduzir tais cerimônias.   Outro exemplo ritualístico é a celebração da Ceia do Senhor, conforme em 1 Coríntios 11.23. A Igreja Primitiva participava desse ritual regularmente, recordando a morte sacrificial de Cristo. A organização na administração da Ceia do Senhor assegurava a manutenção do propósito espiritual, prevenindo desordens e garantindo que a comunidade cristã se unisse em um ato de adoração significativo.   Assim, no aspecto litúrgico e ritual, uma igreja organizada demonstra a importância da ordem e estrutura. Preservando a decência no culto, seguindo costumes litúrgicos e conduzindo rituais de forma organizada, a igreja mantém sua identidade, promove a unidade e assegura que a mensagem espiritual seja comunicada de maneira clara e reverente.

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                    III.   O GOVERNO DA IGREJA NAS DIFERENTES TRADIÇÕES CRISTÃS

1.  Episcopal    -  O modelo de governo Episcopal centraliza as decisões na pessoa do presidente da Igreja. Esse modelo de governo é muito comum, principalmente em Igrejas pequenas, onde o pastor responsável por tomar a decisões, já que não possui líderes capacitados para tomar as decisões.  Além disso, em pequenas Igrejas, muitos pastores utilizam recursos próprios para aplicar na Igreja. Nesse tipo de governo, tudo é resolvido de forma ágil.   Porém, pelo fato de o governo Episcopal dar ao presidente total poder de decisão, o mesmo deve sempre manter todas as suas decisões esclarecidas, a fim de evitar qualquer tipo de questionamento por parte dos membros. Igrejas que seguem o sistema episcopal de governo adotam uma abordagem menos exclusivista e possuem vários (às vezes numerosos) líderes que exercem, como bispos, igual autoridade e supervisão na igreja. Tais grupos incluem a Igreja Anglicana (ou Episcopal, fora da Inglaterra), a Igreja Metodista Unida e vários grupos pentecostais, inclusive a Igreja de Deus (Cleveland, Tennessee) e a Igreja da Santidade Pentecostal. Os pormenores específicos do governo eclesiástico muitas vezes diferem grandemente entre os vários grupos, mas têm em comum a forma que identifica o sistema episcopal. 

2.   Presbiteral   -    A administração é exercida por um conselho, que é eleito pelos membros, para em conjunto governar a igreja. Nesse regime de governo, um grupo de líderes eleitos pela Igreja toma as decisões, impedindo a participação de membros que talvez não estejam preparados para tratar de alguns assuntos.   Vale ressaltar que a disponibilidade dos membros do conselho é de extrema importância, pois isso a falta da mesma pode atrapalhar a tomada de decisão, deixando o pastor de mãos atadas.

3.   Congregacional   -    O governo da Igreja é atribuído aos membros da mesma, que tomam as decisões através de uma assembléia geral. Nesse modelo, todos os membros em comunhão possuem direito de voto sobre questões que vão desde a reforma da Igreja até a eleição da Diretoria.   O ponto negativo desse regime de governo é exatamente o poder que é dado aos membros, permitindo a criação de grupos políticos, dando aos mesmos o poder de até mesmo retirar o pastor da sua função.    Em casos mais simples, como a aprovação de uma reforma por exemplo, a vontade da maioria prevalece, impedindo que o planejamento estabelecido pelo pastor da Igreja seja concretizado.    A demora na tomada de decisão também é um fator negativo, pois qualquer decisão depende da quantidade de membros presentes e da votação da maioria para que a mesma seja tomada.    Por conta disso, muitas igrejas que utilizam o regime de governo congregacional, estão criando uma espécie de conselho, onde os líderes tratam de alguns assuntos e, só após essa reunião, levam à assembléia dos membros. 

4.   O sistema de governo de nossa igreja   -   Atualmente, a Assembleia de Deus no Brasil adota um modelo de governo predominantemente presbiteral, com fortes elementos episcopais e congregacionais. As igrejas locais, embora mantenham certa autonomia administrativa, estão vinculadas às Convenções Geral e Estadual, que desempenham papéis significativos na tomada de decisões e na estabelecimento de lideranças pastorais.   As Convenções Estaduais, por exemplo, frequentemente têm a responsabilidade de nomear líderes pastorais nas igrejas locais. Em alguns casos, uma igreja-sede que supervisiona um conjunto de congregações locais afiliadas a ela exerce essa responsabilidade. Essa estrutura centralizada proporciona uma coordenação eficaz e uma direção unificada em questões doutrinárias e práticas.   Em suma, o sistema de governo da Assembleia de Deus no Brasil é um modelo híbrido que combina elementos presbiterianos, episcopais e congregacionais.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, O Corpo de Cristo - Origem, Natureza e Vocação da Igreja no Mundo. Editora CPAD.

https://www.jorgealbertacci.com.br/a-organizacao-da-igreja---organismo-ou-organizacao--.html

https://conhecerapalavra.com.br/igreja-organismo-e-organizacao/

https://etikasolucoes.com.br/igreja-tipos-de-governo-eclesiastico/



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quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

LIÇÃO 05 - A MISSÃO DA IGREJA DE CRISTO.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II




                        TEXTO ÁUREO  

"E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações." (At 2.42)


             
   
    VERDADE PRÁTICA  

Como o sal fora do saleiro cumpre a sua função de salgar, assim a Igreja quando adora e discipula, testemunha das insondáveis riquezas de Cristo.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Mc 16. 14-20; At 2. 42-47


                                             INTRODUÇÃO                   

A missão da Igreja de Cristo está centrada na poderosa mensagem da cruz e é expressa na Grande Comissão de Mateus 28.19. Essa comissão transcende fronteiras e chama a igreja a proclamar ativamente a redenção de Cristo a todas as nações.    Além da proclamação, a igreja é desafiada a se tornar uma comunidade adoradora de comunhão, dedicando-se à adoração genuína e fortalecendo laços fraternos. A missão da igreja não se limita ao âmbito espiritual, estendendo-se à ação social e à relevância na sociedade.   Assim, a Igreja de Cristo cumpre sua vocação quando, iluminada pelo Evangelho, proclama, adora, comunica e age, impactando o mundo com a mensagem transformadora da cruz.


                    I.  PREGAÇÃO E INSTRUÇÃO 

1.   Proclamando as Boas-Novas   -   A igreja cumpre a sua missão somente quando tem consciência de que serve a um Cristo vivo. Nesse aspecto, é bom recordarmos que os discípulos ainda tinham na memória um Cristo morto:"[...] lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado" (Mc 16.14). A igreja não cumprirá o seu papel na Grande Comissão com um Cristo morto. Esse fato pode ser visto a partir do encontro que Jesus teve com dois dos seus discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-35). Como os discípulos citados por Marcos, Lucas também mostra que os dois discípulos do caminho de Emaús ainda continuavam com um Cristo morto nas suas memórias. Tudo o que eles pensavam e faziam tomavam por base o fato de que Jesus ainda continuava sem vida.  

2.   O objeto da pregação   -   A mensagem da cruz é o próprio Evangelho em sua plenitude. Isso significa que a palavra da cruz é a revelação de Deus centrada na obra de Cristo, isto é, na encarnação e crucificação de Cristo.    A mensagem da cruz fala unicamente de Cristo. Na mensagem da cruz não há espaço para qualquer habilidade ou realização humana. A mensagem da cruz não se fundamenta na capacidade da racionalidade e sabedoria humana, mas exclusivamente no propósito eterno de Deus.   A mensagem da cruz não é aprazível ao paladar humano. A mensagem da cruz não é uma palavra de autoajuda, ao contrário, quando a mensagem da cruz é pregada de forma plena ela é motivo de ofensa. Sim! A mensagem da cruz ofende o pecador! Ela expõe a miséria do homem e sua total incapacidade de salvar-se a si mesmo. Ela escandaliza alguns, e não faz sentido a outros (1 Coríntios 1:22).    Mas de acordo com a Palavra de Deus, a mensagem da cruz causa dois tipos de reação nos homens: há os que se perdem ao desprezá-la e enxergá-la como loucura; e há os que são salvos ao enxergá-la como sabedoria e poder de Deus para a salvação.

3.   Discipulando os convertidos   -  Bem, vejo que o discipulado é, de longe, a ferramenta mais importante para preparar os crentes para influenciar positivamente este mundo. Não existe outra maneira da Igreja crescer, em quantidade e com qualidade, se não for através do Discipulado. É no discipulado que os novos convertidos são orientados para enfrentarem os desafios do presente século e é onde são treinados para o serviço do Mestre.               O Discipulado é extremamente importante para a Igreja hoje. Só através do trabalho do Discipulado é que a Igreja poderá vencer os desafios que nos são apresentados na atualidade.     “A decisão é 5%; o seguimento é 95%” (Billy Graham).

Além da vitória sobre todos os desafios elencados no ponto anterior, existem outros benefícios para a Igreja no Discipular[iv]:

a)   Discipular é uma das maneiras mais estratégicas de se ter um ministério pessoal ilimitado.
Pode ser feito em qualquer tempo e lugar, para qualquer pessoa ou grupo.

b)   Discipular é o mais flexível dos ministérios.
O discipulado é um trabalho com diretrizes, mas de aplicação extremamente flexível.

c)   Discipular é a maneira mais rápida e segura de mobilizar todo o corpo de Cristo para evangelizar.
Discipulado se torna tanto o resultado da evangelização, quanto uma forma de realizar a evangelização.

d)   Discipular tem um potencial de mais longo alcance para produzir frutos do que qualquer outro ministério.
“Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos” (João 8.31).

e)   Discipular propicia à igreja local excelentes líderes.
Líderes maduros, centralizados em Cristo e orientados pela Palavra.

f)   Discipular é um antídoto contra as heresias.

g)   Discipular acelera o crescimento espiritual de quem discipula e de quem é discipulado.


PARA REFLETIR:

“Todos os gigantes de Deus foram homens fracos que fizeram grandes coisas para Deus, porque se estribaram no fato de Deus estar com eles”. (Hudson Taylor)
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                    II.   ADORAÇÃO E EDIFICAÇÃO 

1.  Uma comunidade adoradora   -  O sentido de adoração é representado por várias palavras hebraicas e gregas no Antigo e Novo Testamentos, respectivamente. Isso significa que o vocábulo bíblico referente à adoração é realmente muito amplo. Mas de forma geral, o conceito essencial sobre adoração na Bíblia expressa as ideias de “serviço” e “reverência”.    No Antigo Testamento, os termos hebraicos ‘abad, “servir”, “trabalhar”; e shaha, que significa “curvar-se”, “prostrar-se”, são os mais frequentemente utilizados. Já no Novo Testamento, a prática da adoração é referida principalmente pelos termos gregos proskyneo, “prostrar-se”, “inclinar-se”; latreuo, “prestar serviço”; e sebomai e seus cognatos, significando “reverenciar”, “ficar admirado”.    Quando aplicados à adoração a Deus, esses termos expressam a atitude de profundo temor, reverência, admiração, veneração e devoção dos servos de Deus à luz da compreensão de Sua grandeza e das maravilhas de Suas obras. O entendimento desse significado é importante para uma correta definição da adoração a Deus.     

A importância da adoração

Jamais um cristão deve negligenciar a importância vital da verdadeira adoração a Deus em sua vida. O reformador João Calvino está absolutamente certo quando diz que, incontestavelmente, o primeiro fundamento da justiça é a adoração a Deus.                           Mas a adoração a Deus não é meramente um combinado de gestos e posturas; não é a entoação de belas músicas ou a declamação de palavras bonitas e frases de efeito. A verdadeira adoração a Deus é um serviço que envolve a pessoa do adorador por completo, em todo seu ser, o tempo todo, e não apenas nas manhãs e noites de domingo.                        Uma adoração marcada simplesmente por externalidades é inútil diante de Deus (Mateus 15:8,9). Mas o Senhor Jesus ensina que os verdadeiros adoradores são aqueles que adoram o Pai em espírito e em verdade (João 4:23,24).                                 Como bons mordomos da adoração ao Senhor, devemos entender que não há adoração a Deus sem reverência pela santidade de Seu Nome; sem admiração pela grandeza de Seus atributos; sem alegria pelas maravilhas de Suas obras; sem humildade e confissão de pecados diante de Sua justiça; e sem gratidão diante de Seu extraordinário amor misericordioso manifestado em sua indescritível graça revelada na pessoa de Jesus Cristo.                          Praticamos a boa adoração quando, em nome de Cristo, rendemos a Deus o nosso culto racional à luz da compreensão de seus atos redentores. Esse tipo de adoração busca destacar mais e mais a supremacia de Deus, reconhecendo Seu valor sobre todas as coisas. Como diz John Piper, a verdadeira adoração é a resposta do coração à compreensão da mente quando ela entende e valoriza Deus corretamente.

2.   Uma comunidade edificadora   -  Falar em edificação é falar em algo concreto. Edificar é construir, ninguém constrói aleatoriamente sem um projeto. Quando construímos temos um projeto e seguimos este projeto, pois quando isto não é feito a casa construída pode ruir, pois a edificação não foi feita segundo as normas.  Mas quando edificamos com uma planta com fundamentos certos e corretos a edificação é forte e não ruirá por mais que bata o vento e os temporais.    Quero trazer isto para a nossa vida espiritual: em qual fundamento estamos edificados? Em um fundamento e alicerce mal construído ou em um alicerce que pode suportar os vendavais e temporais da vida? O nosso fundamento, o nosso modelo de edificação deve ser é o modelo deixado por Jesus Cristo e pelos apóstolos, não somos firmados em qualquer norma modificada falsificada, mas em normas instituídas por Deus, praticada por Jesus, pelos profetas e pelos apóstolos. Mas o que é estar edificado sobre o fundamento de Cristo e dos apóstolos,na qual Cristo é a nossa pedra fundamental?    

Em Efésios, Paulo nos diz: “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito”.

Como posso estar bem edificado e ser modelo de Jesus Cristo? Falamos que para a nossa casa seja bem edificada e com fundamento, temos que ser o modelo de Jesus e aplicar tudo aquilo que os profetas falaram e fazer o que faziam os Apóstolos.

1) Como ser modelo de Jesus?

a) Ser o modelo de Jesus é difícil, pois quando as situações difíceis se apresentam nos esquecemos de como ele agiria naquela situação. Jesus era caluniado e não revidava, Jesus era humilde, Jesus não fazia acepções de pessoas, comia e andava com pecadores, entendia cada ser humano da forma que ele era e se apresentava.

b) Jesus exortava, mas não criticava. Cuidava das coisas do Pai com determinação e muito cuidado, por isso as vezes foi enérgico em algumas situações( Expulsou os mercadores do templo).

c) Era o salvador, mas não se gloriou nele mesmo. Ser o modelo de Cristo, ser seu imitador é alcançar o máximo da nossa caminhada espiritual nesta terra, pois sendo filho de Deus portou-se como um ser humano sem pecado, sofreu todas as afrontas, sempre mostrando que as batalhas são vencidas pela humildade, foi ridicularizado, espancado e morto, mas ficou firme até o fim.

Será que temos sido o modelo de Jesus? Temos de longe pelo menos tentando ser seu modelo?
I Coríntios 11:1- Paulo nos diz: “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo”.
Filipenses 2:5 – “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”.

d) Você imita Jesus ? Você sente o que Cristo sentia?
Se não temos imitado Cristo e nem tido o seu sentimento, que era o sentimento de amor ao próximo, amor pela humanidade, não estamos edificados firmemente na rocha, para que o nosso alicerce o nosso fundamento seja edificado na rocha que é Cristo, temos que ser muito melhor a cada dia, e este crescimento diário tem um nome santificação. Não devemos ser somente o modelo de Jesus, mas ter o caráter dele.

Gálatas 3:27: “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo”.               Revestir-se de Cristo é estar fazendo as obras que ele fazia. Quando nos batizamos, fizemos um compromisso de viver segundo o novo concerto que é seguir as pisadas de Cristo.

Revestir-se de Cristo é uma batalha grande. Temos que nos despir de toda couraça mundana que nos permeia e muitas vezes nos sufoca. Devemos esquecer este mundo secular, e nos voltarmos para o mundo espiritual, a Jesus Cristo, autor e consumador de todas as coisas.

e) Jesus é a luz do mundo. Você tem sido luz onde passa? Tem dado testemunho do amor de Deus e de tudo que ela faz por você. Jesus Cristo testemunhava e testificava em todos os momentos do Pai.

João 12:46: “Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim, não permaneça em trevas.”

Romanos 8:1: “Portanto, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”.               Portanto, a nossa luz só pode vir com a nossa ligação verdadeira com Jesus. E esta ligação verdadeira com Jesus só podemos ter se estivermos espirituais. Você tem sido espiritual?

f) Portanto, aquele que crê em Jesus, pratica as obras de Jesus assemelhando–se a ele, na mansidão, na fé e no amor( Tiago 2:5),na paciência, na humildade (Mateus 5:10), na perseverança (Lucas 9:62), no sofrimento ( Atos 14:22 II Tessalonicenses 1:5 ), aqueles que tais coisas praticam podem ficar convictos de que a sua caminhada espiritual terá um crescimento certo.

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                    III.   COMUNHÃO  E SOCIALIZAÇÃO

1.   A fé na esfera fraternal   -   O reverendo Hernandes Dias Lopes apresenta cinco argumento para que pastores, lideres e membros voltem a nutrir a comunhão uns com os outros.

PRIMEIRO ponto que Dias Lopes apresenta é: “a comunhão entre os irmãos é atraente”, ele cita um Salmo para explicar. (Sl 133.1). “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!”. Segundo o pastor,  o autor exclama, em êxtase arrebatador, ao contemplar a união entre os irmãos. A união fraternal é boa e, também, agradável. Faz bem à alma e torna a vida mais leve. O reverendo também relembra que “A comunhão entre os irmãos não abençoa apenas quem dela desfruta, mas também, reverbera para além dos muros e abençoa aqueles que de longe a contempla. A igreja de Jerusalém tinha tudo em comum. Os irmãos se reuniam diariamente no templo e, também, de casa. Perseveravam na comunhão e no partir do pão. Por isso, contavam com a simpatia de todo o povo”, destaca.                       Em SEGUNDO lugar, a comunhão entre os irmãos é como medicina para os relacionamentos (Sl 133.2). “É como o óleo precioso…”. De acordo Dias Lopes, o óleo tinha três finalidades nos tempos bíblicos: era cosmético, remédio e símbolo da unção do Espírito Santo.    “A união entre os irmãos é como o óleo, que embeleza vida, cura as feridas e traz a bênção do Espírito Santo sobre os relacionamentos. Onde há união entre os irmãos aí há terapia para a alma, cura as emoções, ânimo para o enfrentamento das dificuldades e força para caminhar. Onde há comunhão, aí o Espírito de Deus fortalece os laços e a caminhada se torna vitoriosa”, explica o pastor.                                TERCEIRO argumento é que, a comunhão entre os irmãos é restauradora (Sl 133.3a). “É como o orvalho…”. Hernandes Dias Lopes explica a simbologia do orvalho. De acordo  com ele, o orvalho é um símbolo da própria presença de Deus entre o seu povo (Os 14.5). Assim como o orvalho cai para restaurar a relva castigada pelo calor inclemente do sol, sem o alarde dos relâmpagos e trovões, de igual modo, a união entre os irmãos, mesmo de forma discreta, traz restauração para os relacionamentos.   “Assim como o orvalho é frequente, assim também a união deve ser duradoura e jamais claudicar em sua ação em favor uns dos outros. Assim como o orvalho traz novo frescor a cada manhã, a união entre os irmãos remoça os relacionamentos e traz bênçãos para toda a família da fé”, diz.                      Em QUARTO lugar, a comunhão entre os irmãos atinge os de perto e os de longe (Sl 133.3a). “… o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião…”. O Hermom é o monte mais alto de Israel. Fica no extremo norte do país. Seu cume é sempre coberto de gelo. Os ventos gelados que sopram na cumeeira dessa montanha levam uma brisa refrescante para os montes de Jerusalém, há mais de cento e cinquenta quilômetros ao sul.  “A comunhão entre os irmãos é como essa brisa refrescante que leva vida por onde passa, atingindo pessoas de perto e de longe. A comunhão entre os irmãos é abençoadora e sua influência reverbera até em lugares distantes”, frisa.                           E por último, em QUINTO lugar, a comunhão entre os irmãos abre o caminho para a salvação de Deus (Sl 133.3b). “… ali ordena o Senhor a sua vida…”.  O pastor destaca a importância de estender a comunhão à todos, mesmo que estejam distantes.  “A vida de Deus é a própria realidade de salvação. Onde a vida de Deus está presente, aí há salvação. Uma igreja onde os irmãos vivem em união, aí há conversões genuínas e abundantes. A comunhão é a base da evangelização. Aqueles que chegam à uma igreja, nela não permanecem se aí não há relacionamentos saudáveis”, concluir.    A comunhão uns com os outros produz unidade, e a unidade é o que aperfeiçoa diversos aspectos da vida. Cristo tem prazer na comunhão da sua igreja, e por isso atua neste contexto.

2.    Unidade e fraternidade    -    Jesus compara a unidade do Seu povo, a Igreja, com a unidade que Ele tem com o Pai: “… para que eles sejam um, assim como nós somos um”.

Isto significa que a unidade da qual Jesus está tratando em João 17 não se restringe à reciprocidade e comunhão uns com os outros. Nem tão pouco se trata de uma unidade estrutural ou organizacional e externa. Não significa também conformidade ou uniformidade – fazer todas as pessoas pensarem exatamente iguais. Não é uma questão de amizade ou fraternidade. Então, que tipo de unidade é esta? É a unidade de essência: “Esse é todo o mistério da Trindade. Há três pessoas e, contudo, unicamente um Deus. A mesma essência e, contudo, há distinções nas pessoas, mas o que faz dElas um só ser é a unidade de essência”.

A oração de Jesus por unidade do Seu povo demonstra que a unidade não é automática, mas algo que deve ser buscado e desenvolvido com empenho e esforço. Isto implica em manter a unidade na diversidade, especialmente nas divergências de opinião. Neste sentido dois pontos devem ser levados em consideração:

1) Buscar unidade fraterna e aperfeiçoamento espiritual é responsabilidade de todo cristão;

2) Não se pode, em nome da unidade, abrir mão dos princípios absolutos e inegociáveis da Palavra de Deus;

Quando Jesus declara: “Dei-lhes a glória que me deste”, ele está falando do caráter de Deus. O ponto crucial aqui é entender a unidade como uma realidade essencialmente espiritual, relacionada ao caráter de Deus e que deve ser vivida em torno da verdade de Deus! Agora, se em nossas relações estamos em desunião, produzindo fragmentação e irreconciliação, pela lógica bíblica, estamos “destituídos” desta glória que Jesus fala. Se nossas posturas cotidianas revelarem egoísmos e intransigência, estamos “longe” de ser aquilo que Jesus planejou para Sua a Igreja.                      J.C.Ryle disse que nenhum de nós deve pensar com leviandade, como alguns, às vezes, o fazem, a respeito de divisões e imaginar que a atitude de sectarismo, de partidarismo e de criar novas denominações é algo insignificante. Podemos estar certos de que estas coisas apenas servem de ajuda ao diabo e prejudicam a causa de Cristo. Ryle propõe ainda que antes de nos entregarmos à divisão, devemos suportar, ceder e agüentar muito.                   Na prática, a unidade é uma relação familiar. Numa família, os membros até podem discordar de algum ponto, porém jamais irão se livrar da relação de sangue, da essência que lhes une. Observe a partir disto a simplicidade da relação.                           Não vamos mais desperdiçar tempo e energia contendendo uns com os outros. Gastamos no tempo contendendo contra o pecado e o mal. Evitemos que os não-crentes digam: “resolvam, primeiro, as vossas divergências internas, para que eu creia no vosso Cristo”.

3.  A fé na esfera social   -   Um dos maiores pensadores da história da igreja cristã, o reformador João Calvino, diante dos graves problemas sociais que afligiam Genebra e a Europa no século XVI, tais como impostos pesados, baixos salários e jornadas extensas de trabalho, analfabetismo, ignorância, falta de assistência social por parte do Estado, embriaguez e prostituição, dizia que "a restauração inaugurada por Cristo ocorre inicialmente no seio da Igreja. É na Igreja que a ordem primitiva da sociedade, tal qual Deus havia estabelecido, tende a ser restaurada." Fundamental para entendermos o pensamento do teólogo francês nesta área é termos em mente que para ele as causas da pobreza, miséria e a opressão, bem como da perversão e da corrupção da sociedade humana, estavam enraizadas na natureza decaída do homem, que por sua vez, remonta-se à Queda no Éden. No processo de restauração da sociedade, Calvino resumiu seu ensino em três aspectos fundamentais. Segundo ele, a Igreja tinha um ministério didático, um político, e um social. 

                                                        

A atenção aos menos favorecidos não é uma opção, mas uma resposta natural daqueles que compreendem e vivem os valores do Evangelho.     A igreja, como corpo de Cristo, não pode negligenciar a dimensão social da fé. O modelo bíblico de igreja não é apenas aquele que busca o crescimento espiritual interno, mas também aquele que se preocupa com os necessitados e se envolve ativamente na transformação social. A fé cristã atinge sua plenitude quando a comunhão espiritual se manifesta em ações práticas de amor, compaixão e justiça na sociedade em que está inserida.    Portanto, a igreja deve ser um farol de esperança e transformação, impactando positivamente a comunidade ao seu redor.






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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, O Corpo de Cristo - Origem, Natureza e Vocação da Igreja no Mundo. Editora CPAD.

https://estiloadoracao.com/mensagem-da-cruz/

https://discipuladojoinville.blogspot.com/2013/02/a-importancia-do-discipulado-para.html

https://irdp.com.br/pregacoes/qual-e-o-fundamento-da-sua-edificacao-voce-tem-sido-o-modelo-de-jesus-e-dos-apostolos/

https://comunhao.com.br/hernandes-dias-lopes-a-comunhao-entre-os-irmaos-e-atraente/

https://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/series/serie-unidade/a-unidade-do-espirito/

https://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/a-igreja-e-a-responsabilidade-social




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