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sexta-feira, 9 de junho de 2023

LIÇÃO 12 - CRIANDO FILHOS SAUDÁVEIS.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

     

 


                    TEXTO ÁUREO

"E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens." (Lc 2. 52)


                VERDADE PRÁTICA

A vontade de Deus é que os pais eduquem seus  filhos de acordo com os princípios divinos, a fim de que eles cresçam de maneira saudável e equilibrada.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: LC 2. 40, 42-52.



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                                  INTRODUÇÃO

Criar filhos não é fácil   Primeiro, não é possível ser um pai ou uma mãe perfeito. Comecei contando a história de nosso problema para enfatizar isso. Se você fosse capaz de criar filhos de maneira perfeita, seus filhos talvez não precisassem de um Salvador. Mas você não é perfeito. Do lugar onde está, você não consegue sequer ver a perfeição. Portanto, seus filhos precisarão desesperadamente de Cristo.   Seus pecados, fracassos e imperfeições produzirão conflito com seus filhos e desentendimentos com seu cônjuge. Em alguns momentos, você sentirá profundamente essas imperfeições.  Além das suas imperfeições, existe o estresse do mundo externo. Alguns de seus filhos podem morrer prematuramente, outros podem entrar no mundo dos problemas intrínsecos e ainda outros, como os nossos, podem passar por difíceis estágios de rebelião. Alguns podem ser brilhantes, talentosos ou ter boa aparência.  Outros podem ser lentos, medianos ou carecer de atrativos. Alguns terão personalidade fácil. Outros exigirão toda nossa tenacidade e perseverança para serem amados.   Pelo fato de a criação de filhos ser difícil, e porque você é imperfeito, precisará da graça que é obtida por meio do evangelho. Deus usará esses problemas para aprofundar sua dependência dele. Você experimentará estresse e obstáculos. Eles acontecerão para que, quando seus filhos chegarem à fé salvadora, você se glorie em Cristo, não em seus esforços. Tal como Paulo, você dirá: “… trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1Co 15.10).   Você precisará da graça e precisará saber onde obtê-la. Exatamente pelo fato de você ser tão falho, o evangelho, a obra salvadora de Cristo, deve ser o seu refúgio.  Os pais eficientes não esperam uma caminhada fácil. Eles anteveem que ela será difícil, mas o resultado final – filhos adultos centrados em Cristo, pessoas agradáveis que vão se casar com parceiros dos quais você realmente gosta – fará com que todo esforço tenha valido a pena.

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                I.     UMA FAMÍLIA NORMAL

1.   Dados gerais da família   -   Segundo o Evangelho de são Mateus (1:19-25), que em muitos sentidos é o mais detalhado e baseado em fontes aramaicas, seu noivo, que a tratara como virgem, ficou chocado com a notícia.   “Sendo justo, e não querendo denunciá-la publicamente, resolveu repudiá-la em segredo. Enquanto assim decidia, eis que o Anjo do Senhor manifestou-se a ele em sonho, dizendo: (…) ‘não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo.  Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados.” Mateus diz que José agiu conforme o anjo ordenara “e recebeu em casa sua mulher”. Mateus afirma que José não a conheceu até Jesus nascer. De fato, as mais antigas tradições insistem em que Maria permaneceu virgem por toda a vida, embora José tenha dado a ela e a seu filho todo o amor e os cuidados de um marido devoto.   O episódio seguinte se passou quatro ou cinco meses depois, quando um decreto do imperador Augusto de um censo necessário para impostos foi aplicado a todos os súditos de Herodes por Cirênio, o governador da Síria. Eles receberam a ordem de se registrar em suas cidades natais.  Como tanto José quanto Maria eram da casa de Davi, eles foram (com Maria “grávida”, como observado em Lucas 2:5) a Jerusalém, a cidade que Davi acrescentara ao reino judaico por conquista, e particularmente a Belém, uma pequena cidade de uma só rua a menos de dez quilômetros de distância, intimamente ligada ao nome de Davi. Maria era uma adolescente resistente.

2.   Os filhos de José e Maria, depois de Jesus   -   Jesus foi o filho primogênito de Maria e José (Lc 2.7). A história bíblica registra que José e Maria tiveram alguns filhos gerados pelos dois, os quais se chamaram Tiago, José, Judas e Simão e pelo menos duas irmãs (Mc 6.3). Existem outros textos no Novo Testamento que declaram que Jesus tinha irmãos, filhos de José e Maria (Jo 7.1-5).   Lucas o apresentou como “o primogênito de Maria” (Lc 2.7). Caso Ele fosse filho único, certamente Lucas o teria chamado “o filho unigênito de Maria”. Há um tempo obscuro na história de Jesus, da sua infância até a idade adulta, com exceção de um episódio na sua adolescência, aos 12 anos de idade, quando foi com seus pais até Jerusalém para a Festa da Páscoa, e encontraram Jesus discutindo com os doutores da Lei no Templo (Lc 2.42-48). Fora essa experiência, desde os 12 até os 30 anos de idade, nada se sabe sobre Jesus (Lc 3.23).   A incredulidade de seus irmãos só foi desfeita quando, depois da ressurreição de Jesus, seus irmãos por parte da mãe, Maria, o aceitaram e o receberam (Jo 7.5,10; At 1.14). Tiago, talvez o mais cético dos seus irmãos acerca de Jesus, veio a tornar-se um seguidor de Cristo e, mesmo não sendo um dos apóstolos, tornou-se o líder principal da Igreja em Jerusalém (1Co 15.7).   Na ascensão de Jesus diante dos olhos de muitos discípulos, possivelmente 120 pessoas, as quais logo depois foram para o cenáculo em Jerusalém, o texto de Atos 1.14 diz que: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos”.

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                II.   O MODO DE CRIAÇÃO DE JESUS

1.   Jesus, o filho especial    -      Nazaré era uma pequena cidade da Galileia em 4 a.C., com muitas pequenas oficinas e artesãos. Um deles era José, um carpinteiro que acreditava descender do rei Davi e podia recitar sua ascendência.   Provavelmente era alfabetizado (em aramaico, o idioma vernáculo, e no sagrado hebraico), como a maioria dos judeus. Tomara como futura noiva uma adolescente, com aproximadamente dezesseis anos de idade, chamada Maria, também da casa de Davi e muito provavelmente sua parente. Ela vivia atrás ou acima da oficina, mas ainda era virgem. O casamento de ambos aconteceria no ano seguinte.  Ela vinha de uma família respeitável, sabia ler e escrever, cozinhar, tecer e costurar, e se preparava para ser a esposa diligente de um comerciante próspero.

2.   A infância de Jesus   -   Ele era sujeito aos seus pais. Embora uma vez, para mostrar que era mais do que um simples homem, Ele tivesse se afastado dos seus pais, para tratar dos negócios do seu Pai celestial, Ele não fez disto um hábito, por muitos anos depois disto, mas “era-lhes sujeito”. Jesus obedecia às suas ordens e ia e vinha conforme eles lhe diziam, e, aparentemente, trabalhava com o seu pai no ofício de carpinteiro.    Ele deu às crianças um exemplo para que sejam obedientes e respeitosas aos seus pais, no Senhor. Tendo “nascido de mulher”, Ele estava sob a lei do quinto mandamento, para ensinar à descendência de crentes que assim deveriam ser para que Ele os aprovasse, como uma descendência fiel.     Embora os seus pais fossem pobres e humildes, embora o seu pai fosse apenas o seu suposto pai, ainda assim Ele era sujeito a eles; embora Ele estivesse fortalecido no espírito, e cheio de sabedoria, ou melhor, embora Ele fosse o Filho de Deus, ainda assim era sujeito aos seus pais; como, então, responderão aqueles que, sendo tolos e fracos, ainda assim são desobedientes aos seus pais?

3.   A adolescência de Jesus    -   Ela contou a Lucas um episódio chocante (2:42-51) que reafirmava as esperanças que tinha nele, mas confundiam sua compreensão. Ela, José e a criança formavam um trio unido, devidamente chamado de “Sagrada Família” na devoção cristã.   Havia muita fé em sua casa em Nazaré, muitas orações, e as festividades e práticas judaicas eram seguidas minuciosamente.   Todos os anos, na festa do Pessach, eles iam a Jerusalém para oferecer um sacrifício no Templo. Isso confirma o sucesso de José em seu ofício e a riqueza comparativa na qual viviam, pois, a viagem longa e cara significava afastar José do trabalho por muitas semanas. Nessa peregrinação anual eles tinham muitos “parentes e conhecidos”.    Quando Jesus estava com doze anos de idade, eles o consideraram crescido o bastante para ficar sozinho, explorando. O Templo, reconstruído por Herodes em escala gigantesca, era um enorme labirinto de pátios, salas e corredores, e a própria Jerusalém era uma grande cidade de palácios e fortes, e um amontoado de casas.   Quando chegou o momento de partir, “Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem”. Eles imaginaram que estivesse com amigos no comboio de mulas e burros e “andaram o caminho de um dia” antes de, subitamente assustados, se darem conta de que havia ficado para trás na cidade sagrada e corrupta.

4.    A juventude de Jesus   -  Dos 12 anos até os 21 anos de idade, Jesus teve sua adolescência praticamente desconhecida. Jesus ajudava o pai José e aprendeu a arte da carpintaria até mesmo para sobreviver. Porém, dos 12 aos 30 anos de idade, as únicas informações que a história nos fornece são as que estão reveladas nos Evangelhos.   Depois dessa experiência com os doutores da Lei em Jerusalém, a Bíblia relata apenas que Jesus voltou a aparecer quando já tinha 30 anos, para ser batizado por João Batista no rio Jordão (Lc 3.21,22).   Tudo o que se tem conhecimento acerca desses anos ocultos da vida de Jesus é que aprendeu a profissão com seu pai e exerceu essa profissão até os 30 anos, visto que José já havia morrido. É possível que Jesus tenha sido o arrimo da família por esses anos. Quando chegou o tempo que Deus estabeleceu para iniciar seu ministério, Ele deixou tudo e chamou discípulos, os quais se tornaram os apóstolos que tornariam conhecido o seu Evangelho.

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                        III.    O TRÍPLICE DESENVOLVIMENTO DE JESUS

1.   Jesus crescia em sabedoria   -   Ele cresceu em sabedoria. A mãe, a natureza, a Escritura Sagrada, a vida e a oração representaram os ricos recursos que haviam sido proporcionados ao menino Jesus para amadurecer em direção de um saber claro e saudável.   Há algo admiravelmente grandioso em uma vida conduzida com sabedoria, na qual tudo é aquilatado e praticado à luz da eternidade, onde se aprende a incluir a totalidade da vida terrena – com suas preocupações, sofrimentos e alegrias, suas necessidades e demandas diárias, seus constrangimentos e tentações – de forma cada vez mais completa no grande acorde básico do “Uma coisa só importa” [hino de J. H. Schröder, † 1699, HPD, nº 171, cf. Lc 10.42], perguntando em todas as situações:   Como o Senhor no céu pensa a esse respeito, e como você pensará a respeito disso um dia, quando a terra estiver a seus pés e você se escontrar na luz da eternidade? Isso é sabedoria. Posicionar-se dessa maneira aqui na terra a partir do mirante da eternidade – isso é sabedoria. Adquirir nela cada vez mais treino, experiência e agilidade – isso significa “crescer em sabedoria”.    Até onde posso ir em cada situação? Até que ponto devo falar ou silenciar no convívio com outros? Quando devemos dizer ao próximo que pecou contra nós, em particular? Quando e por quanto tempo temos de suportá-lo calados? E onde precisamos ceder, onde insistir em nossos direitos? Até que ponto devemos consolar ou primeiramente exortar um sofredor? Quanto descanso podemos requerer para nós? Quando e de que maneira temos de ajudar o empregado que falta ao trabalho?   Até que ponto podemos ser “tudo para todos”? Como devemos posicionar-nos diante dos partidos na igreja e no Estado? Essas perguntas não são respondidas abrindo a Bíblia e selecionando mecanicamente um versículo qualquer, mas relacionando corretamente o conhecimento de Deus e do mundo obtido pela palavra de Deus, e quando levamos em consideração, mediante sábia apreciação, a situação e as pessoas envolvidas naquela ocasião.

2.   Jesus crescia em estatura    -    ….Crescia o menino…….Temos aqui uma espécie de sumário da vida inicial de Jesus, tal como Lucas já provera um sumário semelhante acerca da vida de João Batista, em Luc. 1:80. João Batista internou-se no deserto, vivendo como asceta, certamente como os essênios também costumavam fazer.    Mas Jesus viveu como menino comum, no seio de sua família. João «crescia» no espírito. Mas Jesus era cheio de sabedoria e desfrutava do favor tanto de Deus como dos homens.   O texto subentende o crescimento e o desenvolvimento espiritual de Jesus, e isso não nos deve surpreender, porquanto era homem autêntico. Desenvolvia-se tal como devia. Aprendeu a falar e a escrever. Falava-se o hebraico nas escolas e o aramaico nas conversas diárias. Também aprendeu a comunicar-se com Deus, e precisamos aprender a fazer outro tanto, segundo o modelo por ele deixado. Jesus estava sendo «aperfeiçoado·, como também lemos no trecho de Heb. 2:10.    Passou pelas mesmas experiências pelas quais devemos passar, e precisou aprender por meio dos seus sofrimentos. Contudo, sempre se mostrou obediente, e desenvolveu-se como todo homem deve desenvolver-se. Tal é o ensino da encarnação e da humanidade de Cristo.   A igreja tende a esquecer-se de que Jesus também foi homem, e com demasiada frequência subestima a importância da vida terrena de Jesus. Agiu do modo que fez porque desenvolveu as capacidades espirituais para tanto, e esse desenvolvimento está disponível a todos os homens.   Jesus compartilhou de nossa natureza e de nossa existência, a fim de que pudéssemos compartilhar de sua natureza e de sua vida celestiais.

3.   Jesus crescia em graça diante de Deus e dos homens    -   A medida que as faculdades da sua alma humana ficavam cada vez mais capacitadas, os dons que Ele recebia da natureza divina eram transmitidos, mais e mais. E Ele crescia “em graça para com Deus e os homens”, isto é, em todas aquelas graças que o faziam aceitável a Deus e aos homens.   Desta maneira, Cristo se adaptou ao seu estado de humilhação, para que, tendo concordado em ser um bebê, uma criança, e um jovem, a imagem de Deus brilhasse mais forte nele quando crescesse.   Esta glória do Pai brilhava ainda mais na vida de Jesus quando Ele cresceu, já não sendo mais um bebê ou uma criança. Observe, então, que à medida que os jovens crescem em estatura, devem crescer também em sabedoria; e, ao crescerem m sabedoria, crescerão no favor de Deus e dos homens.

4.    Lições importantes    -   A sua mãe, embora não compreendesse perfeitamente as palavras do seu Filho, ainda assim as guardava no coração, esperando que no futuro elas lhe fossem explicadas, e então ela as compreenderia completamente, e saberia como fazer uso delas. Ainda que possamos negligenciar as palavras dos homens, por serem obscuras (Si non vis intelligi debes negligi -Se não for compreensível, não tem valor), não devemos pensar a mesma coisa a respeito das palavras de Deus. Aquilo que, a princípio, é obscuro, para que não saibamos o que fazer pode, no futuro, ficar claro e fácil; portanto, nós devemos guardá-lo para o futuro. Veja João 2.22.   Nós podemos, em outra ocasião, encontrar uso para aquilo que não nos parece ter utilidade agora. Um aluno memoriza aquelas regras gramaticais cujo uso ele não compreende no presente, porque lhe foi dito que no futuro elas lhe terão utilidade; a mesma coisa nós devemos fazer com as palavras de Cristo.


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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de Apoio, Relacionamentos em Família, Elienai Cabral - Editora CPAD.

Comentário Bíblico N. T Interpretado versículo por versículo Russell N. Champlin- Editora Hagnos.

Comentário Bíblico Expositivo. N. T.  Vol. II, Warren W. Wiersbe   - Editora Central Gospel. 

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, Russell N. Champlin - Editora Hagnos. 

Comentário bíblico Atos dos Apostolos, Hernandes D. Lopes - Editora Hagnos. 

Comentário Matthew Henry N. T..  Mateus a João, Matthew Henry - Editora CPAD.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD.

Livro A criação de filhos no poder do evangelho, William Farley - Traduzido por Emirson Justino - Editora Cultura Cristã.

Livro Jesus. Uma Biografia de Jesus Cristo Para o Século XXI, Paul Johnson -  Editora Nova Fronteira Participações S.A.

Comentário Esperança Evangelho de Lucas, Fritz Rienecker -  Editora Evangélica Esperança.

https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178

https://professordaebd.com.br/12-licao-2-tri-23-criando-filhos-saudaveis/

https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178

sexta-feira, 2 de junho de 2023

LIÇÃO 11 - OS PREJUÍZOS DA MENTIRA NA FAMÍLIA.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO

"Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos." (CL 3.9)


                    VERDADE PRÁTICA

A mentira pode até dar flores, mas não produz fruto para o bem.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: ATOS 5. 1-11

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                        INTRODUÇÃO

A igreja recebe o poder do Espírito Santo e ao mesmo tempo provoca a fúria de Satanás. Ganha o favor de Deus e ao mesmo tempo a oposição do mundo.   Três foram as tentativas de paralisar a igreja.    A primeira foi a perseguição (At 4), o ataque de fora para dentro.    A segunda foi a infiltração (At 5), o ataque de dentro para fora.   A terceira foi a distração (At 6), a perda das prioridades.   Os apóstolos enfrentaram esses três ataques com oração e intrépido testemunho da Palavra.  O texto em apreço nos oferece um profundo contraste entre a atitude de Barnabé e a conduta de Ananias e Safira.  Todos eram membros da igreja. Todos venderam uma propriedade, levaram os valores e depositaram aos pés dos apóstolos. A diferença entre eles era a motivação.  Barnabé foi inspirado pelo amor; Ananias e Safira, pelo egoísmo. Barnabé ofertou para a glória de Deus; Ananias e Safira, para sua própria glória. Barnabé foi inspirado pelo Espírito Santo; Ananias e Safira, por Satanás.


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                  I.   UMA CONVERSÃO DUVIDOSA

1.    Por que uma conversão duvidosa?    -   Ainda que o texto não diga nada da conversão ou não do casal, percebe-se na narrativa do texto (At 5.1,2) que um homem chamado José, conhecido como Barnabé, tinha dado uma grande oferta de amor. Essa atitude de Barnabé chamou a atenção de Ananias e Safira, que se encheram de ciúme e inveja porque desejavam receber a admiração dos apóstolos tanto quanto Barnabé.   Esse comportamento de Ananias e Safira transpareceu simpatia com o novo grupo religioso, o casal parecia estar convencido de que Cristo era o Salvador de todos os homens. Entretanto, suas atitudes não os identificavam como pessoas transformadas pelo poder do evangelho. Haviam sido atraídos pela igreja, mas as suas obras não correspondiam com a obra do Espírito Santo em suas vidas.  O casal pareceu apenas simpático ao evangelho, os dois não permitiram em suas vidas uma transformação como acontece quando o Espírito Santo regenera o pecador. Doutro modo, Ananias e Safira poderiam ter experimentado o poder regenerador do Espírito Santo, mas deram lugar ao Diabo para contaminar a pureza da comunhão, se deixando levar por um espírito de mentira e fingimento perante os apóstolos e a igreja.  Possivelmente, o casal fez parte daquela multidão que ouviu a mensagem de Pedro e recebeu de bom grado a Palavra pregada, mas ainda não tinham confessado seus pecados.  Como Ananias e Safira, existem muitas pessoas que gostam da igreja e até participam dos cultos, mas não se convertem, não fazem confissão de fé. Inicialmente, no grande movimento do Espírito no Dia de Pentecostes, Ananias e Safira se uniram aos discípulos e passaram a fazer parte da comunidade dos crentes em Cristo.   Entretanto, os dois, marido e mulher, mantiveram alguns hábitos da velha vida e, por isso, não tiveram dificuldades em fingir uma espiritualidade que não tinham. Os sinais da velha natureza pecaminosa foram demonstrados em hipocrisia, cobiça e mentira. 

2.    A comunhão na Igreja de Atos   -   […] o amor traduzido em ação (4.32, 34,35). Lucas relata esse fato, como segue:

Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum […].  Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade (4.32,34,35).   Crentes cheios do Espírito têm o coração aberto e o bolso também. O amor não consiste naquilo que falamos, mas no que fazemos. A comunhão passa pelo compartilhar. A unidade da igreja transformou-se em solidariedade. Pessoas eram mais importantes do que coisas, pois os crentes adoravam a Deus, amavam as pessoas e usavam as coisas.  John Stott destaca que a venda de propriedades era voluntária e esporádica, à medida que surgia a necessidade de dinheiro. Adolf Pohl diz que aqui não se ensaiava um novo modelo social nem se definia um novo “conceito de propriedade”.   William Barclay é claro nesse ponto: “A sociedade chega a ser verdadeiramente cristã não quando a lei nos obriga a repartir, mas quando o coração nos move a fazê-lo”.   O reformador João Calvino, já no século XVI, ao analisar o texto em questão, escreve de forma vívida: Seria preciso que tivéssemos corações mais duros do que o aço para não sermos tocados pela leitura desta narrativa. Naqueles dias os crentes davam abundantemente daquilo que era deles; hoje, não nos contentamos em guardar egoisticamente aquilo que é nosso, mas, insensíveis, queremos roubar os outros.   Eles vendiam os seus próprios bens naqueles dias; hoje, é o desejo de possuir que reina supremo. Naquele tempo, o amor fez com que a propriedade de cada homem se tornasse a propriedade comum para todos os necessitados; hoje, a desumanidade de muitos é tão grande que de má vontade concedem que o pobre more nesta terra e desfrute a água, o ar e o céu juntamente com eles.

3.   A inveja e a hipocrisia de Ananias e Safira   -   […] a hipocrisia disfarçada (5.1,2). Entretanto, certo homem, chamado Ananias, com sua mulher Safira, vendeu uma propriedade, mas, em acordo com sua mulher, reteve parte do preço e, levando o restante, depositou-o aos pés dos apóstolos. Ananias e Safira não eram pessoas desclassificadas. Eram membros da igreja. Foram batizados. Viviam junto com os outros irmãos, cantavam e oravam. Falavam a mesma linguagem da fé. Externamente eram crentes maravilhosos.  O exemplo de desprendimento de Barnabé os fascinou. Tiveram o ímpeto de imitá-lo, mas tentaram jeitosamente o meio-termo. A dádiva deles não era produzida pelo amor. O amor deles era falso. Estavam cheios de egoísmo. Buscavam louvores dos homens e reconhecimento por parte das pessoas. Ananias e Safira estavam mancomunados na mentira. Queriam glórias pessoais.   Eram hipócritas e falsos filantropos. A hipocrisia é a dissimulação deliberada, a tentativa de fazer com que as pessoas acreditem que somos mais espirituais do que na realidade somos. O nome Ananias significa “Deus é cheio de graça”, mas Ananias descobriu que Deus também é santo. Safira quer dizer “bela”, mas o pecado tornou seu coração repulsivo.

4.    Quando a mentira e o engano enchem os corações   -   O caso de Ananias e Safira ilustra as tentações a que os cristãos menos espirituais ficam expostos. Nem na Igreja Primitiva, nem tão pouco nos tempos atuais se exige ou requer que os membros da igreja vendam suas propriedades e entreguem o dinheiro à igreja.   Ninguém é obrigado a nada. O problema de Ananias e Safira não foi o valor que depositaram aos pés dos apóstolos, pois eles poderiam reter o que quisessem para si e dar a outra parte para a igreja. Mas eles preferiram dizer que estavam entregando o valor total da venda. O Espírito Santo, então, revelou a trama de Ananias e Safira ao apóstolo Pedro por meio do dom de discernimento de espíritos.

Primariamente, Ananias mentira a Deus, e não aos homens. Ele mentira ao Espírito Santo. Notemos a distinção de pessoas divinas, dando a entender a base da doutrina da Trindade (ver notas completas sobre o tema, em I João 5:6).    O pecado de Ananias, portanto, foi uma extrema hipocrisia, o que é uma exibição de egoísmo. Ele e sua esposa desejavam impressionar aos outros, a fim de obterem glória pessoal. Não se importavam realmente em ajudar ao próximo. O «amor» deles era falso. Era egoísmo disfarçado.    Satanás se conservou próximo deles o bastante para influenciá-los.    Esse é um outro elemento que mostra a seriedade do pecado que cometeram. Pretendiam estar sendo guiados pelo Espírito, e assim fizeram uma suposta oferta de amor cristão. Na realidade, porém, eram inspirados por Satanás para praticarem um ato egoísta, fingindo que era amor. (Ver notas completas sobre «Satanás», em João 8:44; e sobre a «influência e possessão demoníacas», em Mat. 8:28).     Quão sério é esse pensamento! Os homens, na igreja, ao servirem aparentemente a Cristo, na verdade podem estar servindo apenas ao seu próprio eu», e isso através de alguma influência demoníaca! Todo egoísmo não passa de loucura. Mas também pode tornar-se uma atitude satânica. Quase todos os nossos problemas podem ser atribuídos a alguma forma de egoísmo, o contrário mesmo do amor.   O amor é prova de espiritualidade, segundo se vê em I João 4:7,8. O egoísmo, porém, é prova de carnalidade.   Satanás é um adversário formidável dos crentes. Mas, a pergunta de Pedro, «…por que… · subentende que tal influência poderia ter sido repelida, tal como aprendemos em Tia. 4:7. Ê especialidade de Satanás perverter a consciência e a vontade. Assim sendo, todos os homens estão sujeitos a essa maligna influência.   O N.T. ensina por toda a parte a realidade, a individualidade e a personalidade de Satanás, o príncipe do mal, que é o seu originador e principal perpetrador. (Quanto a notas expositivas sobre o seu ser, ver Luc. 10:18 e João 8:44. No tocante aos demônios, ver Marc. 5:2; e quanto à possessão demoníaca, ver Mat. 8:28).   O Espírito de Deus foi quem inspirou a Simão Pedro. O conhecimento que esse apóstolo demonstrou possuir do coração de Ananias e Safira não pode ser explicado com base nos fenômenos naturais, de conformidade com. as altas exigências do texto sagrado.

              

  
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                        II.   O PROBLEMA DA MENTIRA DENTRO DA FAMÍLIA

1.  A mentira produzida dentro da família   -   «Sem a honestidade, o fundo cai de todas as outras virtudes. O amor é aclamado como qualidade suprema da vida cristã; mas Paulo, ao dizer isso sobre a fé, a esperança e o amor, afirma que a maior delas é o amor, o qual deve ser sem hipocrisia. O amor sem genuinidade é pior que não ter amor algum.    A honestidade é a essência da coragem moral, conforme ficou demonstrado na vida de Jesus. Uma mentira inocente poderia tê-lo salvado da cruz, mas ele não a quis proferir, apesar de sua vida estar em perigo. Os primeiros cristãos deixaram profunda impressão sobre seus contemporâneos, não meramente por causa do amor que exemplificavam, mas muito mais pela integridade de suas vidas (ver Tia. 5:12)». (Macleod, in loc.).     Um criminologista norte-americano asseverou que a fraude é a ofensa criminal mais propagada nos Estados Unidos da América, permeando todos os níveis da sociedade. É justo supormos que o mesmo se dá em muitos outros países.   Como a sociedade encara sem seriedade a mentira, o que se vê no grande número de piadas que se centralizam em redor dessa prática. Mas quão séria é essa questão, no N.T., por refletir uma natureza desonesta e pervertida. Paulo adiciona essa maldade à sua pêntada de vícios, conforme se vê no oitavo versículo. Este, tal e qual os outros vícios, pertence à natureza antiga, ao homem velho e não-remido.   Tal vício, tal como aqueles outros, é incompatível com a nossa nova vida em Cristo. No entanto, não é verdade que a maioria das pessoas, dentro e fora da igreja, diz o que pensa ser-lhes mais vantajoso, sem importar se é uma verdade ou uma mentira, de tal modo que o teste real da conduta é o teste «pragmático»? Serei beneficiado, se disser uma mentira? Se a resposta for «sim», então, para essas, pessoas, a mentira é preferível à verdade.     «…vos despistes…» No grego temos o verbo «apekduomai», o qual, tal como o verbo do versículo anterior, pode significar «despir uma roupa».   Portanto, o quase certo é que Paulo dá prosseguimento à sua metáfora do «despir-se» e do «vestir-se», tendo empregado apenas um sinónimo.     Como Nos Despimos Do Velho Homem ?   Quando aplicamos os meios de desenvolvimento espiritual, desvencilhamo-nos das vestes velhas e sujas que nos caracterizavam antes da conversão. (Isso é comentado no primeiro versículo deste capítulo).   Esse despir-se é realizado por ocasião da conversão (ver João 3:3), e prossegue na santificação (ver I Tes. 4:3). Ambas as coisas fazem parte da obra do Espírito.   Isso se cumpre através da nossa união com Cristo, por causa do que assumimos a sua natureza, e assim nos tornamos um «novo homem».    O trecho de Efé. 4:22 encerra idêntica declaração, e ali são dadas notas adicionais que iluminam o tema. O velho homem é representado pelas vestes velhas. Ele é a natureza antiga, não-convertido, egoísta, carnal, dominado por motivos carnais e temporais. Cristo é a «nossa vida». Quando isso se toma uma realidade, então nos tornamos novas criaturas, ou seja, temo-nos vestido de novas vestes, metaforicamente falando.      «Torna-se perfeito no domínio próprio aquele que não somente se abstém dos prazeres do corpo, mas alegra-se por poder fazê-lo; ao passo que aquele que se abstém mas se entristece com isso, não tem o domínio próprio».

2.    Quem da uso da mentira está dominado pelo poder da carne   -   […] o Espírito Santo nos capacita a triunfar sobre o pecado (8.13). Só há dois estilos de vida: viver segundo a carne ou mortificar os feitos do corpo pelo Espírito. Os que vivem segundo a carne caminham para a morte; os que pelo Espírito mortificam os feitos do corpo têm a garantia da vida.      Há aqui um paradoxo: os que vivem morrem e os que morrem vivem. Os que vivem na carne morrem; os que morrem para o pecado vivem. Emprestamos as palavras de Stott: “Existe um tipo de vida que leva à morte, e há um tipo de morte que conduz à vida”.       Uma pergunta solene precisa ser aqui encarada: O que é mortificação? Certamente não é masoquismo (alegrar-se no sofrimento auto infligido) nem ascetismo (rejeitar e negar as necessidades naturais do corpo), mas reconhecer o mal como mal e repudiá-lo veementemente. E crucificar a carne com suas paixões e desejos (G1 5.24).      Se perguntamos “Como a mortificação acontece?”, a resposta do apóstolo Paulo é clara e incisiva. O Espírito Santo e só ele pode capacitar-nos a mortificar os feitos do corpo.      Embora sejamos completamente passivos na justificação e na regeneração, somos participativos na santificação. Embora o poder para o agir e o efetuar emane do próprio Espírito, somos convocados a mortificar os feitos do corpo.     Jesus ilustrou essa mortificação: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno” (Mt 5.29,30). John Stott corretamente diz que precisamos ser inflexíveis em nossa decisão: não olhar; não tocar; não ir controlando assim a própria aproximação do mal.    O Espírito Santo não apenas habita em nós e nos capacita a triunfar sobre o pecado, mas também nos toma pela mão e nos guia, dirige, impele pelo caminho da obediência.    O Espírito Santo nos constrange e nos compele a viver como filhos de Deus. Assim, não apenas nos tornamos membros da família de Deus, mas também agimos como tal. Não apenas somos adotados como filhos de Deus, somos também orientados a viver como seus filhos. Isso não significa que o Espírito Santo coage, intimida ou violenta, tirando de nós, nossa liberdade de escolha. O que ele faz é nos iluminar e nos persuadir, com sua doçura e poder.

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                        III.   PROTEGENDO A FAMÍLIA DA MENTIRA E DA HIPOCRÍSIA

1.  Cuidado contra os defeitos morais no lar   -   O pecado de Acã (v. 1). O primeiro versículo apenas faz uma menção geral do pecado de Acã. Mais tarde, temos um relato pormenorizado da sua própria boca. O pecado aqui tinha que ver com o anátema, em desobediência à ordem e em desafio à ameaça (cap. 6.18). No saque de Jericó, a ordem era não poupar vidas nem tomar tesouro algum para si próprio. Não lemos acerca da quebra da primeira proibição (eles não mostraram misericórdia a ninguém), mas da última:    A compaixão foi deixada de lado para ceder à lei, mas a cobiça foi tolerada. O amor do mundo é essa raiz de amargura que de todas as outras é a mais difícil de ser arrancada. Contudo, a história de Acã é uma notificação clara de que ele, entre todos os milhares de Israel, foi o único delinquente nessa questão. Se houvesse mais pessoas culpadas do mesmo pecado, sem dúvida teríamos ouvido falar disso. E é estranho que não tenha havido mais. A tentação era forte. Era fácil sugerir que era pena ver tantas coisas valiosas  sendo queimadas. Qual a finalidade desse desperdício? Nas cidades saqueadas, cada homem procurava ficar com tudo o que suas mãos conseguissem pegar. Era fácil prometer a si próprio sigilo e impunidade. Contudo, pela graça de Deus, essas impressões eram deixadas na mente dos israelitas pelas ordenanças de Deus, pela circuncisão e a Páscoa, das quais tinham sido participantes ultimamente, e pelas providências de Deus em relação a eles, de maneira que ficavam estupefatos em relação ao preceito e julgamento divinos, e generosamente se negavam a si mesmos em obediência ao seu Deus.      E, embora fosse uma única pessoa que tivesse pecado, lemos que foram os filhos de Israel que prevaricaram, porque alguém do corpo havia prevaricado, e ele ainda não havia sido separado deles, nem repudiado por eles. Eles cometeram pecado, isto é, pelo que Acã fez, a culpa foi colocada sobre toda a sociedade da qual ele era membro.   Isso deve ser uma advertência para nós para tomarmos cuidado com nossos próprios pecados, para que muitos não acabem sendo contaminados ou prejudicados (Hb 12.15), e para acautelar-nos da comunhão com pecadores e da aliança com eles, para que não compartilhemos da sua culpa. Muitos negociantes acabaram falindo por causa de um sócio desleixado. Precisamos cuidar uns dos outros para que o pecado seja evitado, porque os pecados dos outros podem resultar em nosso dano.

2.   Precisamos agir contra a hipocrisia e a mentira   -   Em conluio com sua mulher, Ananias reteve para si uma parte do dinheiro da venda de uma propriedade e, com total fingimento, entregou o restante dinheiro aos apóstolos como se fosse o total. O Espírito Santo revelou a Pedro a mentira de Ananias e o confrontou com a verdade. O juízo punitivo de Deus foi imediato.   Fulminantemente, Ananias caiu diante de todos e morreu, causando grande comoção e constrangimento. Não demorou muito tempo, três horas depois, apareceu sua mulher, Safira, com a mesma atitude. Eles consideraram que podiam enganar os apóstolos e a igreja e, ainda, que podiam fazer o que quisessem com o dinheiro.   O juízo do Espírito Santo veio imediatamente, e Pedro, com autoridade, declarou a Safira: “Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti” (At 5.9). O problema não foi ficar com um pouco daquele dinheiro, como já dito, e sim fingir que estavam dando o dinheiro todo. Sua fraude foi descoberta imediatamente, porque o Espírito Santo revelou a Pedro a falsidade do casal. Eles não estavam mentindo apenas à igreja e ao apóstolo, mas tinham mentido contra o Espírito Santo.

3.   Não deixe o Inimigo agir na família    -   O apóstolo Pedro deixou claro que Satanás havia entrado no coração do casal para que mentissem ao Espírito Santo. Satanás é o opositor da igreja. Ele comanda seus demônios para que atuem no mundo, especialmente no meio da igreja, para enfraquecer sua força e seu poder contra as hostes da maldade. Nos idos de 1954, na cidade de Itajaí, Santa Catarina, aconteceu algo extraordinário num culto de Santa Ceia.       A igreja era viva e nada ficava escondido na presença do Senhor. O pastor Francisco Germano Miranda (de saudosa memória) dirigia o culto e, ao ministrar o cerimonial da Ceia do Senhor, ao tomar o pão nas mãos, notou que o pão estava duro como pedra. Ele sabia que o pão sempre vinha fresquinho e maleável, mas naquela noite o pão estava duro como pedra.       O Espírito Santo lhe falou que havia pecado não confessado e que a pessoa em pecado ia tomar o pão e o vinho, símbolos do corpo de Cristo. Falou à igreja e disse que se sentia impedido de continuar a Ceia enquanto não houvesse confissão de pecado. Todos oraram com fervor, até que uma irmã veio à frente e confessou o seu pecado. O pastor Miranda orou por essa mulher e houve comoção entre todos. Ao voltar para a mesa da Ceia, o pastor Miranda tomou o pão e percebeu que estava macio como tinha vindo para a mesa da Ceia. O Espírito de Santidade é que opera a santificação, e quando um crente não se submete a Ele, o Espírito acusa o pecado e opera o quebrantamento.     É fato indiscutível que Satanás está ativo na Terra e age especialmente contra a Igreja de Cristo, que é a força maior contra o seu domínio. Ele trabalha não só contra a Igreja coletivamente, mas Satanás age investindo em pessoas.   Quando Pedro pergunta a Ananias “Por que encheu Satanás o teu coração” (ARC) ou, como está na NVI, “Ananias, como você permitiu que Satanás enchesse o seu coração” (At 5.3), mostra que o pecado de Ananias e Safira foi um pecado estimulado por Satanás, indicando que, se ele não puder atingir a igreja, por meio de ataques externos, se infiltrará na casa de Deus nos corações que permitam a sua entrada. E quando Satanás consegue entrar no coração de um crente, sem dúvida, usará de sua força para induzir o crente a pecar contra o Espírito Santo.

[…] Na Igreja Primitiva, havia uma esplêndida vida em conjunto. A comunhão de bens era a expressão de corações inflamados pela comunhão com Deus. Era a demonstração do amor divino que nutriam uns pelos outros.   Hoje, o “comunismo”, nome dado à falsificação feita pelo diabo, finge ter algo a ver com esta vida em comum. Mas é inspirado pelo ódio e não pelo amor. E este ódio é expressado em toda a sua fúria contra tudo quanto é de Deus.     A grande necessidade é a transformação dos corações humanos. Porque é do coração que procedem as coisas que arruínam qualquer sistema de economia. A história bíblica mostra que Israel, pela dureza de coração, não conseguia fazer as leis de Deus atingirem seu alvo.




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de Apoio, Relacionamentos em Família, Elienai Cabral - Editora CPAD.

Comentário Bíblico N. T Interpretado versículo por versículo Russell N. Champlin- Editora Hagnos.

Comentário Bíblico Expositivo. N. T.  Vol. II, Warren W. Wiersbe   - Editora Central Gospel. 

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, Russell N. Champlin - Editora Hagnos. 

Comentário bíblico Atos dos Apostolos, Hernandes D. Lopes - Editora Hagnos. 

Comentário Matthew Henry A. T.  Atos a Apocalipse, Matthew Henry - Editora CPAD.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD.

Comentário Matthew Henry A. T.  Josué a Ester, Matthew Henry - Editora CPAD. 

Myer Pearlman. Atos, E a Igreja se Fez Missões. Editora CPAD. 

https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178

https://professordaebd.com.br/11-licao-2-tri-23-os-prejuizos-da-mentira-na-familia/



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