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segunda-feira, 9 de maio de 2022

 


LIÇÃO 7 – NÃO RETRIBUA PELOS PADRÕES HUMANOS

 

                        TEXTO ÁUREO

“Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu Sou o Senhor.” (LV 19.18)

                         VERDADE PRÁTICA

O cristão não deve guardar rancor e nem buscar a vingança. Antes, deve vencer o mal com o bem. Dessa forma, ele demonstra que verdadeiramente teve o seu caráter transformado por Cristo.

 

Leitura bíblica: mt 5. 38-48(Comentário da leitura bíblica).

Vv. 38-42 - vingança. Olho por olho (Êx. 21:24). Um princípio judicioso que fazia o castigo ajustar-se ao crime. Entretanto, não tinha a intenção de permitir aos homens que se vingassem com suas próprias mãos (Lv. 19:18). Não resistais ao mal. Provavelmente, "ao homem mau". Jesus mostra aos cidadãos do Reino como deveriam receber a injúria pessoal. (Ele não está discutindo a obrigação do governo de manter ordem.) Um filho de Deus deveria estar pronto a sofrer perda por assalto (v. 39), litígio (v. 40), regulamentos compulsórios (v. 41), mendicância (42a), empréstimos (v. 42b). Túnica. Roupa de baixo ou túnica. Capa. Vestimenta externa mais cara, às vezes usada como coberta de cama (veja Êx. 22:26, 27), e portanto não podia ser mantida durante a noite como garantia de pagamento de dívida (Dt. 24:12, 13). Te obrigar. Uma palavra de origem persa, descrevendo o costume dos correios que tinham autoridade de obrigar pessoas a prestarem serviços sempre quando fosse necessário (confira com Simão Cireneu, Mt. 27:32). Esse alto padrão de conduta deveria obrigar todos os crentes a se esforçarem até onde fosse possível em viver de acordo com a sua vocação e a ansiarem pelo dia quando o governo justo de Cristo tornará esse ideal inteiramente aplicável a todos os setores da vida.

Vv. 43-48 - amar os inimigos. Amarás o teu próximo (Lv. 19:18, 34) resume toda a segunda tábua da Lei (confira com Mt. 22:39). Odiarás o teu inimigo. Esta adição que não é das Escrituras desvia-se da lei do amor; mas deveria ser uma interpretação popular. O Manual de Disciplina de Qumran contém a seguinte regra: ". . . amar todos os que Ele escolheu e odiar a todos os que Ele rejeitou" (1 QS 1.4). Amai a vossos inimigos. O amor (agapao) prescrito é o amor inteligente que compreende a dificuldade e esforça-se em libertar o inimigo do seu ódio. Tal amor é parente da atitude amorosa de Deus para com os homens rebeldes (Jo. 3:16) e portanto é uma prova de que aqueles que agem assim são verdadeiros filhos do seu Pai. Publicanos. Os coletores judeus dos impostos romanos, odiados por seus patrícios por causa de suas flagrantes extorsões e sua associação com os conquistadores desprezados. A ordem Sede vós perfeitos deve se restringir à questão do amor neste contexto. Assim como o amor de Deus é completo, não omitindo nenhum grupo, assim o filho de Deus deve lutar pela maturidade nessa questão (confira com Ef. 5:1, 2). Isso não pode se referir à ausência de pecado, pois Mt. 5: 6, 7 mostra que os bemaventurados ainda têm fome de justiça e precisam de misericórdia.

                                   INTRODUÇÃO

Assim, pois, para o cristão, Jesus elimina a antiga lei da vingança limitada, e introduz o novo espírito do não-ressentimento nem vingança. Prossegue, então, dando três exemplos de como funciona o espírito cristão. Interpretar estes três exemplos de maneira cruamente literal e incompreensiva é perder totalmente de vista sua significação. Portanto, é muito necessário captar o significado do que Jesus está nos dizendo. (1) Diz que se alguém nos esbofetear na face direita devemos lhe oferecer, também, a outra face. As aparências desta passagem enganam, porque se trata de muito mais que simples bofetadas na face. Suponhamos que uma pessoa que habitualmente usa sua mão direita está em frente a outra, e pensemos qual será sua situação se quer dar no outro uma bofetada na face direita. Como o fará? A menos que se submeta às mais complicadas contorções, e portanto faça com que seu golpe perca totalmente a força que pode ter, há uma só maneira de dar o golpe, ou seja com o dorso da mão. Ora, segundo a lei rabínica, bater com o dorso da mão era duplamente insultante que fazê-lo com a palma. Há uma certa arrogância insultante que se soma ao fato de dar um reverso ou golpe com o dorso da mão. Assim, pois, o que Jesus diz é o seguinte: "Mesmo que alguém lhes dirija o insulto mais calculado e traidor, não devem responder com outro insulto do mesmo tipo, nem devem sentir-se ofendidos por sua ação." Não nos ocorrerá com muita freqüência encontrar-nos com alguém que nos dê bofetadas, mas uma e outra vez no curso de nossa vida receberemos insultos de maior ou menor proporção; Jesus nos está dizendo aqui que o cristão precisa ter aprendido a não experimentar ressentimento, seja qual for o insulto que receber, e a não procurar vingar-se de maneira alguma. Eles O acusavam de ser um glutão e um bêbado. Eles O censuravam-no por manter amizade com os publicanos e prostitutas, com o qual queria dizer que seu caráter era como o de quem costumava frequentar. Os primeiros cristãos foram acusados de canibalismo e de ser incendiários, e de praticar orgias durante a celebração de suas "festas de amor" (ágapes).

 

I.               A VBINGANÇA NÃO É NATUREZA DO REINO

1.     1. A lei de Talião - Na linguagem dos teólogos essas frases muitas vezes recebem o título: O ius talionis, i. é, o direito ou lei da retaliação. Pode-se falar de um tríplice direito de retaliação: a retribuição do eu, do direito, e do amor. Sobre a retaliação do eu: A pulsão mais profunda do ser humano é, por natureza, o seu impulso de preservação. Enquanto essa pulsão se move dentro de parâmetros saudáveis, ela é algo natural. Ela se torna demoníaca quando tenta se impor violentamente sem escrúpulos. Então, exterioriza-se na vontade de dominar, de ser importante, no egoísmo, na ganância, no espírito vingativo, na inveja, no ressentimento, no ódio etc. Retribui-se o mal com coisa pior. Ofensa é devolvida com ofensa mais grave. Uma pequena censura é respondida com um discurso irado. Azeite é jogado no fogo. Age-se a partir da emoção, da irritação momentânea. O mal cresce. O relacionamento pessoal fica envenenado. O convívio torna-se insuportável. Em suma, a retaliação do eu manifesta-se desenfreadamente. Quando se dá livre curso à retaliação do eu, o fim será dissolução, decadência, anarquia, caos, guerra de todos contra todos. Acerca da retaliação do direito: para que a retaliação do eu não possa soltar-se sem controle e destruir tudo, foi introduzida por Deus neste mundo caído a ordem jurídica, que construiu sua forma sólida no sistema de estado. Sobrepujar o mal com coisa pior é coibido pela legislação estatal. A lei exige retaliação justa. O pecado precisa ser expiado. À transgressão precisa seguir o castigo. O montante da reparação é medido pela grandeza da transgressão. Olho por olho, dente por dente. A morte culposa é reparada de maneira diferente que o assassinato doloso. A pena está na relação correta com a ação. Essa retaliação jurídica é um degrau superior da retaliação do eu. A retaliação feroz do eu foi controlada.

2.   2.  O cristão e a vingança - Quanto à retaliação do amor: É nela que os discípulos devem se exercitar. Esse é o mandamento de Jesus para eles. Falam dela os v. 39-42, assim como os versículos finais do cap. 5. Não resistais ao perverso, isso significa: Discípulos de Jesus nunca buscam para si próprios a vingança. Para eles vale que é melhor sofrer do que cometer injustiça. Ao mal respondem com o bem. Segue-se a palavra da bofetada. Todo judeu no tempo de Jesus sabia o que significava bater na face direita de alguém, a saber, era o injurioso golpe com o lado exterior da mão, desferido com a mão direita contra a face direita do outro. De acordo com o código civil judaico, punia-se a pessoa que feria desse modo a honra de outra, com 400 sus (cerca de 160 dólares). Quando Jesus fala em seu modo figurado: Vocês discípulos devem sempre aceitar pacientemente a bofetada e estar preparados para suportar a segunda, está querendo expressar duas coisas: • Como meus discípulos, vocês devem ver por detrás desse ultraje a mão de Deus que os está educando. Tudo serve a vocês para o melhor; • Como meus seguidores, vocês não devem tomar a vileza do outro como padrão da conduta de vocês. No seu modo de proceder, vocês não devem deixar-se governar pela maldade do outro. Não devem tornar-se escravos dos outros. Escravo de seus caprichos e atos maldosos, que retribuem com injustiça ainda maior, e ofensa ainda mais grave. Contudo, vocês, discípulos, devem ser interiormente livres em seu comportamento diante do próximo, bem independentes da atitude dele. Não é o falar e agir do outro que deve determinar vocês, mas unicamente a palavra de Deus. Vocês, discípulos, são grandes demais para que o agir dos outros pudesse afetá-los em alguma coisa. O discípulo de Jesus não precisa perguntar pela opinião caluniosa de um ateu, que não deixa de ser falso e de fôlego curto como o próprio descrente! O braço de Deus é mais longo. Ele sabe de cada palavra que causou zombaria e dor. É melhor sofrer injustiça do que pessoalmente cometer a menor injustiça em pensamentos, palavras e ações (fuja do pecado como de uma serpente!). Assim é que precisamos entender a palavra da bofetada. Todos os versículos seguintes até o final do capítulo sublinham o que dissemos sobre a retaliação do amor e confirmam o que já afirmamos sobre o amor ágape. Pois o amor ágape é o amor que ama aquele que não é digno nem merece o amor, que por sua conduta e ações perdeu o direito ao amor, que distribuiu uma bofetada após a outra ao seguidor de Cristo. Amar uma pessoas dessas, incessantemente, é isso que dizem as instruções do Salvador. Isto não levanta a pergunta: Será que esse procedimento não abre as portas para qualquer injustiça, sim, não se cria e fomenta a injustiça dessa maneira, para que se alastre mais e mais? Por isso, a palavra da bofetada não seria uma palavra irracional, uma afirmação que passa bem ao largo da realidade? É preciso refletir sobre essa questão. A resposta é dada pelo exemplo do próprio Jesus. Continuando na figura da bofetada, deve ficar claro que os golpes desonrosos não fazem triunfar a injustiça e a maldade, mas que existe alguém que julga corretamente, sim, que pode converter injustiça em bênção, que pode tornar bom aquilo que as pessoas queriam fazer por mal. É isso o que a sabedoria divina produz.

 

II.              O AMOR É A EXPRESSÃO NATURAL DO REINO

1.   1.  Virar a outra face - Na primeira, um homem fere outro na face — não só um tapa doloroso, mas também um grande insulto (cf. 2Co 11.20). Se uma pessoa destra acerta a face direita de alguém, presume-se que seja um tapa dado com as costas da mão, provavelmente considerado mais insultante que um tapa dado com a palma da mão (cf. M Baba K am m a 8.6). O verbo “ferir” (rhapizei) provavelmente refere-se a um tapa violento. Muitos comentaristas contrastam com o typtô (“ferir”, Lc 6.29) de Lucas, argumentando que o último refere-se ataques com uma vara— ou seja, Lucas não lida com insulto, mas com dor e dano. O contraste é falso; a sobreposição semântica entre os dois verbos é substancial, e typtô pode se referir a tapa (e.g., At 23.3). Mas em vez de buscar recompensa na lei sob a lex talionis, os discípulos de Jesus suportam alegremente o insulto mais uma vez. (Há nuanças de Isaías 50.6 aqui, aplicada em Mateus 26.67 para Jesus; cf. Gundry, Use ofO T \U so do AT\, p. 72-73.). 

Dignidade

mas se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. (5: 39b) Como seres humanos, temos o direito de ser tratado com dignidade básica, respeito e consideração. Porque cada pessoa é criada à Sua imagem, Deus exige que nós tratamos uns aos outros com respeito. Mas ele sabe que não vai ser sempre assim tratado. Muitas vezes, pela simples razão de que pertencemos a Deus e ir pelo nome de Seu Filho, vamos ser maltratado, ridicularizado e desprezado (ver Mateus 10: 16-23; João 15: 18-16: 3; 1 Pet 2: 20-21; 3:. 13-17; 4: 12-19; cf. 2 Tm 3:12). É a maneira como reagimos a maustratos e insultos que Jesus está falando aqui. Entre os judeus, um tapa ou outra marcante no rosto estava entre as mais humilhantes e desdenhoso dos atos (26 cf. Matt: 67-68; Marcos 14:65; João 18:22). Para atacar alguém em outra parte do corpo pode causar danos mais físico, mas um tapa na cara foi um ataque à sua honra e foi considerado um terrível indignidade. Foi a ser tratado com desdém, como sendo inferior a um ser humano. Mesmo um escravo preferia ter sido preso em toda a volta com um chicote de ser um tapa na cara com a mão de seu mestre. Para atacar alguém na face direita, então, seria uma reação irada vicioso, indicando um ato de insulto. No entanto, quando somos insultados, caluniados, e tratado com desprezoliteral ou figurativamente atingido no rosto por alguém, devemos voltar-se para lhe também a outra. Mas o ponto de Jesus pertence mais ao que não estamos a fazer do que o que estamos a fazer. Dar a outra face simboliza a nonavenging, nonretaliatory, humilde e espírito manso que é caracterizar cidadãos do Reino (cf. vv. 3, 5). Jesus resistiu fortemente o mal como quando Ele limpou o templo dos que contaminaram a casa de Seu Pai. Mas Ele não resistiu por vingança pessoal qualquer mal dirigida a si mesmo. Quando os líderes do Sinédrio, e mais tarde os soldados, abusou dele fisicamente e zombavam dele, Ele não quer retaliar em palavras ou em ações (Matt. 26: 67-68). Como Isaías havia predito Dele, Cristo deu a volta para aqueles que atingiu Ele e Suas bochechas para aqueles que arrancaram Sua barba (Is. 50: 6). Como Jesus pendurado na cruz, Ele orou: "Pai, perdoalhes, eles não sabem o que fazem" (Lucas 23:34). Pedro resume exemplo de nosso Senhor: "Mas, se quando você faz o que é certo e sofrer por isso você pacientemente suportá-lo, este encontra graça diante de Deus Para você ter sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-lhe uma. exemplo para você seguir seus passos, que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente "(1 Ped. 2: 20-23). Quando alguém ataca o nosso direito à dignidade, nós também não estão a defender esse direito por retaliação. Estamos a deixar a proteção e defesa da nossa dignidade nas mãos de Deus, sabendo que um dia vamos viver e reinar com ele em seu reino, em grande glória.

2.  2.  Arrasta para o tribunal - Embora sob a lei mosaica a capa exterior fosse uma posse inalienável (Êx 22.26; Dt 24.13), os discípulos de Jesus, se processados por causa de sua túnica (vestimenta interna como nosso terno, mas usada próxima da pele), em vez de buscar satisfação, separam-se alegremente do que podem manter legalmente. Lucas 6.29 não diz nada sobre ação legal, mas menciona as vestimentas na ordem reversa. Isso levou alguns a achar que Lucas tinha em mente o roubo violento Mateus 5.43-47 194 porque, nesse caso, a vestimenta externa seria roubada primeiro. Mas talvez a ordem refira-se apenas ao fato de que a vestimenta seria normalmente tirada.

Segurança

E se alguém quiser processá-lo e tirar sua camisa, que ele tem o seu casaco também. (05:40) O camisa mencionado aqui era um tipo de túnica usada como uma roupa de baixo, e o casaco era um vestuário exterior, que também serviu como um cobertor à noite. A maioria das pessoas daquela época possuía apenas um casaco e, provavelmente, apenas uma ou duas camisas. Era a roupa exterior, o casaco, que a lei mosaica exigia ser devolvido ao seu proprietário "antes de o sol se põe, pois essa é a única cobertura, é a capa de seu corpo" (Ex 22: 26-27.). Jesus não está falando de um assalto, no qual uma pessoa tenta roubar suas roupas, mas do direito legítimo de qualquer um que quiser processá-lo. Quando uma pessoa não tinha dinheiro ou outros bens, o tribunal muitas vezes exige que a multa ou o julgamento ser pago pela roupa. A atitude de um cidadão do reino, aquele que é verdadeiramente justo, deve ser vontade de se render até mesmo a casaco, sua extremamente valiosa roupa exterior, em vez de causar ofensa ou ressentimentos com um adversário. O tribunal não poderia exigir o casaco, mas poderia ser dado voluntariamente para satisfazer a dívida necessária. E isso é precisamente o que Jesus diz que devemos estar dispostos a fazer Se um julgamento legal é bastante feitas contra nós por um determinado período, devemos estar dispostos a oferecer ainda mais, a fim de mostrar o nosso pesar por qualquer coisa errada que fizemos e para mostrar que não somos amargo ou ressentido contra aquele que tem demandado nos. Ao fazê-lo, vamos mostrar o amor de Cristo e que somos "filhos de [nosso] Pai que está nos céus" (v. 45). É melhor mesmo para ser defraudado do que estar ressentido e vingativo. (Mais tarde, Paulo instrui os cristãos a respeito de processos judiciais em 1 Cor. 6: 1-8, enfatizando um princípio semelhante de vontade de perder a própria devido ao invés de ser vingativo.)

3.   3.  Obrigar a fazer algo -  0 terceiro exemplo refere-se à prática romana de ordenar que civis carreguem a bagagem do militar por uma determinada distância, uma “milha” romana. (A respeito do verbo angareuô, “forçar”, cf W Hatch, Essays in B iblical Greek [. Ensaios em grego bíblico] [Oxford: Clarendon, 1889], p. 37-38). O recrutamento forçado, como o processo judicial, evoca ultraje; mas a atitude dos discípulos de Jesus sob essas circunstâncias não deve ser maliciosa nem vingativa, mas de ajuda — disposto a caminhar o segundo quilômetro (exemplares do texto ocidental diz “duas mais [milhas]”, perfazendo um total de três). Essa ilustração também é implicitamente contra os zelotes.

Liberdade

E quem deve forçá-lo a andar uma milha, vá com ele duas. (05:41) A terceira razão o Senhor indica cidadãos Unido devem estar dispostos a sacrificar é o da liberdade. A intenção original de Deus era para todos feitos à Sua imagem de viver em liberdade. Servidão humana e escravidão são conseqüências da Queda e não têm parte no plano original de Deus para a Sua criação. O melhor dos governos humanos sempre tentaram proteger a liberdade de seus cidadãos, e às vezes até de estrangeiros. À luz da vontade de Deus e da justiça humana adequada, os homens têm o direito a certas liberdades. Mas, como todos os outros direitos, a liberdade não é para ser valorizado e protegido em detrimento da justiça ou mesmo de testemunha fiel. O direito romano deu um soldado o direito de forçar um civil para levar sua mochila para um milion , um romano milha , que foi um pouco mais curto do que o nosso milha moderno. A lei, destinado a aliviar o soldado, não só causou grande transtorno para os civis, mas foi ainda mais desprezível pelo fato de que os oprimidos foram feitas para carregar o equipamento e as armas de seus opressores. Fora de combate do soldado romano foi, provavelmente, nunca mais odiado do que quando ele forçou alguém para carregar sua mochila. Mas mesmo assim desprezado um fardo deve ser realizada de boa vontade, Jesus diz não apenas de boa vontade, mas com magnanimidade. Quando somos forçados a ir uma milha , devemos ir voluntariamente dois . Quando somos roubados de alguma da nossa liberdade acarinhados, devemos render-se ainda mais do que em vez de retaliar. Ao fazê-lo somos obedientes ao nosso Senhor e testemunhar a Sua justiça, sabendo que nEle temos uma liberdade mais caro que o mundo não pode tirar de nós.

4.   4.  Fazer alguma coisa por alguém - A última ilustração exige não só empréstimo sem juros (Êx 22.25; Lv 25.37; Dt 23.19), mas também um espírito generoso (cf. Dt 25.7-11; SI 37.26; 112.5). A forma paralela desse versículo (Lc 6.30) não envolve dois pedidos, mas apenas um; a repetição reforça o ponto. Essas duas últimas ilustrações confirmam nossa interpretação dos versículos 38 e 39. A perícope inteira lida com a atitude de coração, a melhor justiça. Pois não há realmente nenhum recurso legal para a opressão na terceira ilustração, e na quarta não há ofensa que possa levar à retaliação. Embora essas quatro vinhetas tenham muito poder de causar choque de valores, a intenção na formulação delas não era para que fossem novas prescrições legais. O versículo 42 não compromete os discípulos de Jesus a dar infindável quantidade de dinheiro para todos que buscam um “toque gentil” (cf. Pv 11.15; 17.18; 22.26). O versículo 40 é claramente hiperbólico: nenhum judeu do século I iria para casa vestindo apenas uma tanga. Essa perícope também não lida com a validade de uma força policial estatal. Contudo, as ilustrações não devem ser abrandadas pelos infindáveis equívocos; o único limite para a resposta do cristão nessas situações é o que o amor e as Escrituras impõem. Paulo pôde “enfrentar ” (mesma palavra grega) Pedro face a face (G1 2) porque o amor exigia isso à luz do dano causado ao evangelho e aos irmãos cristãos. (A respeito do resultado prático dessa antítese, cf Neil, p. 160-63; Piper, p. 92-99; Stott, p. 104-14).

Propriedade

Dá a quem te pede, e não volte as costas àquele que deseja pedir emprestado de você. (05:42) A quarta razão estamos a rendição é o da propriedade. Possessividade é outra característica da natureza humana caída. Nós não gostam de desistir, ainda que temporariamente, o que nos pertence. Mesmo como cristãos, muitas vezes esquecemos que nada realmente pertence a nós e que nós somos apenas mordomos do que pertence a Deus. Mas, tanto quanto as outras pessoas estão em causa, que não têm o direito de manter o que nós possuímos. Por certo que é nosso para utilizar ou alienar que acharmos conveniente. Mas esse direito, também, deve ser colocado sobre o altar de obediência a Cristo, se necessário. Quando alguém pede para emprestar algo de nós, devemos não se afastar dele. Em outras palavras, devemos dar-lhe o que ele quer. A implicação é que a pessoa que pede tem uma necessidade genuína. Nós não somos obrigados a responder a todos os pedidos tolo, egoísta feito de nós. Às vezes, para dar a uma pessoa o que ele quer, mas não precisa é um desserviço, lhe fazendo mais mal do que bem. Também está implícita no princípio de que devemos oferecer para dar o que é necessário, assim que sabemos da necessidade, ou não estamos pediu ajuda. Jesus não está falando de aquiescência relutante a um pedido de ajuda, mas disposto, generoso e desejo de ajudar os outros a amar. Ele está falando de generosidade que realmente quer para atender a necessidade da outra pessoa. Jesus não minar a justiça civil, que pertence no tribunal. Ele enfraquece o egoísmo pessoal (característica dos falsos religiosos escutá-lo na montanha), que pertence a lugar nenhum e, sobretudo, não nos corações de seu reino pessoas. Um biógrafo de William Gladstone, o grande primeiro-ministro britânico, escreveu sobre ele: "É como poucos que viveram há mais de 60 anos em plena luz de seus compatriotas e têm, como os líderes do partido, foi exposto a críticas com raiva e às vezes rancorosa, pode-se dizer que não está contra eles palavras malignas e nenhum ato vingativo. Isso se deveu talvez não inteiramente a doçura natural de Gladstone de disposição, mas sim para o autocontrole e uma certa largueza de alma, que não quis se rebaixar a nada dizer ou mesquinho ". Para lutar por seus direitos é provar que a auto ainda está no trono do coração. O crente que é fiel a Cristo vive para Ele e, se necessário, morre por Ele (Rom. 14: 8). É impossível viver para si mesmo e para Cristo, ao mesmo tempo. George Mueller escreveu: "Houve um dia em que eu morrer, totalmente morreu para George Mueller e suas opiniões, suas preferências e seus gostos e sua vontade. Eu morri para o mundo, para a sua aprovação e sua censura. Eu morri para a aprovação ou a culpa dos mesmo meus irmãos e amigos. E desde então tenho estudado apenas para mostrar-me a Deus aprovado. " Esse é o espírito Jesus ensina nesta passagem, um espírito que todos os homens não possuem além da graça salvadora. É o espírito de Abraão manifestou quando ele deu a melhor terra para seu sobrinho Ló. É o espírito de José quando ele abraçou e beijou os irmãos que tinham tão terrivelmente prejudicado ele. É o Espírito que não deixaria Davi aproveitar a oportunidade de tirar a vida de Saul, que foi, então, tentar tirar a vida de Davi. É o espírito que levou Eliseu para alimentar o exército assírio inimigo. É o espírito que levou Estevão a orar por aqueles que foram apedrejá-lo até a morte. É o espírito de cada crente que, pelo poder do Espírito Santo, busca ser perfeitos como o Pai celeste é perfeito (v. 48).

 

III.            BUSCANDO A PERFEIÇÃO DE CRISTO

1.     1. Uma justiça mais elevada - Para entendermos a palavra do amor ao inimigo, precisamos olhar para Lv 19. Com grande densidade se declara, nesse capítulo, a vigência dos deveres de amar o amigo, irmão e concidadão. Aos poucos os fariseus, que eram apenas uma parte restrita do povo, passaram a interpretar esse capítulo no sentido de que todos os deveres de amor arrolados tinham validade somente para o círculo deles. O fariseu chamava de irmão, companheiro, amigo e próximo apenas a outro fariseu. Os demais eram para ele somente povo comum. Por isso o fariseu desprezava “o outro” (Lc 18.9). Faziam parte dos “outros” os publicanos e pecadores, que não cumpriam os mandamentos de Deus. A consequência era a inimizade entre os fariseus e “os outros”, os publicanos e pecadores („am haarez = povo comum). Essa inimizade entre fariseus e pecadores não perdia em nada para a inimizade entre judeus e gentios, e às vezes até era mais forte (Tt 3.3). Na opinião dos fariseus tratava-se de uma inimizade por causa de Deus. Pensavam no Salmo 139.21s: “Não aborreço eu, Senhor, os que te aborrecem? […] Aborreço-os com ódio consumado; para mim são inimigos de fato”. Por isso os fariseus achavam que, por amor a Deus, precisavam odiar todos aqueles que não cumprem os mandamentos de Deus. Sim, diziam até que o povo, que não sabe nada da lei, é maldito (cf. Jo 7.49)! Jesus, agora, afirma: Amem os seus inimigos! Desse modo ele anula todo o ódio como tal. Inclusive o chamado ódio religioso! Não é essa a atitude que convém ao ser humano. Pois a missão de Jesus não era odiar os pecadores; ele veio para salvar os pecadores… Ao dizer, ainda, para aos discípulos: Orem pelos que perseguem vocês, ele está se referindo aos perseguidores como sendo os fariseus, pois eram eles que perseguiam Jesus e também seus discípulos. – Portanto, seguidores de Jesus devem reagir à inimizade com amor, à perseguição com oração. – Assim, brilha mais uma vez com toda clareza a lei da retaliação do amor ágape! O que Jesus está exigindo é imenso. É algo de que, por nós próprios, não somos capazes. Cabe ir ao encontro de toda pessoa com o amor ágape, mesmo daquela que não é digna e merecedora de amor. O discípulo de Jesus tem de fazer sempre o “totalmente diferente”, o contrário do que faria a pessoa do mundo. Se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Vocês seguidores de Cristo têm a realizar o “especial”. No uso oriental, a saudação era muito mais que apenas um cumprimento. Significava proferir um voto de bênção sobre o outro. A saudação era: “Paz seja com você!” Os fariseus saudavam somente seus iguais, não os publicanos e pecadores que, para eles, representavam a “escória da humanidade”, os “traidores da pátria”. O que, porém, Jesus diz aos seus discípulos é incrível, supera tudo o que foi dito até aqui. Essas palavras de Jesus revelam novamente com máxima clareza o que expusemos já no início, a saber, que o sermão do Monte de Jesus é a inversão de todos os valores! Ao caminho do ser humano, do eu, da retaliação do eu, da imposição do eu, Jesus contrapõe decisivamente o caminho de Deus, da retaliação do amor. Ao caminho do homem natural opõem-se diretamente as pegadas de Cristo! Jesus diz: Vocês, meus seguidores, devem saudar e abençoar também aqueles que não fazem parte do círculo de vocês, dos bons conhecidos, parentes e pessoas íntimas, daqueles que são amigáveis e simpáticos. Vocês também têm de amar, saudar, honrar e até antecipar-se com respeito e proferir palavras de bênção aos seus inimigos, aos adversários, aos que dificultam e azedam a vida de vocês, que injuriam e magoam, ferem e ofendem, que perseguem vocês! Se fizerem isso, realizam o “especial”, o que “diverge totalmente” daquilo que o mundo faz. Vocês são chamados para esse procedimento “especial” e “totalmente diferente”. Através desse agir vocês concretizam aquilo que o Pai celeste de vocês também está fazendo sem cessar, a saber, fazendo subir diariamente o sol sobre bons e maus e chover sempre de novo sobre justos e injustos. Do mesmo modo como age o seu Pai no céu (v. 48), também vocês devem agir. Em outras palavras: Em todas as circunstâncias, vocês, discípulos, devem ter a natureza que tem o seu Pai. Assim como o seu Pai é o totalmente diferente, também vocês devem ser totalmente diferentes, ou seja, devem responder ao ódio com o amor ágape, à perseguição com oração. Essa é a tarefa mais elevada e mais difícil. Sobrecarrega todos as nossas forças. É humanamente impossível! Do mesmo modo como um grande pianista não esgotou o aprendizado do piano no tempo de sua formação, mas continua se dedicando diariamente, com fidelidade incansável e trabalho miúdo em particular, a exercitar seus dedos, a fim de tornar-se um artista completo, também os seguidores de Jesus precisam exercitar-se incessantemente, no trabalho miúdo da oração em particular, a fim de preparar o caminho para a perfeição do reino de Deus.

2.   2.  O amor mais perfeito - Perversion por Omissão

Omitido na tradição era a frase "como a ti mesmo", que era uma parte fundamental do texto Levítico, mas não poderia caber em seu esquema de orgulho autojustiça. Ele simplesmente era inconcebível que possam cuidar de qualquer outra pessoa, tanto quanto eles se importavam por si. Junto com essa omissão significativa, tradição tinha diminuído o significado do vizinho para incluir apenas as pessoas preferiam e aprovado-que atingiu basicamente a sua própria espécie. Essas pessoas, obviamente, profanas como publicanos e pecadores comuns eram desprezados como párias e como não sendo digno mesmo de ser considerados judeus. Publicanos eram judeus renegados que se venderam a dos opressores romanos e feitos livings lucrativos por extorquir impostos excessivos de seus concidadãos. "pecadores" eram aqueles que, como os criminosos e prostitutas, que eram conhecidos publicamente por sua imoralidade. Eles eram os "roubadores, injustos e adúlteros", e de tal forma que o fariseu agradeceu a Deus por não ser como (Lucas 18:11). Uma das coisas sobre Jesus que revoltados líderes judeus mais foi Sua disposição aberta para associar, comer com, e até mesmo perdoar essas pessoas obviamente injustos (Mat. 9:11).

Perversion por Adição

 A tradição rabínica também pervertido o Antigo Testamento ensinar sobre o amor, adicionando algo ao que interessa: odeia seu inimigo. A sua adição foi ainda mais perversa do que a sua omissão, mas era a extensão lógica de seu tudo consome autointeresse. Escusado será dizer que os gentios não foram considerados vizinhos. Um ditado dos fariseus foi descoberto que diz: "Se um judeu vê um Gentil caído no mar, deixá-lo de nenhuma maneira levantá-lo para fora, pois está escrito: 'Tu não se levantam contra o sangue do teu próximo, "Mas este homem não é o teu próximo." Não é de admirar que os romanos cobrado judeus com ódio da raça humana. A tradição rabínica, sem dúvida, também tentou justificar o ódio dos inimigos na base dos salmos imprecatórios. Davi escreveu: "Que a sua mesa diante deles se tornar uma armadilha, e quando eles estão em paz, ele pode se tornar uma armadilha Que seus olhos escurecer para que eles não podem ver, e fazer os seus lombos tremam constantemente Derrama a tua indignação sobre eles. e que a Tua ira ardente alcançá-los "(Sl. 69: 22-24). Tais palavras não representam vendetta pessoal de Davi, mas sua preocupação com a santidade e justiça de Deus para ser executado sobre aqueles que desprezaram glorioso o nome do Senhor e perseguido o povo do Senhor. A base para imprecações de Davi é encontrado no versículo 9 do mesmo salmo: "Porque zelo por tua casa me consumiu, e as injúrias dos que reprovam Thee caíram sobre mim." Davi ficou irritado por causa do que foi feito contra Deus. Quando Jesus purificou o Templo de Jerusalém, "Seus discípulos lembraram-se" as palavras de Davi ", que foi escrito," O zelo por tua casa me consumirá "(João 2:17). Davi e Jesus compartilhou a mesma indignação justa. Estamos a partilhar próprio equilíbrio do amor e da justiça de Deus. Deus amou Adão, mas Ele o amaldiçoou. Deus amou Cain, mas Ele o castigou. Deus amou a Sodoma e Gomorra, mas Ele os destruiu. Deus amou a Israel, mas ele permitiu que ela a ser conquistado e exilado, e Ele a colocou de lado por um tempo. Os escribas e fariseus não tinha esse equilíbrio. Eles não tinham amor pela justiça, mas apenas por vingança. E não tinham amor por seus inimigos, mas só para si. Depois de Davi declarado de inimigos de Deus, "Odeio-os com a máxima ódio; eles se tornaram meus inimigos", ele também orou: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; provame e conhece os meus pensamentos; e ver se haver qualquer maneira prejudicial em mim, e guia-me pelo caminho eterno "(Sl 139: 22-24.). Os escribas e fariseus, por outro lado, não sabia de nada ou de justa indignação ou justo amor. Sua única indignação era a de ódio pessoal, e seu único amor era a de autoestima.

3.     3. Perfeitos como o Pai - Para amar nossos inimigos e orar pelos nossos perseguidores mostra que somos filhos de [nosso] Pai que está nos céus. O aoristo de genēsthe (pode ser) indica uma vez por todas fato estabelecido. O próprio Deus é amor, e a maior evidência da nossa filiação divina através de Jesus Cristo é o nosso amor. "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros" (João 13:35)."Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele" (1 João 4:16). Na verdade, "Se alguém diz:" Eu amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê » (v. 20). Amar como Deus ama não fazer -nos filhos de o Pai, mas dá indícios de que já somos Seus filhos. Quando a vida reflete a natureza de Deus, isso prova que a vida agora possui sua natureza pelo novo nascimento. Uma das críticas mais comuns e mais prejudiciais do cristianismo é a acusação de que os cristãos não vivem de acordo com sua fé. Mesmo que o mundo tem uma idéia limitada e muitas vezes distorcida do que é o evangelho, eles sabem o suficiente sobre os ensinamentos de Cristo e da vida de Cristo para perceber que a maioria das pessoas que passam pelo seu nome não fazer tudo o que Ele ordenou e não fazer viver como Ele viveu. Mas mesmo uma pessoa que nunca tenha ouvido falar de Cristo ou os ensinamentos do Novo Testamento seria suspeito que há poder divino por trás de uma vida que ama e cuida até mesmo ao ponto de amar os inimigos, simplesmente porque essa vida é tão absolutamente atípica da natureza humana. Uma vida de amor oblativo dá provas de filiação do Pai que está nos céus. Essa frase enfatiza o reino celestial em que o Senhor habita, o reino que é a fonte desse tipo de amor. Aqueles que são filhos de Deus deve mostrar o amor imparcial e cuidado semelhante ao que Deus mostra. Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e os injustos. Essas bênçãos são dadas sem respeito ao mérito ou merecimento. Se assim fosse, ninguém iria recebê-los. Em que os teólogos tradicionalmente têm chamado a graça comum, Deus é indiscriminada em Sua benevolência. Seu amor divino e providência em algumas formas beneficiar a todos, mesmo aqueles que se rebelam contra ele ou negar a sua existência. Um velho ditado diz rabínica do afogamento dos egípcios no Mar Vermelho. À medida que a história se passa, quando os egípcios foram destruídos os anjos começaram a regozijar-se; mas Deus levantou a mão e disse: "A obra de Minhas mãos estão afundados no mar e você cantar?" (William Barclay, O Evangelho de Mateus, 2 vols. [rev ed .; Filadélfia:. Westminster, 1975], 1: 176). "Os olhos de todos esperam em ti, e tu lhes dás o alimento no devido tempo", o salmista testemunha. "Tu nos abrir a tua mão, e fazes satisfazer o desejo de toda coisa vivente" (Sl 145: 15-16.). Não há nenhuma boa coisa-físico, intelectual, emocional, moral, espiritual, ou de qualquer tipo-que outro alguém possui ou experiências que não vem da mão de Deus. Se Deus faz isso para todos, Seus filhos devem refletir essa mesma generosidade.

 

AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Superintendente e Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista Suzano SP.

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                                   BIBLIOGRAFIA

Bíblia Almeida século 21

Bíblia de estudo King James Atualizada

Comentário bíblico Mateus, John Macarthur

Comentário bíblico Mateus, D. A. Carson

Comentário bíblico Mateus, Moody

Comentário bíblico Mateus, Barclay

Comentário bíblico Mateus, Esperança.  



domingo, 1 de maio de 2022

LIÇÃO 6 – EXPRESSANDO PALAVRAS HONESTAS



LIÇÃO 6 – EXPRESSANDO PALAVRAS HONESTAS

 

                        TEXTO ÁUREO

“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.” (MT 5.37).

                       

                        VERDADE PRÁTICA

Fazer um juramento ou uma promessa é algo muito sério. Por isso, o cristão deve cuidar para não prometer ou votar aquilo que não vai ter condições de cumprir.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – MATEUS 5.33-37 (Comentário bíblico Esperança).

Vv. 33-37 - Recordando Lv 19.12, Jesus reafirma a proibição do perjúrio. Depois apoia-se em Nm 30.3 e Dt 23.21s, exigindo o cumprimento de todos os juramentos dados a Deus. Agora Jesus se volta com clareza e determinação contra o abuso que os fariseus faziam naquela época com o juramento, e contra as exageradas minudências de interpretação quanto a juramentos válidos e inválidos. Diante dos requintes de casuísmos, Jesus afirma a santidade de Deus e a santidade do juramento que compromete incondicionalmente. De acordo com Jesus, na vida diária não há necessidade nenhuma de juramento para asseverar e confirmar a verdade. Somente a sinceridade total, sem um juramento de garantia, assegura a verdadeira fraternidade. É que os escribas também recorriam, a toda hora, aos juramentos, inclusive para assuntos da vida cotidiana (p. ex., juro que almocei). Além disso os escribas ensinavam: Não se deve jurar falsamente. O que se prometeu ao irmão apelando para o nome de Deus, precisa ser cumprido incondicionalmente. Todavia, quando alguém jurou em nome do céu, ou da terra, ou de Jerusalém, ou de sua cabeça, esse juramento não precisa ser obedecido. Um exemplo de singular hipocrisia o Senhor apresenta em Mt 23.16ss. Os fariseus eram espertos para fazer uma série de distinções minuciosas: quem jura pelo templo, não precisa cumprir o juramento, mas quem jura pelo ouro do templo tem de cumprir sua palavra, sob pena de tornar-se culpado etc. Jesus interfere firmemente nesse emaranhado mentiroso de juramentos válidos e inválidos, que são apenas manobras de enganar o próximo para trapaceá-lo (pois quem saberia se situar entre o que vale e o que não vale!). Jesus dilacera tudo, pois constitui não apenas falta de sinceridade perante o próximo, mas também abuso vergonhoso do nome de Deus. Jesus afirma: Vocês sequer devem jurar, i. é, vocês não devem fazer uso de todos esses juramentos de corroboração e juramentos compromissivos e não compromissivos. Vocês se enganam se pensam que, com essas artimanhas, podem escapar da maldição divina. Com todas essas fórmulas ajeitadas, que citam o céu e a terra, não se pode enganar a Deus nem se esquivar dele. Pois o céu é o trono de Deus e a terra o estrado dos seus pés (Is 66.1), e Jerusalém é a cidade do grande rei (Sl 48.2). Afinal, em todos esses juramentos o próprio Deus santo está envolvido. Mesmo jurar pela própria cabeça significa jurar por Deus, pois é Deus quem sustenta a nossa vida, não nós. Por isso também o juramento pela própria cabeça exige cumprimento radical. Schlatter diz: “Ao dispor arbitrariamente sobre coisas que não pertencem ao homem, mas a Deus, o ser humano abandona a posição que Deus lhe havia atribuído”. O discípulo deve dizer sim ou não, i. é, ser sincero. Todos os subterfúgios e promessas são do maligno, i. é, do diabo (cf. Mt 13.19, onde o diabo é chamado “o maligno”). Quanto à palavra do sim-sim e não-não, cf. Tg 5.12! Com isso Jesus colocou o relacionamento fraterno sob a ordem singela e simples da sinceridade e pureza. Para terminar, é preciso dizer que o Senhor não proibiu o juramento perante o tribunal. Segundo Mt 26.63 o próprio Jesus deixou-se colocar sob juramento.

 

                                                Introdução

Juramentos. O alicerce do V.T, é Lv. 19:12 e Dt. 23:21 (confira com Êx. 20:7). Jurarás falso. Jurar em falso. O abuso que os judeus faziam dos juramentos, levou Jesus a dizer, de modo nenhum jureis. É difícil achar uma brecha nesta diretiva (veja também Tiago 5:12). Assim, o crente não deveria jurar para autenticar suas declarações. Até mesmo o Estado deveria geralmente permitir uma afirmação em lugar do juramento exigido. Pelo céu. Os judeus usavam a sua engenhosidade para classificar os diversos juramentos, e geralmente perdoavam aqueles que não mencionassem Deus especificamente. Jesus mostrou que tal raciocínio enganosamente sutil era falso, pois Deus continua implicado quando os homens invocam os céus, a terra, ou Jerusalém; e até quando se jura pela própria cabeça está implicado Aquele que tem poder sobre a mesma. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim. Uma solene afirmação ou negação é o suficiente para o crente. O que passa disto. Acrescentando juramentos às nossas declarações, ou admitimos que não se pode confiar em nossas palavras costumeiras, ou nos rebaixamos ao nível de um mundo mentiroso, que vem do maligno. Confira com Jo. 8:44.

 

I.               NÃO DEVEIS JURAR NEM PELOS CÉUS NEM PELA TERRA

1.    1.  A lei do juramento - O ensino tradicional de que Jesus cita aqui era um composto de ideias com base em Levítico 19:12, Números 30: 2, e Deuteronômio 23:21. Os dois votos mencionados aqui são de dois termos diferentes, mas relacionadas, gregas. A primeira é a partir do verbo epiorkeō, o que significa a mentir a si mesmo, para jurar falsamente, para fazer falsas promessas. A segunda é do substantivo horkos, o que significa, literalmente, para incluir, como acontece com uma cerca, ou para unir. A verdade de um juramento ou voto é fechado, amarrado e, portanto, reforçada por aquilo que é chamado em seu nome. Uma descrição clara de um juramento é dado no livro de Hebreus: "Para os homens juram por alguém maior do que eles, e com eles um juramento dado como confirmação é um final de cada disputa" (6:16). O nome de algo ou alguém maior do que a pessoa que faz o juramento é invocado para dar maior credibilidade ao que é dito. Qualquer juramento invocando a Deus o convida para testemunhar a veracidade do que é dito ou para vingar se é uma mentira. Um juramento foi, portanto, geralmente considerado como sendo a verdade absoluta, o que fez "um fim de cada disputa," porque ele convidou julgamento sobre aquele que violou a sua palavra. Os judeus que retornaram do exílio na Babilónia a Israel tomou "sobre si uma maldição e um juramento para andar em leis de Deus" (Ne. 10:29).

2.    2.  O propósito da lei do juramento - Por lei do Antigo Testamento; juramentos deviam ser feitas apenas em nome de Deus. "Você deve temer somente o Senhor, teu Deus, e você deve adorá-Lo, e jurar por seu nome" (Dt 6,13;. Cf. 10:20)."Aquele que é abençoada na terra será abençoado pelo Deus da verdade; e aquele que jurar na terra, jurará pelo Deus da verdade" (Is 65:16).. Mesmo gentios estavam a jurar apenas pelo nome de Deus. De vizinhos maus de Israel, o Senhor disse: "Então, ele virá com isso se eles vão realmente aprender os caminhos do meu povo, jurando pelo meu nome", como vive o Senhor, '... então eles vão ser construídas no meio do meu povo "(Jer. 12:16). Deus estabeleceu a gravidade de manter um juramento. Mesmo "se uma pessoa jura irrefletidamente com os seus lábios fazer mal ou fazer bem, em tudo o que importa um homem pode falar sem pensar, com juramento, e é escondido dele, e então ele vem a saber que, ... ele deve confessar que em que ele pecou Ele deve também trazer a sua culpa oferecendo ao Senhor, pelo pecado que ele cometeu "(Lev. 5: 4-6). Josué 09:20 pontua como essencial manter um juramento é: "... para que ira sobre nós para o juramento que nós juramos".

3.   3.   Não jureis pelo Céu nem pela Terra - Comentários William Barclay, "Aqui é uma grande verdade eterna A vida não pode ser dividido em compartimentos em alguns dos quais Deus está envolvido e, em outros de que ele não está envolvido; Não pode haver um tipo de linguagem na Igreja e outro tipo de linguagem no estaleiro ou a fábrica ou o escritório, não pode haver um tipo de conduta na Igreja e outro tipo de comportamento no mundo dos negócios O fato é que Deus não precisa ser convidado para certos setores da vida, e mantidos fora. dos outros Ele está em toda parte, por toda a vida e em todas as atividades da vida Ele ouve não só as palavras que são ditas em seu nome; ele ouve todas as palavras, e não pode haver qualquer coisa como uma forma de palavras que foge trazendo Deus em qualquer transação Vamos considerar todas as promessas como sagrado se nos lembrarmos que todas as promessas são feitas na presença de Deus "(. O Evangelho de Mateus, 2 vols. [rev ed.; Filadélfia: Westminster, 1975], 1: 160). Verdade não tem graus ou máscaras. Uma meia verdade é uma mentira inteira, e uma mentira branca é realmente preto. Deus nunca teve qualquer padrão inferior à veracidade absoluta. De todas as pessoas que Ele deseja "verdade no íntimo" (Sl. 51: 6). Jesus, portanto, passou a condenar o sistema ainda mais longe: "Quem jurar pelo santuário, jura pelo templo e por aquele que habita dentro dele e aquele que jurar pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que senta-se em cima dele "(vv. 21-22). No entanto, e sempre que a verdade é profanado, o nome de Deus é profanado. Ponto de Jesus foi que Deus é o Criador e Senhor de tudo e é o Deus da verdade em tudo. Para descuidada e desonestamente ligar para qualquer parte de Sua criação como testemunha de um juramento falso era desonrar o próprio Deus, ou não seu nome foi invocado. Para desonra e comprometer qualquer verdade é desonrar e comprometer a sua verdade. O céu é de Deus, a terra é de Deus, Jerusalém é de Deus, e de todas as pessoas de cabeça é de Deus. Por isso, é perverso e pecaminoso usar qualquer coisa de Deus, se o seu nome ou de uma parte de Sua criação, como testemunha de tudo o que é desonesto, enganador, hipócrita, ou, no mínimo de maneira falsas. Deus não tem categorias distintas de sagrado e secular. Tudo o que se refere a Ele é sagrado, e toda verdade é a sua verdade, assim como toda a criação é a Sua criação. Toda mentira é contra Deus e, portanto, cada juramento falso desonra seu nome.

II.              NOSSAS PALAVRAS DEVEM SER “SIM” E “NÃO’

1.    1.  Como deve ser o nosso falar - Padrão imutável absoluto de Deus é verdade e sinceridade em tudo . Não só deve ser totalmente juramentos verdadeira e confiável, mas até mesmo as conversas mais rotina deve ser verdadeiro em cada detalhe. Deixe sua declaração ser: "Sim, sim" ou "não, não"; nada além delas é do mal. Declaração é do logos , o significado básico de que é simplesmente "palavra". Cada palavra normal no decorrer da fala diária deve ser uma palavra verdadeira, sem adornos e sem ressalvas em relação a sua veracidade. As palavras de uma pessoa, mensagem, ou da fala (como logos é usado em Atos 20: 7; 1 Cor. 2: 1; 04:19; e Tito 2: 8) deve ser tão bom quanto o seu vínculo e tão bom quanto o seu juramento ou voto "Mas, sobretudo, meus irmãos," Tiago aconselha: "E não jure, nem pelo céu, nem pela terra, ou com qualquer outro juramento; mas deixe o seu sim, sim, eo vosso não, não, de modo que você não pode cair sob juízo "(Tiago 5:12). Deus é um Deus santo, seu reino é um reino santo, e as pessoas de seu reino devem ser um povo santo. Sua justiça é para ser sua justiça, e nada menos do que a Sua justiça, incluindo nada menos do que a verdade absoluta, é inaceitável para ele, porque ele é do mal . Então, nosso Senhor quebra o vidro frágil de seus juramentos hipócritas, que usaram para cobrir mentiras.

2.   2.   O sim e o não na vida de Paulo - Têm estes razão ao assumir esta atitude? Houve ocasiões nas quais o apóstolo Paulo jurou, como quando afirma: "Eu, porém, por minha vida, tomo a Deus por testemunha de que, para vos poupar, não tornei ainda a Corinto" (2 Cor. 1:23). "Ora, acerca do que vos escrevo", diz na epístola aos Gálatas, "eis que diante de Deus testifico que não minto" (Gl. 1:20). Nestes casos Paulo se está colocando sob juramento. O próprio Jesus não protestou quando o sumo sacerdote o pôs sob juramento: "Conjuro-te pelo Deus vivo" – ponho-te sob juramento em nome de Deus – "que nos digas se és o Cristo, o Filho de Deus" (Mateus 26:63).

3.     3. O que passa disso é de procedência maligna - Qual é então a situação? Voltemos para a última parte do versículo 37. As versões correntes dizem: "O que disto passar vem do maligno." O que significam estas palavras? Somente podem significar duas coisas. (a) Se for necessário pedir a alguém que jure, a necessidade surge do mal que se aninha no coração do homem. Se não houvesse mal no homem os juramentos seriam desnecessários. Em outras palavras, o fato de que seja necessário às vezes tomar juramento é uma demonstração da persistência do mal na natureza humana. (b) O fato de que às vezes seja necessário pôr as pessoas sob juramento obedece a que o mundo em que vivemos é mau. Em um mundo perfeito, no Reino de Deus, jamais seria necessário prestar juramento de nenhuma espécie. Faz-se necessário somente a causa do mal que há no mundo. O que Jesus afirma é: o homem verdadeiramente bom não precisará jurar para que outros confiem nele; a veracidade de suas palavras e a firmeza de suas intenções não necessitam de tal garantia. Mas o fato de que ainda seja necessário às vezes tomar juramento das pessoas se deve ao fato de que os homens não são bons e este mundo tampouco o é. Interpretado deste modo, a afirmação de Jesus nos obriga de duas maneiras. Obriga-nos a viver de tal maneira que, vendo nossa transparente bondade, ninguém creia necessário exigir que juremos para poder confiar em nossa palavra; e nos põe na obrigação de fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para que o mundo seja um lugar tal que não haja capacidade nele para a falsidade e a infidelidade, ao ponto de que possa abolir-se toda forma de juramento.

 

III.            HONESTIDADE COM NOSSAS PALAVRAS

1.     A palavra honestidade - Honestidade significa ser verdadeiro, transparente, não roubar, não enganar ou defraudar ninguém. O indivíduo honesto repudia a esperteza e o desejo de querer levar vantagem em tudo e sobre todos.

Honestidade significa ser verdadeiro, transparente, não roubar, não enganar ou defraudar ninguém. O indivíduo honesto repudia a esperteza e o desejo de querer levar vantagem em tudo e sobre todos. O oitavo mandamento da Lei de Deus nos aconselha a ter uma vida de honestidade: “Não furtarás”. (Êxodo 20:15). O furto é caracterizado quando alguém toma posse daquilo que não é propriedade sua. Algumas pessoas preferem “atalhos” para conquistar aquilo que não lhes pertencem. A pirataria de músicas ou filmes é um desses atalhos. Mas a Bíblia é clara ao dizer que precisamos merecer, mediante o trabalho, aquilo que gostaríamos de possuir (Efésios 4:28; Provérbios 11:1).

Um antigo conto chinês relata a história de um ladrão que roubou um sino. Ao fugir do local do roubo, ele percebeu que não conseguia fazer o sino parar de bater. Em meio ao pânico e temor de ser descoberto, ele encontrou um modo de sentir-se seguro: resolveu tapar os ouvidos para não ouvir o sino! O maior inimigo do ladrão é a consciência. Assim como o sino dessa alegoria, a consciência nos adverte contra o engano de tomarmos aquilo que não nos pertence. Enquanto não devolvermos o que não nos pertence, o “sino” sempre estará tocando. Salomão ironicamente já previa o destino dos desonestos: “Suave é ao homem o pão ganho por fraude, mas, depois, a sua boca se encherá de pedrinhas de areia” (Provérbios 20:17).

A Bíblia apresenta outros textos que falam a respeito desse assunto:

Deus requer e merece honestidade. A Bíblia diz em Salmos 51:6: “Eis que desejas que a verdade esteja no íntimo; faze-me, pois, conhecer a sabedoria no secreto da minha alma.”

A desonestidade causa dor e dura tanto quanto a ferida física. A Bíblia diz em Provérbios 25:18: “Malho, e espada, e flecha aguda é o homem que levanta falso testemunho contra o seu próximo.”

O Senhor não aprova desonestidade em transações de negócios. A Bíblia diz em Provérbios 20:23: “Pesos fraudulentos são abomináveis ao Senhor; e balanças enganosas não são boas.”

Seja honesto e aberto. A Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 2:3: “Porque a nossa exortação não procede de erro, nem de imundícia, nem é feita com dolo.” Ainda encontramos o seguinte texto: “Pois zelamos o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens”  (2 Coríntios 8:21).

Os líderes apreciam aqueles que dizem a verdade. A Bíblia diz em Provérbios 16:13: “Lábios justos são o prazer dos reis; e eles amam aquele que fala coisas retas.”

A verdade é mais valiosa que os elogios. A Bíblia diz em Provérbios 28:23: “O que repreende a um homem achará depois mais favor do que aquele que lisonjeia com a língua.”

Os filhos de pais honestos são bem-aventurados. A Bíblia diz em Provérbios 20:7: “O justo anda na sua integridade; bem-aventurados serão os seus filhos depois dele.”

Diga sempre a verdade. A Bíblia diz em Provérbios 12:13-14: “Pela transgressão dos lábios se enlaça o mau; mas o justo escapa da angústia. Do fruto das suas palavras o homem se farta de bem; e das obras das suas mãos se lhe retribui.”

As riquezas que foram ganhas desonestamente não duram. A Bíblia diz em Provérbios 21:6: “Ajuntar tesouros com língua falsa é uma vaidade fugitiva; aqueles que os buscam, buscam a morte.”

Siga os caminhos de Deus. A Bíblia diz em Provérbios 11:1: “A balança enganosa é abominação para o Senhor; mas o peso justo é o seu prazer.”

Deus prefere que sejamos honestos de que demos ofertas. A Bíblia diz em Provérbios 21:3: “Fazer justiça e julgar com retidão é mais aceitável ao Senhor do que oferecer-lhe sacrifício.”

2.   É possível ser honesto com nossas palavras neste mundo? 

Qualificações dos Adoradores:

Vive (anda) com integridade. De acordo com a teologia hebraica, o andar do homem santo era obedecer à lei de Moisés. Ver sobre o estatuto eterno em Êxo. 29.42; 31.16; Lev. 3.17; 16.29. Quanto à designação tripla da lei, ver Deu. 6.1. Quanto à vida através da lei, ver Deu. 4.1; 5.33 e Eze. 20.1. Quanto a Israel como nação distinta entre as nações, porque tinha a lei, ver Deu. 4.4-8.

O que anda em integridade será salvo, mas o perverso em seus caminhos cairá logo. (Provérbios 28.18)

Assim é o homem que é o oposto daquele que tem coração dúplice (ver Sal. 12.2).

Pratica a justiça. Isso aponta positivamente para as boas obras, em consonância com os ditames da lei, especialmente no amor a Deus e ao próximo, a maior de todas as leis (ver Deu. 6.3 ss.). E também fala negativamente, evitando as coisas condenadas pela lei, sobretudo os atos de perversidade contra outros seres humanos. Ver o capítulo 31 de Jó quanto a todas as coisas que o homem justo não faz, o que lhe empresta reputação inculpável. Ver também Jó 30.25 e Mat. 23.23.

Não difama com sua língua. Já podemos observar (ver Sal. 5.9; 10.7 e 13.19) que o homem bom controla a língua, falando coisas que beneficiam, além de evitar coisas que prejudicam a outros. Se o coração de um homem estiver correto, também estarão corretas as suas palavras.

Não faz mal ao próximo. Isso porque a segunda maior lei da legislação mosaica, na qual todas as outras se cumprem, consiste em amar ao próximo e fazer-lhe o bem (Mat. 22.39; Rom. 13.8 ss.).

Nem lança injúria contra o seu vizinho. O homem bom não fere o próximo mediante palavras ou atos, nem participa de campanhas de malefícios. Ele mesmo não é detrator nem caluniador, e não participa de maledicências. As calúnias assacadas pelo homem mau desnuda o homem bom de seu verdadeiro caráter e veste-o de vilanias. Dessa forma, o homem reto é transformado no que não é. Aqueles que se alimentam de calúnia são como as moscas que depositam ovos nojentos nas feridas abertas. O homem bom não encoraja o caluniador, envolvendo um ouvido simpático na sua direção. Antes, vê a questão conforme ela realmente é: um jogo doentio. Por isso mesmo notou Adam Clarke, in loc.: “O receptador é tão mal quanto o ladrão”.

3. Dando Testemunho - A verdadeira questão aqui é a honestidade. Para o seguidor de Jesus, é melhor apenas dizer “sim” ou dizer “não” com sinceridade. No contexto da época de Jesus, tudo o que passe disso vem do Maligno (5.37), que é chamado bem apropriadamente de pai da mentira (Jo 8.44). O ensino de Jesus sobre a honestidade causou profunda impressão na igreja primitiva, pois naquela que foi talvez a primeira epístola do Novo Testamento, a Epístola de Tiago, a mesma questão é enfatizada (Tg 5.12). Os cristãos afirmam ter a verdade e seguir aquele que é a Verdade (Jo 14.6). Em nossas conversas, portanto, verdade deve ser o nosso lema. Quantos de nós floreamos um pouco nossas histórias de uma forma reprovável, seja para reforçar nosso argumento, seja para parecermos mais interessantes aos olhos dos outros do que os fatos reais permitiriam? Quantos de nós dizemos que vamos fazer uma coisa e depois voltamos atrás porque cumprir a promessa nos traz algum inconveniente? Vocês, que, como eu, são mestres e pregadores, quantas vezes também forjam provas para demonstrar um ponto de vista ou falam categoricamente sobre assuntos que desconhecem, na esperança de que sua postura dogmática consiga esconder a própria ignorância? Não estou falando de um erro honesto, mas de fraude. Nosso Senhor insiste em que a Escritura do Antigo Testamento aponta para a honestidade, e todos os que se submetem à autoridade dele devem falar somente a verdade.

 

 AUTOR AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13 Suzano. Casado com a Maria Lauriane, onde temos um casal de filhos abençoados por Deus (Wesley e Rafaella).

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                                                 BIBLIOGRAFIA

BÍBLIA ALMEIDA SÉCULO 21

BÍBLIA DE ESTUDO KING JAMES ATUALIZADA

COMENTÁRIO BÍBLICO MATEUS, D. A. CARSON

COMENTÁRIO BÍBLICO MATEUS, MOODY

COMENTÁRIO BÍBLICO MATEUS, WILLIAM BARCLAY

COMENTÁRIO BÍBLICO MATEUS, JOHN MACARTHUR

COMENTÁRIO BÍBLICO MATEUS, ESPERANÇA

LIVRO O SERMÃO DO MONTE - D. A. CARSON

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 2096-2097.https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/o-que-a-biblia-diz-sobre-a-honestidade-e-desonestidade/