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sábado, 13 de fevereiro de 2016

LIÇÃO 08 - A GRANDE TRIBULAÇÃO

TEXTO ÁUREO
" Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra" (Ap 3.10).

VERDADE PRÁTICA
Depois que os crentes em Jesus Cristo tiverem sido arrebatados, a Grande tribulação começará na terra.

INTRODUÇÃO
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O mundo já passou por grandes momentos de aflição, dor e situação desesperadoras, que, na maioria das vezes, aconteceram por causa de guerras, catástrofes naturais, ascensão de tiranos no governo de países e a ganância do ser humano. Porém, de tudo que já se viu ou se tem conhecimento na história humana, segundo as palavras do próprio Jesus, nada se comparará ao que está por vir. Um período na vida dos seres humanos de tanta violência, dor, desespero, e horrores tal qual nunca houve nesta terra.
Referimo-nos ao grande dia da ira de Deus, chamado de "GRANDE TRIBULAÇÃO". Portanto, neste capítulo, abordaremos esse momento tão marcante na vida humana, exclusivamente na daqueles que desprezam ao Senhor Jesus e a Deus. Para tanto apresentaremos o significado desse dia, vejamos:
Segundo CHAMPLIN, há duas palavras hebraicas e gregas para tribulação. No Hebraico temos "Tsar", aflição; estreiteza, no Grego "Thlibo", pressionar, oprimir, atribular e "Thílipsis", pressão, opressão , tribulação. Todas têm a ver com aflição causada por alguém. Nesse contexto, a "GRANDE TRIBULAÇÃO" terá como causador o próprio Deus. Algumas pessoas têm dificuldades em crer que o Senhor será o autor dessa tribulação; acham mais fácil crer que Satanás será o agente. Embora o Diabo traga sofrimento para a humanidade, principalmente para os que mantêm a fé em Jesus, a bíblia é clara quando afirma que o Todo-Poderoso desencadeará sobre o planeta a sua ira sobre aqueles que insistem em ser rebeldes aos seus  mandamentos.

I - O PERÍODO TRIBULACIONAL NAS ESCRITURAS


  • A NATRUREZA DA TRIBULAÇÃO - Não existe maneira melhor de entender o conceito bíblico da tribulação do que deixar as escrituras falarem por si. É impossível apresentar todas as declarações da palavra sobre o assunto, será sificiente listar algumas delas, a linha de revelação começa nos primórdios do Antigo Testamento e continua pelo Novo.
Quando estiveres em angústias, e todas as tuas cousas te sobrevierem nos últimos dias, e te voltares para o Senhor, teu Deus, e lhe atenderes a voz, então o Senhor, teu Deus não te desamparará... Dt 4.30,31.

A terra será de todo quebrantada, ela totalmente se romperá, a terra violentamente se moverá. A terra cambaleará como um bêbado e abalanceará como rede de dormir... Is 24.19-21.

... porque o dia do Senhor vem, já está próximo; dia de escuridade e densas trevas, dia de nuvens e negridão! Como a alva por sobre os montes, assim se difunde um povo grande e poderoso... Jl 2
.1-2.
Com base nestas passagens, torna-se claro que a natureza desse período é de ira (Sf 1.15; 1Ts 1.10); julgamento (Ap 14.7; 15.4; 16.5,7; indignação (Is 26.20,21); provação (Ap 3.10); problemas (Jr 30.7; Sf 1.14,15; Dn 12.1); destruição (Jl 1.15; 1Ts 5.3); transtorno (Is 24.1-4, 19-21). Em nenhuma passagem encontramos alívio para a severidade desse tempo que virá sobre a terra.


  • O PROPÓSITO DA TRIBULAÇÃO -
  1.  O primeiro grande propósito da tribulação é preparar a nação de Israel para o Messias. A profecia de Jeremias (30.7) esclarece que essa hora, que estápor vir, refere-se particularmente a Israel, pois ela é "a hora da angústia de Jacó". Stanton mostra ocaráter Judeu desse período dizendo:
A tribulação é principalmente judia. O fato é demonstrado por trechos do Antigo Testamento (Dn 4.30; Jr 30.7; Ez 20.37), pelo sermão profético de Cristo (Mt 24.9-26) e pelo próprio livro do Apocalipse (Ap 7.4-8; 12.1,2,17). Ela diz respeito ao "povo de Daniel", à vinda do "falso messias", à pregação das "boas novas do reino", etc. Todos esses sinais falam de Israel e provam que a tribulação é em grande parte a hora em que Deus lida com seu povo antigo antes da entrada dele no reino prometido. As muitas profecias do Antigo Testamento a ser cumpridas a favor de Israel mostram um tempo futuro em que Deus lidará com essa nação. O propósito de Deus para Israel na tribulação é promover a conversão de uma multidão de judeus que entrarão nas bênçãos do reino e experimentarão o cumprimento de todas as alianças de Israel, as boas novas de que o Rei está prestes a retornar serão pregadas para Israel possa voltar-se para o seu libertador. Assim como João Batista pregou para a primeira vinda, também Elias pregará para preparar Israel para o segundo advento. O propósito de Deus também é povoar o Milênio com grande multião de gentios convertidos, que serão redimidos pela pregação do remanescente fiel.
  • O Segundo propósito da tribulação é derramar juízo sobre os homens e nações descrentes. Apocalípse 3.10 declara: "Eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre todo o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra.
  • O Terceiro propósito é permitir que um mundo que rejeita a Cristo possa experimentar pessoalmente a tristeza e o sofrimento criados pelo império maligno administrado por Satanás, o Anticristo e o Falso profeta.
  • O Quarto propósito da tribulação a ira de Deus sobre todos os que rejeitaram o evangelho.
Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que o mal passa de nação para nação,e grande tormenta se levanta dos confins da terra. Os que o Senhor entregar à morte naquele dia se estenderão de uma a outra extremidade da terra; não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados; serão como esterco sobre a face da terra (Jr 25.32,33).
Com base nesta passagem vemos Deus julgando as nações da terra por causa de sua infidelidade. As nações da terra foram enganadas por um falso ensinamento do sistema religioso prostituído e têm partilhado do "vinho da fúria da sua prostituição". Esse julgamento recai sobre os reis da terra, os grandes,os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre.... todos que blasfemaram o nome de Deus nem se arrependeram para lhe darem glória.


II - A PESSOA E O MINISTÉRIO DA BESTA, O CABEÇA DO IMPÉRIO

As escrituras falam muito sobre o indivíduo que aparecerá no fim dos tempos como cabeça dos poderes gentílicos na Federação de dez reinos. Sua pessoa e seu trabalho são apresentadas em Ez 28.1-10; Dn 7.7,8,20-26; 2Ts  2.3-10. Uma síntese de verdades nessas passagens revelará os seguintes fatos relativos às suas atividades:
  1. Ele entrará em cena nos "últimos dias" da história de israel (Dn 8.23);
  2. Ele não aparecerá até o dia do Senhor ter começado (2Ts 2.2);
  3. Sua manifestação está sendo impedida pelo detentor (2Ts 2.6,7);
  4. Esse aparececimento será precedido por um afastamento, que pode ser interpretado como um afastamento da fé ou um afastamento dos santos para a presença do Senhor (2Ts 2.1);
  5. Ele é um gentio. Já que ele surge do mar Ap 13.1, e já que o mar retrata as nações gentias Ap 17.15, ele deve ter origem gentílica;
  6. Ele surge do Imperio Romano, já que é um governador dopovo que destruiu Jerusalém Dn 9.26;
  7. Ele governa sobre as nações confederadas com autoridade absoluta (Dn 11.36), e é visto fazendo sua própria vontade. Essa autoridade é manifestada por meio da mudança de leis e costumes (Dn 7.25;
  8. Seu interesse principal está na força e no poder Dn 11.38;
  9. Ele é recebido como Deus e como governate por causa da cegueira do povo 2Ts 2.11;
  10. Esse governante torna-se o grande adversário de Israel Dn 7.21,25; Ap 13.7;
  11. Embora ele se mantenha no poder por sete anos (Dn 9.27), sua atividade satânica estálimitada à última metade do período da tribulação Dn 9.27; 11.36.
Muitos nomes e títulos são dados a esse indíviduo nas escrituras. Artur W. Pink dá uma lista de nomes que se aplicam a ele:
  • O sanguinário e fraudulento Sl 5.6;
  • O perverso Sl 10.2-4;
  • O homem da terra Sl 10.18;
  • O líder de muitas nações Sl 52.1;
  • A estaca Is 14.4;
  • O profano e perverso príncipe de Israel Ez 21.25-27;
  •  O homem vil Dn 11.21;
  •  O homem da iniquidade 2Ts 2.3;
  • O pastor inútil Zc 11.16,17;
  • O filho da perdição 2Ts 2.3;
  • O anticristo 1Jo 2.22;
A BESTA SERÁ UM INDIVÍDUO RESSURRETO?

Com base em Ap 13.3 e 17.8, muitos expositores acreditam que a besta que governará terá muitos seguidores porque sofreu a morte e ressuscitou pelas mãos de Satanás. Alguns acreditam que a besta será a reencarnação de Nero . Outros acreditam que será de Judas restaurado à vida. Surge a questão então se esse indivíduo ressurreto em quem é imitado o milagre da morte e da ressurreição de Cristo. Embora se mencione que ele provém da atividade satânica, tem uma parece melhor não interpretar isso como morte e ressurreição por várias razões: E, Ap 13.3 e 17.8 a besta é descrita como o reino composto. A referência à cura parece ser o reaparecimento no reino gentílico, de um poder que estava morto havia muito tempo. Satanás é chamado o "Anjo doabismo" em Ap 9.11, de modo que Ap 17.8 não ensina que o cabeça do império saiu do abismo. As escrituras revelam que os homens são levantados do túmulo pela voz do Filho de Deus.

A DESTRUIÇÃO DA BESTA

É estranho que quase todas as passagens que mencionam as atividades da besta também incluam umaadvertência quanto à sua destruição final. Isso deve ocupar grande plano de Deus, seu fim é visto em Ez 21.25-27; 8.25; Ap 17.11; 19.20. Embora examinemos posteriormente os acontecimentos que levam à sua destruição, devemos observar aqui que Deus destruirá violentamente essa obra-prima satânica de ilusão e de imitação no reino gentílico. 
Pink escreve:

As escrituras registram solenemente o fim de várias personagens e más. Alguns são destruídos pelas águas; alguns, devorados pelas chamas; alguns engolidos pelas mantíbulas da terra; alguns atingidos por uma doença fatal; algumas massacradas com grtande desonra; alguns enforcados; alguns comidos por cães. Mas nenhum habitantepecador da terra, com distinção do homem da iniquidade, foi reservado o terrível distinção de ser consumido pelo resplendor da aparição pessoal do próprio Jesus Cristo. Talserá sua destruição inédita, um fim que atingirá o climax graças à sua origem desprezível, sua carreira brilhante e sua iniquidade incomparável.

A PESSOA E O MINISTÉRIO DO FALSO PROFETA, O LÍDER RELIGIOSO
Associado diretamente à besta, o cabeça do império federado, há outro indivíduo conhecido como o falso profeta em que é dada sua descrição completa. Essa passagem das escrituras mostra alguns importantes fatores relacionados que devem ser observados:
  • Esse indivíduo é evidentemente um judeu, já que surge da terra, ou da terra seca, que é a Palestina Ap 13.11;
  • É influente nos negócios religiosos;
  • É motivado pos satanás como é a primeira besta;
  • Promove adoração da primeira besta e convence a terra a adorar a primeira besta como se fosse Deus;
  • Seu ministério é autênticado pelos sinais e milagres que ele faz, evidentemente provando que ele é o elias que estava por vir.
podemos observar que ao comparar a segunda besta à primeira, o Apocalipse apresenta como serva da primeira. Ela é chamada de "falso profeta", que ministra juntamente coma primeira besta como seu profeta ou porta-voz. Somos apresentados, então a trindade satânica, demoníaca, ou a trindade do inferno. O dragão, a besta e o falso profeta. O lugar de Deus é ocupado por Satanás, o lugar de Cristo é ocupado pela primeira besta, o ministério do Espírito Santo é desempenhado pelo falso profeta.

A RELAÇÃO ENTRE O ANTICRISTO E AS DUAS BESTAS

A palavra anticristo aparece somente nas Epístolas de João. Um estudo dessas referências reveladas por João está preocupando principalmente comerro imediato de doutrina - a negação da pessoa de Cristo. a ênfase não está na revelação futura de um indivíduo, mas sim na manifestação presente da falsa doutrina. Para joão o anticristo já estava presente.
O prefixo "anticristo" poder se usado tanto no sentido de "em vez de" quanto no sentido de "contra". Adrich observa corretamente:

A solução do problema da identificação do anticristo parece depender do esclarecimento da questão de ser ele fundamentalmente o grande inimigo de Cristo ou o falso cristo.

Parece que João tem em mente a idéia de oposição, em vez da idéia de substituição. Essa idéia de oposição direta a Cristo parece ser a caracterização específica da primeira besta, pois ela coloca seu reino contra o reino do Filho de Deus. Se o anticristo deve ser identificado com alguma das duas bestas, é com a primeira. No entanto, talvez João não esteja fazendo referência a nenhuma das duas bestas, mas sim ao sistema  ilícito que as caracterizará. Já que ele está realçando o perigo de um abandono  doutrinário atual, ele os lembra de que tal é o ensinamento da filosofia do anticristo de satanás, que Paulo acreditava já estar em ação.
Sem dúvida essa filosofia do anticristo gerada por satanás, mencionada por João, culminará nas bestas e em seus ministérios conjuntos, quando a primeira besta estará e,opsoção direta a Cristo como alguém que cumpre falsamente a aliaça de dar a Israel sua terra,e a segunda besta assumirá o lugar de liderança no meio religioso que pertence por direito a Cristo.

OS JUÍZOS DA TRIBULAÇÃO

OS SELOS

Os selos de apocalipse 6 começam com aquele período chamado de grande tribulaçao.A abertura do primeiro selo introduz o Anticristo, que vem para enganar Israel a aceitar paz sem guerra. Mas os selos se seguem revelam que a guerra, a fome, a praga de fato devastarão a terra. A desordem natural e cósmica seguirá essas calamidades: a terra tremerá; o sol se escurecerá; a lua ficará como sangue e as estrelas ciarão do céu.
Existem uma corcondância geral entre os comentaristas sobre a interpretação dos selos:

  1. O Primeiro, representa as tentativas dos homens de estabelecer paz na terra;
  2. O Segundo, representa a eliminação da paz da terra e das guerras que a inundam;
  3. O terceiro, representa a fome resultante da guerra e da devastação;
  4. O Quarto, representa a morte que segue no rastro o fracasso humano de estabelecer a paz;
  5. A Quinta, revela a morte dos santos de Deus por causa da sua fé, bem como o seu apelo por vingança;
  6. O Sexto, fala das grandes convulsões que abalarão a terra. Isso pode significar a condição em que toda a autoridade e o poder perde seu controle sobre o homem e reina a anarquia.

AS TROMBETAS

O sétimo selo inicia os julgamentos das sete trombetas 8.7 - 9.21, sendo que esses julgamentos são uma lembrança das dez pragas do Egito. As quatros primeiras afetam o mundo natural; as três últimas afetam as pessoas não redimidas da terra. Todos, exceto os 144.000 restantes de Israel, estarão sujeitos às pragas dos julgamentos da trombeta. O horror anunciado pelas seis primeiras trombetas está além da nossa compreensão, mas a sétima trombeta anuncia a glória de Cristo, que há de vir.

  1. Primeira trombeta, Saraiva, fogo, sangue, 1/3 da vegetação da terra é destruída;
  2. Segunda trombeta, montanha ardendo, 1/3 do mar vira sangue;
  3. Terceira trombeta, estrelas caindo do céu, 1/3 dos rios é contaminado;
  4. Quarta trombeta, corpos celestes não brilham, 1/3 da luz se perde;
  5. Quinta trombeta, Primeiro tormento, praga dos terríveis gafanhotos;
  6. Sexta trombeta, Segundo tormento, 1/3 da humanidade morre;

Taças

Os julgamentos da taça sãosemelhantes aos julgamentos das trombetas. Mas, enquanto que os julgamentos das trombetas tem efeito parcial, os julgamentos da taça derramados na terra são extremos, a ponto de serem completos e finais. A sétima e última taça anuncia a grande batalha do Armagedom e descreve a ruína final do Anticristo.

  1. Primeira taça, Úlceras malignas, aqueles que tem a marca da besta são atacados;
  2. Segunda taça, Mares viram sangue, todas as criaturas marinhas morrem;
  3. Terceira taça, Rios viram sangue, Aqueles que mataram os mártires devem beber sangue;
  4. Quarta taça, Sol fica escaldante, Aqueles que são queimados pelo sol blasfemam de Deus;
  5. Quinta taça, trevas grande dor sobre os que seguem a besta;
  6. Sexta taça, Rio Eufrates seca, As nações ímpias da terra juntas no Armagedom;
  7.  Sétima taça, Trovão, relâmpago, terremoto, A terrível ira de Deus sobre a Babilônia.

AUTOR: Presbítero  José Egberto S. Junio, membro da igreja Ass. de Deus,Min. Belém setor 13.
PAstor Setorial - Pr. Davi Fonseca
Pastor na congregação - Ev. Antônio .
End. da igreja - Rua formosa, 534 - Bairro Boa vista, Cidade Suzano SP.

BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo das profecias, Atos
Flávio dos Santos, Escatologia IBAD
J. Dwight Pentecost, Manual de Escatologia, VIDA
Elinaldo Renovato, o final de todas as coisas, CPAD
apazdosenhor.org.br




sábado, 6 de fevereiro de 2016

LIÇÃO 07 - AS BODAS DO CORDEIRO

TEXTO ÁUREO
" E disse-me, escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados À ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus." (Ap 19.9)

VERDADE PRÁTICA
Nas Bodas do Cordeiro todos os salvos em Jesus Cristo estarão reunidos e viverão para sempre com o Senhor.

INTRODUÇÃO
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No capítulo anterior, discorremos sobre um  momento crucial na jornada final do crente, o Tribunal de Cristo, onde serão julgadas as obras de cada um. Haverá, de certa maneira, perdas e aquele sentimento de que poderia ter feito mais ou ter sido melhor, mais dedicado. Após esse instante de reflexões e revelações sobre a conduta cristã de cada crente, a Igreja, reunida, será conduzida pelo Senhor à sala de Banquete, onde uma grande recepção os aguarda. Será um momento de alegria, gozo, paz, em que todos os salvos estarão participando de uma festa com o Senhor Jesus, esse período festivo é chamado Bodas do Cordeiro.
Após o período de julgamento para receber o galardão, pelo qual todo salvo em Cristo passará, imediatamente vem a ocasião de desfrutar da vitória e da presença do Senhor Jesus, esse momento é descrito na bíblia como as Bodas do Cordeiro. Para os salvos, depois da tantas batalhas travadas contra a carne, o mundo e Satanás; após vencer, por Cristo, a morte, e enfrentar o tribunal de Cristo, uma recepção o aguarda no céu, uma linda festa preparada para os santos em que o anfitrião é o próprio Senhor Jesus.
Em Israel na celebração de um casamento, era costume a festa das bodas durarem sete dias. Assim, muitos estudiosos creem que o tempo de celebração das bodas do Cordeiro será de sete anos, justamente o tempo total de duração do período da Grande tribulação, ou seja,na terra aflição e engano de Satanás;no céu paz, descanso e gozo. Cristo, enquanto na terra demonstrou expectativa por esse dia, Ele falou na celebração da ceia, ao participar do vinho que só beberia de novo no céu juntamente com os seus.

QUEM SÃO OS VINTE QUATRO ANCIÃOS, DESCRITOS EM AP 19?

Como este assunto está no mesmo capítulo das bodas do Cordeiro, nada melhor de vermos de uma forma bem resumida quem realmente são estes vinte quatro anciãos.
Este vinte quatro anciãos, representam os santos desta era, a igreja, ressuscitados e transportados para os céus. Há várias considerações importantes que apoiam essa teoria.

  • O NÚMERO 24 - Representa todo o sacerdócio (1Cr 24.1-4,19) como Davi o dividiu com propósitos de representação, faz supor que se trata da igreja. Embora Israel tenha sido chamado para uma função sacerdotal (Êx 19.6), jamais chegou à sua função principal por causa do pecado. Para os santos da tribulação, é feita a promessa de que ministrarão como sacerdotes no milênio (Ap 20.6). entretanto no começo do período tribulacional, Israel ainda não terá sido reintegrado ao lugar de nação sacerdotal, pois deve aguardar o milênio para concretizar esse privilégio. Os santos da tribulação,da mesma forma, devem aguardar o milênio para sua concretização. A igreja é o único grupo sem dúvida constituído como sacerdócio para atuar ministrando sob o Sumo Sacerdote (1Pe 2.5,9).
Scofield apresenta evidências que apoiam a visão de serem eles (os anciãos) representantes da igreja, ele escreve:
Cinco aspectos identificam os anciãos como representantes da igreja.

  1. SUA POSIÇÃO - Estão entronizados à volta do trono central que é cercado por um arco-íris. À igreja, e só à igreja dentre todos os grupos dos remidos, é prometida a entronização (Ap 3.21). Cristo ainda não está assentado no Seu trono na terra, mas essas figuras reais, já apresentadas sem culpa, com a indizível alegria do Senhor, devem estar com Ele (Jo 17.24; 1Ts 4.14).
  2. O NÚMERO - O número desses anciãos representativos, num livro em que os números representam grande parte do simbolismo, é significativo, pois 24 é o número de ordens em que o sacerdócio levítico foi dividido (1Cr 24.1-9) e, todos os grupos de redimidos, apenas a igreja é sacerdócio (1Pe 2.5-9; Ap 1.6).
  3. O TESTEMUNHO - Dos anciãos entronizados os distingue como representantes da igreja: "E entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação, e para nosso Deus os constituístes reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra"(Ap 5.9,10). A igreja e apenas a igreja, pode assim testemunhar.
  4. O ANCIONATO - É um ofício representativo (At15.2; 20.17).
  5. A INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL - Dos anciãos os destaca como quem partilha dos mais íntimos conselhos divinos. E a quem dentre os redimidos esses conselhos devem ser revelados senão àqueles a quem o Senhor disse: "Já não vos chamo de servos [...] mas tenho-vos chamado amigos" [...] (Jo 15.15). Os anciãos são, simbolicamente, a igreja e são vistos no céu num local designado pelas escrituras para a igreja antes que os selos sejam abertos e os ais sejam pronunciados, e antes que qualquer da taças da ira de Deus seja derramada. E em tudo o que se segue, até o vigésimo capítulo, a igreja nunca é citada como presente na terra. 

O que significa bodas do cordeiro?

O que significa a palavra bodas? (João 2:1-2 [gámos e gámon]; Mat. 22:2-4 e 9 [gámous, gámous e gámous, gámous], 10-12 [gamos, gamou e gámou]; 25:10 [gámous]; Apoc. 19:7 [Gámos toû Arníou – Bodas do Cordeiro], 9 [deîpinon toû Gámos toû Arníou – Ceia das Bodas do Cordeiro]; Compare com Luc. 14:16 [deîpnon mega = grande banquete]; 17 e 24 [deípnou e deípnou]; ).
A palavra grega é: Gámos, ou – s. m. // união legítima, matrimônio // bodas, festas nupciais; núpcias; etc.;
2. Qual é o significado histórico das bodas? (Mateus 25:1-12 [10]).
“Cristo e Seus discípulos estão assentados no Monte das Oliveiras. O Sol já transmontou, e as sombras da noite crescem sobre a Terra. Jaz em plena vista uma moradia esplendorosamente iluminada como para uma festa. A luz jorra das aberturas, e um grupo expectante indica que um cortejo nupcial está prestes a aparecer. Em muitas regiões do Oriente as festividades nupciais são realizadas à noite. O noivo parte ao encontro da noiva e a traz para casa. À luz de tochas, o séqüito dos nubentes sai da casa paterna para seu próprio lar, onde um banquete é oferecido aos convidados. Na cena que Cristo contemplava, um grupo espera o aparecimento do séqüito nupcial para a ele se ajuntar.”
“Na adjacência do lar da noiva esperam dez virgens trajadas de branco. Todas levam uma lâmpada acesa e um frasco de óleo. Todas aguardam ansiosamente a aparição do esposo. Há, porém, uma tardança. Passa-se uma hora após outra, as virgens fatigam-se e adormecem. À meia-noite ouve-se um clamor: ‘Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.’ As tosquenejantes despertam, de repente, e levantam-se. Veem o cortejo aproximando-se resplandecente de tochas e festivos, com música. Ouvem as vozes do esposo e da esposa. As dez virgens tomam suas lâmpadas e começam a aparelhá-las, com pressa de partir. Cinco delas, porém, tinham deixado de encher seus frascos. Não previram demora tão longa, e não se prepararam para a emergência. Em aflição apelam para suas companheiras mais prudentes, dizendo: ‘Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.’ Mas as cinco outras, com suas lâmpadas há pouco aparelhadas, tinham seus frascos esvaziados. Não tinham olé de sobra, e responderam: ‘Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.’”
I - AS BODAS DO CORDEIRO
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Em muitos trechos do Novo Testamento a relação entre Cristo e a igreja é revelada pelo uso de figuras do noivo e da noiva ( Jo 3.29; Rm 7.4; 2Co 11.2; Ef 5.25-33; Ap 19.7,8.) Na transladação da igreja, Cristo aparece como o noivo que leva sua noiva consigo, para que o relacionamento que foi prometido seja consumado e os dois se tornem um.

  • A HORA DAS BODAS - É revelada nas escrituras como algo que ocorre entre a transladação da igreja e a segunda vinda de Cristo. Antes do arrebatamento a igreja ainda aguarda essa união. Conforme Apocalipse 19.7, as bodas já terão ocorrido na segunda vinda, pois a declaração é : "são chegadas as Bodas do Cordeiro". O tempo aoristo, êlthen, traduzido por "chegadas", sinfica ato concluído, mostrando que as bodas já foram consumadas. Esse casamento parece seguir os acontecimentos do Bema de Cristo, visto que a igreja aparece adornada com"os atos de justiça dos Santos", que só podem referir-se às coisas que foram aceitas no tribunal de Cristo. Desse modo, as bodas devem ocorrer entre o tribunal de Cristo e a segunda vinda.
  • O LOCAL DA BODAS -  Só pode ser o céu. Visto que se segue ao tribunal de Cristo, demonstrando como acontecimento celestial, e visto que, quando o Senhor retornar, a igreja virá nos ares 9Ap 19.14), as bodas devem ocorrer no céu, nenhum outro local seria adequado a um povo celestial (Fp 3.20).
  • OS PARTICIPANTES DAS BODAS - As bodas do Cordeiro constituem um acontecimento que, evidentemente, inclui Cristo e a igreja. Será mostrado mais adiante,com base em Dn 12.1-3 e Is 26.19-21, que a ressurreição de Israel e dos santos do Antigo Testamento não ocorrerá até a segunda Vinda de Cisto. Ap 20.4-6 esclarece que os santos da tribulação também não ressuscitarão até aquele dia. Embora fosse impossível eliminar esses grupos da posição de observadores, eles não ocupam a posição de participantes do acontecimento em si.
A esse respeito parece necessário distinguir as bodas do Cordeiro da ceia de Casamento. As bodas do Cordeiro referem-se particularmente à igreja e ocorrem no céu. A ceia de casamento inclui Israel e ocorre na terra. Em Mateus 22.1-14; em Lc 14.16-24 e Mt 25.1-13, trechos em que Israel aguardava o retorno do noivo e da noiva, a festa ou a ceia de Casamento é localizada na terra e tem referência especial a Israel. A ceia de casamento torna-se então uma parábola de todo o período do milênio para o Israel será convidado durante o período tribulacional, convite que muitos rejeitarão, sendo por isso lançados fora, e muitos aceitarão e serão recebidos.Por causa da rejeição, o convite será estendido aos gentios, de sorte que muitos deles serão incuidos.
Referindo-se à declaração de Ap 19.9 " Bem-aventurados aqueles que são chamados À ceia das bodas do Cordeiro", duas interpretações são possíveis. Chafer diz:

"É preciso distinguir entre as bodas que ocorrem no céu e são celebradas antes do retorno de Cristo, e a ceia das bodas (Mt 25.10; Lc 12.37), que ocorre na terra depois de seu retorno". Essa visão prevê duas celebrações, uma no céu e uma na terra.
Uma segunda interpretação vê o anúncio de Ap 19.9, como uma previsão da ceia de casamento que ocorrerá na terra após as bodas e a segunda vinda, a respeito das quais está sendo feito um anúncio no céu antes do retorno a terra. Visto que o texto grego não diferencia a ceia de casamento da ceia das bodas (ou as núpcias das bodas), mas usa a mesma palavra para ambas e visto que a ceia de casamento é usada sistematicamente em relação a Israel na terra, seria melhor adotar essa visão e ver as bodas do Cordeiro como o acontecimento celestial no qual a igreja é eternamente unida a Cristo, e a festa como o milênio para o qual Judeus e gentios serão convidados, que ocorrerá na terra e onde o Noivo será honrado pela apresentação da noiva a todos os seus amigos que estão ali.

II - A NOIVA DO CORDEIRO

A igreja é apresentada como esposa ou noiva do Senhor Jesus por causa do amor íntimo e ligação espiritual. A noiva tem que cumprir quatro condições:

  1. Ser desposada (prometida em casamento). O Noivo celestial quer ganhar o amor da alma do pecador, sem o pecador aceitar ser "desposado", não pode haver o "casamento".
  2. A noiva deve ser leal. A noiva verdadeira é sempre leal ao Noivo, apesar de todas as forças que querem desviá-la de Cristo.
  3. O crente deve gozar comunhão. Quando há amor entre os dois noivos, as horas parecem apenas minutos, podemos julgar a nossa devoção a Cristo pelo desejo de estarmos sozinhos em comunhão com ele.
  4. A noiva deve se submeter-se. O marido é a cabeça da mulher,como também Cristo é a cabeça da igreja (Ef 5.23). Sem tal obediência não pode haver casamento verdadeiro, ou Cristo é Senhor de tudo, ou Ele não é Senhor de coisa nenhuma.


AUTOR: Presbítero  e Professor José Egberto S. Junio, formado em teologia pelo IBAD, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos (Wesley e Rafalla). Congrego na Igreja Ass. de Deus, Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial: Pr. Davi Fonseca
Pastor na Congregação: Ev. Antônio .

BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo das profecias, Atos
Flávio dos Santos, Escatologia, IBAD
J. Dwight Pentecost, Manual de Escatologia, Vida.
Elinaldo Renovato, O final de todas as coisas, CPAD
biblia.com.br/dicionario-biblico/b/bodas-do-cordeiro/