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sábado, 5 de março de 2016

LIÇÃO 11 - O JUÍZO FINAL

TEXTO ÁUREO
" E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles" (Ap 20.11)

VERDADE PRÁTICA
Todos os ímpios terão de prestar conta dos seus atos perante o Supremo Juiz.

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INTRODUÇÃO

O julgamento final se dará, depois do Milênio, no instante em que os exércitos inimigos são derrotados e satanás lançado no lago de fogo. Cumprida essa etapa na história humana, inicia-se agora um momento que não tem lugar na esfera da criação de Deus, pois diz a palavra que ao aparecer o trono branco, céu e terra fugiram e não se achou lugar para eles. Dá-se a entender que João foi levado para uma outra esfera, ou seja este julgamento não vai ser na terra, pois ela está destruída e não será no céu, porque os pecadores nunca poderiam estar na presença de um Deus Santo.
Há duas ressurreições - A do Justo e a do Ímpio. a ressurreição do justo occorre em três fases. A Primeira fase foi no calvário, onde os seres humanos se levantaram das covas e foram vistos na cidade de Jerusalém. A segunda fase será no Arrebatamento da Igreja. Na terceira fase será na metade da tribulação. onde os santos martirizados serão levados para o céu. Lembrando que todos os seres humanos um dia experimentarão um dia a ressurreição, só mudará que uns serão para a eternidade com Cristo e outros para serem condenados à perdição eterna.

I - O JULGAMENTO DOS PECADORES
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Diante do grande trono branco aparecem todos os mortos Ap 20.12. Os que foram ressuscitados para a vida foram retirados do túmulo mil anos antes (Ap 20.3-6). Os ressuscitados aqui serão julgados para receber  a segunda morte ( Ap 20.14), isto é, a separação eterna do reino de Deus. Esse é o ato final no plano realizado para que Deus seja tudo em todos ( Ico 15.28). Já que esse plano foi desenvolvido anteriormente, não é necessário repeti-lo aqui.
O resumo de Kelly é sufuciente:

Os mortos serão julgados, mas não com base no livro da vida, que não tem nada que ver com julgamentos. " E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros". Então porque o livro da vida é mencionado? Não porque alguns dos nomes estejam nele escritos, mas para provar que eles não estão, olivro da vida confirmará o que se conclui dos livros.
[...] Novamente João nos diz que a morte e o além chegam ao fim, personificados como inimigos. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.
Assim, concluiu-se tudo o que diz respeito ao trato do Senhor com o corpo e alma, e tudo o que está relacionado a ambos. A raça estará então no permanecer para sempre. A morte e o além, que por tanto tempo foram carrascos num mundo em que reinava o pecado, eles mesmos desaparecem onde todos os vestígios de pecado são enviados para sempre. Deus será tudo em todos.

O propósito de Deus nos julgamentos anteriores ao Milênio era juntar do seu reino [ terreno ] todos os escândalos e os que praticam a iniquidade e lança-los na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes. O propósito de Deus nos julgamentos do fim do milênio é afastar do reino eterno " todos os escândalos e os que praticam a iniquidade". Por meio desse julgamento, a soberania absoluta de Deus terá sido então manifesta.

SEGUNDA MORTE - A morte não é simplesmente deixar de existir, mas sim a existência fora doq ue Deus planejou. Deus não tinha o desejo de que o homem vivesse fora do corpo (morte física) e nem que vivesse fora da sua presença (segunda morte). Morte não é aniquilação, mas a cessação de um estado presente e início de outro. Enquanto a primeira morte tem a ver com a separação do corpo e alma, a segunda se refere à separação entre o ser humano e Deus. não há como mensurar o que seria essa ruptura eterna. O homem foi criado por Deus e para ele. Sua existência à parte do Senhor é algo inconcebível, portanto cremos que o suplício será terrível. Parece que Jesus sentiu um pouco disso na cruz do Calvário, quando pagou sozinho o preço do pecado de todos. ele clama: "Deus meu, Deus meu,por que me desamparaste? Dá a entender que naquele instante, na eternidade, Jesus sentiu a total ausência de Deus em sua vida. Os pecadores condenados sentirão esse horror no Lago de fogo, onde estarão o anticristo e o falso profeta e Satnás e delá jamais sairão.
Findando esse julgamento individual e quando todos tiverem recebidos a sentença e tiverem sido lançados no Lago de fogo, Deus ordenará que a própria morte e o inferno sejam lançados ali. O último inimigo a ser vencido é a morte. aqui se cumpre essa palavra, não haverá mais morte, nem inferno ( Ap 20.11-15).


O DESTINO DOS PERDIDOS

O destino dos perdidos é um lugar no lago de fogo ( Ap 19.20; 20.10, 14, 15; 21.8). Esse lago de fogo é descrito como fogo eterno ( Mt 25.41) e como fogo que não se apaga ( Mc 9.43, 44, 46, 48), sublinhando o caráter eterno da retribuição dos perdidos. A esse respeito Chafer Observa:

Ao tentar escrever uma declaração abrangente da doutrina mais solene da bíblia, o termo retribuição é escolhido para substituir a palavra mais familiar punição, já que esta implica disciplina e correção, idéia totalmente ausente da verdade que sela o trato divino final com os que estão eternamente perdidos. Reconhece-se que, no seu significado primitivo e amplo, o termo retribuir era usado para alguma recompensa, boa ou má. A palavra é usada [...] sobre a doutrina do inferno apenas quando se faz referência à perdição eterna dos perdidos.

Com respeito à retribuição dos perdidos, é importante observar que o Lago de fogo é um lugar, não um estado, apesar de o conceito envolver um estado.

Como o céu é um lugar e não um mero estado mental, da mesma forma os réprobos vão para um lugar. Essa verdade é indicada pelas palavras HADES ( mT 11.23; 16.18; lC 10.15; 16.23; aP 20.13,14) E GEHENNA ( Mt 5.22,29,30; Tg 3.6) - Lugar de tormento. O fato de essa ser uma condição de miséria indescritível é indicado pelos termos figurados usados para relatar seus sofrimentos - " fogo eterno" ( mt 25.41); onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga ( Mc 9.44); lago que arde com fogo e enxofre ( Ap 21.8); o poço do abismo ( Ap 9.2); negridão das trevas ( Jd 13); a fumaça dos eu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não tem descanso algum, nem de dia nem de noite ( Ap 14.11)
Nesses casos uma metáfora não é desculpa para modificar o pensamento que ela expressa; devemos, sim, reconhecer que uma metáfora, nessas passagens, é uma frágil tentativa de declarar em linguagem o que está além do poder de descrição das palavras ... É bom observar também que quase todas essas expressões saem dos lábios de Cristo. Ele sozinho revelou quase tudo o que se sabe sobre esse lugar de retribuição.

Quatro palavras são usadas nas escrituras em referência ao lugar dos mortos até o tempo da ressurreição.

  1. SHEOL - Usada 65 vezes no Antigo Testamento e traduzida por "Inferno" 31 vezes ( Dt 32.22; Sl 9.17; Is 14.9), por " SEPULTURA" 31vezes ( 1Sm 2.6; Jó 7.9; 14.13) e "ABISMO" 3 VEZES ( Nm 16.30,33; Jó 17.16). Essa era a palavra do Antigo Testamento usada em refência à morada dos mortos. Era apresentada não só como um estado de existência, mas como um lugar de existência consciente ( Dt 18.11; 1Sm 28.11-15). Deus era soberano sobre esse lugar ( Dt 32.22; Jó 26.6). A escritura sagrada é plenamente suficiente para nos explicar a palavra Sheol. Se na lista de ocorrências, indagarmos quanto à palavra Sheol, ela ensinará que: A) Quanto à direção, é para baixo. B) Quanto ao lugar, é na terra. C) Quanto à natureza, descreve o estado da morte. D) Quanto à relação, ela contrasta com o estado dos vivos. E) Quanto à associação, é usada em vínculo com lamentação( Gn 37.34,35); angústia ( Gn 42.38); choro ( Is 38.3,10,15,20). F) E Finalmente quanto à duração, o reino Sheol ou a sepultura continuará até a ressurreição e terminará somente com ela, que é o seu único escape.
  2. HADES - No Novo Testamento essa palavra praticamente equivale a Sheol, traduzida por "INFERNO" em todos os casos, exceto um ( 1Co 15.55, em que é traduzida por morte). Geralmente essa palavra tem em vista os mortos incrédulos, que estão em agonia, esperando a ressurreição para o grande trono branco. Sobre HADES observa-se: A) Hades está permanentemente ligado à morte, mas nunca à vida; sempre com pessoas mortas, mas nunca com os vivos. B) A palavra do português "inferno" de maneira alguma representa o termo grego Hades, como vimos que também não dá uma idéia correta do seu equivalente Hebraico Sheol. C) Que Hades pode significar só e exatamente o que Sheol significa, isto é, o lugar em que se experimenta a corrupção.
  3. TARTAROS - É usada apenas em 2Pe 2.4 em relação ao julgamento dos anjos caídos. Ela parece referir-se especificamente à morada eterna dos anjos caídos. Tartaros ... não é Sheol nem Hades ... aonde todos os homens vão quando morrem. nem é onde os ímpios são consumidos e destruídos, que é Geena [...]. não é morada dos homens em nenhuma condição. É usada apenas aqui em relação aos anjos, os que não guardaram o seu estado original (Jd 6). Ela denota o limite ou a margem desse mundo material. A extremidade desse "AR" inferior - do qual Satanás é o "principe" e que a escrituras descrevem como o hábitat dos principados das trevas desse mundo e espíritos malignos nas regiões celestiais. Tartaros não é apenas o limite dessa criação material, mas é chamado assim por sua frieza.
  4. GEENA - Usada 12 vezes no Novo testamento ( Mt 5.22,29,30; 10.28; 18.9; Mc 9.43,45,47; Tg 3.6). Em cada caso, ela é usada como termo geográfico e tem em vista o estado final dos incrédulos. O julgamento é sugerido e esse é o lugar e o estado resultante. Vos escreve: No Novo testamento ... ela designa o lugar de punição eterna dos incrédulos, geralmente ligada ao julgamento final. É associada ao fogo como fonte da tormenta. Corpo e alma são lançados ali. Isso não deve ser explicado com base no princípio de que o Novo testamento fala metaforicamente do estado após a morte em termos corporais, ela sugere a ressurreição. Em várias versões Geena é traduzida por Inferno. O fato de o "vale de Hirnom" ter-se tornado a designação técnica para o lugar, o vale foi o local da adoração idólatra a Moloque, a quem as crianças eram imoladas pelo fogo ( 2Cr 28.3; 33.6). Em segundo lugar, por causa dessas práticas, o local foi profanado pelo rei Josias ( 2Rs 23.10) e por isso ficou associado na profecia ao julgamento que viria sobre o povo, também o fato de que o lixo da cidade era colocado ali pode ter ajudado a criar o nome que era sinônimo da máxima impureza.
Assim geena teria em vista a retribuição no lago de fogo como destino dos incrédulos. Em Mt 25.41 o Senhor disse aos incrédulos: "Apartai-vos de mim, malditos para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos". A palavra "preparado" literalmente é " tendo sido preparado", sugerindo que o lago de fogo já existia e espera seus residentes.
... A bíblia, a palavra de Deus, é cientificamente precisa. Vemos, primeiro, um fogo eterno que não pode extinguir. Por ser de consistência líquida, ele é, em segundo lugar, um lago de fogo. Em terceiro lugar, ele não pode ser extinguido, pois qualquer material que se extinguisse, tal como a água, teria seus átomos imediatamente despidos de elétrons e seria compactado com o resto.
O corpo ressurrecto dos incrédulos, evidentemente, será de tal caráter que se revelará indestrutível mesmo em meio a tal lago de fogo.

AUTOR: Presbítero  e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura,onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Davi Fonseca
Pastor na Congregação - Ev. Antônio
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (11)980483304 (Oi).

BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo das profecias, Editora ATOS
Flávio dos Santos, Escatologia, IBAD
J. Dwight Pentecost, Manual de Escatologia. VIDA.


sábado, 27 de fevereiro de 2016

LIÇÃO 10 - MILÊNIO - UM TEMPO GLORIOSO PARA A TERRA

TEXTO ÁUREO
"[...] que não adoraram a a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na sua testa nem na sua mão; e reinaram com Cristo durante mil anos." Ap 20.4

VERDADE PRÁTICA
O mundo conhecerá o reinado de Jesus durante o milênio. Será um tempo de paz e harmonia jamais visto.

INTRODUÇÃO

Como foi visto no ponto anterior, com a volta de Jesus a esta terra, no final da grande tribulação, na batalha do Armagedom, o povo Judeu é milagrosamente salvo da destruição pelo poder do Messias, Jesus. Nesse momento, todos os inimigos são lançados por terra e a grande Babilônia, a meretriz que seduzia as nações, caiu e com ela os seus aliados que dia e noite se embriagavam com sua prostituição. Depois que as nações são julgadas, o restante que sobreviveu entra para um período da história, juntamente com Israel, chamado de Milênio.
O termo "MILLENIUM" vem do Latim "MILLE" e "ANNUS"  e significa mil anos. Na bíblia, não encontramos dessa maneira,mas no livro de Apocalípse há menção de um período de mil anos (Ap 20.2-7) e recebe também a denominação de "CHILIASM", "QUILIASMO". Teologicamente é a doutrina de que Cristo virá e estabelecerá um reino milenar na terra. Por isso, é considerado o período de mil anos em que Jesus será Rei na terra. A crença nesse tempo de mil anos de governo do Senhor na terra remonta à época da igreja primitiva.

I - O REINO MILENAR
Há algumas características do Milênio, que revelam seus propósitos, vejamos:

  • RESTAURAÇÃO DA TERRA - Vimos, nos capítulos dos juízos de Deus, que a terra foi duramente castigada e destruída. Porém, nesse tempo, ela será restaurada. A natureza não estará em conflito com o homem, pelo contrário, favorecerá a ele em tudo. Haverá chuva no tempo certo; não haverá pragas que devastem a plantação; tudo que se plantar dará fruto; emfim, o homem estará em perfeita sintonia com a natureza. Em relação aos animais e às feras, haverá perfeita paz, eles não mais atacarão os homens. Portanto, a era messiânica será caracterizada pela ausência de crueldade, aqui simbolizada pela paz no reino animal. " E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo se deitará, e o bezerro, e o filho de leão, e a média ovelha viverão juntos, e um menino pequeno os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e seus filhos juntos se deitarão; e o leão comerá palha como o boi. E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco.( Is 11.6-8)."
  • MUNDO ESPIRITUAL - A grande mudança ocorrerá por conta da prisão de Satanás. Ele não terámais libertade para agir entre os homens, incitando-os ao pecado ao mesmo tempo em que os acusa diante do Senhor. Quando a bíblia fala que ele será amarrado, certamente se refere não só a este ser maligno, como também a todos que o acompanham, os demônios. O mundo estará livre de sua influência e maldade, por isso experimentará momnetos áureos nunca antes vivido.
  • CONHECIMENTO DO SENHOR -  Nesse período, haverá uma revelação universal de Cristo; Israel estará incumbido de levar as boas-novas do evangelho do reino a todas as gentes; assim, o que não fizeram todo o tempo de sua existência, agora o farão, portanto todos conhecerão a Deus e o adorarão.
  • PARAÍSO TERRESTRE -  Com arenovação da terra inteira, haverá harmonia entre os homens e as demais criaturas e entre os seres humanos. A paz governará junto com a santidade. Todos prestarão culto ao Senhor e não haverá mais idolatria de espécie alguma. A justiça prevalecerá, não haverá mais guerras, pelo menos até o final desse período, nenhuma doença contagiosa, peste ou deformações haverá no ser humano.            

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II - O GOVERNO DE JESUS CRISTO

  • O Messias é Rei no milênio. As escrituras deixam claro que o governo do milênio está sob o Messias, o Senhor Jesus Cristo ( Is 2.2-4; 9.3-7; 11.1-10; 16.5; Dn 2.44; 7.15-28; Ob 17-21; Sf 3.9,10,18,19; Zc 9.10-15; 14.16,17). Sua autoridade real é universal, essa posição é dada por nomeação divina, o salmista registra a palavra de Jeová em Salmos 2.6.

O registro do Novo Testamento comprova firmemente o direito de Cristo assumir o reino de Davi.
Girdlestone escreve:

  1. As genealogias contidas em Mateus 1 e em Lucas 3 demonstram de modo suficiente, e em bases independentes, que José era da linhagem de Davi; e tornam provável, se não certo, que, se o trono de Davi fosse restabelecido, José seria a pessoa cuja cabeça seria coroada. Assim, ele é chamado filho de davi em Mateus e em Lucas.
  2. Também fica claro em Mateus e em lucas que josé não era literalmente o pai de Jesus, apesar de Maria ser literalmente sua mãe. José, contudo, atuou como seu pai. A criança nasceu sob a proteção de José e cresceu sob a sua guarda.
  3. Não se sabe com certeza a que tribo Maria pertencia; mas seuparentesco com Isabel não a impede de ser da tribo de Judá, já que casamentos entre as tribos de Judá e Levi são registrados desde o tempo de Arão. 
  4. Os evangelistas, contudo, nunca discutem a genealogia de Maria. Eles consideram o suficiente estabelecer a linhagem de José.
  5. Somos levados à conclusão de que a posição do nosso senhor como filho de Davi foi estabelecida, humanamente falando, pela ação de josé em adot-a-lo, e não pela possibilidade de Maria ser descendente de Davi. A sucessão da linhagem real não se devia de fato ao nascimento, mas a uma designação.
ISRAEL COMO SÚDITO DO MESSIAS DURANTE O MILÊNIO

Israel se tornará súdito do governo do Rei ( Is 9.6,7; 33.17,22; Jr 23.5; Mq 2.13; 4.7). Para ser súdito 1) Israel se converterá e será reintegrado à terra, como já foi visto. 2) Israel será reunido como nação ( Jr 3.18; 33.14; Ez 37.15-22). 3) A nação se unirá mais uma vez a Jeová por meio do casamento (Os 2.14-23). 4) Israel será exaltado acima dos gentios (Is 14.1,2; 60.14-17). 5) Israel será justificado (Is 44.22,23; 45.17-25; 48.17; 63.16). 6) A nação será testemunha de Deus durante o milênio (Jr 16.19-21; Mq 5.7; Sf 3.20; Zc 4.1-7). 7) Israel será embelezado para glorificar Jeová Is 62.3; Jr 32.41; Os 14.5,6).

OS GENTIOS NO MILÊNIO

Os aspectos universais da Aliança abraâmica, que prometia bênção universal, serão cumpridos naquela era. os gentios terão um relacionamento com o rei.

  1. A participação dos gentios no milênio é prometida nas passagens proféticas ( Is 2.4; 11.12; 16.1-5; 18.1-7; 23.18; 49.6; 61.8,9; 62.2; Ez 38.23; Am 9.12; Mq 7.16,17. Tal admissão é essencial para que o domínio do Messias seja universal.
  2. Os gentios serão servos de Israel durante essa era ( Is 14.1,2; 49.22,23; 60.14; Zc 8.22,23). As nações que usurparam a autoridade de Israel em épocas passadas testemunharão aquele povo oprimido ser exaltado e se verão sujeitas a ele no seu reino.
  3. Os gentios que estiverem no milênio experimentarão a conversão antes de sua admissão ( Is 16.5; 18.7; 19.19-21; 23.18; 55.5,6; 60.3-5; Am 9.12; Ob 17,21).
  4. Eles se submeterão ao Messias ( Is 42.1; 49.6; 60.3-5). A esses gentios é feito o convite: "Vinde, benditos de meu pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" Mt 25.34.
JERUSALÉM E A PALESTINA NO MILÊNIO


  • Jerusalém no milênio - Podemos esclarecer uma série de fatos pelo estudo das profecias concernentes ao papel de Jerusalém naquela era.
  1. Jerusalém se tornará o centro do mundo milenar ( Is 2.2-4; Jr 31.6; Mq 4.1). Pelo fato de o mundo estar sob o domínio do rei de Israel, o centro da Palestina se tornará o centro de todo o mundo.
  2. Jerusalém será o centro do governo do reino ( Jr 3.17; 30.16,17; 31.6,23; Ez 43.5,6; Jl 3.17). A cidade que era o centro do governo de Davi se tornará o centro do governo do grande filho de Davi.
  3. A cidade será gloriosa, glorificando Jeová ( Is 52.1-12; 60.14-21; 61.3; 62.1-12; 66.10-14). O Rei estará tão associado a Jerusalém, que a cidade partilhará a Sua glória.
  4. A cidade será protegida pelo poder do Rei ( Is 14.32; 25.4; 26.1-4; 33.20-24), a fim de jamais precisar temer por sua segurança.
  5. A antiga área da cidade será ampliada ( Jr 31.38-40; Ez 48.30-35; Zc 14.10).
  6. Jerusalém será o centro de adoração da era milenar Jr 30.16-21; 31.6,23; Jl 3.17).
  7. A cidade durará para sempre ( Is 9.7; 33.20,21; Jl 3.19-21; Zc 8.4).

  • A Palestina no milênio - Um conjunto de fatos essenciais a respeito da terra é apresentado na profecias.
  1. A Palestina se tornará a herança de Israel ( Ez 36.8,12; 47.22,23; Zc 8.12). Isso é crucial para o cumprimento das alianças de Israel.
  2. A terra será ampliada em comparação com a área anterior ( Is 26.15; Ob 17-21; Mq 7.14). Pela primeira vez Israel tomará posse de toda a terra prometida a Abraão ( Gn 15.18-21).
  3. A topografia da terra será alterada ( Is 33.10,11; Ez 47.1-12; Zc 14.4,8,10). Em vez do terreno montanhoso que hoje caracteriza a Palestina, existirá uma grande e fértil planície na segunda vinda do Messias, de modo que a Palestina realmente será bela e sobranceira. Essa topografia permite ao rio fluir da cidade de Jerusalém para os dois mares a regar a terra.
  4. Haverá fertilidade e produtividade renovada na terra ( Jr 31.27,28; Ez 34.27; 36.29-35). Assim, o que arar o campo alcançará o ceifeiro por causa da produtividade da terra.
  5. A Palestina será redistribuída dentre as doze tribos de Israel. Em Ez 48.1-29 essa distribuição é esboçada. Nesse capítulo a terra encontra-se dividida em três parte. Parte Norte, A terra é repartida entre as tribos de Dã, Aser, Naftali, Manassés, Efraim, Rúben e Judá ( Ez 48.1-7). A terra parece ser dividida por uma linha de Leste a Oeste por toda a dimensão ampliada da Palestina. Da mesma forma, a porção meridional será distribuída entre benjamim, Simeão, Issacar, Zebulom e Gade ( Ez 48.23-27). Entre as divisões Norte e Sul, existe uma área conhecida como "região sagrada" ( Ez 48.8-20), ou seja, a porção da terra separada para o Senhor. Essa área terá 25 mil canas de cumprimento e largura ( Ez 48.8,20) será dividida em uma área de 25 por 10 mil canas para os Levitas ( Ez 48.45.5; 48.13,14) e uma área para o templo e sacerdotes ( Ez 48.10-12).
UNGER escreve:
Pesquisas arqueológicas demonstram que três tipos de côvado eram utilizados na Babilônia antiga [...] O menor deles era de 28 cm ou três palmos, era utilizado em Ourivesaria. O segundo, de quatro palmos ou 36 cm, era aplicado em construções. O terceiro de cinco palmos ou 45 cm, era usado para medidas de Agrimensura.


III - OBJETIVO DO REINO DE MIL ANOS

DO PONTO DE VISTA DE DEUS PAI:
  • Será a honra terrena e pública do Seu Filho assim como os homens o desonraram nesta terra [...]
  • Será o cumprimento das promessas de Deus ao Seu Filho e das profecias relativas a ele, para "dar a ele o trono de Davi seu pai" [...]
  • É o julgamento divino final do homem pecador na terra antes de ela ser destruída [...]
  • Será a resposta de Deus à oração dos Santos.

DO PONTO DE VISTA DE CRISTO


  • Ele recebe, após muita paciência, o reino deste mundo que Ele constantemente "esperou", à direita de Deus, Ele reinará em justiça.
  • Enfim Ele poderá dar aos humildes da terra o lugar e a herança que sempre lhes prometeu!
  • Ele compartilhará, todas as suas honras com seus santos.


DO PONTO DE VISTA DOS SANTOS


  • O milênio leva as três classes de santos, e também o Israel terreno a um estado de bênção indestrutível!
  • As próprias mudanças físicas ocorridas na terra, revelam um pouco do carinho de Deus para o conforto e a alegria de Seus santos terrenos.


DO PONTO DE VISTA DAS NAÇÕES, DOS POVOS DA TERRA


  • S erão mil anos sob o cetro de ferro.
  • Mas finalmente haverá paz entre as nações - certamente forçada,mas real.
  •  Todas as nações serão obrigadas a subir todo ano para adorar o rei, Jeová dos Exércitos, e celebrar a festa dos tabernáculos.


DO PONTO DE VISTA DA CRIAÇÃO


  • ...  a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a libertade da glória dos filhos de Deus.
  • Na revelação dos filhos de Deus, na vinda de Cristo de volta à terra, essa salvação será efetuada...

AUTOR: Diácono e professor José e. S. Junio, casado com minha querida esposa LAura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella). Sou membro da Igreja ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Davi Fonseca
Pastor na congregação - Ev. Antônio
Endereço da Igreja - Rua formosa, 534 Bairro: Boa vista / Cidade Suzano SP.
Telefone Contato - 11980483304 (Oi).


BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estuda das profecias, Atos
Flávio dos Santos, Escatologia, IBAD
J. Dwight Pentecost, Manual de Escatologia, VIDA



sábado, 20 de fevereiro de 2016

LIÇÃO 09 - A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA

TEXTO ÁUREO

"Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens [...]" Mt 24.30

VERDADE PRÁTICA

A vinda de Jesus para implantar a Milênio porá fim a todas as forças do mal e dará início a um futuro glorioso na terra.

INTRODUÇÃO

Com a volta  de Jesus a esta terra, no final da grande tribulação, na Batalha do Armagedom, o povo judeu é milagrosamente salvo da destruição pelo poder do Messias, Jesus. Nesse momento, todos os inimigos são lançados por terra e a grande Babilônia, a meretriz que seduzia as nações, caiu e com ela os seus aliados que dia e noite se embriagavam com sua prostituição. Depois que as nações são julgadas, o restante que sobreviveu entra para o período da história, juntamente com Israel, chamado Milênio.
aquilo que toda a escritura almeja e para que toda a história aponta é a segunda vinda do Senhor Jesus a este mundo. Nesse momento serão cumpridos os propósitos de Deus pelos quais seu Filho veio ao mundo. A redenção terá sido realizada e a soberania terá sido manifesta na terra. Grande quantidade de profecias está relacionada a essa vinda e aos acontecimentos a ela associados.

I - JESUS VOLTARÁ E TODOS O VERÃO

  • A SEGUNDA VINDA É INEVITÁVEL - O grande grupo de profecias que ainda não foram cumpridas torna a segunda vinda absolutamente inevitável. Foi prometido que Ele virá mesmo(At 1.11); os mortos ouvirão sua voz (Jo 5.28); Ele ministrará aos Seus servos vigilantes (Lc 12.37); Ele voltará a este mundo (At 1.11); ao mesmo monte das Oliveiras, de onde ascendeu (Zc 14.4); virá em chama de fogo (2Ts 1.8); Ele se levantará sobre a terra (Jó 19.25); Seus santos (a igreja) virão com Ele (1Ts 3.13; Jd 14); todo olho o Verá (Ap 1.7); todas as nações serão reunidas perante Ele para serem julgadas (Mt 25.32); Ele terá o trono de Davi (Is 9.6,7; Lc 1.32; Ez 21.25-27); todo o joelho se dobrará perante Ele ( Is 45.23); os apóstolos se assentaram em doze tronos,para julgar as doze tribos de Israel (Mt 19.28; Lc 22.28-30); o deserto se transformará em pomar (Is 32.15). Todo o plano de aliança com Israel, ainda não cumprido, torna obrigatória a segunda vinda do Messias à terra. O princípio do cumprimento literal torna o retorno de Cristo essencial.
  • A SEGUNDA VINDA SERÁ VISÍVEL - várias referências bíblicas reforçam o fato de que a segunda vinda será uma manifestação do Filho de Deus a terra. (At 1.11; Ap 1.7; Mt 24.30). Assim como o Filho foi publicamente repudiado e rejeitado, Ele será publicamente apresentado por Deus na segunda vinda, essa vinda estará associada à visível manifestação da Glória, pois no término do juízo e na manifestação da soberania Deus será glorificado (Ap 14.7; 18.1; 19.1).
II - JESUS VOLTARÁ PARA DAR A DEVIDA RECOMPENSA AOS ÍMPIOS E PARA LIVRAR ISRAEL DO EXTERMÍNIO
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  1. A LOCALIZAÇÃO DA CAMPANHA - Quando ajuntamos todos estes versículos, descobrimos que a Batalha do Armagedom cobre toda a região. Ela começa nas planícies de Megido, no Norte, descendo através do vale de Josafá,incluindo a terra de Edom,no Sul e Leste e Jerusalém. Em Ap 14.19,20, diz que é uma região de 1.600 estádios. Imagine! 1.600 estádios são aproximadamente 300 km. Se olharmos no mapa, você descobrirá que da parte de Israel até à parte Sul se atingem aproximadamente 300 km, neste lugar ocorreram muitas das batalhas de Israel. Lá Débora e Baraque derrotaram os cananeus (Jz 4 e 5). Gideão triunfou sobre os Midianitas (Jz 7). lá Saul foi morto na batalha com os filisteus (1Sm 31.8). Acazias foi morto por Jeú (2rs 9.27). e lá Josias foi morto na invasão pelos Egípcios.
Vicent diz: 

Megido localizava-se na planície de Esdrelom, "que foi escolhido para o acampamento, em todas as batalhas travadas na Palestina desde os dias de Nabucodonosor, rei da assíria, até a desastrosa marcha de Napoleão Bonaparte, do Egito até a Síria. Judeus, gentios, Sarracenos, Cruzados, Franceses anticristãos, e guerreiros de todas as nações debaixo do céu, armaram sua estendas nas planícies de Esdrelom e contemplaram seus estandartes nacionais umedecidos pelo orvalho de Tabor e de Hermom.

A conclusão de Sims é bem formulada, vejamos:

... parece, pelas escrituras, a última grande batalha do grande dia de Deus Todo-poderoso se alastrará para bem além de Armagedom ou Vale de Megido. Armagedom parece ser apena o local em que as tropas se reunirão vindas dos quatro cantos da terra, e de lá a batalha se espalhará por toda a Palestina. Joel fala dessa última batalha sendo travada no Vale de Josafá, que fica perto de jerusalém, e Isaías mostra o Cristo vindo com as vestimentas manchadas de sangue de "Edom", que fica ao sul da Palestina. Então a batalha de Armagedom se estenderá desde o vale de Megido no Norte da Palestina, através do Vale de Josafá, perto de Jerusalém, até Edom no extremo sul da Palestina. Com isso concordam as palavras do Profeta Ezequiel de que os exércitos dessa grande batalha virão e cobrirão a terra. O livro de Apocalipse também fala que o sangue correrá dos freios dos cavalos por 1.600 estádio, foi observado que 1 estádio cobrem toda a extensão da Palestina. Mas Jerusalém sem dúvida será o centro de interesse durante a batalha de Armagedom, pois a palavra de Deus diz:Reunirei todas as nações contra Jerusalém para a batalha.

  • OS PARTICIPANTES DA CAMPANHA - A coligação das nações durante o período tribulacional já foi abordada. Vimos que haverá quatro grandes poderes mundiais:
  1. A federação de dez reinos sob a liderança da besta, que constituí a forma final do quatro grande império mundial;
  2. A federação do Norte, a Rússia e seus aliados;
  3. os reis do Leste, povos asiáticos de além do Eufrates;
  4. o rei do Sul, poder ou coligação de poderes do Norte da África, Deve ser acrescentando outro grande poder, em virtude de sua participação ativa na campanha;
  5. O Senhor e seus exércitos celestiais.
OS JULGAMENTOS DA BESTA E SEU IMPÉRIO

Ao traçar a campanha do Armagedom, vimos que Deus julga os poderes mundiais gentílicos e os derruba. A confederação do Norte foi julgada por Deus nas montanhas de Israel durante o período tribulacional. Os reis do Leste, suas forças e os exércitos da besta foram destruídos no segundo advento de Cristo. Uma descrição desse juízo é dada em Apocalipse 18. Lá o império político é visto como tendo sido tão unido ao império da falsa religião, que ambos são chamados pelo mesmo nome, apesar de duas entidades diferentes estarem em vista nesses dois capítulos.
Scofield declara sucintamente:


Duas "BABILÔNIAS" são diferenciadas uma da outra em Apocalipse: A BABILÔNIA ECLESIÁSTICA, que é a cristandade apóstata, liderada pelo papado; e a BABILÔNIA POLÍTICA, que é o império confederado, a última forma de dominação mundial gentílica. A Babilônia eclesiástica é a grande meretriz (Ap 17.1) e é destruída pela Babilônia política (Ap 17.15-18), para que a besta seja o único objeto de adoração (Ap 13.15). O poder da Babilônia política é destruído pela volta do Senhor em glória.

A destruição da sede do poder da besta é realizada por um acesso divino de juízo pelo fogo (Ap 18.8). Agora examinemos as principais linhas da revelação concernentes ao período tribulacional, torna-se óbvio que a revelação do plano de Deus para esse período constitui uma das partes mais importantes do estudo profético, os planos para Israel, para os gentios e para Satanás atingem seu auge no período imediatamente precedente ao segundo advento de Cristo.

III - A DOUTRINA  BÍBLICA DO MILÊNIO

Grande parte das passagens proféticas dedica-se ao Milênio, desenvolvendo e demonstrando seu caráter e suas condições, mais que qualquer outro assunto. essa era milenar, na qual os propósitos de Deus serão totalmente realizados na terra, exige atenção considerável. Embora muito se tenha sido escrito sobre o milênio, o que é claramente revelado na bíblia é o nosso único guia quanto à natureza e ao caráter desse período.

  1. O MILÊNIO E AS ALIANÇAS DE ISRAEL

  • A ALIANÇA ABRAÂMICA - as promessas da aliança abraâmica a respeito da terra e da descendência são cumpridas na era milenar ( Is 10.21,22; 19.25; 43.1; 65.8,9; Jr 30.22; 32.38; Mq 7.19,20; Zc 13.9). A perpetuidade de Israel, sua posse da terra e sua herança das bênçãos estão diretamente relacionadas ao cumprimento desta aliança.
  • A ALIANÇA DAVÍDICA - as promessas da aliança davídica a respeito do rei, do trono e da casa real são cumpridas pelo Messias na era Milenar ( Is 11.1,2; 55.3,11; Jr 23.5-8; 33.20-26; Os 3.5; Mq 4.7,8). o fato de Israel possuir um reino, governado pelo Filho de Davi baseia-se nessa aliança davídica.
  • A ALIANÇA PALESTINA - as promessas da aliança Palestina a respeito da ocupação da terra são cumpridas por Israel na era Milenar (Is 11.11,12; 65.9; Os 1.10-2.1). Essas referências à ocupação da terra prometem o cumprimento da aliança Palestina.
  • A NOVA ALIANÇA - a promessas da nova aliança no tocante a um novo concerto, ao perdão dos pecados e à plenitude do Espírito Santo são cumpridas para com a nação convertida na era Milenar ( Jr 31.31-34; 32.35-39; Rm 11.26-29). todas as bênçãos espirituais que Israel recebe são cumprimentos dessa aliança. Observa-se, assim, que a era milenar traz consigo pleno cumprimento de todas as promessas de Deus para com a nação de Israel.
O CARÁTER ESPIRITUAL DO MILÊNIO

  • O REINO CARACTERIZADO PELA JUSTIÇA - Wooding escreve: ... apenas os justos são admitidos no reino. De Israel diz-se a mesma coisa. As portas de Sião estão abertas, para que entre a nação justa, que guarda a fidelidade. No Milênio, a justiça torna-se sinônimo do Messias. Aos que temem o seu nome " nascerá o Sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas" (Ml 4.2), na segunda vinda do Messias, Ele diz: Faço chegar a minha justiça, então está longe (Is 46.13;51.5). Graças à presença do Messias, Jerusalém será a fonte da qual toda a justiça do Milênio emanará em glória. A justiça será o termo descritivo que caracterizará o governo do Messias como um todo.
  • O REINO CARACTERIZADO PELA OBEDIÊNCIA - um propósito essencial da criação era estabelecer um reino no qual houvesse obediência completa e voluntária da parte dos súditos de Deus. A árvore foi colocada no jardim como um teste de obediência (Gn 2.16,17). A desobediência veio logo em seguida, Deus não abriu mão e seu propósito de trazer todas as coisas à sua sujeição. Paulo declara tal propósito: "Desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra (Ef 1.9,10). Essa obediência perfeita será outra manifestação do caráter espiritual do milênio.
  • O REINO CARACTERIZADO PELA SANTIDADE - Adão, pela criação, recebeu uma inocência experiente. Ela se transformaria, sem dúvida, pela obediência ao Senhor. A inocência perdida por seu ato de desobediência, é propósito de Deus manifestar santidade nas suas criaturas no reino. Acima de tudo a santidade será a grande característica diferenciadora do povo judeu em todas as categorias da vida nacional, uma santidade não própria, mas concedida pelo Messias que está no seu meio e detida por eles graças a uma vida de fé.
  • O REINO CARACTERIZADO PELA VERDADE - é motivo de julgamento o fato de o homem ter mudado " a verdade de Deus em mentira" (Rm 1.25). Por intermédio do Messias, que foi capaz de dizer: Eu sou o caminho a verdade a vida,haverá grande manifestação da verdade no milênio, o que demonstra essencialmente espiritual do reino. Peters, diz: a verdade realmente triunfará, mas não por meio do homem. O próprio Jesus é a verdade, e ele virá vindicá-la.
  • O REINO CARACTERIZADO PELA PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO -  na instituição do reino teocrático, será cumprida a profecia de Joel 2.28,29. Walvood escreve a respeito dizendo: " As escrituras evidenciam que todos os crentes serão habitados pelo Espírito Santo no milênio assim como são na presente era (Ez 36.27; 37.14; Jr 31.33). A plenitude do Espírito Santo será comum no Milênio, em contraste com sua raridade em outros tempos, e será manifestada na adoração,no louvor ao Senhor e na obediência espontânea a Ele, bem como no poder espiritual e na transformação interior ( Is 32.15; 44.3; Ez 39.29; Jl 2.28,29.

CONDIÇÕES EXISTENTES NO MILÊNIO

  • PAZ - Is 2.4; 9.4-7; 55.12; 60.18; Zc 9.10
  • ALEGRIA - Is 25.8,9; 30.29; 42.1,10-12; 61.7,10; Jr 30.18,19; 31.13,14
  • SANTIDADE - Is 1.26,27; 4.3,4; 29.18-23; 35.8,9; 52.1; Sf 3.11,13; Zc 14.20,21
  • GLÓRIA - Is 24.23; 4.2; 35.2; 40.5
  • CONSOLO - Jr 31.23-25; Sf 3.18-20; Zc 9.11,12; Ap 21.4
  • JUSTIÇA - Is 32.16; 42.1-4; 65.21-23
  • PLENO CONHECIMENTO - Is 11.1,2,9; 41.19,20; 54.13; Hc 2.14
  • A RETIRADA DA MALDIÇÃO -  Is 11.6-9; 35.9;65.25
  • CURA DOS DEFORMADOS - Is 29.17-19; 35.3-6; 61.1,2; Jr 31.8; Mq 4.6,7; Sf 3.19
  • TRABALHO - Ez 48.18,19; Jr 31.5, etc.

AUTOR: Presbítero  e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos (Wesley e Rafaella). Congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial: Pr. Davi Fonseca
Pastor na Congregação: Ev. Antônio
End. da Igreja: rua formosa, 534 Bairro: Boa vista /  Cidade: Suzano SP.
Contato - 11 980483304 (Oi).

BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo das profecias ,Ed. Atos
Flávio dos Santos, Escatologia, IBAD
J.Dwight Pentecost, Manual de Escatologia, VIDA
estudoprofecias.blogspot.com ( Imagem)