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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

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LIÇÃO 02 – UMA SALVAÇÃO GRANDIOSA

TEXTO ÁUREO
“Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram”.

VERDADE PRÁTICA

A salvação não é algo dado ao crente compulsoriamente. O cristão é exortado a ser vigilante e não negligente em relação a essa dádiva recebida.

Leitura Bíblica explicação: Hb 2. 1-18.

VV (1-4) -  Com certeza, a palavra falada pelo Filho de Deus é firme, tendo em vista que a falada pelos anjos também o é! Se na época do Antigo Testamento, o Senhor lidou com aqueles que desobedeceram à sua Palavra, sem dúvida, nos últimos dias, fará o mesmo com os que ignorarem ou rejeitarem a sua palavra transmitida. O perigo é tornar-se negligente; a melhor tradução para o versículo 1 é: “... para que, em tempo algum, nos desviemos delas” (ARC). NOTE que o V3 diz: “Como escaparemos nós [os crentes], se negligenciarmos...”, e não: “Como os pecadores escaparão se negligenciarem”. A deterioração espiritual inicia-se quando o cristão começa a negligenciar essa grande salvação. A admoestação em Hb 10.19-25 mostra que esses judeus negligenciaram a oração e a congregação com o povo de Deus. Os santos que não ouvem e não atentam para a Palavra do Senhor são desobedientes e não escaparão das mãos disciplinadoras de Deus.

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VV (5-13) PARA SER O ÚLTIMO ADÃO– O Senhor deu a Adão o governo sobre todas as coisas da terra (Gn 1.26-31). O Senhor fez o homem um pouco menor que os anjos, ou a citação literal do salmo, “por um pouco menor que os anjos, ou, a citação literal do salmo, “por um pouco, menor do que Deus”. A passagem sugere que Adão e Eva estavam  em um período de experiência. Eles não foram criados para permanecer menores do que Deus e, no fim, teriam compartilhado, de uma forma maravilhosa, a glória de Deus, se não tivessem pecado. Satanás apressou-se em oferecer-lhes glória antes do tempo, pois sabia que seriam menores do que Deus apenas “por um pouco de tempo”. O pecado entrou na terra e tirou de Adão o domínio da terra. Ele deixou de ser rei e passou a ser escravo. O que vemos? “Vemos[...] Jesus!” Ele é o último Adão e, por meio de sua morte e ressurreição, anulou todo o dano causado pela desobediência de Adão. Cristo foi menor que os anjos por pouco tempo, apenas até as profundezas do Calvário. Ele tinha de ter um corpo de carne a fim de morrer pelos pecados do mundo. Na terra, os homens coroaram-no com espinhos, mas, no céu, Ele foi coroado com Glória e com honra.


VV (14-16) PARA DERROTAR O DIABO – As conseqüências do pecado de Adão foram a morte e o medo dela. A arma mais poderosa de Satanás tem sido o medo da morte. De forma alguma Satanás tem “o poder da morte”, no v14, a palavra usada para PODER significa “força”m e não “autoridade”. Satanás aproveitou-se desse “poder da morte” para controlar as criaturas do Senhor; todavia, Cristo com sua morte na cruz, destruiu esse poder e livrou os que estavam sujeitos à escravidão pelo favor da morte. No v16, o autor deixa claro que Cristo não tomou sobre si a natureza dos anjos, mas a da descendência de Abraão, em outras palavras, Ele não se tornou anjo, mas homem, um judeu.

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VV (17-18) PARA SE TORNAR UM SACERDOTE MISERICORDIOSO – Esse é o terceiro motivo por que Jesus tomou sobre si o corpo humano. Deus sabia que seus filhos precisavam de um sacerdote misericordioso para ajudá-los em sua fraqueza. Ele permitiu que seu filho sofresse e equipou-o, por meio desse sofrimento para seu ministério de sacerdócio. Cristo como Deus-homem sofreu como preparação para satisfazer nossas necessidades, porém ele não precisava se aperfeiçoar, já que é Deus. Cristo é superior aos anjos. O autor mostra que Ele era superior em sua pessoa, em sua obra e no nome que o Pai lhe deu, o qual está “acima de todo nome”.

I – UMA SALVAÇÃO GRANDIOSA

11.      Testemunhada pelo Senhor – Na última de suas passagens sobre o Servo Sofredor, Isaias identificou que a justificação  sob a nova aliança aconteceria no futuro, pois um “homem de dores, e experimentado nos trabalhos... foi contado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido”. O Senhor conclui: “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si”. O apóstolos Paulo, ao escrever sua carta aos romanos, antecipou o dia em que Israel, como nação, aceitaria Jesus como o Messias e sua morte como o sacrifício pelos seus pecados:”Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não pressumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. A nova aliança com Israel, baseada no ministério transformador de vidas do espírito Santo de Deus, será o meio pelo qual o Senhor em realidade a promessa feita a Abraão em Gênesis 12.1-3. A fé de Abraão (Gn 15.6) inspirou o sacrifício do Messias e a nova aliança que brota dele.

22.    Proclamada pelos que a ouviram – A palavra “salvação” encontra-se nas páginas do Novo Testamento com profundo significado e infinito alcance, e no texto em foco seu significado assume uma posição ainda mais elevada pelo expressivo termo “grande”. Isso se deu porque mui grande foi o nosso pecado (Sl 19.13). A redenção em Cristo, o perdão dos pecados, a transformação segunda sua imagem através da santificação, a glorificação e toda a plenitude de Deus, e a vida última alcançada em Cristo, são razões que tornam a redenção em “ grande salvação”, porque esta foi efetuada por um grande Salvador, Jesus Cristo, o nosso redentor. Assim o pecado que abundou, superabundou a graça; para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor (Rm 5.20-21).

33.    Confirmada pelo Espírito Santo – Aqui neste versículo está em foco a operação miraculosa do Espírito Santo em ambos os testamentos, mas a ênfase maior recai do Pentecostes ao período quando esta epístola estava sendo escrita, quando as manifestações dos dons espirituais eram evidentes em cada reunião. No entanto as bênçãos materiais em plenitudes também são aqui adicionadas nas vidas cristãs e por extensão, nas vidas de outros povos. Paulo lembrou aos povos de Licaônia, dizendo:” ...[Deus] não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos enchendo de mantimento e de alegria o vosso coração.

III. UMA SALÇÃO EFICAZ

11.      Vitória sobre o Diabo -  O Diabo é citado em 7 livros do Antigo Testamento e em 19 do Novo Testamento. Porém, a única ocorrência que temos do seu nome na Epístola aos Hebreus é aqui no V14. A humanidade de Jesus, que o possibilitou de participar “... da carne e do sangue” (tornar-se humano), foi necessária para Ele e benéfica para a humanidade. Somente através deste caminho de humilhação Ele tornou-se capaz de “... aniquilar o que tinha o império da morte, isto é, o Diabo. Esse triunfo de Cristo sobre o Diabo e seu império de terror é enfatizado por Paulo, em Colossenses 2.14-15.

21.      Vitória sobre a morte – Este gemido da criação é um gemido da criação é um gemido doloroso.  No entanto, com a morte de Cristo na cruz, se inicia uma nova era de libertação: primeiro para todo aquele que crê no seu nome e aceita seu plano redentor; segundo, numa era futura, que será o Milênio. Por meio de Cristo, libertará sua criação da servidão que o pecado lhe impôs. E em lugar da servidão que coloca sua criação num estado triste e inativo, estabelecerá seu reino eterno de poder e glória, que terá início no Milênio e continuará por toda a eternidade (cf. Rm 8.18-23; 2Pe 3.13).


AUTOR: 
Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
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BIBLIOGRAFIA
BÍBLIA DE ESTUDO DAS PROFECIAS
COMENTÁRIO BÍBLICO NOVO TESTAMENTO - WARREN W. WIERSBE, EDITORA CENTRAL GOSPEL.
COMENTÁRIO EPÍSTOLAS HEBREUS - SEVERINO PEDRO DA SILVA, CPAD.




sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Janeiro Profético 2018 - kemilly e Isa Reis fica tranquilo

AD Brás 2018 Janeiro Profético - kemilly e Isa Reis fica tranquilo

AD Brás 2018 Janeiro Profético Isa Reis 4

LIÇÃO 01 - A CARTA AOS HEBREUS E A EXCELÊNCIA DE CRISTO.

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TEXTO ÁUREO
" Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo filho." Hb 1,1

VERDADE PRÁTICA
Por meio de Cristo, Deus revelou-se de uma forma especial e definitiva ao seu povo.

Leitura Bíblica: Hb 1,1-14


VV. (1-3) -- Cristo é melhor que os profetas. 
A) Em sua pessoa. Cristo é o filho de Deus; os profetas são meros homens chamados para ser servos. Cristo criou os mundos (ou estruturou as eras) e os sustenta. A palavra dele tem poder. Ele mandou os mundos virem a ser, e, agora sua palavra controla e sustenta nosso mundo. Cristo também é herdeiro de todas as coisas. "Tudo foi criado por meio dele e para ele" (Cl 1.16). Ele é o sacrificio de Deus pelos pecados do mundo.
B) Em sua mensagem. Nos tempos antigos, Deus deu suas revelações"muitas vezes e de muitas maneiras". Nenhum profeta recebeu a revelação total. Deus falava por meio de visões, de sonhos, de símbolos e de eventos, como também por intermédio de lábios humanos. Essas revelações apontam para Cristo, e ele é a revelações máxima do Senhor. Cristo é a palavra final de Deus para o mundo. Hoje, Deus não dá revelações; ele ilumina sua revelação dada de uma vez por todas em Cristo.

VV. (4-5, citam Salmos 2.7; 2 Samuel 7.14).
Cristo tem uma herança maior e, portanto, um nome maior como herdeiro de todas as coisas. Em Salmos 2,7, Deus Pai chama Cristo de "meu filho", título que não daria aos anjos. ( No antigo Testamento, os anjos, enquanto grupo, são chamados de filhos de Deus, porém esse título não é concedido a eles individualmente). Salmos 2.7 refere-se à ressurreição de Cristo, não ao seu nascimento em Belém. Cristo quando foi ressuscitado dos mortos, tornou-se o "primogênito" de Deus. colossenses 1.18 chama-o de "o primogênito de entre os mortos".


INTRODUÇÃO

Quem trocaria um lustroso carro novo por outro velho e enferrujado, ou um refulgente anel de diamante por uma peça de bijuteria pretejada? Somente uma pessoa insensata faria negócios como esses! O livro de Hebreus foi escrito para pessoas que estavam em perigo de fazer exatamente uma tal troca assim. Eram cristãos pensando em deixar seu relacionamento com Cristo para voltar a viver sob a Lei de Moisés. O escritor de Hebreus estava determinado a mostrar aos seus leitores que escolha idiota seria essa!
O autor de Hebreus não se identificou pelo nome, no livro. Ele conhecia Timóteo (13:23) e possuía sólido entendimento do Velho Testamento. Muitos estudantes da Bíblia acreditam que foi Paulo quem escreveu Hebreus, mas outros argumentam que esse autor não era um dos apóstolos (veja 2:3). Provavelmente, o máximo que podemos concluir com certeza é que o autor era inspirado.
Em vista do tema do livro, é improvável que o autor tivesse deixado de mencionar a destruição do templo, no ano 70 d.C., se esse evento tivesse ocorrido ao tempo da escrita. Uma vez que ele não citou esse evento para apoiar seus argumentos (veja 10:25 para uma possível referência), podemos aceitar que ainda não tivesse acontecido, e uma data próxima de 65 d.C. pode ser aceita para a escrita de Hebreus.
Hebreus foi escrito claramente para ouvintes conhecedores das Escrituras do Velho Testamento e, especialmente dos rituais de sacrifícios da Velha Lei. É evidente que os leitores pretendidos eram judeus cristãos (por exemplo, 3:1; 4:14-16). Eles tinham sofrido alguma perseguição, como resultado de sua fé e alguns, provavelmente desanimados por suas tribulações ou em dúvida sobre seu compromisso com Cristo, estavam pensando em voltar para o judaísmo. Outros já tinham deixado de reunir-se com seus irmãos (10:19-39). Como no caso da identidade do autor, não podemos dizer com certeza onde estas pessoas viviam, mas muitos estudantes da Bíblia favorecem Jerusalém ou Roma como possíveis destinos para a epístola (veja 13:24).


I. AUTORIA, DESTINATÁRIO E PROPÓSITO

1. autoria - Há várias opiniões sobre a autoria da Epístola aos Hebreus. Sua mensagem de estilo, tanto no inicio como final, é bastante diferente das epístolas de Paulo. Vejamos os argumentos apresentados por alguns comentaristas a este respeito:
Clemente de Alexandria afirmou que Paulo escreveu esta carta em Hebraico e Lucas a traduziu e colocou esta entre as cartas de Paulo. Contudo, outros expositores não concordam com este pensamento e sugerem uma lista enorme de nomes que pudessem tê-la escrito. ; Parece que o autor desta carta não era um apóstolo; ou se era, escreveu-a através de um amanuense (Hb 2.3). Nesse caso, Paulo seria então seu autor, porque seus pensamentos estão inseridos nela do começo ao fim:
(Hb 1,2,3; 6.1; 1Co 8.6; 2Co 4.4)
(Hb 2,14-17; 5.8; Rm 5.19; 8.3; Gl 4.4)
(Hb 9.28; 1Co 5.7; Ef 5.2)
Hb 11.8-12; Rm 4.17-20)
(Hb 12.1; 1Co 9.24-27.)

Alguns eruditos questionam a não autoria paulina, porque são encontradas 168 palavras em Hebreus que nunca foram usadas por Paulo em qualquer outra passagem do Novo Testamento, e mais 124 que não aparecem nos escritos de Paulo.

2. Quando foi escrita - Levando em consideração Hebreus 10.1 em diante, parece que esta epístola foi escrita antes do ano 70 d.c. Neste capítulo, o escritor sagrado faz alusão à adoração no Templo, em Jerusalém, e aos sacrifícios diários que eram oferecidos pelos sacerdotes ordinários e também do sacrifício anual que era oferecido pelo sumo sacerdote pelo pecado, em favor de toda a nação. Isso nos leva a entender que o santuário ainda se encontrava de pé. Talvez tenha sido escrita entre os anos 64 e 67 d.c, visto que o ano da morte de Paulo segundo estima-se, é 68 d.c.

3. Propósito - O verdadeiro propósito desta epístola foi para mostrar aos crentes hebreus a superioridade de Cristo e de sua graça sobre o antigo concerto, como sendo um empreendimento "melhor". E através desta conscientização, encorajá-las a não voltarem para o Judaísmo, que havia terminado sua missão justificadora com a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Alguns Cristãos entenderam tão mal a graça de Deus e a preciosa doutrina da segurança eterna que também esqueceram que o Senhor disciplina seu povo quando este peca. Devemos abordar Hebreus como uma carta escrita para crentes que corriam o risco de voltar à posição carnal de imaturidade espiritual, por causa da atitude errada que têm em relação à Palavra do Senhor.

A. A última e melhor Palavra de Deus em seu Filho (1.1-4).
A última e melhor Palavra de Deus em seu Filho é o que vemos no prólogo que declara que Cristo é superior aos anjos porque ele é a revelação final de Deus.
Deus sempre falou, fala e sempre falará, mas, conforme o vs. 1, havendo Deus, outrora, falado - um importante tema em Hebreus (2.2-3; 4.12; 6.5; 11.3; 12.25) - muitas vezes, ou seja, o autor referiu-se a dois períodos de tempo: "outrora" (vs. 1) e "nestes últimos dias" (vs. 2).
O primeiro refere-se aos tempos do Antigo Testamento; o último, ao período do Novo Testamento.
Assim como no restante do Novo Testamento, a vinda de Cristo marca o nosso atual período de tempo como os "últimos dias" de salvação que os profetas predisseram que se seguiriam ao exílio (9.26; veja também Dt 4.30; Is 2.2; Jr 23.20; 1Co 10.11). Sugerimos a leitura e a reflexão no excelente artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7.
Essas muitas maneiras que Hebreus fala que Deus falou outrora incluem sua fala aos homens e aos profetas, por meio de sua própria voz em teofanias, visões, sonhos, enigmas (Nm 12.6-8; aludido em 3.5).
O caráter gradativo da revelação profética mostrava a sua imperfeição, assim como a repetição dos sacrifícios de animais mostrava que eles não poderiam eliminar a culpa (10.1).
Deus havia falado por meio dos profetas, principalmente, mas agora ele estaria a falar pelo seu próprio filho – vs. 2. Dizer que qualquer outra revelação era superior à revelação do Antigo Testamento constituía-se num afastamento radical do judaísmo tradicional do século 1.
No entanto, até mesmo Moisés, o grande porta-voz de Deus, era somente um profeta, um simples servo na casa de Deus.
Jesus foi "como Filho, em sua [de Deus] casa" (3.6). O Filho fala, do mesmo modo como falavam os profetas, mas com maior autoridade e finalidade. Ele é o herdeiro de todas as coisas.
A supremacia do Filho será manifestada no final da História, pois "tudo foi criado por meio dele e para ele" (Cl 1.16). Ele é o Primogênito (vs. 6), o herdeiro preeminente, cujos inimigos serão colocados por estrados dos seus pés (vs. 13, citando o SI 110.1).
Como filhos de Deus por meio de Jesus, também somos herdeiros (vs. 14; 6.12,1 7; Rm 8.14-1 7; GI 4.6-7).
Por meio desse Filho, ele agora estaria nos falando. Ele é o herdeiro de todas as coisas e por meio dele é que todo o universo - literalmente "eras" (usado também em 11.3), realçando os períodos sucessivos da História na ordem criada (veja também os vs. 10-12) - foi feito.
A supremacia do Filho também foi manifestada no início da História, pois "nele, foram criadas todas as coisas" (CI 1 16; veja também Jo 1.3).
Ele, o Filho, é o resplendor da glória – vs. 3. A glória de Deus é o seu resplendor; Jesus, portanto, é Deus, a manifestação da sua gloriosa divindade (para melhor compreensão, veja o excelente artigo teológico da BEG: "A glória de Deus", em Ez 1).
Ele, o Filho, é a expressão exata do seu Ser. Esse versículo expressa tanto a unidade da essência do Filho com o Pai como a distinção das pessoas divinas.
Como Aquele cujo ser corresponde exatamente ao Pai, o Filho revela exatamente o Pai. Cristo é a "imagem do Deus invisível" (Cl 1.15); por meio dele, nós vemos o Pai (Jo 14.9; 2Co 4.4-6).
É ele também o sustentador de todas as coisas criadas pela palavra do seu poder. O universo não é sustentado pelo seu próprio poder ou mesmo por leis naturais originalmente designadas por Deus, mas pelo próprio Deus, na pessoa de seu Filho, Jesus Cristo.
Nos processos complexos da providência divina, o Filho mantém a ordem criada (Cl 1.17; 2Pe 3.4-7), preservando-a da destruição até o dia em que a sua voz irá renovar o universo e estabelecer o reino universal de Deus e seus herdeiros (12.26-28).
No texto – vs. 3 – depois de ele ter feito a purificação dos pecados, foi que se assentou. O autor mudou para o tempo passado pelo fato de Cristo já ter alcançado a purificação dos pecados mediante a sua morte expiatória.
Essa purificação é continuamente oferecida aos cristãos por meio da incessante intercessão sacerdotal de Cristo, o qual nos purifica para adorarmos na presença de Deus (7.25; 9.14).
Sim, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas. A entronização do Filho à "direita" de Deus nas alturas, prometida no Sl 110.1 (citado no vs. 13), revela a sua superioridade em duas maneiras:
(1)   À "direita" da Majestade, Cristo ministra no santuário verdadeiro e celestial, não numa cópia terrena (8.1-2,5).
(2)   Cristo "assentou-se" porque ele morreu uma única vez para todo o sempre (ao contrário das ofertas contínuas dos levitas, 10.11-12, no sacerdócio terreno).
Por isso que ele é superior aos anjos. Isso é comprovado pela série de citações do Antigo Testamento que se seguem (vs. 5-14). Assim também, ele herdou mais excelente nome. O Filho eterno se tornou um ser humano para nos resgatar do pecado e da morte (2.14-15).
Depois de passar por um período de humilhação na terra, ele foi ressuscitado como o Messias de Israel e recebeu o título real "Filho" de Deus na sala do trono celestial (1.5; 2.10-11; Rm 1.3-4).

AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
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BIBLIOGRAFIA
BÍBLIA DE ESTUDO DAS PROFECIAS
COMENTÁRIO BÍBLICO NOVO TESTAMENTO - WARREN W. WIERSBE, EDITORA CENTRAL GOSPEL.
COMENTÁRIO EPÍSTOLAS HEBREUS - SEVERINO PEDRO DA SILVA, CPAD.
http://www.jamaisdesista.com.br/2016/02/hebreus-1-1-14-hebreus-exalta-cristo.html