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sexta-feira, 2 de junho de 2023

LIÇÃO 11 - OS PREJUÍZOS DA MENTIRA NA FAMÍLIA.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO

"Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos." (CL 3.9)


                    VERDADE PRÁTICA

A mentira pode até dar flores, mas não produz fruto para o bem.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: ATOS 5. 1-11

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                        INTRODUÇÃO

A igreja recebe o poder do Espírito Santo e ao mesmo tempo provoca a fúria de Satanás. Ganha o favor de Deus e ao mesmo tempo a oposição do mundo.   Três foram as tentativas de paralisar a igreja.    A primeira foi a perseguição (At 4), o ataque de fora para dentro.    A segunda foi a infiltração (At 5), o ataque de dentro para fora.   A terceira foi a distração (At 6), a perda das prioridades.   Os apóstolos enfrentaram esses três ataques com oração e intrépido testemunho da Palavra.  O texto em apreço nos oferece um profundo contraste entre a atitude de Barnabé e a conduta de Ananias e Safira.  Todos eram membros da igreja. Todos venderam uma propriedade, levaram os valores e depositaram aos pés dos apóstolos. A diferença entre eles era a motivação.  Barnabé foi inspirado pelo amor; Ananias e Safira, pelo egoísmo. Barnabé ofertou para a glória de Deus; Ananias e Safira, para sua própria glória. Barnabé foi inspirado pelo Espírito Santo; Ananias e Safira, por Satanás.


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                  I.   UMA CONVERSÃO DUVIDOSA

1.    Por que uma conversão duvidosa?    -   Ainda que o texto não diga nada da conversão ou não do casal, percebe-se na narrativa do texto (At 5.1,2) que um homem chamado José, conhecido como Barnabé, tinha dado uma grande oferta de amor. Essa atitude de Barnabé chamou a atenção de Ananias e Safira, que se encheram de ciúme e inveja porque desejavam receber a admiração dos apóstolos tanto quanto Barnabé.   Esse comportamento de Ananias e Safira transpareceu simpatia com o novo grupo religioso, o casal parecia estar convencido de que Cristo era o Salvador de todos os homens. Entretanto, suas atitudes não os identificavam como pessoas transformadas pelo poder do evangelho. Haviam sido atraídos pela igreja, mas as suas obras não correspondiam com a obra do Espírito Santo em suas vidas.  O casal pareceu apenas simpático ao evangelho, os dois não permitiram em suas vidas uma transformação como acontece quando o Espírito Santo regenera o pecador. Doutro modo, Ananias e Safira poderiam ter experimentado o poder regenerador do Espírito Santo, mas deram lugar ao Diabo para contaminar a pureza da comunhão, se deixando levar por um espírito de mentira e fingimento perante os apóstolos e a igreja.  Possivelmente, o casal fez parte daquela multidão que ouviu a mensagem de Pedro e recebeu de bom grado a Palavra pregada, mas ainda não tinham confessado seus pecados.  Como Ananias e Safira, existem muitas pessoas que gostam da igreja e até participam dos cultos, mas não se convertem, não fazem confissão de fé. Inicialmente, no grande movimento do Espírito no Dia de Pentecostes, Ananias e Safira se uniram aos discípulos e passaram a fazer parte da comunidade dos crentes em Cristo.   Entretanto, os dois, marido e mulher, mantiveram alguns hábitos da velha vida e, por isso, não tiveram dificuldades em fingir uma espiritualidade que não tinham. Os sinais da velha natureza pecaminosa foram demonstrados em hipocrisia, cobiça e mentira. 

2.    A comunhão na Igreja de Atos   -   […] o amor traduzido em ação (4.32, 34,35). Lucas relata esse fato, como segue:

Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum […].  Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade (4.32,34,35).   Crentes cheios do Espírito têm o coração aberto e o bolso também. O amor não consiste naquilo que falamos, mas no que fazemos. A comunhão passa pelo compartilhar. A unidade da igreja transformou-se em solidariedade. Pessoas eram mais importantes do que coisas, pois os crentes adoravam a Deus, amavam as pessoas e usavam as coisas.  John Stott destaca que a venda de propriedades era voluntária e esporádica, à medida que surgia a necessidade de dinheiro. Adolf Pohl diz que aqui não se ensaiava um novo modelo social nem se definia um novo “conceito de propriedade”.   William Barclay é claro nesse ponto: “A sociedade chega a ser verdadeiramente cristã não quando a lei nos obriga a repartir, mas quando o coração nos move a fazê-lo”.   O reformador João Calvino, já no século XVI, ao analisar o texto em questão, escreve de forma vívida: Seria preciso que tivéssemos corações mais duros do que o aço para não sermos tocados pela leitura desta narrativa. Naqueles dias os crentes davam abundantemente daquilo que era deles; hoje, não nos contentamos em guardar egoisticamente aquilo que é nosso, mas, insensíveis, queremos roubar os outros.   Eles vendiam os seus próprios bens naqueles dias; hoje, é o desejo de possuir que reina supremo. Naquele tempo, o amor fez com que a propriedade de cada homem se tornasse a propriedade comum para todos os necessitados; hoje, a desumanidade de muitos é tão grande que de má vontade concedem que o pobre more nesta terra e desfrute a água, o ar e o céu juntamente com eles.

3.   A inveja e a hipocrisia de Ananias e Safira   -   […] a hipocrisia disfarçada (5.1,2). Entretanto, certo homem, chamado Ananias, com sua mulher Safira, vendeu uma propriedade, mas, em acordo com sua mulher, reteve parte do preço e, levando o restante, depositou-o aos pés dos apóstolos. Ananias e Safira não eram pessoas desclassificadas. Eram membros da igreja. Foram batizados. Viviam junto com os outros irmãos, cantavam e oravam. Falavam a mesma linguagem da fé. Externamente eram crentes maravilhosos.  O exemplo de desprendimento de Barnabé os fascinou. Tiveram o ímpeto de imitá-lo, mas tentaram jeitosamente o meio-termo. A dádiva deles não era produzida pelo amor. O amor deles era falso. Estavam cheios de egoísmo. Buscavam louvores dos homens e reconhecimento por parte das pessoas. Ananias e Safira estavam mancomunados na mentira. Queriam glórias pessoais.   Eram hipócritas e falsos filantropos. A hipocrisia é a dissimulação deliberada, a tentativa de fazer com que as pessoas acreditem que somos mais espirituais do que na realidade somos. O nome Ananias significa “Deus é cheio de graça”, mas Ananias descobriu que Deus também é santo. Safira quer dizer “bela”, mas o pecado tornou seu coração repulsivo.

4.    Quando a mentira e o engano enchem os corações   -   O caso de Ananias e Safira ilustra as tentações a que os cristãos menos espirituais ficam expostos. Nem na Igreja Primitiva, nem tão pouco nos tempos atuais se exige ou requer que os membros da igreja vendam suas propriedades e entreguem o dinheiro à igreja.   Ninguém é obrigado a nada. O problema de Ananias e Safira não foi o valor que depositaram aos pés dos apóstolos, pois eles poderiam reter o que quisessem para si e dar a outra parte para a igreja. Mas eles preferiram dizer que estavam entregando o valor total da venda. O Espírito Santo, então, revelou a trama de Ananias e Safira ao apóstolo Pedro por meio do dom de discernimento de espíritos.

Primariamente, Ananias mentira a Deus, e não aos homens. Ele mentira ao Espírito Santo. Notemos a distinção de pessoas divinas, dando a entender a base da doutrina da Trindade (ver notas completas sobre o tema, em I João 5:6).    O pecado de Ananias, portanto, foi uma extrema hipocrisia, o que é uma exibição de egoísmo. Ele e sua esposa desejavam impressionar aos outros, a fim de obterem glória pessoal. Não se importavam realmente em ajudar ao próximo. O «amor» deles era falso. Era egoísmo disfarçado.    Satanás se conservou próximo deles o bastante para influenciá-los.    Esse é um outro elemento que mostra a seriedade do pecado que cometeram. Pretendiam estar sendo guiados pelo Espírito, e assim fizeram uma suposta oferta de amor cristão. Na realidade, porém, eram inspirados por Satanás para praticarem um ato egoísta, fingindo que era amor. (Ver notas completas sobre «Satanás», em João 8:44; e sobre a «influência e possessão demoníacas», em Mat. 8:28).     Quão sério é esse pensamento! Os homens, na igreja, ao servirem aparentemente a Cristo, na verdade podem estar servindo apenas ao seu próprio eu», e isso através de alguma influência demoníaca! Todo egoísmo não passa de loucura. Mas também pode tornar-se uma atitude satânica. Quase todos os nossos problemas podem ser atribuídos a alguma forma de egoísmo, o contrário mesmo do amor.   O amor é prova de espiritualidade, segundo se vê em I João 4:7,8. O egoísmo, porém, é prova de carnalidade.   Satanás é um adversário formidável dos crentes. Mas, a pergunta de Pedro, «…por que… · subentende que tal influência poderia ter sido repelida, tal como aprendemos em Tia. 4:7. Ê especialidade de Satanás perverter a consciência e a vontade. Assim sendo, todos os homens estão sujeitos a essa maligna influência.   O N.T. ensina por toda a parte a realidade, a individualidade e a personalidade de Satanás, o príncipe do mal, que é o seu originador e principal perpetrador. (Quanto a notas expositivas sobre o seu ser, ver Luc. 10:18 e João 8:44. No tocante aos demônios, ver Marc. 5:2; e quanto à possessão demoníaca, ver Mat. 8:28).   O Espírito de Deus foi quem inspirou a Simão Pedro. O conhecimento que esse apóstolo demonstrou possuir do coração de Ananias e Safira não pode ser explicado com base nos fenômenos naturais, de conformidade com. as altas exigências do texto sagrado.

              

  
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                        II.   O PROBLEMA DA MENTIRA DENTRO DA FAMÍLIA

1.  A mentira produzida dentro da família   -   «Sem a honestidade, o fundo cai de todas as outras virtudes. O amor é aclamado como qualidade suprema da vida cristã; mas Paulo, ao dizer isso sobre a fé, a esperança e o amor, afirma que a maior delas é o amor, o qual deve ser sem hipocrisia. O amor sem genuinidade é pior que não ter amor algum.    A honestidade é a essência da coragem moral, conforme ficou demonstrado na vida de Jesus. Uma mentira inocente poderia tê-lo salvado da cruz, mas ele não a quis proferir, apesar de sua vida estar em perigo. Os primeiros cristãos deixaram profunda impressão sobre seus contemporâneos, não meramente por causa do amor que exemplificavam, mas muito mais pela integridade de suas vidas (ver Tia. 5:12)». (Macleod, in loc.).     Um criminologista norte-americano asseverou que a fraude é a ofensa criminal mais propagada nos Estados Unidos da América, permeando todos os níveis da sociedade. É justo supormos que o mesmo se dá em muitos outros países.   Como a sociedade encara sem seriedade a mentira, o que se vê no grande número de piadas que se centralizam em redor dessa prática. Mas quão séria é essa questão, no N.T., por refletir uma natureza desonesta e pervertida. Paulo adiciona essa maldade à sua pêntada de vícios, conforme se vê no oitavo versículo. Este, tal e qual os outros vícios, pertence à natureza antiga, ao homem velho e não-remido.   Tal vício, tal como aqueles outros, é incompatível com a nossa nova vida em Cristo. No entanto, não é verdade que a maioria das pessoas, dentro e fora da igreja, diz o que pensa ser-lhes mais vantajoso, sem importar se é uma verdade ou uma mentira, de tal modo que o teste real da conduta é o teste «pragmático»? Serei beneficiado, se disser uma mentira? Se a resposta for «sim», então, para essas, pessoas, a mentira é preferível à verdade.     «…vos despistes…» No grego temos o verbo «apekduomai», o qual, tal como o verbo do versículo anterior, pode significar «despir uma roupa».   Portanto, o quase certo é que Paulo dá prosseguimento à sua metáfora do «despir-se» e do «vestir-se», tendo empregado apenas um sinónimo.     Como Nos Despimos Do Velho Homem ?   Quando aplicamos os meios de desenvolvimento espiritual, desvencilhamo-nos das vestes velhas e sujas que nos caracterizavam antes da conversão. (Isso é comentado no primeiro versículo deste capítulo).   Esse despir-se é realizado por ocasião da conversão (ver João 3:3), e prossegue na santificação (ver I Tes. 4:3). Ambas as coisas fazem parte da obra do Espírito.   Isso se cumpre através da nossa união com Cristo, por causa do que assumimos a sua natureza, e assim nos tornamos um «novo homem».    O trecho de Efé. 4:22 encerra idêntica declaração, e ali são dadas notas adicionais que iluminam o tema. O velho homem é representado pelas vestes velhas. Ele é a natureza antiga, não-convertido, egoísta, carnal, dominado por motivos carnais e temporais. Cristo é a «nossa vida». Quando isso se toma uma realidade, então nos tornamos novas criaturas, ou seja, temo-nos vestido de novas vestes, metaforicamente falando.      «Torna-se perfeito no domínio próprio aquele que não somente se abstém dos prazeres do corpo, mas alegra-se por poder fazê-lo; ao passo que aquele que se abstém mas se entristece com isso, não tem o domínio próprio».

2.    Quem da uso da mentira está dominado pelo poder da carne   -   […] o Espírito Santo nos capacita a triunfar sobre o pecado (8.13). Só há dois estilos de vida: viver segundo a carne ou mortificar os feitos do corpo pelo Espírito. Os que vivem segundo a carne caminham para a morte; os que pelo Espírito mortificam os feitos do corpo têm a garantia da vida.      Há aqui um paradoxo: os que vivem morrem e os que morrem vivem. Os que vivem na carne morrem; os que morrem para o pecado vivem. Emprestamos as palavras de Stott: “Existe um tipo de vida que leva à morte, e há um tipo de morte que conduz à vida”.       Uma pergunta solene precisa ser aqui encarada: O que é mortificação? Certamente não é masoquismo (alegrar-se no sofrimento auto infligido) nem ascetismo (rejeitar e negar as necessidades naturais do corpo), mas reconhecer o mal como mal e repudiá-lo veementemente. E crucificar a carne com suas paixões e desejos (G1 5.24).      Se perguntamos “Como a mortificação acontece?”, a resposta do apóstolo Paulo é clara e incisiva. O Espírito Santo e só ele pode capacitar-nos a mortificar os feitos do corpo.      Embora sejamos completamente passivos na justificação e na regeneração, somos participativos na santificação. Embora o poder para o agir e o efetuar emane do próprio Espírito, somos convocados a mortificar os feitos do corpo.     Jesus ilustrou essa mortificação: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno” (Mt 5.29,30). John Stott corretamente diz que precisamos ser inflexíveis em nossa decisão: não olhar; não tocar; não ir controlando assim a própria aproximação do mal.    O Espírito Santo não apenas habita em nós e nos capacita a triunfar sobre o pecado, mas também nos toma pela mão e nos guia, dirige, impele pelo caminho da obediência.    O Espírito Santo nos constrange e nos compele a viver como filhos de Deus. Assim, não apenas nos tornamos membros da família de Deus, mas também agimos como tal. Não apenas somos adotados como filhos de Deus, somos também orientados a viver como seus filhos. Isso não significa que o Espírito Santo coage, intimida ou violenta, tirando de nós, nossa liberdade de escolha. O que ele faz é nos iluminar e nos persuadir, com sua doçura e poder.

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                        III.   PROTEGENDO A FAMÍLIA DA MENTIRA E DA HIPOCRÍSIA

1.  Cuidado contra os defeitos morais no lar   -   O pecado de Acã (v. 1). O primeiro versículo apenas faz uma menção geral do pecado de Acã. Mais tarde, temos um relato pormenorizado da sua própria boca. O pecado aqui tinha que ver com o anátema, em desobediência à ordem e em desafio à ameaça (cap. 6.18). No saque de Jericó, a ordem era não poupar vidas nem tomar tesouro algum para si próprio. Não lemos acerca da quebra da primeira proibição (eles não mostraram misericórdia a ninguém), mas da última:    A compaixão foi deixada de lado para ceder à lei, mas a cobiça foi tolerada. O amor do mundo é essa raiz de amargura que de todas as outras é a mais difícil de ser arrancada. Contudo, a história de Acã é uma notificação clara de que ele, entre todos os milhares de Israel, foi o único delinquente nessa questão. Se houvesse mais pessoas culpadas do mesmo pecado, sem dúvida teríamos ouvido falar disso. E é estranho que não tenha havido mais. A tentação era forte. Era fácil sugerir que era pena ver tantas coisas valiosas  sendo queimadas. Qual a finalidade desse desperdício? Nas cidades saqueadas, cada homem procurava ficar com tudo o que suas mãos conseguissem pegar. Era fácil prometer a si próprio sigilo e impunidade. Contudo, pela graça de Deus, essas impressões eram deixadas na mente dos israelitas pelas ordenanças de Deus, pela circuncisão e a Páscoa, das quais tinham sido participantes ultimamente, e pelas providências de Deus em relação a eles, de maneira que ficavam estupefatos em relação ao preceito e julgamento divinos, e generosamente se negavam a si mesmos em obediência ao seu Deus.      E, embora fosse uma única pessoa que tivesse pecado, lemos que foram os filhos de Israel que prevaricaram, porque alguém do corpo havia prevaricado, e ele ainda não havia sido separado deles, nem repudiado por eles. Eles cometeram pecado, isto é, pelo que Acã fez, a culpa foi colocada sobre toda a sociedade da qual ele era membro.   Isso deve ser uma advertência para nós para tomarmos cuidado com nossos próprios pecados, para que muitos não acabem sendo contaminados ou prejudicados (Hb 12.15), e para acautelar-nos da comunhão com pecadores e da aliança com eles, para que não compartilhemos da sua culpa. Muitos negociantes acabaram falindo por causa de um sócio desleixado. Precisamos cuidar uns dos outros para que o pecado seja evitado, porque os pecados dos outros podem resultar em nosso dano.

2.   Precisamos agir contra a hipocrisia e a mentira   -   Em conluio com sua mulher, Ananias reteve para si uma parte do dinheiro da venda de uma propriedade e, com total fingimento, entregou o restante dinheiro aos apóstolos como se fosse o total. O Espírito Santo revelou a Pedro a mentira de Ananias e o confrontou com a verdade. O juízo punitivo de Deus foi imediato.   Fulminantemente, Ananias caiu diante de todos e morreu, causando grande comoção e constrangimento. Não demorou muito tempo, três horas depois, apareceu sua mulher, Safira, com a mesma atitude. Eles consideraram que podiam enganar os apóstolos e a igreja e, ainda, que podiam fazer o que quisessem com o dinheiro.   O juízo do Espírito Santo veio imediatamente, e Pedro, com autoridade, declarou a Safira: “Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti” (At 5.9). O problema não foi ficar com um pouco daquele dinheiro, como já dito, e sim fingir que estavam dando o dinheiro todo. Sua fraude foi descoberta imediatamente, porque o Espírito Santo revelou a Pedro a falsidade do casal. Eles não estavam mentindo apenas à igreja e ao apóstolo, mas tinham mentido contra o Espírito Santo.

3.   Não deixe o Inimigo agir na família    -   O apóstolo Pedro deixou claro que Satanás havia entrado no coração do casal para que mentissem ao Espírito Santo. Satanás é o opositor da igreja. Ele comanda seus demônios para que atuem no mundo, especialmente no meio da igreja, para enfraquecer sua força e seu poder contra as hostes da maldade. Nos idos de 1954, na cidade de Itajaí, Santa Catarina, aconteceu algo extraordinário num culto de Santa Ceia.       A igreja era viva e nada ficava escondido na presença do Senhor. O pastor Francisco Germano Miranda (de saudosa memória) dirigia o culto e, ao ministrar o cerimonial da Ceia do Senhor, ao tomar o pão nas mãos, notou que o pão estava duro como pedra. Ele sabia que o pão sempre vinha fresquinho e maleável, mas naquela noite o pão estava duro como pedra.       O Espírito Santo lhe falou que havia pecado não confessado e que a pessoa em pecado ia tomar o pão e o vinho, símbolos do corpo de Cristo. Falou à igreja e disse que se sentia impedido de continuar a Ceia enquanto não houvesse confissão de pecado. Todos oraram com fervor, até que uma irmã veio à frente e confessou o seu pecado. O pastor Miranda orou por essa mulher e houve comoção entre todos. Ao voltar para a mesa da Ceia, o pastor Miranda tomou o pão e percebeu que estava macio como tinha vindo para a mesa da Ceia. O Espírito de Santidade é que opera a santificação, e quando um crente não se submete a Ele, o Espírito acusa o pecado e opera o quebrantamento.     É fato indiscutível que Satanás está ativo na Terra e age especialmente contra a Igreja de Cristo, que é a força maior contra o seu domínio. Ele trabalha não só contra a Igreja coletivamente, mas Satanás age investindo em pessoas.   Quando Pedro pergunta a Ananias “Por que encheu Satanás o teu coração” (ARC) ou, como está na NVI, “Ananias, como você permitiu que Satanás enchesse o seu coração” (At 5.3), mostra que o pecado de Ananias e Safira foi um pecado estimulado por Satanás, indicando que, se ele não puder atingir a igreja, por meio de ataques externos, se infiltrará na casa de Deus nos corações que permitam a sua entrada. E quando Satanás consegue entrar no coração de um crente, sem dúvida, usará de sua força para induzir o crente a pecar contra o Espírito Santo.

[…] Na Igreja Primitiva, havia uma esplêndida vida em conjunto. A comunhão de bens era a expressão de corações inflamados pela comunhão com Deus. Era a demonstração do amor divino que nutriam uns pelos outros.   Hoje, o “comunismo”, nome dado à falsificação feita pelo diabo, finge ter algo a ver com esta vida em comum. Mas é inspirado pelo ódio e não pelo amor. E este ódio é expressado em toda a sua fúria contra tudo quanto é de Deus.     A grande necessidade é a transformação dos corações humanos. Porque é do coração que procedem as coisas que arruínam qualquer sistema de economia. A história bíblica mostra que Israel, pela dureza de coração, não conseguia fazer as leis de Deus atingirem seu alvo.




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de Apoio, Relacionamentos em Família, Elienai Cabral - Editora CPAD.

Comentário Bíblico N. T Interpretado versículo por versículo Russell N. Champlin- Editora Hagnos.

Comentário Bíblico Expositivo. N. T.  Vol. II, Warren W. Wiersbe   - Editora Central Gospel. 

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, Russell N. Champlin - Editora Hagnos. 

Comentário bíblico Atos dos Apostolos, Hernandes D. Lopes - Editora Hagnos. 

Comentário Matthew Henry A. T.  Atos a Apocalipse, Matthew Henry - Editora CPAD.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD.

Comentário Matthew Henry A. T.  Josué a Ester, Matthew Henry - Editora CPAD. 

Myer Pearlman. Atos, E a Igreja se Fez Missões. Editora CPAD. 

https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178

https://professordaebd.com.br/11-licao-2-tri-23-os-prejuizos-da-mentira-na-familia/



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quinta-feira, 25 de maio de 2023

LIÇÃO 10 - QUANDO OS PAIS SEPULTAM SEUS FILHOS.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO

"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos [...]


                    VERDADE PRÁTICA

Não devemos ser indiferentes à morte inesperada, mas também não podemos nos desesperar como quem não tem esperança.


    LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Jó 1.13, 16-19


                                INTRODUÇÃO

A fidelidade a Deus não é garantia de que o crente não passará por aflições, dores e sofrimentos nesta vida (ver At 28.16 nota). Na realidade, Jesus ensinou que tais coisas poderão acontecer ao crente (Jo 16.1-4,33; ver 2Tm 3.12 nota). A Bíblia contém numerosos exemplos de santos que passaram por grandes sofrimentos, por diversas razões e.g., José, Davi, Jó, Jeremias e Paulo.  POR QUE OS CRENTES SOFREM? São diversas as razões por que os crentes sofrem.   (1) O crente experimenta sofrimento como uma decorrência da queda de Adão e Eva. Quando o pecado entrou no mundo, entrou também a dor, a tristeza, o conflito e, finalmente, a morte sobre o ser humano (Gn 3.16-19). A Bíblia afirma o seguinte: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12; ver nota). Realmente, a totalidade da criação geme sob os efeitos do pecado, e anseia por um novo céu e nova terra (Rm 8.20-23; 2Pe 3.10-13). É nosso dever sempre recorrermos à graça, fortaleza e consolo divinos (cf. 1Co 10.13).  (2) Certos crentes sofrem pela mesma razão que os descrentes sofrem, i.e., consequência de seus próprios atos. A lei bíblica “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7) aplica-se a todos de modo geral. Se guiarmos com imprudência o nosso automóvel, poderemos sofrer graves danos. Se não formos comedidos em nossos hábitos alimentares, certamente vamos ter graves problemas de saúde. É nosso dever sempre proceder com sabedoria e de acordo com a Palavra de Deus e evitar tudo o que nos privaria do cuidado providente de Deus.  (3) O crente também sofre, pelo menos no seu espírito, por habitar num mundo pecaminoso e corrompido. Por toda parte ao nosso redor estão os efeitos do pecado. Sentimos aflição e angústia ao vermos o domínio da iniquidade sobre tantas vidas (ver Ez 9.4; At 17.16; 2Pe 2.8 nota). É nosso dever orar a Deus para que Ele suplante vitoriosamente o poder do pecado.  (4) Os crentes enfrentam ataques do diabo. (a) As Escrituras claramente mostram que Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), controla o presente século mau (ver 1Jo 5.19 nota; cf. Gl 1.4; Hb 2.14). Ele recebe permissão para afligir crentes de várias maneiras (cf. 1Pe 5.8,9). Jó, um homem reto e temente a Deus, foi atormentado por Satanás por permissão de Deus (ver principalmente Jó 1—2). Jesus afirmou que uma das mulheres por Ele curada estava presa por Satanás há dezoito anos (cf. Lc 13.11,16). Paulo reconhecia que o seu espinho na carne era “um mensageiro de Satanás, para me esbofetear” (2Co 12.7). À medida em que travamos guerra espiritual contra “os príncipes das trevas deste século” (Ef 6.12), é inevitável a ocorrência de adversidades. Por isso, Deus nos proveu de armadura espiritual (Ef 6.10-18; ver 6.11 nota) e armas espirituais (2Co 10.3-6). É nosso dever revestir-nos de toda armadura de Deus e orar (Ef 6.10-18), decididos a permanecer fiéis ao Senhor, segundo a força que Ele nos dá. (b) Satanás e seus seguidores se comprazem em perseguir os crentes. Os que amam ao Senhor Jesus e seguem os seus princípios de verdade e retidão serão perseguidos por causa da sua fé. Evidentemente, esse sofrimento por causa da justiça pode ser uma indicação da nossa fiel devoção a Cristo (ver Mt 5.10 nota). É nosso dever, uma vez que todos os crentes também são chamados a sofrer perseguição e desprezo por causa da justiça, continuar firmes, confiando naquele que julga com justiça (Mt 5.10,11; 1Co 15.58; 1Pe 2.21-23).   (5) De um ponto de vista essencialmente bíblico, o crente também sofre porque “nós temos a mente de Cristo” (ver 1Co 2.16 nota). Ser cristão significa estar em Cristo, estar em união com Ele; nisso, compartilhamos dos seus sofrimentos (ver 1Pe 2.21 nota). Por exemplo, assim como Cristo chorou em agonia por causa da cidade ímpia de Jerusalém, cujos habitantes se recusavam a arrepender-se e a aceitar a salvação (ver Lc 19.41 nota), também devemos chorar pela pecaminosidade e condição perdida da raça humana. Paulo incluiu na lista de seus sofrimentos por amor a Cristo (2Co 11.23-32; ver 11.23 nota) a sua preocupação diária pelas igrejas que fundara: “quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me abrase?” (2Co 11.29). Semelhante angústia mental por causa daqueles que amamos em Cristo deve ser uma parte natural da nossa vida:   “chorai com os que choram” (Rm 12.15). Realmente, compartilhar dos sofrimentos de Cristo é uma condição para sermos glorificados com Cristo (Rm 8.17). É nosso dever dar graças a Deus, pois, assim como os sofrimentos de Cristo são nossos, assim também nosso é o seu consolo (2Co 1.5).     (6) Deus pode usar o sofrimento como catalizador para o nosso crescimento ou melhoramento espiritual. (a) Frequentemente, Ele emprega o sofrimento a fim de chamar a si o seu povo desgarrado, para arrependimento dos seus pecados e renovação espiritual (ver o livro de Juízes). É nosso dever confessar nossos pecados conhecidos e examinar nossa vida para ver se há alguma coisa que desagrada o Espírito Santo. (b) Deus, às vezes, usa o sofrimento para testar a nossa fé, para ver se permanecemos fiéis a Ele. A Bíblia diz que as provações que enfrentamos são “a prova da vossa fé” (Tg 1.3; ver 1.2 nota); elas são um meio de aperfeiçoamento da nossa fé em Cristo (ver Dt 8.3 nota; 1Pe 1.7 nota). É nosso dever reconhecer que uma fé autêntica resultará em “louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo” (1Pe 1.7). (c) Deus emprega o sofrimento, não somente para fortalecer a nossa fé, mas também para nos ajudar no desenvolvimento do caráter cristão e da retidão. Segundo vemos nas cartas de Paulo e Tiago, Deus quer que aprendamos a ser pacientes mediante o sofrimento (Rm 5.3-5; Tg 1.3). No sofrimento, aprendemos a depender menos de nós mesmos e mais de Deus e da sua graça (ver Rm 5.3 nota; 2Co 12.9 nota). É nosso dever estar afinados com aquilo que Deus quer que aprendamos através do sofrimento. (d) Deus também pode permitir que soframos dor e aflição para que possamos melhor consolar e animar outros que estão a sofrer (ver 2Co 1.4 nota). É nosso dever usar nossa experiência advinda do sofrimento para encorajar e fortalecer outros crentes.   (7) Finalmente, Deus pode usar, e usa mesmo, o sofrimento dos justos para propagar o seu reino e seu plano redentor. Por exemplo: toda injustiça por que José passou nas mãos dos seus irmãos e dos egípcios faziam parte do plano de Deus “para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento” (Gn 45.7.  O principal exemplo, aqui, é o sofrimento de Cristo, “o Santo e o Justo” (At 3.14), que experimentou perseguição, agonia e morte para que o plano divino da salvação fosse plenamente cumprido. Isso não exime da iniquidade aqueles que o crucificaram (At 2.23), mas indica, sim, como Deus pode usar o sofrimento dos justos pelos pecadores, para seus próprios propósitos e sua própria glória.

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   I.  A FAMÍLIA DE JÓ

1.  Quem era Jó?    -   Ó não era uma figura lendária; era tão humano como o mais humano dos humanos. E se Deus lhe trabalhou a humanidade não foi para mitologizá-la; trabalhou-a para que, realçando lhe as limitações, mostrasse que é justamente na fraqueza que Ele nos aperfeiçoa o seu ilimitado poder. Somente a Bíblia é capaz de apresentar os seus heróis de maneira tão bela e completa. De uma feita afirmou Phillip Henry ser a santidade a simetria da alma. Como a santidade permeasse inconfundivelmente toda a vida de Jó, achava-se ele em plena harmonia com as demandas divinas. A consonância entre o patriarca e o seu Deus refletia-se em seu caráter “íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1.1). No original hebraico, “íntegro” é uma palavra representada pelo substantivo tãm que, entre outras coisas, significa completo, certo, são e puro. O vocábulo é encontrado apenas treze vezes no Antigo Testamento. Jacó também é assim descrito (Gn 25.27). Neste último caso, o vocábulo hebraico é usado para caracterizar um homem simples, pacato e calmo; a pessoa realmente integra é notabilizada por uma serenidade inexplicável; não se abala jamais. Thomas Watson tem a integridade como um perfeito sinônimo de simplicidade: “Quanto mais simples o diamante, mais ele brilha; quanto mais simples o coração, mais ele resplandece aos olhos de Deus”. Quanta necessidade não temos de homens como Jó! Desgraçadamente, muitos são os crentes que já negociaram a sua integridade. Na igreja, santos; na sociedade, demônios. Justificando a sua iniquidade, alegam que a sua vida social nada tem a ver com a espiritual. Esta dicotomia, porém, é estranha à Palavra de Deus. O Senhor requer tenhamos uma postura irrepreensível tanto em público como em particular. Jó não carecia de um marketing para cultivar-lhe a imagem, nem de um publicitário para cevar-lhe a postura, pois contava com o respaldo de Deus. Desfrutamos nós de igual conceito? Ou nossa integridade já é algo pretérito? Confúcio declarou ser a integridade a base de todas as virtudes; sem ela, nenhuma bondade é possível.  Jó era um homem temente a Deus. Richard Alleine assim descreve o homem piedoso: “Aquele que sabe o que é ter prazer em Deus temerá a sua perda; aquele que viu sua face, terá medo de ver suas costas”. Esta declaração é um perfeito resumo do relacionamento de Jó com o Todo-Poderoso.  O patriarca temia a Deus não porque tivesse medo dEle; temia-o, porque nEle encontrava a verdadeira felicidade. Como poderia Jó viver longe do Senhor? A semelhança de Thomas Browne poderia ele afirmar: “Temo a Deus, contudo não tenho medo dEle”.

2.   A esposa de Jó   -   A esposa de Jó — uma crente sem crença. Sim! Uma crente sem crença! Assim era a esposa de Jó. Pelo menos é o que se conclui das palavras que lhe dirige o patriarca quando ela o instigou a amaldiçoar a Deus: “Falas como qualquer doida” (Jó 2.10). Ora, se o princípio da sabedoria é o temor a Deus, a loucura espiritual só pode advir do destemor e da irreverência ao Todo-Poderoso. Logo: era a esposa de Jó uma mulher que, até aquele momento, não tivera ainda uma experiência real com o Senhor Deus. Limitara-se ela a desfrutar das bênçãos sem ligar qualquer importância ao Abençoador.   O vocábulo hebraico usado para descrever a esposa de Jó é nebalôt. A palavra não denota apenas alguém destituído de juízo; indica prioritariamente uma pessoa caracterizada pela falta de recato e pudor. Seria este o fiel retrato da mulher do patriarca? Agora compreendo por que Charles Spurgeon veio a endereçar a Deus esta oração: “Senhor, livra-nos das mulheres que são anjos nas ruas, santas nas igrejas e demônios no lar”. E bem provável que o príncipe dos pregadores tivesse em mente a esposa de Jó.  A mulher de Jó limitara-se a receber os benefícios do Senhor, sem jamais se preocupar em santificar lhe o nome. Se a mãe era incrédula, como poderiam os filhos ser crentes? Se utilitarista a mãe, como haveriam os filhos de ser piedosos? Se louca a mãe, como sábios os filhos? J. Edgar Hoover, fundador do FBI, depois de lidar com tantos malfeitores, chegou a uma conclusão que, conquanto óbvia, não deixa de ser dolorosa:  “Ninguém nasce criminoso; ele é gerado nos lares”. Teria a impiedade dos filhos de Jó nascido exatamente daquela mulher que os dera à luz, e, depois, entregou-os às trevas?  Certamente ela os induziu à idolatria. Exteriormente, aqueles jovens adoravam ao Deus de seu pai; interiormente, bendiziam aos deuses de sua inconsequente mãe.

3.   Os filhos de Jó   -   O seu grande bem-estar junto aos seus filhos é observado como um exemplo da sua prosperidade; pois os nossos consolos temporários são emprestados, dependem de outros, sim, daqueles que nos cercam. O próprio •Jó menciona isso como uma das maiores alegrias da sua condição próspera, a presença de seus filhos ao seu redor, cap. 29.5. Eles se revezavam na realização de banquetes em certas ocasiões (v. 4); iam e festejavam em suas casas. Era uma satisfação para esse bom homem:  1. Ver os seus filhos crescerem e se estabelecerem no mundo. Todos os seus filhos estavam em suas próprias casas, provavelmente casados, e a cada um deles ele havia dado um dote suficiente para que se estabelecesse. Aqueles que foram como plantas de oliveira à roda da sua mesa, foram deslocados para as suas próprias mesas.  2. Vê-los prosperar em seus negócios, tornando-se capazes de oferecer banquetes uns aos outros, assim como se sustentarem. Os bons pais desejam, auxiliam e se regozijam pela riqueza e pela prosperidade dos seus filhos como se estas fossem deles próprios.   3. Vê-los com saúde, sem nenhuma doença em suas casas, pois isso teria estragado as suas festas e as transformado em pranto.   4. Especialmente vê-los viver em amor, harmonia, afeição mútua, sem disputas ou brigas entre si, sem estranheza nem vergonha um do outro, sem avareza, mas, embora cada um soubesse o que era seu, vivessem com tanta liberdade como se houvessem tido tudo em comum. E confortador para os corações dos pais e agradável aos olhos de todos verem os irmãos unidos dessa forma. Quão bom e quão agradável é! Salmo 133.1.  5. Contribuía para o seu bem-estar ver os irmãos tão gentis para com as suas irmãs, que eles manda buscar para festejar com eles; pois estas eram tão humildes que não teriam ido se não lhes tivessem mandado buscar. Os irmãos que desprezam as suas irmãs, que não gostam da sua companhia, e que não se preocupam com o seu bem-estar, são mal criados, possuem uma natureza mesquinha e má, e são muito diferentes dos filhos de Jó. Parece que os seus banquetes eram tão sóbrios e tão decentes que as suas irmãs eram uma boa companhia para eles nestas ocasiões.    6. Eles realizavam banquetes em suas próprias casas, não em tavernas, que não eram tão respeitáveis e onde estariam mais sujeitos às tentações.   Não acreditamos que o próprio Jó tenha participado com eles desses banquetes. Indubitavelmente eles o convidavam, e ele teria sido o convidado mais bem-vindo em quaisquer de suas mesas; ele não se conservava distante por qualquer ressentimento ou temperamento mal humorado, ou por ausência de afeto natural, mas porque era velho e não sentia mais prazer nessas coisas, como Barzilai (2 Sm 19.35).  Também pode ser que ele acreditasse que os jovens se sentiriam mais à vontade e alegres se não houvesse ninguém mais além deles próprios naquelas ocasiões. Contudo, Jó não privaria os seus filhos daqueles momentos de alegria que ele negava a si mesmo. Pode ser permitida aos jovens uma liberdade juvenil, contanto que evitem as luxúrias juvenis.

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                    II.    LIDANDO COM A MORTE DENTRO DA FAMÍLIA

1.   Jó e sua esposa foram surpreendidos pela morte dos filhos   -   Seus bens mais queridos e mais valiosos eram os seus dez filhos; e, para concluir a tragédia, uma notícia lhe foi trazida ao mesmo tempo de que eles estavam mortos e enterrados em meio às ruínas da casa na qual festejavam, junto com todos os criados que os serviam, exceto um que veio rapidamente com a essa notícia w. 18,19.    Esta foi a maior das perdas de Jó, e que o atingia mais de perto; e por isso o diabo a reservou para o final, para que se as outras contrariedades falhassem, esta pudesse fazê-lo amaldiçoar a Deus. Nossos filhos são partes de nós mesmos; é muito difícil separarmo-nos deles, e isso fere um bom homem da maneira mais profunda possível. Mas separar-se de todos eles de uma vez, e o fato de estarem todos mortos, sim, aqueles que haviam sido por tantos anos a sua preocupação e a sua esperança, era algo que o atingia realmente no âmago do seu ser.   (1) Eles morreram todos juntos, e nenhum deles foi deixado vivo. Davi, embora sendo um homem sábio e bom, ficou completamente transtornado por causa da morte de um filho. Imagine quão duramente isso se abateu sobre o pobre Jó, que perdeu todos, e, em um instante, tornou-se um homem sem filhos!    (2) Eles morreram inesperadamente. Se eles tivessem sido levados por uma doença prolongada, Jó teria tido um prazo para esperar pela morte deles, e se preparar para a separação; mas isso lhe sobreveio sem qualquer aviso.   (3) Eles morreram quando estavam festejando e se divertindo. Se eles tivessem morrido de repente quando estivessem orando, ele poderia ter suportado isso de uma maneira mais suave. Ele teria esperado que a morte os tivesse encontrado em um bom estado de espírito se o seu sangue tivesse sido misturado com o seu banquete, pois ele próprio costumava ficar preocupado que eles tivessem pecado e amaldiçoado a Deus em seus corações – que tal dia lhes chegasse sem aviso, como um ladrão à noite, quando talvez suas cabeças estivessem sobrecarregadas com alguma intemperança e até mesmo com alguma embriaguez – isso só podia aumentar em muito o seu sofrimento, considerando a sensível preocupação que ele sempre teve pela alma de seus filhos, e que eles estavam agora fora do alcance dos sacrifícios que ele costumava ofertar de acordo com o número deles todos. Observe como as coisas ocorrem igualmente a todos. Os filhos de Jó eram, constantemente, o objeto das orações do pai, e viviam em amor recíproco, e ainda assim chegaram a esse final prematuro.  (4) Eles morreram pela ação de um vento suscitado pelo diabo, que é o príncipe das potestades do ar (Ef 2.2), mas o fato foi considerado como uma ação direta da mão de Deus, e um sinal da sua ira. Assim Bildade a interpretou (cap. 8.4): Se teus filhos pecaram contra ele, também ele os lançou na mão da sua transgressão. (5) Eles foram levados quando Jó mais precisava deles, para confortá-lo por todas as suas outras perdas. As criaturas, sim, todas elas, são os consoladores mais miseráveis. Somente em Deus temos um socorro bem presente em todos os momentos.

2.   Razões para a tristeza do luto de Jó e de sua mulher     -   Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete. Este versículo reforça a segunda linha do vs. 1 do capítulo. Visto que o fim de tudo é a morte, e nela está o descanso dos sofrimentos e das excentricidades da vida, é melhor ir a um lugar onde as pessoas estejam lamentando a morte de um amigo ou parente, do que ir a um salão de banquete, onde há excessos e folguedos insensatos. Na casa da lamentação, um homem é mais autêntico, porquanto ele vê em que realmente a vida consiste: nada.   Dessa maneira, ele obtém uma espécie de sabedoria que não há na ingestão de bebidas e alimentos e em meio aos cânticos; tal homem obtém maior clareza sobre a vaidade da vida. Tendo conseguido sabedoria superior, ele se contentará com alguns prazeres simples que acompanharão sua triste viagem através da mortalidade (ver Eclesiastes 2.24-25); no entanto, se fosse indagado acerca desses prazeres, ele não os defenderia como valores reais. O autor sagrado criticava o hedonismo e recomendava, por implicação, o epicurismo.

3.    Fidelidade ao Senhor em meio à dor    -   Preste atenção na primeira palavra. Não sabemos quanto tempo se passou entre Jó ter ouvido as notícias e sua reação a elas. E possível que tenha ficado ali todo o resto da tarde. Pode ter ido aos tropeços até a porta para ver na distância, com seus próprios olhos, os remanescentes da casa, agora uma ruína, onde estavam os corpos de seus filhos. Pode ser que tenha reagido apenas depois dos funerais, enquanto ficava ao lado das dez sepulturas novas. Depois de suportar golpes tão brutais, as palavras não têm grande propósito.   O homem estava despedaçado, até o mais fundo de seu coração, tendo perdido tudo. O grande pregador escocês do passado recente, Alexander Whyte, disse muito bem: “As tristezas de Jó não vieram uma de cada vez, mas em batalhões.”    O homem talvez tenha ficado ao relento, sob as estrelas, até que o orvalho o molhasse. Finalmente, porém, falou. E quando o fez, que resposta notável! O versículo 20 é composto de nove palavras no texto hebraico. Essas palavras descrevem o que Jó fez, antes que o texto nos diga o que ele disse. Cinco das nove palavras são verbos. A Bíblia que uso contém 18 palavras no versículo 20; mas, mesmo assim, 5 são verbos. Ao ler a Bíblia, sempre preste atenção nos verbos. Eles o levam por toda a ação de uma narrativa, ajudando você a entrar vicariamente no evento.   Em primeiro lugar, Jó se ergueu do chão. Ele “se levantou”.  O verbo seguinte nos diz algo estranho. Ele “rasgou o seu manto”.  A palavra traduzida manto é um termo que descreve uma peça de vestuário que se ajusta frouxamente ao corpo, como uma roupa usada por cima de outras, que vai até os joelhos. Não se trata de uma túnica vestida por baixo; mas era a peça que o mantinha aquecido à noite. Jó levantou a mão até o pescoço, e não encontrando uma costura, segurou uma parte gasta do tecido, rasgando-a, e nesse ato de rasgar está anunciando sua terrível tristeza. Este foi o ato de um homem angustiado.   O termo é usado várias vezes no Antigo Testamento para descrever o luto profundo.   Lemos então o terceiro verbo: “Rapou a cabeça.” O cabelo é sempre representado nas Escrituras como a glória do indivíduo, uma expressão do seu valor. Rapar a cabeça é, portanto, um símbolo da perda da glória pessoal. Seu quarto ato é cair no chão, mostrando o seu sofrimento em nível extremo. Vamos deixar bem claro que não se tratava de alguém sofrendo um colapso por causa da tristeza: o propósito era inteiramente outro. E isto que retrata o heroísmo da perseverança de Jó. Ele não chafurda e se lamenta, mas adora.  O verbo hebraico significa “cair prostrado em completa submissão e adoração”. Ouso dizer que a maioria de nós nunca adorou desse modo! Ou seja, com o rosto no chão, deitado de comprido. Esta era considerada na época a expressão mais sincera de obediência e submissão ao Deus Criador.  Antes de continuar, eu gostaria de sugerir que você tentasse isso um dia. Com as palmas das mãos para baixo, de bruços, com os joelhos e pés tocando o solo, corpo estendido, enquanto derrama o coração em adoração. É a posição tomada deliberadamente por Jó.  Completa e humilde submissão.  A essa altura, o único que está lançando maldições é Satanás. Ele ficou com ódio de tudo! Detestou a reação de Jó. Apesar de todos aqueles acontecimentos funestos, o homem continuou adorando o seu Deus – aquele que permitiu que as catástrofes acontecessem.  Em um milhão de pessoas não haveria uma que fizesse isso, mas foi o que Jó fez. Os espíritos perversos ficaram boquiabertos, por assim dizer, ao observarem um homem que reagiu a todas as adversidades com adoração; que concluiu todos os seus ais adorando. Nenhuma acusação.  Nenhuma amargura. Nenhuma maldição. Nada de punhos cerrados contra o céu, gritando: “Como ousas fazer isto comigo, depois de ter andado contigo todos esses anos?” Nada disso.

Em Jó 2.8, vemos Jó sentado sobre cinzas ou sobre lixo. Mas ali lixo de cinzas é o que mais provavelmente está em vista. Ver a exposição naquele ponto. Ele não se cortou nem se mutilou, conforme os pagãos costumavam fazer. A lei mosaica e os costumes hebreus não permitiam a mutilação.




                    III.    OS CRISTÃOS E O LUTO

1.   Não culpe a Deus    -   Jó perde tudo, mas conserva a sua fé em Deus (vv. 20,21): “Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá. O Senhor o deu, o Senhor o tirou, bendito seja o nome do Senhor.” Este é o espírito difícil de se encontrar na terra.   Quem quer que tenha sido o autor do livro, a sua teologia era boa: Deus acima de tudo. Ele dá e tira. Por esta mostra e outras é que julgamos ter sido Moisés o autor do livro, porque só um homem que tivesse grandes experiências com Deus poderia ter escrito estas palavras. Moisés tivera tudo no Egito: honras, glórias, palácios, criados e cortesãos.  De um momento para outro, perdeu tudo e virou um simples pastor, nos áridos campos de Midiã. Ele era um artista, como bem nos demonstram muitos passos da Bíblia, bem assim um grande poeta, como vemos em Deuteronômio, capítulos 32 e 33 e Sal. 90. A ideia geral desta expressão encontra-se em diversos passos da Bíblia, especialmente em I Tim. 6:7. Isto, entretanto, não resolve tudo.  O “ventre de minha mãe” deve ser uma bela expressão poética, como ventre da mãe-terra, a mãe que tudo dá. É isso que diversos comentadores pensam, mas também pode ser uma forma de exprimir uma outra verdade, como em João 3:4. Preferimos aceitar a verdade tal qual está expressa, mesmo que seja posta em forma de figura (veja Gên. 3:19). A verdade mais admirável é que Jó não acusou a Deus, não se queixou. A palavra no original significa insipidez, coisa sem sabor, como a clara do ovo, e, literalmente, é como falta de discernimento moral.   Qualquer que seja a interpretação, o nome exceleo de Deus ficou incólume. Deus tem o direito de tirar, porque é Ele quem dá. Então, por Jó o fato foi visto como natural. Se Deus é o Senhor de tudo e dá a quem quer, e tira de quem quer, não há motivo de queixa. Foi isso precisamente o que Jó entendeu; tudo vem de Deus e Ele dá e tira como lhe apraz. É uma lição que vale a pena aprender, mas nem sempre estamos devidamente preparados.

2.   Vivendo o luto    -   Ando de luto, sem a luz do sol. Pálido de dor, Jó não podia ver o sol de um novo dia. Ele se pôs de pé na assembleia de sua aldeia e chorou; mas nenhum homem lhe trouxe alívio, nenhum ser humano se importou com a sua alma.   O hebraico original, vocalizado de maneira diferente, pode falar sobre protetor ou guardião, em lugar de “sol”. Jó continuou suas lamentações, mas nenhum homem veio protegê-lo, ninguém saiu em seu socorro. Ou podemos traduzir a palavra “sol” como quente, conforme faz a Vulgata Latina. Nesse caso, Jó continuou em sua ira contra a dor, indignado pelo que lhe estava acontecendo. Mas esse também era um esforço inútil, pois não trouxe nenhuma mudança em seu estado de saúde.   “Tal era a extrema angústia de sua alma que quando uma multidão de gente se punha ao redor dele para vê-lo em suas aflições, ele não podia conter-se e explodia em lágrimas e choro, embora soubesse que isso era impróprio para um homem de sua idade e de seu caráter” (John Gill, in loc.).  Ando de luto. Por causa de sua enfermidade; ou, figurativamente, mediante as divinas chamas da aflição; ou então por causas das trevas, pois o sol de um novo dia recusava-se a brilhar.

3.   Mantendo a esperança   -   Como cristãos, lamentamos nossas perdas porque sentimos profundamente a falta de nossos entes queridos, mas recebemos o conforto de nosso conhecimento, de que aqueles que morreram em Cristo estão agora desfrutando com júbilo a presença de Cristo (Lc 23.43; Fp 1.23), e um dia teremos uma reunião esplêndida na eternidade (4.17).    Podemos confiantemente falar da morte como sendo a “passagem” de um estágio de existência para outro mais glorioso e eterno. Jesus, por meio de sua própria morte e ressurreição, destruiu a morte (2 Tm 1.10). Assim, pelo fato de não ter poder sobre Cristo (Rm 6.9-10), não terá também poder sobre nós, pois estamos nEle. Certamente podemos morrer antes da vinda de Jesus, mas a morte não nos separará do gozo do amor eterno de Deus (8.38,39). A morte não é o fim mórbido da existência; é, sim, uma graduação ou promoção para sermos mais vivos do que os limites da existência terrena jamais poderiam permitir.   No versículo 14, com uma expressão de fé, “cremos”, Paulo confirma a base da nossa esperança. As implicações são claras e consoladoras: se Jesus morreu e ressuscitou (e Ele o fez!), então temos todas as razões para acreditar que “também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele”. Sua ressurreição é a forte garantia, ou as primícias, de que todos aqueles que pertencem a Ele também ressuscitarão (Rm 8.11; 1 Co 15.20,23; 2 Co 4.14).






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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de Apoio, Relacionamentos em Família, Elienai Cabral - Editora CPAD.

Comentário Bíblico A. T.  Interpretado versículo por versículo Russell N. Champlin- Editora Hagnos.

Comentário Bíblico Expositivo. A.T. Vol. II, Warren W. Wiersbe   - Editora Central Gospel. 

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, Russell N. Champlin - Editora Hagnos. 

Comentário bíblico 1 Tessalonicenses, Hernandes D. Lopes - Editora Hagnos. 

Comentário bíblico A. T. Jó a Cantares de Salomão, Matthew Henry - Editora CPAD.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD.

Livro Jó um homem de tolerância heroica, Charles R. Swindoll - Editora Mundo Cristão. 

Comentário bíblico Jó O Problema do Sofrimento do Justo e o seu Proposito, Claudionor C. Andrade - Editora CPAD.

Comentário bíblico Jó Uma interpretação do sofrimento humano, Antônio N. Mesquita - Editora JUERP.

https://professordaebd.com.br/10-licao-2-tri-23-quando-os-pais-sepultam-seus-filhos/



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