Seja um Patrocinador desta Obra.

SEJA UM ALUNO ASSÍDUO NA EBD. Irmãos e amigos leitores, vc pode nos ajudar, através do PIX CHAVE (11)980483304 ou com doações de Comentários Bíblicos. Deste já agradeço! Tenham uma boa leitura ___ Deus vos Abençoe!!!!

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

LIÇÃO 09 - UMA IGREJA QUE SE ARRISCA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                        TEXTO ÁUREO

"Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus." (At 7.55)


                        VERDADE PRÁTICA

 A Igreja foi capacitada por Deus para enfrentar um mundo que é hostil à sua fé e valores.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos  6. 8-15; 7. 54-60


                     INTRODUÇÃO

Todos nós gostamos de ler sobre a vida de homens e mulheres que, de alguma forma, impactaram as  suas gerações com a sua vida e testemunhos. Temos na História da Igreja muitos exemplos que são inspiradores. Eles certamente nos emocionam, impactam e também nos desafiam. Lembro-me de como o livro Heróis da Fé, escrito pelo missionário pentecostal Orlando Boyer, teve impacto no início de minha fé.1 Ao ler, por exemplo, a história de D. L. Moody, não pude conter as lágrimas.1 2 Somam-se a eles os nomes de mulheres também extraordinárias. Quem não se emociona com o testemunho de Susanna Wesley, mãe do gigante e  pai do metodismo, John Wesley? O que dizer de Betsy Moody, sobre quem o seu notável filho, D. L. Moody, disse publicamente ter feito por ele “mais do que qualquer outro ser na Terra”?

8  E Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
E Estevão ...
Embora Estevão tinha sido escolhido pela igreja como um funcionário líder leigo, logo ficou evidente que DEUS tinha planos maiores para sua vida. Ele veio através das fileiras, como tem tantos grandes pregadores e líderes da igreja desde então. Como um líder leigo ele era um homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO ( Atos 6: 5-A ), e agora impulsionado pelo poder vivificador do ESPÍRITO e uma paixão para a evangelização de seus companheiros, ele é visto fazendo grandes maravilhas e sinais (v. 8b ). Escritório temporais de Estevão na igreja colocou em contato com os pobres, os doentes e os que sofrem, seja de possessão demoníaca ou não, da congregação, e, assim, ampla oportunidade para o abastecimento por meio milagrosas tais necessidades de muitas das pessoas como não poderia ser cumprida pelo Tesouro temporal. Cheios de fé (alguns ler "graça"), e assim dando crédito ilimitado para as promessas de DEUS para as pessoas, e do poder energizante do ESPÍRITO de DEUS ( Atos 1: 8 ), Estevão foi habilitado para testemunhar grandes milagres de cura, expulsão demônio, e transformações espirituais e morais entre os povos que servia. As possibilidades de cheia do ESPÍRITO SANTO e liderança fiéis leigos na igreja são bastante ilimitado. No entanto, este serviço espiritual não foi sem o seu preço.

 Em Estêvão: O Primeiro Apologista do Evangelho, a ênfase recai sobre a defesa da fé cristã. E o personagem escolhido para protagonizar esta obra é um diácono que não somente foi o protomártir (primeiro mártir) do cristianismo, como também o primeiro grande apologista do evangelho, um pregador a quem o Senhor Deus usou para mudar a História da Igreja. À luz das informações disponíveis em Atos dos Apóstolos, faço uma análise da pregação contemporânea, valendo-me de muitos outros dados relevantes, que foram selecionados a partir de uma pesquisa exaustiva.


CURIOSIDADE:

De maneira geral, os cristãos hebreus eram judeus majoritariamente bilíngues, que falavam o aramaico (ou hebraico) e o grego; eles faziam questão de usar o Antigo Testamento hebraico. Os cristãos helenistas, por sua vez, eram judeus vindos de Antioquia, Alexandria e outras partes da diáspora ocidental, os quais, em sua maioria, falavam apenas o grego (cf. BRUCE, 2017a). Alguns eruditos sugerem “que a palavra ‘helenista’ não se refere exclusivamente ao judeu que falava grego em vez do aramaico, mas a um judeu que vivia como um grego” (TENNEY, p. 82). Embora usassem “a tradução grega do Antigo Testamento hebraico, a Septuaginta” (RADMACHER, p. 769), os helenistas respeitavam, e muito, o texto veterotestamentário original.


                I.    ESTÊVÃO E A IGREJA QUE TEM SUA FÉ CONTESTADA

1.    Aprendendo com Estêvão     -    Um fato que logo se destaca na narrativa lucana sobre Estêvão é que ele não se limitou a cuidar da parte social da igreja. O seu testemunho também se estendeu para a esfera evangelística, esta com muito mais notoriedade e visibilidade. A Bíblia diz que “Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6.8). Foi essa capacidade de demonstrar o evangelho tanto em palavras como em obras, no poder do Espírito Santo, que causou grande impacto na comunidade judaica de Jerusalém.

  Satanás nunca verá seu território invadido e seus súditos perdido sem uma batalha. Esta nova atividade de um cristão helenista especialmente voltada para os mais liberais judeus helenistas das sinagogas era particularmente perigoso para a causa do inimigo. É surpreendente que esta oposição surgiu entre os helenistas. Possivelmente eles foram incitados pelos governantes do Sinédrio.


 2.    A fé sob ataque    -   Aqueles mencionado aqui, os membros dos quais atacaram Estevão, são a sinagoga dos Libertines , que consiste em libertos dos descendentes romanas de prisioneiros feitos por Pompeu (Crisóstomo); cireneus , composto por membros de Cirene, capital da Líbia superior em África, um -fourth parte de qual cidade era judeu; alexandrinos , composta por povos de Alexandria, no Egito, dois quintos de qual cidade era judeu, ou cerca de 100.000 pessoas, e o lugar da tradução do Velho Testamento em grego (a Septuaginta); Cilícia , composta de pessoas da província da Cilícia, na Ásia Menor, que foi a casa do Paulo e da residência de muitos judeus (veja Atos 15:23 , 41 ); e Ásia, com os membros da província da Ásia, na Ásia Menor, onde muitos judeus fanáticos residiu (v.9 ).

Não é possível combinar a sabedoria e ao ESPÍRITO com que Estevão pregou e fundamentado com esses judeus helenistas na sinagoga judaica ou sinagogas, eles recorreram aos meios sujos de empregar alguns homens perversos para fazer seu trabalho sujo de trazer falso testemunho contra ele perante o Sinédrio (v. 12 ; cf. Atos 17: 5 ); e, assim, por esses meios que tinham o arrastou para o átrio e falsamente acusado por testemunhos destinados a inflamar a ira e prejudicar os julgamentos dos governantes (v. 13 ).


3.     A disputa com Estêvão    -    A sabedoria de Estêvão era superior à dos grandes filósofos gregos e à dos sábios judeus, os quais “não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava” (At 6.10). Ao pregar e defender o evangelho nas sinagogas, “Estêvão não dependia de sua própria sabedoria, mas da unção e dos dons do Espírito. Não é de admirar, pois, que todos os argumentos deles caíssem por terra!” (HORTON, 1983, p. 76). Cumpriu-se na vida desse diácono-apologista, por antecipação, a profecia de Jesus Cristo alusiva aos dias que antecedem à Segunda Vinda: “eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem” (Lc 21.15). Deus, portanto, permitiu que Estêvão, como protomártir da Igreja, enfrentasse perseguição e resistência similares às que os salvos hão de experimentar nos últimos dias. Nas Escrituras, a palavra “sabedoria”, de modo geral, alude à prudência, inteligência, juízo e bom senso em todas as ações (Lc 2.52; Cl 4.5). No caso da sabedoria do alto ou celestial, trata-se de uma habilidade sobrenatural pela qual se aplica corretamente o conhecimento adquirido (1 Rs 3.16-28; Pv 3.13-15; Mt 21.23-27; 22.15-22). 

 Estêvão era cheio da sabedoria do alto, a qual, segundo o célebre pregador e escritor A. W. Tozer (1897–1963), é 

 “um tipo de batismo com o Espírito da verdade que sobrevém a homens e mulheres tementes a Deus. Essa sabedoria é sempre associada à justiça e à humildade; nunca é encontrada desassociada da piedade e da verdadeira santidade de vida” (TOZER, p. 270). Há diferença entre a sabedoria terrena e a celestial. A primeira vem por meio de vivência, contato e convivência com os sábios, experiência, contemplação da natureza, etc. A segunda provém do Senhor (Pv 2.6; 2 Co 1.12; 2 Pe 3.15), especialmente por meio de meditação na Palavra de Deus (Sl 119.99,100) e ação direta do Paráclito em nossa vida (1 Co 2.4,5,13).

 Sabedoria do alto é

 “mais do que mera inteligência. Enquanto esta se refere à habilidade de resolver problemas de forma correta pelo uso da razão e experiência, aquela refere-se à inteligência divina. […] Isso explica a descrição de ‘sabedoria’ que Tiago chama de terrena e natural (Tg 3.15). Esta é a motivação que produz um ‘sentimento faccioso’, o qual normalmente cria ‘inveja amargurada’. A sabedoria lá do alto, por outro lado, é ‘pura’ (v. 17)” (SHEDD, p. 43).


4.    A falsa narrativa    -    A Bíblia diz que “Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6.8). Foi essa capacidade de demonstrar o evangelho tanto em palavras como em obras, no poder do Espírito Santo, que causou grande impacto na comunidade judaica de Jerusalém. Motivados pela inveja, os adversários de Estêvão passaram a propagar muitas coisas negativas sobre o seu ousado testemunho. Isso, contudo, não o intimidou, pois “não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava” (At 6.10). Não podendo calar a Estêvão, procuraram logo uma narrativa falsa para minar o seu testemunho e credibilidade. Assim, acusaram-no de “proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus” (At 6.11).

 De forma ardilosa, criaram uma narrativa em que Estêvão era posto como um adversário de Moisés. Justo González observa que essa é a primeira vez que esses líderes hostis à igreja conseguem trazer o povo para o lado dele. Nos levantes anteriores, não eram bem-sucedidos nos seus intentos porque a igreja tinha “a simpatia de todo o povo” (At 2.47, NAA). A falsa narrativa, entretanto, conseguiu influenciar o povo e colocá-lo contra Estêvão. Mesmo o acusando falsamente, o povo tinha de reconhecer que ele era um homem justo, puro e santo: “Olhando para ele, todos os que estavam sentados no Sinédrio viram que o seu rosto parecia o rosto de um anjo” (At 6.15, NVT).



                    II.    ESTÊVÃO E A IGREJA QUE DEFENDE SUA FÉ

1.    Deus na história do seu povo     -     Estêvão, Paulo e especialmente os apologistas do segundo século tiveram importante papel ao demonstrar que o evangelho é equilibrado, e não fanatizador. Ademais, eles defenderam a fé cristã ante o próprio judaísmo, um tipo de perseguição que começou, como vemos em Atos dos Apóstolos, ainda no primeiro século, quando o protomártir da Igreja e, posteriormente, o apóstolo dos gentios notabilizaram-se como pregadores eloquentes e hábeis argumentadores. 

 Não por acaso, o Senhor Jesus disse ao pastor da igreja em Esmirna: “Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, mas são a sinagoga de Satanás” (Ap 2.9). Em quase todas as sete igrejas da província da Ásia mencionadas em Apocalipse, havia pessoas falsas, enganadoras, que diziam ser alguma coisa, mas que não o eram (cf. vv. 2,20; 3.9,17). Em Esmirna, assim como em todas as outras cidades onde havia igrejas cristãs, os crentes eram blasfemados (cf. 1 Co 4.13), isto é, sofriam acusações levianas dos falsos judeus a serviço do Diabo. Alguns grupos não chamavam os salvos em Cristo apenas de antissociais, ateus e canibais, mas também de desagregadores da família, por levarem pessoas a mudar de religião (cf. Mt 10.34-36); imorais, por celebrarem a festa do amor antes da Ceia do Senhor (cf. 1 Co 11.17-21); e, ainda, desleais ao imperador, em razão de chamarem Jesus Cristo de único Senhor e Salvador. 

 No século II, cresceu sobremaneira a perseguição romana ao cristianismo; isso, porém, já ocorria nos dias dos apóstolos, nos quais apenas Estêvão e Paulo podem, a rigor, ser considerados apologistas. Embora Pedro tenha escrito o texto áureo da apologética cristã (1 Pe 3.15), notabilizou se mais como pregador pentecostal, e não como grande defensor da fé. Tiago, que morreu como mártir nos primeiros anos da Igreja, e João eram pastores. Quanto a Tiago, irmão do Senhor, pelo que se depreende de algumas passagens neotestamentárias (At 15.13; 21.18; Gl 1.19; Tg 1.1), foi um líder notável e pastor-presidente da igreja em Jerusalém em seus primeiros anos. Além de disputar com os que se lhes opunham, contestando as suas calúnias, os defensores do evangelho costumavam escrever apologias — e não tratados doutrinários —, o que os distinguia dos teólogos. 

Nem todo teólogo era um apologista, mas todo apologista, necessariamente, era um teólogo, pois precisava conhecer profundamente as doutrinas fundamentais do cristianismo a m de defendê-las. À luz de Mateus 5.11,12 e Tiago 1.5-12, eles defendiam a Igreja de acusações “motivadas pelo ódio por Cristo que não é para ser visto como estranho ou exagerado. Antes, as acusações servem para serem consideradas como bênçãos” (BINGHAM, p. 35).


2.    Corações endurecidos     -    SEMPRE RESISTIS AO ESPÍRITO SANTO. A história de Israel retrata um povo que repetidamente rebelou-se contra DEUS e a sua Palavra revelada. Ao invés de se submeterem às normas da sua lei, os israelitas se voltaram para os caminhos e modo de vida das nações ímpias ao seu redor. Mataram os profetas que os chamavam ao arrependimento e que profetizavam a respeito da vinda de CRISTO (vv. 52,53). É isto o que significa resistis ao ESPÍRITO SANTO . Da mesma forma o Israel de CRISTO, sob o novo concerto, deve estar consciente da sua tendência de proceder como o Israel de DEUS do antigo concerto. As igrejas de CRISTO podem desviar-se dEle e da sua Palavra e recusar-se a dar ouvido à voz do ESPÍRITO SANTO. Acontecendo isto, elas incorrerão no juízo divino: o reino lhes será tirado (ver Rm 11.20-22Ap 2,3).

Estêvão prossegue em sua narrativa (como deduzimos pela linha de pensamento) mostrando que, como o templo, assim o serviço no templo tinha de acabar, e que seria a glória de ambos darem lugar para a adoração do Pai em espírito e em verdade. Este novo tipo de adoração seria estabelecido no Reino do Messias, sem as cerimônias pomposas da antiga lei. Tudo que ele havia acabado de dizer, Estêvão aplicaria mais exatamente ao seu propósito vigente. Mas ele percebeu que não aceitariam. Eles seriam pacientes em ouvir a história do Antigo Testamento (método de aprendizagem muito comum), mas se Estêvão lhes falasse que o poder e a tirania que exerciam tivessem de diminuir e que a igreja tivesse de ser governada por um espírito de santidade e amor, e disposição celestial, eles não quereriam saber. É provável que ele tenha percebido isto e que eles se encontrassem a ponto de lhe mandar calar. Por isso, ele parou abruptamente no meio do discurso e, pelo espírito de sabedoria, ousadia e poder com o qual estava cheio, categoricamente reprovou os perseguidores e expôs seu verdadeiro caráter, pois se não aceitarem o testemunho do evangelho, este se tornará uma testemunha contra eles.


                    III.     ESTÊVÃO E O MARTÍRIO DA IGREJA

1.    Contemplando a vitória da cruz    -    Certos estudiosos acham que pelo poder sobrenatural os olhos de Estevão foram fortalecidos, aumentando o alcance de sua visão muito acima do natural. Ele viu o terceiro céu, embora estivesse a tão longa distância, como a visão de Moisés aumentou para que visse toda a terra de Canaã. Outros pensam que foi uma representação da glória de DEUS feita diante dos olhos de Estêvão, como aconteceu com Isaías e Ezequiel. O céu veio como se tivesse descido até ele (Ap 21.2). 

Os céus se abriram para lhe dar uma visão da felicidade que usufruiria, e, com essa perspectiva, passasse alegremente pela morte, tão grande morte. Se pela fé fixássemos os olhos no céu, veríamos os céus abertos pela mediação de CRISTO, o véu sendo rasgado e um novo e vivo caminho aberto diante de nós para o SANTO dos Santos. 

Os céus são abertos para a fixação de uma ligação entre DEUS e os homens e também para que os seus favores e bênçãos desçam até nós e nossas orações e louvores subam até Ele. Nós também podemos ver a glória de DEUS até ao ponto em que Ele a revelou em sua palavra, e essa visão nos ajuda a passar por todos os terrores de sofrimentos e morte.

(3) Estêvão viu [...] JESUS, que estava à direita de DEUS (v. 55), o Filho do homem (v. 56). JESUS, sendo o Filho do homem, tendo levado nossa natureza com Ele para o céu e a vestido com um corpo que pode ser visto com os olhos físicos. Foi assim que Estêvão o viu. Quando os profetas do Antigo Testamento viram a glória de DEUS, os anjos a acompanhavam. Na visão de Isaías, eram os serafins que acompanhavam a shequiná, a presença divina. Na visão de Ezequiel, eram os querubins.

 Em ambos os casos, são anjos que são ministros da providência de DEUS. Mas aqui não há menção a anjos, embora eles rodeiem o trono e o Cordeiro. Em vez deles, Estêvão vê JESUS [...] à direita de DEUS, o grande Mediador da graça de DEUS, de quem mais glória redunda a DEUS do que de toda a ministração dos anjos santos. A glória de DEUS brilha mais luminosamente na face de JESUS CRISTO. Ali brilha a glória da sua graça, que é o exemplo mais ilustre da sua glória. DEUS se mostra mais glorioso tendo JESUS à sua direita do que milhões de anjos à sua volta. [1] Esta é prova da exaltação de JESUS à mão direita do Pai (v. 56). Os apóstolos viram JESUS ascender, mas não o viram assentar-se, pois uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos (Atos 1.9). 

Outros textos bíblicos informam que Ele está assentado à mão direita de DEUS, mas Ele já foi visto ali? Sim, Estêvão o viu e muito se regozijou com a visão. Ele viu JESUS à mão direita de DEUS, evidenciando sua dignidade transcendente e seu domínio soberano, sua habilidade indomável e sua agência universal. Tudo quanto a mão direita de DEUS nos dá, ou recebe de nós, ou faz concernente a nós, é por meio de JESUS, porque Ele está à mão direita de DEUS. [2] Em geral, os textos bíblicos dizem que JESUS está sentado à mão direita de DEUS, mas Estêvão o viu em pé, como alguém que nesse momento está mais que normalmente preocupado pelo seu servo que sofre. Ele se levantava como juiz para defender a causa do seu servo contra os que o perseguem. Ele despertou na sua santa morada (Zc 2.13), e sairá do seu lugar para castigar (Is 26.21). 

Ele se levanta pronto para receber Estêvão e coroá-lo, e, nesse meio tempo, dá-lhe um lampejo da alegria que está diante dele. [3] O propósito dessa visão era encorajar Estêvão. Ele vê que JESUS é por ele, então não importa o que seja contra ele. Quando nosso Senhor JESUS estava em sua agonia, um anjo lhe apareceu para fortalecê-lo. Mas para Estêvão o próprio JESUS lhe apareceu. Note que não há nada mais consolador para os santos prestes a morrer, nem mais animador para os santos que sofrem do que ver JESUS à direita de DEUS. Louvado seja DEUS, pois pela fé nós o veremos ali.


2.    Perdoando o agressor    -   [1] As circunstâncias desta oração são notáveis. Pelo visto, esta oração foi feita com uma maior reverência que a primeira. Em primeiro lugar, Estêvão se pôs de joelhos (v. 60), que era expressão de sua humildade na oração. Em segundo lugar, Estêvão clamou com grande voz (v. 60), que era expressão da sua quietude. Mas por que ele deveria mostrar mais humildade e serenidade neste pedido que no anterior? Ninguém duvidaria que ele fosse extremamente sincero em suas orações a favor de si mesmo. Portanto, não havia necessidade de ele se servir de tais expressões externas da oração. Mas na petição pelos seus inimigos, pelo fato de esta atitude ser o oposto do cerne da natureza corrupta, era necessário que ele desse provas de sua sinceridade.

[2] A oração: Senhor, não lhes imputes este pecado (v. 60). Nisto ele seguiu o exemplo do Mestre, que, enquanto morria, orou pelos que o crucificavam: Pai, perdoa-lhes (Lc 23.34), dando o exemplo para que todos os sofredores pela causa cristã orassem pelos que os perseguissem. A oração pode pregar. Foi o que aconteceu com os que apedrejaram Estêvão. Ele se ajoelhou para que vissem que ele orava, e clamou com grande voz, para que ouvissem o que ele dizia, e assim pudessem aprender, em primeiro lugar, que o que eles fizeram era pecado, um grande pecado. Se a misericórdia e graça divina não o evitaram, eles seriam culpados desse pecado para a sua vergonha eterna. Em segundo lugar, que, apesar da maldade e fúria demonstradas contra Estêvão, ele demonstrou amor por eles e estava longe de desejar que DEUS lhe vingasse a morte. Sua oração sincera a DEUS era que não fossem considerados culpados desse pecado. Um triste ajuste de contas haveria por causa disso. Caso eles não se arrependessem, certamente seriam condenados por causa desse pecado. Mas, no que lhe dizia respeito, não desejava que esse dia triste viesse.

 Que soubessem disso e, quando os seus pensamentos estivessem mais calmos, com certeza, eles não se perdoariam facilmente por terem matado quem os perdoou tão facilmente. Os homens sanguinários aborrecem aquele que é sincero, mas os retos procuram o seu bem (Pv 29.10). Em terceiro lugar, que, embora o pecado fosse muito hediondo, eles não deveriam desesperar-se, pois haveria perdão quando se arrependessem. Se eles pusessem o arrependimento no coração, DEUS não poria no coração deles a culpa. “Em vossa opinião”, disse Agostinho, “Paulo ouviu Estêvão fazer esta oração? É provável que tenha ouvido e que tenha ridicularizado (audivit subsannans, sed irrisit – ele ouviu com desprezo). Mas, tempos depois, ele se beneficiou com esta oração e passou a desfrutá-la melhor.”

3. A morte de Estêvão depois da oração: E, tendo dito isto, adormeceu (v. 60); ou, enquanto ele estava dizendo estas palavras, veio o golpe mortal. Note que a morte não passa de um sono para as pessoas boas. Não é o sono da alma (Estêvão havia colocado sua alma nas mãos de JESUS), mas o sono do corpo. É o descanso de todas as fadigas e labutas. É o alívio perfeito da dor e sofrimento. Estêvão morreu com tal pressa como jamais homem fez, e ainda, quando morreu, ele dormiu. Ele se dedicou ao trabalho de morrer com tanta compostura mental como se estivesse para dormir. Ele apenas fechou os olhos e morreu. Note que ele dormiu enquanto orava pelos seus perseguidores. A oração é expressa como se ele pensasse que não poderia morrer em paz sem ter orado. Em muito contribui para morrermos em paz o fato de estarmos de bem com todos os homens. Aí encontramos JESUS em paz. Que o sol da vida não se ponha sobre a nossa ira. Ele adormeceu. A Vulgata Latina acrescenta as palavras: “no Senhor”, nos abraços do seu amor. Se ele adormeceu assim, ele fez bem, pois ele despertará na manhã da ressurreição.




Ajude esta obra...
Código do PIX
Banco Mercantil do Brasil
Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube



AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.

Pr. Local: Pr. Selmo Pedro.

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

 CANAL YOUTUBE.:    https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178       Toda semana tem um vídeo da Lição. Deixem seu Like.

 Siga-nos nas redes sociais... Tenha um bom estudo bíblico.

 ** Seja um Patrocinador desta obra: chave do        PIX 11980483304        

Chave do PIX
Banco Mercantil 





               





         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - A Igreja que Nasceu em Jerusalém, Pr. José Gonçalves -  Ed. CPAD


Comentário - NVI (FFBruce)

Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer Pearman

(Teologia sistemática – Stanley M.Horton – CPAD)

Livro Estêvão, O Primeiro Apologista do Evangelho - Ciro Sanches Zibordi, Editora: CPAD

Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT

https://ebdnatv.blogspot.com/2025/08/escrita-licao-9-cpad-uma-igreja-que-se.html



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu feedback

Compartilhem!!!!