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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

LIÇÃO 10 - A EXPANSÃO DA IGREJA.

  

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                    TEXTO ÁUREO  

"Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra. E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo." (At 8. 4,5)


                    VERDADE PRÁTICA 

 A Igreja só crescerá quando ultrapassar seus próprios limites e levar a mensagem de Cristo para além de suas paredes.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 8. 1-8, 12-15



                    INTRODUÇÃO  


Já temos escrito bastante sobre a perseguição aos cristãos de Jerusalém. Desde o seu início, a Igreja enfrentou questiona mentos, oposição e perseguição. Quando a Igreja nasce no Pentecostes, os curiosos presentes já apresentavam os seus primeiros questionamentos: “Que quer isto dizer?” (At 2.12). A fé cristã nasce chamando a atenção e provocando interrogações. A medida que a Igreja crescia e aumentava a sua influência, passou a ser vista como uma nova concorrente da fé já estabelecida. Isso porque mais e mais pessoas agregavam-se à nova doutrina. Os cristãos passaram, então, a ser invejados pelo judaísmo. A fé que era admirada passa, agora, a ser contestada. A perseguição, portanto, sempre esteve presente na História da Igreja. A missão “Portas Abertas”, que se dedica a ajudar cristãos perseguidos em todo o mundo, destaca que:

 A perseguição, como temos visto, nunca se afastou da igreja. Certamente, para os que viveram durante as primeiras ondas de perseguição que varreram a história eclesiástica, ser perseguido parecia fazer parte normal da vida cristã. De fato, a perseguição tem acompanhado a história da igreja, mas ela vem e vai como o movimento das ondas do mar. Os períodos de “tolerância” foram conseguidos a duras penas, seguidos inevitavelmente por novos ataques, tanto por forças de fora da igreja ou, tragicamente, de dentro dela própria. Nós, no Ocidente, no início do terceiro milênio, temos desfrutado de um longo período de liberdade religiosa. A história, no entanto, nos ensina que não há garantia de que essa liberdade continue.

 No capítulo 8 de Atos, temos, na verdade, o que poderiamos chamar de as consequências ou efeitos da perseguição. Estêvão já havia sido martirizado por conta da sua fé, e os cristãos estavam sendo espalhados por toda parte. A igreja expande-se, mas não de forma voluntária e organizada. Até então, nenhum plano de evangelismo ou implantação de igreja havia sido discutido com vistas ao cumprimento da Grande Comissão. O projeto “confins da terra” (At 1.8) ainda não havia saído do papel.


                I.    A IGREJA DIANTE DA PERSEGUIÇÃO 

1.    Embora perseguida, não fragmentada    -    Tudo isso mudou com a morte de Estêvão e o consequente aumento e expansão da perseguição. Aqui, precisamos chamar a atenção para um fato: embora a incursão evangelística dos cristãos que saíram de Jerusalém não tenha sido organizada nem planejada, mas motivada pela perseguição, não há nenhuma dúvida de que Deus usou essa circunstância para a expansão do seu Reino. No contexto bíblico, esse fato é de fácil verificação. José do Egito, por exemplo, tinha consciência de que o Senhor havia usado circunstâncias adversas para a preservação do seu próprio povo: “Pelo que Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento” (Gn 41.7). O Senhor agiu com Ester da mesma forma (Et 4.14). 

 Outro fato que nos chama a atenção é que, embora, os cren tes tenham se dispersado, não perderam a motivação por conta  disso. O alvo de uma perseguição religiosa é sempre intimidar, dispersar e acabar com a fé concorrente. Há uma pressão social e psicológica que é posta sobre os perseguidos. Geralmente, as perseguições, de alguma forma, acabam calando a voz ou arrefecendo a fé dos perseguidos. Muitos que são perseguidos perdem o ânimo e acabam silenciados. Isso, contudo, não acontece com a Igreja de Jerusalém. Expulsos dos seus habitats, aqueles cristãos difundiam a fé por onde iam. A igreja estava dispersada, mas não fragmentada. Cada cristão era um foco de avivamento. Continuavam enlutados, mas não desesperados! Estavam motivados e inspirados a pregar o poderoso nome de Jesus.


2.    A igreja em luto    -     Podemos encarar o martírio como uma tragédia absoluta, tanto para aqueles que sofrem nas mãos dos terroristas quanto para aqueles que são deixados para trás.

No entanto, a glória de Deus frequentemente resplandece através dos mártires de maneiras que não conseguimos explicar.

O pastor puritano Thomas Brooks escreveu que Deus muitas vezes se revela mais próximo do seu povo quando a perseguição é mais intensa.

Ele frequentemente abre as janelas do paraíso para dar-lhes um vislumbre do céu em seu sofrimento, assim como fez durante o apedrejamento de Estevão.

O martírio ainda ocorre hoje em muitas partes do mundo.

Em 2020, o Boko Haram, um grupo terrorista associado ao Estado Islâmico na Nigéria, decapitou Lawan Andimi, um pastor nigeriano cujo vídeo como refém encorajou e inspirou muitos.

No entanto, Deus permitiu que ele fosse martirizado. Podemos nos perguntar, por quê?

O grande pai da igreja, Tertuliano, escreveu que “o sangue dos mártires é de fato a semente da fé”.

O que ele quis dizer foi que através da morte dos mártires, muitos são chamados a uma fé maior.

Testemunhando o apedrejamento de Estevão, eu me pergunto se isso não desempenhou um papel na conversão de Saulo a Cristo?

Thomas Hawkes foi queimado na fogueira em 1555 por não renunciar à sua fé no evangelho de Cristo.

Ele havia dito firmemente a seus seguidores antes de sua morte que a graça de Deus seria suficiente.

Prometeu-lhes que, como sinal, se as chamas fossem suportáveis e se a fé valesse a pena, ele levantaria as mãos para o céu e aplaudiria 3 vezes.

Enquanto as chamas consumiam sua pele e ele sofria em total agonia, seus seguidores aguardavam por um sinal.

Finalmente, Thomas ergueu as mãos carbonizadas e aplaudiu três vezes. A graça de Deus foi realmente suficiente.

Ao lembrarmos daqueles que foram martirizados e ao lermos sobre aqueles que atualmente estão ameaçados de morte por causa de sua fé, é um bom lembrete para orarmos pela igreja perseguida.


3.     Mas não desesperada    -   O apedrejamento de Estevão é um lembrete poderoso para todos nós que professamos fé em Deus. Demonstra que Ele pode nos usar de maneiras extraordinárias quando estamos cheios do Espírito Santo.

Devemos constantemente buscar essa plenitude. Quando confrontados com a perspectiva de sofrimento, devemos nos lembrar de que a graça de Deus é suficiente para nos sustentar nesses momentos difíceis.

Embora o martírio seja uma tragédia humana, é uma vitória para Cristo. Como crentes, devemos apoiar aqueles que enfrentam perseguição, sustentando-os com nossas orações.



                II.     A IGREJA QUE EVANGELIZA 

1.    Evangelização centrada na Palavra     -    Filipe foi um dos dispersos que ia “por toda parte anunciando a palavra” (At 8.4). O seu ministério em Samaria teve por fundamento a Palavra de Deus: “Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João” (At 8.14). O seu ministério, portanto, era logocêntrico. Já pudemos observar que a ênfase na pregação da Palavra de Deus é um tema recorrente no livro de Atos dos Apóstolos. Pedro já havia dito que a pregação da Palavra era prioridade dos apóstolos (“Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra”, At 6.4) e orado pedindo que Deus concedesse a eles a ousadia necessária para pregar a Palavra (“[...] concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra”, At 4.29). 

Se firmarmos nossa pregação e ministério na Palavra de Deus, então não tem como as coisas não darem certo. Tudo que tem como base a Palavra do Senhor funciona. A Palavra de Deus não volta vazia: “Assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que rne apraz e prosperará naquilo para que a enviei” (Is 55.11). Um fato a ser destacado na pregação de Filipe era o seu conteúdo. O texto afirma que Filipe “pregava acerca do Reino de Deus” (At 8.12). O Reino deve estar no centro da pregação. No livro de minha autoria, 0 Corpo de Cristo (CPAD, 2024), chamei a atenção para os aspectos presente e futuro do Reino de Deus. 

Sobre o aspecto presente, escrevi: O Reino de Deus no seu aspecto presente já pode ser sentido. Isso fica claramente demonstrado na resposta de Jesus aos fariseus que o acusaram de estar possuído por Belzebu quando Ele libertava um oprimido pelo Diabo. Naquela passagem bíblica, Jesus assegurou que a libertação do endemoninhado era uma prova cabal da presença do Reino entre eles (Mt 12.28). Assim também, inúmeras outras Escrituras destacam o Reino de Deus como uma realidade presente como, por exemplo, Colossenses 1.13.


2.    Evangelização centrada em Cristo    -     A centralização em Cristo do ministério de Filipe é claramente demonstrada no texto bíblico em Atos 8.5 (“E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo”) e em Atos 8.12 (“Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do [...] nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres”). Pregar a Cristo e o nome dEle é pregar tudo o que Cristo é e representa. 

A pregação no contexto da Igreja Primitiva era centrada na cruz de Cristo e tinha como tema central a sua morte, ressurreição e glorificação. Tanto os apóstolos como os demais crentes demonstravam nas suas vidas e testemunhos que Jesus Cristo continuava vivo! A cura dos doentes e a libertação dos oprimidos pelo Diabo em solo samaritano por meio da pregação de Filipe eram uma prova incontestável de que Jesus Cristo havia ressuscitado.



                III.    A IGREJA QUE DÁ SUPORTE À EVANGELIZAÇÃO 

1.     O suporte da igreja    -    No relatado no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 8, versículos 14 a 17, os apóstolos em Jerusalém, ao saberem que os samaritanos tinham recebido a mensagem de DEUS, enviaram seus principais líderes, Pedro e João, para a região. A missão dos apóstolos era orar para que os samaritanos recebessem o batismo com o ESPÍRITO SANTO, um dom divino que ainda não havia sido concedido a nenhum deles, apesar de já terem sido batizados em nome de JESUS (nas águas). 

Contexto da História

·        A Evangelização de Samaria:

Filipe, o evangelista, estava pregando em Samaria, e muitos samaritanos aceitaram a palavra de DEUS, toda a cidade estava alegre porque ouviam e viam os sinais que Filipe fazia (At 8.6). 

·        A Chegada dos Apóstolos:

Os apóstolos em Jerusalém ouviram a notícia e enviaram Pedro e João para confirmar a fé dos novos convertidos e ministra-lhes o batismo com o ESPÍRITO SANTO pela imposição de suas mãos. 


Pedro e João foram a Samaria e oraram para que os samaritanos recebessem o batismo com o ESPÍRITO SANTO, o que aconteceu quando eles lhes impuseram as mãos. 


Este evento foi crucial para a evangelização do mundo, marcando a entrada dos samaritanos na igreja e confirmando a universalidade da mensagem do Evangelho. 

·        

A passagem demonstra que o ESPÍRITO SANTO era concedido pela imposição das mãos dos apóstolos, enfatizando a importância da comunidade e da unidade na fé, batismo esse que pode acontecer antes do batismo nas águas (At 10.44) ou depois (At 19.5-7) e até mesmo no mesmo instante coo temos visto acontecer várias vezes atualmente. 

·        

A história também mostra a tentativa de Simão, o Mago, de comprar o poder de conceder o ESPÍRITO SANTO com dinheiro, sendo firmemente repreendido por Pedro, que o alertou que o dom de DEUS não pode ser comprado. Este, arrependido pediu a oração dos apóstolos por ele.


2.    A igreja que discipula   -   No livro de Atos dos Apóstolos, a igreja tinha como um de seus focos principais o discipulado, onde os líderes ensinavam os outros discípulos a seguir JESUS, levando-os a crescer na fé, no conhecimento da Palavra de DEUS e no poder de DEUS. Isso era evidenciado pela formação de discípulos que, por sua vez, formavam e ensinavam outros, culminando no crescimento da igreja. 

Evidências do discipulado em Atos:

·        Ensino e formação de líderes:

Os apóstolos e presbíteros ensinavam a Palavra de DEUS para que todos os membros pudessem crescer na fé. Além disso, havia uma preocupação em formar novos líderes para garantir a continuidade da expansão da igreja (exemplos: Estevão, Filipe e Barnabé). 

·        Crescimento através da oração e evangelização:

A oração era um princípio fundamental que mantinha a igreja ativa, e a evangelização era feita de forma discipuladora, ou seja, relacionamentos intencionais com o objetivo de transformar pessoas em discípulos de JESUS. 

·        Compromisso com a comunidade:

Os primeiros cristãos se viam como uma família, compartilhando seus bens e ajudando uns aos outros, o que demonstra um ambiente propício para o crescimento e o cuidado mútuo, que são elementos essenciais do discipulado. 

·        Ação do ESPÍRITO SANTO:

O livro de Atos enfatiza como o ESPÍRITO SANTO agia nas pessoas e congregações, capacitando-os para o ministério e o crescimento da igreja através da pregação do evangelho. 

Em resumo, o livro de Atos descreve um modelo de igreja que praticava o discipulado de forma intencional, buscando o crescimento de cada membro e a expansão do Reino de DEUS através de um processo contínuo de ensino, relacionamento e formação de novos líderes. 

 

3.    Sem o recebimento do Espírito, o discipulado está incompleto    -     A Bíblia em Atos mostra diferentes cenários, e prova que o batismo com o ESPÍRITO SANTO era indispensável para um discipulado completo, além de ser um elemento fundamental para a vida cristã. Em Atos 10 Cornélio e os seus foram batizados batismo com o ESPÍRITO SANTO antes do batismo nas águas e depois foram batizados nas águas indicando que o batismo com o ESPÍRITO SANTO é mais importante e necessário que o batismo nas águas como dito por Pedro que justificou o batismo nas águas desses por causa do batismo com o ESPÍRITO SANTO que haviam já recebido.

 Em Atos 19, os discípulos de João foram batizados em nome de JESUS e receberam o batismo com o ESPÍRITO SANTO, indicando que o batismo de João não era suficiente para a transformação completa. Em Atos 10, Cornélio e sua família receberam o batismo com o ESPÍRITO SANTO antes do batismo nas águas, demonstrando que a experiência com o batismo com o ESPÍRITO SANTO pode preceder o batismo nas águas. O que a experiência dos discípulos de Atos evidencia é a necessidade da transformação e do poder do ESPÍRITO SANTO para a plenitude do discipulado. 

Exemplos em Atos:

·        

Paulo encontra 12 discípulos que haviam recebido apenas o batismo de João através de Apolo que os convenceu deque JESUS era o Messias. Ao serem batizados em nome do Senhor JESUS e receberem a imposição das mãos, receberam o batismo com o ESPÍRITO SANTO, falando em línguas e profetizando. Isso mostra que apenas o batismo de João não era o correto nem suficiente, pois os batizou de novo, agora em nome de JESUS (como deve ser feito) e lhes impôs as mãos e receberam o batismo com o ESPÍRITO SANTO, agora sim, a experiência cristã completa, que envolve o batismo com o ESPÍRITO SANTO. 

·       Os gentios, liderados por Cornélio, receberam o batismo com o ESPÍRITO SANTO antes de serem batizados nas águas. Eles demonstraram evidências de terem recebido o batismo com o ESPÍRITO SANTO, pois falaram em línguas, e foi por essa razão que Pedro permitiu que fossem batizados nas águas. Este caso ilustra que o recebimento do batismo com o ESPÍRITO SANTO não é exclusivo aos batizados nas águas, mas pode ocorrer antes, como parte da obra transformadora do ESPÍRITO na vida do crente. 




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.

Pr. Local: Pr. Selmo Pedro.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - A Igreja que Nasceu em Jerusalém, Pr. José Gonçalves -  Ed. CPAD


Comentário - NVI (FFBruce)

Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer Pearman

(Teologia sistemática – Stanley M.Horton – CPAD)

Livro Estêvão, O Primeiro Apologista do Evangelho - Ciro Sanches Zibordi, Editora: CPAD

https://ebdnatv.blogspot.com/2025/08/escrita-licao-10-cpad-expansao-da.html


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