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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

LIÇÃO 12 - O CARÁTER MISSIONÁRIO DA IGREJA DE JERUSALÉM.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO 

"E havia entre eles alguns varões de Chipre e de Cirene, os quais, entrando em Antioquia, falaram aos gregos, anunciando a Senhor Jesus." ( At 11.20)


                        VERDADE PRÁTICA 

Faz parte da missão da Igreja a evangelização de povos não alcançados.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 11. 19-30




                    INTRODUÇÃO  


Este capítulo trata de um assunto importantíssimo para a história do cristianismo: o início da missão transcultural da Igreja. Até esse ponto do livro de Atos, o evangelho estava circunscrito a Jerusalém e as suas adjacências. Em outras palavras, o evangelho estava presente em Jerusalém, já tinha alcançado as regiões da Judeia e Samaria, mas não avançado rumo aos “confins da terra”. Nesse ponto da missão da Igreja, os “confins” da terra começam a ser alcançados. Dizendo isso de outra forma, a igreja dá início à sua missão transcultural. 

Gentios que não tinham ainda contato algum com o evangelho passam a ouvi-lo da boca de cristãos que haviam sido dispersos da cidade de Jerusalém. Esses crentes, embora perseguidos e desterrados da sua pátria, ao chegarem a terras estrangeiras e desconhecidas, não se intimidam diante de outra cultura, nem tampouco se calam. Em vez disso, eles compartilham sua fé, falando com entusiasmo a Palavra de Deus.

O êxito acontece quando muitas pessoas creem nas Boas Novas de salvação e entregam a sua vida ao Senhor Jesus. A igreja de Jerusalém fica sabendo do êxito missionário desses cristãos dispersos e enviam um obreiro experiente para ajudar na implantação e discipulado da nova igreja que havia sido formada. E dessa forma que a obra missionária sai de Jerusalém para Antioquia, uma importante cidade do Império Romano localizada na Síria. 



                I.     UMA IGREJA COM CONSCIÊNCIA MISSIONÁRIA 

1.    O Evangelho para além da fronteira de Israel    -      A Igreja de Jerusalém pregava o Evangelho para além das fronteiras de Israel, principalmente porque os judeus da diáspora (que viviam fora da Judeia) visitavam Jerusalém e, ao regressarem às suas casas, disseminavam a mensagem do cristianismo em suas terras de origem, levando o Evangelho a diversas nações e classes sociais (At 2), bem como os cristãos que foram expulsos de Jerusalém com a perseguição deflagrada por Saulo tendo como primeiro mártir, Estêvão. 

Como o Evangelho se espalhou: 

  • Peregrinos da Diáspora:

Durante festas como o Pentecostes, muitos judeus de várias partes do mundo vinha a Jerusalém, criando uma oportunidade estratégica para a pregação do Evangelho, pois eles levavam a mensagem consigo ao voltarem para casa. Foi o que aconteceu no Pentecostes quando os discípulos receberam o batismo com o ESPÍRITO SANTO (At 2).

Após o apedrejamento e morte de Estêvão, o primeiro mártir cristão, Saulo aprovou sua morte e iniciou uma grande perseguição contra a igreja em Jerusalém, prendendo seguidores de Jesus e forçando sua dispersão pela Judeia e Samaria. A morte de Estêvão, que orou pelo perdão dos seus algozes, marca o início da perseguição institucionalizada da Igreja primitiva, com Saulo atuando como um dos principais perseguidores, enquanto os cristãos espalhados pregavam o Evangelho, levando à expansão da fé em outras regiões.

A importância da Diáspora: 

  • Na época, havia mais judeus vivendo fora da Palestina do que dentro dela, tornando os peregrinos da diáspora um público importante para a mensagem do Evangelho.
  • As comunidades da diáspora estavam presentes em todos os quatro pontos cardeais, com Jerusalém como centro, o que demonstrava o alcance potencial do trabalho missionário da igreja primitiva.


2.    Cristãos dispersados, mas conscientes de sua missão    -     A perseguição deflagrada após a morte de Estêvão fez com que os cristãos se espalhassem por várias regiões. Filipe, outro diácono, teve um ministério evangelístico extraordinário naquela ocasião, levando o Evangelho para além de Jerusalém.

Alguns dos cristãos dispersos pela perseguição foram até a Fenícia, Chipre e Antioquia anunciando o Evangelho. Inicialmente a mensagem era pregada somente aos judeus. Mas entre os dispersos havia alguns crentes anônimos de Chipre e Cirene que entraram em Antioquia e anunciaram o Senhor Jesus aos gregos.

Nós não sabemos seus nomes, porém Deus era com eles e muitas pessoas foram convertidas ao Senhor. Ali teve início a igreja de Antioquia (Atos 11:19-21).

3.    Cristãos leigos, mas capacitados pelo Espírito    -    Entre os que foram dispersos por causa de Estêvão havia alguns que foram até bem longe, e levaram o Evangelho, mas apenas para os judeus, em:

  • Fenícia, uma faixa estreita à beira-mar no oriente do mar Mediterrâneo, atualmente o Líbano, que incluía os portos de Tiro e Sidom.

  • Chipre, uma ilha grande no nordeste do Mediterrâneo.

  • Cirene, cidade portuária situada no norte da África, onde atualmente está a Líbia.

  • Antioquia, capital da Síria, e da província romana da Ásia. Estava em terceiro lugar em importância no império romano, vindo depois de Roma e Alexandria.


Mas, dos que foram à Antioquia havia alguns procedentes de Chipre e Cirene para anunciar o Senhor Jesus aos gregos.

A língua grega era conhecida internacionalmente no Oriente Médio, por causa da ocupação grega durante muito tempo, antes da chegada dos romanos. No livro de Atos aparecem os "helenistas", judeus oriundos do estrangeiro e que falavam grego, e os "gregos", os gentios em geral pois se comunicavam na língua grega.

Eram os gentios que ouviam sobre o Senhor Jesus dos cíprios e cirenenses. Como a mão do Senhor era com eles, grande número creu e se converteu ao Senhor. É notável que não é dado o nome desses pioneiros da evangelização entre os gentios. A introdução do Evangelho em Antioquia foi um passo importante no avanço pelo mundo, e foi dali que Paulo e os seus companheiros saíram para as suas viagens missionárias mais tarde, espalhando o Evangelho pelos gentios.




                    II.    UMA IGREJA COM VISÃO TRANSCULTURAL 

1.    A cultura grega (helênica)     -    Duas coisas ficam em destaque na redação lucana. Em primei ro lugar, esses “missionários” eram, na verdade, crentes leigos que compartilhavam a sua fé à medida que se deslocavam. Não dá para deduzir do texto que eles tivessem algum treinamento formal para a obra missionária. Eles não foram enviados pela igreja de Jerusalém como missionários para Antioquia; isso iria acontecer posteriormente (At 13). Eram crentes leigos desterrados que não se intimidavam ao compartilhar a sua fé em Cristo. Mesmo sem um treinamento formal em missões, esses crentes demonstravam forte consciência missionária. Eles sabiam que cumprir o “Ide” de Jesus era responsabilidade deles. Talvez uma das maiores tragédias da igreja de hoje é que temos muitos cristãos, mas poucas testemunhas de Jesus.

 Michael Green destaca que:

 Em Atos não foram os apóstolos que levaram o evangelho para todas as partes, mas, sim, os missionários “amadores”, as pessoas que foram expulsas de Jerusalém em decorrência da perseguição que começou após o martírio de Estêvão (At 8.4). Foram estes que avançaram pela planície costeira até a Fenícia, atravessaram o mar até Chipre, e chegaram até Antioquia, no norte (At 11.19-21). Eles eram tão evangelistas quanto qualquer apóstolo. Na verdade, foram eles que deram os dois passos revolucionários de pregar a gregos que não tinham vinculo com o judaísmo, e de iniciar a missão aos gentios, a partir de Antioquia. Não foi um esforço planejado.


2.    Contextualizando a mensagem    -     Foram expulsos de sua base em Jerusalém, e se espalharam por todas as terras difundindo as boas-novas que tinham lhes  trazido alegria, descanso e uma vida nova. De modo geral, a pregação não deve ter sido formal, mas através da conversa informal com amigos e novos conhecidos, em casas e tavernas, nas ruas e ao redor das barracas do mercado. Eles foram por todos os lados falando do evangelho, de maneira espontânea, com o entusiasmo e a convicção de quem não recebe paga mento para dizer esse tipo de coisa. Em consequência, foram levados a sério, e o movimento se espalhou, principalmente entre as classes mais baixas.

Lucas acrescenta no seu texto a informação de que “a mão do Senhor era com eles”. No contexto da teologia carismática de Lucas, essa observação é uma forma de referir-se à capacitação do Espírito Santo no testemunho daqueles crentes. A “mão do Senhor” aqui tem o mesmo peso da “mão do Senhor” que vinha sobre o profeta Ezequiel (Ez 3.22; 37.1). É uma referência à capacitação profética que estava sobre os primeiros missionários cristãos. Isso significa que a pregação da Palavra foi acompanhada pela demonstração do Espírito entre os gentios. Se os textos que narram a ação do Espírito Santo capacitando os crentes para realizarem a obra de Deus forem retirados do livro de Atos, certamente teremos um livro mutilado, vazio e sem sentido algum. Sem o poder do Espírito capacitando os crentes, a Igreja não é Igreja de Jesus.



                III.    UMA IGREJA QUE FORMA DISCÍPULOS 

1.     A base do discipulado    -    Quando a igreja em Jerusalém soube disso, enviaram Barnabé, um "homem de bem, e cheio do Espírito Santo e de fé": ótima recomendação para um missionário. Ele se alegrou ao ver a graça de Deus revelada entre os gentios, e animou a todos a permanecerem fiéis ao Senhor, de todo o coração.

É bom quando uma igreja nova é visitada por homens com as qualidades espirituais de Barnabé. Enquanto ele permaneceu ali, muitas pessoas foram acrescentadas ao Senhor, e foi preservada a unidade espiritual com a igreja de Jerusalém.

A igreja de Antioquia passou a contar também com o ensino de Saulo, que Barnabé foi buscar em Tarso. Essa era a cidade de Saulo, que lhe dava a cidadania romana, e estava dentro da província de Cilícia, onde ele testemunhava do Evangelho (Gálatas 1:21).

Barnabé sabia que Saulo havia sido escolhido pelo Senhor Jesus para ser o seu apóstolo entre os gentios (Atos 9:15, Romanos 1:1, Gálatas 1:1)),  e também conhecia a sua capacidade para ensinar, e se empenhou para encontrá-lo e trazê-lo a Antioquia. Os dois ficaram ali por um ano, ensinando a muitos. Calcula-se que foi o ano 44 AD. 


2.    Denominados de "cristãos"     -    Foi ali que surgiu o apelido “cristão” para os discípulos, significando “seguidores de Cristo”. Foi usado com desprezo pelo rei Agripa (Atos 26:28) e como objeto de perseguições do governo Romano (1 Pedro 4:16) só aparecendo nesses três lugares na Bíblia. O nome Cristo refere-se ao Messias esperado pelos judeus, por isso os judeus incrédulos não os chamavam de “cristãos” mas de “nazarenos”, pois não criam que o Senhor Jesus fosse realmente o Messias.

Vieram então profetas de Jerusalém para Antioquia. Eram homens dotados pelo Espírito Santo com o dom de profecia, para exortar e fortalecer as igrejas antes delas disporem dos livros do Novo Testamento. Como Judas e Silas (Atos 14:4 e 15:32), eles ajudavam os apóstolos

Um destes profetas, chamado Ágabo, previu  que haveria “uma grande fome por todo o mundo” – “mundo” foi uma expressão coloquial para significar o Oriente Médio, onde viviam. A história registra escassez de alimentos nessa região durante o reinado do imperador Cláudio (41-44 AD), que precedeu Nero.

Os irmãos da igreja de Antioquia, aqui chamados “discípulos”, fizeram uma coleta entre si, cada um dando conforme as suas posses, e enviaram uma contribuição para os irmãos que habitavam na Judéia.


3.    A identidade cristã    -    Mas o que significa mesmo o termo identidade?

A identidade pode ser entendida como o “estado de semelhança absoluta e completa entre dois elementos com as mesmas características principais”. A palavra identidade, portanto, revela o idêntico, a “semelhança absoluta”. Como seres humanos, reconhecer nossa identidade, contar a nós mesmos quem somos, é “uma das formas mais importantes de como tentamos ver sentido na nossa vida”. E “a busca pela identidade pessoal tem o propósito de nos levar de volta ao Criador”.

Por muito tempo, a psicologia atribuiu à ciência e à biologia, aos “princípios da ciência médica”, o poder de definir a identidade do indivíduo. No entanto, considerando “o homem enquanto sujeito social”, os estudiosos se deram conta de que nossa identidade como indivíduos se encontra acoplada ao tempo em progressão, ao espaço compartilhado com outros indivíduos e a uma sociedade em progresso constante, com mudanças frequentes.

Identidade e coesão interna

Existe um elemento essencial à construção da identidade: a coesão interna. Em psicologia, a identidade, o idêntico, a semelhança absoluta, tudo isso é traduzido como “autoidentidade, coesão interna, respeito próprio”. Mesmo “em meio a um mundo em constante mudança interna e externa”, os indivíduos tentam, constantemente, fundamentar sua identidade, encontrar essa coesão interna, a fim de encontrar a “paz consigo mesmo, com Deus e com os outros”. Mas como essa paz pode ser encontrada em um mundo em ebulição, em constante mudança e repleto de insegurança?


A VERDADEIRA IDENTIDADE DO CRISTÃO

João diz que todos quantos receberam a Cristo como salvador tornaram-se filhos de Deus, isso porque não nasceram da carne e nem do sangue, nem da vontade do homem, mas de Deus (1Jo 1.11-13). Nós nos tornamos filhos de Deus por meio do novo nascimento (Jo 3.3,5), doravante, passamos a portar em nosso ser a verdadeira identidade de filhos de Deus, pois o propósito do Pai pela morte de seu Filho Jesus Cristo é nos tornar semelhantes a Ele (Rm 8.29). O Pai quer que tenhamos seus traços.

Interessante analisar que no aspecto humano, no campo biológico, há a transmissão de características humanas, o que é denominado de herança dos traços. Na obra H. C. Lindgren e D. Byrne1, há uma explicação muito importante quanto à questão dos antecedentes genéticos:

A tendência dos seres humanos de se parecerem com membros de sua família, no que se refere à estrutura do corpo e à aparência, é também atribuível, naturalmente, a processos genéticos. Cada indivíduo normalmente recebe, de cada um dos pais, metade de seus 46 cromossomos. Os cromossomos são estruturas compostas de moléculas complexas, em dupla espiral, de ácido desoxirribonucleico (ADN)

Portar a verdadeira identidade é ser idêntico, parecido com Cristo, o Filho de Deus, é viver e andar como Ele andou exercendo o papel de sal e luz neste mundo, é ser sincero no andar e no falar, é ter uma casa, ou melhor, uma vida firmada naquilo que é certo e verdadeiro, de modo que ela permanecerá firme contra todo tipo de tempestade.

Para portar a identidade de filho de Deus não basta simplesmente conhecer manuais de como ser religioso, ou fazer meditações, de nós mesmo jamais produziremos o padrão de vida que Deus deseja, afinal, nossa justiça é como um trapo imundo (Is 64.6) e a purificação verdadeira só vem mediante a fé em Jesus (1Jo 3.3).

Quando fizemos a leitura dos versículos anteriores, fazendo menção aos falsos profetas, ainda que se disfarçassem de ovelhas, não demoraria para que a verdadeira identidade deles fosse revelada, porém, logo que chegamos em Mateus 7.21-23, Jesus passa a dirigir-se para cada um de nós e mostra que o que realmente tem valor para Deus é um viver em total retidão e santidade, sem essa verdade ninguém jamais verá a Deus (Hb 12.14).

Assim como Deus é Santo, Ele exige de nós santidade (Lv 19.2; 1Pe 1.16), não é apenas o dizer ou o fazer que tem tanto interesse perante Ele, mas sim o viver em santidade, daí se compreende o porquê da exigência divina, o viver e andar em uma nova fé conforme Deus deseja revelar nossa nova identidade (Ef 5.1).

Jesus: a nossa verdadeira identidade
Jesus, nosso maior pregador

Duas coisas caracterizavam o ministério de Jesus, o ensino e a pregação (Lc 4.23), Ele fazia isso nas sinagogas. O culto que era desenvolvido nas sinagogas era marcado pelo louvor, oração, leitura e exposição da Lei feita por um rabino ou outra pessoa qualificada. O interessante é saber a razão de Jesus ter sido aceito para ensinar nessas sinagogas, visto que Ele não vinha de uma tradição judaica da época, tendo seguido grandes escolas. Na verdade, o que se conjectura é que devido aos grandes milagres operados e pelos ensinos que preferia, era visto por muitos como um bom mestre, o que levou à sua aceitação.

O verbo ensinar do grego é didásko, conversar com outros a fim de instruí-los, pronunciar discursos didáticos, ser um professor, desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor, ensinar alguém, dar instrução, instilar doutrina em alguém, algo ensinado ou prescrito, explicar ou expor algo. Interessante observar que os dois verbos estão no tempo presente voz ativa modo particípio, que é corresponde na maioria das vezes ao particípio português, formado pela adição das terminações “ado” ou “ido”, dependendo da forma básica do verbo. O particípio pode ser usado como verbo ou substantivo, por isso, é frequentemente chamado de “substantivo verbal”.

O propósito do ensino é transmitir conhecimento, porém, é mais do que isso, trata-se da capacidade que uma pessoa tem de tirar da teoria e levar outra pessoa a colocar em prática aquilo que lhe foi transmitido, explicando de modo pormenorizado como deve viver e obedecer à fé que lhe foi pregada.

Mas é dito de Jesus também que Ele pregava, do grego é o verbo kerússo, ser um arauto, oficiar como um arauto, proclamar como um arauto. Sempre com sugestão de formalismo, gravidade e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida; publicar, proclamar abertamente algo que foi feito. Usado na proclamação pública do Evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos.

Na palavra pregação está o sentido de cumprimento do dever de um arauto, aquele que proclama, que anuncia; anúncio, pregoeiro, o mensageiro, envolve também o verbo proclamar, clamar, dentro do contexto neotestamentário a pregação nada mais é do que anunciar o Evangelho, nela também Jesus visava uma contínua instrução.

A pregação tem como objetivo instruir os cristãos, desejando ardentemente que cada um cresça na fé e na Palavra. Através da mensagem pregada o pregador, na unção do Espírito, consegue penetrar na mente e no coração do ouvinte, razão pela qual Paulo incumbiu Timóteo dessa grande responsabilidade (2Tm 4.2). A pregação não pode ser descartada por um pastor, pois ela é uma ordem de Cristo (Mc 16.15).

Podemos dizer que Jesus é o nosso maior ensinador e pregador, modelo que deve ser seguido por todos os pregadores da atualidade. Em Mateus 4.23, Seu ministério era desenvolvido de três maneiras: ensinando, pregando e curando. Quando ensinava mostrava que estava interessado no aprendizado de todos, pela pregação evidenciava seu cumprimento no dever e na missão para a qual veio a este mundo, salvar os pecadores, e, quando curava, buscava a integridade física das pessoas, no demais, esses milagres confirmavam ou autenticavam Seu ensino e pregação, mostrando que realmente era O enviado de Deus.

Jesus sabia do valor da pregação, pois falou que a geração do tempo de Jonas se arrependeu pelo poder dela (Mt 12.41), Ele não pregava por fama, nem buscando posição ou reconhecimento por parte das pessoas, mas fazia isso procurando cumprir com o Seu dever, sabendo que somente pela pregação verdadeira e sincera é que as pessoas poderiam se arrepender e voltar para Deus.






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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - A Igreja que Nasceu em Jerusalém, Pr. José Gonçalves -  Ed. CPAD


Comentário - NVI (FFBruce)

Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer Pearman

(Teologia sistemática – Stanley M.Horton – CPAD)

https://www.bible-facts.info/comentarios/nt/oevangelhoemantioquia.htm

https://voltemosaoevangelho.com/blog/2024/09/a-identidade-definida-por-deus/



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