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terça-feira, 1 de julho de 2025

LIÇÃO 01 - A IGREJA QUE NASCEU NO PENTECOSTES.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                TEXTO ÁUREO

"E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem." (At 2.4)


                VERDADE PRÁTICA

A Igreja nasce no Pentecostes capacitada pelo Espírito para cumprir sua missão.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 2. 1-14




                    INTRODUÇÃO  

A Igreja nasce no dia de Pentecostes e na cidade de Jerusa lém.1 2 Quando, portanto, tratamos do nascimento da Igreja no dia de Pentecostes, há ao menos três fatos a serem levados em conta. Um é de natureza geográfica, outro é de natureza histórica e, por último, temos um de natureza teológica. Geograficamente, a Igreja nasceu na histórica cidade de Jerusalém. Foi na antiga cidade de Davi, durante os primeiros anos do primeiro século, que Deus derramou o seu Espírito de forma copiosa no dia de Pentecostes.- Podemos dizer, então, que a cidade de Jerusalém foi historicamente o berço da primeira Igreja. 

Jerusalém, portanto, é o local de origem da Igreja-mãe de todas as outras igrejas cristãs. Nosso estudo neste capítulo privilegiará o aspecto teológico do nascimento da Igreja no dia de Pentecostes. Partindo do capítulo 2 do livro de Atos dos Apóstolos, faremos uma análise expositiva do texto bíblico a fim de que possamos assimilar melhor as suas verdades teológicas. Destacaremos que o Pentecostes bíblico foi um evento de natureza teofânica, isto é, visível e audível, demonstrando, dessa forma, a presença de Deus no meio do seu povo. Isso está demonstrado pelo barulho do som como de um vento impetuo so e da manifestação das línguas como de fogo.

 Por outro lado, também destacaremos tanto o propósito como as características do Pentecostes bíblico. Assim, o testemunho cristão aparece como um dos principais propósitos do Pentecostes, enquanto a presença de uma experiência específica e definida aparece como uma das suas principais características e marcas.



                I.    A NATUREZA DO PENTECOSTES BÍBLICO 

1.    Da natureza divina    -     “Cumprindo-se o dia de Pentecostes [...]” (At 2.1). O Pentecostes era uma das principais festas judaicas e era comemorado cinquenta dias depois da Páscoa. A palavra grega pentekosté (Pentecostes), também conhecida como Festa das Semanas ou Festa da Colheita, é uma referência ao quinquagésimo dia depois da Páscoa (cf. Ex 34.22; Dt 16.10). No contexto do antigo pacto, o livro de Deuteronômio 16.9-12 destaca que, durante essa festa, o povo de Deus deveria apresentar ofertas voluntárias (v. 10), expressar alegria (v. 11) e demonstrar gratidão (v. 12). No contexto do novo pacto, foi esse dia que Deus escolheu para derramar o seu Espírito.

 “[...] e, de repente, veio do céu um som, como cie um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que cie fogo, as quais pousaram sobre cada um deles ” (vv. 2,3). Os fenômenos destacados aqui como “um som, como de um vento veemente e impetuoso” e as “línguas repartidas, como que de fogo”, devem ser vistos como sendo de natureza teofânica. J. C. Moyer observa que uma “teofania” diz respeito a uma manifestação  visível ou audível de Deus. É, portanto, uma demonstração de que o Senhor está presente. Nesse aspecto, ele destaca que as teofanias no Antigo Testamento incluem o “aparecimento de um anjo em forma humana (Jz 13); uma chama na sarça ardente (Ex 3.2-6); ou fogo, fumaça e trovões no monte Sinai (Êx 19.18-20)”.

O teólogo Alessandro Barreto observa que: 

 A conexão entre o Sinai e o Pentecoste ressalta a continui dade da revelação divina e a progressão do plano redentor de Deus. No Sinai, Deus deu a Lei a Moisés, estabelecen do a aliança com Israel. No Pentecoste, Deus derramou o Espírito Santo sobre os crentes, inaugurando a nova aliança e capacitando a Igreja para sua missão global. Assim, as manifestações de fogo e som em Atos 2 não apenas ecoam as teofanias do Antigo Testamento, mas também simbolizam a nova era do Espírito, onde a presença de Deus habita em todos os crentes, guiando-os e fortalecendo-os para viverem de acordo com Sua vontade.

 Da mesma forma, I. Howard Marshal, quando trata da ocorrên cia desses fenômenos como manifestações teofãnicas no contexto do livro de Atos dos Apóstolos, destaca que Lucas descreve o som como de um vento “enchendo toda a casa” como algo quase que palpável. Ele observa que fica em relevo o aspecto sobrenatural da teofania, o que relembra, sem sombra de dúvidas, as manifestações de natureza teofânica no Antigo Testamento (2 Sm 22.16; Jó 37.10; Ez 13.13). Nesse aspecto, Marshal ainda observa que o vento é visto como um sinal da presença de Deus como Espírito. Assim, os fenômenos das línguas como de fogo põem em relevo o peso dessa analogia, mostrando mais uma  vez que esse ‘fenômeno relembra as teofanias elo Antigo Testamento, especialmente aquela do Sinai (Êx 19.18)".


2.     Um evento paralelo ao Sinal    -     Essa relação existente entre o Cenáculo(> e o Sinai também é explorada de forma mais exaustiva pelo expositor bíblico G. K. Beale. No entendimento de Beale, é possível perceber-se com clareza as semelhanças entre a teofania do Sinai e os fenômenos do Pentecostes. Beale destaca, por exemplo, que o entendimento que via os fenômenos ocorridos no Sinai como sendo de natureza teofãnica era compartilhado tanto por Filo de Alexandria, um judeu contemporâneo de Jesus e de Paulo, como pelos Manuscritos do Mar Morto.

 Dessa forma, Beale observa que: 

A aparição de “línguas como de fogo’' em Atos 2 ao que parece é uma manifestação do Espírito que reflete uma teofania associada ao templo celestial. Várias considerações indicam isso. Em primeiro lugar, a menção de que “veio do céu um som, como de um vento impetuoso” e de que apareceram “línguas como de fogo” traz à lembrança as teofanias típicas do AT. Deus aparecia nessas teofanias com som de trovão e na forma de fogo. A primeira grande teofa nia do AT foi no Sinai, onde Deus apareceu em meio a um estrondo de “vozes e relâmpagos”, “fogo”, “fumaça” e uma  "‘nuvem espessa” (Êx 19.16-20; 20.18). Esse era o modelo de teofania da maior parte das aparições divinas semelhantes que ocorreram depois no AT. De certa forma, a aparição de Deus no Sinai funciona como pano de fundo quando o Espírito desce no Pentecostes. O Pentecostes comemorava não só as primícias da colheita, mas também, a partir do segundo século a.C., a entrega da Lei por Deus a Moisés no Sinai, o que indica além disso a presença desse pano de fundo em Atos 2 [...]. Se nossa análise estiver correta até aqui, segue que a teofania do Pentecostes também pode ser compreendida como a irrupção de um novo Templo que acaba de surgir no meio do antigo Templo de Jerusalém, que estava sendo superado.

 Assim, a teofania do Pentecostes, como foi aquela do Sinai, a partir da qual a presença de Deus certamente se faria real no Tabernáculo, está diretamente associada com a experiência de Deus habitando na Igreja, que é o seu novo templo. A Igreja, portanto, formada por todos os crentes salvos em Cristo e cheios do Espírito, é a nova habitação de Deus, e não mais o antigo templo judaico. Beale pontua que essa compreensão que associa as “línguas como de fogo” com a presença de Deus na parte mais interior do Tabernáculo, o Santo dos Santos, pode ser encontrada nos Manuscritos do Mar Morto da comunidade de Qumran.

 Beale destaca que: 

 O fato mais surpreendente ainda nesse documento de Qumran é que as “línguas” são uma ocorrência não apenas da presença reveladora de Deus, mas também de sua comunicação profética. Certamente, é isso que acontece no Pentecostes: não apenas as “línguas de fogo” são uma manifestação da presença de Deus em Espírito, mas essa presença também leva as pessoas a “profetizarem” (como está claro em At 2.17,18). O local de onde desce o Espírito de Deus no Pentecostes não  apenas parece que é "‘do céu”, de modo genérico, mas também do Santo dos Santos ou templo celestial.


3.    Centrada em Cristo e nos tempos finais    -    E nos últimos dias acontecerá, diz DEUS, NOS ÚLTIMOS DIAS.(1) No AT os últimos dias eram tidos como o tempo em que o Senhor agiria poderosamente, julgando o mal e concedendo salvação ao seu povo (cf. Is 2.2-21; 3.18 4.6; 10.20-23; Os 1.2; Jl 1.3; Am 8.9-11; 9.9-12). (2) O NT revela que os últimos dias começaram com a primeira vinda de CRISTO e o derramamento inicial do ESPÍRITO sobre o povo de DEUS, e que terminarão com a segunda vinda do Senhor (Mc 1.15; Lc 4.18-21; Hb 1.1,2). Este período específico é caracterizado como a era do juízo contra o mal, da autoridade sobre os demônios, da salvação da raça humana e da presença aqui do reino de DEUS. (a) Estes últimos dias serão assinalados pelo poder do ESPÍRITO SANTO (Mt 12.28). (b) Os últimos dias abrangem a investida do poder de DEUS, através de CRISTO, contra o domínio de Satanás e do pecado. Mesmo assim, a guerra apenas começou; não chegou ao fim, pois o mal e a atividade satânica ainda estão fortemente presentes (Ef 6.10-18). Por isso, somente a segunda vinda de JESUS aniquilará a atividade do poder maligno e encerrará os últimos dias (cf. 1 Pe 1.3-5; Ap 19). (c) Os últimos dias serão um período de testemunho profético, conclamando todos a se arrependerem, crerem em CRISTO e experimentarem o derramamento do ESPÍRITO SANTO (1.8; 2.4,38-40; Jl 2.28-32). Devemos proclamar a obra salvífica de CRISTO, no poder do ESPÍRITO, mesmo enquanto antevemos o dia final da ira (Rm 2.5), i.e.: o grande e glorioso Dia do Senhor (2.20b). Devemos viver todos os dias em vigilância, esperando o dia da redenção e a volta de CRISTO para buscar o seu povo (Jo 14.3; 1 Ts 4.15-17). (d) Os últimos dias introduzem o reino de DEUS com sua demonstração de pleno poder (ver Lc 11.20). Devemos ter a plenitude desse poder no conflito contra as forças espirituais do mal (2 Co 10.3-5; Ef 6.11,12) e no sofrimento por causa da justiça (Mt 5.10-12; 1 Pe 1.6,7)








                II.    O PROPÓSITO DO PENTECOSTES BÍBLICO

1.   Promover a verdadeira adoração    -    Lucas diz que, por ocasião da experiência pentecostal, quan do os crentes falaram em outras línguas, eles estavam com esse ato proclamando as grandezas de Deus (At 2.11). Havia, portanto, uma expressão de louvor na experiência de Pentecostes. Posteriormente, na casa de Cornélio, quando os crentes foram cheios do Espírito, fala ram em línguas e magnificavam a Deus (At 10.46). Não há dúvida, portanto, de que um dos propósitos do batismo pentecostal é levar o cristão a uma profunda adoração a Deus. Sobre o lugar das línguas na adoração, Herald Bredsen, antigo pastor da North County Center, São Marcos, Califórnia, EUA, disse:

 1. As línguas capacitam nosso espírito a se comunicar direta- mente com Deus acima e além da capacidade de compreensão de nossa mente. 2. As línguas liberam o Espírito de Deus em nós. 3. As línguas possibilitam nosso espírito de assumir ascendência sobre a alma e o corpo. 4. As línguas são uma provisão de Deus para fazermos catarse, pelo que são importantes para nossa saúde espiritual. 5. As línguas satisfazem nossa necessidade de toda uma nova linguagem de adoração, oração e louvor.

 Quando o crente expressa-se em adoração em outras línguas, ele está falando consigo mesmo e com Deus (1 Co 14.2; 14.28). Através da oração em línguas, o crente edifica a sua fé (1 Co 14.4). Nesse texto, fica claro o uso privativo do falar em línguas. Assim, as Escrituras mostram que a igreja que dava testemunho público com poder lá fora (At 4.33; 6.3,8; 8.5) era a mesma igreja que antes se edificava a si mesma na adoração privada. Não existe testemunho público sem adoração privada.


2.    Poder para testemunhar    -    Mas como é natural, surge a pergunta: "Que há de diferente e suplementar na experiência chamada batismo no ESPÍRITO SANTO? Respondemos da seguinte maneira: Há um ESPÍRITO SANTO, mas muitas operações desse ESPÍRITO; assim como há uma eletricidade, mas muitas operações dessa eletricidade, a qual aciona fábricas, ilumina as nossas casas, faz funcionar as geladeiras, e efetua muitos outros trabalhos, da mesma maneira, o mesmo ESPÍRITO regenera, santifica, dá vigor, ilumina e reveste de dons especiais. O ESPÍRITO regenera a natureza humana na ocasião da conversão; depois, sendo o ESPÍRITO de santidade que habita no interior, ele produz o "fruto do ESPÍRITO", as características distintivas do caráter cristão. 

Em certas ocasiões, os crentes fazem uma consagração especial e recebem vitória sobre o pecado, e há conseqüente aumento do gozo e paz, experiência que, às vezes, tem sido chamada "santificação", ou uma "segunda obra da graça". Mas além dessas operações do ESPÍRITO SANTO, há outra, cujo propósito especial é dar energia à natureza humana para um serviço para DEUS, resultando em uma expressão externa dum caráter sobrenatural. Duma maneira geral, S. Paulo se refere a essa expressão exterior como "a manifestação do ESPÍRITO" (1Cor. 12:7), talvez em contraste com as operações mais quietas e secretas do ESPÍRITO. No Novo Testamento essa experiência é assinalada por expressões como: "descer sobre", "ser derramado" e "ser cheio com", expressões essas que dão a ideia de algo repentino e sobrenatural. Todas essas expressões são usadas em conexão com a experiência conhecida como o batismo no ESPÍRITO SANTO. (Atos 1:5.) A operação do ESPÍRITO SANTO descrita por essas expressões é tão distinta de suas manifestações quietas e usuais, que os eruditos criaram uma palavra para descrevê-la. Essa palavra é "carismático", duma palavra grega frequentemente usada para designar um revestimento especial de poder espiritual. 

A. B. Bruce, erudito presbiteriano, escreve: A obra do ESPÍRITO era entendida como transcendente, milagrosa e carismática. O poder do ESPÍRITO SANTO em um poder que vinha de fora, produzindo efeitos extraordinários que chamaram a atenção até do observador profano, como Simão o mago. Ao mesmo tempo que reconhece que os cristãos primitivos creram também nas operações santificadoras do ESPÍRITO (ele cita Atos 16:14), e sua inspiração de fé, esperança e amor em seus corações, o mesmo escritor conclui: O dom do ESPÍRITO SANTO veio a significar... o dom de falar em estado de êxtase, e de profetizar com entusiasmo, e curar os doentes pela oração. 

O ponto que desejamos acentuar é o seguinte: o batismo com o ESPÍRITO SANTO, que é um batismo de poder, é de caráter "carismático", a julgar pelas descrições dos resultados desse revestimento. Assim, ao mesmo tempo que admitimos livremente que cristãos são nascidos do ESPÍRITO, e que obreiros têm sido ungidos com o ESPÍRITO, afirmamos que nem todos os cristãos têm experimentado a operação "carismática" do ESPÍRITO, acompanhada por expressão oral, o falar repentino e sobrenatural.





                    III.     CARACTERÍSTICAS DO PENTECOSTES BÍBLICO 

1.    Uma experiência especifica    -    Em Atos 2.1, está escrito: “Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar”. Isso indica não somente união, mas unida­de no ESPÍRITO SANTO (cf. v.4). Acabaram-se as discordâncias, as contendas, as divergências pessoais em torno das coisas de DEUS, e todos estavam ali, juntos, reunidos. Mentalizemos, pois, João, Pedro, Tomé, unidos...

Um som vindo do céu. No dia do prometido derramamento de poder celestial, a Palavra de DEUS diz que veio do céu um som como de um vento (At 2.2). O que está ocorrendo atualmente em sua vida, em sua igreja, em seu movimento religioso? Isso tudo vem mesmo do céu? Ou vem simplesmente dos homens? Leia Jeremias 17.9. Ou vem do astuto Enganador? Ê importante que reflitamos sobre a origem daquilo que sentimos. O verdadeiro revestimento de poder do ESPÍRITO vem do Alto (Lc 24.49Ato 11. 15), mas a Palavra de DEUS nos alerta quanto a “outro espírito” (2 Co 11.4).

Observemos que o ESPÍRITO SANTO veio primeiramente como um som. Um som para despertar os dormentes; para acordar do sono espiritual. Um som para alertar de perigo; para avisar. Um som para convocar para o trabalho; para reunir (I Co 14.8). Um som para a igreja louvar a DEUS, com “música de DEUS” (I Cr 16.42Cl 3.16).

O som que veio do céu era como de um vento. Isto é, não houve vento natural de fato, e sim algo semelhante a seus efeitos sonoros, circundantes e propulsores. O que isso representa?

1)     0        vento fala de força impulsora, como nas velas dos barcos, nos moinhos, etc.

2)     O vento separa a palha do grão (SI 1.4Mt 3.12); o leve do pesado.

3)     O vento move e movimenta água, árvores.

4)     O vento fertiliza, levando o pólen, a vida (Cl 4.16Jo 3.5,8).

5)     O vento limpa árvores, campos, etc.

6)     O vento não tem cor: favoritismo, individualismo, discriminação.

7)     O vento não pertence a um clima único; é universal.

8)     O vento move-se continuamente (cf. Ec 1.6Gn 1.2).

9)     O vento não tem cheiro, mas espalha perfume; aqui é importante refletir sobre o papel do Altar do Incenso, no Tabernáculo. Ver também 2 Coríntios 2.14,15.

10)  O vento, quando se move, é infalivelmente sentido, notado.

11)  O vento refresca e suaviza no calor.

12)  O vento — o ar — alimenta e vivifica (pulmões, a vida orgânica). Em Ezequiel 37.8-10, naquela visão que DEUS deu ao profeta sobre um vale

de ossos secos, vemos nos corpos: ossos, nervos, carne, pele, mas não vida, até que o ESPÍRITO assoprou sobre eles. Aleluia! Há muitos crentes por aí que têm de sobra “ossos, nervos, carne e pele”, porém falta-lhes a vida abundante do ESPÍRITO.

13)  O vento é misterioso (Jo 3.8).

Cabe aqui um aviso: devemos ter cuidado com as falsificações, isto é, os ventos nocivos, que não provém do ESPÍRITO de DEUS (Mt 7.25Ef 4.14).

A casa ficou cheia. O som como de um vento veemente e impetuoso encheu toda a casa (Ato 2.2). Aquele primeiro derramamento do ESPÍRITO ocorreu numa residência, numa casa de família. Isso leva-nos a refletir sobre o importante papel da família cristã cheia do ESPÍRITO SANTO, para a igreja.

A família, como primeira instituição divina na terra, foi o meio pelo qual DEUS iniciou o ciclo da história humana. Foi por meio dela, ainda, que Ele fundou a nação que traria o Messias ao mundo. E, por fim, o Senhor serviu-se de uma família para que dela nascesse o Messias.

E devido a grande importância que a família tem para todos e para tudo na face da terra que o Inimigo — com todas as suas hostes — luta para destruí-la, inclusive dentro da igreja. Mas observemos como DEUS cuida da família:

1)      Em Atos 2.17, vemos que todos os membros da família estão incluídos na promessa pentecostal: “vossos filhos e vossas filhas, vossos jovens e vossos velhos”.

2)      Antes de julgar o mundo com um dilúvio, DEUS proveu salvação para Noé e toda a sua família (Gn 6.18).

3)      Em Êxodo 12.3,4, vemos que o Senhor instruiu cada família a tomar um cordeiro para si. Na noite em que Ele julgou os egípcios, os israelitas foram milagrosamente salvos pelo sangue do cordeiro.

4)      Na expressão “serás salvo tu e tua casa” (Ato 16.31) vemos a promessa de DEUS para os chefes de família.

Línguas como que de fogo. O texto de Atos 2.3 mostra que línguas como que de fogo foram repartidas. O verdadeiro Pentecostes tem algo para se ouvir do céu (“veio do céu um som”); para se ver do céu (“foram vistas por eles línguas”); e para repartir, também vindo do céu (“línguas repartidas”).

Línguas estranhas seguem-se ao derramamento do ESPÍRITO; não o precede — “Foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e começaram a falar noutras línguas” (At 2.4). Línguas, no derramamento pentecostal, indicam o evangelho falado, pregado, cantado, comunicado. Porém, são línguas “como que de fogo”, e não língua de flores.

Vários dons do ESPÍRITO SANTO são exercidos através da língua, da fala. DEUS usou as línguas estranhas como sinal externo do batismo com o ESPÍRITO SANTO,

para demonstrar sua inteira posse e controle da nossa língua, ao batizar-nos (Tg

3.8)            . Mediante a comparação dos textos de Atos 2.4, 10.44-46 e 11. 15, vemos, pela lei da primeira referência, que as línguas estranhas são a evidência física inicial do batismo com o ESPÍRITO SANTO.

As línguas estranhas são apresentadas, também, como um dos dons do ESPÍRITO SANTO (I Co 12.10,30). Quando comparamos as passagens de Atos 2.17 e 19.6, vemos que os dons espirituais podem ser concedidos por DEUS no momento do batismo com o ESPÍRITO. Como foi o seu batismo? Como você foi ensinado sobre essas coisas da Bíblia?

Essas línguas são “como que de fogo”, isto é, fogo sobrenatural, celestial, e não fogo estranho. Vejamos a aplicação espiritual desse “fogo do céu”:

1)      O fogo alastra-se, comunica-se.

2)      O fogo purifica. Contra a impureza espiritual, a principal força é o ESPÍRITO SANTO.

3)      O fogo ilumina. E o saber; o conhecimento das coisas de DEUS.

4)      O fogo aquece. A igreja é o corpo de CRISTO. Todo corpo vivo é quente.

5)      O fogo, para queimar bem, depende muito da madeira; se é boa ou ruim.

6)      O fogo tanto estira o ferro duro, como a roupa macia.

7)      Foi o fogo do céu que fez do Templo de Salomão a Casa de DEUS (2 Cr 7.1I Co 3.16).

“Quem nasce sob o fogo não esmorece sob o sol”.

Cheios do Espirito SANTO. A caixa dágua, quanto mais cheia e mais alta, mas pressão e peso tem! Observe que, no dia de Pentecostes, não somente os crentes foram cheios, mas também o ambiente: a casa (Ato 2.2). Os símbolos e figuras manifestos ali falam de poder, como fogo e vento. Cheios do ESPÍRITO, usufruí­mos o poder, a energia e a força, mesmo não sabendo definir plenamente essas gloriosas manifestações do ESPÍRITO (cf. Jo 3.8).


2.    Uma experiência definida e contínua    -    Convém destacar aqui que a experiência pentecostal é específica, definida e contínua. Muitos autores gastaram muita tinta na tentativa de negar a separabilidade do batismo pentecostal. Em outras palavras, contrariamente aquilo que é meridianamente claro em Atos dos Apóstolos, eles negam que o batismo no Espírito Santo seja uma experiência separada da conversão. No entendimento desses autores, o batismo no Espírito é recebido no momento da regeneração. Assim, quando alguém é salvo, também é batiza do no Espírito. Nesse aspecto, o batismo no Espírito é visto pela perspectiva da iniciação cristã, e não de uma capacitação cristã, como defendem os pentecostais. Embora a experiência pentecostal possa acontecer concomitantemente com a regeneração (At 10.44-46), são, contudo, experiências distintas.

 R. A. Torrey (1856—1928), ministro batista e autor prolífico, escreveu: 

 O Batismo com o Espírito Santo é uma obra do Espírito Santo separada e distinta de Sua obra regeneradora. Ser regenerado pelo Espírito Santo é uma coisa, ser batizado com o Espírito Santo é algo diferente, algo adicional. Isso é evidente em Atos   1:5. Ali Jesus disse: “Sereis batizados com o Espírito Santo, não muitos dias depois.’' Eles ainda não estavam “batizados com o Espírito Santo.” Mas eles já estavam regenerados. O próprio Jesus já os havia pronunciado assim. Em João 15:3, Ele havia dito aos mesmos homens: “Agora estais limpos pela Palavra.” (Comp. Tg 1:18; 1 Pe 1:23) e emjo 13:10: “Vós estais limpos, mas não todos”, exceto, pelo “mas não todos”, o único homem não regenerado na companhia apostólica, Judas Iscariotes, da declaração “Vós estais limpos”. (Vejajo. 13: 11.) Os apóstolos, exceto Judas Iscariotes, já eram homens regenerados, mas ainda não eram “batizados com o Espírito Santo”. Disto fica evidente que a regeneração é uma coisa, e que o batismo com o Espírito Santo é algo diferente, algo adicional. Alguém pode ser regenerado e ainda não ter sido batizado com o Espírito Santo.




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.

Pr. Local: Pr. Selmo Pedro.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - A Igreja que Nasceu em Jerusalém, Pr. José Gonçalves -  Ed. CPAD


Comentário - NVI (FFBruce)

Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer Pearman