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sexta-feira, 5 de abril de 2024

LIÇÃO 02 - A ESCOLHA ENTRE A PORTA ESTREITA E A PORTA LARGA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 



                    TEXTO ÁUREO

"Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão." (Lc 13.24)


                VERDADE PRÁTICA

A porta estreita não é uma opção, mas a única alternativa disponível para o crente entrar no Céu.


        LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Mateus 7. 13,14; 3. 1-10



                        INTRODUÇÃO

O caminho que atrai as multidões e não as deixa se afastar; a porta é larga e o caminho é amplo, e nele existem muitos viajantes. Em primeiro lugar: “Você terá abundante liberdade nesse caminho; a porta é larga e se mantém aberta para tentar aqueles que procuram esse caminho. Você pode atravessar essa porta com toda sua luxúria, ela não restringe os seus apetites ou suas paixões. Você terá bastante espaço para seguir o caminho do seu coração e a visão dos seus olhos”. É um caminho amplo e nada existe que possa limitar aqueles que o percorrem. No entanto, eles vagueiam sem parar. Trata-se de um caminho cheio de atalhos, existe a possibilidade de escolher os diferentes atalhos do pecado. Em segundo lugar: “Você terá muitos companheiros nesse atalho, pois existem muitos que entram por essa porta e seguem esse caminho”. Se seguirmos a multidão, será para praticar o mal. Se acompanharmos essas pessoas, estaremos percorrendo o caminho errado. Faz parte da nossa natureza a inclinação de seguir a corrente e agir de acordo com os nossos semelhantes. Mas estaremos sendo excessivamente complacentes, se estivermos dispostos a receber a condenação e ir com eles para o inferno só pelo privilégio da sua companhia. Eles não irão para o céu conosco. Devemos ser muito cuidadosos, pois muitos irão perecer.

O que existe nele que leva muitos a ficar temerosos. Vamos conhecer o pior que pode nos acontecer para podermos sentar e avaliar as consequências. Cristo cuida fielmente de nós e nos ensina:

Em primeiro lugar, que a porta é estreita. É uma porta estreita e devemos nos humilhar para poder passar. Devemos nos tornar tão pequenos como as crianças. Os pensamentos orgulhosos devem ser suprimidos, devemos nos desnudar, nos anular, abandonar o mundo e tudo que éramos antes. Devemos estar dispostos a desistir de tudo pela nossa atração a Cristo. Em segundo lugar, que o caminho é estreito. Na verdade, precisamos atravessar o deserto, viajando por um caminho estreito cercado pela lei divina, que é excessivamente extensa e torna o caminho estreito. A personalidade deve ser negada, o corpo mantido sob controle e as corrupções dominadas. As tentações diárias devem ser resistidas e os deveres devem ser executados, mesmo aqueles que vão contra nossas inclinações. Devemos suportar as situações difíceis, lutar e nos afligir, vigiar em todas as coisas e caminhar com cuidado e circunspeção. Iremos atravessar muitas tribulações. Em terceiro lugar, sendo a porta tão estreita, e o caminho tão apertado, não é de admirar que poucos o encontrem. Muitos passarão por ele descuidadamente e não farão um grande esforço para achá-lo, pois acreditam estar muito bem e não vêem necessidade de mudar sua maneira de viver. Outros chegam a considerar esse caminho, mas se desviam, pois não gostam de ser limitados ou restringidos. Muito poucos serão os que irão para o céu, comparados aos que irão para o inferno.



                I.   PORTAS E CAMINHOS

1.  A porta estreita    -   O versículo 13 começa falando sobre a porta estreita, στενῆς (stenês), adjetivo que quer dizer apertado. Quando se fala de ser estreito, não quer dizer que é muito difícil ser cristão, pois para isso o Pai providenciou tanto a porta como o caminho (Jo 10.9; 14.6), mas a ênfase aqui é que Jesus Cristo é o único acesso para o homem obter a salvação, visto que Ele morreu pelos pecados da humanidade. Assim, fora dEle não há como ser salvo (At 4.12), porém, é estreito porque, para se obter a vida eterna, é necessário bater de frente com as inclinações naturais. Por estreito, apertado, objetiva-se falar que para seguir o caminho para a vida eterna é preciso obedecer, guardar, atentar para os ensinos de Cristo. O ser humano não pode passar por essa porta com a bagagem do eu, do pecado, da vida narcisista, hedonista, mas requer um negar-se, que envolve o ato de sacrificar seus próprios interesses, desejos e opiniões, priorizando então a gloriosa vontade de Deus, um viver segundo seus princípios (Mt 7.21). Os que desejam entrar pela porta estreita precisam nascer de novo, pois irão se despir do velho eu (Gl 2.20), estando prontos para viver uma vida em total e plena obediência aos ensinos de Cristo Jesus, especialmente em poder praticar a justiça e o amor ao próximo, exercendo a misericórdia e a humildade. A máxima da lei, como bem pontuado por Cristo, está apoiada primeiramente no amor verdadeiro para com Deus, em segundo lugar, no amor ao próximo (Mt 22.37-40).


2.   O caminho apertado    -   Não estaremos nos céu logo que atravessarmos a porta estreita, nem em Canaã, assim que tivermos cruzado o Mar Vermelho. Na verdade, precisamos atravessar o deserto, viajando por um caminho estreito cercado pela lei divina, que é excessivamente extensa e torna o caminho estreito. Será um caminho cercado por espinhos, abençoado por Deus, mas cheio de dificuldades. Os corpos que carregamos, cheios de corrupção, dificultam a prática do nosso dever; mas à medida que o entendimento e a vontade crescem, esse dever se torna mais firme. Ele se ampliará e se tornará cada vez mais agradável. O caminho é apertado porque não tem facilidade, os que realmente desejam a vida eterna com Deus têm que manter a perseverança, verdade, santidade, disciplina, dedicação, para com os tais que assim vivem, o Senhor jamais os abandonará, mas estará com cada um até o momento final (Mt 28.20).


3.   Porta larga e caminho espaçoso   -  As metáforas da porta larga e do caminho espaçoso apresentam a vida que o ser humano vive no seu egoísmo, negligenciando a vontade de Deus e procurando estabelecer seu próprio estilo de vida. Os que vivem na porta larga e no caminho espaçoso são autoindulgentes, querem glorificação pessoal, priorizam suas vontades e desejos, isso porque não querem fazer qualquer tipo de renúncia. É a vida totalmente dominada pelo materialismo; procuram apenas viver dominado pelos bens materiais, querem conforto, riqueza, há uma ganância que domina o coração dessas pessoas. Os que priorizam a porta larga e o caminho espaçoso são individualistas e insensíveis, querem saber apenas de si, jamais dos outros, são dominados pela imoralidade, tendo comportamento totalmente fora da Palavra de Cristo, sendo promíscuos, infiéis, não atentando sob hipótese alguma para os valores do Reino de Deus.   O servo do Senhor deve atentar para o conselho do salmista, de não andar segundo o conselho dos ímpios, não se deter nos seus caminhos, nem se assentar na roda dos escarnecedores, pois tudo isso perecerá (Sl 1.1,16).  

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                    II.    POR QUE ENTRAR PELA PORTA ESTREITA É DIFÍCIL

1.   Uma porta aberta, porém difícil   -   Entendemos que a porta estreita é a porta da renúncia, descrita em Mateus 16.24, requer autonegação, autoindulgência, desprezo ao espírito egoísta, mundanismo, imoralidade (1 Ts 4.3;1 Jo 2.15). Envolve sacrifício pessoal, isto é, desprezo aos prazeres mundanos, o que requer um alinhamento aos ensinos de Cristo. A porta estreita aponta para o novo nascimento (Jo 3.3,5); assim, a velha natureza com seus desejos pecaminosos não podem prevalecer, de modo que é preciso despir-se dela com toda a sua bagagem (Ef 4.22; Cl 3.9). Os que entram pela porta estreita, além de fazer uma renúncia própria, terão que enfrentar oposições oriundas do lado de fora, as quais combaterão fortemente para levar o seguidor de Cristo a negar a fé. Essa oposição vem do mundo dominado por Satanás (2 Co 4.4), isso pelo fato de não se coadunarem com os ensinos da Bíblia, dos valores cristãos, de modo que suas ideologias e valores confrontam fortemente o que as Sagradas Escrituras ensinam. Assim, o cristão poderá ser perseguido por causa de sua fé e posição. Para resistir, o cristão precisa ser fiel, perseverando na fé em Cristo Jesus. Os valores cristãos e seus defensores sempre serão confrontados. Nesse sentido, diz David Platt: O Evangelho é a força vital do cristianismo e proporciona o fundamento para confrontar a cultura, pois, quando cremos de verdade no evangelho, começamos perceber que ele não só constrange o cristão a confrontar as questões sociais à sua volta, mas também cria de fato uma confrontação com a cultura ao seu redor — e de dentro de nós. (PLATT, 2016, p. 17).


2.   As oportunidades da porta larga são atraentes    -    No caminho espaçoso, pode acontecer aparentemente uma imediata gratificação, isso pelo fato de as escolhas serem livres, sem qualquer exigência, atendendo o gosto do cliente da forma que ele quer e deseja, como diz Paulo, “amigos dos prazeres” (2 Tm 3.4, ARA). Prevalece nesse caminho espaçoso a realização de todas as concupiscências da carne, as paixões mundanas. Na porta larga, as oportunidades são atraentes porque não há perseguição, contrariedade, oposição, ninguém é dono de ninguém, cada um é livre para viver do jeito que quer e pensa, não há críticas. Há, na verdade, uma sensação de absoluta liberdade, não há qualquer expressão que gere um sentimento de consequência, de responsabilidade. Na verdade, todos quantos passam a entrar pela porta larga e trilhar o caminho espaçoso têm um destino triste, horrível, pois caminham para a destruição, para a aniquilação, para a perdição eterna (Dn 12.2; Mt 3.12; 18.8; 25.41,46; Mc 9.43; Lc 3.17; 2 Ts 1.9; Jd 6.7; Ap 14.9-11; 19.3; 20.10).


3.   As razões das exigências    -   Quem deseja seguir a Jesus Cristo precisa alinhar sua vida aos seus ensinos e exigências. Crer nEle envolve voltar-se plenamente para a Palavra, sem opiniões próprias, conjecturas, achismo (Jo 7.38). Seja para o mais humilde homem, seja para o mais culto, Cristo só se apresenta como o Salvador. Foi assim que disse para o letrado e culto Paulo: “Eu sou Jesus” (At 9.5). Como bem fala Pedro, “em nenhum outro há salvação” (At 4.12).  Há uma luta tamanha na vida do crente, que é entre a carne e o Espírito (Gl 5.17). Podemos dizer que é nesse particular que se diz também que o cristão deixou de trilhar o caminho dos pecadores para viver no caminho dos justos. Assim, quem passa a entrar pela porta estreita e o caminho apertado vai viver na autonegação, priorizar a santidade e a justiça, pureza moral, buscando ser como o Pai é (Mt 5.48). Envolve também a abnegação, não priorizando seus desejos e vontades, mas, sim, o querer do Senhor, abandonando o pecado de vez, reconhecendo sua pequenez, falhas, erros, iniquidades, anelando um viver pela obediência à Palavra. As exigências para trilhar o caminho estreito não são para dificultar a entrada do cristão no Céu, mas, sim, para torná-lo mais puro a fim de ser como Jesus é (Rm 8.29; 1 Jo 3.2) e colocá-lo em uma perfeita condição de poder caminhar plenamente com o Pai Eterno, o qual é Santo e exige santidade (1 Pe 1.15,16), a verdadeira comunhão (Hb 12.14). Portanto, a vida do cristão que caminha para o Céu deve envolver um novo nascimento, sacrifício, amor, santidade e humildade.

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                        III.    ENTRANDO PELA PORTA E PELO CAMINHO DO CÉU

1.   Arrependimento de pecado    -   O arrependimento é descrito biblicamente como aquela atitude verdadeiramente sincera em reconhecer que é um pecador e necessitar de um Salvador. É descrito também como um pesar sincero de algum ato ou omissão. O verbo grego metanoeō é uma palavra composta — primeiramente temos meta, que quer dizer “depois”, trazendo no seu bojo a questão de mudança; em seguida, vem noeō, “perceber”, que envolve a questão da mente. Daí o surgimento de nous, mente, que se trata do lugar em que acontece a reflexão moral. Assim, arrependimento quer dizer mudar de mente ou propósito, é mudar para melhor (Lc 17.3,4). Na verdade, toda essa mudança está envolvendo o arrependimento do pecado por intermédio do poder do evangelho de Cristo na vida do pecador (Rm 1.16). Na obra Teologia Sistemática Pentecostal, o pastor Antonio Gilberto, falando sobre o arrependimento, diz: O verdadeiro arrependimento é o que produz convicção do pecado; contrição do pecado; confissão do pecado; abandono do pecado, e conversão do pecado. Se essas cinco reações por parte do homem não ocorrerem, não se trata de arrependimento verdadeiro, completo, mas apenas tristeza e remorso: “Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte (2 Co 7.10). (GILBERTO, 2009, p. 358).  É preciso ser consciente de que arrependimento não se trata de uma emoção aparente, um simples movimento, todavia, trata-se de uma atitude que envolve mudança de comportamento e comprometimento, e estar pronto para viver e obedecer aos ensinos de Cristo. O arrependimento não é um remorso, pois ele leva a pessoa a uma reflexão de seus pecados, consciente de que precisa abandoná-los, mudar de vida e compreender que só Jesus é quem pode perdoar os pecados cometidos (Mt 9.6; 1 Jo 1.9). O remorso se manifesta de modo intenso como sentimento de culpa, o qual pode até parar a vida de uma pessoa, levando-a diversas doenças.


2.    Confissão de pecados   -   O ato de confessar os pecados faz parte do processo envolvendo o arrependimento. É afirmar e confirmar perante Deus que pecou, errou, que não cumpriu seus mandamentos e leis, não viveu conforme a sua vontade. O ato de confessar envolve uma atitude de humildade, pois revela o quanto somos falhos e fracos em nossa natureza, razão pela qual nos voltamos plenamente para o Deus verdadeiro, o qual pode nos socorrer. No momento em que acontece a confissão por parte do pecador, a pessoa está demonstrando uma atitude também de responsabilidade, pois de fato assumiu o que praticou, sem transmitir para outros as suas culpas, como fez Adão no Éden.  É preciso entender o quanto a confissão de pecados é maravilhosa. Por meio dela pode acontecer a cura como também a liberdade, como é bem pontuado por Salomão: “o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13). Na confissão, o peso da carga do pecado é deixado de lado, não há mais aquele sentimento de culpa, medo e desespero, pois Jesus alivia tudo (Mt 11.28,29). Pela confissão, Cristo concede o perdão, o qual vem acompanhado da restauração espiritual e emocional, pois o amor de Deus concede o perdão. Quando acontece a verdadeira confissão, a pessoa recebe não somente o perdão, mas uma mudança de vida, de comportamento, de atitudes, não há mais espaço para arrogância, sentimento de grandeza, pois foi humilhando-se diante do Cristo Eterno, por reconhecer os pecados e suas fraquezas, que o perdão foi concedido.


3.    Produzindo frutos de arrependimento     -     Essa foi a prédica alvissareira do enérgico João Batista, quando apareceu pregando no deserto da Judeia (Mt 3.2,8). Não basta apenas fazer confissão de lábios, pois nenhum resultado espiritual se alcançará; antes, é preciso que tudo seja verdadeiro e sincero. A real mudança é provocada pela mensagem divina, causando impacto primeiramente pelo lado interno, que logo se evidenciará pelo lado externo na produção de frutos que provem de fato que tal conversão foi verdadeira. Esses frutos são descritos pelo aspecto bíblico mediante a generosidade, justiça, contentamento, misericórdia, fidelidade, retidão (Lc 3.10-14; Mt 23.23). Os que não têm esses frutos, conforme a linguagem de João Batista, não passam de víboras. Prontamente se pode observar que a conversão não é verdadeira se houver ausência dos frutos.    Um cristão de verdade se nota pela transformação e por estabelecer um novo estilo de vida que se evidencia por atitudes verdadeiras. Os frutos dignos de arrependimento expressam, na verdade, uma mudança radical de vida e um compromisso assumido com Cristo, logo se notará um amor diferente que esse cristão tem, sua vida de humildade, retidão, justiça, a paz, sem qualquer resquício de mágoas, ressentimento, ódio, priorizando a comunhão e reconciliação com todos. Sua vida é desejosa pela pureza moral, não querendo mais o estilo de vida liberal e pecaminoso que outrora tinha. Por fim, os que possuem frutos dignos de arrependimento brilham em meio às trevas (Mt 5.14-16), dando um testemunho verdadeiro (Fp 2.15), influenciando outros por meio de seu viver exemplar e santo, pois tal procedimento revela um viver que se harmoniza com os ensinos do amado Mestre, Jesus.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://ebdnatv.blogspot.com/2024/03/escrita-licao-2-escolha-entre-porta.html



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sábado, 30 de março de 2024

LIÇÃO 01 - O INICIO DA CAMINHADA.



Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 



                    TEXTO ÁUREO 

"Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele  que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus." (Jo 3.3)


                VERDADE PRÁTICA

O Novo Nascimento marca o início da jornada do crente em Jesus Cristo.  


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: JOÃO 3.1-8



                            INTRODUÇÃO  


Em certo sentido, há um contraste entre o Antigo e o Novo Testamento, mas isso não quer dizer que há uma contradição entre um e outro. Esse contraste implica no fato de que o Novo Testamento traz a aliança de Deus com o homem sob uma nova forma. Em outras palavras, o Novo Testamento se mostra ser o cumprimento do Antigo Testamento.   Isso fica muito claro no episódio em que Jesus instituiu a Ceia do Senhor como ordenança para sua Igreja. Naquela ocasião, Jesus falou da nova aliança como sendo a nova base do relacionamento entre o homem e Deus, estabelecida através de sua obra redentora (Lucas 22:20; 1 Coríntios 11:25).   A IMPORTÂNCIA DO EVANGELHO Sabendo então qual o significado da palavra evangelho, resta-nos entender o que realmente é o Evangelho. Talvez a definição mais clara e objetiva sobre o que é o Evangelho, foi registrada pelo Apóstolo Paulo, escrevendo sua Carta aos Romanos, ao dizer que o Evangelho “é o poder de Deus para salvar” (Rm 1:16).  Em outras palavras, o que Paulo está dizendo é que o Evangelho é o próprio evento de Cristo, ou seja, o Cristo crucificado, Sua obra completa na cruz. Sobre isso, o mesmo Paulo dá mais detalhes, dessa vez escrevendo aos Coríntios. Paulo fala que é pelo Evangelho que somos salvos, pois o Evangelho é a mensagem de que “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1Co 15:1-6).   Escrevendo a Timóteo, Paulo refere-se ao Evangelho como um tesouro sagrado (1Tm 1:11). Paulo ainda declara que o Evangelho é a “palavra da verdade” (Ef 1:13), e está oculto dos incrédulos (2Co 4:3,4) os quais pedem sinais miraculosos ou procuram alguma sabedoria que possa prová-lo. Por isso, Paulo diz que o Evangelho é escândalo para os que buscam sinais, e loucura para os que buscam provas racionais (1Co 1:23).



                I.    A CAMINHADA COM CRISTO 

1.  Compreendendo os dois caminhos   A) VIDA HUMANA  -    A imagem na qual Adão foi criado foi sendo passada para os seus descendentes (Gn 5.1-3; 9.6), e por meio dela se quer expressar que esse ser feito de barro tem o reflexo concreto de Deus em sua vida. No hebraico, a imagem é tselem: imagem, semelhança; trata-se de uma imagem moldada, uma figura formada e representativa (2 Rs 11.18; Ez 23.14; Am 5.26). Já a palavra semelhança, demuth, corresponde a similaridade, a semelhança de, como.  A Bíblia descreve no início de tudo um ser perfeito, inocente, que tinha a santidade no nível de criatura, não absoluta, como Deus, por isso foi posto um teste da parte de Deus e cedeu. A permanência nesse nível de santidade lhe garantiria a imortalidade, pois a morte passou a reinar depois do seu pecado (Rm 5.12). A história da jornada do homem nesta terra teve seu começo com Deus. Na verdade, no geral, compreendemos que a imagem de Deus no homem envolvia um ser que foi criado em perfeição e santidade, um ser inteligente, vivo e moral. Após a Queda, ele não perdeu essa imagem; ela foi maculada, contudo jamais apagada, pois, nesse caso, se a tivesse perdido, então como poderíamos caracterizá-lo como um ser racional, inteligente e vivo?  B) VIDA COM CRISTO   -     Por meio desse nascimento, o homem recebe a parte humana, a carne, que está sujeita à morte (Rm 5.12). Tudo na natureza humana está ligado ao que é próprio dessa existência no plano físico. O homem nascido da carne não tem em sua natureza a espiritualidade de Cristo, o que é chamado de natureza espiritual; a sua inclinação é sempre para as coisas físicas e carnais. Como não tem a natureza espiritual plantada no seu ser, a tendência da vida na carne é totalmente contrária aos princípios divinos, razão pela qual Paulo diz que os que estão na carne não podem agradar a Deus (Rm 8.8; Gl 5.19-21). A condição pecaminosa do homem é descrita teologicamente como pecado original. O nascimento espiritual só é possível mediante a regeneração, a santificação, por meio do qual o homem poderá começar sua caminhada segundo o querer de Deus, para ajustar-se ao padrão de Cristo Jesus, e, escatologicamente, ter como desfecho a restauração de sua imagem e semelhança conforme Cristo (Rm 8.29; 1 Co15.49; 2 Co 3.18). Portanto, quando o homem nasce do casal, macho e fêmea, começa sua jornada na terra, sua vida física. Se escolher andar sem Cristo, sem passar pelo novo nascimento, seu destino é a vida eterna separada de Deus. Porém, se aceitar o convite de Jesus (Mt 11.28-29), possibilitando a entrada em sua vida, nasce um filho de Deus, um novo homem com um novo destino, passando a estar de imediato nas regiões celestiais com Cristo (Ef 1.3), e, ao findar sua jornada neste mundo, terá direito a viver na eternidade com Cristo Jesus (Jo 5.24).


2.   Os três companheiros da nossa caminhada   -  O começo da nossa jornada com Cristo, a salvação, tem a participação conjunta da Trindade. É necessário uma fé firme no Deus trino e uno, no que envolve nosso relacionamento pessoal com os membros da Trindade. No que tange ao papel que cada membro desenvolve em prol da nossa salvação, todos os temas da reconciliação, expiação, redenção, justificação e propiciação dependem da cooperação distinta do Deus uno e trino (Ef 1.3- 14). Na Teologia Sistemática Pentecostal (2009), sobre a Trindade, seus autores dizem: “Cada pessoa da Trindade é Deus. A Palavra do Senhor descarta a ideia de triteísmo (três Deuses) e de unicismo. A Trindade pode ser definida como a união de três Pessoas — o Pai, o Filho e o Espírito Santo — em uma só divindade. Tais pessoas, embora distintas, são iguais, eternas e da mesma substância. Ou seja, Deus é cada uma dessas pessoas”. Não podemos negar que a doutrina da Trindade para nós é um mistério, primeiramente porque o Deus que a Bíblia fala é grandioso, majestoso, sublime, não pode jamais ser dissecado, explicado pela nossa ínfima razão humana.  Teologicamente, podemos asseverar que a razão é descrita como um canal imprescindível para dar e receber informações. Cada cristão verdadeiro é consciente disso, todavia, para a compreensão das verdades divinas, faz-se necessário que a nossa mente seja a de Cristo (1 Co 2.16).   Portanto, pelo exposto, podemos entender que a nossa caminhada para o Céu envolve as três Pessoas da Trindade; Pai, Filho e Espírito Santo. Sem o papel desempenhado por cada um dEles não seria possível a doutrina da expiação vicária, por meio da qual Cristo Jesus, na sua morte, levou os nossos pecados sobre si. Pai, Filho e Espírito Santo são os três companheiros presentes na nossa caminhada para a Canaã Celestial. O Pai Eterno é o Grande Criador, que envia Jesus para morrer na cruz pelos nossos pecados, que desse modo está expressando seu grande amor (Jo 3.16). Jesus Cristo, em ação, desenvolve o trabalho da nossa salvação, encarnando-se para nos dar vida eterna e trazendo Deus para perto de nós (Jo 1.14; Mt 1.23). O Espírito Santo trabalha em nossa vida para que a obra de Cristo seja uma realidade em nosso ser, nos conduzindo à santidade, às verdades divinas (Jo 16.13).

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                    II.   O NOVO NASCIMENTO 

1.   Por que precisamos do Novo Nascimento?      -   Não precisamos ir longe para respondermos tal pergunta. Paulo diz: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23, ARA); logo, o pecado leva à morte (Rm 5.12; 6.23). No pecado, o homem não apenas tem a consequência da morte, mas está separado de Deus, e para que possa achegar-se a Ele é preciso nascer de novo. Vivendo no pecado, o homem segue a vida da velha natureza, cujas obras são descritas por Paulo em Gálatas 5.19-21. Logo, podemos compreender o estado em que a humanidade caminha sem Deus (Rm 1.21-32). Sobre isso, o grande pastor Billy Graham afirmou que parece que muita coisa está melhorando no mundo, menos o homem. Isso é uma realidade sem precedente, pois o homem, com sua capacidade, pode melhorar seu ambiente. Por meio da cultura e da tecnologia, faz diversas mudanças e conquistas, mas como é dominado por uma natureza pecaminosa, sempre caminha para um abismo, posto que o viver na carne não o conduz a agradar a Deus (Rm 8.8).   As ditas teologias modernas, teologia queer, teologia liberal, teologia da libertação, teologia moderna e teologia crítica, todas procuram tratar apenas das questões sociais descartando o homem como um ser pecador separado de Deus, que precisa arrepender-se de seus pecados crendo em Cristo para ser salvo. Na atualidade, presenciamos o abrandamento de muitas mensagens quanto ao pecado e à necessidade de arrependimento, como pregavam João Batista e Jesus Cristo (Mt 3.2; 4.17).  Jamais haverá sociedade modificada, melhorada, sem a real transformação do coração, o que só é possível pela mensagem do evangelho de Jesus Cristo (Rm 1.16). Todos os homens na terra precisam do novo nascimento porque existem dois problemas em suas vidas: o primeiro é espiritual e o segundo é social. No espiritual, o homem que vive em pecado está morto (Ef 2.1,5), situação que o torna incapaz de conhecer a Deus e manter um relacionamento com Ele (1 Co 2.14). Em Romanos 3.10-18, Paulo evidencia a situação espiritual do homem que vive em pecado, e que esse pecado se alastrou e o conduziu a uma condição pecaminosa atraindo a ira de Deus. Toda a humanidade está em pecado, por meio de seus esforços e obras próprias jamais conseguirão se libertar, isso foi bem pontuado por Paulo, destarte, qualquer caminho tomado pelo homem sem Cristo será totalmente em vão (Jo 15.5), de modo que o problema do pecado só pode ser resolvido em Cristo Jesus (At 2.38).    O segundo grande problema do homem é a questão do social, que é ampla e envolve questões nas mais diversas áreas. A natureza de tais problemas é bem complexa, pela ótica humana, e a solução deles só é possível pelas abordagens multifacetadas, envolvendo a participação do governo, organizações, população, indivíduos. Não se pode jamais negar que há discriminação, falta de emprego, opressão política, racismo, desigualdade social, pobreza, violência, saúde precária.  A Igreja não se omite diante das questões sociais, porém está consciente de que apenas isso não basta, pois o maior problema é a questão espiritual, a condição pecaminosa na qual o homem vive. Como já dito, não basta apenas sermos boas pessoas, realizarmos grandes projetos sociais, lutar por implantações de grandes políticas públicas; tudo isso é importante, todavia, o grande problema está alojado do lado de dentro do homem: sua natureza pecaminosa, e ela só pode ser desfeita pela transformação ocasionada pelo evangelho. Além desta vida, há uma vida eterna; dela só poderá desfrutar aquele que nasceu de novo (Jo 3.3,5). O homem que está morto no pecado precisa da graça e do favor divino para viver, para ter os seus pecados perdoados, pois a vida que sua alma precisa só pode vir de cima, isto é, de Deus. Obreiros, pastores, pregadores e teólogos, proclamemos com vigor e no poder do Espírito Santo a Palavra de Deus, dizendo ao mundo em pecado que só Jesus pode salvar (At 4.12;16.31). Priorizemos em nossos púlpitos, escolas bíblicas e seminários a necessidade que o homem tem do novo nascimento.


2.   A religião não faz nascer de novo    -   Devemos entender que a religião sempre fez parte da vivência humana, buscando responder às perguntas cruciais: Qual é o real sentido da vida? De onde o homem veio? Por que estamos aqui? Para onde iremos ao final de tudo? É na religião que tais perguntas angustiantes podem encontrar suas respostas, concedendo ao homem certo tipo de consolo e conforto. É nesse prisma que se pode afirmar que a religião dá respostas para as questões existenciais, dando à alma do homem paz, consolo, esperança, e levando cada pessoa a entender que a vida humana tem sentido.  A religião atinge o que a tecnologia não pode atingir, o que a racionalidade não pode dar: a paz e o conforto para a alma. Entretanto, é preciso levar em consideração que existe a religião que segue os princípios exarados na Palavra, mas existe também a religião natural, a qual é produto do homem, cuja base é o egoísmo humano, ela está totalmente diante de Deus, quem falou dela foi o apóstolo Paulo (Rm 1.23).  Existe uma religião verdadeira e outra falsa. A falsa é aquela criada pelo homem. Quem primeiro a desenvolve é Caim. Ele se aproxima de Deus com sua oferta, mas seu coração não era verdadeiro, e sim egoísta, falso, superficial, sem obediência, sem fé, pois era do Maligno (1 Jo 3.12). Ele quer se achegar ao Senhor do seu jeito, pois o texto diz que suas obras eram más. Nesse particular, de modo análogo, dizemos que Caim é um protótipo da religião humana, natural, vazia, do esforço próprio, Deus não se agradou de sua oferta (Gn 4.5). Por outro lado, ainda seguindo a ilustração dos dois irmãos, temos Abel. Este foi ao Senhor com um coração puro, verdadeiro, em uma atitude de reverência, humildade, sinceridade, adoração, verdade, e prontamente Deus atentou para sua oferta, isto é, se agradou, do hebraico hev (sha‘ah) olhar para, considerar, fitar ou observar ao redor (Gn 4.4). A religião humana, natural, não pode jamais promover a salvação; por outro lado, a religião verdadeira, que se aproxima de Deus com fé, buscando sua Palavra, crendo em Jesus Cristo, pode sim salvar.


3.   O Novo Nascimento e seu processo    -    Em suma, nascer de novo é um termo bíblico que quer dizer regeneração (Tt 3.5). O novo nascimento trata-se especificamente de uma ação sobrenatural, não é um esforço do homem, porém, o que o homem deve fazer é decidir se aceita ou não essa ação do Espírito Santo que vem de cima, isto é, de Deus. Na verdade, podemos dizer que o novo nascimento é um milagre operado por Cristo na vida do homem que o aceita com fé, processando tudo isso sobre quatro passos: justificação, regeneração, adoção e santificação.   Por intermédio da Palavra compreendemos a necessidade do novo nascimento, pois estando na condição de um pecador, dominado pela velha natureza pecaminosa, não era possível jamais esse homem entrar no Céu, pois isso só é para quem é nova criatura (Jo 3.3). Sem a nova natureza não há como resistir à natureza pecaminosa (1 Jo 3.9), pela nova natureza, o cristão pode seguir em frente de cabeça erguida, pois é consciente de que tem uma vida agora justificada, reta, diante de Deus (1 Jo 2.29).   É importante dizer que, ainda que tenhamos a nova vida e uma nova natureza, a velha natureza não foi debelada de uma vez por todas, de modo que o cristão terá que lutar contra o pecado e a tentação, mas, doravante, pela nova natureza implantada, vinda do Espírito Santo, não se inclinará mais para carne, como era antigamente (Rm 8.8), e sim para as coisas do Espírito (Gl 5.16). Essas duas naturezas sempre estarão em conflito, a espiritual penderá para as coisas de Deus, ao passo que a carnal para as coisas pecaminosas (Gl 5.17), na verdade, é uma guerra constante (Rm 7.21), que é vencida pelo poder do Espírito de Deus (Rm 6.16).

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                    III.   O NOVO TESTAMENTO E A CAMINHADA DE FÉ DO CRISTÃO 

1.   O Novo Testamento    -   Por meio dessa conceituação precisa do Novo Testamento, o caro leitor poderá compreender que, ao tomar em mãos o Novo Testamento para fazer uso, não se tem uma obra qualquer, mas, sim, a revelação perfeita de Cristo Jesus. São 27 livros totalmente inspirados (2 Tm 3.16), os quais revelam o cumprimento do programa de Deus para o bem da vida humana, pois é pela doação de Cristo ao mundo por parte do Pai que a revelação perfeita e desejada para os homens se realiza (Mt 1.23). No Novo Testamento constam as verdades que antes estavam ocultas, profetizadas, mas agora totalmente reveladas (Hb 1.1). As obras do Novo Testamento tiveram a supervisão plena do Espírito Santo de Deus no processo de inspiração. Deus protegeu de erros os seus escritores (2 Tm 3.16; 1 Co 2.13; 2 Pe 1.20,21). Pelo conceito de Novo Testamento somos ensinados que o Novo Pacto, firmado com Deus para a nossa salvação, não se origina nem se modela no Antigo, quando animais inocentes eram mortos. Destarte, a Nova Aliança que vivemos com Cristo é resultado de seu sacrifício, seu sangue (Mt 26.28; 1 Pe 1.18; 1 Co 6.20), por meio do qual passamos a ter uma nova vida, um novo relacionamento com o Pai, de modo que nos tornamos agradáveis a Ele.


2.   O tema principal do Novo Testamento   -   O tema da mensagem dos apóstolos, a doutrina que passaram a ensinar, tudo se firmava em Cristo Jesus, a Pedra Principal (Ef 2.21-22; 1 Co 3.16; 1 Pe 2.5), pois dEle depende a nossa salvação. Paulo mesmo esclarece que não propunha falar outra coisa, se não de Jesus (1 Co 2.2). O destaque que se pode notar nas palavras de Cristo é: Eu Sou. Por diversas vezes disse: Eu sou a luz, a vida, a verdade, o pão do céu, perdoador, salvador; só quem realmente poderia ser o criador da Igreja verdadeira seria Ele. Afirmamos que o cristianismo tem sua base bem alicerçada em Cristo Jesus. Assim, afirmamos que os Evangelhos só falam de Jesus Cristo, o Ser Perfeito. Como Ele mesmo disse: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5, ARA). Pela leitura do Novo Testamento, por intermédio dos quatro Evangelhos, logo a pessoa concluirá que a alusão que se faz ao seu protagonista principal, Jesus Cristo, é que Ele não é comum, seu nascimento foi diferente, seu viver foi diferente, seu ensino era com autoridade (Lc 4.32), jamais se igualando às frias normas farisaicas, ou aos farrapos do velho judaísmo contaminado de tradições próprias, que para ter o novo ensino de Jesus Cristo precisaria ser odre novo e veste nova, pois os odres velhos e podres dos judeus não suportariam os novos ensinos de Jesus (Mt 9.14-17), os quais só podem frutificar na vida de pessoas que se tornam novas criaturas (2 Co 5.17).


3.   A importância do Novo Testamento   -   O Novo Testamento reveste-se de grande significado para o cristão pelo fato de ele ser o maior documento original da nossa fé, pois em suas páginas constam a mensagem de que precisamos para viver uma vida de fé e santidade. Esse maravilhoso documento divino não está no nível histórico de qualquer outra obra, sendo visto apenas como uma peça literária que se perdeu no tempo. O escritor aos Hebreus diz que a Palavra de Deus é viva e eficaz (Hb 4.12).   Um cristão que vive a sua vida de fé firmado no Novo Pacto, na Nova Aliança, procurando atentar para os ensinos de Cristo presentes no Novo Testamento, jamais se abrirá aos novos modismos, as novas doutrinas comprometedoras, visto que o conteúdo desse livro lhe concederá a verdadeira liberdade (Jo 8.36). Quando Jesus entrou no cenário humano, o mundo religioso da época se configurava dominado pelo animismo, culto aos imperadores, religiões místicas, práticas de ocultismo, mas, pela mensagem pregada, o evangelho, as Boas Novas, uma nova fé verdadeira brotava do coração daqueles que se arrependiam, pois como bem disse Paulo: o evangelho é poder de Deus (Rm 1.16).






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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://estiloadoracao.com/o-que-e-evangelho/





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domingo, 24 de março de 2024

LIÇÃO 13 - O PODER DE DEUS NA MISSÃO DA IGREJA.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO 

"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra". (At 1.8)


                    VERDADE PRÁTICA 

O Espírito Santo é a força-motriz que movimenta a Igreja. Sem o poder do Espírito, a Igreja é incapaz de cumprir a sua missão.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 13. 1-4



                        INTRODUÇÃO 

Lucas tem pelo menos dois propósitos ao narrar os começos da igreja. (1) Demonstra que o evangelho avançou triunfalmente das fronteiras estreitas do judaísmo para o mundo gentio, apesar da oposição e perseguição. (2) Revela a missão do ESPÍRITO SANTO na vida e no papel da igreja e enfatiza o batismo no ESPÍRITO SANTO como a provisão de DEUS para capacitar a igreja a proclamar o evangelho e a dar continuidade ao ministério de JESUS. Lucas registra três vezes, expressamente, o fato de o batismo no ESPÍRITO SANTO ser acompanhado de enunciação em outras línguas (At 2.1-4.; 10.44-47; 19.1-6). O contexto destas passagens mostra que isto era normal no princípio da igreja, e que é o padrão permanente de DEUS para ela.



                I.  A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS

1.  Um ensino revelado nos escritos de Lucas    -   O ESPÍRITO SANTO inspirou Lucas a escrever a Teófilo a fim de suprir na igreja a necessidade de um relato completo dos primórdios do cristianismo. (1) “O primeiro tratado” foi seu Evangelho a respeito da vida de JESUS, e (2) o segundo foi seu relato, em Atos, sobre o derramamento do ESPÍRITO em Jerusalém e sobre o crescimento da igreja primitiva. Torna-se claro que Lucas era um escritor habilidoso, um historiador consciente e um teólogo inspirado. Atos abrange, de modo seletivo, os primeiros trinta anos da história da igreja. Como historiador eclesiástico, Lucas descreve, em Atos, a propagação do evangelho, partindo de Jerusalém até Roma. Ele menciona nada menos que 32 países, 54 cidades, 9 ilhas do Mediterrâneo, 95 diferentes pessoas e uma variedade de membros e funcionários do governo com seus títulos precisos. A arqueologia continua a confirmar a admirável exatidão de Lucas em todos os seus pormenores. Como teólogo, Lucas descreve com habilidade a relevância de várias experiências e eventos dos primeiros anos da igreja.


2.  O enchimento do Espírito como experiência necessária    -   RECEBEREIS A VIRTUDE. O termo original para virtude é dunamis, que significa poder real; poder em ação. Esse é o versículo chave do livro de Atos. O propósito principal do batismo no ESPÍRITO SANTO é o recebimento de poder divino para testemunhar de CRISTO, para ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto CRISTO ordenou. Sua finalidade é que CRISTO seja conhecido, amado, honrado, louvado e feito Senhor do povo de DEUS (cf. Mt 28.18-20; Lc 24.49; Jo 5.23; 15.26,27). (1) Poder (gr. dunamis) significa mais do que força ou capacidade; designa aqui, principalmente, o poder divino em operação, em ação. O batismo no ESPÍRITO SANTO trará o poder pessoal do ESPÍRITO SANTO à vida do crente. 


3.   O enchimento do Espírito como uma experiência concreta   -  Esse fato, o de mostrar a especificidade da experiência pentecostal é algo recorrente entre os pentecostais da primeira geração. Os pioneiros pentecostais deram grande ênfase à experiência capacitativa do Espírito Santo em suas vidas e ministérios. Eles viam a experiência pentecostal por eles recebida como sendo o mesmo fenômeno descrito nos Atos dos Apóstolos. Assim, eles descreviam o batismo no Espírito Santo como sendo uma experiência marcada por manifestações físicas, e não apenas algo de natureza subjetiva. Portanto, foi a natureza concreta da experiência pentecostal que os motivou a se lançar de corpo e alma na obra missionária. A natureza específica da experiência entre os pentecostais da primeira geração pode ser vista nos seus testemunhos. Em todos eles observa-se que a experiência tem grande relevância, é algo de natureza específica e definida.15 Atos dos Apóstolos está na esteira desses relatos.


4.   A doutrina pentecostal clássica   -  Todos os crentes devem e podem ser batizados no ESPÍRITO SANTO e quando isso ocorrer falarão em língua espiritual ou estranha.

E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Marcos 16:17
E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e começaram a falar noutras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos 2:4
Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a DEUS. Atos 10:46
E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO; e falavam línguas, e profetizavam. Atos 19:6
E eu quero que todos vós faleis em línguas, ...1 Coríntios 14:5
Nem todos os crente recebem dom de variedade de línguas, mas todos devem e podem buscar esse dom maravilhoso para edificar a Igreja.
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                II.   O ESPÍRITO SANTO CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS

1.  Capacitando as testemunhas    -  O Espírito de Deus não somente será responsável pela instrução dos apóstolos e outros discípulos, senão que desempenhará um papel no desenvolvimento da narração sobre a propagação da Palavra de Deus desde Jerusalém até "os confins da terra" (1.8). Em Atos há somente poucos capítulos nos quais a influência do Espírito não se faz, de algum modo, patente. O Espírito aparece pela primeira vez em 1.2 e logo cinquenta e seis vezes mais. Lucas ressalta assim a ação do Espírito, já desde o começo dos Atos, como a força-motriz que impulsiona o período da igreja (cf 9.31). Já havia sido descrito de maneira semelhante no período de Israel e especialmente no começo do período de Jesus. O Espírito se converte agora no motor da narração que vai se desenvolver. Assim, Atos se apresenta como a continuação da história de Jesus do Evangelho Lucano e ressalta a continuidade do que havia começado no ministério terreno de Jesus e da igreja cristã, iniciada por instrução dos apóstolos do Cristo ressuscitado mediante o Espírito Santo.


2.  Pessoas simples capacitadas pelo Espírito   -    Lucas o autor de Atos dos Apóstolos destaca: “[...] e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo [...]” (At 6.5). Era tão evidente a presença do Santo Espírito na vida desse homem, que a Bíblia afirma que muitos milagres eram realizados entre o povo (At 6.8). Encontramos o seguinte relato no livro de Atos: “E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6.8). Obras miraculosas capacitadas pelo Espírito são típicas do ministério de Estêvão. Estas manifestações maravilhosas junto com sua pregação incitaram oposição (At 6.9). Somente cheio do Espírito é que podemos resistir a oposição do Diabo (Tg 4.7).   Filipe é um exemplo para todos nós. Ele não se conformou apenas com o fato de estar salvo. Sentia-se compromissado com aqueles que estavam perdidos. Ele sabia que poderia levar o evangelho que conheceu a outras pessoas e Deus fez dele um instrumento para levar a mensagem da salvação a uma cidade inteira.   Certamente Deus colocou no coração de Filipe a visão de alcançar a cidade de Samaria e ele se dispôs.   Quando nos dispomos a fazer a vontade de Deus, o Senhor nos capacita e nos usa para realizar grandes coisas para o Reino de Deus.


3.  Capacitando a Igreja    -  A igreja primitiva era guiada pelo Espírito Santo, os discípulos sabiam que não poderiam confiar apenas neles mesmos. De modo que o livro de Atos dos Apóstolos pode muito bem ser chamado de Atos do Espírito Santo, pois, ao longo desse relato Lucano, percebemos a atuação direta do Espírito sobre a igreja. Os primeiros obreiros não eram escolhidos por meio de conchavos político-eclesiásticos ou por conveniências e amizades, mas através da direção do Espírito, pois “servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado... e enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia (At. 13.2-4). As divergências na igreja também eram resolvidas através da operação do Espírito Santo. Quando a igreja se sentiu ameaçada pelas heresias dos judaizantes, sob o risco de ser fragmentada por aquela seita, os líderes da igreja se reuniram em Jerusalém, e por intermédio da Palavra e do Espírito, orientaram as igrejas gentias para que não dependessem de rituais religiosos para a salvação, mas do sacrifício de Cristo (At. 15.28). A expansão da igreja é uma obra do Espírito Santo, instrumentalizando os seus apóstolos. Em At. 16.6,7, o Espírito Santo modificou o programa de viagem de Paulo e Silas para a Ásia Menor, conduzindo-os para Macedônia e Grécia, falando a eles por meio de uma revelação, na qual um “varão macedônio” pede-lhes ajuda (At. 16.9).

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                    III.    O ESPÍRITO  SANTO COM FONTE GERADORA DE MISSÕES

1.   O envio missionário    -   Foi o ESPÍRITO SANTO que alargou a visão da igreja. Em Atos, Ele é a força da obra missionária e o que dirige a igreja para novas áreas de testemunho (At 8.29,39; 10.19; 11.11,12; 13.2,4; 16.6; 19.21). O derramamento do ESPÍRITO e a compulsão à missão sempre andam de mãos dadas (cf. At 1.8). Mesmo hoje, muitos crentes anelam a salvação do seu povo, sem, porém, compreenderem plenamente o propósito do ESPÍRITO SANTO para as missões mundiais (ver Mt 28.19; Lc 24.47). 


2.   A estratégia missionária     O pré-requisito para o cumprimento da tarefa missionária é o poder do Espírito Santo (At 1:8).  Precisamos de um poder sobrenatural para lutar contra um inimigo sobrenatural.  Com a vinda do Espírito, a Igreja compreendeu as palavras de Jesus:  “em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim, fará também as obras que eu faço, e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.” (Jo 14:12).  No discurso que contém esse versículo, o Espírito Santo é central (Jo 14:16), e os discípulos devem esperá-lo.

            Ele não é apenas o autor, mas também o realizador de missões.  Com sua vinda sobre os primeiros discípulos houve o sinal sobrenatural de “línguas”, que indicava claramente que o Evangelho deveria ser pregado a todas as raças e nações.  Podemos dizer que o Espírito garante o sucesso missionário no mundo.   O Espírito Santo foi derramado apenas quatro vezes em Atos.  Cada uma das conquistas na expansão missionária foi acompanhada por sinais milagrosos.  A primeira vez foi a vinda do Espírito no Pentecoste (2:1-13);  a segunda, quando o Evangelho alcançou a Samaria, a primeira cidade não judia (8:14-17);  a terceira, quando Pedro pregou à primeira família gentia, a de Cornélio, em Cesaréia (10:44-45) e, finalmente, a quarta, quando Paulo conseguiu demonstrar a diferença entre o Evangelho de Jesus e a pregação de João Batista (19:1-6).  Todas as vezes o próprio Espírito Santo marcou, milagrosamente, a introdução de uma nova fase na tarefa missionária a nós confiada.

            O resultado destes despertamentos, onde o Espírito é derramado sobre as pessoas, é fruto permanente.  Os 3.000 convertidos da pregação de Pedro perseveravam (2:42, veja 11:24)!








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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, O Corpo de Cristo - Origem, Natureza e Vocação da Igreja no Mundo. Editora CPAD.

https://www.pregaapalavra.com.br/estudo/licao3.htm

https://adalagoas.com.br/ad-alagoas/licoes-biblicas/18186/licao-07-estevao-um-martir-avivado

https://thaisafernandes.com.br/filipe-em-samaria/

https://irmaoteinho.blogspot.com/2011/04/espirito-santo-agente-capacitador-da.html



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