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Pb. Junio - Congregação Boa Vista II |
TEXTO ÁUREO
"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra". (At 1.8)
VERDADE PRÁTICA
O Espírito Santo é a força-motriz que movimenta a Igreja. Sem o poder do Espírito, a Igreja é incapaz de cumprir a sua missão.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 13. 1-4
INTRODUÇÃO
Lucas tem pelo menos dois propósitos ao narrar os começos da igreja. (1) Demonstra que o evangelho avançou triunfalmente das fronteiras estreitas do judaísmo para o mundo gentio, apesar da oposição e perseguição. (2) Revela a missão do ESPÍRITO SANTO na vida e no papel da igreja e enfatiza o batismo no ESPÍRITO SANTO como a provisão de DEUS para capacitar a igreja a proclamar o evangelho e a dar continuidade ao ministério de JESUS. Lucas registra três vezes, expressamente, o fato de o batismo no ESPÍRITO SANTO ser acompanhado de enunciação em outras línguas (At 2.1-4.; 10.44-47; 19.1-6). O contexto destas passagens mostra que isto era normal no princípio da igreja, e que é o padrão permanente de DEUS para ela.
I. A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS
1. Um ensino revelado nos escritos de Lucas - O ESPÍRITO SANTO inspirou Lucas a escrever a Teófilo a fim de suprir na igreja a necessidade de um relato completo dos primórdios do cristianismo. (1) “O primeiro tratado” foi seu Evangelho a respeito da vida de JESUS, e (2) o segundo foi seu relato, em Atos, sobre o derramamento do ESPÍRITO em Jerusalém e sobre o crescimento da igreja primitiva. Torna-se claro que Lucas era um escritor habilidoso, um historiador consciente e um teólogo inspirado. Atos abrange, de modo seletivo, os primeiros trinta anos da história da igreja. Como historiador eclesiástico, Lucas descreve, em Atos, a propagação do evangelho, partindo de Jerusalém até Roma. Ele menciona nada menos que 32 países, 54 cidades, 9 ilhas do Mediterrâneo, 95 diferentes pessoas e uma variedade de membros e funcionários do governo com seus títulos precisos. A arqueologia continua a confirmar a admirável exatidão de Lucas em todos os seus pormenores. Como teólogo, Lucas descreve com habilidade a relevância de várias experiências e eventos dos primeiros anos da igreja.
2. O enchimento do Espírito como experiência necessária - RECEBEREIS A VIRTUDE. O termo original para virtude é dunamis, que significa poder real; poder em ação. Esse é o versículo chave do livro de Atos. O propósito principal do batismo no ESPÍRITO SANTO é o recebimento de poder divino para testemunhar de CRISTO, para ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto CRISTO ordenou. Sua finalidade é que CRISTO seja conhecido, amado, honrado, louvado e feito Senhor do povo de DEUS (cf. Mt 28.18-20; Lc 24.49; Jo 5.23; 15.26,27). (1) Poder (gr. dunamis) significa mais do que força ou capacidade; designa aqui, principalmente, o poder divino em operação, em ação. O batismo no ESPÍRITO SANTO trará o poder pessoal do ESPÍRITO SANTO à vida do crente.
3. O enchimento do Espírito como uma experiência concreta - Esse fato, o de mostrar a especificidade da experiência pentecostal é algo recorrente entre os pentecostais da primeira geração. Os pioneiros pentecostais deram grande ênfase à experiência capacitativa do Espírito Santo em suas vidas e ministérios. Eles viam a experiência pentecostal por eles recebida como sendo o mesmo fenômeno descrito nos Atos dos Apóstolos. Assim, eles descreviam o batismo no Espírito Santo como sendo uma experiência marcada por manifestações físicas, e não apenas algo de natureza subjetiva. Portanto, foi a natureza concreta da experiência pentecostal que os motivou a se lançar de corpo e alma na obra missionária. A natureza específica da experiência entre os pentecostais da primeira geração pode ser vista nos seus testemunhos. Em todos eles observa-se que a experiência tem grande relevância, é algo de natureza específica e definida.15 Atos dos Apóstolos está na esteira desses relatos.
4. A doutrina pentecostal clássica - Todos os crentes devem e podem ser batizados no ESPÍRITO SANTO e quando isso ocorrer falarão em língua espiritual ou estranha.
E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Marcos 16:17E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e começaram a falar noutras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos 2:4
Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a DEUS. Atos 10:46
E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO; e falavam línguas, e profetizavam. Atos 19:6
E eu quero que todos vós faleis em línguas, ...1 Coríntios 14:5
Nem todos os crente recebem dom de variedade de línguas, mas todos devem e podem buscar esse dom maravilhoso para edificar a Igreja.
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II. O ESPÍRITO SANTO CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS
1. Capacitando as testemunhas - O Espírito de Deus não somente será responsável pela instrução dos apóstolos e outros discípulos, senão que desempenhará um papel no desenvolvimento da narração sobre a propagação da Palavra de Deus desde Jerusalém até "os confins da terra" (1.8). Em Atos há somente poucos capítulos nos quais a influência do Espírito não se faz, de algum modo, patente. O Espírito aparece pela primeira vez em 1.2 e logo cinquenta e seis vezes mais. Lucas ressalta assim a ação do Espírito, já desde o começo dos Atos, como a força-motriz que impulsiona o período da igreja (cf 9.31). Já havia sido descrito de maneira semelhante no período de Israel e especialmente no começo do período de Jesus. O Espírito se converte agora no motor da narração que vai se desenvolver. Assim, Atos se apresenta como a continuação da história de Jesus do Evangelho Lucano e ressalta a continuidade do que havia começado no ministério terreno de Jesus e da igreja cristã, iniciada por instrução dos apóstolos do Cristo ressuscitado mediante o Espírito Santo.
2. Pessoas simples capacitadas pelo Espírito - Lucas o autor de Atos dos Apóstolos destaca: “[...] e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo [...]” (At 6.5). Era tão evidente a presença do Santo Espírito na vida desse homem, que a Bíblia afirma que muitos milagres eram realizados entre o povo (At 6.8). Encontramos o seguinte relato no livro de Atos: “E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6.8). Obras miraculosas capacitadas pelo Espírito são típicas do ministério de Estêvão. Estas manifestações maravilhosas junto com sua pregação incitaram oposição (At 6.9). Somente cheio do Espírito é que podemos resistir a oposição do Diabo (Tg 4.7). Filipe é um exemplo para todos nós. Ele não se conformou apenas com o fato de estar salvo. Sentia-se compromissado com aqueles que estavam perdidos. Ele sabia que poderia levar o evangelho que conheceu a outras pessoas e Deus fez dele um instrumento para levar a mensagem da salvação a uma cidade inteira. Certamente Deus colocou no coração de Filipe a visão de alcançar a cidade de Samaria e ele se dispôs. Quando nos dispomos a fazer a vontade de Deus, o Senhor nos capacita e nos usa para realizar grandes coisas para o Reino de Deus.
3. Capacitando a Igreja - A igreja primitiva era guiada pelo Espírito Santo, os discípulos sabiam que não poderiam confiar apenas neles mesmos. De modo que o livro de Atos dos Apóstolos pode muito bem ser chamado de Atos do Espírito Santo, pois, ao longo desse relato Lucano, percebemos a atuação direta do Espírito sobre a igreja. Os primeiros obreiros não eram escolhidos por meio de conchavos político-eclesiásticos ou por conveniências e amizades, mas através da direção do Espírito, pois “servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado... e enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia (At. 13.2-4). As divergências na igreja também eram resolvidas através da operação do Espírito Santo. Quando a igreja se sentiu ameaçada pelas heresias dos judaizantes, sob o risco de ser fragmentada por aquela seita, os líderes da igreja se reuniram em Jerusalém, e por intermédio da Palavra e do Espírito, orientaram as igrejas gentias para que não dependessem de rituais religiosos para a salvação, mas do sacrifício de Cristo (At. 15.28). A expansão da igreja é uma obra do Espírito Santo, instrumentalizando os seus apóstolos. Em At. 16.6,7, o Espírito Santo modificou o programa de viagem de Paulo e Silas para a Ásia Menor, conduzindo-os para Macedônia e Grécia, falando a eles por meio de uma revelação, na qual um “varão macedônio” pede-lhes ajuda (At. 16.9).
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III. O ESPÍRITO SANTO COM FONTE GERADORA DE MISSÕES
1. O envio missionário - Foi o ESPÍRITO SANTO que alargou a visão da igreja. Em Atos, Ele é a força da obra missionária e o que dirige a igreja para novas áreas de testemunho (At 8.29,39; 10.19; 11.11,12; 13.2,4; 16.6; 19.21). O derramamento do ESPÍRITO e a compulsão à missão sempre andam de mãos dadas (cf. At 1.8). Mesmo hoje, muitos crentes anelam a salvação do seu povo, sem, porém, compreenderem plenamente o propósito do ESPÍRITO SANTO para as missões mundiais (ver Mt 28.19; Lc 24.47).
2. A estratégia missionária - O pré-requisito para o cumprimento da tarefa missionária é o poder do Espírito Santo (At 1:8). Precisamos de um poder sobrenatural para lutar contra um inimigo sobrenatural. Com a vinda do Espírito, a Igreja compreendeu as palavras de Jesus: “em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim, fará também as obras que eu faço, e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.” (Jo 14:12). No discurso que contém esse versículo, o Espírito Santo é central (Jo 14:16), e os discípulos devem esperá-lo.
Ele não é apenas o autor, mas também o realizador de missões. Com sua vinda sobre os primeiros discípulos houve o sinal sobrenatural de “línguas”, que indicava claramente que o Evangelho deveria ser pregado a todas as raças e nações. Podemos dizer que o Espírito garante o sucesso missionário no mundo. O Espírito Santo foi derramado apenas quatro vezes em Atos. Cada uma das conquistas na expansão missionária foi acompanhada por sinais milagrosos. A primeira vez foi a vinda do Espírito no Pentecoste (2:1-13); a segunda, quando o Evangelho alcançou a Samaria, a primeira cidade não judia (8:14-17); a terceira, quando Pedro pregou à primeira família gentia, a de Cornélio, em Cesaréia (10:44-45) e, finalmente, a quarta, quando Paulo conseguiu demonstrar a diferença entre o Evangelho de Jesus e a pregação de João Batista (19:1-6). Todas as vezes o próprio Espírito Santo marcou, milagrosamente, a introdução de uma nova fase na tarefa missionária a nós confiada.
O resultado destes despertamentos, onde o Espírito é derramado sobre as pessoas, é fruto permanente. Os 3.000 convertidos da pregação de Pedro perseveravam (2:42, veja 11:24)!
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Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube |
AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2.
Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.
Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca
Pr. Local – Ev. Antônio Sousa
INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL
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BIBLIOGRAFIA
Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
https://www.pregaapalavra.com.br/estudo/licao3.htm
https://adalagoas.com.br/ad-alagoas/licoes-biblicas/18186/licao-07-estevao-um-martir-avivado
https://thaisafernandes.com.br/filipe-em-samaria/
https://irmaoteinho.blogspot.com/2011/04/espirito-santo-agente-capacitador-da.html
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