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segunda-feira, 13 de outubro de 2025

LIÇÃO 03 - O CORPO E AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO.

 

 Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                TEXTO ÁUREO 

"No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás." ( Gn 3.19)


                VERDADE PRÁTICA 

O pecado do primeiro Adão afetou o homem no corpo, na alma e no espírito. Mas a redenção em Cristo, o último Adão, tem o poder de restaurá-lo plenamente.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gênesis 3. 1-19; Eclesiastes 12. 1-7


                        INTRODUÇÃO


Os seres humanos foram criados em um estado de perfeição e comunhão com Deus no Éden, mas o pecado original, iniciado por Adão, resultou na entrada da morte e do sofrimento no mundo. Consequentemente, todos os seres humanos nascem em um estado de separação de Deus, e a morte é vista como uma consequência direta do pecado. 

O estado original de perfeição e o paraíso

  • Deus criou o ser humano para uma vida perfeita e para a comunhão com Ele. 
  • O estado original do homem era um de santidade e não havia morte antes da desobediência. 
  • O Éden era o lugar de perfeição e harmonia, onde a humanidade estava em perfeita sintonia com o plano divino. 

A entrada do pecado e da morte

  • A desobediência de Adão foi o evento que introduziu o pecado e a morte no mundo. 
  • Por causa do pecado, o homem se separou de Deus, a fonte da vida, e a morte se espalhou por toda a raça humana. 
  • Essa separação de Deus, além da morte física, também trouxe para a humanidade a dor, as doenças, as enfermidades, o trabalho árduo e outras dificuldades da vida. 

A consequência para toda a humanidade

  • A passagem da morte para o mundo por causa da desobediência de Adão resultou na condição de pecador de todos os homens. 
  • Todos os seres humanos são afetados por essa condição e vivem em um mundo marcado pelo sofrimento, pela luta e pela morte. 
  • A morte física e espiritual é vista como uma consequência direta do pecado de Adão e Eva, que afetou todas as gerações subsequentes. 


                I.    DA PERFEIÇÃO À MORTE

1.    A certificação divina    -     A distinção entre as expressões “era bom” e “era muito bom” não significa a existência de defeito ou qualidade inferior na ordem antes criada, mas a constatação de que faltava um ser para dirigir tudo o que fora dantes criado, o homem. Assim, formado o regente, todo o conjunto da obra divina recebe o selo de “minto bom”.

 O perfeito funcionamento do Universo incluía um espaço habitado pelo homem, adornado de seres animados e inanimados, todos à disposição do único ser racional, inteligente e autoconsciente, o ser humano. Adão e Eva receberam um lugar especial para viver, um jardim no Éden, especialmente plantado por Deus para abrigar a sua principal criatura (2.8). A vida humana era plena em todos os aspectos. Não havia infortúnio algum. O primeiro casal vivia em completa harmonia vertical (com Deus) e horizontal (entre si), além de não sofrer qualquer dano originado da natureza, incluindo os animais. 

 Nada afligia o homem! Por mais que tentemos imaginar quão aprazível era a vida de Adão e Eva antes da Queda, ficaremos aquém da realidade que viveram. Afetada pelo pecado, nossa mente não concebe um ambiente sem 0 conhecimento do mal, da mesma forma como não conseguimos imaginar a plenitude da glória futura (Rm 8.18; 1 Co 2.9; 13.12; 1 Jo 3.3).


2.     Pecado e dor    -     De uma experiência literalmente paradisíaca, Adão e Eva passaram a viver os flagelos da dor no espírito, na alma e no corpo. Houve um complexo de alterações na ordem criada e na experiência humana, sendo o mais grave deles a perda da comunhão com Deus, que é a morte espiritual. Bentho e Plácido (2019, p. 65) trabalham o conceito de “separação global”, lembrando que a Queda levou o homem à separação não apenas de Deus, mas também de si mesmo, o que originou os problemas psicológicos (Gn 3.10), dos outros homens (origem de problemas sociológicos ou de relacionamento, Gn 4.8; 4.23; Rm 1.29-31) e da natureza (os problemas ecológicos, Gn 3.17; Rm 8.20-22).' Nosso foco aqui ê tratar das dores manifestadas no corpo, decorrentes de fatores imateriais e materiais. O ambiente tornou-se adverso, amaldiçoado por causa da transgressão de Adão (Gn 3.17,18,22-24).

 A beleza orgânica e a sua funcionalidade foram alteradas: a terra passou a produzir espinhos e ervas daninhas (Gn 3.18). A indizível sensação de bem-estar que o homem desfrutava, oriunda de Deus e que fluía em todo o seu ser (Gn 2.7,25;Jó 33.4), foi substituída por inadequação, vergonha, culpa, medo, angústias e tristezas. Todo esse com plexo de problemas seria somado para promover padecimento e degeneração no corpo, culminando com a morte física (Gn 3.19). Um terrível inimigo de  todos os homens, nem mesmo todo o cuidado do corpo é capaz de evitá-la. 

 Mesmo os maiores tesouros foram capazes de impedir que a morte pusesse um fim à existência dos homens mais ricos e poderosos de todos os tempos, desde os grandes impérios do Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia ou Roma. Agora, em tempos de ciência tão avançada, por mais que se cuide do corpo, há um limite para essa vida terrena. Em um passado recente (2020-2023), todas as nações da terra experimentaram uma terrível pandemia, a da COVID-19, que ceifou mais de 15 milhões de vidas em todo o mundo, sem discriminar posição política ou condição social ou econômica. Depois da Queda, o caminho natural de todo o ser humano é envelhecimento e morte (Ec 12.1-7).


3.    Velhice, autenticidade e gratidão    -     O fato de a morte ser o destino de todos os homens nesta existência (ressalvados os salvos em Cristo vivos no dia do Arrebatamento), não significa que devemos viver descuidados em relação a nosso corpo. Devemos cuidar de nossa saúde, principalmente por meio de meios preventivos, evitando, sempre que possível, o acometimento de doenças. Ainda assim, devemos estar certos de que, mesmo saudáveis, avançaremos em idade e há um processo natural de degeneração das células ligada ao envelhecimento. Não é sábio negar essa realidade e procurar viver como se a juventude fosse eterna, como num conto de fadas.

 Não se pode considerar depreciativo o emprego do termo “velho”, como têm sido distorcidos os sentidos de tantas outras expressões atualmente. Pelo contrário! Os velhos são dignos de maior atenção e honra, seja pela idade alcançada, seja pelo exemplo e experiências de vida, seja pelas limitações que os anos trazem e precisam, sim, ser compensadas com cuidados adequados, devidos por todos nós. A questão, portanto, não é meramente vernacular. 

 No processo de rejeição da palavra “velho”, passou-se depois para o emprego do termo “idoso”; logo após “pessoa idosa”; em seguida, “terceira  idade”; e, por fim, “melhor idade”, um eufemismo moderno usado para suavizar essa condição humana. Deixando de lado qualquer discussão in frutífera, o mais sábio a cada um de nós é considerar o momento próprio da vida, compreendendo-o e adotando um comportamento compatível. 

Em alguns casos, a rejeição da idade leva idosos a práticas de pouca adequação. Estilos estéticos e cosméticos exagerados terminam por comprometer a própria sobriedade. As Escrituras ensinam-nos reconhecer as características e o valor de cada etapa de nossa existência (Pv 20.29). Cuidar de si é muito importante, mas é preciso ser sábio e viver todas as fases da vida de maneira sóbria, em profunda gratidão e temor a Deus (Ec 8.5,6; 12.13).


VOCÊ SABE O QUE É GERONTOFOBIA?

Você já ouviu falar em gerontofobia? Além de ser o termo utilizado para o medo excessivo de envelhecer, ele abrange um problema que vai além da preocupação com a aparência.

Vivemos em tempos em que permitir-se envelhecer é quase inaceitável, o que desencadeia o surgimento de diversos procedimentos estéticos para remediar algo que não precisa ser remediado.

Neste artigo, vamos falar um pouco sobre o que é essa fobia, como ela surge e quais cuidados podemos ter para lidar com ela. Fique conosco e confira!

Gerontofobia: é proibido envelhecer?

Primeiramente, é importante ter em mente que o medo de que o corpo comece a demonstrar sinais da passagem do tempo é estimulado há anos pelo mercado da beleza e da estética.

Portanto, desde crianças, somos bombardeados com a ideia de que só é bonito e valoroso aquilo que é novo, jovem e sem marcas “do tempo” em qualquer lugar do corpo.

Quando é um problema estrutural, fica ainda mais difícil combatê-lo, uma vez que a própria mídia — em todos os seus formatos — não se cansa de dar dicas de procedimentos de rejuvenescimento, de dietas milagrosas que prometem retardar o envelhecimento da pele e do corpo, de roupas que te deixam com uma aparência mais jovial.

Dessa forma, ao longo dos anos, as pessoas passaram a acreditar que a única coisa que tem valor é aparência física, quando, na verdade, ela nada mais é do que o papel onde fica registrado a nossa história de vida.

E quem mais lucra com essa obsessão pela beleza e juventude são, principalmente, a indústria da moda, dos produtos de beleza, dos procedimentos estéticos e, é claro, os meios de comunicação.

Atualmente, com as redes sociais em alta, essa pressão para se manter sempre belo e jovem atinge cada vez mais pessoas e perpetua erroneamente a cultura da futilidade.

Tudo isso é importante e deve ser levado em consideração para se entender a origem da gerontofobia, olhando com mais compreensão e empatia quem sofre com essa patologia, já que ela pode desenvolver depressão, chegando ao extremo de alimentar o desejo de morrer antes de começar a envelhecer.

Cuidados essenciais

Infelizmente, não existe um remédio específico para tratar essa fobia, mas recorrer ao atendimento psicológico e iniciar terapia quando começar a sentir angústia em relação ao seu futuro é uma das melhores formas de lidar com as etapas naturais do envelhecimento.

Assim, é possível começar a traçar metas e objetivos para serem conquistados também durante a terceira idade, tendo em mente que envelhecer não é sinônimo de doença, incapacidade, dependência, feiura ou sentença de morte.

É essencial que os idosos tenham contato frequente e direto com as gerações mais jovens da família para que ambos possam se beneficiar com os aprendizados que vêm com cada estágio da vida.

Afinal, passar por cada década tentando manter-se no passado é exaustivo e infrutífero, já que a negação só faz com que você perca oportunidades incríveis de viver o agora, sempre com medo do próximo passo.

Felizmente, hoje em dia, os idosos são mais estimulados a buscar qualidade de vida, a continuar conquistando sonhos e realizando suas vontades, e tudo isso é fundamental para conscientizar as pessoas de que a velhice tem, sim, seus privilégios, sendo o principal deles, uma história linda para contar.

Enfim, não só o Brasil como o resto do mundo deveria se espelhar no Japão (que tem 86.510 pessoas com idade igual ou superior a 100 anos, sendo o país com maior número de habitantes centenários do mundo), que há anos já entendem que os idosos merecem prestígio, gratidão e admiração, comemorando desde 1947 o Dia do Respeito ao Idoso (Keiro no hi).


                II.    A RESPONSABILIDADE HUMANA 

1.    Corpo e livre-arbítrio    -   A mordomia do corpo faz parte da responsabilidade pessoal de cada ser humano, a despeito das paixões da natureza pecaminosa herdada de Adão. Conforme enfatiza a Declaração de Fé das Assembléias de Deus no Brasil, o pecado original desfigurou a imagem de Deus no homem, mas não a aniquilou (Gn 9.6; Tg 3.9) (2025, p. 99). O homem passou a conhecer não somente o bem, mas também o mal, como consequência de sua infeliz e grave decisão no Éden (Gn 3.22). Mas apesar de todo o ser humano nascer com tendência ou inclinação para o pecado, contínua dotado de livre-arbítrio. Por isso, a Queda não serve como justificativa para qualquer atitude de degradação do corpo. Cabe ao homem decidir como usá-lo, para o bem ou para o mal. 

 Isso está explícito na afirmação de Deus a Caim (Gn 4.7). Esse entendimento bíblico é fundamental para que não cedamos ao per verso pensamento de que o homem está liberado para seguir os desejos do seu coração, possuindo o corpo para os seus mais distintos e exóticos prazeres, e não para a glória do Criador, conforme o propósito por Ele estabelecido, a começar pelo casamento heterossexual e a procriação (Gn 1.27,28). A base do comportamento humano de negação dessa realidade bíblica é o entendimento de que o que deve prevalecer não é o sexo biológico, mas os sentimentos de cada pessoa.

 A partir disso, há um universo cada vez mais amplo e complexo de teorias e classificações de “gênero”, abarcando inúmeras categorias de pessoas: gênero-queer (pessoas que não se consideram nem masculinas nem femininas), bigênero (o indivíduo que se identifica como masculino e também feminino e/ou se move entre as expressões de gênero masculina e feminina com pouco meio termo), pangênero ( identidade de gênero não-binária na qual uma pessoa se identifica com uma grande e diversa multiplicidade de gêneros, podendo ser todos os gêneros simultaneamente ou ao longo do tempo), gênero fluído e muitas outras, incluídas no  termo principal, transgênero, que passou a ser usado como um guarda-chuvas para essa variedade de categorias de “gêneros” (PEARCEX 2022, p. 198). Essa questão de “gênero” domina cada vez mais o debate público e insere-se nas estruturas governamentais e não governamentais, enquanto intensificam-se as pesquisas científicas em busca de uma suposta causa genética para essas disfunções corporais. Mas, como acentua Pearcey (ibid., p. 31), “apesar das pesquisas intensivas, os cientistas não conseguiram evidências claras de uma causa genética”. Muitas pessoas acreditam estar presas no “corpo errado”.

 O apóstolo Paulo classificou como “concupiscências do coração”, “imundícia”, “paixões infames” e “torpeza” essas alterações do uso natural do corpo (Rm 1.24-27). As Escrituras advertem-nos de que devemos possuir nosso corpo em santificação e honra, o que inclui a observância da pureza inclusive no leito conjugal (1 Ts 4.4-6; Hb 13.4). Quanto aos que vivem presos às paixões carnais, nosso sentimento deve ser de compaixão, jamais de gracejos ou ultrajes. Pelo contrário! Devemos rogar ao Senhor, com sinceridade de alma, que opere neles uma profunda libertação, pois nada é impossível para Deus.


2.     A potencialização do sofrimento    -     Na esfera da sua responsabilidade, o homem faz com que, além das consequências naturais decorrentes do pecado original, o corpo também sofra impactos das transgressões que pratica ao longo da vida, inclusive contra a sua própria matéria (Lm 3.39; Rm 1.24; 1 Co 6.18). Isso faz com que, ao mal natural, que é a desordem e decadência do Universo (calamidades naturais, algumas doenças etc.) seja somado o mal moral, que é a iniquidade comedida por criaturas dotadas de vontade, conforme assinala Bruce R. Marino (1996, p. 279). Essa potencialização do sofrimento decorre das obras da carne, listadas por Paulo em Gálatas 5.19-21. É a manifestação do espírito de inimizade contra Deus, que Satanás, a antiga serpente, instilou no coração humano ainda no Éden (Gn 3.1-6; Tg 4.1-4; Ap 12.9).

 Há um surgimento cada vez mais crescente de substâncias entorpecentes ilícitas, provocado por um crescimento do número de dependentes dessas drogas. O resultado é o aumento de transtornos mentais e outros danos à saúde, além de agravar o problema da segurança pública, sem contar a multiplicação dos dramas pessoais e familiares. O relatório aponta que, no ano de 2022, mais de 292 milhões de pessoas usaram drogas, um aumento de 20% em relação à década anterior. Os perigos na área da sexualidade também crescem, seja entre adultos, sejam entre crianças e adolescentes — estes, os mais vulneráveis. Essas e tantas outras questões típicas das mazelas humanas produzidas pela degradação moral não podem ficar no campo do alarmismo ou da teorização. 

 Cabe a cada família, especialmente as cristãs, refletir sobre os seus modelos de vida. A devoção dos pais, em amor responsável, é fundamental para a boa criação dos filhos. O ensino clássico de Provérbios 22.6 é para que os filhos sejam ensinados no caminho que devem andar e não no que querem andar. Isso exige dos pais a correta dosagem de carinho e disciplina desde os primeiros anos de vida. Como observa o dr. James C. Dobson (2000, p. 20), as crianças não nascem como “folhas em branco”, como ensinaram Sigmund Freud, o pai da psicanálise, e J. B. Watson, o criador do beluimonsmo!' Esses autores, assim como tantos que seguem as suas idéias, consideram que tudo o que uma criança virá a ser, tanto mau como bom, será resultado das experiências proporcionadas pelo mundo ao seu redor, como acentua Dobson, o que é um terrível e perigoso equívoco. 

As crianças não nascem neutras em relação ao bem ou mal, e muito menos “boazinhas”. Todos viemos ao mundo já inclinados para o mal. Por isso, é preciso que os pais — principalmente estes — ensinem o caminho do amor, do respeito, da justiça, da verdade, da honestidade etc. Nesse campo de responsabilidade dos pais e educadores em geral, estão os ensinos quanto ao corpo e o próprio cuidado deles, especialmente nas fases de vulnerabilidade. Crianças e adolescentes dependem cada vez mais de um vigilante, amoroso e firme cuidado dos pais no temor do Senhor (Pv 3.12; 4.10-15; 14.27; Ef 6.4). Para a proteção física e moral, aliás, o cuidado deve ser presencial, evitando-se, o tanto quanto possível, toda e qualquer  terceirização, além de uma vigilância espiritual constante. Qualquer exploração ao corpo de uma criança ou adolescente tem o potencial de produzir danos irreparáveis ou de difícil reparação para toda a vida.



                III.     DO ABATIMENTO À GLORIFICAÇÃO 

1.    A realidade das enfermidades    -   A enfermidade humana é uma realidade complexa, moldada por fatores biológicos (genética), sociais (condições ambientais, renda, educação) e culturais (padrões de interpretação da doença). A experiência da enfermidade é tanto subjetiva, como a percepção individual de não estar bem, quanto intersubjetiva, moldada pela interação social e por quadros de referência culturais. Por fim, a enfermidade está intrinsecamente ligada ao desejo humano por saúde e bem-estar, enfrentando a possibilidade de sofrimento, que contraria os anseios pela vida plena. 

Como escreve Gregg R. Allison (2023, p. 243), existem muitos fatores que escapam de nosso controle, como nossa constituição genética e nossas vulnerabilidades biológicas, que podem levar ao desencadeamento de doenças físicas, como obesidade e problemas cardíacos, ou mentais, como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia. Há, também, fatores ambientais, como observa Allison: “Nossa família natural ou de criação exerce influência sobre nossos hábitos corpóreos, levando a sofrimentos provocados por descuido de nossa saúde geral ou à falta de desenvolvimento físico em razão de um déficit de amor familiar” (idem). 

 Há, também, muitas enfermidades causadas ou potencializadas por hábitos de nossa responsabilidade. De uma forma ou de outra, são fatores que nos levam ao abatimento. Ninguém está imune ou isento de sofrê-los, inclusive os cristãos. Escrevendo a Timóteo, Paulo menciona o seu cooperador Trófimo, que deixara doente em Mileto (2 Tm 4.20).


2.    Enfado e canseira    -   Com a finalidade de dar vividez ao ensino, o Pregador descreve a velhice de modo bastante poético, mas também incrivelmente dramático (v.1b): “Antes que venham dias maus e cheguem os anos nos quais você dirá: ‘Não tenho prazer neles’”. Na verdade, a dramaticidade, tanto do desprazer produzido com a idade avançada como da descrição da decadência do corpo, é tão grande que não é nenhum exagero supor que o autor está descrevendo sua própria condição e experiência nesse campo. Nesse sentido, ele explica que a idade avançada traz “dias maus” e “anos” de desprazer. Esse é o fator limitante para o bom desfrute da vida. Não quer dizer que a idade seja ruim em si mesma, mas que ela impõe limites que podem fazer jus à qualificação de “dias maus” e de tempos em que se dirá “não tenho prazer neles”.

A partir de então, Salomão descreve, passo a passo, a decadência das forças e dos sentidos do homem com a chegada da idade (v.2a): “Antes que o Sol se escureça, assim como a luz da Lua e das estrelas”. O verbo escurecer utilizado nessa frase pode dar a impressão de que o autor está pensando na diminuição da visão. Porém, esse assunto é abordado no final do próximo versículo, de modo que aqui parece ser uma menção mais geral, indicando a limitação da alegria, comum no final da vida, concordando com a frase “não tenho prazer neles”. Muitas vezes, a figura da “luz” serve como uma metáfora descritiva da felicidade e do deleite.[4] Por isso, o mais provável é que essa frase diga o mesmo que a anterior, fazendo-o de modo simbólico, numa bela transição entre a linguagem direta e a figurada.

Essa condição geral não é marcada apenas pela diminuição do prazer, mas também pelo aumento das dificuldades (v.2b): “E as nuvens voltem depois da chuva”. Normalmente, depois da chuva vem o Sol, quando as nuvens recuam e cedem lugar ao céu azul. Contudo, em épocas de grandes tempestades, logo depois de uma chuva vem mais uma seguida por outras. O tempo fechado parece não desistir, causando todos os problemas de uma época de grande precipitação atmosférica. Parece que o autor quer dizer que, com a chegada da idade avançada, é como se a vida se passasse de tempestade em tempestade, com intervalos cada vez menores entre elas, sem dar grandes pausas e alívios. Essa linguagem representa bem o aumento das dificuldades ― especialmente no campo da saúde ― vivenciadas durante a velhice. Por isso, a visão do que vem adiante não deve permitir que o servo de Deus viva em temerário descuido, mas em verdadeira e ampla sabedoria.[5]

A partir do versículo 3, o Pregador passa a versar sobre os detalhes físicos dessa limitação. É claro que não podemos exagerar na interpretação dessas metáforas, pois elas não são tão claras como gostaríamos ― pelo menos algumas delas. Ainda assim, é possível enxergar, linha após linha, a senilidade crescente no homem tocado pelo tempo. Os primeiros objetos de observação parecem ser os braços e as pernas (v.3a): “No dia em que os guardas da casa tremerem e os homens fortes se encurvarem”. A expressão “guardas da casa” provavelmente descreve os braços da pessoa, os quais são segurança e defesa diante dos perigos que acercam o homem. Porém, quando as forças dos braços desvanecem, é como se fossem vigias moles e medrosos que nada defendem. Por outro lado, os “homens fortes” devem ser uma referência às pernas, já que, com a chegada da idade, o fato de “se encurvarem” sugere a dificuldade do idoso em permanecer de pé, com toda firmeza, tremendo com o peso do corpo sobre suas pernas fracas.[6] Essas duas limitações, ainda que não houvesse outras, já seriam responsáveis por grandes dificuldades e dissabores no final da vida.

Outro desprazer, bastante comum ao final da vida, vem da boca, com a perda gradual dos dentes (v.3b): “E seus moedores deixarem de trabalhar por serem poucos”. A palavra “moedores” é derivada do termo hebraico para descrever um “moinho” (cf. v.4), de modo que, aqui, forma uma comparação com trabalhadores que se afadigavam na tarefa de triturar e moer os grãos colhidos na plantação. Nesse sentido, trata-se de uma boa comparação com a atividade dos dentes ― especialmente os molares ―, cuja tarefa é triturar os alimentos para que possam ser deglutidos. Sua função é também o que possibilita ao homem se deleitar nos alimentos. É possível notar que o Pregador está se valendo de diversas metáforas dentro de uma figura maior: a de uma casa com muitos funcionários, cada um com sua função. Os braços e pernas foram descritos como “guardas da casa” e “homens fortes”, enquanto os dentes foram comparados aos “moedores”, servos responsáveis pelo processamento e beneficiamento dos grãos a fim de serem consumidos como alimento.

O próximo detalhe dessa casa representa os olhos, cuja perda gradual de visão causa dissabores e sofrimentos adicionais (v.3c): “E as visões nas janelas se escurecerem”. Sem se valer da função de um trabalhador, o escritor pensa agora em uma janela e nas “visões” que se têm dela. A utilidade e beleza da vista de uma janela passam por uma redução, ao longo da vida, com o aumento da dificuldade de se enxergar ― especialmente no passado, quando não havia recursos como hoje, na forma de óculos e lentes. A perda da visão era definitiva e incisivamente limitante. Se a ausência de dentes impede o homem de ter prazer na delícia dos alimentos, a perda de visão o impede de ver as belezas do mundo e torna todos os seus afazerem mais difíceis, menos precisos e mais cansativos.

A frase seguinte, mais complicada de se traduzir e interpretar, aponta outro sentido humano, dessa vez promovido pelos ouvidos (v.4a): “E as portas da rua se fechem fazendo diminuir o som do moinho”. A expressão “as portas da rua” talvez fosse mais bem traduzida como “as portas que dão para a rua” ou “as portas que ficam ao longo da rua”. A compreensão desse significado deve levar o leitor a não se concentrar na porta em si, mas no acesso que ela dá à rua, ou seja, ao exterior da casa. Se, por um lado, a visão da janela escurece, o som que entra pela porta reduz seu volume ― “fazendo diminuir o som do moinho”, que antes era tão fácil de ouvir. Essa percepção de exterior, associada à visão, é o que permite que o homem usufrua as belezas da vida e consiga se relacionar plenamente com as outras pessoas, além de tomar seu lugar produtivo na sociedade. Quando a audição diminui, afetada pelo tempo, todas essas funções também sofrem redução, causando dificuldades, dissabores e desconexão social.

É claro que a redução da audição deveria trazer, junto com seus prejuízos, alguns benefícios, como desfrutar de maior paz e de um sono mais tranquilo, difícil de ser interrompido. Mas a idade não traz benefícios facilmente (v.4b): “Levanta-se ao cantar dos pássaros, mas todos esses cantos vão enfraquecendo”. Segundo explica o Pregador, o idoso acorda ao simples “cantar dos pássaros”, sofrendo de um sono leve, frágil e desconfortável.[7] Acordar com sons delicados, conforme sugerido no texto, não se deve a uma boa audição ― já que o texto também diz que “todos esses cantos vão enfraquecendo” ―, mas ao fato de o idoso ter dificuldades de dormir longamente, não sendo capaz de aproveitar plenamente o descanso do sono e o aconchego da cama.

Um sofrimento adicional, diante de tantas limitações e incapacidades, é a consciência que se tem delas. Os jovens costumam sofrer por não conhecerem seus limites, padecendo resultados amargos. Entretanto, os idosos, com toda sua experiência de vida, conhecem bem os limites de sua condição, vindo a sofrer por causa de tal conhecimento e da verdadeira noção da sua decadência física, o que se vê no temor de fazer coisas que antes eram corriqueiras (v.5a): “Quando você também tiver medo de altura e dos perigos no caminho”. Não conseguir fazer algo traz desgosto a qualquer um. Porém, não conseguir e saber que nunca mais conseguirá é uma visão difícil de se ter e capaz de amargurar muita gente. Sentir medo da altura, por saber que o corpo não é mais confiável em situações de risco, e temer os perigos que cercam os homens, por não ter forças para se defender, são sentimentos associados a uma grande decepção com seu declínio.

A descrição do idoso pelo Pregador continua com pequenas menções que trazem consigo grandes significados (v.5b): “E a amendoeira florescer, o gafanhoto se arrastar e a alcaparra murchar”. Uma das belezas da criação é a floragem da amendoeira, com suas lindas e delicadas flores cuja cor progride do cor-de-rosa ao branco, quando amadurecem. Essa é uma metáfora apropriada para descrever os cabelos brancos que muitas vezes acompanham o início da velhice.[8] A segunda menção fala do “gafanhoto” a “se arrastar”, algo que pode tanto significar que o idoso passa a andar encurvado pelo peso do seu corpo, ao qual ele não mais sustenta com tanto vigor, como também pode ter o sentido de que, hiperbolicamente, até mesmo um pequeno inseto pode se tornar um peso para o idoso.[9] Independente do sentido da figura, a falta de força é uma característica clara na expressão. Por fim, a “alcaparra”, um conhecido tipo de afrodisíaco utilizado nos tempos antigos,[10] acaba por “murchar”, sugerindo o fim da vida sexual das pessoas que são atingidas pela idade mais avançada, sendo também um lembrete constante de que a vida está passando e que ela não pode mais oferecer as alegrias do passado.

Tudo isso traz consigo, além das limitações e dissabores naturais, uma mensagem muito clara que diz que o tempo de partir se aproxima (v.5c): “Pois o homem vai para o seu lar eterno e os enlutados perambulam pelas ruas”. A conexão “pois” demonstra que todas as características da caducidade são efeitos da aproximação da morte, quando “o homem vai para o seu lar eterno”. A expressão “lar eterno”, aqui, não deve ser compreendida como o céu ou a vida eterna ao lado do redentor, mas apenas como o estado de morte, no qual o homem deixa de viver na sociedade dos vivos e vai para sua sepultura. O enfoque de Salomão não é sobre o lugar para onde a alma vai depois da morte, mas no fato de ela deixar o mundo dos vivos ― uma visão bastante compatível com sua argumentação e ênfase na vida “debaixo do Sol”. Assim, ir “para o seu lar eterno”, nesse texto, é apenas um eufemismo para a dureza do caráter definitivo da morte. Dizer que os enlutados “perambulam pelas ruas” pode ser entendido, segundo o texto hebraico, como “ficam dando voltas pelas esquinas”. Isso pode representar tanto o lamento desesperado de quem fica como o fato de que, depois do enterro do que se foi, os vivos seguem sua vida, não a detendo por falta do falecido. Tanto um como outro, dentre tais significados, apontam para a mesma transitoriedade da vida e para o esquecimento daqueles que partiram (cf. 2.16).

Por isso tudo, o versículo 6, ao iniciar com a expressão “antes que”, recapitula o conselho dado no início do capítulo: “Por isso, lembre-se do seu criador nos dias da sua mocidade” (v.1). Retomando essa ideia, ele novamente pontua o tempo em que a instrução deve ser atendida, ensinando a fazê-lo em bom tempo, “antes que” o tempo passe além do limite que permite o usufruto do conselho e do temor do criador (v.6): “Antes que o fio de prata se rompa, que o pote de ouro se quebre, que o cântaro da fonte se despedace, ou que a roldana do poço rache”. As quatro figuras desse texto ― o “fio de prata”, o “pote de ouro”, o “cântaro da fonte” e a “roldana do poço” ― costumam ser indevida e desnecessariamente alegorizadas durante a interpretação do versículo. O que o escritor na verdade faz, por meio delas, é demarcar a passagem do tempo. Ele cita coisas que envelhecem, estragam e se perdem com o uso prolongado, paralelamente à decadência do vigor físico ao longo dos anos, que terminam na morte.

Ao falar do “fio de prata” e do “pote de ouro”, o autor não está fazendo referências a partes do corpo como a coluna espinhal e o cérebro, por exemplo, como alguns sugerem.[11] Ao contrário, o Pregador parece pensar exatamente no conjunto formado por um pote pendurado por fios, os quais, caso se rompam, deixam o pote cair e sofrer danos. Isso põe a perder tanto o fio como o pote. Por outro lado, ao mencionar o cântaro e a roldana, ele aponta para o conjunto que permitia que os habitantes daqueles dias tomassem água para suas necessidades. O rompimento da roldana, liberando a corda que nela se enrola, causa o despedaçamento do cântaro ali usado, tornando impossível o acesso à agua necessária. O fato é que tanto um conjunto como outro envelhecem e se perdem com o tempo, precisando ser repostos. Ao que tudo indica, é a esse passar de tempo que o escritor se refere quando cita tais utensílios, com a diferença de que, quando se pensa no passar do tempo em relação à vida humana, não é possível repor o que se perdeu, razão da urgência da mensagem e do efusivo apelo do Pregador. Trata-se de um modo vívido de dizer “busque a Deus antes que o tempo passe, fazendo objetos ao seu redor se quebrar e fazendo a sua própria vida chegar cada dia mais perto da quebra final, ou seja, da sua morte”.

Por fim, ele cita o dia final, quando não mais é possível clamar ou buscar ao Senhor (v.7): “E antes que o pó volte à terra, como era antes, e o espírito volte a Deus, que o deu”. Nesse texto, Salomão parece recordar a narrativa de Gênesis que descreve como Deus formou “o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2.7). Se o primeiro homem passou a existir depois de Deus modelar seu corpo a partir do pó da terra, ao morrer o homem faz o caminho inverso, retornando “à terra, como era antes”. Do mesmo modo, o “fôlego de vida”, que tornou o homem uma “alma vivente”, deixa-o na morte e volta “a Deus, que o deu”. Isso não quer dizer que todos vão para o Senhor a fim de habitar com ele para sempre, como se fosse um tipo de salvação. Essa menção se parece mais com a declaração de Jó ao dizer que “o Senhor o deu e o Senhor o tomou” (Jó 1.21). Significa que o mesmo Deus que criou o homem e lhe deu vida tira-lhe a vida ao final da sua jornada[12] e o espírito do homem fica à mercê do criador e juiz de toda a Terra.


3.     O corpo glorificado    -    O corpo glorificado será um corpo incorruptível, imortal e cheio de vigor, semelhante ao corpo ressurreto de Jesus, que poderá atravessar paredes, aparecer instantaneamente em diferentes locais e não será afetado por fome, doenças ou morte. Essa transformação ocorrerá no retorno de Cristo, quando os corpos dos crentes serão ressuscitados ou transformados para se tornarem adequados à vida eterna. 

Características do corpo glorificado:

  • Incorruptibilidade e Imortalidade: 

Será um corpo que não mais experimentará a decadência da morte, doenças ou fraquezas da carne. 

  • Sutileza: 

Terá a capacidade de atravessar objetos sólidos, assim como Jesus apareceu no meio de seus discípulos com as portas fechadas. 

  • Agilidade: 

A habilidade de se mover instantaneamente de um lugar para outro, sem as limitações de tempo e espaço do corpo físico atual. 

  • Vigor e Força: 

Será um corpo forte, repleto de energia e vigor, sem as limitações impostas pelo pecado e suas consequências na carne. 

  • Aparência Gloriosa: 

Terá um brilho, como o corpo de Cristo que resplandecia, e será um corpo que refletirá a glória de Deus. 

O que acontecerá com o corpo atual:

  • Corpos Ressuscitados: 

Os crentes que já morreram terão seus corpos ressuscitados e unidos às suas almas e espíritos para receberem um corpo glorioso. 

  • Transformação Instantânea: 

Aqueles que estiverem vivos no dia da volta de Cristo terão seus corpos transformados de corruptíveis para incorruptíveis "num piscar de olhos". 

O exemplo de Jesus: 

  • O corpo glorificado de todo crente será transformado para se assemelhar ao corpo de Jesus após a ressurreição. Isso indica que o corpo ressurreto será celeste, eterno, incorruptível, transformado e aperfeiçoado (1Co 15).

Adaptação para a Eternidade: 

  • Assim como um grão de semente se transforma em uma planta diferente e mais elaborada, nossos corpos serão adequados para a vida eterna. Eles serão fortalecidos pelo Espírito e moldados para a vida sem pecado, morte e dor.

 





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio Corpo, Alma e Espírito - A Restauração Integral do Ser Humano para chegar à Estatura Completa de Cristo, Silas Queiroz - Editora CPAD

Livro O Homem, a natureza humana explicada pela bíblia - Corpo, Alma e Espírito, Pr. Severino Pedro da Silva, Editora CPAD

https://blog.vitoriaspa.com.br/gerontofobia-medo-excessivo-de-envelhecer/

https://www.igrejaredencao.org.br/ibr/index.php?option=com_content&view=article&id=2883:eclesiastes-121-8-o-temor-a-deus-e-o-desvanecimento-da-vida&catid=58:devocionais-em-eclesiastes&Itemid=172



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