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Pb. Junio - Congregação Boa Vista II |
TEXTO ÁUREO
"Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino." (Hb 1.8)
VERDADE PRÁTICA
O termo teológico "Filho de Deus" é título, sendo assim, a existência de Jesus é desde a eternidade junto ao Pai.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 10. 30-38
INTRODUÇÃO
0 conceito de “filho” na Bíblia é muito diversificado e merece atenção especial, principalmente quando aplicado a Jesus. O desconhecimento desse assunto e mais o emprego de uma exegese ruim já levaram muita gente a uma cristologia inadequada. O exemplo clássico disso é visto em Ário e mantido ainda hoje pelas testemunhas de Jeová. Isso se resolve e evita toda a confusão quando se descobre que “filho”, quando se refere a Jesus, é título, e não uma descendência.
A afirmação "JESUS é igual a DEUS" é uma crença fundamental no Cristianismo, especialmente dentro das tradições católica, ortodoxa e protestante (ou evangélica). Segundo a doutrina da Trindade, DEUS é uno em essência, mas existe em três pessoas distintas: DEUS Pai, DEUS Filho (JESUS CRISTO) e DEUS ESPÍRITO SANTO. Esta doutrina afirma que JESUS é completamente divino, compartilha da mesma essência de DEUS Pai e é igualmente eterno e todo-poderoso.
No entanto, outras religiões e denominações podem ter diferentes interpretações sobre a relação entre JESUS e DEUS. O Islã, por exemplo, respeita JESUS como um grande profeta, mas não o iguala a DEUS. Os Testemunhas de Jeová o identificam como um deus.
1. Ideia de filho - No pensamento judaico, o conceito de filho implica igualdade com o pai. Na Bíblia, a ideia de "filho" muitas vezes indica "a mesma espécie" ou "a mesma índole". Por exemplo, JESUS referiu-se a si mesmo como Filho de DEUS, indicando sua divindade e igualdade com DEUS Pai.
O Antigo Testamento emprega dois termos para “filho”, um hebraico bên: “filho, neto, membro de um grupo”, e outro aramaico, bar. A palavra hebraica apresenta um sentido mais amplo do que nas línguas modernas do Ocidente. Não indica apenas descendente como filho, neto, bisneto etc. É empregado à cria de animais (SI 147.9), 0 termo bên aparece, também, como ramo ou broto de árvores, como em Gênesis 49.22, duas no singular e uma no plural: “José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus galhos se estendem sobre o muro”. É usado para representar um grupo, como “filhos de Israel, filhos de Sião (SI 149.2), filhos de Babilônia (Ez 23.15); serve para indicar o gênero, como “filho do homem”, representar o gênero humano: “que é o homem, para que dele te lembres? E o filho do homem, para que o visites?” (SI 8.4) e também para indicar uma classe, como os filhos dos profetas (1 Rs 20.35; Am 7.14). O Novo Testamento emprega cerca de dez termos gregos para filho: huios, “filho”, que aparece trezentas e setenta e nove vezes, está presente em quase todos os livros do Novo Testamento, exceto em Efésios, nas epístolas pastorais, em Filemon, 3 João e Judas; em segundo lugar, vem teknon, “filho, criança”, noventa e nove vezes; em terceiro, paidion, “criança pequena”, cinquenta e duas vezes; em seguida, pais, “criado, criança, filho”, vinte e quatro vezes; as demais aparecem de uma a duas vezes.
2. Significado teológico - Teologicamente, ser chamado de Filho de DEUS significa que JESUS compartilha da mesma essência e natureza de DEUS Pai. JESUS afirmou: "Eu saí e vim de DEUS" (Jo 8.42) e "Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai" (Jo 16.28). Essas declarações sublinham que JESUS é de mesma substância que DEUS Pai.
A palavra profética, no Antigo Testamento, usa o termo “filho” para Jesus: “Tu és meu Filho, hoje te gerei” (SI 2.7), isso é atestado no Novo Testamento (At 13.33; Hb 1.5; 5.5). A segunda parte de Hebreus 1.5 que declara: “eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho” é cumprimento de outra profecia do Antigo Testamento (2 Sm 7.14). A profecia messiânica proferida pelo profeta Isaías: “porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu” (Is 9.6) é outro exemplo.
O Credo Niceno afirma que Jesus é “gerado, não feito, de uma só substância com o Pai” e 0 Credo Niceno-Constantinopolitano declara: “o gerado do Pai antes de todos os séculos”. Uma das dificuldades no estudo da doutrina da geração eterna é a ausência de textos específicos nas Escrituras a esse respeito e isso nos deixa sem suporte claro. O adjetivo eterna sequer aparece qualificando o substantivo geração na Bíblia. A outra questão é o fato de não existir Filho sem que ele seja gerado. Mas, isso não significa falta de sustentação bíblica, pois, se a filiação eterna do nosso Salvador é um fato, uma realidade confirmada na Palavra de Deus, logo, não pode haver filiação eterna sem geração eterna.
A expressão “geração eterna” surgiu com Orígenes. Ele associa a Sabedoria personalizada de Provérbios 8.22-24, “o SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos... (v. 22)... Antes de haver abismos, fui gerada ... Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros, eu fui gerada” (ARC). A Sabedoria foi gerada desde a eternidade. Orígenes identifica essa Sabedoria com 0 Senhor Jesus Cristo, visto que o apóstolo Paulo declara: “Cristo Jesus, 0 qual se tornou para nós, da parte de Deus, sabedoria, justiça, santificação e redenção” (1 Co 1.24): “Essa geração eterna e perpétua é como a radiação que vem da luz” (Tratado sobre os princípios, Livro I.2.4)
3. O Filho é Deus - A expressão "Filho de DEUS" revela a divindade de CRISTO. A Bíblia afirma claramente que JESUS é DEUS. Por exemplo, Hebreus 1.8 cita Salmos 45.6-7, onde DEUS é referido como ungindo a si mesmo como DEUS, o que é explicado como uma referência a JESUS. Isso mostra a unidade e a pluralidade de DEUS.
A expressão “Filho Unigênito” revela a divindade de Cristo. O adjetivo “unigênito”, monogenês, provém de dois vocábulos gregos: monos, “único, só, solitário”, e genês, que apresenta duas possibilidades: primeiro, parece vir de gennaõ, “gerar, dar à luz, produzir”. Por causa disso, há ainda quem afirme que o gen, de genes, provém de gennaõ, nesse caso, tal palavra significaria “único gerado”, como sugere a expressão inglesa “only-begotten”, usada nas suas principais versões da Bíblia nessa língua. A segunda possibilidade, que parece receber apoio em todo o contexto bíblico, é o substantivo genos, “raça, cepo, tipo, nação, linhagem, espécie, classe”; de onde provém o gen da genética, responsável pela transmissão dos caracteres dos pais para os filhos. O termo unigênito só aparece nove vezes no Novo Testamento. Três em Lucas, “filho único de uma viúva” (7.12); “uma filha única” (8.42); “meu filho, porque é 0 único que tenho” (9.38). Uma vez, em Hebreus, referindo-se a Isaque: “estava a ponto de sacrificar o seu único filho” (Hb 11.17); ou: “oferecendo seu unigênito” (TB); “ofereceu o seu unigênito” (ARC); “sacrificar 0 seu unigênito” (ARA); as outras cinco vezes nos escritos joaninos, sendo todas elas referindo-se a Jesus: “glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14); “o Deus unigênito, que está junto do Pai” (Jo 1.18); “deu 0 seu Filho unigênito... no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.16,18); “em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo” (1 Jo 4.9).
D. A. Carson afirma que essa primeira etimologia é traiçoeira, pois gen pode vir de genos “raça, tipo”. Segundo Horst Balz & Gerhard Schneider, “povoyevqç significa único, um só de sua classe, singularíssimo (deriva-se de qóvoç e yévoç). Esse significado encontra-se em Platão... de maneira parecida em Plutarco”. A Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã afirma:
A segunda metade da palavra não é derivada de gennao, mas é uma forma adjetiva derivada de genos (origem, raça, tipo, etc.). O termo monogenés pode, portanto, ser interpretado “único do seu tipo”... O adjetivo “unigênito” transmite a ideia de consubstancialidade; Jesus é tudo quanto Deus é e somente Ele é assim.
Segundo Vine, o termo, com referência a Jesus revela o sentido “de relação não originada” e indica “o representante exclusivo do Ser e caráter daquele que o enviou”. Uma das discussões teológicas sobre o assunto envolve a filiação eterna e a geração eterna de Cristo. A doutrina da filiação e geração eternas do nosso Salvador já foi definida em Niceia. É um debate essencialmente teológico, mas lembrando que fazer teologia significa estudar a mensagem bíblica considerando as questões culturais do momento e a filosofia. Isso é um desafio para qualquer época. Esse assunto sempre foi ponto de grandes controvérsias no passado e continua na atualidade.
Encarnação não significa que Deus se fez homem, mas permanecendo como Deus, tomou natureza nova(humana). O filho de Deus , permanecendo Deus, se uniu de tal forma a do homem, que constituiu uma pessoa, Jesus; assim, o filho de Deus , verdadeiro Deus desde a eternidade, no curso do tempo se fez verdadeiro homem, em uma pessoa, Jesus Cristo, constituído de duas naturezas, a humana e a divina.(Lc.24:39; Jo.1:14; Jo.6:51-56; Jo.17:2; At.2:30; At.2:31; Rm.1:3; Rm.8:3; Rm.9:5; 2Co.3:3; 2Co.5:16; Ef.2:15; Cl.1:22; 1 Tm.3:16; Hb.5:7; Hb.10:20; 1Pe.3:18; 1Pe.4:1; 1Jo.4:2-3; 2Jo.1:7).
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II. A HERESIA DO SUBORDINACIONISMO
Subordinacionismo é a cristologia dos unitaristas de ontem e hoje. É o nome que se dá à tendência teológica muito em voga no período pré-niceno que considerava Cristo, enquanto Filho de Deus, inferior ao Pai. Seus principais representantes são os ebionitas, os monarquianistas dinâmicos e os arianistas. Eles baseavam sua tese na interpretação peculiar de algumas passagens bíblicas mencionadas no capítulo anterior. Orígenes, o mais controvertido dos teólogos da antiguidade, manifestou em seus escritos essa tendência.
1. Orígenes - Orígenes é um dos teólogos pré-nicenos mais controvertidos, é, pois, inaceitável supor que uma simples frase expresse todo o pensamento dele. Há na vastíssima e complexa produção literária de Orígenes idéias de acordo com a ortodoxia da igreja como também idéias neoplatônicas e obscuras, de modo que, desde 0 passado, os estudiosos do assunto estão divididos. Nas controvérsias arianistas, havia os que apoiavam Ário, usando Orígenes como base; como também os que apoiavam Alexandre, opositor de Ário, também se baseavam no mesmo Orígenes.
Para compreender a teologia de Orígenes e lhe fazer justiça, é importante conhecê-lo um pouco como personagem, exegeta, homem espiritual e teólogo. Isso você pode encontrar na obra Orígenes: Um teólogo controvertido, da autoria de Henri Crouzel. Nos capítulos IX e X da quarta parte do livro, Crouzel discorre sobre o assunto com muita propriedade, como pôde Orígenes ser ao mesmo tempo trinitariano clássico e subordinacionista, o que ele quer dizer com tais declarações.
Orígenes foi um grande defensor da fé cristã, mas o seu pensamento teológico, sobretudo sobre a Trindade, apresenta forte afinidade com a filosofia neoplatônica defendida por Plotino, principal expoente do neoplatonismo, discípulo de Amônio Saccas (175-241), fundador dessa escola filosófica e colega de classe de Orígenes. Ele foi o maior teólogo da antiga escola de Alexandria. Segundo Paul Tillich, “Orígenes foi considerado herege na igreja cristã, muito embora tenha sido na época o seu maior teólogo”. Mas, essa posição foi revista posteriormente até porque, em sua época, a igreja não tinha ainda uma teologia formal.
Segundo os críticos de Orígenes, ele ensinava que “0 poder do Pai é maior do que o do Filho e do Espírito Santo, e o poder do Filho é maior do que 0 do Espírito Santo”. Isto está numa carta endereçada a Mena, patriarca de Constantinopla (536-S52). Essa informação aparece numa epístola de Jerônimo aAvito.
Orígenes exerceu grande influência no Oriente por mais de cem anos. Observe-se que o historiador da Igreja, Eusébio de Cesareia, foi influenciado pelo pensamento de Orígenes. Ele mesmo fundou uma escola teológica nessa cidade de Cesareia e permaneceu lá durante vinte anos. Eusébio assimilou também essa doutrina subordinacionista de Orígenes, pois escreveu: “Como os oráculos dos hebreus classificam 0 Espírito Santo em terceiro lugar depois do Pai e do Logos” (Preparatio Evangélica, XI:2i.i). Na avaliação de Paul Tillich, há dois princípios conflitantes no pensamento de Orígenes: “Um deles é a divindade do Salvador; se não for divino não poderá salvar. O outro é 0 esquema das emanações, há graus de emanação a partir do absoluto”.7S Mas, segundo Crouzel, a teologia de Orígenes precisa ser interpretada corretamente e não vê nela contradição alguma em relação à ortodoxia cristã.
2. No período pré-niceno - Uma das muitas mentiras contadas no romance best-seller O Código Da Vinci é que no concílio de Nicéia a divindade de Cristo venceu por uma votação apertada. Muito pelo contrário: sem exceção, todos no concílio, inclusive os hereges, acreditavam que Cristo era divino. A questão era toda sobre que tipo de divindade é esta – ou seja, a questão era qual é realmente a visão cristã de Deus. O que todos no concílio concordaram foi que Cristo, como Deus, é pré-existente: ele era a Palavra divina que estava com Deus no princípio (João 1:1) muito antes de Jesus nascer.
Isto nos diz algo importante sobre o foco da doutrina da Trindade: diz respeito ao ser divino de Jesus, não à sua humanidade. Na sua humanidade, ele não é pré-existente, mas nasceu de uma mulher, tal como todos nós, e subordinado a Deus, tal como qualquer outro ser humano. Confundir o que a Bíblia diz sobre a obediência humana de Cristo com o que deve ser dito sobre o seu ser divino é, portanto, o caminho mais fácil para o subordinacionismo. Assim, por exemplo, quando Cristo diz “O Pai é maior do que eu” (João 14:28), a tradição Nicena rejeita unanimemente as tentativas subordinacionistas de ver isto como uma declaração sobre a divindade de Cristo. É apenas como ser humano que Cristo é menos que o Pai; como Deus, o que ele diz sobre si mesmo é “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Somente alguém que é ao mesmo tempo verdadeiramente humano e verdadeiramente Deus pode dizer as duas coisas. Mas a doutrina da Trindade, devemos ter em mente, concentra-se apenas num lado desta cristologia bilateral: trata do que significa dizer que ele é verdadeiramente Deus.
Há outro caminho para o subordinacionismo, porém, que é mais direto e filosófico. As pessoas que foram derrotadas em Nicéia eram subordinacionistas porque pensavam que o ser divino de Cristo era, pela sua própria natureza, um intermediário entre Deus, o Pai, e seres criados como nós. (Em contraste, a tradição nicena sempre insistiu com as Escrituras que “o único mediador entre Deus e os seres humanos” é “o humano Jesus Cristo” [1Tm. 2:5]. Somente em sua humanidade ele pode resistir entre Deus e a humanidade – não porque ele seja uma divindade menor que o Pai e, portanto, mais próximo de nós, mas porque ele é ambos plenamente Deus e plenamente humano.) Ao insistir que o Filho é menos que o Pai, os subordinacionistas pensaram que poderiam torná-lo uma espécie de intermediário cósmico entre o Criador e a criação - não tão plenamente divino quanto o Pai que criou todas as coisas, mas mais próximo de nós, simples criaturas, porque também ele é produto do Pai. Ário deu um passo adiante neste tipo de subordinacionismo ao acrescentar francamente que também o Filho, uma vez que se originou do Pai, deve ser considerado uma criação. Ário propôs que o Filho era o mais elevado e primeiro ser criado por Deus, o que significa que ele não merece exatamente o mesmo nível de adoração que Deus, o Pai.
Não queremos que nossa reverência a Cristo se transforme em idolatria, não é mesmo? Esse foi o desafio final enfrentado pelo Concílio de Nicéia. Será que deveríamos realmente prestar a Jesus Cristo uma adoração igual à do Pai? A maioria em Nicéia respondeu com um sonoro sim. Em resposta ao argumento de Ário de que o Filho deve ser uma criação, o credo niceno formulou uma distinção fundamental: ele é “gerado, não feito”. Poderíamos igualmente traduzir: “gerado, mas não criado”. Este provou ser o conceito mais difícil de ser compreendido pelos oponentes de Nicéia: que embora o Filho tenha sido gerado ou gerado pelo Pai, ele não era uma criação do Pai e, portanto, não era menos que o Pai.
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III. COMO O SUBORDINACIONISMO SE APRESENTA HOJE
1. No contexto islâmico - No Alcorão, Jesus é descrito como o Messias (al-Masīḥ), nascido de uma virgem, realizando milagres, acompanhado por seus discípulos e rejeitado pelo estabelecimento religioso judaico; em contraste com a narrativa cristã tradicional, no entanto, afirma-se que ele não foi crucificado, morreu na cruz nem ressuscitou, em vez disso, ele é descrito como tendo sido milagrosamente salvo por Deus e ascendendo ao céu. O Alcorão coloca Jesus entre os maiores profetas e o menciona com vários títulos. A missão profética de Jesus é precedida pela de Yahya (João) e sucedida por Muhammad, o último dos quais Jesus é relatado no Alcorão como tendo profetizado usando o nome Ahmad.
Os cristãos veem Jesus Cristo como Deus encarnado, o Filho de Deus em carne humana, mas o Alcorão nega a divindade de Jesus e seu status como Filho de Deus em vários versículos, e também insinua que Jesus Cristo não afirmou ser pessoalmente Deus nem o Filho de Deus. O Islã ensina que a mensagem original de Jesus foi alterada (taḥrīf) depois que ele ressuscitou vivo. O monoteísmo (tawḥīd) de Jesus é enfatizado no Alcorão. [1] Como todos os profetas do Islã, Jesus também é chamado de muçulmano (literalmente, submetedor [a Deus]), pois pregou que seus seguidores deveriam adotar o "caminho reto" (Ṣirāṭ al-Mustaqīm). Jesus é atribuído a um grande número de milagres na tradição islâmica.
TEOLOGIA ISLÂMICA
1. O DEUS dos muçulmanos. A história registra que existiram na antiguidade muitas religiões monoteístas, mas que eram pagãs. Seus adeptos adoravam a um único ídolo. É um monoteísmo falso. Alá, divindade dos muçulmanos, era uma das divindades da Arábia pré-islâmica, adorada pela tribo dos coraixitas, de onde veio Maomé. Há inúmeras evidências irrefutáveis na história e na arqueologia de que Alá não veio nem dos judeus e nem dos cristãos. Alá e Jeová não são nomes distintos de um mesmo DEUS. Jeová é o DEUS único e verdadeiro, ao passo que Alá não passa de um arremedo do verdadeiro DEUS.
2. O conceito de Trindade no Alcorão. O islamismo considera a crença na Trindade um pecado imperdoável e define-a como três deuses: Alá, JESUS e Maria. Há dois erros crassos nesse conceito. O primeiro, refere-se à terceira Pessoa da Trindade, que é o ESPÍRITO SANTO, e não, Maria. O segundo, a respeito do conceito do termo, que não quer dizer três deuses, mas um só DEUS em três Pessoas: o Pai, o Filho e o ESPÍRITO (Dt 6.4; Mt 28.19).
3. O Senhor JESUS CRISTO no Alcorão. O JESUS do Alcorão é um mero mensageiro. Não é reconhecido como DEUS, nem como Filho de DEUS e Salvador da humanidade. O Alcorão não reconhece a morte e a ressurreição de CRISTO. Assim, consideram Maomé como superior a JESUS e “o selo dos profetas”. O Alcorão afirma que é blasfêmia dizer que JESUS é o Filho de DEUS, pois implicaria numa relação íntima e conjugal de Maria com DEUS. O mais grave é que seus líderes afirmam que os cristãos pregam tal absurdo! (Jd 10).
4. A cristologia bíblica. A expressão “Filho de DEUS” mostra a origem e a identidade de JESUS (Jo 8.42), e não segue o mesmo padrão de reprodução humana. Eternamente gerado por DEUS, o Senhor JESUS foi concebido pelo ESPÍRITO SANTO (Mt 1.18,20; Lc 1.35; Hb 1.5). Há inúmeras passagens bíblicas provando que JESUS é DEUS igual ao Pai (Jo 1.1). Durante o Seu ministério terreno, fez o bem a todos (At 10.38), proporcionando não somente a vida física (Jo 11.43,44), mas também a espiritual (Jo 10.10).
5. O sacrifício de JESUS. A cruz de CRISTO sempre foi escândalo para os que perecem (1Co 1.23). A morte e a ressurreição de JESUS estavam previstas no Antigo Testamento (Is 53.8-10; Sl 16.10) e cumpriu-se em o Novo (Lc 24.44-46) para a nossa salvação (1 Co 15.3,4). O sacrifício de JESUS CRISTO na cruz mostra que o homem é completamente incapaz de salvar-se por sua própria bondade e força. Negar o sacrifício de JESUS na cruz, ou fazê-lo parecer desnecessário, é uma forma de invalidar a única maneira de o homem ser salvo.
OS CINCO PILARES DO ISLAMISMO
O credo islâmico, composto de cinco pilares, é o orgulho dos muçulmanos. Entretanto, DEUS não está preocupado com ritos ou regras (Is 28.10). Ele busca a comunhão com o homem que criou (Mq 6.6-8).
1. Fé em DEUS. O primeiro pilar é crer em Alá como único DEUS e em Maomé como seu mensageiro. Afirmar com sinceridade essa declaração três vezes, em árabe, diante de duas testemunhas, torna a pessoa muçulmana. Isso é recitado nos ouvidos do recém-nascido e nos do muçulmano, quando está morrendo. Eles buscam assemelhar-se ao cristianismo. Todavia, o seu deus e mensageiro não são os mesmos da Bíblia (Jo 17.3).
2. Oração. O segundo são as orações rituais, realizadas cinco vezes ao dia: de manhã, ao meio-dia, à tarde, ao pôr do sol e à noite. Os judeus oram três vezes ao dia, desde os tempos bíblicos (Sl 55.17; Dn 6.10). Há uma passagem no Alcorão onde parece afirmar que Maomé copiou essa prática dos judeus e aumentou para cinco vezes. Nós, cristãos, oramos continuamente (Cl 4.2; 1Ts 5.17), não como obrigação; mas com o desejo de manter a comunhão com CRISTO (Mt 6.5; Gl 2.20).
3. Esmolas. O terceiro é dar esmolas aos mais necessitados ou fazer atos de caridade. Prática copiada dos judeus e cristãos. A diferença é que não precisamos tocar trombetas (Mt 6.2). Não o fazemos para sermos salvos, mas porque já o somos e temos o fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22).
4. Jejum. O quarto é jejuar 30 dias no mês de Ramadã; o jejum feito apenas durante o dia. Pesquisas comprovaram que esse é o mês de maior consumo nos países islâmicos. À luz da Bíblia, isso não é jejum. O jejum cristão é como a oração: não é mandamento; é prática natural e voluntária do cristão (Mt 6.16).
5. Peregrinação. O último pilar é a peregrinação à Meca pelo menos uma vez na vida, se as condições financeiras e de saúde o permitirem. É a cópia das peregrinações judaicas e cristãs (Sl 122). Maomé substituiu Jerusalém por Meca.
1. Seu erro sobre DEUS. A organização apresenta-se como monoteísta, mas se contradiz quando afirma que JESUS é apenas “um deus” poderoso e não o DEUS Jeová Todo-Poderoso. Assim, admite seguir a dois deuses. Na sua teologia, Jeová não é onipresente nem onisciente; por isso não pode prever o futuro.
2. O DEUS Jeová revelado na Bíblia. Essas crenças são antibíblicas, pois a Bíblia ensina que JESUS é DEUS igual ao Pai (Jo 10.30-33), realçando assim o verdadeiro monoteísmo (Mc 12.29-31; 1Co 8.6). O DEUS Jeová de Israel está presente em toda a parte: é onipresente (Jr 23.23,24); onisciente, Ele sabe todas as coisas (Sl 139.1-4). Portanto, conhece o futuro (Is 46.9,10).
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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2.
Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.
Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.
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BIBLIOGRAFIA
Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de apoio, Em defesa da Fé Cristã, Esequias Soares - Ed. CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe
Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 2º Trimestre de 2006
Título: Heresias e Modismos — Combatendo os erros doutrinários
Comentarista: Esequias Soares – Lição 5 Data: 30 de Abril de 2006
https://www.cbeinternational.org/pt/recurso/novo-subordinacionismo-evang%C3%A9lico/
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