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sexta-feira, 4 de abril de 2025

LIÇÃO 02 - O NOVO NASCIMENTO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                    TEXTO ÁUREO

"Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus." (Jo 3.3)


                       VERDADE PRÁTICA

 O Novo Nascimento é o modo bíblico de transformação radical da natureza do pecador.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 3. 1-9, 16



                            INTRODUÇÃO

 A partir desses fatos, nos dois primeiros capítulos do Evangelho de João, podemos adentrar no capítulo 3 no qual encontraremos Nicodemos, um judeu considerado mestre em Israel, o qual foi atraído pela mensagem de Jesus e pelos sinais milagrosos operados por Ele. Nicodemos, então, desejou ansiosamente ter um encontro mais reservado com Jesus, para não ser visto pelas pessoas Jo 3.2). Jesus aceitou o convite para conversar com esse mestre de Israel. Nesse diálogo, Jesus desafia a religiosidade de Nicodemos e lhe mostra um novo caminho para chegar ao Reino de Deus. Jesus atestou a Nicodemos a necessidade de um novo nascimento, destacando a obra regeneradora do Espírito Santo.

Epístola do apóstolo Pedro: “sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de DEUS, viva e que permanece para sempre” (1 Pe 1.23).
Semente de  Adão corruptível (pecado)


Semente de DEUS incorruptível (Palavra - Bíblia)


Epístola do apóstolo Tiago:  

Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como  primícias das suas criaturas. (Tg 1.18). Carta do apóstolo Paulo a Tito diz: Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas

 segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração (colocação minha -

 Palavra) e da renovação do ESPÍRITO SANTO. Tito 3.5




                I.    JESUS E NICODEMOS

1.   Quem era Nicodemos?     -    Na língua grega do texto, Nicodemos era um “ho didaskalos tou Israel”, ou seja, “um mestre em Israel”, como já falado. Ele era respeitado pela bagagem teológica judaica que possuía, mas evitava expor-se para falar com Jesus. Seu interesse em conversar com Cristo em particular objetivava discutir algumas colocações teológicas de Jesus diferentes do que estava acostumado a ouvir.

 Era um fariseu zeloso formado, quem sabe aos pés de algum rabino com a doutrina do judaísmo, preferindo adotar o credo dos fariseus   dentro do judaísmo. Ele seguia uma linha de conduta que o mantinha reservado e separado (não isolado) do povo. Os fariseus se recusavam a adotar costumes de outros credos e eram exigentes quanto a regras éticas e religiosas. Os fariseus diferiam de outros grupos dentro do judaísmo, como os saduceus, os essênios, os zelotes e os herodianos. O maior grupo era dos fariseus. Nicodemos era uma autoridade dentro do Sinédrio judaico — uma corte suprema da lei judaica constituída de juizes que julgavam e governavam o povo. Ele também era teólogo com conhecimento das Escrituras e procurava seguir os princípios que regiam o sistema farisaico, além das responsabilidades dentro do Sinédrio. 

Percebe-se na narrativa de João que Nicodemos era um homem sincero e temente a Deus. Acompanhando todos os acontecimentos que envolviam a pessoa de Jesus, Nicodemos, ciente de que os sacerdotes e outros membros do Sinédrio não aceitavam que ele fosse um importante membro daquela corte suprema da lei judaica, teve coragem de se expor defendendo Jesus perante os principais sacerdotes Jo 7.46-52). O Novo Testamento não afirma, mas a tradição histórica cristã diz que Nicodemos foi batizado depois por Pedro e João. Em função de sua exposição em favor de Cristo e dos apóstolos, Nicodemos sofreu perseguições e provações da casta sacerdotal que havia em Jerusalém.


2.    O reconhecimento de Nicodemos sobre Jesus como Mestre    -    De algum modo, Nicodemos sabia que Jesus não era um homem comum, nem um profeta exótico. Ele percebeu que Jesus sabia de coisas que ele nunca ouvira antes e que falava com autoridade que era do alto. Ansioso por conhecer Jesus de perto, Nicodemos foi cortês e não usou de nenhuma hostilidade nas suas palavras para com Jesus, porque sabia que havia algo de novo no discurso dEle. Nicodemos o reconhece e o chama “Rabi”, porque ouviu de Jesus palavras faladas de forma racional e com espiritualidade ao mesmo tempo. Ele percebeu que os milagres operados por Jesus não eram meros sinais de sua deidade, mas eram provas suficientes de que Ele era mais do que um mestre e operador de milagres. Era, de fato, o Filho de Deus, revelado por suas obras.


3.    O diálogo entre Jesus e Nicodemos    -    Algumas afirmações feitas por Jesus deixaram Nicodemos assombrado. A ideia de uma pessoa ter de “nascer de novo” para poder ver o Reino de Deus Jo 3.3) parecia uma teologia inaceitável para a sua mente. Jesus usa uma linguagem figurada para falar do Reino de Deus e ensina ao mestre de Israel que para adentrar ao Reino de Deus precisaria “nascer da água e do Espírito” Jo 3.5) — dois elementos essenciais à entrada no Reino de Deus. Pela “água”, Jesus lembra a mensagem de João Batista sobre a demonstração de arrependimento dos pecados e o afastamento das coisas antigas. Ao falar do “Espírito”, mais uma vez, Jesus lembra o que João Batista prenunciou como sendo o “dom sobrenatural” do Céu para participar do Reino de Deus. Os teólogos, ao longo da história da igreja, debatem o significado da “água” e imaginam interpretações que fogem completamente ao sentido teológico desse elemento. O que importa entender é que água se refere ao ato batismal como sinal de arrependimento e confissão pública de fé na mensagem do Filho de Deus.

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                    II.    O NOVO NASCIMENTO: A OBRA DE REGENERAÇÃO

1.   O Novo Nascimento    -   Tt 3.5 O novo nascimento significa regeneração

3.5 A LAVAGEM DA REGENERAÇÃO. Isto se refere ao novo nascimento do crente, ÁGUA – PALAVRA + ESPÍRITO SANTO
Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de DEUS, viva, e que permanece para sempre. 1 Pedro 1:23 (grifo nosso)
Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, Tito 3:5 (grifo nosso)
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Efésios 5:26 (grifo nosso)
Visto como na sabedoria de DEUS o mundo não conheceu a DEUS pela sua sabedoria, aprouve a DEUS salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 Coríntios 1:21 (grifo nosso)
Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1.13 ouviu + creu = salvo. A "renovação do ESPÍRITO SANTO" refere-se à outorga constante da vida divina aos crentes à medida que se submetem a DEUS (cf. Rm 12.2).


2.    A Regeneração como obra exclusiva de Deus    -    Quando correspondemos ao chamado divino e ao convite do ESPÍRITO e da Palavra, DEUS realiza atos soberanos que nos introduzem na família do seu Reino: regenera os que estão mortos nos seus delitos e pecados; justifica os que estão condenados diante de um DEUS santo; e adota os filhos do inimigo. Embora estes atos ocorram simultaneamente naquele que crê, é possível examiná-los separadamente.A regeneração é a ação decisiva e instantânea do ESPÍRITO SANTO, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior. 

O substantivo grego (palingenesia) traduzido por "regeneração" aparece apenas duas vezes no Novo Testamento. Mateus 19.28 emprega-o com referência aos tempos do fim. Somente em Tito 3.5 se refere a renovação espiritual do indivíduo. Embora o Antigo Testamento tenha em vista a nação de Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para descrever o que acontece. O Senhor "tirara da sua carne o coração de pedra e lhes dará um coração de carne" (Ez 11.19). DEUS diz: "Espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados... E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo... E porei dentro de vos o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos" (Ez 36.25,27). DEUS colocará a sua lei "no seu interior e a escreverá no seu coração" Jr 31.33). Ele "circuncidará o teu coração... para amares ao Senhor" (Dt 30.6).


3.    A necessidade da Regeneração do pecador    -    A regeneração deve ser distinguida da justificação. A justificação muda o relacionamento do crente com DEUS. A regeneração afeta sua natureza moral e espiritual e a transforma. A justificação remove sua culpa; a regeneração, sua atrofia espiritual, de forma que ele passa da morte espiritual para a vida espiritual. A justificação traz o perdão dos pecados; a regeneração, a renovação da vida espiritual para que o indivíduo possa atuar como um filho de DEUS.A regeneração também deve ser distinguida da santificação (q.v.). 

A santificação, ou a vida de crescimento progressivo na graça, começa somente após a regeneração e continua até que o crente vá estar com CRISTO. Contudo, a santificação é citada em termos similares à regeneração. O cristão é exortado a ser transformado pela renovação de sua mente (Rm 12.2), a revestir-se do novo homem (Ef 4.22-24; Cl 3.9,10), e a considerar- se morto para o pecado, mas vivo para DEUS (Rm 6.3-11). Estas passagens mostram que o período de santificação do crente começa com sua regeneração.

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                        III.     OS MEIOS DA OBRA REGENERADORA

1.    A operação do Espírito Santo    -   Foi o Senhor Jesus quem falou a Nicodemos que “nascer de novo’ Jo 3.3) é uma obra do Espírito Santo. Jesus faz uma relação do novo nascimento como o nascer da “água e do Espírito” Jo 3.5). O nascer da água metaforicamente significa a obra purificadora do Espírito. Muitos veem o termo água como uma referência ao batismo cristão.

 Indiscutivelmente, o batismo cristão tem importância para quem quer entrar no Reino de Deus, porque, no batismo em águas, o pecador faz sua confissão pública de que Jesus é o caminho para quem deseja o Reino de Deus. Pelo batismo, o crente declara a sua fé à sociedade, mas todos sabemos que a água do batismo não tem poder algum de regeneração. 

O ponto de partida para entrar no Reino de Deus é o batismo de arrependimento. A obra do Espírito é algo misterioso na vida do pecador, porque o Espírito Santo conduz o homem a readquirir a semelhança moral de Deus, antes perdida pela Queda. O salmista Davi declarou em Salmos 51.5: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe”. O novo nascimento produz nova vida para o pecador.


2.     A Palavra de Deus    -   Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de DEUS, viva, e que permanece para sempre. 1 Pedro 1:23 (grifo nosso)Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, Tito 3:5 (grifo nosso)
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Efésios 5:26 (grifo nosso)
Visto como na sabedoria de DEUS o mundo não conheceu a DEUS pela sua sabedoria, aprouve a DEUS salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 Coríntios 1:21 (grifo nosso)
Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1.13 ouviu + creu = salvo.


3.     A Vontade soberana de Deus    -     2 Co 5.17 A fé salvífica faz do pecador uma nova criatura em CRISTO JESUS.  Mediante a palavra criativa de DEUS (4.6), os que aceitam JESUS CRISTO pela fé, são feitos novas criaturas, pertencendo totalmente a DEUS e constituindo o seu povo, onde impera o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Gl 5.25; Ef 2.10). O crente é uma nova criatura (Gl 6.15; Ef 2.10; 4.24; Cl 3.10), renovada segundo a imagem de DEUS (2Co 4.16; 1 Co 15.49; Ef 4.24; Cl 3.10), que compartilha da sua glória (3.18), que experimenta a renovação do conhecimento (Cl 3.10) e do entendimento (Rm 12.2), e que vive em santidade (Ef 4.24).

At 10.43 O perdão dos pecados está disponível a todos
Depois de terminar seu relato da base histórica para a mensagem do evangelho - a morte e a ressurreição de CRISTO -, Pedro anunciou-lhes as boas-novas: "Todo aquele que nele crê recebe a remissão de pecados" (At 10:43; ver 2:21). Os ouvintes tomaram para si a expressão "todo aquele"; aplicaram-na à própria vida, creram em JESUS CRISTO e foram salvos.
Justificação (vv. 44-48). Pedro estava apenas começando sua mensagem quando a congregação creu, e o ESPÍRITO SANTO interrompeu a reunião (At 11:15). Aqui, DEUS ESPÍRITO também o interrompe, e Pedro não chega a terminar seu sermão! Como seria bom se os pregadores de hoje sofressem interrupções desse tipo!
O ESPÍRITO SANTO dava testemunho aos seis judeus presentes de que esses gentios haviam, verdadeiramente, nascido de novo.







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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.

Pr. Local: Pr. Selmo Pedro.

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - E o Verbo se fez Carne, Pr. Elienai Cabral -  Ed. CPAD



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domingo, 23 de março de 2025

LIÇÃO 13 - PERSEVERANDO NA FÉ EM CRISTO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                    TEXTO ÁUREO

"E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração." (2Pe 1.19)


                    VERDADE PRÁTICA 

A Bíblia Sagrada é o único instrumento moral e espiritual estabelecido por Deus para aferir a nossa conduta diante do Criador, da sociedade, da pátria e da família.


LEITURA  BÍBLICA EM CLASSE: 2 Timóteo 3. 10-17



                    INTRODUÇÃO   


A perseverança na fé em Cristo se distingue daquela expressão teo lógica “perseverança dos santos. O presente estudo diz respeito à insistência do crente em se manter fiel diante das perseguições e heresias e rejeitar qualquer ensino contrário à Palavra de Deus. Vivemos numa sociedade pluralista com uma vasta diversidade de crenças e práticas, algumas com roupagem, aparentemente, bíblica, outras, mais ousadas, declarando sua posição contra a Bíblia. Qual a nossa atitude diante dessas heresias? Por que e para que aprender e se manter inteirado no ensino? Qual o fundamento da nossa fé?


Livros sagrados das religiões abraâmicas

·        Bíblia: A Bíblia cristã é um dos livros sagrados mais conhecidos do mundo. O Novo Testamento acrescenta à Bíblia a imagem de JESUS e Maria, que expressam a humanidade, o sofrimento e a redenção. 

·        Alcorão: O Alcorão é o livro sagrado do islamismo. Foi revelado a Maomé pelo anjo Gabriel, no século VII d.C. 

·        Torá: A Torá é uma das peças do Tanakh, que é o livro sagrado do judaísmo. 

·         

Outros livros sagrados 

·        Vedas: São considerados a Escritura Sagrada mais antiga da humanidade.

·        Tri-Pitakas: São livros sagrados.

·        Bhagavad-Gita: Também é conhecido como Sublime Canção, Canção do Senhor ou a Mensagem do Mestre.

·        Tao Te Ching: É o livro sagrado do Taoismo.

·        Analectos: São os textos sagrados do Confucionismo.



                    I.     DIANTE DAS HERESIAS É PRECISO PERSEVERANÇA

1.   Os falsos mestres    -   1 e 2 Timóteo e Tito — comumente chamadas “epístolas pastorais” — são cartas escritas por Paulo (1.1; 2 Tm 1.1Tt 1.1) a Timóteo (em Éfeso) e Tito (em Creta) concernente ao cuidado pastoral das igrejas. Alguns críticos questionam a autoria destas cartas por Paulo, mas a igreja primitiva corroborava sua autoria paulina. Embora haja diferenças de estilo e de vocabulário nas epístolas pastorais ao compará-las com as outras cartas de Paulo, estas diferenças podem decorrer da avançada idade de Paulo e sua solicitude pessoal com os ministérios de Timóteo e de Tito. 

Paulo escreveu 1 Timóteo depois dos eventos relatados no fim de Atos a primeira prisão de Paulo em Roma (At 28) terminou, segundo parece, com a sua libertação (2 Tm 4.16,17). Posteriormente, segundo Clemente de Roma (cerca de 96 d.C.) e o Cânon Muratoriano (cerca de 190 d.C.), Paulo viajou de Roma, dirigindo-se para o oeste, até a Espanha, e ministrou a Palavra de DEUS ali, como era seu desejo há longo tempo (cf. Rm 15.23,24,28). Conforme relatam as Epístolas Pastorais, Paulo, a seguir, voltou à região do mar Egeu (especialmente Creta, Macedônia e Grécia) e aí continuou seu ministério. Durante esse período (cerca de 64,65 d.C.), Paulo comissionou Timóteo como seu representante apostólico para ministrar em Éfeso, e Tito para fazer o mesmo em Creta. Da Macedônia, Paulo escreveu sua primeira carta a Timóteo, e, pouco mais tarde, escreveu a Tito. Posteriormente, Paulo foi preso de novo em Roma, quando então escreveu uma segunda carta a Timóteo pouco antes do seu martírio em 67/68 (ver 2 Tm 4.6-8; ver também introdução a 2 Timóteo).


2.   A experiência apostólica (Vv. 10,11)    -   Porém tu tens seguido – literalmente, “totalmente seguido” e rastreado; ou seja, com o objetivo de seguir-me como seu padrão, na medida em que eu sigo a Cristo; o mesmo grego que em , “tendo perfeito entendimento de todas as coisas”. Sua piedosa mãe Eunice e sua avó Lois o recomendariam a estudar completamente o curso cristão de Paulo como um padrão. Ele não tinha sido ainda o companheiro de Paulo na época das perseguições do apóstolo em Antioquia, Icônio e Listra (,), mas é mencionado pela primeira vez como tais . No entanto, ele já era “discípulo” quando nos foi apresentado em ; e como Paulo o chama de “meu próprio filho na fé”, ele deve ter sido convertido pelo apóstolo anteriormente; talvez na visita àquelas partes três anos antes. Daí surgiu o conhecimento de Timóteo sobre as perseguições de Paulo, que eram a conversa comum das igrejas naquelas regiões sobre o tempo de sua conversão. A alusão incidental a eles aqui forma uma coincidência indesejada entre a história e a Epístola, indicando genuinidade [Paley, Horae Paulinae].

 Um falsificador de epístolas dos Atos nunca aludiria ao conhecimento de Timóteo das perseguições, quando esse conhecimento não é expressamente mencionado na história, mas só é alcançado por inferência indireta; Também a omissão de Derbe aqui, na Epístola, está em minuciosa concordância com o fato de que em Derbe nenhuma perseguição é mencionada na história, embora Derbe e Lystra sejam comumente mencionados juntos. 

A razão pela qual ele menciona suas perseguições antes de Timóteo tornar-se seu companheiro, e não as subsequentes, foi porque Timóteo estava familiarizado com o último como uma testemunha ocular e Paulo não precisava lembrá-lo deles, mas o ex-Timóteo tinha procurado a informação de outros, especialmente como a data e cena deles era a data e cena de sua própria conversão.


3.   Entendendo o "querer" (v.12)    -    Paulo estava encorajando Timóteo a não desistir, mesmo diante da perseguição que ele e os outros cristãos enfrentavam. Ele explica que todos os que querem viver uma vida virtuosa em Cristo Jesus enfrentarão perseguição de alguma forma. No entanto, Paulo também avisa que, se continuarmos firmes e perseverarmos, encontraremos a salvação e a recompensa que Deus tem para aqueles que são fiéis e obedientes a Ele.

Esta passagem é um lembrete de que, enquanto seguimos a Jesus, devemos nos preparar para o sofrimento e a perseguição. Embora possamos enfrentar dificuldades, parte do chamado cristão é perseverar, mesmo quando as coisas são difíceis. Paulo nos diz que o sofrimento por causa de Jesus é um sinal de que estamos em boa companhia, pois Jesus também sofreu. Jesus nos ensinou que a verdadeira vitória é aquela que vem a partir da fé no Senhor Deus.

A partir desta passagem, podemos aprender que, independentemente de qualquer circunstância, devemos nos esforçar para honrar a Deus, pois essa é a melhor maneira de reconhecer sua presença na nossa vida. Quando somos perseguidos por causa de nossa fé, devemos encontrar forças na fé e na esperança e entender que Deus está trabalhando por nós, mesmo que ainda não estejamos vendo os resultados. Essa é uma parte importante de nossa jornada de fé cristã: continuar em nossa caminhada, mesmo quando as circunstâncias parecem difíceis.

A partir desta passagem, podemos aprender que, independentemente de qualquer circunstância, devemos nos esforçar para honrar a Deus, pois essa é a melhor maneira de reconhecer sua presença na nossa vida. Quando somos perseguidos por causa de nossa fé, devemos encontrar forças na fé e na esperança e entender que Deus está trabalhando por nós, mesmo que ainda não estejamos vendo os resultados. Essa é uma parte importante de nossa jornada de fé cristã: continuar em nossa caminhada, mesmo quando as circunstâncias parecem difíceis.

2 Timóteo 3:12 nos dá a esperança de que, se vivermos piamente em Cristo Jesus, mesmo quando enfrentamos perseguição, Deus nos recompensará. Ele nos dá a promessa de que, ainda que nossas circunstâncias possam ser difíceis, Deus está trabalhando em nosso favor e vai nos trazer uma recompensa maior. Finalmente, é importante lembrar que Cristo é nosso protetor e guia e que não precisamos nos preocupar com nada, pois Ele está no controle.


4.   Características dos enganadores    -   Mc 13.22: “Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos

DESCRIÇÃO. O crente da atualidade precisa estar informado de que pode haver, nas igrejas, diversos obreiros corrompidos e distanciados da verdade, como os mestres da lei de DEUS, nos dias de JESUS (Mt 24.11,24). JESUS adverte, aqui, que nem toda pessoa que professa a CRISTO é um crente verdadeiro e que, hoje, nem todo escritor evangélico, missionário, pastor, evangelista, professor, diácono e outros obreiros são aquilo que dizem ser.

(1)            Esses obreiros “exteriormente pareceis justos aos homens” (Mt 23.28). Aparecem “vestidos como ovelhas” (Mt 7.15). Podem até ter uma mensagem firmemente baseada na Palavra de DEUS e expor altos padrões de retidão. Podem parecer sinceramente empenhados na obra de DEUS e no seu reino, demonstrar grande interesse pela salvação dos perdidos e professar amor a todas as pessoas. Parecerão ser grandes ministros de DEUS, líderes espirituais de renome, ungidos pelo ESPÍRITO SANTO. Poderão realizar milagres, ter grande sucesso e multidões de seguidores (ver Mt 7.21-23 notas; 24.11,24; 2Co 11.13-15).

(2)            Todavia, esses homens são semelhantes aos falsos profetas dos tempos antigos (ver Dt 13.31Rs 18.40Ne 6.12Jr 14.14Os 4.15), e aos fariseus do NT. Longe das multidões, na sua vida em particular, os fariseus entregavam-se à “rapina e de iniquidade” (Mt 23.25), “cheios de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mt 23.27), “cheios de hipocrisia e de iniquidade” (Mt 23.28). Sua vida na intimidade é marcada por cobiça carnal, imoralidade, adultério, ganância e satisfação dos seus desejos egoístas.

(3)            De duas maneiras, esses impostores conseguem uma posição de influência na igreja. (a) Alguns falsos mestres e pregadores iniciam seu ministério com sinceridade, veracidade, pureza e genuína fé em CRISTO. Mais tarde, por causa do seu orgulho e desejos imorais, sua dedicação pessoal e amor a CRISTO desaparecem lentamente. 

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                    II.    APRENDENDO, SENDO INTEIRADO E SABENDO

 Por que é necessário aprender, ser inteirado e saber? 0 aprendizado é uma prática inerente à fé cristã. A arte de ensinar e tão antiga quanto a humanidade, pois é de suma importância no processo de perpetuar e propagar costumes, leis e cultura. Onde há ensino, há mestres envolvidos. A Bíblia está repleta de referências a ensinos e mestres. O ministério do ensino ocupa espaço relevante no cristianismo, aparece na lista dos dons da graça de Deus: “se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7). Essa é a vontade de Deus desde o limiar da história do seu povo. Encontramos esse ensino desde o Antigo Testamento, e Moisés prescreveu essa doutrina para ser aplicada diariamente no lar a partir da fase infantil (Dt 6.4-9).

 O ensino na cultura judaica era responsabilidade da família, mas era uma das funções dos profetas, Deus os levantou, os preparou e os inspirou para ensinar e admoestar os hebreus sobre 0 perigo da idolatria. Eles eram instrutores ungidos e divinamente escolhidos para instruir a nação a viver na presença de Javé (Os 12.10). Os profetas tinham também a responsabilidade de tornar conhecida a revelação divina e anunciar as coisas futuras (Dt 18.21,22). Deus sempre quis que 0 ser humano conhecesse a sua vontade e somente Ele sabe o que é bom para as suas criaturas. Por isso, é importante aprender e ficar inteirado nas Sagradas Letras.

 O ministério de Jesus se baseava numa trilogia: pregar 0 evangelho, ensinar, curar enfermos e libertar os oprimidos pelo diabo (Mt 4.23). Os   nossos pioneiros iniciaram o trabalho no Brasil seguindo esse padrão, e é assim que procedemos ainda hoje. As duas principais palavras gregas usa das no Novo Testamento para ensino são didachê, “instrução, ensino”, e di- daskalia, “ensino, doutrina”. Essas palavras transmitem a ideia tanto do ato de ensinar como a substancia do ensino. A primeira aparece para indicar os ensinos gerais de Jesus (Mt 7.28; Jo 7.16,17) e também para a “doutrina dos apóstolos” (At 2.42).

 A segunda possui o mesmo sentido (Mt 15.9; Mc 7.7). E nas epístolas pastorais que elas aparecem com o sentido mais rígido de crenças ou corpo doutrinai da igreja (Tt 1.9). O ensino de Jesus abrange valores espirituais, são instruções que abrangem vários aspectos da vida, na área social e espiritual, contribuem na construção de uma sociedade piedosa e civilizada, libertam 0 homem da ignorância e da cegueira e protegem os cristãos de serem levados por “todo o vento de doutrina”, como escreveu o apóstolo Paulo “para que não mais sejamos como crianças, arrastados pelas ondas e levados de um lado para outro por qualquer vento de doutrina, pela artimanha das pessoas, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef 4.14). 

Deus tem interesse no bem-estar social e espiritual do ser humano, e 0 Senhor Jesus Cristo, ainda hoje, escolhe homens e mulheres para o exercício desse sublime ministério. Fazer discípulo não é a mesma coisa que fazer membro de igrejas. O discipulado não é opção, é mandamento divino para a edificação e crescimento espiritual de cada cristão. Isso, por si sÓ, já revela a importância do ensino no ministério.


CONCEITUAÇÃO TEOLÓGICA DE INERRÂNCIA

 

1. O que é “inerrância bíblica”? Significa que a Bíblia é totalmente isenta de erros; quer no campo lógico ou no histórico. Ela é inerrante nos fatos que apresenta e nas doutrinas que declara. Afirmar que a Bíblia não contém erros é também reconhecer sua inspiração, autoridade e infalibilidade divinas. JESUS afirmou categoricamente: “A Escritura não pode falhar” (Jo 10.35).

2. Inerrância e infalibilidade. O conceito de inerrância da Bíblia está intimamente associado ao de infalibilidade. Pelo fato de não conter erros, ela é infalível. Tudo o que a Bíblia diz cumpre-se cabalmente: “Secou-se a erva, e caiu a sua flor; mas a palavra do Senhor permanece para sempre” (1Pe 1.24,25). Essa infalibilidade é consequência de a Palavra de DEUS nunca ter sido “produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de DEUS falaram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO” (2Pe 1.21).


A INFALIBILIDADE DA BÍBLIA

 

Ao tratar da infalibilidade da Palavra de DEUS, ousadamente expressou-se Carl F. Henry: “Há apenas uma única coisa realmente inevitável: é necessário que as Escrituras se cumpram”. O que isto significa? Simplesmente, que a Bíblia é infalível.

1. O que é a infalibilidade. É a qualidade, ou virtude, do que é infalível; é algo que jamais poderá falhar.

2. Definição teológica. Doutrina que ensina ser a Bíblia infalível em tudo o que diz. Eis porque a Palavra de DEUS pode ser assim considerada: 1) Suas promessas são rigorosamente observadas; 2) Suas profecias cumprem-se de forma detalhada e clara (haja vista as Setenta Semanas de Daniel); 3) O Plano de Salvação é executado apesar das oposições satânicas. Nenhuma de suas palavras jamais caiu, nem cairá, por terra.

3. A Bíblia dá testemunho de sua infalibilidade. Leia com atenção as seguintes passagens: Dt 18.22; Dn 9.2; Mt 1.22; Mc 13.31; At 1.3.

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                    III.    TENDO AS ESCRITURAS COMO O FUNDAMENTO

1.    A autoridade  apostólica  -    


Após Sua ressurreição e antes de Sua ascensão, Jesus entrega uma autoridade apostólica para a Sua igreja. O princípio básico de autoridade se constitui em estarmos também debaixo de uma autoridade. Espiritualmente falando, quando eu me submeto à autoridade, eu estou habilitado a exercer autoridade. Tudo no mundo espiritual se estabelece por autoridade.

Quando Saul se levantou contra Davi, ele pensou que estava somente derrubando mais um oponente. Mas, na verdade, estava se levantando contra a autoridade de Samuel. Quando ele foi à guerra sem esperar por Samuel, oficiou a Deus sem a presença do sacerdote e não matou o agagita, como lhe fora ordenado, ele feriu a autoridade espiritual.

A partir destes momentos, ele gera uma série de consequências devastadoras. Ele e seus filhos morreram de maneira trágica. A rebeldia o desviou do destino que Deus tinha para ele. É isso que o inimigo quer! Ele quer que nós desprezemos as autoridades espirituais, para transformar nossas escolhas em uma terrível destruição. Precisamos ter consciência de que a rebeldia é uma prática espiritual maligna. Na Bíblia, ela é comparada à feitiçaria.

Em Filipenses 2, nós vimos que Jesus Cristo se submeteu à autoridade do Pai. Ele foi fiel até a morte, e morte de cruz! Com esta atitude, ele conquistou a nossa salvação e foi colocado em uma condição de honra. O nome d’Ele está sobre todo o nome. Podemos concluir que a submissão nos leva a patamares superiores.

2.    Abrangência     -    Chamada "Escritura Sagrada", "Sagradas Escrituras", simplesmente "Escrituras" ou "Palavra de DEUS", a Bíblia se constitui na única regra de fé e de conduta do cristão. Ela contém a mente de DEUS, o estado espiritual do homem, o caminho da salvação, a condenação dos impenitentes, e a felicidade dos santos. Suas doutrinas são santas, seus preceitos são leis, suas histórias são verídicas e suas decisões irrevogáveis. Compreender a origem, propósito e alcance da Bíblia Sagrada é condição indispensável a todos quantos buscam compreender a boa, santa e agradável vontade de DEUS, e a estarem habilitados a cumpri-la em suas vidas diariamente.

 A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS
O uso do termo inspiração tem a finalidade de designar a influência controladora que DEUS exerceu sobre os escritores da Bíblia. Tem a ver com a habilidade comunicada pelo ESPÍRITO SANTO, de receber a mensagem divina e de registrá-la com absoluta exatidão. O que diferencia a Bíblia dos demais livros do mundo é a sua inspiração divina. É devido à sua inspiração que a Bíblia é chamada A Palavra de DEUS.







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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, Em defesa da Fé Cristã, Esequias Soares -  Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.

Manual de Apologética Cristã - Ezequias Soares – CPAD

Explicação do Versículo da Bíblia: 2 Timóteo 3:12 - Versículos.com.br

2 Timóteo 3:10 (Explicação do Versículo)


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