Pb. Junio - Congregação Boa Vista II |
TEXTO ÁUREO
"Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. (Mt 25.41)
VERDADE PRÁTICA
O inferno é um lugar real de dor, agonia e desespero. Sua realidade é um alerta para nós ao longo de nossa jornada.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Mt 25. 41-46
INTRODUÇÃO
O Inferno é um tema presente no Novo Testamento, em especial nas palavras de Cristo, que o descreveu como uma realidade, visto como lugar e estado de castigo em que os perdidos estão eternamente separados de Deus (Mt 18.8-9; 25.46; Lc 16.19-31; 2 Pe 2.4; Ap 20.14). Ainda que haja concepções erradas, negativas e pessimistas sobre o Inferno, ele existe. Não cabe na mente de pessoas modernas que um Deus bom, justo e fiel possa mandar alguém para viver eternamente no Inferno, um lugar de trevas e tormento eterno. Deus não projetou o Inferno para o homem que foi feito à sua imagem e semelhança (Gn 1.26,27), porém, ao rebelar-se contra Deus, vivendo neste mundo de modo próprio, opcional, escolhendo a porta larga e o caminho espaçoso, sua parada final é no Inferno para a perdição eterna (Mt 7.13). Crer no Céu ou no Inferno é algo que só pode ser aceito por aquele que tem fé, que crê no que a Bíblia diz, e que realmente seja espiritual, pois sua existência não pode ser provada de modo empírico. De maneira que, por mais que haja tradições judaicas sobre o assunto, as concepções de muitas religiões e a negação de sua existência como um lugar real por parte de homens modernos, nós cremos no que a Bíblia diz sobre o Inferno.
I. O PENSAMENTO HUMANO A RESPEITO DO INFERNO
1. Filósofos e teólogos de mente cauterizada - Não estranhe se você notar alguns teólogos negarem abertamente a Bíblia, Cristo Jesus e o sobrenatural. Os que assim procedem já estão com a consciência cauterizada, isto é, insensíveis às questões espirituais e morais, passando a viver da forma que acreditam e entendem, pois já rejeitaram a verdade, não obedecendo em nada à Palavra de Deus. Paulo falou que esse tipo de gente iria surgir e passaria a falar coisas pervertidas para atrair multidões. Temos na Bíblia diversos textos que fazem alusão a pessoas que se tornaram rebeldes, insensíveis e que de modo deliberado escolheram trilhar o caminho da desobediência, negando os valores espirituais e morais. A primeira passagem que podemos citar é Mateus 13.15, mostrando o coração insensível do povo. A segunda está em Romanos 1.28, em que, desprezando o conhecimento de Deus, passaram a viver um estado de vida pecaminoso deliberado. O terceiro texto é Efésios 4.17-19, que diz que os cristãos jamais devem viver como os gentios, que estão separados de Deus por causa da dureza de corações. A outra referência em relação à consciência cauterizada é Hebreus 3.13, em que o autor aconselha os cristãos a não serem endurecidos pelo pecado. Por fim, temos 1 Timóteo 4.2, em que homens de consciências cauterizadas falam mentiras. Aquele que perdeu a sensibilidade espiritual e moral não sabe mais discernir entre a verdade e o erro. Isso ocasionará um comportamento sem ética em se tratando de suas ações. Um filósofo ou teólogo que tem sua consciência cauterizada no tocante aos temas envolvendo Céu, Inferno e santidade, olhará para esses assuntos como algo impositivo, uma construção mitológica e moralista que busca apenas um tipo de controle social sobre as pessoas.
2. O ensino do Universalismo - Alguns contemporâneos têm adotado essa visão. Entre eles o próprio Rob Bell. É também a teoria exposta no livro A Cabana (William P. Young, Ed. Sextante, 2008). Eles ensinam que no final todos que estão no inferno serão salvos e o inferno esvaziado. Por pensarem que todas as religiões conduzem a Deus, entendem então que todas as pessoas serão salvas. Porém, não é isso que Jesus Cristo ensinou. Na verdade, a própria morte de Jesus é sinal de que apenas alguns serão salvos (Cf. Mt 202.8; Mc 10.45). Também disse Isaias ecoado em Paulo: “Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo” (Rm 9.27). Por diversas vezes, pregadores conhecidos e desconhecidos têm procurado dar suas visões acerca do inferno. Mais recentemente, um famoso preletor para jovens negou que o inferno seja real e/ou eterno. Alguns de seus livros têm sido traduzidos para nossa língua, bem como a sua série Nooma. Estou falando do Rob Bell, que recentemente causou estranheza no mundo cristão ao afirmar: um Deus amoroso jamais sentenciaria almas humanas para o sofrimento eterno. Será?
Parece que tem sido moda1 (ou ressurgimento de antigas heresias) negar a existência e eternidade do inferno. Tudo em nome de anunciar uma mensagem que transija com o “bem-estar” e, principalmente, com a filosofia pluralista e a pseudotolerância de nosso século. A fim de transmitir a imagem de “pastores e pregadores” contemporâneos, tolerantes e “bona fide”, esses tais reformulam o amor de Deus, ensinando que “um Deus de amor não lançará ninguém no inferno”. Será contraditório um Deus de Amor condenar homens ao inferno? Se Deus realmente é amor, então como ele pode mandar alguém para o inferno?
No texto que lemos encontramos a seriedade com que Jesus alertou sobre esse terrível lugar. Jesus não disse que era um estado espírito, como querem alguns “pregadores modernos e adocicados”. Na verdade, nesta exposição temática, veremos o que a Escritura ensina sobre esse lugar terrível e algumas objeções levantadas por aqueles que negam o caráter eterno da punição. Rogamos a Deus que nos conceda cuidado, compaixão e, sobretudo, fidelidade ao pisar nesse terreno.
3. O alerta apostólico - Em sua carta à igreja romana, Paulo enfatiza que tanto judeus quanto gentios estão debaixo do pecado, debaixo da ira e do julgamento de Deus. Aqueles que têm fé em Cristo escaparão. Nesse contexto, Paulo relata importantes verdades a respeito do inferno. Primeiro, o castigo futuro é conectado à ira de Deus. Os perversos estão presentemente sob sua ira (1.18-32), são objetos de ira (9.22), continuamente acumulam para si ira para o dia da ira (2.5-8; 3.5), e podem ser salvos da ira apenas pela fé em Cristo (5.9-21). Segundo, o castigo futuro é o julgamento de Deus. Os perversos são merecidamente condenados sob o julgamento de Deus, que é imparcial, verdadeiro, justo e certo (2.1-12; 3.7-8). Essa condenação é resultado do pecado e é o justo castigo pelo pecado (6.23). Terceiro, o castigo futuro consistirá em tribulação e angústia. Esse sofrimento não mostra favoritismo entre judeus e gentios (2.8-11). Quarto, o castigo futuro consiste em “morte” e “destruição”. Pecadores merecem a morte (1.32), o salário do pecado é a morte (6.16-23), como pecadores, nós produzimos o fruto que dá para a morte (7.5), aqueles que vivem de acordo com a morte devem esperar a morte (8.13), e os pecadores são vasos de ira “preparados para a destruição” (9.22). Quinto, tanto o pecado quanto o castigo futuro são separação de Cristo (“anátema, separado de Cristo”; vide 9.3).
O inferno em Pedro e Judas
A segunda carta de Pedro é cheia de referências ao inferno, e Judas faz um paralelo muito próximo a 2 Pedro 2. Tanto Pedro quanto Judas descrevem o inferno como destruição (2 Pedro 2.1, 3, 12; Judas 5, 10, 11), como condenação estando sobre os perversos (2 Pedro 2.3; Judas 4), e como abismos das trevas onde anjos rebeldes são reservados para juízo (2 Pedro 2.4; Judas 6 é semelhante). Pedro ilustra o castigo futuro com um relato de Sodoma e Gomorra sendo reduzidas a cinzas (2 Pedro 2.6) e adverte que Deus reserva os injustos para o Dia de Juízo, mantendo-os sob castigo (2.9). Pedro também escreve que o inferno é um lugar de retribuição, ou salário (v. 13) e como a negridão das trevas (v. 17; Judas 13). Judas adiciona que o inferno é um castigo de fogo eterno (Judas 7, 15, 23).
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II. COMO A PALAVRA INFERNO APARECE NA BÍBLIA
1. No Antigo Testamento - De maneira bem simples, podemos dizer que na Bíblia Seol se refere ao lugar para qual uma pessoa vai, ou o estado a qual ela se encontra. Sua aplicação pode ser tanto no sentido literal como figurado.
Obviamente esse conceito nos levará a diferentes significados, e como já dissemos, o contexto é que decidirá qual o significado correto. Assim, podemos dizer que nos livros do Antigo Testamento Seol pode significar:
- Um lugar de castigo para o ímpio, onde a ira de Deus arde como fogo (Deuteronômio 32:22; Salmos 9:17; 55:15; Provérbios 15:11,24).
- A própria sepultura onde todo homem, seja ímpio ou seja justo, um dia descerá com seu corpo ao morrer (Gênesis 44:29,31; 1 Reis 2:6,9).
- O estado de morte, ou seja, a existência desencarnada da alma. É o período em que a alma fica separada do corpo aguardando a ressurreição, seja para a bem-aventurança eterna ou para a condenação eterna. Geralmente os estudiosos se referem a esse período como “o estado intermediário dos mortos”.
Quanto a este último significado, devemos fazer uma observação. Tanto os justos como os ímpios, ao morrerem, entram no estado desencarnado. Porém, vale enfatizar que há uma diferença bem grande nos dois casos.
Em Mateus 11:23 e Lucas 10:15, o termo Hades é utilizado no sentido figurado para estabelecer um contraste com o céu. Já em Mateus 16:18, Jesus diz que as portas do inferno (ou portas do Hades) não prevalecerão contra a Igreja. Nesse caso, Jesus está dizendo que a própria morte não sobrepujará sobre o seu povo. Na verdade é o seu povo quem triunfa sobre a morte, por isto suas portas não prevalecerão.
Em Atos 2:22-31, o apóstolo Pedro, citando Davi, diz que a alma de Jesus não foi deixada no Hades (algumas traduções inferno), e nem sua carne viu a corrupção. Com isto, Pedro estava dizendo que Jesus não permaneceu no estado de existência desencarnada. Ele estava apontando para o fato de que o corpo de Cristo não viu a corrupção da sepultura, ao contrário do corpo do rei Davi.
A palavra Hades também aparece no livro do Apocalipse. Isto ocorre em três passagens (Apocalipse 1:18; 6:8; 20:13,14). Nestes casos Hades significa o estado de morte, representado no sentido figurado como se fosse um lugar ou personificado como se fosse uma pessoa.
2. No Novo Testamento -
Gehenna sempre significa “inferno”
Em todas as doze ocorrências deste termo nos livros do Novo Testamento, Gehenna sempre significa inferno (cf. Mateus 5:22,29,30; 10:28; 18:9; 23:15,33; Marcos 9:43,45,47; Lucas 12:5; Tiago 3:6). Ainda com base nestas passagens, fica claro que o Gehenna designa o local onde os ímpios são condenados ao tormento eterno. Neste local tanto seus corpos quanto suas almas serão castigados.
Mas qual é a diferença entre Hades e Gehenna, já que Hades também pode se referir ao lugar de punição dos ímpios?
A maneira mais fácil de entender tal diferença é saber que quando o lugar de tormento é chamado de Hades, a referência é ao lugar de punição da alma do ímpio antes do dia do juízo final, isto é, durante o estado intermediário. Quando esse lugar é chamado de Gehenna, a referência é ao lugar de punição do corpo e da alma do ímpio após o dia do juízo, ou seja, é o inferno em seu estado final. Entenda melhor o que é o inferno segundo a Bíblia.
Nas mitologias grega e romana, a palavra “Tártaro” era usada para descrever uma região subterrânea, supostamente o reino mais inferior do Hades, ou mesmo mais baixo do que o próprio Hades, para onde, alegadamente, as almas ou espíritos imortais das piores pessoas iriam depois da morte. Em vista disso, muitos leitores da Bíblia ficaram acostumados a pensar em termos de Tártaro, que na mitologia antiga é um lugar. Enfatizamos, porém, que a palavra tartaroo, é um verbo, e na verdade não denota um lugar, e sim uma ação, a saber, o processo de ser preso, contido, rebaixado, etc. A ideia de se “precipitar” ou lançar alguém “para baixo” (ao Seol [Hades], ou à Geena, por exemplo), tem de ser acrescentada ao grego original; ela não se encontra no texto bíblico. Em 2 Pedro 2:4, esse verbo tartaroo é aplicado, não a seres humanos após a morte (como a mitologia greco-romana aplicava a palavra “Tártaro”), e sim a certos anjos que pecaram. Ademais, Pedro não disse uma palavra sequer sobre “fogo” na condição à qual esses anjos foram lançados. O que o apóstolo Pedro disse simplesmente, ao usar este verbo tartaroo, foi que Deus aprisionou os anjos que pecaram (Gênesis 6:2-4; 1 Pedro 3:19,20), acrescentando que eles foram entregues “aos abismos da escuridão” (ALA; “às cadeias da escuridão”, ARC), ficando tais anjos reservados para o dia do julgamento. (Veja também Judas 1:6,7).
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III. A DOUTRINA BÍBLICA DO INFERNO
1. O conceito bíblico de Inferno - Compreendemos que, pelas definições da Bíblia, o Inferno, em ambos os termos, é visto como um lugar de punição para aqueles que rejeitaram a Deus e a sua Palavra, que viveram nas piores práticas pecaminosas. As punições para aqueles que se entregaram ao pecado e rejeitaram a Deus são descritas nas páginas do Novo Testamento. Em Mateus 25.41, os que se aliaram ao grupo de Satanás com seus anjos rebeldes serão sentenciados para longe de Deus. Todos quantos não foram encontrados no Livro da Vida serão lançados no lago de fogo (Ap 20.15). A passagem de Lucas 16.23 mostra como é a vida no Inferno daqueles que rejeitaram a Deus. O profeta Isaías fala do tormento dos pecadores e do tremor que se apoderará dos ímpios sobre o fogo devorador (Is 33.34). No Inferno, agora o homem pecador estará separado de Deus eternamente, não podendo jamais desfrutar do seu amor, de sua graça e de sua presença maravilhosa, pois teve todo tempo para isso, mas não fez caso do que lhe foi facultado por Deus. Ainda podemos dizer que, no aspecto teológico, o Inferno é definido como consequência das escolhas erradas que os homens fizeram, como bem pontuado por Jesus, escolheram andar pelo caminho espaçoso e a porta larga, cujo fim é a perdição (Mt 7.13). A punição divina não é porque Deus quer ou deseja, mas resulta da escolha errada do homem.
2. O que ensina a doutrina? - Há passagens bíblicas abundantes quanto ao assunto envolvendo o Inferno. No Novo Testamento, em Mateus 25.41,46, o assunto é sobre julgamento e Inferno. Já em 2 Tessalonicenses 1.9, Paulo está mostrando que sofrerão penalidades todos aqueles que rejeitaram a Deus, de modo que tais penalidades serão vistas nas palavras Sheol, Hades, Gehenna, Tártaro. Já fizemos a explicação das três primeiras palavras, porém, em se tratando de Tártaro, que aparece em 2 Pedro 2.4 — o abismo mais profundo do Inferno —, pode ser entendido de duas maneiras: 1) nome da região subterrânea, sombria e escura, considerada pelos antigos gregos como a habitação dos ímpios mortos, onde sofrem punição pelas suas más obras; 2) corresponde ao “Geena” dos judeus, lançar ao Tártaro, manter cativo no Tártaro. Assim, em toda a Bíblia, o ensino sobre o destino final dos santos e dos ímpios está claramente explícito. Para os santos é o Paraíso, ao passo que para os ímpios pecadores que não se arrependeram é o Inferno. É bem verdade que esse assunto não é bem tratado no Antigo Testamento, mas está claro no Novo. Porém, lendo as seguintes passagens bíblicas, como Isaías 66.24, Salmos 9.17 e Provérbios 15.24, todas elas esclarecem sobre um lugar de punição para os ímpios que sempre rejeitaram a Deus. As passagens que mencionaremos a seguir falam do Inferno como lugar de separação total e plena de Deus, como também de castigo eterno para todos quantos não aceitaram a Cristo como único Senhor e Salvador, mas que permaneceram na prática do pecado: Mateus 25.41,46; Marcos 9.43; Lucas 16.23; 2 Tessalonicenses 1.9; Apocalipse 14.11. Para evidenciar a dimensão desse castigo e do grande sofrimento que terão os que forem para esse lugar de perdição, as imagens revelam o ranger de dentes, fogo que queima sem cessar, inextinguível, fornalha acesa, trevas, fogo eterno, lago de fogo (Mt 3.12; Mc 9.43,48; Mt 13.42,50; 8.12; 22.13; 25.30; 25.41; Ap 19.20; 20.10,14,15).
3. O castigo será eterno - Compreendemos que o castigo será eterno, não uma extinção como punição definitiva. Há diversas passagens bíblicas que asseguram firmemente que a punição dos pecadores rebeldes será eterna (Mt 25.46; Ap 20.10; 14.11; Mc 9.43-48; Ap 21.8). Há um aspecto coerente e hermenêutico que se pode confirmar porque esse castigo será eterno. Aqui apresentaremos algumas razões pelas quais podemos entender a realidade desse castigo eterno. Devido à gravidade do pecado do homem, a rejeição das oportunidades recebidas, o desprezo à bondade e ao amor de Deus, a punição será eterna. Nesse particular, envolve teologicamente a natureza de Deus, pois, como é justo, fará a adequada punição. Pelo aspecto hermenêutico, logo se compreende que os termos “eterno”, “para sempre” e “nunca mais” dão destaque a esse castigo. Pelo aspecto da dignidade humana, Deus capacitou a cada um para saber fazer suas escolhas; desse modo, como escolheu rejeitar a Deus e seu amor, agora será castigado eternamente. Há também uma consistência teológica quanto à questão do castigo eterno, pois assim como o homem que aceitou a Cristo pela fé, que viveu nesse mundo pagando alto preço para manter sua santidade, agora, na eternidade, gozará de uma infinitiva comunhão com Deus. Quanto ao pecador, o qual viveu neste mundo da forma que quis, rejeitando a Deus, na eternidade sofrerá para sempre. A vida eterna é dada aos justos no Céu, e a vida eterna sem Deus é dada aos ímpios no Inferno. Por fim, o próprio Jesus falou do castigo eterno (Mt 25.46).
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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2.
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BIBLIOGRAFIA
Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de Apoio, A Carreira que nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.
https://teologiabrasileira.com.br/a-realidade-biblica-sobre-o-inferno/
https://ministeriofiel.com.br/artigos/a-evidencia-biblica-do-inferno/
https://estiloadoracao.com/o-que-significa-hades-seol-gehenna-e-tartaro/
https://www.mentesbereanas.info/os-anjos-lancados-no-tartaro/
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