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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

LIÇÃO 13 - AS PROMESSAS DE DEUS SÃO INFALÍVEIS.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                TEXTO ÁUREO

"Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria? (Nm 23.19)


                VERDADE PRÁTICA

As promessas de Deus são infalíveis porque Deus e sua Palavra sempre cumprem um propósito.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Salmos 102. 25-27; 2Pedro 3. 8-13 



                                INTRODUÇÃO 

s homens fazem muitas promessas, mas nem sempre as podem cumprir. A razão é simples: todos os homens, na sua condição natural, são falhos, limitados nas suas fraquezas humanas. Não há homem perfeito que nunca falhe. A Palavra de Deus é realista nesse sentido. Está escrito: “Na verdade, não há homem justo sobre a terra, que faça bem e nunca peque” (Ec 7.20). Parece uma contradição para muitas pessoas não haver quem não peque. A Palavra de Deus, contudo, revela-nos que há dois tipos de pecado: pecado para a morte e pecado que não é para a morte. Está escrito: “Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda iniquidade é pecado, e há pecado que não é para morte” (1 Jo 5.16,17). 

Pecado para a morte é todo aquele que é cometido contra a Palavra de Deus de modo explícito e que, se não for confessado e deixado com arrependimento, infalivelmente produz a morte espiritual, o que equivale à condenação eterna.   

Por outro lado, pecado que não é para a morte é todo aquele que é cometido, às vezes, até de modo inconsciente. Há ocasiões que alguém faz acepção de pessoas sem perceber. Um velho pastor, homem de Deus, santo, de vida irrepreensível, de vez em quando fazia acepção de pessoas no púlpito quando apresentava os visitantes, tratando diferentemente e com privilégio aqueles que se vestiam bem, enquanto que normalmente os que se vestiam de maneira mais simples. Como jovem obreiro, eu achava aquilo estranho, mas essa atitude do pastor, sem a intenção de exaltar um e humilhar o outro, é pecado de acepção de pessoas (Tg 2.9), mas certamente não leva à morte espiritual. 

Quando, no entanto, vemos como o Senhor é revelado na sua Santa Palavra, percebemos que Ele jamais falha. Ele é Deus, é onipotente, onipresente e onisciente, atributos exclusivos dEle. Ele também é imutável; por isso, jamais falhará nas suas santas promessas tanto as do Antigo quanto as do no Novo Testamento. 


                    I.   DEUS É INFALÍVEL 

1.   A infalibilidade de Deus   -   A Bíblia tem vários versículos que falam sobre infalibilidade de DEUS e sua Palavra, como:

  • Hb 6:18 e Tito 1:2: DEUS não pode mentir intencionalmente 
  • Jo 8:32: DEUS é a verdade absoluta e não pode errar sem querer 
  • Tg 1:17: DEUS não muda, nem suas perfeições, nem seus propósitos e promessas 
  • Salmos 18:30-35: DEUS cumpre o que promete e é um escudo para os que o procuram 
  • 2Samuel 22:31: As promessas do Senhor sempre se cumprem 

A fidelidade é uma das características mais citadas e enaltecidas na Bíblia. DEUS é fiel à sua palavra e cumpre tudo o que promete. 

A expressão teológica "infalibilidade bíblica" descreve a crença de que a Bíblia é isenta de erros em temas de fé e prática. 


2.    Uma promessa infalível   -  Assim, Pedro nos exorta a ter cuidado diligente 3 áreas da vida cristã enquanto esperamos o retorno de nosso Senhor.

SEJA DILIGENTE NO CUIDADO PESSOAL (v. 14)

Se você saísse nas ruas entrevistando as pessoas com a seguinte pergunta, “O que você faria se soubesse que amanhã seria o último dia da existência deste mundo?” Que tipos de resposta você acho obteria?

Algumas pessoas iriam responder: “Eu entraria em pânico.” Outras pessoas responderiam: “Eu ‘aproveitaria’ cada momento.” E por ‘aproveitar’ o que muitas pessoas querem dizer é se envolver com todo tipo de dissolução ímpia. Outros diriam: “Eu gastaria todo o meu dinheiro.” O que para mim não duraria muito tempo, então eu teria que encontrar outra coisa pra fazer. 🙂

Eu pergunto a você, “Qual seria sua resposta a essa pergunta? Será que sua atitude seria diferente da atitude daqueles que não conhecem a Deus?”

Pedro nos dá aqui uma ordem forte para nos empenharmos, fazermos todo esforço, reunirmos toda a nossa diligência para estarmos preparados para o iminente retorno de Cristo. A forma em que este imperativo se encontra sugere urgência e prioridade no cuidado com a nossa piedade pessoa. De fato, o verbo usado por Pedro aqui faz parte da expressão encontrada em 2 Pedro 1:5 onde o apóstolo nos exorta a reunirmos toda a nossa diligência para desenvolvermos a virtudes da vida cristã (fé, virtude, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade, fraternidade, amor) necessárias para que sejamos ativos e frutíferos no pleno conhecimento de Cristo.

Aqui Pedro destaca dois aspectos que devem caracterizar a vida pessoal dos crente enquanto esperam o retorno de Cristo: PAZ  e PUREZA.

A descrição cataclísmica do terrível Dia do Senhor das nos vv. 10–13 não foi dada para perturbar os crentes. Isso deve sim causar terror naqueles que não conhecem a Deus, mas o crente deve demonstrar em sua vida uma paz que é fundamentada tanto na segurança da sua salvação em Cristo, como na sua diligência em viver uma vida pura.

Por esta razão, Pedro também inclui em sua exortação ao cuidado pessoal o aspecto da pureza. Não apenas devemos ser achados por Cristo em paz, mas também “sem mácula e irrepreensíveis.” Há duas considerações importante a fazer a respeito destes termos.

Primeiro, os mesmo termos são usado no sentido oposto para se referir a falsos mestres como “nódoas e deformidades” em meio aos crentes verdadeiros (2 Pedro 2:13). Então, Pedro está nos exortando ao seguinte: “Observe a vida daqueles que não temem a Deus, que vivem em práticas libertinas, daqueles espalham falsos ensinos, e viva uma vida diametralmente oposta à deles.” Ao invés de ‘aproveitarmos’ a vida para nos regalarmos e satisfazermos os desejos da nossa carne pecaminosa, nós crentes devemos fazer todo esforço para ter uma vida caracterizada por pureza moral.

Em segundo lugar, os mesmos termos são usado em 1 Pedro 1:19 para descrever a Cristo, nos verdadeiro Mestre, como o Cordeiro “sem defeito e sem mácula.” Então a implicação do uso destes termos por Pedro é que não basta ao crente simplesmente ter uma conduta moral melhor do que a daqueles que não temem a Deus. Mais do que isso, é preciso que os crentes tenham uma conduta moral em conformidade com o caráter de Cristo. Falsos mestres não são o padrão pelo qual a nossa vida será medida, Cristo é.


SEJA DILIGENTE NO CUIDADO COM OS PERDIDOS (v. 15).

Falsos mestres no período em que Pedro escreveu esta carta consideravam o fato de que Jesus ainda não havia retornado depois de mais de 30 anos que a promessa havia sido feita como lentidão ou atraso. Pedro aqui nos convoca a enxergar a aparente demora do retorno de Cristo por um outro ângulo. Considere este tempo entre os dois adventos de Cristo como uma demonstração da paciência de Deus e de sua disposição para salvar pecadores. Imagine se Jesus tivesse retornado na semana anterior à sua conversão. Você não teria sido salvo! Você só foi salvo porque Deus pacientemente esperou pelo tempo em que você chegaria ao arrependimento dos seus pecados e à fé em Cristo. Deus está sendo paciente porque ele quer que todos aqueles a quem Ele escolheu antes da fundação do mundo sejam salvos.

SEJA DILIGENTE NO CUIDADO COM A PUREZA DOUTRINÁRIA (vv. 16–18)

Pedro terminou o versículo anterior afirmando que Paulo, como seu companheiro de ministério, também havia ensinado a respeito das coisas que ele ensina nesta epístola. 

Há algumas coisas importantes a observarmos no verso 16. Primeiro, enquanto muitos teólogos hoje negam que Paulo tenha escrito pelo menos parte das epístolas que levam o seu nome, Pedro traz uma afirmação incontestável de os escritos de Paulo estão em pé de igualdade com os profetas do AT (ou seja, “as demais Escrituras”). Isto segue naturalmente do fato que Pedro havia afirmado no verso anterior que Paulo não havia escrito segundo sua própria sabedoria, mas “segundo a sabedoria que lhe foi dada.”

O custo do desleixo com a pureza doutrinária é alto demais, pois nos deixará instáveis, “descaídos de nossa firmeza” na verdade como aqueles que foram enganados pelos falsos mestres (v. 16). No começo da epístola Pedro descreve os crentes a quem ele escreve como aqueles que estão “certos da verdade…e nela confirmados” (2 Pe 1:12). Agora, ele faz uma apelo final para que eles não percam esta firmeza por conta de negligência no cuidado com a pureza doutrinária. Seja diligente no cuidado com a pureza doutrinária, primeiramente, protegendo-se.

3.    A Palavra infalível de Deus    -  

  Ao tratar da infalibilidade da Palavra de DEUS, ousadamente expressou-se Carl F. Henry: “Há apenas uma única coisa realmente inevitável: 

é necessário que as Escrituras se cumpram”. O que isso significa? Simplesmente que a Bíblia é infalível; as suas palavras hão de cumprir-se de maneira inexorável. Aliás, a infalibilidade da  Escritura acha-se estreitamente ligada à sua inspiração e inerrância; somente um livro divina
 e singularmente inspirado poderia ser absolutamente infalível.
Tudo o que a Bíblia diz, cumpre-se; tudo o que promete, realiza-se; tudo o que prevê, acontece. A Palavra de DEUS não pode voltar vazia; antes, faz o que lhe apraz.
O que é a infalibilidade. E a qualidade, ou virtude, do que é infalível; é algo que jamais poderá falhar. Assim está escrito no Dicionário Teológico, de Claudionor de Andrade (CPAD), acerca da infalibilidade da Palavra de DEUS:
Doutrina que ensina ser a Bíblia infalível em tudo o que diz. Eis porque a Palavra de DEUS pode ser assim considerada: l) Suas promessas são rigorosamente observadas; 2)
Suas profecias cumprem-se deforma detalhada e clara (haja vista as Setenta Semanas de Daniel); 3) O Plano de Salvação é executado apesar das oposições satânicas. Nenhuma de suas palavras jamais caiu, nem cairá, por terra.
A Bíblia dá testemunho de sua infalibilidade. Muitas são as passagens que atestam a infalibilidade das Sagradas Escrituras. Isso significa que elas realmente são a Palavra de DEUS. Se Ele não mente nem volta atrás, porque seria diferente a sua Palavra? Vejamos o que os profetas e apóstolos disseram acerca da doutrina da infalibilidade da Bíblia.
Moisés. “Quando o tal profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele” (Dt 18.22).

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                II.    DEUS NÃO MENTE NEM SE ARREPENDE 

1.   Deus não mente nem se arrepende   -   Deus é santo (Isaías 6:3), e essa qualidade torna impossível que Ele minta. A santidade de Deus é a Sua perfeição moral e ética, ou seja, a Sua integridade absoluta que O diferencia de todas as Suas criaturas. A santidade de Deus está, portanto, relacionada à Sua transcendência. Deus não se conforma a nenhum padrão de pureza; Ele é o padrão. Deus é absolutamente santo, a saber, Ele possui uma pureza infinita e incapaz de ser mudada. Por causa de Sua santidade, quando Deus fala, Ele não pode mentir e nunca o fará. Ele nunca engana, distorce ou deturpa o que diz ou faz. Mentir é contra a Sua natureza.

Como Deus não pode mentir, a Palavra de Deus, a Bíblia, é completamente confiável (1 Reis 8:56Salmo 119:160). "Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam" (Provérbios 30:5). O caráter de Deus e as comunicações que procedem do Seu caráter são mais puras do que qualquer coisa que este mundo possa produzir: "As palavras do Senhor são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes" (Salmo 12:6).

A base da promessa de Deus a Abraão em Gênesis 12 era a natureza imutável de Deus; isto é, o sólido atributo da verdade de Deus torna tudo o que Ele diz totalmente confiável: "Pois, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não tinha ninguém superior por quem jurar, jurou por si mesmo,  dizendo: Certamente, te abençoarei e te multiplicarei" (Hebreus 6:13-14). O texto continua com a afirmação de que "é impossível que Deus minta" (Hebreus 6:18).

Se Deus pudesse mentir, Ele não seria transcendente; de fato, seria como nós — a humanidade tem uma reputação de esconder, deturpar e distorcer a verdade. Mas "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?" (Números 23:19).


2.   Deus se arrependeu?     -   Em Gênesis, vemos que, por causa da corrupção e da violência no mundo, Deus disse que mandaria terrível juízo sobre a humanidade durante cerca de 120 anos, através de Noé, e mandou que o patriarca construísse uma grande arca para salvação dele e da sua família, bem como para preservação da vida dos animais e aves terrestres (Gn 6.3,14; 1 Pe 3.20). Diz o texto: “E viu o Senhor maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então, arrependeu-se o Senhor de haver fe homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. E disse o Se Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito” (Gn 6.5-7). 32 A grande catástrofe hídrica ocorreu, segundo cálculos aproximados, cerca “de seis a sete mil anos antes de Cristo”.  


3.   Uma aparente contradição   -   No texto de Gênesis 6, na maioria das versões bíblicas, está escrito que “arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a te E que Deus disse: “porque me arrependo de os haver feito” (Gn 6.6,7). Mas, no texto de Números, diz que: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?” (Nm 23.19). O que entendemos pela Palavra de Deus é que Ele não se arrepende como o homem! O homem arrepende-se de coisas erradas, de pecados, enganos ou equívocos. O “arrependimento” de Deus quer dizer que Ele muda de plano, de resposta, em função das ações ou reações do homem. Deus não faz nada errado para arrepender-se como o homem. A palavra “arrependimento” no hebraico do Antigo Testamento é nachum, com o sentido de “entristecer-se”, e também shuwb, que quer dizer “voltar-se” e “mudar”. 34 Assim, com base nessa referência linguística, podemos dizer que o Senhor ficou triste por haver criado o homem e mudou de plano em relação à humanidade, resolvendo destruir a humanidade sobre a terra (Gn 6.17) e preservando apenas Noé e a sua família para, depois da grande catástrofe, repovoar a terra com o homem e os animais.


Explicação do meu amigo Coop. Dênis 

*Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria Ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria? " (Nm 23 19)*


 Deus é longanimo para cumprir com sua palavra mesmo que por nossa visão muitas das vezes que tardia Ele e poderoso para fazer cumprir e realizar toda sua palavra no tempo determinado, para que assim posso ser realizada em toda sua plenitude e assim cumprir com o seu propósito.

 NEle não há mentira e nem arrependimento, então não há motivo para que tenhamos dúvidas ou medos. As incertezas e temores são frutos das nossas insegurança e pouca confiança em Deus, mas isso não impede nosso Deus de realizar e cumprir com sua palavra, por que ele é zeloso e fiel para manter o que nos foi prometido mesmo diante de nossas fraquezas


*Deus infalível e imutável* 


  Deus Ele é muito antes a existência:  onipotência, onipresença, onisciência seu tempo é algo que não pode ser contado um Deus imutável, que não pode ser concentrado NEle   falha alguma 


 *Deus que não mente e nem se arrepende* 


 A Bíblia revela em vários livros e passagens que ele foi fiel e poderoso para sustentar com toda sua palavra e conforme tudo que Ele disse assim se fez   palavra por palavra por que NEle não há arrependimento nem dúvidas 

 Acredito que na vida de muitos hoje que tiveram promessa proferidas por Deus puderam experimentar dessa veracidade

Deus onisciênte de todas as coisas tem o tempo determinado para a realização das suas promessas para que assim alguns não se percam mais consigam chegar ao arrependimento


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                        III.    AS INFALÍVEIS PROMESSAS DE DEUS 

1.   Um plano glorioso    -    Ao longo dos séculos, o homem busca obter maior expectativa de vida com os avanços da medicina e dos novos recursos científicos e tecnológicos à disposição da humanidade. Há uma busca pelo outrora falado “Elixir da Longa Vida”, visando vencer a realidade da velhice e da morte. Mas, até aqui, o envelhecimento e a morte são realidades inexoravelmente vivenciadas pelo homem por causa do pecado. Graças a Deus, porém, a expectativa de vida eterna existe, como provisão divina, para o homem que nEle crê, bem como na missão salvífica de Jesus Cristo: “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho” (1 Jo 5.11). Jesus fez-se homem para morrer pelo homem a fim de que “todo aquele que nele crê” viva eternamente: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). A vida eterna é um dom de Deus para o homem: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23). Por isso, para ter a vida eterna, é indispensável crer em Jesus como Salvador pessoal. Está escrito: “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (Jo 3.36).


2.   A eternidade    -  No capítulo 5, já nos referimos à “Promessa Ímpar” da Salvação em Cristo Jesus. Os libertos por Cristo do poder do pecado, do mundo e do Diabo são gratos a Deus por essa promessa maravilhosa. Os incrédulos, materialistas e seguidores da falsa teoria da evolução não creem em Deus, nem nas suas palavras e muito menos nas suas promessas. Deus, contudo, deixou a maravilhosa promessa da vida eterna. Diz a Bíblia: “Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai. E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna” (1 Jo 2.24,25). 

No plano de Deus para a redenção do homem perdido, Deus definiu que a vida eterna seria trazida por Jesus Cristo, nosso Senhor. Jesus disse: “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai. Eu e o Pai somos um” (Jo 10.28-30). Essa é uma das grandes promessas de Deus, ou, na verdade, a maior promessa de Deus, mediante Cristo, para a salvação do pecador. João 3.16 é visto como “o texto áureo da Bíblia” quando Jesus disse: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).


3.   Esperança forjada na promessa infalível de Deus    -   Vida eterna não é ter a expectativa de viver para sempre aqui. Pelos avanços da medicina preventiva e curativa, o homem pós-moderno pode alcançar grande longevidade e qualidade de vida desde que siga os cuidados orientados pelos profissionais da saúde. Contudo, essa longevidade de vida está limitada. Alguns vivem 90 anos; outros ultrapassam os 100 anos, mas jamais alguém viverá para sempre aqui na terra. Os cemitérios e os crematórios estão sempre lotados. A vida eterna é obtida quando a pessoa aceita a Jesus Cristo como o seu Salvador e passa a viver de acordo com a vontade do Senhor, conforme a sua santa Palavra, em obediência e santidade (Hb 12.14; 1 Pe 1.15). Assim, a vida eterna, conforme a Bíblia, tem início quando a pessoa nasce de novo em Cristo Jesus (Jo 3.3).

 João define muito bem o que é a vida eterna: “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). Ou seja: vida eterna é conhecer o Senhor “como o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo”, enviado por Ele. Não há outra explicação. O salvo em Cristo Jesus passa a ter a vida eterna desde o dia da sua conversão verdadeira; ele até tem a vida humana na terra, mas, após a morte física, passa para o outro lado da vida e começa a usufruir do Paraíso de Deus por meio da experiência de vida eterna com o Senhor Jesus Cristo na eternidade, aguardando a ressurreição dentre os mortos até que venha o arrebatamento da Igreja (cf. 1 Ts 4.13-17). 





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, As Promessas de Deus - Elinaldo Renovato, Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.

https://profdiegoramos.wordpress.com/2015/08/05/esperando-o-retorno-do-senhor-com-diligencia-exposicao-de-2-pedro-314-18/

https://www.gotquestions.org/Portugues/pode-Deus-mentir.html


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segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

LIÇÃO 12 - A PROMESSA DE VIDA ABUNDANTE.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                    TEXTO ÁUREO 

"Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância." (Jo 10.9,10)


                    VERDADE PRÁTICA

O Senhor Jesus tem uma promessa de vida abundante para quem se relaciona com Ele de maneira plena.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: JO 10. 7-18


                            INTRODUÇÃO 


De acordo com a Palavra de Deus, todas as pessoas do mundo, independentemente da sua situação espiritual — salvas ou perdidas, adoradoras do Deus único e verdadeiro ou dos falsos deuses, materialistas ou não —, todas elas pertencem a Deus. Alguém pode até achar estranha essa afirmação, mas ela tem fundamento bíblico. Está escrito: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mu aqueles que nele habitam. Porque ele a fundou sobre os mares e a firmou sobre os rios” (Sl 24.1). Está bem claro que o planeta Terra é do Senhor, bem como “o mundo”, ou seja, o meio-ambiente “e aqueles que nele habitam”.

No mesmo Salmo, porém, lemos: “Quem subirá ao monte do Senhor ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá a bênção do Senho justiça do Deus da sua salvação. Esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua face, ó Deus de Jacó” (Sl 24.3- 6). Para entrar “no monte do Senhor” ou chegar ao “seu lugar santo", ou seja, aos céus, não podem chegar lá apenas como criatura de Deus. Tem que se estar entre os “que buscam” a face do Deus de Jacó. O apóstolo João teve a percepção mais profunda acerca de quem pode ser salvo. Ele escreveu: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus” (Jo 1.11-13).  

Que Deus nos abençoe de tal forma que, a cada dia, valorizemos mais e mais a maior dádiva dos céus, que foi enviar Jesus Cristo ao mundo para salvar-nos. Que sejamos sempre fiéis, santos e agradecidos pela gloriosa salvação em Cristo. Ele proclamou no Evangelho de João: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). 


                I.    JESUS, A FONTE DE VIDA ABUNDANTE

1.   A fonte de verdadeira vida    -    Antes de ter um encontro pessoal com Jesus, toda pessoa é considerada morta espiritualmente (Ef 2.1). Ao fariseu Nicodemos, que lhe procurou de noite e fez-lhe grande elogio, Jesus disse incisivamente: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.1-3). Tal resposta causou grande impacto na mente de Nicodemos; ele ficou perplexo e sem entender a palavra de Jesus, procurando saber o que o Mestre queria dizer, apelando para a lógica natural: “Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?” (v. 4).

 Jesus tornou a respondê-lo de forma bastante elevada em termos espirituais para que o seu interlocutor alcançasse o sentido das suas palavras: “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (vv. 5,6). Mas por que Jesus disse isso? O que, afinal de contas, significa “nascer da água”? Paulo, escrevendo a Tito, disse que Jesus “[...] nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tt 3.5b,6). Nascer da água é nascer espiritualmente pela fé na Palavra de Deus. Pela palavra, Cristo faz-nos nascer de novo e renova-nos pelo seu Espírito Santo. O Espírito Santo faz-nos entender que só em Jesus podemos ter a vida espiritual.


2.   A fonte de vida abundante    -   Uma vida plena de paz com Deus 

Não é apenas ter uma vida tranquila que nem muitas pessoas têm, mesmo sem terem sido salvas em Cristo; é ter uma vida de paz com Deus: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). A paz de Deus é tão grande, que a mente humana não pode entender. Está escrito: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Fp 4.6,7).

 Uma vida abençoada em todos os sentidos 

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Ef 1.3). É Cristo quem nos dá “todas as bênçãos espirituais” de que necessitamos para vivermos felizes na sua presença. São bênçãos de paz e de alegria no Espírito Santo (cf. Ne 8.10); são bênçãos de segurança e de proteção (cf. Sl 91-10); bênçãos de amor (cf. Jo 13.34,35); de união (cf. Sl 133); de esperança (cf. Rm 5.5); de paciência (cf. Lc 21.19), e muito mais bênçãos Deus tem para conceder-nos. 

Jesus dá uma vida de poder 

O homem natural vive em busca de poder e de luta para obter mais poder humano como capacidade para realizar o que deseja para a sua vida. Ele quer poder para ter posição econômica e financeira; poder político e tantos outros que lhe fazem sentir-se útil e bem-sucedido. Jesus, no entanto, dá poder espiritual que está acima de qualquer poder no sentido humano. Ao despedir-se dos discípulos, que estavam atemorizados com a perspectiva de Jesus ascender aos céus, Jesus disse: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49). Os apóstolos certamente estavam ansiosos para continuarem a missão que lhes fora dada por Jesus: evangelizar e ganhar almas para o Reino de Deus. Eles, no entanto, precisavam de poder espiritual para enfrentarem as lutas, os desafios e os ataques malignos que haviam de combater. Eles precisavam ser revestidos de poder. Minutos antes de elevar-se aos céus, Jesus prometeu a eles: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).


3.   A fonte de amor    -   O primeiro aspecto que o distingue como o verdadeiro pastor de almas é este, que ele dá sua vida, sua própria alma, como remissão, como aquele único sacrifício completo, pela culpa de todos os pecadores, que mereceram a eterna condenação. Ele se tornou o seu substituto; ele tomou sobre si as transgressões deles e morreu em lugar deles. Foi assim que os culpados, os pecadores, foram redimidos de pecado e destruição. JESUS, neste sentido, incidentalmente é um exemplo para todos quantos carregam o nome pastor como seus assistentes na grande obra. Ele também, tendo em vista este objetivo, se coloca em proposital contraste aos mercenários, os mestres falsos, os fariseus. Tais mercenários, cuja preocupação é o dinheiro e o desejo de gozar seu sossego em Sião, mas não têm interesse nas almas das pessoas confiadas ao seu cuidado. São tão só mercenários e só trabalham enquanto está assegurado seu viver e bem-estar. Ao primeiro sinal do lobo, diante da primeira indicação de real perigo, de provável perseguição, sofrimento, e, até, de martírio, fogem em precipitada corrida. O resultado é a dispersão e o assassinato das ovelhas pelos inimigos. Mas o mercenário não se preocupa; ele não tem qualquer preocupação, qualquer angústia, nenhum interesse, nas ovelhas.

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                        II.    A VIDA ABUNDANTE

1.   O conceito de vida abundante     -      A vida abundante abrange a vida espiritual e a vida humana debaixo da graça, da bondade, da proteção e do amor de Deus. É a vida do salvo, que crê em Jesus como o seu Salvador. Jesus disse: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). Esse é um dos textos da Bíblia de maior significado em relação à salvação. Jesus garante a salvação que abrange toda a existência do homem. Ele diz que o salvo “tem” a vida eterna no presente e que “não entrará em condenação”, isto é, salvação no futuro, e, para completar a amplitude da nova vida em Cristo, Ele diz que o salvo “passou da morte para a vida”, isto é, a salvação alcança até mesmo o seu passado! Paulo recebeu essa revelação quando disse: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17). Vida abundante é a nova vida com Cristo debaixo da sua graça e misericórdia.


2.    A vida abundante também influência a família    -    Muitas pessoas nas igrejas locais, inclusive pastores, são salvas, mas perderam as suas respectivas famílias. Isso não é vida abundante. Um velho pastor, cujo nome omito por questão de ética, procurou-me quando Deus deu a mim meu primeiro livro, A Família Cristã nos Dias Atuais, publicado pela CPAD em 1986, e disse-me:

 “Pastor Elinaldo, como eu gostaria de ter lido seu livro há 20 anos! Ganhei tantas almas para Cristo; construí quase cem templos, mas não dei prioridade à minha família. Para mim, a igreja estava em primeiro lugar. Resultado: quase todos os meus filhos se desviaram”. Fiquei admirado com aquilo. Um grande obreiro, servo de Deus, ganhador de almas, mas viu a sua família desviar-se dos caminhos do Senhor. Ele não soube desfrutar da “vida abundante” que Cristo promete a quem nEle crê e obedece à sua Palavra em santificação.

Há pastores e evangelistas de nível nacional e internacional que perderam a família porque deram mais prioridade ao ministério do que à esposa e os filhos; procuraram atender muitas “agendas” em troca de “cachês” do que cuidar da casa. Nunca fizeram o culto doméstico e não souberam administrar o tempo e as prioridades na vida do obreiro. O primeiro lugar é para o Senhor Deus, e Ele não cede esse lugar a ninguém. Mas, depois de Deus, a prioridade deve ser para a esposa e os filhos. Josué disse: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sir se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). Todos os qu observam essa ordem nas coisas colhem tristes resultados para si e para a família depois.


3.     Diversas bênçãos provenientes da vida abundante   -   Esta palavra "abundante" no grego é perisson, que significa "muito, muito bem, além da medida, mais, supérfluo, uma quantidade tão abundante que chega a ser mais do que era de se esperar ou antecipar." Em suma, Jesus nos promete uma vida muito melhor do que poderíamos imaginar, um conceito que lembra 1 Coríntios 2:9: "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam." O apóstolo Paulo nos diz que Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós (Efésios 3:20).

Antes de começarmos a ter visões de casas luxuosas, carros caros, cruzeiros por todo o mundo e mais dinheiro do que poderíamos usar, precisamos parar e pensar sobre o que Jesus ensina a respeito desta vida abundante. A Bíblia nos diz que a riqueza, prestígio, posição e poder neste mundo não são as prioridades de Deus para nós (1 Coríntios 1:26-29). Em termos de status econômico, acadêmico e social, a maioria dos cristãos não vem das classes privilegiadas. Claramente, então, a vida abundante não consiste de uma abundância de coisas materiais. Se fosse esse o caso, Jesus teria sido o mais rico dos homens. Entretanto, o oposto é verdadeiro (Mateus 8:20).

Vida abundante é a vida eterna, uma vida que se inicia no momento em que vimos a Cristo e o recebemos como Salvador, e essa vida dura por toda a eternidade. A definição bíblica da vida - a vida eterna especificamente - é fornecida pelo próprio Jesus: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (João 17:3). Esta definição não menciona quantidade de dias, saúde, prosperidade, família ou ocupação. Na verdade, a única coisa que menciona é o conhecimento de Deus, que é a chave para uma vida verdadeiramente abundante.
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                    III.    O QUE IDENTIFICA A VIDA ABUNDANTE

1.   A alegria do senhor    -    “Alegrai-vos…”

A alegria é um imperativo. Ser alegre é uma ordem, um mandamento. O Fruto do Espírito Santo é a alegria. O Reino de Deus que está dentro dele é alegria no Espírito Santo. Na presença de Deus há plenitude de alegria. Isso não significa dizer que o cristão não tem problemas. Ser cristão não é aguentar as tragédias da vida sem reação, sem emoção. O vale é lugar de choro. O cristão chora, sofre. Contudo, ele crê que mesmo no choro e na dor, há um propósito. Nessa caminhada, muitas vezes, sofremos e choramos, mas jamais arriamos a bandeira da alegria. Ela é um imperativo. Ela é o nosso estandarte. Ela é o nosso distintivo!

A alegria é ULTRACIRCUNSTANCIAL.

“Alegrai-vos sempre…”

A nossa alegria é ultra circunstancial. Ela não depende da situação, nem das pessoas, nem das coisas. Ela não perde a sua essência, mesmo debaixo de tempestades e ventos contrários.

 A alegria vem do SENHOR.

“Alegrai-vos sempre no Senhor;…”

Só conhece a verdadeira alegria quem tem Jesus. Essa alegria o mundo não pode dar e nem tirar. A alegria de Jesus é pura, é sincera, é verdadeira, é autêntica, é perene. É por isso que Paulo não afunda nas águas profundas da tristeza; antes, ele diz o seguinte: “para mim, o viver é Cristo”, “posso todas as coisas naquele que me fortalece”.

O segundo aspecto do fruto do Espírito depois de amor é “gozo” ou alegria: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gl 5.22). A alegria do Senhor é tão importante que produz efeitos maravilhosos na vida do crente, contribuindo, assim, para que ele tenha saúde. O sábio disse: “O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos” (Pv 17.22). Mais do que dar saúde, a alegria do coração dá uma nova aparência física aos servos de Deus:“O coração alegre aformoseia o rosto” (cf. Pv 15.13a). 


2.   Gratidão por tudo    -    “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (v. 18). Só pode haver vida abundante se o crente tiver uma vida de gratidão a Deus em tudo; e também devemos agradecer a Deus por tudo: “dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef 5.20). Há crentes que não têm vida abundante porque pedem muitas coisas a Deus, mas, normalmente, não rendem ações de graça pelas bênçãos recebidas. Paulo diz: “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3.17). O apóstolo exorta que devemos dar graças a Deus Pai por tudo o que fizermos, seja por palavras, seja por obras. Esse é um dos requisitos para desfrutarmos da vida abundante que nos é concedida por Cristo.


3.    Vida no Espírito, vida de oração    -   “Orai sem cessar” (v. 17). Além de viver alegre com Cristo, o cristão verdadeiro precisa orar sempre e todos os dias para ter vida abundante. Alguém já perguntou: Como podemos orar sem cessar? Como viver orando em casa, na igreja, andando, como? Não é difícil entender. Não quer dizer que uma pessoa tem que estar orando, concentrado em todas as horas e minutos e em todos os lugares. Se um crente é, por exemplo, um funcionário de uma loja, ele não deve parar o serviço de atendimento ao cliente para orar; se ele vai andando a pé, não pode fechar os olhos e orar; se está dirigindo um carro, não pode deixar de ver o percurso para orar. Orar sem cessar quer dizer estar sempre “em espírito de oração”, na presença de Deus, em qualquer lugar ou ocasião. Sempre que puder, o servo de Deus deve fazer a sua oração a Ele nos horários normais: pela manhã, ao acordar; depois que ler a Bíblia, na leitura diária; antes de sair para o trabalho; nos intervalos do trabalho profissional; ao sair do trabalho; na volta para casa; ao chegar à sua casa; antes de cada refeição; na igreja local; antes de dormir. Em todos esses momentos, o fiel orará “sem cessar”. Diz Paulo: “Perseverai em oração, velando nela com ação de graças” (Cl 4.2).




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.

Pr. Local: Pr. Selmo Pedro.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, As Promessas de Deus - Elinaldo Renovato, Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.

KRETZMANN. Paul E. Comentário Popular da Bíblia Novo Testamento Editora Concordia Publishing House.

https://www.gotquestions.org/Portugues/vida-abundante.html

https://ibmjcatarina.com.br/esbocos/a-alegria-que-supera-as-circunstancias/


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sábado, 7 de dezembro de 2024

LIÇÃO 11 - A PROMESSA DE PROVISÃO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 



                    TEXTO ÁUREO  

"Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir." (Mt 6. 25a)


                VERDADE PRÁTICA  

O Senhor Jesus, o nosso amigo fiel, preenche todas as nossas necessidades físicas, emocionais e espirituais.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MT 6. 25-31 



                    INTRODUÇÃO  

Quando Deus criou o ser humano, no seu plano original naturalmente existiam necessidades a serem satisfeitas no seu habitar edênico. No entanto, na condição de um ser, criado à imagem e conforme a semelhança de Deus, as suas necessidades eram quase em tudo diferentes das necessidades das pessoas, depois da Queda. Isso porque, antes de pecar, deixando de ouvir a voz de Deus, o homem foi programado por Deus para viver eternamente. Na sua vida eterna, o homem não envelheceria, não conheceria doenças e enfermidades e, muito menos, a morte. Ao criar o homem, Deus certamente o fez de modo especial (ver Gn 1.26-28). 

Antes da Queda, não se vê recomendação do Senhor para que animais fossem mortos para o ser humano obter os nutrientes de que ele necessitava para a sua alimentação (ver Gn 1.29,30). 

No Éden, todas as necessidades emocionais do ser humano eram plena e perfeitamente satisfeitas. Eles não conheciam a ansiedade, o estresse, a melancolia, as tristezas, a falta de reconhecimento, a baixa autoestima, dentre outros sentimentos negativos. A condição espiritual deles dava-lhes perfeita paz, tranquilidade e harmonia. As necessidades espirituais eram supridas de forma única e especial, com a presença diária de Deus, que os visitava “pela viração do dia” (Gn 3.8), ou seja, nos fins das tardes. 

As necessidades humanas foram catalogadas pelo psicólogo americano Abraham Maslow no seu livro A Teoria da Motivação Humana, publicado em 1943. Segundo ele, as necessidades humanas podem ser categorizadas em cinco níveis: 

1) Fisiológicas: ar, água, comida, exercício, repouso e saúde.

 2) Segurança: abrigo, estabilidade, segurança. 

3) Social: se sentir querido, pertencer a um grupo, ser incluso. 

4) Estima: poder, reconhecimento, prestígio e autoestima. 

5) Autorrealização: desenvolvimento, criatividade, autonomia, realização. 

 As estruturas sociais e econômicas dos povos nem sempre conseguem atender a todos esses tipos de necessidade. Maslow esqueceu-se de um tipo de necessidade, indispensável ao ser humano para que ele viva em paz e em segurança na sua jornada na terra, que são as necessidades espirituais. Contudo, na sua Palavra, Deus assegura bênçãos tais que suprem todas as nossas necessidades, espirituais, emocionais e físicas, como disse Davi: “O Senhor é o meu Pastor; nada me faltará” (Sl 23.1).



                I.    A PROVISÃO DAS NECESSIDADES BÁSICAS

1.   Não fiqueis ansiosos!    -    A psicologia define a ansiedade como um estado emocional doloroso, marcado por inquietude, medo e acompanhado por certo grau de perturbação do sistema nervoso. 

A ansiedade está no topo da lista dos grandes males que afligem a sociedade dos nossos dias. Acontecimentos veementes e pavorosos por toda parte, têm levado inúmeras pessoas a se preocuparem demasiadamente com a segurança e o futuro. Mesmo entre os crentes em Jesus, há os que se deixam dominar pela ânsia, agitação e medo, anulando a fé em suas vidas. O Senhor Jesus, em seus ensinos, revelou-nos o caminho para vencermos a ansiedade, demonstrando que o Deus que cuida das aves e dos lírios do campo, é o mesmo que cuida de nós com seu imenso amor. Para tanto, basta tão somente confiarmos nEle e buscarmos seu reino e justiça em primeiro lugar.


2.   Provisão do alimento diário    -    A constituição do corpo é tão extraordinária que o salmista declarou-se extasiado: “Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe [...]” (Sl 139.13-16). 

O sistema imunológico do homem é tão especial que um só linfócito produz 1 milhão de anticorpos por hora. O corpo é formado por 70٪ de água. Quando falta água suficiente, a pessoa tem sede; quando faltam os nutrientes, vem a fome. Alimentação e água são necessidades básicas fundamentais. Por isso, Jesus disse que os seus servos não devem andar ansiosos sobre o que comer ou beber.

Confie na provisão divina (Mt 6.30-34). 

Deus não apenas conhece nossas necessidades primárias (Mt 6.11,25), mas nos socorre nas angústias e tribulações (Sl 107.28-30; 2Co 1.3,4). Ele é poderoso “para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos” (Ef 3.20 — ARA). Creia que o Senhor “é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6), e “não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de caridade que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis” (Hb 6.10). O Senhor jamais se esquece dos seus filhos (Is 49.15; Hb 13.5). Seus olhos e ouvidos não estão cerrados à nossa oração (Is 59.1; 65.24).


3.   Provisão da vestimenta    -     “Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé?” Mateus 6:28-30

Pensamento: A cultura, o comércio e até os governos do mundo em que vivemos parecem estar dirigidos cada vez mais a provocarem um consumismo desmedido. Novos desejos são estimulados, e necessidades antes desconhecidas são despertadas. Para tudo isso insistem que precisamos de novos “produtos” e “serviços”.

É como José Comblin notou, “a civilização ocidental atual parece uma máquina de despertar e satisfazer desejos”. Sempre tem algo “novo”. Moda nova, aparelhos novos, soluções novas para nossas carências emocionais e até espirituais. E sentimos que temos que possuir ou experimentar essas novidades. Não percebemos que, como o autor de Eclesiastes declarou, estamos correndo atrás do vento (Ec 1:14).

Cada novidade ocupa mais da nossa visão e ficamos cada vez mais cegos para a verdadeira solução. Jesus nos promete alívio — e só Ele pode dar. “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso” (Mt 11:28). Mas, há um fardo que Jesus não pode aliviar. É o peso que nós colocamos em nós mesmos.

Preocupação e ansiedade sobre coisas que Jesus nos promete, mas ainda não deu, ou já nos deu, mas ainda não aceitamos, cria um fardo que Jesus não pode levantar. O livramento desse fardo depende da nossa fé e só será levantado quando descobrimos quem Jesus é e o quanto Ele já fez e vai fazer por nós.

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                    II.    A PROVISÃO DAS NECESSIDADES EMOCIONAIS

1.   Somos seres integrais   -   “Há momentos que somos atingidos em algum ponto fraco por acidente, tragédia, enfermidade, ou uma situação indesejada. Há também os impulsos e desejos interiores que podem nos levar a momentos de angústia ou carência. Há momentos em que nós, de repente, nos encontramos em uma situação difícil que não tínhamos previsto. Há momentos em que ouvimos ou vemos notícias devastadoras que nos fazem, momentaneamente, sentir como se o tapete tivesse sido tirado de debaixo dos nossos pés. A ansiedade aparece. O pânico manifesta-se inesperadamente. O medo nos toma de surpresa.

Quando nos deparamos com tais momentos de crise, podemos adotar uma dentre duas opções: podemos abrir a porta e convidar que essas emoções negativas e improdutivas entrem em nossos corações, ou podemos tomar medidas imediatas para recuperar a nossa paz e segurança […] Toda pessoa passa por momentos de ansiedade, pânico ou medo na vida.

O erro surge quando aceitamos essas emoções, quer com os braços abertos quer com relutância, e permitimos que elas fiquem e, gradualmente, encontrem um lugar de descanso em nossos corações […] Em vez de permitirmos que ‘coisas’ negativas aprisionem o nosso coração, devemos fazer o que Jesus fez e ensinou”.


2.   A ansiedade no mundo    -    A ansiedade parece estar aumentando no mundo de hoje. De acordo com uma organização de saúde, as doenças mais comuns nos EUA são os transtornos mentais. Estudos mostram que a ansiedade tem aumentado, mesmo entre os adolescentes, nos últimos anos. Há apenas dois anos, a Barnes & Noble, uma das maiores varejistas de livros do mundo, anunciou que as vendas de obras que tratam sobre a ansiedade aumentaram em 25 %. Tudo isso pôde ser constatado antes da recente eclosão epidêmica. Sem dúvida, no último ano, a ansiedade aumentou ainda mais.

No Brasil, o transtorno afeta cerca de 18,6 milhões de indivíduos, conforme dados da OPAS, o que corresponde a 9,3% da população. Paraguai (7,6%), Noruega (7,4%), Nova Zelândia (7,3%) e Austrália (7%) surgem em seguida, completando o ranking dos cinco países com o maior percentual de registros”


3.   A solução para a ansiedade    -   Um dos nomes compostos de Deus na Bíblia é Jeová Rafá, que significa “O Senhor que cura”. “Eu sou o Senhor que te sara 15.26). Pelo seu poder e vontade, Deus cura o homem de qualquer doença, enfermidade, transtorno, síndrome, seja qual for a sua natureza.

 Na sua missão gloriosa, Jesus diz que foi ungido pelo Espírito do Senhor para evangelizar os pobres e “curar os quebrantados do coração”, isto é, para curar as pessoas com problemas mentais, emocionais ou psicológicos, que as abatem ou que quebrantam a mente, como também para “dar vista aos cegos”.

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

LIÇÃO 10 - A PROMESSA DA PROTEÇÃO DIVINA.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO 

"Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos." (Sl 91.11)


                        VERDADE PRÁTICA  

Deus promete sua divina proteção a todos os que são fiéis à sua Palavra.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: EF 6. 10-17; SL 91. 1-8



                            INTRODUÇÃO  

Antes da Queda, no princípio da criação, havia a mais perfeita harmonia entre o homem e a natureza. Entretanto, depois que o pecado entrou no mundo, todas as coisas mudaram de forma marcante. Um dos resultados mais terríveis que atingiu o ser humano foi o problema da insegurança. No Gênesis, vemos a história de Caim e Abel, os dois primeiros filhos de Adão e Eva. Nascidos depois da Queda, eles devem ter vivido um bom tempo em paz um com o outro, mas, depois de muitos anos, quando ofereciam sacrifícios a Deus, ocorreu um grave problema. Caim, era agricultor, e o seu irmão, Abel, era pastor de ovelhas (Gn 4.2). Caim ofereceu a Deus “do fruto da terra uma oferta ao Sen “E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta. Mas Caim e para sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu o seu semblante. E o Senhor disse a Caim: Por que te ir E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás” (Gn 4.3-7).

 

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

LIÇÃO 09 - PROMESSAS PARA PAIS E FILHOS.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                    TEXTO ÁUREO 

"Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra." (Ef 6.2,3)


                    VERDADE PRÁTICA 

Entre desafios e responsabilidades, o relacionamento entre pais e filhos deve ser de bênçãos e proteção.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Salmos 127. 3-5; Efésios 6. 1-4 



                INTRODUÇÃO  

Muito se tem falado sobre a importância do relacionamento entre pais e filhos, para tê-los bem equilibrados e ajustados, úteis à sociedade e tementes a Deus. Refletiremos sobre alguns aspectos que contribuem para melhorar esse relacionamento. Em tempos passados, ter filhos era motivo de muita alegria para os pais, para as famílias. Com a modernidade, entretanto, a realidade das famílias foi mudando, os costumes foram transformados, e ter filhos tornou-se um problema para muitos. Antigamente, as mães dedicavam-se mais à criação dos filhos; normalmente, as mulheres tinham a honrosa incumbência de serem domésticas, boas esposas, mães de família, donas de casa, administradoras do lar, enquanto os maridos cumpriam o papel de líderes da família e provedores das necessidades do lar, trabalhando fora em diversas profissões. Há muito tempo, no entanto, tendo em vista a necessidade de melhor suprimento das despesas domésticas e, mais ainda, pela necessidade de afirmação social da mulher, as esposas precisam trabalhar mesmo em tempo parcial. Algumas trabalham em tempo integral, saem de casa pela manhã, juntamente com o esposo, indo cada um para o seu emprego ou trabalho. Podemos entender essa realidade, mas, para a criação dos filhos, houve, sem dúvida, grandes prejuízos. Os filhos são criados fora de casa, mesmo desde pequeninos, ainda bebês, em creches, centros infantis, aos cuidados de terceiras pessoas, que não têm muitas vezes nenhuma identificação com o estilo de vida, ou a visão de mundo dos pais. 



                I.   O RELACIONAMENTO BÍBLICO ENTRE PAIS E FILHOS

1.   Pais e filhos   -   “Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, galardão. Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta” (Sl 127.3-5). Muitas pessoas esperam ganhar herança dos pais em termos de bens materiais, terrenos, casas, dinheiro, etc. Mas, para Deus, “os filhos são herança do Senhor”. Infelizmente mesmo pais que são cristãos não dão valor aos filhos como “herança do Senhor”. É preciso ter os filhos em alta conta diante de De sua criação. O dono de tudo cobrará de nós o que fizemos ou fazemos com a herança dada por Ele para cuidarmos com amor e dedicação. 

 Os servos de Deus, muito ao contrário, ficam geralmente felizes quando têm filhos — uns mais e outros menos — na realidade em que vivemos; daí o porquê de os pais cristãos precisarem dar mais atenção aos filhos em termos espirituais, morais, educacionais e sociais. Não terceirizar a educação dos seus filhos para ninguém. As escolas, públicas ou privadas, em nosso país há muito tempo que não oferecem educação no sentido real da palavra, principalmente às crianças. O que elas fornecem nada mais é do que instrução formal, constante do currículo definido pelas autoridades do sistema educacional. 


2.     Um mandamento com promessa para os filhos    -    No quinto mandamento, Deus fez uma promessa gloriosa, prometendo bem-estar e vida longa na terra: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá” (Êx 20.12). O apóstolo Paulo, citando versículo bíblico, teve uma visão ampliada, e assim escreveu aos efésios: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Se porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Ef 6.1-3).

O ser humano, criado à “imagem”, conforme a “semelhança” de Deus, teve uma origem especial. Se analisarmos o primeiro capítulo do livro de Gênesis, podemos observar que o Criador, fazendo uso da sua divina inteligência e do seu poder absoluto e soberano, resolveu fazer surgir o Universo, “ex-nihilo”, ou seja, a partir do nada. Deus criou o homem para viver eternamente, sem doenças ou envelhecimento. Esse foi o plano original de Deus para o ser criado à sua imagem, conforme a sua semelhança. No entanto, como o homem desobedeceu a Deus e comeu da árvore proibida e passou a ouvir a voz do Diabo, que já houvera sido expulso dos céus, tudo foi mudado. 

A Bíblia, a Palavra de Deus, que é a verdade (Jo 17.17), afirma-nos que a harmonia do Paraíso foi modificada quando o Diabo, um antigo querubim que se rebelou contra Deus, foi lançado dos céus a terra e, por vingança, resolveu atacar a obra-prima feita pela mão de Deus: o homem. A causa eficiente para a Queda, no entanto, surgiu no meio do próprio casal. A mulher, Eva, ao invés de ter-se firmado de acordo com a voz de Deus, resolveu, usando o seu livre-arbítrio, dar ouvidos à voz do Inimigo, pecando contra o Senhor. Após a Queda, no entanto, houve uma transformação total na vida do primeiro ser criado, como já visto no capítulo 8, tópico 1, subtópico 4. 


3.    Mandamentos e bênçãos para os pais    -  "O que um leitor da Bíblia poderia esperar é 'Obedece a teu pai e a tua mãe'. Obedecer, contudo, é mais fácil que honrar. Pode-se odiar e obedecer, mas é impossível odiar e honrar.

 A honra é o alto respeito ou estima mostrada a uma outra pessoa ou recebida dela, ou ainda uma demonstração de tal respeito. O conceito é expresso figurativamente no AT por palavras que também são traduzidas como beleza, majestade, talento, preciosidade, valor e glória. Os paralelos são significativos: glória e honra (1 Cr 16.27; SI 8.5); glória e majestade (SI 21.5; 96.6; 104.1); honra e distinção (Et 6.3); dádivas, prêmios e grandes honras (Dn 2.6); riquezas e glória (1 Rs 3.13). Dessa forma, o conceito insere-se na adoração (q.v.), que é o reconhecimento do valor.

  Todos os filhos cometem erros; e os pais, em determinadas ocasiões, precisam discipliná-los. Outro tanto ocorre na família celestial. Os filhos legítimos estão sempre sujeitos à disciplina do Senhor. Todavia, essa disciplina existe com a finalidade de beneficiar os filhos, e não meramente de castigá-los. Esse princípio é apresentado em Heb. 12:5 ss. Creio que esse princípio se aplica a qualquer juízo divino. Pois, apesar dos juízos de DEUS parecerem severos (serão tão severos quanto for necessário), seu propósito é beneficiar os julgados, mesmo no caso dos incrédulos. Certamente isso fica entendido em I Pedro 4:6, onde vemos que o juízo produzirá certa medida de vida espiritual; e o contexto (I Ped. 3:18 — 4:6, a descida de CRISTO ao hades) ensina-nos que estão em foco os desobedientes e não crentes. Ver o artigo separado sobre o julgamento. DEUS é o Pai de todos os seres vivos, e não apenas dos seus eleitos. Logo, é natural esperarmos que o seu amor, expresso por meio de julgamento, venha a aplicar-se a todos.

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                II.   O CUIDADO DOS PAIS COM OS FILHOS

1.  Cultivando o ensino da palavra de Deus    -     É um trabalho simples, mas de grande efeito sobre os filhos e sobre a família em geral. É como acender o altar da adoração no lar. É melhor do que deixar os filhos ficarem presos diante do altar da televisão. O culto doméstico fortalece os laços espirituais e afetivos entre pais e filhos crentes: Em 15 minutos apenas, temos: cânticos, leitura bíblica, pedidos de oração e oração final. No relacionamento entre pais e filhos, sejam crianças, adolescentes ou jovens, é muito importante cuidar da vida espiritual. Muitos pais são surpreendidos com comportamentos estranhos dos seus filhos, nascidos num lar cristão.

Os filhos precisam saber o valor da Palavra de Deus, compreendendo que a autoridade de Deus, a autoridade da Igreja, a autoridade dos pais e a autoridade humana provêm de Deus, desde que legitimamente executadas. Isso é importante para que não se revoltem contra a autoridade. O ensino da Palavra de Deus é a base para a formação espiritual, moral, emocional e social dos filhos. Diz a Palavra de Deus: “Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por frontais entre os vossos olhos, e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 11.18,19). 

O texto acima diz que, antes de tudo, os pais devem internalizar as palavras de Deus no coração e na alma, atando-as como sinal nas mãos, ou seja: a prática, as ações dos pais, geralmente realizadas com as mãos, devem ter o sinal de que são feitas em observância à vontade do Senhor. Lá diz também que devem estar “por frontais” entre os olhos. Isso quer dizer que a visão dos pais deve estar em conformidade com a Palavra de Deus. Depois, conscientes do valor das palavras de Deus, os pais devem ensiná-las aos filhos, mas não de qualquer maneira, com pressa, correndo para o trabalho ou para a igreja, mas, sim, cuidadosa e sistematicamente: “E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (v. 19). Esse ensino pode e deve ser passado para os filhos diariamente no culto doméstico.


2.   Prioridades na vida familiar    -     O saudoso pastor Paul (David) Yong Cho, da Igreja do Evangelho Pleno, em Seul, na Coreia do Sul, alertou para isso, mostrando a visão equivocada na vida de muitos obreiros (aplicável à vida dos crentes em geral).