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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

LIÇÃO 13 - AS PROMESSAS DE DEUS SÃO INFALÍVEIS.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                TEXTO ÁUREO

"Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria? (Nm 23.19)


                VERDADE PRÁTICA

As promessas de Deus são infalíveis porque Deus e sua Palavra sempre cumprem um propósito.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Salmos 102. 25-27; 2Pedro 3. 8-13 



                                INTRODUÇÃO 

s homens fazem muitas promessas, mas nem sempre as podem cumprir. A razão é simples: todos os homens, na sua condição natural, são falhos, limitados nas suas fraquezas humanas. Não há homem perfeito que nunca falhe. A Palavra de Deus é realista nesse sentido. Está escrito: “Na verdade, não há homem justo sobre a terra, que faça bem e nunca peque” (Ec 7.20). Parece uma contradição para muitas pessoas não haver quem não peque. A Palavra de Deus, contudo, revela-nos que há dois tipos de pecado: pecado para a morte e pecado que não é para a morte. Está escrito: “Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda iniquidade é pecado, e há pecado que não é para morte” (1 Jo 5.16,17). 

Pecado para a morte é todo aquele que é cometido contra a Palavra de Deus de modo explícito e que, se não for confessado e deixado com arrependimento, infalivelmente produz a morte espiritual, o que equivale à condenação eterna.   

Por outro lado, pecado que não é para a morte é todo aquele que é cometido, às vezes, até de modo inconsciente. Há ocasiões que alguém faz acepção de pessoas sem perceber. Um velho pastor, homem de Deus, santo, de vida irrepreensível, de vez em quando fazia acepção de pessoas no púlpito quando apresentava os visitantes, tratando diferentemente e com privilégio aqueles que se vestiam bem, enquanto que normalmente os que se vestiam de maneira mais simples. Como jovem obreiro, eu achava aquilo estranho, mas essa atitude do pastor, sem a intenção de exaltar um e humilhar o outro, é pecado de acepção de pessoas (Tg 2.9), mas certamente não leva à morte espiritual. 

Quando, no entanto, vemos como o Senhor é revelado na sua Santa Palavra, percebemos que Ele jamais falha. Ele é Deus, é onipotente, onipresente e onisciente, atributos exclusivos dEle. Ele também é imutável; por isso, jamais falhará nas suas santas promessas tanto as do Antigo quanto as do no Novo Testamento. 


                    I.   DEUS É INFALÍVEL 

1.   A infalibilidade de Deus   -   A Bíblia tem vários versículos que falam sobre infalibilidade de DEUS e sua Palavra, como:

  • Hb 6:18 e Tito 1:2: DEUS não pode mentir intencionalmente 
  • Jo 8:32: DEUS é a verdade absoluta e não pode errar sem querer 
  • Tg 1:17: DEUS não muda, nem suas perfeições, nem seus propósitos e promessas 
  • Salmos 18:30-35: DEUS cumpre o que promete e é um escudo para os que o procuram 
  • 2Samuel 22:31: As promessas do Senhor sempre se cumprem 

A fidelidade é uma das características mais citadas e enaltecidas na Bíblia. DEUS é fiel à sua palavra e cumpre tudo o que promete. 

A expressão teológica "infalibilidade bíblica" descreve a crença de que a Bíblia é isenta de erros em temas de fé e prática. 


2.    Uma promessa infalível   -  Assim, Pedro nos exorta a ter cuidado diligente 3 áreas da vida cristã enquanto esperamos o retorno de nosso Senhor.

SEJA DILIGENTE NO CUIDADO PESSOAL (v. 14)

Se você saísse nas ruas entrevistando as pessoas com a seguinte pergunta, “O que você faria se soubesse que amanhã seria o último dia da existência deste mundo?” Que tipos de resposta você acho obteria?

Algumas pessoas iriam responder: “Eu entraria em pânico.” Outras pessoas responderiam: “Eu ‘aproveitaria’ cada momento.” E por ‘aproveitar’ o que muitas pessoas querem dizer é se envolver com todo tipo de dissolução ímpia. Outros diriam: “Eu gastaria todo o meu dinheiro.” O que para mim não duraria muito tempo, então eu teria que encontrar outra coisa pra fazer. 🙂

Eu pergunto a você, “Qual seria sua resposta a essa pergunta? Será que sua atitude seria diferente da atitude daqueles que não conhecem a Deus?”

Pedro nos dá aqui uma ordem forte para nos empenharmos, fazermos todo esforço, reunirmos toda a nossa diligência para estarmos preparados para o iminente retorno de Cristo. A forma em que este imperativo se encontra sugere urgência e prioridade no cuidado com a nossa piedade pessoa. De fato, o verbo usado por Pedro aqui faz parte da expressão encontrada em 2 Pedro 1:5 onde o apóstolo nos exorta a reunirmos toda a nossa diligência para desenvolvermos a virtudes da vida cristã (fé, virtude, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade, fraternidade, amor) necessárias para que sejamos ativos e frutíferos no pleno conhecimento de Cristo.

Aqui Pedro destaca dois aspectos que devem caracterizar a vida pessoal dos crente enquanto esperam o retorno de Cristo: PAZ  e PUREZA.

A descrição cataclísmica do terrível Dia do Senhor das nos vv. 10–13 não foi dada para perturbar os crentes. Isso deve sim causar terror naqueles que não conhecem a Deus, mas o crente deve demonstrar em sua vida uma paz que é fundamentada tanto na segurança da sua salvação em Cristo, como na sua diligência em viver uma vida pura.

Por esta razão, Pedro também inclui em sua exortação ao cuidado pessoal o aspecto da pureza. Não apenas devemos ser achados por Cristo em paz, mas também “sem mácula e irrepreensíveis.” Há duas considerações importante a fazer a respeito destes termos.

Primeiro, os mesmo termos são usado no sentido oposto para se referir a falsos mestres como “nódoas e deformidades” em meio aos crentes verdadeiros (2 Pedro 2:13). Então, Pedro está nos exortando ao seguinte: “Observe a vida daqueles que não temem a Deus, que vivem em práticas libertinas, daqueles espalham falsos ensinos, e viva uma vida diametralmente oposta à deles.” Ao invés de ‘aproveitarmos’ a vida para nos regalarmos e satisfazermos os desejos da nossa carne pecaminosa, nós crentes devemos fazer todo esforço para ter uma vida caracterizada por pureza moral.

Em segundo lugar, os mesmos termos são usado em 1 Pedro 1:19 para descrever a Cristo, nos verdadeiro Mestre, como o Cordeiro “sem defeito e sem mácula.” Então a implicação do uso destes termos por Pedro é que não basta ao crente simplesmente ter uma conduta moral melhor do que a daqueles que não temem a Deus. Mais do que isso, é preciso que os crentes tenham uma conduta moral em conformidade com o caráter de Cristo. Falsos mestres não são o padrão pelo qual a nossa vida será medida, Cristo é.


SEJA DILIGENTE NO CUIDADO COM OS PERDIDOS (v. 15).

Falsos mestres no período em que Pedro escreveu esta carta consideravam o fato de que Jesus ainda não havia retornado depois de mais de 30 anos que a promessa havia sido feita como lentidão ou atraso. Pedro aqui nos convoca a enxergar a aparente demora do retorno de Cristo por um outro ângulo. Considere este tempo entre os dois adventos de Cristo como uma demonstração da paciência de Deus e de sua disposição para salvar pecadores. Imagine se Jesus tivesse retornado na semana anterior à sua conversão. Você não teria sido salvo! Você só foi salvo porque Deus pacientemente esperou pelo tempo em que você chegaria ao arrependimento dos seus pecados e à fé em Cristo. Deus está sendo paciente porque ele quer que todos aqueles a quem Ele escolheu antes da fundação do mundo sejam salvos.

SEJA DILIGENTE NO CUIDADO COM A PUREZA DOUTRINÁRIA (vv. 16–18)

Pedro terminou o versículo anterior afirmando que Paulo, como seu companheiro de ministério, também havia ensinado a respeito das coisas que ele ensina nesta epístola. 

Há algumas coisas importantes a observarmos no verso 16. Primeiro, enquanto muitos teólogos hoje negam que Paulo tenha escrito pelo menos parte das epístolas que levam o seu nome, Pedro traz uma afirmação incontestável de os escritos de Paulo estão em pé de igualdade com os profetas do AT (ou seja, “as demais Escrituras”). Isto segue naturalmente do fato que Pedro havia afirmado no verso anterior que Paulo não havia escrito segundo sua própria sabedoria, mas “segundo a sabedoria que lhe foi dada.”

O custo do desleixo com a pureza doutrinária é alto demais, pois nos deixará instáveis, “descaídos de nossa firmeza” na verdade como aqueles que foram enganados pelos falsos mestres (v. 16). No começo da epístola Pedro descreve os crentes a quem ele escreve como aqueles que estão “certos da verdade…e nela confirmados” (2 Pe 1:12). Agora, ele faz uma apelo final para que eles não percam esta firmeza por conta de negligência no cuidado com a pureza doutrinária. Seja diligente no cuidado com a pureza doutrinária, primeiramente, protegendo-se.

3.    A Palavra infalível de Deus    -  

  Ao tratar da infalibilidade da Palavra de DEUS, ousadamente expressou-se Carl F. Henry: “Há apenas uma única coisa realmente inevitável: 

é necessário que as Escrituras se cumpram”. O que isso significa? Simplesmente que a Bíblia é infalível; as suas palavras hão de cumprir-se de maneira inexorável. Aliás, a infalibilidade da  Escritura acha-se estreitamente ligada à sua inspiração e inerrância; somente um livro divina
 e singularmente inspirado poderia ser absolutamente infalível.
Tudo o que a Bíblia diz, cumpre-se; tudo o que promete, realiza-se; tudo o que prevê, acontece. A Palavra de DEUS não pode voltar vazia; antes, faz o que lhe apraz.
O que é a infalibilidade. E a qualidade, ou virtude, do que é infalível; é algo que jamais poderá falhar. Assim está escrito no Dicionário Teológico, de Claudionor de Andrade (CPAD), acerca da infalibilidade da Palavra de DEUS:
Doutrina que ensina ser a Bíblia infalível em tudo o que diz. Eis porque a Palavra de DEUS pode ser assim considerada: l) Suas promessas são rigorosamente observadas; 2)
Suas profecias cumprem-se deforma detalhada e clara (haja vista as Setenta Semanas de Daniel); 3) O Plano de Salvação é executado apesar das oposições satânicas. Nenhuma de suas palavras jamais caiu, nem cairá, por terra.
A Bíblia dá testemunho de sua infalibilidade. Muitas são as passagens que atestam a infalibilidade das Sagradas Escrituras. Isso significa que elas realmente são a Palavra de DEUS. Se Ele não mente nem volta atrás, porque seria diferente a sua Palavra? Vejamos o que os profetas e apóstolos disseram acerca da doutrina da infalibilidade da Bíblia.
Moisés. “Quando o tal profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele” (Dt 18.22).

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                II.    DEUS NÃO MENTE NEM SE ARREPENDE 

1.   Deus não mente nem se arrepende   -   Deus é santo (Isaías 6:3), e essa qualidade torna impossível que Ele minta. A santidade de Deus é a Sua perfeição moral e ética, ou seja, a Sua integridade absoluta que O diferencia de todas as Suas criaturas. A santidade de Deus está, portanto, relacionada à Sua transcendência. Deus não se conforma a nenhum padrão de pureza; Ele é o padrão. Deus é absolutamente santo, a saber, Ele possui uma pureza infinita e incapaz de ser mudada. Por causa de Sua santidade, quando Deus fala, Ele não pode mentir e nunca o fará. Ele nunca engana, distorce ou deturpa o que diz ou faz. Mentir é contra a Sua natureza.

Como Deus não pode mentir, a Palavra de Deus, a Bíblia, é completamente confiável (1 Reis 8:56Salmo 119:160). "Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam" (Provérbios 30:5). O caráter de Deus e as comunicações que procedem do Seu caráter são mais puras do que qualquer coisa que este mundo possa produzir: "As palavras do Senhor são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes" (Salmo 12:6).

A base da promessa de Deus a Abraão em Gênesis 12 era a natureza imutável de Deus; isto é, o sólido atributo da verdade de Deus torna tudo o que Ele diz totalmente confiável: "Pois, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não tinha ninguém superior por quem jurar, jurou por si mesmo,  dizendo: Certamente, te abençoarei e te multiplicarei" (Hebreus 6:13-14). O texto continua com a afirmação de que "é impossível que Deus minta" (Hebreus 6:18).

Se Deus pudesse mentir, Ele não seria transcendente; de fato, seria como nós — a humanidade tem uma reputação de esconder, deturpar e distorcer a verdade. Mas "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?" (Números 23:19).


2.   Deus se arrependeu?     -   Em Gênesis, vemos que, por causa da corrupção e da violência no mundo, Deus disse que mandaria terrível juízo sobre a humanidade durante cerca de 120 anos, através de Noé, e mandou que o patriarca construísse uma grande arca para salvação dele e da sua família, bem como para preservação da vida dos animais e aves terrestres (Gn 6.3,14; 1 Pe 3.20). Diz o texto: “E viu o Senhor maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então, arrependeu-se o Senhor de haver fe homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. E disse o Se Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito” (Gn 6.5-7). 32 A grande catástrofe hídrica ocorreu, segundo cálculos aproximados, cerca “de seis a sete mil anos antes de Cristo”.  


3.   Uma aparente contradição   -   No texto de Gênesis 6, na maioria das versões bíblicas, está escrito que “arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a te E que Deus disse: “porque me arrependo de os haver feito” (Gn 6.6,7). Mas, no texto de Números, diz que: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?” (Nm 23.19). O que entendemos pela Palavra de Deus é que Ele não se arrepende como o homem! O homem arrepende-se de coisas erradas, de pecados, enganos ou equívocos. O “arrependimento” de Deus quer dizer que Ele muda de plano, de resposta, em função das ações ou reações do homem. Deus não faz nada errado para arrepender-se como o homem. A palavra “arrependimento” no hebraico do Antigo Testamento é nachum, com o sentido de “entristecer-se”, e também shuwb, que quer dizer “voltar-se” e “mudar”. 34 Assim, com base nessa referência linguística, podemos dizer que o Senhor ficou triste por haver criado o homem e mudou de plano em relação à humanidade, resolvendo destruir a humanidade sobre a terra (Gn 6.17) e preservando apenas Noé e a sua família para, depois da grande catástrofe, repovoar a terra com o homem e os animais.


Explicação do meu amigo Coop. Dênis 

*Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria Ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria? " (Nm 23 19)*


 Deus é longanimo para cumprir com sua palavra mesmo que por nossa visão muitas das vezes que tardia Ele e poderoso para fazer cumprir e realizar toda sua palavra no tempo determinado, para que assim posso ser realizada em toda sua plenitude e assim cumprir com o seu propósito.

 NEle não há mentira e nem arrependimento, então não há motivo para que tenhamos dúvidas ou medos. As incertezas e temores são frutos das nossas insegurança e pouca confiança em Deus, mas isso não impede nosso Deus de realizar e cumprir com sua palavra, por que ele é zeloso e fiel para manter o que nos foi prometido mesmo diante de nossas fraquezas


*Deus infalível e imutável* 


  Deus Ele é muito antes a existência:  onipotência, onipresença, onisciência seu tempo é algo que não pode ser contado um Deus imutável, que não pode ser concentrado NEle   falha alguma 


 *Deus que não mente e nem se arrepende* 


 A Bíblia revela em vários livros e passagens que ele foi fiel e poderoso para sustentar com toda sua palavra e conforme tudo que Ele disse assim se fez   palavra por palavra por que NEle não há arrependimento nem dúvidas 

 Acredito que na vida de muitos hoje que tiveram promessa proferidas por Deus puderam experimentar dessa veracidade

Deus onisciênte de todas as coisas tem o tempo determinado para a realização das suas promessas para que assim alguns não se percam mais consigam chegar ao arrependimento


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                        III.    AS INFALÍVEIS PROMESSAS DE DEUS 

1.   Um plano glorioso    -    Ao longo dos séculos, o homem busca obter maior expectativa de vida com os avanços da medicina e dos novos recursos científicos e tecnológicos à disposição da humanidade. Há uma busca pelo outrora falado “Elixir da Longa Vida”, visando vencer a realidade da velhice e da morte. Mas, até aqui, o envelhecimento e a morte são realidades inexoravelmente vivenciadas pelo homem por causa do pecado. Graças a Deus, porém, a expectativa de vida eterna existe, como provisão divina, para o homem que nEle crê, bem como na missão salvífica de Jesus Cristo: “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho” (1 Jo 5.11). Jesus fez-se homem para morrer pelo homem a fim de que “todo aquele que nele crê” viva eternamente: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). A vida eterna é um dom de Deus para o homem: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23). Por isso, para ter a vida eterna, é indispensável crer em Jesus como Salvador pessoal. Está escrito: “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (Jo 3.36).


2.   A eternidade    -  No capítulo 5, já nos referimos à “Promessa Ímpar” da Salvação em Cristo Jesus. Os libertos por Cristo do poder do pecado, do mundo e do Diabo são gratos a Deus por essa promessa maravilhosa. Os incrédulos, materialistas e seguidores da falsa teoria da evolução não creem em Deus, nem nas suas palavras e muito menos nas suas promessas. Deus, contudo, deixou a maravilhosa promessa da vida eterna. Diz a Bíblia: “Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai. E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna” (1 Jo 2.24,25). 

No plano de Deus para a redenção do homem perdido, Deus definiu que a vida eterna seria trazida por Jesus Cristo, nosso Senhor. Jesus disse: “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai. Eu e o Pai somos um” (Jo 10.28-30). Essa é uma das grandes promessas de Deus, ou, na verdade, a maior promessa de Deus, mediante Cristo, para a salvação do pecador. João 3.16 é visto como “o texto áureo da Bíblia” quando Jesus disse: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).


3.   Esperança forjada na promessa infalível de Deus    -   Vida eterna não é ter a expectativa de viver para sempre aqui. Pelos avanços da medicina preventiva e curativa, o homem pós-moderno pode alcançar grande longevidade e qualidade de vida desde que siga os cuidados orientados pelos profissionais da saúde. Contudo, essa longevidade de vida está limitada. Alguns vivem 90 anos; outros ultrapassam os 100 anos, mas jamais alguém viverá para sempre aqui na terra. Os cemitérios e os crematórios estão sempre lotados. A vida eterna é obtida quando a pessoa aceita a Jesus Cristo como o seu Salvador e passa a viver de acordo com a vontade do Senhor, conforme a sua santa Palavra, em obediência e santidade (Hb 12.14; 1 Pe 1.15). Assim, a vida eterna, conforme a Bíblia, tem início quando a pessoa nasce de novo em Cristo Jesus (Jo 3.3).

 João define muito bem o que é a vida eterna: “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). Ou seja: vida eterna é conhecer o Senhor “como o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo”, enviado por Ele. Não há outra explicação. O salvo em Cristo Jesus passa a ter a vida eterna desde o dia da sua conversão verdadeira; ele até tem a vida humana na terra, mas, após a morte física, passa para o outro lado da vida e começa a usufruir do Paraíso de Deus por meio da experiência de vida eterna com o Senhor Jesus Cristo na eternidade, aguardando a ressurreição dentre os mortos até que venha o arrebatamento da Igreja (cf. 1 Ts 4.13-17). 





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, As Promessas de Deus - Elinaldo Renovato, Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.

https://profdiegoramos.wordpress.com/2015/08/05/esperando-o-retorno-do-senhor-com-diligencia-exposicao-de-2-pedro-314-18/

https://www.gotquestions.org/Portugues/pode-Deus-mentir.html


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segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

LIÇÃO 12 - A PROMESSA DE VIDA ABUNDANTE.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                    TEXTO ÁUREO 

"Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância." (Jo 10.9,10)


                    VERDADE PRÁTICA

O Senhor Jesus tem uma promessa de vida abundante para quem se relaciona com Ele de maneira plena.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: JO 10. 7-18


                            INTRODUÇÃO 


De acordo com a Palavra de Deus, todas as pessoas do mundo, independentemente da sua situação espiritual — salvas ou perdidas, adoradoras do Deus único e verdadeiro ou dos falsos deuses, materialistas ou não —, todas elas pertencem a Deus. Alguém pode até achar estranha essa afirmação, mas ela tem fundamento bíblico. Está escrito: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mu aqueles que nele habitam. Porque ele a fundou sobre os mares e a firmou sobre os rios” (Sl 24.1). Está bem claro que o planeta Terra é do Senhor, bem como “o mundo”, ou seja, o meio-ambiente “e aqueles que nele habitam”.

No mesmo Salmo, porém, lemos: “Quem subirá ao monte do Senhor ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá a bênção do Senho justiça do Deus da sua salvação. Esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua face, ó Deus de Jacó” (Sl 24.3- 6). Para entrar “no monte do Senhor” ou chegar ao “seu lugar santo", ou seja, aos céus, não podem chegar lá apenas como criatura de Deus. Tem que se estar entre os “que buscam” a face do Deus de Jacó. O apóstolo João teve a percepção mais profunda acerca de quem pode ser salvo. Ele escreveu: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus” (Jo 1.11-13).  

Que Deus nos abençoe de tal forma que, a cada dia, valorizemos mais e mais a maior dádiva dos céus, que foi enviar Jesus Cristo ao mundo para salvar-nos. Que sejamos sempre fiéis, santos e agradecidos pela gloriosa salvação em Cristo. Ele proclamou no Evangelho de João: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). 


                I.    JESUS, A FONTE DE VIDA ABUNDANTE

1.   A fonte de verdadeira vida    -    Antes de ter um encontro pessoal com Jesus, toda pessoa é considerada morta espiritualmente (Ef 2.1). Ao fariseu Nicodemos, que lhe procurou de noite e fez-lhe grande elogio, Jesus disse incisivamente: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.1-3). Tal resposta causou grande impacto na mente de Nicodemos; ele ficou perplexo e sem entender a palavra de Jesus, procurando saber o que o Mestre queria dizer, apelando para a lógica natural: “Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?” (v. 4).

 Jesus tornou a respondê-lo de forma bastante elevada em termos espirituais para que o seu interlocutor alcançasse o sentido das suas palavras: “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (vv. 5,6). Mas por que Jesus disse isso? O que, afinal de contas, significa “nascer da água”? Paulo, escrevendo a Tito, disse que Jesus “[...] nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tt 3.5b,6). Nascer da água é nascer espiritualmente pela fé na Palavra de Deus. Pela palavra, Cristo faz-nos nascer de novo e renova-nos pelo seu Espírito Santo. O Espírito Santo faz-nos entender que só em Jesus podemos ter a vida espiritual.


2.   A fonte de vida abundante    -   Uma vida plena de paz com Deus 

Não é apenas ter uma vida tranquila que nem muitas pessoas têm, mesmo sem terem sido salvas em Cristo; é ter uma vida de paz com Deus: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). A paz de Deus é tão grande, que a mente humana não pode entender. Está escrito: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Fp 4.6,7).

 Uma vida abençoada em todos os sentidos 

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Ef 1.3). É Cristo quem nos dá “todas as bênçãos espirituais” de que necessitamos para vivermos felizes na sua presença. São bênçãos de paz e de alegria no Espírito Santo (cf. Ne 8.10); são bênçãos de segurança e de proteção (cf. Sl 91-10); bênçãos de amor (cf. Jo 13.34,35); de união (cf. Sl 133); de esperança (cf. Rm 5.5); de paciência (cf. Lc 21.19), e muito mais bênçãos Deus tem para conceder-nos. 

Jesus dá uma vida de poder 

O homem natural vive em busca de poder e de luta para obter mais poder humano como capacidade para realizar o que deseja para a sua vida. Ele quer poder para ter posição econômica e financeira; poder político e tantos outros que lhe fazem sentir-se útil e bem-sucedido. Jesus, no entanto, dá poder espiritual que está acima de qualquer poder no sentido humano. Ao despedir-se dos discípulos, que estavam atemorizados com a perspectiva de Jesus ascender aos céus, Jesus disse: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49). Os apóstolos certamente estavam ansiosos para continuarem a missão que lhes fora dada por Jesus: evangelizar e ganhar almas para o Reino de Deus. Eles, no entanto, precisavam de poder espiritual para enfrentarem as lutas, os desafios e os ataques malignos que haviam de combater. Eles precisavam ser revestidos de poder. Minutos antes de elevar-se aos céus, Jesus prometeu a eles: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).


3.   A fonte de amor    -   O primeiro aspecto que o distingue como o verdadeiro pastor de almas é este, que ele dá sua vida, sua própria alma, como remissão, como aquele único sacrifício completo, pela culpa de todos os pecadores, que mereceram a eterna condenação. Ele se tornou o seu substituto; ele tomou sobre si as transgressões deles e morreu em lugar deles. Foi assim que os culpados, os pecadores, foram redimidos de pecado e destruição. JESUS, neste sentido, incidentalmente é um exemplo para todos quantos carregam o nome pastor como seus assistentes na grande obra. Ele também, tendo em vista este objetivo, se coloca em proposital contraste aos mercenários, os mestres falsos, os fariseus. Tais mercenários, cuja preocupação é o dinheiro e o desejo de gozar seu sossego em Sião, mas não têm interesse nas almas das pessoas confiadas ao seu cuidado. São tão só mercenários e só trabalham enquanto está assegurado seu viver e bem-estar. Ao primeiro sinal do lobo, diante da primeira indicação de real perigo, de provável perseguição, sofrimento, e, até, de martírio, fogem em precipitada corrida. O resultado é a dispersão e o assassinato das ovelhas pelos inimigos. Mas o mercenário não se preocupa; ele não tem qualquer preocupação, qualquer angústia, nenhum interesse, nas ovelhas.

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                        II.    A VIDA ABUNDANTE

1.   O conceito de vida abundante     -      A vida abundante abrange a vida espiritual e a vida humana debaixo da graça, da bondade, da proteção e do amor de Deus. É a vida do salvo, que crê em Jesus como o seu Salvador. Jesus disse: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). Esse é um dos textos da Bíblia de maior significado em relação à salvação. Jesus garante a salvação que abrange toda a existência do homem. Ele diz que o salvo “tem” a vida eterna no presente e que “não entrará em condenação”, isto é, salvação no futuro, e, para completar a amplitude da nova vida em Cristo, Ele diz que o salvo “passou da morte para a vida”, isto é, a salvação alcança até mesmo o seu passado! Paulo recebeu essa revelação quando disse: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17). Vida abundante é a nova vida com Cristo debaixo da sua graça e misericórdia.


2.    A vida abundante também influência a família    -    Muitas pessoas nas igrejas locais, inclusive pastores, são salvas, mas perderam as suas respectivas famílias. Isso não é vida abundante. Um velho pastor, cujo nome omito por questão de ética, procurou-me quando Deus deu a mim meu primeiro livro, A Família Cristã nos Dias Atuais, publicado pela CPAD em 1986, e disse-me:

 “Pastor Elinaldo, como eu gostaria de ter lido seu livro há 20 anos! Ganhei tantas almas para Cristo; construí quase cem templos, mas não dei prioridade à minha família. Para mim, a igreja estava em primeiro lugar. Resultado: quase todos os meus filhos se desviaram”. Fiquei admirado com aquilo. Um grande obreiro, servo de Deus, ganhador de almas, mas viu a sua família desviar-se dos caminhos do Senhor. Ele não soube desfrutar da “vida abundante” que Cristo promete a quem nEle crê e obedece à sua Palavra em santificação.

Há pastores e evangelistas de nível nacional e internacional que perderam a família porque deram mais prioridade ao ministério do que à esposa e os filhos; procuraram atender muitas “agendas” em troca de “cachês” do que cuidar da casa. Nunca fizeram o culto doméstico e não souberam administrar o tempo e as prioridades na vida do obreiro. O primeiro lugar é para o Senhor Deus, e Ele não cede esse lugar a ninguém. Mas, depois de Deus, a prioridade deve ser para a esposa e os filhos. Josué disse: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sir se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). Todos os qu observam essa ordem nas coisas colhem tristes resultados para si e para a família depois.


3.     Diversas bênçãos provenientes da vida abundante   -   Esta palavra "abundante" no grego é perisson, que significa "muito, muito bem, além da medida, mais, supérfluo, uma quantidade tão abundante que chega a ser mais do que era de se esperar ou antecipar." Em suma, Jesus nos promete uma vida muito melhor do que poderíamos imaginar, um conceito que lembra 1 Coríntios 2:9: "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam." O apóstolo Paulo nos diz que Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós (Efésios 3:20).

Antes de começarmos a ter visões de casas luxuosas, carros caros, cruzeiros por todo o mundo e mais dinheiro do que poderíamos usar, precisamos parar e pensar sobre o que Jesus ensina a respeito desta vida abundante. A Bíblia nos diz que a riqueza, prestígio, posição e poder neste mundo não são as prioridades de Deus para nós (1 Coríntios 1:26-29). Em termos de status econômico, acadêmico e social, a maioria dos cristãos não vem das classes privilegiadas. Claramente, então, a vida abundante não consiste de uma abundância de coisas materiais. Se fosse esse o caso, Jesus teria sido o mais rico dos homens. Entretanto, o oposto é verdadeiro (Mateus 8:20).

Vida abundante é a vida eterna, uma vida que se inicia no momento em que vimos a Cristo e o recebemos como Salvador, e essa vida dura por toda a eternidade. A definição bíblica da vida - a vida eterna especificamente - é fornecida pelo próprio Jesus: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (João 17:3). Esta definição não menciona quantidade de dias, saúde, prosperidade, família ou ocupação. Na verdade, a única coisa que menciona é o conhecimento de Deus, que é a chave para uma vida verdadeiramente abundante.
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                    III.    O QUE IDENTIFICA A VIDA ABUNDANTE

1.   A alegria do senhor    -    “Alegrai-vos…”

A alegria é um imperativo. Ser alegre é uma ordem, um mandamento. O Fruto do Espírito Santo é a alegria. O Reino de Deus que está dentro dele é alegria no Espírito Santo. Na presença de Deus há plenitude de alegria. Isso não significa dizer que o cristão não tem problemas. Ser cristão não é aguentar as tragédias da vida sem reação, sem emoção. O vale é lugar de choro. O cristão chora, sofre. Contudo, ele crê que mesmo no choro e na dor, há um propósito. Nessa caminhada, muitas vezes, sofremos e choramos, mas jamais arriamos a bandeira da alegria. Ela é um imperativo. Ela é o nosso estandarte. Ela é o nosso distintivo!

A alegria é ULTRACIRCUNSTANCIAL.

“Alegrai-vos sempre…”

A nossa alegria é ultra circunstancial. Ela não depende da situação, nem das pessoas, nem das coisas. Ela não perde a sua essência, mesmo debaixo de tempestades e ventos contrários.

 A alegria vem do SENHOR.

“Alegrai-vos sempre no Senhor;…”

Só conhece a verdadeira alegria quem tem Jesus. Essa alegria o mundo não pode dar e nem tirar. A alegria de Jesus é pura, é sincera, é verdadeira, é autêntica, é perene. É por isso que Paulo não afunda nas águas profundas da tristeza; antes, ele diz o seguinte: “para mim, o viver é Cristo”, “posso todas as coisas naquele que me fortalece”.

O segundo aspecto do fruto do Espírito depois de amor é “gozo” ou alegria: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gl 5.22). A alegria do Senhor é tão importante que produz efeitos maravilhosos na vida do crente, contribuindo, assim, para que ele tenha saúde. O sábio disse: “O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos” (Pv 17.22). Mais do que dar saúde, a alegria do coração dá uma nova aparência física aos servos de Deus:“O coração alegre aformoseia o rosto” (cf. Pv 15.13a). 


2.   Gratidão por tudo    -    “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (v. 18). Só pode haver vida abundante se o crente tiver uma vida de gratidão a Deus em tudo; e também devemos agradecer a Deus por tudo: “dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef 5.20). Há crentes que não têm vida abundante porque pedem muitas coisas a Deus, mas, normalmente, não rendem ações de graça pelas bênçãos recebidas. Paulo diz: “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3.17). O apóstolo exorta que devemos dar graças a Deus Pai por tudo o que fizermos, seja por palavras, seja por obras. Esse é um dos requisitos para desfrutarmos da vida abundante que nos é concedida por Cristo.


3.    Vida no Espírito, vida de oração    -   “Orai sem cessar” (v. 17). Além de viver alegre com Cristo, o cristão verdadeiro precisa orar sempre e todos os dias para ter vida abundante. Alguém já perguntou: Como podemos orar sem cessar? Como viver orando em casa, na igreja, andando, como? Não é difícil entender. Não quer dizer que uma pessoa tem que estar orando, concentrado em todas as horas e minutos e em todos os lugares. Se um crente é, por exemplo, um funcionário de uma loja, ele não deve parar o serviço de atendimento ao cliente para orar; se ele vai andando a pé, não pode fechar os olhos e orar; se está dirigindo um carro, não pode deixar de ver o percurso para orar. Orar sem cessar quer dizer estar sempre “em espírito de oração”, na presença de Deus, em qualquer lugar ou ocasião. Sempre que puder, o servo de Deus deve fazer a sua oração a Ele nos horários normais: pela manhã, ao acordar; depois que ler a Bíblia, na leitura diária; antes de sair para o trabalho; nos intervalos do trabalho profissional; ao sair do trabalho; na volta para casa; ao chegar à sua casa; antes de cada refeição; na igreja local; antes de dormir. Em todos esses momentos, o fiel orará “sem cessar”. Diz Paulo: “Perseverai em oração, velando nela com ação de graças” (Cl 4.2).




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, As Promessas de Deus - Elinaldo Renovato, Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.

KRETZMANN. Paul E. Comentário Popular da Bíblia Novo Testamento Editora Concordia Publishing House.

https://www.gotquestions.org/Portugues/vida-abundante.html

https://ibmjcatarina.com.br/esbocos/a-alegria-que-supera-as-circunstancias/


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