Seja um Patrocinador desta Obra.

SEJA UM ALUNO ASSÍDUO NA EBD. Irmãos e amigos leitores, vc pode nos ajudar, através do PIX CHAVE (11)980483304 ou com doações de Comentários Bíblicos. Deste já agradeço! Tenham uma boa leitura ___ Deus vos Abençoe!!!!
Mostrando postagens com marcador 4° TRIMESTRE 2024. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 4° TRIMESTRE 2024. Mostrar todas as postagens

sábado, 9 de novembro de 2024

LIÇÃO 07 - A PROMESSA DE UM CORAÇÃO NOVO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II


                        TEXTO ÁUREO 

"E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne." (Ez 36.26)


                    VERDADE PRÁTICA 

O salvo em Cristo Jesus tem um coração novo, voltando para a Palavra de Deus e disposto a fazer a sua vontade.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Romanos 2.25-29; Jeremias 31. 31-34




                        INTRODUÇÃO 

לב leb HEBRAICO
ser interior, mente, vontade, coração, inteligência - parte interior, meio - meio (das coisas) - coração (do homem) - alma, coração (do homem) - mente, conhecimento, razão, reflexão, memória - inclinação, resolução, determinação (da vontade) - consciência - coração (referindo-se ao caráter moral) - como lugar dos desejos - como lugar das emoções e paixões- como lugar da coragem.

καρδια kardia - GREGO
forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”);  
denota o centro de toda a vida física e espiritual - o vigor e o sentido da vida física -  o centro e lugar da vida espiritual - a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços - do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência - da vontade e caráter - da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões - do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado.


A Bíblia, a palavra “coração” tem vários sentidos. Geralmente, não se refere ao músculo cardíaco que bombeia o sangue para todo o corpo em média com 70 a 80 batimentos por minuto, dependendo da idade da pessoa. De modo mais evidente, coração, na Bíblia refere-se ao “homem interior”: “Porventura, não conhecerá Deus isso? Pois ele sabe os segredos do coração” (Sl 44.21), ou os segredos da mente humana, na qual ninguém pode penetrar. Salomão escreveu: “Para a altura dos céus, e para a profundeza da terra, e para o coração dos reis, não há investigação alguma” (Pv 25.3). Jesus disse: “Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias” (Mt 15.19). Existem dois tipos de coração em pessoas diferentes. O coração do salvo e o do perdido. Nessa conotação, há uma diferença enorme entre o coração de um salvo e o de um perdido sem Deus, sem Jesus. O coração do salvo é o coração “do homem bom”, diferente e oposto ao coração “do homem mau”. “O homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração, tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca” (Lc 6.45). Quando a pessoa não está salva, é uma “velha criatura”, na condição de “homem natural”, que ainda não passou pelo processo do novo nascimento. A situação do “homem natural” é complicada, na sua percepção das coisas espirituais. Paulo diz: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo” (1 Co 2.14-16). 

No Antigo Testamento, o profeta Ezequiel recebeu uma mensagem de Deus sobre a restauração de Israel depois de terem sofrido a ação destruidora dos seus inimigos, e o Senhor fez-lhe promessas maravilhosas para o seu futuro: “E vos tomarei dentre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra. Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis” (Ez 36.24-27). 

Com base nesse texto bíblico, podemos dizer que, para receber “um coração novo”, é necessário a purificação espiritual de todas as imundícias, da idolatria e de tudo o que não agrada a Deus, de um coração “de pedra”, endurecido e insensível à voz do Senhor. Quando acontece o novo nascimento, passa-se a ter “um coração de carne”, que simboliza um coração quebrantado e inclinado a adorar e a servir ao Senhor Deus com alegria. Com um novo coração, agora inclinado para Ele, buscamos em todos os momentos da vida amá-lo e servi-lo, além de falar do seu amor para todas as pessoas que estão ao seu alcance. Para ter essa segurança, o salvo precisa buscar a Deus diariamente: “E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13). 



                I.   O CORAÇÃO NA PERSPECTIVA BÍBLICA 

1.   O coração na Bíblia   -   O homem interior na tradução da versão KJV em inglês, de ko eso anthropos em Romanos 7.22Efésios 3.162 Coríntios 4.16 (na última referência apenas ko eso aparece, com anthropos devendo, claramente, ser entendido a partir do contexto imediato). É uma expressão paulina que se refere à natureza racional, moral e espiritual do homem, que é a esfera total na qual o ESPÍRITO SANTO efetua a sua obra convincente, renovadora e santificadora. Em resumo, é o sinônimo da alma do homem. Desse modo, não é o “novo homem”, isto é, a nova capacidade de servir a DEUS e à justiça, que DEUS misericordiosamente dá ao pecador na regeneração.

Em 2 Coríntios 4.16, Paulo está simplesmente expressando sua confiança de que, embora seu corpo físico se desgastasse por causa do estresse e do esforço de seu trabalho, seu "homem interior״, isto é, a sua alma e seu espírito seriam renovados diariamente pelo ESPÍRITO SANTO.

Em Efésios 3.16, Paulo orou para que os crentes efésios pudessem experimentar um novo avivamento do ESPÍRITO SANTO no “homem interior”. Aqui ele estava meramente expressando seu desejo e a sua súplica de que eles crescessem espiritualmente. 

 O apóstolo dirigia-se aos crentes em Jesus na famosa cidade de Corinto, numa exortação profunda sobre o seu ministério, centrado em Cristo; sobre a cegueira espiritual das pessoas incrédulas (v. 4); sobre o tesouro das revelações de Deus ante as fragilidades humanas em nosso corpo, que ele chama de “vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (v. 7). Ele conclui que, ainda que “o homem exterior’, ou seja, o corpo mortal venha passar pelo processo de envelhecimento, até à corrupção (decomposição) na morte física, o “homem interior” (espírito-alma), ou o coração, “se renova de dia em dia” (v. 16).


2.   A circuncisão do coração   -    A circuncisão ganhou importância durante o Exílio, como um sinal que distinguia os judeus do povo da Babilônia, mas o seu principal significado é ressaltado na repetida zombaria dirigida aos filisteus, como “incircuncisos” (Jz 14.3; 15.18; 1 Sm 14.6; 17.26,36; 18.25; 31,4; 2 Sm 1.20; 3.14 etc.), O Antigo Testamento também usa a palavra em um sentido aplicado ou simbólico. Em Deuteronômio 30,6, o Senhor promete que “circuncidará o... coração” (cf. também Dt 10,16; Lv 26,41; Jr 4.4; 6.10; Ez 44.7,9). A circuncisão do coração ou dos ouvidos deveria ser evidentemente entendida com o significado de vencer os obstáculos para a obediência. (Cf. referência a Moisés como sendo “incircunciso de lábios”, Êx 6.30).

 A circuncisão era uma parte do mandamento de DEUS que continha a promessa do Messias. A verdadeira circuncisão era um selo de fé (Rm 4.9-11). A fé era essencial. A verdadeira circuncisão “não feita por mão [humana]” consiste em deixar de lado o "corpo da carne” pela circuncisão em CRISTO, isto é, ser sepultado com Ele no batismo e ressuscitar com Ele (Cl 2.11,12). Quem quer que sirva a DEUS em espírito e glorifique somente a CRISTO estará verdadeiramente circuncidado (Rm 2.28,29; Fp 3.3). O Antigo Testamento enfatiza a circuncisão tanto no sentido espiritual quanto no sentido carnal. O Novo Testamento valoriza somente o sentido espiritual ao atribuir-lhe um significado mais profundo, relacionando־a com a crucificação e a ressurreição de CRISTO.


3.   Um coração novo   -   Jeremias 31:32 O antigo concerto exigia o cumprimento de suas diretrizes (Êx 19.123.33) que o povo era incapaz de realizar. Acima de todos os outros mandamentos, o povo foi instruído a amar e servir a Deus e abandonar todas as outras divindades (Ex 23.33; Dt 6.4, 5). E isso eles não cumpriram. Pais: a partir do período de peregrinação no deserto (Ex 32.1-10; Nm 25.1-9) até os dias de Manassés a história de Israel foi repleta de atividades idólatras, apenas ocasionalmente intercalada com períodos de fidelidade a Deus. O povo parecia incapaz de obedecer à aliança. Haver desposado. Como Oseias foi para Gômer, o Senhor havia sido um marido fiel e dedicado para Israel.

Jeremias 31:33 Farei. O novo concerto seria iniciado pelo próprio Deus, garantindo assim sua eficiência. Depois daqueles dias. Essa locução refere-se ao período do cumprimento da nova aliança, ou concerto, que encontrou plenitude na vida, na morte e na ressurreição de Jesus Cristo. Na mente, lhes imprimirei as minhas leis [...] no coração lhas inscreverei (ARA). Juntos, mente e coração representam a motivação completa das ideias, da vontade, das emoções e do espírito humano.

Jeremias 31:34 Não ensinará alguém mais. Nunca mais sacerdotes ou profetas teriam de mostrar ao povo como conhecer o Senhor. Desde o mais jovem até o mais velho, dos camponeses aos reis e príncipes, todos conheceriam o Senhor. O conhecimento de Deus é um tema fundamental em Jeremias (Jr 2.8; 4-22; 5.4; 8.7), bem como nos outros profetas (Os 5.4). Esse conhecimento é um relacionamento íntimo com Deus evidenciado pela fé, obediência e devoção. Deus irá perdoar e não mais se lembrar dos pecados e da maldade do povo que o busca em arrependimento e fé. Jesus, o Messias, cumpriu a promessa da nova aliança por meio de sua obra na cruz (Mt 26.26-28; Mc 14.22-24; 1 Co 11.25).

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube






                    II.    O CORAÇÃO DE QUEM ESTÁ EM DEUS 

1.   Um coração inclinado a Deus   -   Jo 3.3: “JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS.”

Em 3.1-8, JESUS trata de uma das doutrinas fundamentais da fé cristã: a regeneração (Tt 3.5), ou o nascimento espiritual. Sem o novo nascimento, ninguém poderá ver o reino de DEUS, i.e., receber a vida eterna e a salvação mediante JESUS CRISTO. Apresentamos a seguir, importantes fatos a respeito do novo nascimento.

A regeneração é a nova criação e transformação da pessoa (Rm 12.2Ef 4.23,24), efetuadas por DEUS e o ESPÍRITO SANTO (3.6; Tt 3.5). Por esta operação, a vida eterna da parte do próprio DEUS é outorgada ao crente (3.16; 2Pe 1.41Jo 5.11), e este se torna um filho de DEUS (1.12; Rm 8.16,17Gl 3.26) e uma nova criatura (2Co 5.17Cl 3.10). Já não se conforma com este mundo (Rm 12.2), mas é criado segundo DEUS “em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.24).

A regeneração é necessária porque, à parte de CRISTO, todo ser humano, pela sua natureza inerente e pecadora, é incapaz de obedecer a DEUS e de agradar-lhe (Sl 51.558.3Rm 8.7,85.121Co 2.14).

A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para DEUS (Mt) e coloca a sua fé pessoal em JESUS CRISTO como seu Senhor e Salvador (ver 1.12).

A regeneração envolve a mudança da velha vida de pecado em uma nova vida de obediência a JESUS CRISTO (2Co 5.17Ef 4.23,24Cl 3.10). Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado (ver 8.36; Rm 6.14-23), e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer a DEUS e de seguir a direção do ESPÍRITO (Rm 8.13,14). Vive uma vida de retidão (1Jo

, ama aos demais crentes (1Jo 4.7), evita uma vida de pecado (1Jo 3.95.18) e não ama o mundo ( 1Jo 2.15,16).

Quem é nascido de DEUS não pode fazer do pecado uma prática habitual na sua vida (ver 1Jo 3.9). Não é possível permanecer nascido de novo sem o desejo sincero e o esforço vitorioso de agradar a DEUS e de evitar o mal (1Jo 2.3-1115-1724-293.6-244.7,8205.1), mediante uma comunhão profunda com CRISTO (ver 15.4) e a dependência do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.2-14).

Aqueles que continuam vivendo na imoralidade e nos caminhos pecaminosos do mundo, seja qual for a religião que professam, demonstram que ainda não nasceram de novo (1Jo 3.6,7).

Assim como uma pessoa nasce do ESPÍRITO ao receber a vida de DEUS, também pode extinguir essa vida ao enveredar pelo mal e viver em iniquidade. As Escrituras afirmam: “se viverdes segundo a carne, morrereis” (Rm 8.13). Ver também Gl 5.19-21, atentando para a expressão “como já antes vos disse” (v. 21).

O novo nascimento não pode ser equiparado ao nascimento físico, pois o relacionamento entre DEUS e o salvo é questão do espírito e não da carne (3.6). Logo, embora a ligação física entre um pai e um filho nunca possa ser desfeita, o relacionamento de pai para filho, que DEUS quer manter conosco, é voluntário e dissolúvel durante nosso período probatório na terra (ver Rm 8.13). Nosso relacionamento com DEUS é condicionado pela nossa fé em CRISTO durante nossa vida terrena; fé esta demonstrada numa vida de obediência e amor sinceros (Hb 5.92Tm 2.12).


2.   Um coração consciente   -   O interior do homem tem capacidade de guardar os pensamentos, os sentimentos e o que se passa ao seu redor ou, então, desconsiderar o que Deus exige. O Senhor repreendeu Israel por não ter atentado para o juízo sobre a sua desobediência; por isso, Israel foi duramente castigado. Diz a Bíblia: “Pelo que derramou sobre eles a indignação da sua ira e a força da guerra e lhes pôs labaredas em redor, mas nisso não atentaram; e os queimou, mas não puseram nisso o coração” (Is 42.25). Quando Deus chamou Moisés para fazer com o povo de Israel um novo concerto, Ele relembrou tudo o que fizera, tirando aquele povo da escravidão do Egito, e, durante quarenta anos, fez Israel caminhar no deserto, e nada lhes faltou. O Senhor, no entanto, reclamou da falta de entendimento para com todas as maravilhas que Ele operara no meio deles. E disse a Moisés: “[...] porém não vos tem dado o Senhor um coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, até ao dia de hoje” (Dt 29.4).


3.   Deus vê o coração   -   Deus vê o coração. O coração nas Escrituras é a vida moral e espiritual no interior de uma pessoa. Provérbios 4:23 explica que tudo o que fazemos flui de nossos corações. O coração é o núcleo, a essência interior de quem somos: "A pessoa boa tira o bem do bom tesouro do coração, e a pessoa má tira o mal do mau tesouro; porque a boca fala do que está cheio o coração" (Lucas 6:45).


Para todos que o viram, Judas Iscariotes parecia um discípulo fiel, mas a sua aparência era enganadora. Os outros discípulos não tinham a menor ideia do que estava acontecendo dentro de Judas. Jesus era o único que conhecia o coração de Judas: "Não é fato que eu escolhi vocês, os doze? Mas um de vocês é um diabo" (João 6:70). A perspectiva de Deus é mais alta, mais profunda e mais sábia que a nossa (Isaías 55:8–9).

Segunda Crônicas 16:9 diz que os olhos de Deus estão continuamente passando por toda a terra para dar força àqueles cujo coração é totalmente dele. Deus pode examinar os nossos corações, examinar as nossas motivações e saber tudo o que há para saber sobre nós (Salmo 139:1). Deus sabe se uma pessoa será fiel. Deus vê o que as pessoas não podem ver.

O Rei Davi estava longe de ser perfeito. Ele cometeu adultério e assassinato (2 Samuel 11). Mesmo assim, Deus viu em Davi um homem de profunda e permanente fé, totalmente comprometido com o Senhor. Deus viu um homem que dependeria do Senhor para obter força e orientação (1 Samuel 17:454723:2). Deus viu um homem que reconheceria o seu pecado e fracasso e que se arrependeria e pediria perdão ao Senhor (2 Samuel 12Salmo 51). Deus viu em Davi um homem que amava o seu Senhor; um homem que adorava o seu Senhor com todo o seu ser (2 Samuel 6:14); um homem que havia experimentado a limpeza e o perdão de Deus (Salmo 51) e passou a entender as profundezas do amor de Deus por ele (Salmo 13:5–6). Deus viu um homem com um relacionamento sincero e pessoal com o seu Criador. Quando Deus olhou para o coração de Davi, Ele viu um homem segundo o Seu próprio coração (Atos 13:22).

Como Samuel, não podemos ver o que o Senhor vê, e devemos confiar nEle para obter sabedoria. E podemos confiar que, quando Deus olha para os nossos corações, Ele vê a nossa fidelidade, o nosso verdadeiro caráter e o nosso valor como indivíduos.

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube






                III.    PROMESSAS PARA O CORAÇÃO  

1.   Um coração feliz   -  O coração alegre, ou seja, a alegria interior, produz reações químicas na mente e no corpo que contribuem para a saúde humana. É considerado um “bom remédio” para quem tem a felicidade de ter um coração assim. No mundo, o gasto com medicamentos para a mente e para o corpo alcança bilhões de dólares. A indústria farmacêutica lucra muito com a venda de milhares de medicamentos para doenças orgânicas ou emocionais. E, na maioria dos casos, tais medicamentos não resolvem a causa das enfermidades. Se, no entanto, a pessoa tem Deus na sua vida, procurando ter a presença dEle no seu dia a dia, tem a presença e a alegria do Espírito Santo, que produz alegria indizível: “Disse-lhes mais: Ide, e comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10). O coração feliz tem a alegria do Senhor, que dá força à alma e produz saúde ao corpo. O salmista sentia-se tão feliz na presença de Deus que exclamou: “O meu coração ferve com palavras boas; falo do que tenho feito no tocante ao rei; A minha língua é a pena de um destro escritor” (Sl 45.1). Ele quis dizer que o seu coração estava cheio de palavras boas, ou seja, palavras de ânimo, de alegria, palavras que dão satisfação ao seu possuidor e a quem ouve as suas palavras. Repreendendo os fariseus, Jesus disse: “Raça de víboras, como podeis vós dizer, boas coisas, sendo maus? Pois a boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12.34, NVI). Quem tem um bom coração, na comunhão com Deus, só diz palavras boas, das quais o seu coração está cheio.


2.   Um coração cheio de amor   -    Uma vez, um doutor da Lei perguntou a Jesus qual era o maior mandamento: 

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

LIÇÃO - 06 - A PROMESSA DE CURA DIVINA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                    TEXTO ÁUREO  

"Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido." (Is 53.4)


                    VERDADE PRÁTICA  

Jesus é o Médico dos médicos e não há enfermidade que Ele não possa curar.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: IS 53.1-5; MT 8.14-17; TG 5. 14,15



                    INTRODUÇÃO


Em termos bíblicos, porém, só há uma explicação: as doenças são, originariamente, efeitos do pecado, que atingiu a humanidade, desde seus primórdios. Se não houvesse pecado, não haveria doenças, nem velhice, nem morte. O pecado passou a todos os homens (Rm 5.12). O pecado é a causa de todos os males que afligem a humanidade. Mesmo os cristãos, fiéis e santos, sofrem as consequências das enfermidades, causadas pelo pecado. Embora as enfermidades individuais dos servos de Deus não possam ser consideradas resultantes de pecados individuais, certamente, são consequências do pecado que passou a toda a humanidade. Desse modo, em um mundo sem Deus, onde o pecado intensifica-se, é um desafio enorme sobre a saúde física e mental manter-se saudável e imune a tantas doenças e enfermidades. Há, contudo, promessas de Deus na sua Palavra no sentido de que a bênção da saúde esteja sobre o seu povo, mediante a fé no nome de Jesus e nas suas gloriosas promessas. Existe um plano divino de saúde à disposição dos que creem em Deus e obedecem-no (Is 53.4-5; Tg 5.14-16).

Diferença entre doenças e enfermidades - Doença dói, é no corpo (ex: enxaqueca, hérnia de disco, etc.... Enfermidade é na alma, não dói, mas pode levar a morte (ex: depressão, ansiedade, síndrome do pânico, et...), enfermidade também acontece no espírito humano (ex.: possessão maligna).

E o Senhor de ti desviará toda enfermidade; sobre ti não porá nenhuma das más doenças dos egípcios, que bem sabes; antes, as porá sobre todos os que te aborrecem. Deuteronômio 7:15

para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças. Mateus 8:17

Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores (doenças) levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido. Isaías 53:4

“JESUS percorria toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.” (Mateus 4:23)
“Ora, naquele momento JESUS havia curado muitas pessoas de enfermidades, de doenças e de espíritos malignos, e dado a vista a muitos cegos.” (Lucas 7:21)




                I.    A PROMESSA BÍBLICA DA CURA DIVINA 

1.   A profecia messiânica de Isaías 53   -    A obra de JESUS é completa, a expiação no Calvário resulta na nossa redenção e alcança também a cura do corpo físico (Is 53.4; 1 Pe 2.24). Desde o Antigo Testamento que a salvação e a cura andam juntas (Jr 17.14). A cura espiritual pode ou não preceder a cura física: “É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades” (Sl 103.3). A cura do paralítico de Cafarnaum (Mt 9.1-8) e passagens paralelas nos evangelhos sinóticos revelam essa verdade. A vontade de DEUS é, portanto, curar tanto a alma, como o corpo, como o espírito (1 Ts 5:23; Tg 5.15).

No caso dos leprosos somente um voltou para agradecer indicando que só aquele se convertera, porém todos foram curados.     DEUS quer curar a todos, não importa se vão se converter ou não. DEUS ama a todos.

Em Isaías 53.4,5  diz: Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.

Repare que a citação profética está no passado, indicando que quando JESUS morreu na cruz em nosso lugar nós ainda não havíamos nascido, mas devido a onisciência de DEUS, o sacrifício vicário foi feito com validade para todos os que ainda nasceriam, e ainda pecariam e ainda estariam doentes, enfermos ou possessos de demônios.

Tanto Mateus como Pedro mencionam a mesma citação como tendo sido cumprida em seus dias, o que nos remete a estarmos hoje na mesma situação de cura.

para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças. Mateus 8:17, levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. 1 Pedro 2:24.


2.    O cumprimento profético no ministério de Jesus   -     O evangelho possui metade de seus registros falando sobre curas, pois está escrito que uma das funções de JESUS seria mesmo curar os doentes, enfermos e libertar os oprimidos do diabo (além de pregar e ensinar).

“E percorria JESUS todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.” (Mat.9:35)
“E JESUS, respondendo, disse-lhe: Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.” (Mat.11:4,5).

O ESPÍRITO do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.(Lucas 4:18,19; cf. Isaías 61:1,2).

 As credenciais de JESUS eram "O Miraculoso". Por onde passava atraía multidões de curiosos, doentes, enfermos e possessos. Apesar de tentar barrar o assédio dos populares para ter tempo de discipular seus seguidores visando a igreja futura, JESUS nunca se esquivava de curar as pessoas, pois isso, além de cumprir o que estava escrito sobre Ele, também despertava Nele a misericórdia de DEUS pelos necessitados. (Mt 4.23-25); Mt 9.36; Mc 6.34; Mc 16.17-20).


3.    Os ministros são chamados a orar e ungir os enfermos   -     Há pelo menos quatro razões para crermos que Deus continua curando hoje em dia. A primeira é que a cura divina encontra-se na Bíblia e, por ser espirada pelo Espírito Santo, é válida para hoje. O Cristo revelado nas Escrituras como nosso médico é o mesmo Senhor a quem servimos hoje (Hebreus 13.8). A segunda razão para crermos na cura é estar ela incluída na obra expiadora de Cristo. O ensino Bíblico sobre a cura forma um para com o da salvação, Isaías 53 confirma isto. A terceira razão acha-se na convergência dos ensinos Bíblicos sobre a salvação e a natureza da humanidade. Já que o ser humano não é uma associação desconexa de corpo, alma e espírito, mas, de modo muito real, uma unidade, a salvação se aplica a todas as facetas da existência humana. É um tema genuinamente Bíblico, que precisa ser reiterado – o Evangelho inteiro é para pessoa inteira.     A última razão para assumirmos um compromisso com o ensino de cura divina é a crença  de que a salvação deve ser entendida, em última análise, como a restauração do mundo caído. Deus é contra o sofrimento humano, pois não é este resultado da sua vontade, mas uma consequência do pecado. A redenção deve ser entendida como o plano de Deus para a restauração de toda criação, especialmente a raça humana.

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube






                II.    A ORIGEM E CONSEQUÊNCIAS DAS DOENÇAS NO MUNDO 

1.   A origem das doenças no Éden    -    A origem primária das enfermidades foi, sem qualquer sombra de dúvidas, a Queda no Éden. Antes não havia doenças, envelhecimento ou morte. Imediatamente, após ter cometido o primeiro pecado, que foi a desobediência a Deus, os primeiros habitantes do planeta experimentaram mudanças drásticas na sua constituição espiritual, mental e física. Sem dúvidas, as primeiras enfermidades sofridas pelo homem foram as enfermidades mentais. Deus disse ao homem que, se ele comesse da árvore proibida, certamente morreria (Gn 2.17). 

O homem e a mulher experimentaram transtornos neurológicos e emocionais. E esses são a causa de um grande número de enfermidades físicas e mentais. A mulher talvez tenha sido a mais prejudicada. Além de experimentar os transtornos comuns a qualquer pessoa, por ser a receptora da vida no seu ventre, como genitora, passou a ter as dores do parto aumentadas, além de passar a ser subordinada ao seu marido (Gn 3.16). Ao que tudo indica, essa submissão, na forma expressa pelo versículo citado, não ocorreria se não houvesse o pecado. 


2.   A consequência do advento da doença    -   Os críticos da Bíblia descreem que os homens pudessem viver tanto tempo. Mas, no começo de todas as coisas, não havia poluição, nem os agentes patológicos disseminavam-se de modo epidêmico, ou mais amplo, causando doenças. A corrupção do gênero humano foi provocando os desgastes físicos e emocionais, sob a maldição de Deus, em forma de novos tipos de enfermidades que surgiam à proporção que a pecaminosidade aumentava. Certamente, muitas enfermidades físicas, bem como transtornos emocionais desenvolveram-se em meio ao clima de corrupção, violência, agressividade, prostituição e maldades humanas, em desrespeito às leis do Criador.

Assim, nos Salmos, vemos o registro, ao que tudo indica, da média de vida dos seres humanos que mais se aproxima da realidade atual, em pleno século XXI, com todos os avanços da medicina preventiva, dos recursos sanitários e da descoberta de medicamentos que melhoram o funcionamento do corpo e de orientações médicas para os cuidados com a saúde (ver Sl 90.10). Hoje, mesmo com todos os avanços da medicina à disposição do homem, ainda há países tão pobres que a média de vida é de menos de 40 ou de 30 anos, em lugares na África e na Ásia. No Brasil, graças à melhoria na saúde pública, a média de vida já atinge mais de 65 anos, havendo previsão de que possa chegar aos 70 anos. Nos países do Primeiro Mundo, espera-se maior longevidade da população, por terem melhor acesso aos avanços da medicina, o que resulta em melhor qualidade de vida.


3.   A proliferação de doenças   -   A prevenção de doenças psicossomáticas é assegurada pela obediência à Palavra de DEUS. “Favo de mel são as palavras suaves: doces para a alma e saúde para os ossos” (Pv 16.24; cf. 3.8; 4.22; 12.18; 13.17; 15.1,4). O conceito de saúde inclui todas as áreas da existência individual - o corpo, a mente e o espírito - como sugere o salmista: “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em DEUS, pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e o meu DEUS” (Sl 42.11).

Os psiquiatras reconhecem o amor como sendo *o único antídoto que pode salvar o homem das inúmeras doenças produzidas pelas emoções da nossa natureza má” 

Há apenas algumas referências às doenças mentais no AT. Davi fingiu estar louco, de uma forma convincente (1 Sm 21.12-15); Saul tinha depressões recorrentes e mostrava sintomas de paranoia (1 Sm 16.14,23; 18.8-11,28,29; 19.9,10). Nabucodonosor teve sintomas psicóticos, vivendo como um animal por sete anos. R. K. Harrison classifica sua doença como licantropia ou boantropia, uma forma específica de paranoia (IOT, pp. 1114-1117).
O escritor de Provérbios 17.22 relacionou as emoções ao corpo, e assim antecipou a medicina psicossomática quando escreveu: “O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos”.

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube







                III.    JESUS CRISTO CURA SIM

1.   A Cura Divina faz parte do Plano de Deus    -   O Plano de Saúde Divino é diferente, pois previne e cura as enfermidades. Como todo plano de saúde, tem as suas cláusulas. Vale a pena aderir. Esse plano de saúde divino é expresso no livro de Êxodo, com as seguintes orientações: “E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor, que te sara”. Aí estão algumas cláusulas, as quais, sendo cumpridas, Deus prometeu ao povo de Israel, e certamente é promessa para nós, de que não poria nenhuma das enfermidades sobre nós, pois Ele é o Jeová-Rafá, “o Senhor que te sara”.  Trata-se de um plano de saúde que age sobre a causa das doenças, e não sobre os sintomas.

A lei dada por DEUS a Moisés continha regras extraordinárias com relação à saúde pública. Embora o principal propósito destas regras fosse tomar um homem cerimonialmente limpo, a limpeza higiênica, no entanto, estava envolvida. Quais são as principais preocupações de um fiscal de saúde pública hoje? Contaminação da água e dos alimentos, descarte de esgoto, doenças infecciosas, educação quanto à saúde - todos estes assuntos são tratados nas leis mosaicas de saúde.


2.   Jesus cura   -    As curas de JESUS  atingem a raiz e os efeitos desaparecem porque retira as causas. 

As curas não só expressavam sua compaixão por aqueles que sofriam mas também se constituíam uma revelação da Sua pessoa. Por exemplo, JESUS  curou o paralítico "para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados" (Marcos 2:10). Também parece que Marcos quis que seus leitores entendessem que a cura do homem surdo e mudo (Marcos 7:31-37) e do cego de Betsaida (Marcos 8:22-26) simbolizam o despertamento do entendimento espiritual dos discípulos sobre quem JESUS  é. Marcos colocou a cura de Bartimeu (Marcos 10:46-52) imediatamente depois do terceiro anúncio de JESUS  sobre sua morte que se aproximava (Marcos 10:32-34) e do terceiro fracasso dos discípulos em entenderem que o fato de ser Ele o Messias acarretava a necessidade de sofrimento (Marcos 10:35-45). Com muita frequência DEUS deve ter sentido que seu povo "simplesmente não entendia isso". No entanto, com amorosa compaixão, Ele continua a revelar exatamente quem é. Sim, ele é o que cura. No entanto sofrimento faz parte igualmente do seu plano. Se DEUS escolhe não nos livrar completamente do sofrimento, podemos confiar que Ele nos verá através dele por sua graça.

sábado, 26 de outubro de 2024

LIÇÃO 05 - A PROMESSA DE SALVAÇÃO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                        TEXTO ÁUREO

"Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou te a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida." (Jo 5.24)


                        VERDADE PRÁTICA  

A promessa da vida eterna é a maior benção divina para todo aquele que crê em Jesus Cristo.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: JOÃO 3. 14-21




                                INTRODUÇÃO 

A obra salvífica de CRISTO é a coluna central no templo da redenção divina. É o sustentáculo que carrega a maior parte do peso, sem o qual a estrutura jamais poderia ter sido completada. Podemos compará-la também ao eixo em torno do qual gira toda a atividade de DEUS na revelação. E a obra que fornece uma cabeça ao corpo, um antítipo ao tipo, uma substância às sombras e prefigurações. Tais afirmações em nada diminuem a importância do que DEUS fez em favor do seu povo, segundo a aliança do Antigo Testamento, e às nações em redor. Para os estudiosos das Escrituras, permanece sua incalculável relevância, refletindo o pensamento de hebreus 1.1: "Havendo DEUS, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho". DEUS falou de modo infalível e relevante no passado, mas não pela última vez. Sua derradeira palavra só chegou com a vinda de seu Filho, e o registro dessa vinda aparece de forma infalível e definitiva nos 27 livros do cânon do Novo Testamento.
A Bíblia, portanto, revela um DEUS que salva, um DEUS que redime. Por que é necessária a salvação espiritual? O que torna possível a salvação espiritual? São perguntas que surgem, e as respostas que oferecemos relacionam-se ao nosso modo de ver a natureza de DEUS e a da humanidade. O que aconteceria se DEUS não fosse como a Bíblia nos revela, e não tivéssemos sido criados à sua imagem e subsequentemente caído? A salvação, conforme a Bíblia a descreve, não teria sido possível nem necessária. Logo, o drama da redenção tem como pano de fundo o caráter de DEUS e a natureza da criação humana.
A Bíblia deixa claro que todas as pessoas precisam de um Salvador e que elas não podem salvar a si mesmas. 
Talvez achemos cansativo ler os pormenores sobre quem, quando, como e o que DEUS exigia e aceitava. Que significado têm para nós, que vivemos sob a nova aliança? Possivelmente, que DEUS diz a todos nós: "Se você quer se aproximar de mim, seja segundo as minhas condições. Você não tem o direito de inventar o seu próprio caminho". Nadabe e Abiú aprenderam isso de modo fulminante (Lv 10.1,2; Nm 3.4), e todo o Israel com eles. Seria a experiência de Ananias e Safira (At 5.1-11) um exemplo paralelo? DEUS não permitirá a ninguém brincar com o que é exigido por sua santidade.


                    I.   A PROMESSA DA SALVAÇÃO 

1.   Uma maravilhosa salvação   -   O estudo da obra salvífica de CRISTO deve começar pelo Antigo Testamento, onde descobrimos, nas ações e palavras divinas, a natureza redentora de DEUS. Descobrimos tipos e predições específicos daquEle que estava para vir e do que Ele estava para fazer. Parte de nossas descobertas provém da terminologia empregada no Antigo Testamento para descrever a salvação, tanto a natural quanto a espiritual.

Qualquer um que tenha estudado o Antigo Testamento, hebraico sabe quão rico é o seu vocabulário. Os escritores sagrados empregam várias palavras que fazem referência ao conceito geral de "livramento" ou "salvação", seja no senti¬do natural, jurídico ou espiritual. O enfoque recai em dois verbos: natsal e yasha'. O primeiro ocorre 212 vezes, mais frequentemente com o significado de "livrar" ou "libertar". DEUS revelou a Moisés ter descido para "livrar" Israel das mãos dos egípcios (Êx 3.8). Senaqueribe escreveu ao rei em Jerusalém: "O DEUS de Ezequias não livrará o seu povo das minhas mãos" (2 Cr 32.17). Frequentemente, o salmista implorava o salvamento divino (SI 22.21; 35.17; 69.14; 71.2; 140.1). 

“Salvar” vem do grego, sõzõ, com o sentido semelhante de sõteria (salvação), referindo-se a:

 a) Livramento material e temporal de perigo, sofrimento, etc. (por exemplo, Mt 8.25; Mc 13.20);

 b) A salvação espiritual e eterna concedida imediatamente por Deus aos que creem no Senhor Jesus Cristo (por exemplo, At 2.47; 16.31; Rm 8.24; Ef 2.5,8; 1 Tm 2.4); 

c) As atuais experiências do poder de Deus em livrar da escravidão do pecado (por exemplo Mt 1.21; Rm 5.10; 1 Co 15.2);

 d) O futuro livramento dos crentes na segunda vinda de Cristo para os seus santos, constituindo-se no livramento da ira de Deus a ser executado nos descrentes ao fim desta era, como também o livramento da destruição eterna (por exemplo, Rm 5.9); 

e) O livramento da nação de Israel no segundo advento de Cristo (por exemplo, Rm 11.26); f) Aos homens em Cristo (Lc 19.10; Jo 10.9);

 g) Os que permanecerem até o fim do período da Grande Tribulação (Mt 10.22; Mc 13.13); 

h) O crente individual que, apesar de perder o galardão no futuro Tribunal de Cristo, não perderá a salvação (1 Co 3.15; 5.5); 

i) A libertação das nações no Milênio (Ap 21.24). 5


2.   A obra de salvação   -    A palavra salvação, no sentido geral, vem do grego soteria e do latim salvatio. Tem o sentido de livramento, libertação do perigo. No sentido espiritual, refere-se à libertação do poder do pecado e da condenação eterna. De acordo com Dicionário Vine, 6 o termo “salvação” é usado no Novo Testamento para referir-se a “livramento material e temporal de perigo e apreensão” (cf. Lc 1.69,71); “saúde” (cf. At 27.34); livramento da “prisão” (cf. Fp 1.19); livramento do “dilúvio” (cf. Hb 11.7); livramento espiritual, ou salvação propriamente dita, no sentido mais usado, na Bíblia, aos que aceitam a Cristo (cf. At 4.12), livrando-os do poder do pecado. Para o pastor Eurico Bergstén, a palavra salvação significa, em primeiro lugar, “ser tirado de um perigo, livrar-se, escapar”. A Bíblia fala da salvação como a libertação do tremendo perigo de uma vida sem Deus (cf. At 26.18; Cl 1.13). Traduzida do texto grego, tem a significação de tornar ao estado perfeito ou “restaurar o que a queda causou”. A obra da salvação desfaz, assim, “as obras do diabo” (1 Jo 3.8), 7 de “tornar ao estado perfeito” ou “restaurar o que a queda causou”.


3.   O salvador   -   No que diz respeito ao conceito de "salvar", "livrar" ou "libertar", a evidente riqueza lexical do Antigo Testamento não ocorre no Novo. Este emprega primariamente a palavra sõzõ, que significa "salvar", "preservar" ou "tirar do perigo", e suas formas derivadas0 Na Septuaginta, sõzõ traduz yasha' em sessenta por cento das ocorrências, e sõtêria é empregada principalmente para os derivados de yasha'. O termo hebrai¬co sustenta o nome que o anjo anunciou a José: "... e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt 1.21). "O exegeta e filósofo judeu da Alexandria, Filo, atesta que o significado do nome era mui¬tíssimo bem conhecido, ao interpretar assim o nome de Josué: Iêsous sõtêria kyriou - JESUS significa salvação medi¬ante o Senhor". Por isso, a palavra empregada no Novo Testamento para a obra salvífica de CRISTO reflete ideias veterotestamentárias.

Sõzõ pode referir-se a salvar a pessoa da morte (Mt 8.25; At 27.20,31), da enfermidade física (Mt 9.22; Mc 10.52; Lc 17.19; Tg 5.15), da possessão demoníaca (Lc 8.36) ou da morte que já sobreveio (Lc 8.50). Mas , na grande maioria das ocorrências, refere-se à salvação espiritual que DEUS providenciou por meio de CRISTO (1 Co 1.21; 1 Tm 1.15) e que as pessoas experimentam pela fé (Ef 2.8).
Embora o título "salvador" (gr. sõtêr) fosse atribuído pelos gregos aos seus deuses, líderes políticos e outros que trouxessem honra ou benefícios ao seu povo, na literatura cristã era aplicado somente a DEUS (1 Tm 1.1) e a CRISTO (At 13.23; Fp 3.20). O substantivo "salvação" (gr. sõtêria) apa¬rece 45 vezes e se refere quase exclusivamente à salvação espiritual, que é a possessão presente e futura de todos os crentes verdadeiros.  Todavia, embora as palavras gregas traduzidas por "salvar" e "salvação" não sejam muito frequentes, o próprio JESUS proclama o tema do Novo Testa¬mento quando diz: "O Filho do Homem veio buscar e salvar [sõsai] o que se havia perdido" (Lc 19.10).

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube






                        II.   A NATUREZA DA PROMESSA DE SALVAÇÃO  

1.   Justificação    -   Para Myer Pearlman, “Justificação é um termo judicial, que nos faz lembrar um tribunal. O homem, culpado e condenado, perante Deus, é absolvido e declarado justo — isto é, justificado”. [...] “Deus é o juiz, e Cristo é o Advogado; o pecado é a transgressão da lei; a expiação é a satisfação dessa lei; o arrependimento é convicção; a aceitação traz perdão ou remissão dos pecados; o Espírito Santo testifica o perdão; a vida cristã é obediência e sua perfeição é o cumprimento da lei da justiça”9. Bancroft diz: “Por justificação, referimo-nos àquele ato de Deus mediante o qual, devido a Cristo, a Quem o pecador é unido pela fé, Ele declara que esse pecador não mais está sob a condenação, mas tem uma posição de justiça e retidão perante Ele”. 

Como ocorre a justificação, em relação ao crente? A Bíblia deixa duas coisas bem claras. Em primeiro lugar, não é por causa de nenhuma boa obra de nossa parte. Realmente, "CRISTO morreu debalde" se a justiça provém da obediência à Lei (Gl 2.21). Quem procura ser justificado mediante a Lei está sujeito à maldição (Gl 3.10), foi "separado de CRISTO" e "caiu da graça" (Gl 5.4). Quem imagina estar mais justifica¬do depois de servir ao Senhor durante cinco ou 55 anos ou pensa que boas obras obtêm mérito diante de DEUS, deixou de compreender o ensino bíblico.
Em segundo lugar, no próprio âmago do Evangelho en¬contra-se a verdade de que a justificação tem sua origem na livre graça de DEUS (Rm 3.24) e sua provisão no sangue que CRISTO derramou na cruz (Rm 5.19), e nós a recebemos mediante a fé (Ef 2.8). É comum, quando ocorre a ideia da justificação no Novo Testamento, a fé (ou o crer) achar-se ligada a ela (cf. At 13.39; Rm 3.26,28,30; 4.3,5; 5.1; Gl 2.16; 3.8). A fé nunca é o fundamento da justificação. O Novo Testamento jamais afirma que a justificação é dia pistin ("em troca da fé"), mas sempre dia pisteos, ("mediante a fé"). A Bíblia não considera meritória a fé, mas simplesmente como a mão vazia estendida para aceitar o dom gratuito de DEUS. A fé tem sido sempre o meio de se receber a justificação, mesmo no caso dos santos do Antigo Testamento (cf.- Gl 3.6-9).

Justificação inclui mais do que perdão dos pecados e remoção da condenação, pois no ato da justificação DEUS coloca o ofensor na posição de justo. O presidente da República pode perdoar o criminoso, mas não pode reintegrá-lo na posição daquele que nunca desrespeitou as leis. Mas a DEUS é possível efetuar ambas as coisas! Ele apaga o passado, os pecados e ofensas, e, em seguida, trata o ofensor como se nunca tivesse cometido um pecado sequer! 


2.    Regeneração    -    Myer Pearlman14 considera a regeneração como uma “experiência subjetiva” da qual resulta a adoção, que é um “privilégio objetivo”. Segundo esse teólogo, “a alma, morta em transgressões e ofensas, precisa de uma nova vida, sendo a mesma concedida por um ato divino de regeneração”. Uma vez nascida de novo, a pessoa passa a fazer parte da família de Deus.

Natureza da regeneração 

A regeneração é de natureza espiritual e ocorre quando a pessoa crê em Cristo e aceita-o como Salvador, tendo-se arrependido dos seus pecados. Certo ensinador afirmou com muita propriedade: Quem não é salvo em Cristo nasce uma vez e morre duas vezes (a morte física e a espiritual); quem é salvo em Cristo nasce duas vezes (o nascimento físico e o espiritual), mas só morre uma (a morte física). Nesse último caso, haverá um grupo de pessoas que, estando vivas por ocasião da vinda de Jesus, nem sequer passarão pela morte física. Terão nascido duas vezes sem nunca morrer! 

2. Necessidade da regeneração.
A entrevista de nosso Senhor com Nicodemos (João 3) proporciona um excelente fundo histórico para o estudo deste tópico. As primeiras palavras de Nicodemos revelam uma série de emoções provenientes do seu coração.

 1) Fome espiritual. Se esse chefe judaico tivesse expressado o desejo de sua alma, talvez teria dito: "Estou cansado do ritualismo morto da sinagoga vou lá mas volto para casa com a mesma fome com que saí. Infelizmente, a glória divina afastou-se de Israel; não há visão e o povo perece. Mestre, a minh'alma suspira pela realidade! Pouco conheço de tua pessoa, mas tuas palavras tocaram-me o coração. Teus milagres convenceram-me de que és Mestre vindo de DEUS. 

 2) Faltou a Nicodemos profunda convicção. Sentiu a sua necessidade, mas necessidade dum instrutor e não dum Salvador. Tal qual a mulher samaritana, ele queria a água da vida (João 4:15), mas, como aquela, Nicodemos teve de compreender que era pecador, que precisava de purificação e transformação. (João 4:16-18.) 

3) Nota-se nas suas palavras um rasto de autocomplacência, coisa muito natural num homem de sua idade e posição. Ele diria a JESUS: "Creio que foste enviado a restaurar o reino de Israel, e vim dar-te alguns conselhos quanto aos planos para conseguir esse objetivo." Provavelmente ele supôs que sendo israelita e filho de Abraão, essas qualificações seriam suficientes para o tornarem membro do reino de DEUS.
"JESUS respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de DEUS." (
Fala do Pr. Luiz Henrique - Parafraseando essa passagem, JESUS diria: "Nicodemos, tu não podes unir-te à minha companhia como se te unisses a uma organização. O pertencer à minha companhia não depende da qualidade de tua vida; minha causa não é outra senão aquela do reino de DEUS, e tu não podes entrar nesse reino sem experimentar uma transformação espiritual. O reino de DEUS é muito diferente do que estás pensando, e o modo de estabelecê-lo e de juntar seus súditos é muito diferente do meio de que estás cogitando.")

A pessoa nascida de DEUS demonstrará esse fato pelo ódio que tem ao pecado (1 João 3:9; 5:18), por obras de justiça (1 João 2:29), pelo amor fraternal (1 João 4:7) e pela vitória que alcança sobre o mundo (1 João 5:4).
Devemos evitar estes dois extremos: primeiro, estabelecer um padrão tão baixo que a regeneração se torne questão de reforma natural; segundo, estabelecer um padrão elevado demais que não leve em conta as fraquezas dos crentes. Crentes novos que estão aprendendo a andar com JESUS estão sujeitos a tropeçar, como o bebê que aprende a andar. Mesmo os crentes mais velhos podem ser surpreendidos em alguma falta. João declara que é absolutamente inconsistente que a pessoa nascida de DEUS, portadora da natureza divina, continue a viver habitualmente no pecado (1 João 3.9), mas ao mesmo tempo ele tem cuidado em escrever: "Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, JESUS CRISTO, o justo" (1 João 2:1).  


3.   Santificação   -    A santificação é um aspecto da salvação que pode ser visto em dois períodos. Um, imediato, quando da regeneração e da justificação, e o outro, em processo contínuo. Alguém considera a santificação como “a salvação em andamento”. No Antigo Testamento, a palavra hebraica que equivale a santo é qadash, com o sentido de “santo”, “santificado”, derivando da palavra qodesh, que significa “separação”, tendo o sentido também de “cortar”, ou “dividir”, “isolar” ou “separar”. No Novo Testamento, é enfatizada a santificação, mais do que a santidade. Sem santificação ninguém verá a Deus (Hb 12.14).Os conceitos a seguir dão ideia do valor da santificação, operada no ser e na vida do crente em Jesus.

Primeiramente, observa-se que "santificação", "santidade", e "consagração" são sinônimos, como o são: "santificados" e "santos". Santificar é a mesma coisa que fazer santo ou consagrar. A palavra "santo" tem os seguintes sentidos:
(a) Separação. "SANTO" é uma palavra descritiva da natureza divina. Seu significado primordial é "separação "; portanto, a santidade representa aquilo que está em DEUS que o toma separado de tudo quanto seja terreno e humano — isto é, sua perfeição moral absoluta e sua divina majestade.
Quando o SANTO deseja usar uma pessoa ou um objeto para seu serviço, ele separa essa pessoa ou aquele objeto do seu uso comum, e, em virtude dessa separação, a pessoa ou o objeto toma-se "santo"
.

(d) Consagração, no sentido de viver uma vida santa e justa. Qual a diferença entre justiça e santidade? A justiça representa a vida regenerada em conformidade com a lei divina; os filhos de DEUS andam retamente ( 1 João 3:6-10). Santidade é a vida regenerada em conformidade com a natureza divina e dedicada ao serviço divino; isto pede a remoção de qualquer impureza que estorve esse serviço. "Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver" (1 Ped. 1:15). Assim a santificação inclui a remoção de qualquer mancha ou sujeira que seja contrária à santidade da natureza divina.

A santificação é posicionai e prática — posicional em que é primeiramente uma mudança de posição pela qual o imundo pecador se transforma em santo adorador; prática porque exige uma maneira santa de viver. A santificação adquirida em virtude de nova posição, indica-se pelo fato de que todos os coríntios foram chamados "santificados em CRISTO JESUS, chamados santos" (1 Cor. 1:2). A santificação progressiva está implícita no fato de alguns serem descritos como "carnais" (1 Cor. 3:3), o que significa que sua presente condição não estava à altura de sua posição concedida por DEUS. Em razão disso, foram exortados a purificar-se e assim melhorar sua consagração até alcançarem a perfeição. Esses dois aspectos da santificação estão implícitos no fato de que aqueles que foram tratados como santificados e santos (1 Ped. 1:2; 2:5), são exortados a serem santos (1 Ped. 1:15). Aqueles que estavam mortos para o pecado (Col 3:3) são exortados a mortificar (fazer morto) seus membros pecaminosos (Col 3:5). Aqueles que se despiram do homem velho (Col. 3:9) são exortados a vestirem-se ou revestirem-se do homem novo. (Efés 4:22; Col. 3:8.)
Há três mortes das quais o crente deve participar: 
1) A morte no pecado, isto é, nossa condenação.   . 2) A morte pelo pecado, isto é, nossa justificação.    3) A morte para o pecado, isto é, nossa santificação.







                        III.    PROMESSA E PERSEVERANÇA NA SALVAÇÃO 

1.   A base da promessa de salvação é Cristo    -   Veja que Lídia era temente a DEUS, faltava ouvir o evangelho e ser salva. Como já se interessava por DEUS, DEUS enviou Paulo a pregar o evangelho para ela. O ESPÍRITO SANTO entrou com a abertura de seu coração através do convencimento do pecado, da justiça e do juízo.

Veja o caso de Cornélio que já era homem temente a DEUS, faltava ouvir a palavra pra ser salvo e DEUS lhe enviou Pedro.
Veja Paulo que era zeloso por DEUS e DEUS lhe enviou Estevão que pregou para ele na sua morte. Depois JESUS confirmou este chamado e ainda enviou Ananias.
O homem só precisa se interessar por DEUS, o resto DEUS fará para que se converta. Vai enviar pregador e vai convencer pelo ESPÍRITO SANTO e este homem se arrependerá de seus pecados e se entregará a JESUS, confiando em sua salvação por meio de JESUS. E a fé que agrada a DEUS.


2.   A Apostasia Individual    -    DEUS nos deu o livre arbítrio para escolher o que queremos. Se a fé para sermos salvos fosse dada por DEUS não seria fé que agradaria a DEUS. Seria fé forçada. Ninguém foi escolhido para ser salvo e outro escolhido para ir para o inferno.

Ensino diabólico de calvinistas ensina sobre depravação total do homem que não pode se chegar a DEUS sozinho. Isso é invenção de calvinista que copiou de um católico esta doutrina - Agostinho.
O homem pode se interessar por DEUS sim. DEUS diz que o homem conhece o bem e o mal.
ANTES DO HOMEM PECAR. - Porque DEUS sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como DEUS, sabendo o bem e o mal. Gênesis 3:5 
 
DEPOIS DO HOMEM PECAR DEUS DISSE: Então disse o Senhor DEUS: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente, O Senhor DEUS, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. Gênesis 3:22, 23. 
 
DEUS manda o homem escolher é porque pode escolher. Veja em Dt 30 
Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, Deuteronômio 30:19.
 

3.   A Promessa e a Segurança da Salvação    -      A segurança eterna é a confiança, baseada na Bíblia, de que todo nascido de novo tem perfeita, completa e eterna salvação em Jesus Cristo. Logo que um pecador recebe Cristo, ele possui completa e infindável salvação. Ter Cristo é ter uma posição segura diante de Deus (1 Jo. 5:10-13).

“10 Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu. 11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. 12 Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. 13 Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.” (1Jo 5:10-13)
Embora a Bíblia não use o termo “segurança” para descrever o relacionamento do crente em Cristo, ela não deixa dúvida de que o filho de Deus está eternamente salvo em Cristo. A segurança eterna se refere somente àqueles que são nascidos de novo através do arrependimento e da fé em Jesus Cristo. Não se refere aos hipócritas ou àqueles que estão meramente chapinhando nas coisas de Cristo. Os que caem permanentemente nunca nasceram de novo.

1. Por causa dos termos usados para descrever salvação: “vida eterna” (Jo. 3:16; 1 Jo. 5:11); “completa certeza” (He. 6:11; Col. 2:2); “firme consolação” (He. 6:18); “esperança...segura e firme” (He. 6:19).

2. Por causa do que somos. As frases seguintes estão no tempo presente; esta é a condição presente de cada verdadeiro crente
(a) Perdoados (Ro. 4:7; 1 Jo. 2:12).
(b) Justificados (Ro. 5:1,9; Tit. 3:7).
(c) Reconciliados (Ro. 5:10).
(d) Ressuscitados juntamente com Cristo (Ro. 6:3-6; Co. 3:1,2).
(e) Para sempre filhos de Deus (Ro. 8:15; Ga. 4:4-7; 1 Jo. 3:1).
(f) Santificados em Cristo (1 Co. 1:2).
(g) Nova criatura (2 Co. 5:17).
(h) Aceitos no Amado (Ef. 1:6).
(i) Salvos (Ef. 2:8,9; 2 Ti. 1:9).
(j) Luz no Senhor (Ef. 5:8).
(k) Feitos idôneos para o Paraíso (Col. 1:12).
(l) Completos nEle (Col. 2:10).
(m) Cidadãos do Céu (Fl. 3:20).
(n) Filhos da Luz (1 Th. 5:5).
(o) Eleitos (1 Pe 1:2).
(p) Nascidos de novo (1 Pe 1:2,23).
(q) Santificados de uma vez por todas (He. 10:10).
(r) Perfeitos para sempre (He. 10:14).
(s) Passados da morte para a vida (1 Jo. 3:14).




Ajude esta obra...
Código do PIX
Banco Mercantil do Brasil
Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube





AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon

Pr. Local: Pr. Duarte Marques

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

 CANAL YOUTUBE.:    https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178       Toda semana tem um vídeo da Lição. Deixem seu Like.

 Siga-nos nas redes sociais... Tenha um bom estudo bíblico.

 ** Seja um Patrocinador desta obra: chave do        PIX 11980483304        

Chave do PIX
Banco Mercantil 





               





         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, As Promessas de Deus - Elinaldo Renovato, Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

https://solascriptura-tt.org/SoteriologiaESantificacao/SegurancaEternaEPassagensProblematicas-DCloud.htm


Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube