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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

LIÇÃO 10 - O PECADO CORROMPEU A NATUREZA HUMANA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 








                    TEXTO ÁUREO  

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." (Rm 3.23)


                    VERDADE PRÁTICA   

O pecado é um elemento real na vida de todas as pessoas desde o ventre materno.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gn 3. 1, 6, 7; Rm 5. 12-14




                            INTRODUÇÃO   

Um dos mais profundos problemas da teologia e da filosofia é a existência e a ação do mal. Ao longo da História, o mal tem sido motivo de estudo, pesquisa e discussão, de modo especulativo, mas também de maneira séria. Haja vista o poder do mal impor-se de modo natural na experiência humana, a preocupação com a sua origem desafia a inteligência e aguça o interesse em descobri-lo na sua essência.

Neste campo da realidade universal do mal entra a História da raça humana através da primeira criatura: o homem. Este, por seu livre-arbítrio, cai na rede de engano do agente do mal, o Diabo, e pratica o pecado de rebelião contra o Criador.

O que é pecado? Como se manifesta? Como entrou no mundo? Essas per­guntas têm deixado muitos pensadores perplexos.

As Escrituras afirmam que “o pecado é a transgressão da lei” (1 Jo 3.4 - ARA). A doutrina do pecado é chamada na teologia de hamartiologia, do grego, hamartia, “pecado”, e, íogos, “palavra, estudo, tratado”. Quando se afirma que o pecado corrompeu a natureza humana, estamos dizendo que a Bíblia fala de maneira clara e direta: “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Na teologia, isso se chama “depravação total”, que começou com a Queda no Éden (Gn 3.6-19), conhecido ainda como pecado original, mas ele já existia no Universo antes da criação de Adão.



                I.    A DOUTRINA BÍBLICA DO PECADO E SUA EXTENSÃO

1.    O autor do pecado (Gn 3.1,2)    -    A primeira manifestação foi na esfera angelical. Os teólogos divergem quanto ao fato de que a primeira manifestação de pecado tenha começado no céu. Sendo DEUS o Criador de todas as coisas, não podemos atribuir a Ele a autoria do pecado. Toda a Bíblia rejeita essa ideia quando diz: “Longe de DEUS a impiedade, e do Todo-poderoso, a perversidade” (Jó 34.10).

Em outra passagem está escrito que não há injustiça nEle (Dt 32.4; SI 92.15). Tiago, no Novo Testamento, disse que o Senhor não pode ser tentado pelo mal (Tg I.13). Por isso, é blasfêmia considerar DEUS como autor do pecado. Ora, duas passagens bíblicas que melhor ilustram a origem do pecado no Céu são metafóricas (Is 14.12-14Ez 28.12-17); daí a dificuldade na compreensão des­ses textos pelos intérpretes. Do ponto de vista pentecostal esses textos falam do pecado iniciado entre os anjos e pelo principal deles, o Querubim Lúcifer.

Os dois textos acima mencionados são tidos como relacionados à queda de Lúcifer e o começo do pecado no Universo. O primeiro (Isaías) refere-se ao rei caído da Babilônia, cujo orgulho tornou-o soberbo; por isso, ele não pôde subsistir, com tirania e orgulho, ante o DEUS Vivo. Diz o texto que esse rei era elevado e importante, mas por seu orgulho foi cortado como uma árvore.

Segundo, a linguagem metafórica, o texto sugere o relato a história da queda de Lúcifer, denominado “estrela da manhã”, o qual, por sua rebelião foi expulso da presença de DEUS. O segundo texto (Ezequiel) apresenta um lamento sobre o rei de Tiro, mas a linguagem figurada ilustra a queda de Satanás.

O registro bíblico da origem do pecado prossegue noutras referências que tratam do assunto. O que fica claro é que o pecado foi originado por Satanás. Ele pecou antes de Adão e Eva quando se apresentou na forma de uma serpente para tentar Eva (Gn 3.1-62 Co 11.3). JESUS declarou que Satanás é homicida “desde o princípio” (Jo 8.44I Jo 3.8). A expressão “desde o princípio” não quer dizer que este ser angélico foi sempre mau. Seu primeiro estado era de santidade. A expressão “desde o princípio” indica no contexto da história da criação que Ele se fez opositor do DEUS trino desde o início da criação do mundo.

Entretanto, antes da criação do Universo material, os anjos já haviam sido criados. Mesmo considerando as nossas dificuldades para entendermos plenamente a origem do pecado no céu, sabemos que DEUS conhece todas as coisas e “faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade” (Ef 1. 11).

O pecado entrou na vida da humanidade através de Adão e Eva (Gn 3.1-19). Como isso aconteceu? A história bíblica descreve como o pecado tomou-se uma realidade na vida da humanidade quando uma criatura extraordinária e espiritual se materializou numa “serpente” (Gn 3.1-7) para enganar as mais belas criaturas da terra, o homem e a mulher. Essa criatura é denominada em outras passagens como “a antiga serpente”, o “Diabo” e “Satanás” (Ap 12.920.2). Foi essa criatura que pecou desde o princípio e se tomou inimiga da criação de DEUS e originou a catástrofe cósmica.

DEUS, então, estabeleceu para eles uma regra para não comerem de uma árvore denominada “árvore do conhecimento do bem e do mal”, mas Eva se deixou enganar pela insinuação diabólica da serpente e tomou do fruto, comeu e o deu ao seu marido (Gn 3.6). Duvidaram da veracidade da palavra de DEUS e acataram as insinuações do Inimigo. Daí desobediência, egotismo, rebeldia, pecado, queda e suas consequências, que se transmitiram à toda posteridade de Adão.

O pecado de Adão foi um ato pessoal. Já consideramos o fato de que o pecado é um estado da vontade e que esse estado egoísta da vontade é universal. Uma vez que o homem preferiu obedecer ao seu “eu”, pervertendo sua própria vontade, também, tornou-se responsável pelas consequências de sua transgressão.

Satanás levou o casal a duvidar da veracidade de DEUS insinuando que o Cria­dor estaria tirando deles o direito de conhecer coisas mais sublimes. Adão e Eva, então, pecaram e deixaram que seus corações fossem corrompidos e afetasse seus apetites naturais. Diz o relato bíblico que sua disposição interior manifestou-se em atos. O texto diz, literalmente: “... ela tomou do seu fruto, e comeu, e deu também ao seu marido, e ele comeu com ela” (Gn 3.6).

O homem seguiu a indução do seu coração e fez a escolha do seu “eu” em desacordo com DEUS. Portanto, o pecado surgiu de dentro do homem, do seu interior, e ele transgrediu a lei do Senhor (Tg I.I5).


2.    "Foram abertos os olhos de ambos" (Gn 3.7)    -    A palavra “morte” significa “separação”; quando Adão e Eva desobedeceram a Deus e comeram do fruto proibido, a morte espiritual aconteceu de maneira imediata, seus olhos foram abertos e perceberam que estavam nus e procuraram se esconder da presença de Deus ao ouvirem a voz do Senhor soar no jardim. Antes, o homem e a sua mulher já “estavam nus e não se envergonhavam” (Gn 2.25). Depois que “os olhos de ambos se abriram; e, percebendo que estavam nus, costuraram folhas de figueira e fizeram cintas para si” (Gn 3.7). O pecado trouxe separação, houve uma ruptura na comunhão com Deus. O que aconteceu foi a morte espiritual. Deus fez túnicas de peles de animais para o casal cobrir a sua nudez, “O Senhor Deus fez roupas de peles, com as quais vestiu Adão e sua mulher” (3.21). Um animal foi sacrificado no lugar de Adão, desde esta Queda, eles perderam a comunhão com Deus e ficaram separados dEle, eles procuraram se esconder da presença divina quando Deus chamou Adão (Gn 3.8-10). 

O sacrifício salta à vista de qualquer leitor do Antigo Testamento. Esse ritual é tão antigo quanto a humanidade. O pecado é aquilo que separa o ser humano do Deus Criador, por isso, o ritual é importante para buscar a reconexão com o divino, “0 salário do pecado é a morte”, explica o apóstolo Paulo (Rm 6.23); quando 0 animal é sacrificado no altar, ele está morrendo no lugar do pecador. Todo o sistema sacrificial fundamenta-se na ideia de substituição, e isso implica expiação, redenção, perdão e sacrifício vicário à base de sangue: “porque é 0 sangue que fará expiação pela vida” (Lv 17.11). 

A Bíblia revela a origem do pecado, mas a Queda do Éden foi uma etapa do desastre. A serpente é 0 próprio Satanás, 0 autor do pecado que já havia sido expulso do céu antes mesmo da criação de Adão e Eva. A Bíblia diz que Satanás é o maioral dos demônios (Mt 12.24; 25.41). No princípio, Deus criou o querubim ungido, perfeito em sabedoria e em formosura, o qual era 0 selo da simetria (Ez 28.12-15). Ele se rebelou contra Deus e foi expulso do céu (Is 14.12-15).

  Satanás, por meio da serpente (cobra), tenta a fé e afasta da Palavra. Eva transgrediu depois de ser convencida, em oposição à Palavra de Deus, que não morreria, mas, apenas seus olhos seriam abertos. No entanto, seus olhos só foram abertos para verem o grande mal que haviam feito. E diante disso, o homem e a mulher se veem desesperados (Gn 3.7, 8 esconderam, 10, 12, 13).

Esse é o grande objetivo do diabo, que o ser humano se encontre em total desespero.

Toda pessoa, seja cristão ou ateu, sabe que matar é pecado. Mas, o cristão quando acaba matando sente o assassinato de maneiro diferente. Por que? A lei de Deus o acusa.

Homem e mulher, tiveram seus olhos para abertos para essa acusação da lei.


3.    A consequência da Queda no Éden    -     No capítulo primeiro de Romanos, 0 apóstolo Paulo denuncia a corrupção geral dos gentios, desenhando um quadro sombrio da condição humana diante de Deus. No capítulo seguinte, é a vez de tratar do estado dos judeus (2.1-3.19). Ambos os povos, judeus e gentios estão no mesmo bojo — “Pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado” (Rm 3.g). A conjunção grega dió, “por isso, em razão de que”, ou, “portanto” (ARC), em Romanos 2.1 mostra a ligação com o texto do capítulo anterior. A mensagem é dirigida aos judeus, ainda que de maneira velada no início do discurso, mas logo o judeu é identificado pelo fato de condenar os outros (2.9,10). 

Os judeus aprovariam tudo o que 0 apóstolo Paulo diz sobre o pecado dos gentios (Rm 1.18-32). Porém, o mesmo apóstolo está mostrando que os judeus são inescusáveis também, pois acusam os outros, mas praticam a mesma coisa. Paulo usa a expressão “ó homem” como prova da rigorosa imparcialidade do julgamento divino, num estilo conhecido como diatribe, é uma forma de severa crítica. A intenção paulina é mostrar a extensão do pecado e não denunciar 0 fracasso dos judeus. Havia mesmo entre os pagãos muitos moralistas, entre eles Sêneca, que foi preceptor de Nero, quando 0 referido imperador ainda era menino. A seção da epístola aos Romanos 2.1-3.19 diz respeito a judeus e gentios. Isso significa que tantos os devassos como os moralistas estão sob o pecado.

 Trazendo essa situação para a atualidade, entendemos que, tantos os iníquos, identificados em Romanos 1.18-32, como os pecadores “respeitáveis” — religiosos e moralistas, identificados em Romanos 2, precisam nascer de novo, necessitam de um encontro com Jesus (Jo 3.3). A Bíblia revela a corrupção geral dos seres humanos e a extensão da pecaminosidade humana em toda a sua totalidade (Is 1.5,6), corpo, alma e espírito;130 e, não fica somente nisso, envolve ainda o intelecto, a vontade, a consciência, a razão e a liberdade.131 Todos se extraviaram, não há quem


4.     Extensão do pecado    -    A pecaminosidade humana é um fato inquestionável revelado na Bíblia e confirmado pela experiência humana desde o limiar da história humana. Mas, a Bíblia não mostra como essa transmissão do pecado de Adão passou a todos os humanos, no entanto, afirma que se trata de um fato incontestável e que essa tragédia humana veio pela desobediência de um só homem, Adão: “assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado veio a morte, assim também a morte passou a toda a humanidade, porque todos pecaram” (Rm 5.12). 

O apóstolo explica que 0 primeiro homem, Adão, é terreno (1 Co 15.45-47) e, na comparação entre Adão e Jesus, Paulo conclui que “assim como trouxemos a imagem do homem terreno, traremos também a imagem do homem celestial” (1 Co 15.49)- É uma comparação similar a de Romanos 5.12-21. São duas informações teológicas de grande importância encontradas nessa perícope de Romanos 5.12-21. 

A primeira que o pecado original veio de um só homem e a segunda, que a prova dessa verdade é o fato de a morte ter passado para todas as pessoas: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado veio a morte, assim também a morte passou a toda a humanidade, porque todos pecaram” (Rm 5.12). Essa é a declaração mais contundente revelando que a transgressão de Adão passou para toda a humanidade. Em Romanos 1.18-32, 0 apóstolo apresenta a mais longa lista de pecados encontrada em todas as suas epístolas. A outra lista aparece em Romanos 3.9-18, sendo que a maioria desses atos pecaminosos é citação do Antigo Testamento. 

A depravação dos gentios e a denúncia contra os judeus são a fotografia da humanidade corrupta, sem Deus, judeus e gentios num mesmo bojo: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Todas as pessoas foram concebidas em pecado (SI 51.5), exceto 0 Senhor Jesus (Hb 4.15; 7.28), que foi concebido pelo Espírito Santo (Mt 1.20; Lc 1.35).

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                    II.    A HERESIA QUE NEGA O ADVENTO DO PECADO

1.    O Pelagianismo    -     Não se sabe muito sobre a história de Pelágio. Ele era um monge britânico que nasceu no século 4 d.C. Em aproximadamente 405 d.C. ele foi para Roma e depois partiu para o norte da África.

Pelágio se propôs a refutar as doutrinas ensinadas por Agostinho, o bispo de Hipona, que naquela altura já era uma figura proeminente dentro da Igreja. Já na Palestina, Pelágio escreveu dois livros sobre o livre-arbítrio, o pecado e a graça.

Não há evidências de que Pelágio tenha em algum momento se encontrado com Agostinho. Mas Agostinho e seu amigo Jerônimo, o tradutor da Vulgata Latina, criticaram fortemente os escritos de Pelágio.

Pelágio foi considerado culpado de heresia pelo bispo de Roma (417-418 d.C.) e pelo Concílio de Éfeso (431 d.C.). Ele foi acusado de negar o pecado original e de não reconhecer que a graça de Deus é essencial para a salvação. Pelágio ensinava ser possível viver uma vida sem pecado fazendo uso do livre-arbítrio.

O que o Pelagianismo ensina?

O Pelagianismo basicamente ensina que o homem nasce em uma condição moralmente neutra, ou seja, sem pecado. Assim ele é dotado plenamente do livre-arbítrio, de modo que sozinho ele é capaz de decidir entre o bem e o mal.

Isso significa que o ensino pelagiano nega a doutrina acerca do pecado original. Para o Pelagianismo, o pecado de Adão prejudicou apenas a ele mesmo. Desta forma, a raiz do pecado e sua culpa não foram transmitidas aos seus descendentes. Saiba o que é o pecado original.

Tudo isso significa que para o Pelagianismo cada pessoa nasce exatamente na mesma condição de Adão antes da Queda, ou seja, completamente inocente da corrupção e da culpa do pecado. No entanto, como o Pelagianismo não nega a realidade do pecado na vida das pessoas, ele defende que cada pessoa peca pelos exemplos ruins a que tem contato. Entenda o que é o pecado na Bíblia.

Em outras palavras, para o Pelagianismo Adão não precipitou toda a humanidade num estado de rebelião e culpa diante de Deus, mas apenas serviu de mau exemplo para sua posteridade. Depois, quando seus descendentes nasceram, eles seguiram seu mau exemplo e também passaram a pecar.

Assim, o Pelagianismo entende que pecado universal nada mais é do que uma má educação generalizada e o prevalecimento de um antigo hábito, o hábito de pecar. Com base nesse conceito de pecado, o Pelagianismo afirma que a morte não é resultado do pecado. Para Pelágio, mesmo que Adão não tivesse pecado, ainda assim ele teria morrido.

Os erros do Pelagianismo

Obviamente o conceito principal do Pelagianismo ao negar o pecado original ocasiona inúmeros erros gravíssimos. Na verdade a heresia pelagiana é tão grave e profunda que podemos dizer que ela distorce todo conteúdo das Escrituras.

Ao entender que o homem tem sua capacidade de decisão livre de qualquer contaminação, o Pelagianismo diz que qualquer pessoa, por si mesma, é capaz de rejeitar o pecado e fazer o bem. Segundo o Pelagianismo, por seu próprio esforço o homem pode tornar-se merecedor da bem-aventurança eterna. Basicamente o Pelagianismo diz que é possível viver no mundo sem pecar.

Por defender que Adão foi apenas um mau exemplo para a humanidade, o Pelagianismo também entende que Cristo nada mais é do que um exemplo oposto ao de Adão. Assim, a salvação consiste em simplesmente seguir o bom exemplo de Jesus em vez do mau exemplo de Adão.

Para o Pelagianismo, o homem é capaz de se salvar ao seguir o exemplo de Cristo, utilizando seus próprios dons naturais. Para tanto, ele conta com o auxilio da revelação de Deus nas Escrituras. Então a Lei e o Evangelho servem como guias que conduzem o homem capaz ao reino dos céus.

O Pelagianismo e a Bíblia

O Pelagianismo realmente é uma doutrina completamente antibíblica. De fato, as Escrituras afirmam que o homem foi criado por Deus em um estado de inocência (cf. Gênesis 1:31). Isso significa que o homem possuía pleno livre-arbítrio moral. Ele podia escolher agradar a Deus ou se rebelar contra Ele.

Adão escolheu se rebelar contra Deus. Por ser o cabeça e representante da raça humana, quando ele caiu toda a humanidade também caiu nele. Com isso, a natureza humana foi lançada num estado de total depravação, herdando uma natureza pecaminosa caída e a culpa pelo pecado. Saiba como foi a Queda do homem.

Portanto, enquanto o Pelagianismo diz que o homem é pecador simplesmente porque ele peca, a Bíblia diz que o homem peca justamente porque ele é pecador. Isso significa que sem a graça soberana de Deus, nenhuma pessoa pode finalmente ser salva.

O coração do homem é inclinado ao mal. Sozinho ele é incapaz de rejeitar o pecado e viver uma vida que agrada a Deus. Isso significa que sem a regeneração, ninguém ama, deseja e obedece aos mandamentos do Senhor (Salmos 51:5; Romanos 3:10; 5:12; 6:23). Enquanto o Pelagianismo sugere que o homem precisa de um tipo de educação moral, a Bíblia afirma que o homem precisa nascer de novo para entrar no reino de Deus. Somente assim, pela presença do Espírito Santo habitando nele, o homem é habilitado a fazer o bem diante de Deus (Romanos 8:3,4; Gálatas 2:20; 5:22,23).

Além disso, completamente oposta ao Pelagianismo, a Bíblia afirma que o sacrifício de Cristo não foi um tipo de exemplo. O sacrifício de Cristo foi substitutivo! Ele substituiu pecadores e recebeu, no lugar deles, o castigo pelo pecado, satisfazendo então a justiça de Deus. É por isto que é impossível que alguém seja considerado justo diante de Deus se não for pelos méritos de Cristo.


2.    A morte de Jesus em favor dos pecadores    -     Entre as várias diferenças teológicas entre cristianismo e islamismo, a Bíblia e o Alcorão, está também a hamartiologia, pois esta religião rejeita a doutrina bíblica do pecado original (Alcorão, 30.30). Afirma um documento oficial islâmico sobre 0 tema: “O Islão adotou uma posição única perante o assunto, uma posição que não foi compartilhada por nenhuma religião do nosso conhecimento”.133 Sua doutrina não é totalmente original, há muita semelhança com o pelagianismo. Não existe na religião islâmica a ideia da corrupção total do gênero humano de que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23), de que não há um justo sequer (SI 14.3; 53.3; Rm 3.10). O ensino dessa religião é que a humanidade não tem nada com o pecado de Adão, pois todo 0 ser humano nasce bom, quando peca, pede perdão, e Allah, o nome da divindade deles, o perdoa: “A ideia de pecado original ou de criminalidade hereditária não tem lugar dentro dos ensinamentos do Islão... 0 homem nasce num estado natural de pureza”, declara o documento mais adiante.134 Desse modo, não precisam de Jesus. Se não há pecado, logo não há necessidade de salvação.

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                        III.     O PERIGO DESSA HERESIA PARA A VIDA DO CRENTE E DA IGREJA

1.     Pensamentos pelagianistas em nossos dias    -    

Primeiros passos para formação da seita

Apesar de Mary Baker ter sido recebida como membro da Igreja Congregacional, foi influenciada por um "curandeiro" popular chamado Fineas Quimby que anunciava um novo método de curar os enfermos, não pela medicina, mas ensinando aos enfermos a natureza de seu mal. Dizia-lhes que podiam curar-se por seu estado mental. Mary procurou Fineas Quimby a fim de buscar alívio para seus males crônico. Este lhe disse que ela não tinha nada de enferma. O que se passava com ela era que seu espírito refletia a angústia sobre o corpo.

b) Os escritos de Mary Baker Eddy.

Depois da morte de Quimby, Mary sentiu-se inspirada a repartir com outros a grande verdade que havia descoberto. Em 1875 publicou o livro que chegou a ser a autoridade suprema na religião que ela fundou. Chama-se "Ciência e Saúde como Chave das Escrituras". Ela afirmava havê-lo escrito sob inspiração divina, porém as investigações posteriores revelaram que copiou trinta e três páginas de um manuscrito do Dr. Lieber sobre os escritos de Hegel. Em seu livro, Mary ia além das teorias de Quimby, pois negava a existência não somente da enfermidade, mas da própria matéria. Afirmava que toda aparência de matéria ou de experiência mortal é somente uma ilusão, um sonho. Em realidade tudo o que existe é Deus. Ele é tudo em tudo. Nosso espírito é uma parte dele, e portanto, bom. Não há tal coisa como pecado ou morte. Deve-se aplicar a "ciência cristã" e negar tais ilusões para que desapareçam essas idéias errôneas. Esse é o ensino básico que ela apresentava.

c) A fundação da seita:

Em 1879 foi organizada a primeira Igreja de Cristo Cientista. Conta atualmente com milhares de adeptos ao redor do mundo. Antes de sua morte, em 1910, Mary Baker Eddy amontoou uma fortuna com o lucro da venda de seus livros ; pois estes escritos ensinavam como receber a cura das enfermidades.

Doutrinas da "Ciência Cristã":

Muitas pessoas são enganadas pela hipocrisia do nome e crêem que é simplesmente outra Igreja cristã. Notam que se cantam hinos e se lê a Bíblia e não se dão conta do paganismo do sistema. Pouco a pouco vão sendo doutrinados até serem transformados em vítimas do erro. Enfim, começando com a fundadora, parece que alguns abraçam essa fé num esforço de achar algum escape das realidades intoleráveis da vida. Veja 1 Tm 6.20 como Paulo enfatiza a falsa ciência.

a) Sobre a Bíblia.

Embora a senhora Eddy tenha dito que a Bíblia era sua autoridade, por outra parte afirma que tantos erros têm se insinuado na Bíblia que já não se pode aceitá-la como verdadeira. Sempre que uma declaração bíblica esteja em contradição com a ciência Cristã , a senhora Eddy diz que trata de um erro da Bíblia. Dizia que a tradução literal da Bíblia as faz sem valor, e ainda é base para incredulidade e o desespero. Como refutação podemos afirmar que a experiência de milhões de cristãos demonstra que a leitura e interpretação literal da Bíblia, longe de levar-nos à incredulidade e ao desespero, tem operado maravilhas em suas vidas, cumprindo 2 Tm 3.16-17.

b) Sobre Deus:

Em resposta à uma pergunta: Existe uma divindade pessoal? Escreve ela: "Deus é amor, e amor é um princípio, não uma pessoa. Este princípio é Mente, substância, Vida, Verdade, Amor. Interpretado corretamente, princípio é o único termo que expressa completamente as idéias de Deus. Uma Mente, um homem perfeito, e Ciência divina". Somente com essas citações observamos vários conceitos heréticos sobre Deus. Os fundamentos básicos de todo o sistema descansam sobre o conceito panteísta de Deus, isto é, que Deus é tudo e tudo que existe: Deus é tudo em tudo. Se Deus é tudo o que existe, então só existe o bem. Isso todos nós sabemos que não é verdade. Os fatos estão diariamente diante de todos nós. Deus é uma pessoa que se revela aos homens e fala através de Jesus Cristo conf. Hb 1.1. Veja ainda Is 43.10.

c) Sobre o Espírito Santo:

A ciência Cristã nega a doutrina da trindade. A senhora Eddy diz: "A teoria de três pessoas em um Deus sugere politeísmo em vez do único sempre presente "Eu Sou". A ciência cristã é o Espírito Santo. Nas palavras de São João: "Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco". Este Consolador entendo ser a "Ciência Divina"., conf. a Senhora Eddy. De acordo com a Bíblia temos outro ensinamento; pois o Espírito Santo é uma pessoa e é Deus. Ele intercede pelos crentes (Rm 8,26,27). Pode ser entristecido ( Ef 4.30). A doutrina da Trindade foi ensinada pelo próprio Cristo. Veja Mt 28.19. Paulo cria nela (2 Co 13.14 Veja também Jo 16.7; Atos 5.3,4; 8.19,20. Isso não significa que temos três deuses, mas que o nosso Deus se revela de três maneiras. Como Pai, como Filho e Espírito Santo.



3. Outros Erros Doutrinários:

As seitas sempre se caracterizam por uma falsa hermenêutica. Seus erros doutrinários são frutos de falsas interpretações. O Apóstolo Pedro admite que há certas coisas difíceis de entender, e que os ignorantes e indoutos e inconstantes torcem igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. (2 Pe 3.16). E para maior desgraça e calamidade, quando estes ignorantes nos conhecimentos hermenêuticos se apresentam como doutos, torcendo as Escrituras para provar seus erros, arrastam consigo multidões à perdição.

a) Sobre a Encarnação de Cristo e sua Divindade:

Para a ciência cristã, Jesus era simplesmente uma idéia, "o resultado da consciente comunhão de Maria com Deus", segundo a senhora Eddy. "Jesus não era o Filho de Deus num sentido diferente daquele em que todo homem é filho de Deus. Jesus é o ser humano, e Cristo a idéia divina". Segundo a Bíblia, infalível palavra de Deus, a encarnação de Jesus uniu a natureza humana e a divina em uma só personalidade, a qual retém eternamente. Veja Lc 1.30-35; Mt 1.18-23; Jo 1.1, 18; Hb 13.8.

b) Sobre a Ressurreição e a ascensão de Jesus:

A ciência Cristã também nega a realidade da morte e ressurreição de Jesus. Com o objetivo de adaptar-se ou ajustar-se às idéias imaturas com respeito ao poder espiritual, Jesus denominou seu corpo de carne e ossos". O que os evangélicos chamam de ressurreição era a demonstração da Ciência Divina, o triunfo da Verdade e do Amor imortal sobre o erro". O que a Palavra de Deus nos ensina é que Cristo Morreu, foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia segundo as Escrituras e que foi visto por vários irmãos depois de sua ressurreição conf. 1 Co 15.3-6. Veja ainda 1 Co 15.14-21; Jo 1.14; 2 Tm 2.8; At 1.1-3,9-11; Lc 24.39,44-46; 50-51; Hb 4.14.

c) Sobre a segunda vinda de Cristo:

A ciência cristã ensina que a Segunda vinda de Cristo é o despertar de um sono enganoso para dar-se conta da verdade. Segundo a Bíblia Jesus voltará ao mundo tal como se foi ( At 1.11; 1 Ts 4.16,17; Mt 24.23-31,36-44). Cristo já descreveu a maneira de sua vinda. Seguramente ele sabe muito mais que a senhora Mary Baker Eddy.







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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, Em defesa da Fé Cristã, Esequias Soares -  Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.

Manual de Apologética Cristã - Ezequias Soares – CPAD

Hamartiologia — a Doutrina do Pecado (Elienai Cabral)

Teologia Sistemática Pentecostal – CPAD

https://sermoescristoparatodos.blogspot.com/2021/06/resultado-dos-olhos-abertos-para-o.html

https://estiloadoracao.com/o-que-e-pelagianismo/

http://solascriptura-tt.org/Seitas/CienciaCrista-PlanetaEv.htm


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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

LIÇÃO 09 - QUEM É O ESPÍRITO SANTO?

Pb. Junio - Congegação Boa Vista II


                            TEXTO ÁUREO  

"Ora, este Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade." (2Co 3.17 - NAA)


                            VERDADE PRÁTICA  

É necessário primeiro conhecer a verdadeira identidade do Espírito Santo, à luz da Bíblia, para então poder defendê-la.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 14. 16, 17, 26; 16. 7-14



                    INTRODUÇÃO   

A formulação da teologia do Espírito Santo aconteceu depois da formulação cristológica em Niceia, oficializada em 381 no Concilio de Constantinopla. A cristologia, ocupou praticamente, todos os debates dos séculos 3 e 4 e quase não sobrou espaço para a pneumatologia. Não houve discussão a respeito do Espírito Santo em Niceia. O que aconteceu, nessa época, no campo pneumatológico foi muito pouco. 

Em Niceia, ficou esclarecido que o Filho é homooúsios, do grego “da mesma essência, substância”, consubstanciai com 0 Pai: “E em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, o Unigênito do Pai, que é da substância do Pai, Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não feito, de uma só substância [homooúsios] com 0 Pai”. 

A controvérsia prosseguiu por três razões principais: a inclusão do termo homooúsios no texto, a indefinição sobre a identidade do Espírito Santo, pois a formulação de Niceia declara simplesmente: “E também no Espírito Santo”, e nada mais, e a volta do arianismo. Assim, houve um intervalo de mais de cinquenta anos entre esses dois concílios, foi um período de controvérsias sobre a identidade do Consolador. O que todos os cristãos precisam saber sobre o Espírito Santo? A resposta simples e direta é esta:

A sua deidade e a sua personalidade, seus atributos e suas obras. As Escrituras Sagradas revelam a identidade do Espírito Santo, sua deidade absoluta e sua personalidade, sua consubstancialidade com o Pai e o Filho como terceira pessoa da Trindade e suas obras no contexto histórico-salvífico. Há abundância de detalhes na Bíblia sobre a identidade do Espírito Santo no que diz respeito à sua personalidade e divindade, ao seu relacionamento com o Pai e o Filho. Ele aparece literalmente desde o Gênesis, na criação, (Gn 1.2) à Apocalipse, na redenção (Ap 22.17).

O que foi dito acerca do Filho 0 mesmo se diz do Espírito Santo, que a Bíblia afirma, de maneira direta, que 0 Espírito Santo é Deus, além disso, revela também nele os atributos exclusivos da divindade bem como as obras de Deus. Mas, essas passagens bíblicas são abundantes em referência ao Filho e menos frequente em relação ao Espírito Santo. 



                    I.    O CONSOLADOR

1.    O outro Consolador ( 14.16)    -     JESUS prometeu dar aos seus discípulos “outro Consolador” (Jo 14.16). A palavra “outro” aqui corresponde ao original grego “allos”, que significa “outro”, mas da mesma natureza, da mesma espécie e da mesma qualidade. As Pessoas da deidade eternamente são coexistentes em uma união perfeita de uma só natureza, substância e essência.

Temos um caso em questão no verbete Outro -  O uso de allos e heteros no Novo Testamento deve ser examinado com cuidado, pois outro numericamente não deve ser confundido com outro genericamente. Vine mostra esta diferença em Jo 14.16. Quando CRISTO disse: “E eu rogarei ao PAI, e ele vos dará outro Consolador [allon Parakleton]”, Ele fez tremenda afirmação sobre Si mesmo e sobre o ESPÍRITO, pois aqui allos implica a personalidade do ESPÍRITO SANTO e a igualdade de JESUS e o ESPÍRITO com o PAI.

CONSOLADOR
João 14.16 O CONSOLADOR. JESUS chama o ESPÍRITO SANTO de "Consolador". Trata-se da tradução da palavra grega parakletos, que significa literalmente "alguém chamado para ficar ao lado de outro para o ajudar". É um termo rico de sentido, significando Consolador, Fortalecedor, Conselheiro, Socorro, Advogado, Aliado e Amigo. O termo grego para "outro" é, aqui, allon, significando "outro da mesma espécie", e não heteros, que significa outro, mas de espécie diferente. Noutras palavras, o ESPÍRITO SANTO dá prosseguimento ao que CRISTO fez quando na terra. (1) JESUS promete enviar outro Consolador. O ESPÍRITO SANTO, pois, faria pelos discípulos, tudo quanto CRISTO tinha feito por eles, enquanto estava com eles. O ESPÍRITO estaria ao lado deles para os ajudar (cf. Mt 14. 30,31), prover a direção certa para suas vidas (v. 26), consolar nos momentos difíceis (v. 18), interceder por eles em oração (Rm 8.26,27; cf. 8.34) e permanecer com eles para sempre. (2) A palavra parakletos é aplicada ao Senhor JESUS em 1 Jo 2.1. JESUS, portanto, é nosso Ajudador e Intercessor no céu (cf. Hb 7.25) enquanto que o ESPÍRITO SANTO é nosso Ajudador e Intercessor, habitando em nós, aqui na terra (Rm 8.9,261 Co 3.166.192 Co 6.162 Tm 1.14).


2.    O Paracleto (16.7)     -    Dicionário Strong em Português - παρακλητος parakletos

1) chamado, convocado a estar do lado de alguém, esp. convocado a ajudar alguém
1a) alguém que pleiteia a causa de outro diante de um juiz, intercessor, conselheiro de defesa, assistente legal, advogado
1b) pessoa que pleiteia a causa de outro com alguém, intercessor
1b1) de CRISTO em sua exaltação à mão direita de DEUS, súplica a DEUS, o Pai, pelo perdão de nossos pecados
1c) no sentido mais amplo, ajudador, amparador, assistente, alguém que presta socorro
1c1) do SANTO ESPÍRITO, destinado a tomar o lugar de CRISTO com os apóstolos (depois de sua ascensão ao Pai), a conduzi-los a um conhecimento mais profundo da verdade evangélica, a dar-lhes a força divina necessária para capacitá-los a sofrer tentações e perseguições como representantes do reino divino
AJUDADOR é a melhor interpretação, sendo que Ele é nosso intercessor na terra (...ESPÍRITO intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26), enquanto que JESUS o é no céu (o qual está à direita de DEUS, e também intercede por nós. Romanos 8:34), Ele é nosso advogado na Terra (como haveis de responder; Lucas 21:14), enquanto que JESUS o é no céu (Advogado para com o Pai, JESUS CRISTO, o justo. 1 João 2:1):
O ESPÍRITO SANTO NOS AJUDA:
- Nos ajuda a orar - Romanos 8:26
- Nos ajuda a entender a Bíblia, nos ensina - João 14.26
- Nos ajuda a lembrar - João 14.26
- Nos ajuda a falar quando não sabemos o que dizer - Lucas 12.12
- Nos ajuda a ganhar almas - João 16.8
- Nos ajuda a saber o futuro - João 16.13
- Nos ajuda nos Guiando - João 16.13


3.   Seu uso no Novo Testamento   -    Este vocábulo que é usado no Novo Testamento 5 vezes, aparece apenas nos escritos joaninos (4 vezes no evangelho – João 14:16 e 26; 15:26; 16:7; e uma vez na primeira epístola – 1João 2:1). A forma verbal paraclein e o substantivo paráclesis são frequentes nos escritos neotestamentários, porém, não são usados por João.

Paracleto não aparece na Septuaginta. A palavra é formada da preposição pará = ao lado de, junto a; e do verbo kaleo = chamar; significando, portanto, chamado para o lado de, alguém chamado para ajudar ao lado de outrem.

Os gnósticos usavam esta palavra com o sentido de assistente ou ajudante. No grego clássico, paracleto é usada com o sentido de advogado, alguém que pleiteia a causa de outrem – sentido este que passou ao grego helenista, nos escritos de Josefo, Filo e também para os papiros dos tempos apostólicos. No início a palavra apenas designava um advogado, mas o seu sentido se ampliou, indicando ideias de consolo e conselho. O verbo paracleo, tão comum na Septuaginta, ocorre com frequência para indicar o auxílio que Deus concede aos Seus filhos, a fim de ajudá-los em todas as suas necessidades.

Paracleto é usado no Novo Testamento tanto para o Espírito Santo quanto para Cristo. O Espírito Santo não Se limita ao papel de um advogado, pois Cristo declara que Ele nos guiará a toda a verdade, convencerá o mundo do pecado, havendo de operar a nossa transformação para que nos qualifiquemos para o Céu.

Para Arthur John Gossip, a obra do Espírito Santo é a seguinte: “O Espírito que Ele ‘Deus’ nos envia é um Espírito poderoso, que insta conosco de forma intensa. Ele impele, Ele reaviva, Ele revigora, Ele infunde novo ânimo e nova coragem aos descoroçoados, e, repondo na ordem as fileiras dispersas, permite-nos tirar a vitória da própria derrota”.

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

LIÇÃO 08 - JESUS VIVEU A EXPERÊNCIA HUMANA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                    TEXTO ÁUREO

"E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo." (Mt 4.23)


                    VERDADE PRÁTICA

O Senhor Jesus Cristo teve vida social - amigos, parentes -, interagia com as pessoas, e era conhecido dos vizinhos e moradores de Nazaré, onde fora criado.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 1. 43-51; Mateus 26. 37, 38, 42



                                Introdução


"Não sabemos muito sobre a família de JESUS; entretanto, fica claro, conforme o relato dos Evangelhos, que os pais, irmãos e irmãs de JESUS eram muito conhecidos na cidade de Nazaré (Mt 13.54-56). Os primeiros anos da vida de JESUS foram tão normais que as pessoas que o viram crescer ficaram surpresas com o fato de que Ele pudesse ensinar com autoridade sobre DEUS e fazer grandes milagres - achavam que era apenas um carpinteiro como José".

Além do seu modo de viver entre as pessoas, os evangelhos mostram que na Pessoa de Jesus havia os elementos constitutivos nos seres humanos, corpo, alma e espírito. Os evangelhos revelam a dependência humana da oração e do Espírito Santo, além de sua identidade com a raça humana. Jesus teve vida social, amigos, parentes, interagia com as pessoas e era conhecido dos vizinhos e moradores de Nazaré, onde vivia (Mc 6.1-6).



                I.     A EXPERIÊNCIA HUMANA NO MINISTÉRIO DE JESUS

1.    Os debates com as autoridades   -    No tempo em que Jesus esteve na Terra, vários grupos existiam em meio à população judaica, influenciando o seu modo de obedecer à Lei de Deus e de viver. Entre eles, estavam os fariseus e saduceus. Os membros dessas correntes religiosas discordavam em diversos pontos. Eram quase inimigos! Mas atuaram juntos para que Cristo fosse condenado à morte, na cruz do Calvário (Mateus 22.34). Saber como agiam é fundamental para compreender a mensagem descrita nos Evangelhos. Vamos nessa?

O nome fariseu vem de um vocábulo hebraico, que significa os segregados ou os separados. A maioria de seus integrantes eram trabalhadores e empresários da classe média e, ao contrário do que muitos acreditam, não eram tão numerosos. No primeiro século, acredita-se que existiam um pouco mais de seis mil fariseus. Também não eram a maioria no Sinédrio, a Corte suprema dos judeus, o mais alto tribunal de Jerusalém. No entanto, isso não impedia que eles fossem populares e exercessem influência sobre o povo.

As obras desses homens eram apreciadas pelo povo da época. Inclusive, foram os fariseus que formaram as sinagogas, que deram origem às igrejas atuais. Eles acreditavam na vinda de um salvador para Israel, mas se negaram a crer em Jesus e O encararam como uma ameaça ao Seu poder. Desse modo, tentaram prendê-Lo (João 7.32; 11.57), dizendo que o Mestre agia em nome do mal (Mateus 12.24), e conspiraram para a Sua morte (Marcos 3.6).

A palavra saduceu provém do hebraico zadoque, que significa os justos. Transcrita para o grego, sadouk, deu origem ao nome que conhecemos. Os membros dessa seita eram os principais opositores dos fariseus. Formados por aristocratas sacerdotais e homens ricos e cultos membros do Sinédrio, pertenciam a um grupo menor, no entanto mais poderoso. Cabia a eles controlar tudo o que acontecia no Templo, tendo forte interferência política por sua relação com Roma, que detinha o controle de Jerusalém, na época.

Os saduceus seguiam a Torá (os cinco primeiros livros da Bíblia, que compõem o Antigo Testamento) e não acreditavam na tradição oral, como os fariseus. Eles não eram tão rígidos quanto à aplicação da Lei Judaica. Adeptos à cultura helenística (que adorava a outros deuses), tinham o objetivo de misturar as ideias gregas aos costumes dos judeus. Não davam importância ao mundo espiritual e focavam mais na riqueza e no poder político.


Eles não entendiam a Palavra


Esse grupo confrontou Jesus algumas vezes e foi duramente advertido. Segundo o Nazareno, eles desacreditavam na ressurreição, pois não tinham o conhecimento das Escrituras e do poder de Deus (Mateus 22.23,29). Após a volta de Jesus ao Céu, eles ainda permaneceram perseguindo a Igreja nos seus primeiros anos (Atos 4.1-4; 5.27). O fim dos saduceus ocorreu quando o Templo de Jerusalém foi destruído pelos romanos. Algo que ficou marcado na história.

Os herodianos detinham poder político, e a maioria dos estudiosos acredita que eles eram um partido político que apoiava o rei Herodes Antipas, governante do Império Romano sobre grande parte da terra dos judeus de 4 a.C. a 39 d.C. Os herodianos favoreciam a submissão aos Herodes e, portanto, a Roma, por conveniência política. Esse apoio a Herodes comprometeu a independência judaica na mente dos fariseus, tornando difícil para os herodianos e fariseus se unirem e concordarem em qualquer coisa. Mas uma coisa de fato os unia: a oposição a Jesus. O próprio Herodes queria a morte de Jesus (Lucas 13:31), e os fariseus já haviam arquitetado conspirações contra Ele (João 11:53), por isso uniram esforços para alcançar seu objetivo comum.

A primeira aparição dos herodianos nas Escrituras é em Marcos 3:6: "Mas, assim que saíram dali, os fariseus conspiraram com os herodianos contra ele, a fim de o matar." Jesus estava fazendo milagres, o que fez com que algumas pessoas acreditassem nEle para a salvação, e isso ameaçou o poder e a posição dos fariseus, dos saduceus e dos herodianos. Os herodianos novamente se juntaram aos fariseus para desafiar Jesus, para ver se conseguiriam prendê-lo em Suas palavras por meio de uma pergunta capciosa, para desacreditá-Lo ou fazer com que Ele parasse de pregar (Mateus 22:16).

Jesus considerou os dois grupos como uma unidade contra Ele e advertiu Seus seguidores: "Atenção, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes" (Marcos 8:15). Fermento, nesse contexto, é o falso ensino, a rejeição de Jesus como o Messias e a hipocrisia. Muitos estudiosos acreditam que os herodianos viam Herodes como um messias, uma espécie de salvador que colocaria a terra judaica em favor do Império Romano e traria bênçãos para eles. A apresentação de Jesus como o Messias foi uma ameaça à tentativa dos herodianos de fazer de Herodes o poder político influente na terra.


2.     A vida social e religiosa de Jesus     -    «Não compreenderam...» A declaração do vs. 50, de que não compreenderam o sentido das palavras da resposta de JESUS, demonstra além de qualquer dúvida que Lucas estava procurando ensinar algo de especial no vs. 49, as primeiras palavras registradas de JESUS, acerca de sua pessoa, de seu ministério, de suas relações sem-par com DEUS Pai etc., pois de outra forma essas palavras não teriam sido difíceis de entender, isto é, nada haveria de especial nelas para seus pais legais compreenderem.  A experiência humana ensina que todos os seres humanos, por mais abençoados que sejam, ocasionalmente vacilam e duvidam, e todos nós tendemos a não aprender dessas lições. Lembremo-nos, igualmente, que quando JESUS se fez homem e realizou muitos milagres notáveis e inegáveis, nem os seus próprios irmãos, vizinhos e amigos creram nele, na sua própria cidade adotiva de Nazaré. O que encontramos aqui, entretanto, é uma demonstração de quão longo e difícil é o processo do aprendizado espiritual. Esperamos muito mais da parte dos antigos do que nós mesmos produzimos ou somos. «Seja como for, é patente que o escritor do evangelho não tinha consciência de incoerência alguma entre as últimas e as primeiras narrativas sobre a infância de CRISTO» (Ellicott, in loc.). Não obstante, o texto, no vs. 51, indica que Maria não ficou totalmente sem compreensão, mas que continuava a entesourar todas essas ocorrências em seu coração, arquivando todos os acontecimentos que circundavam a vida de seu Filho e refletindo a respeito deles; e assim, sem dúvida, gradualmente foi obtendo um conhecimento mais profundo sobre o que significaria a vida dele, no tocante à sua identidade especial.


3.   Características próprias do ser humano    -    Jesus foi revestido do corpo humano porque o pecado entrou na humanidade por um homem, Adão (Rm 5.12,18,19) e, pela justiça de Deus tinha de ser vencido por um homem. Jesus se fez carne, fez-se homem sujeito ao pecado, embora nunca houvesse pecado, e venceu 0 pecado como homem (Rm 8.3). A Bíblia mostra que todo o gênero humano está condenado, o homem está perdido e debaixo da maldição do pecado (SI 14.2,3; Rm 3.23). Todos são devedores, e, por isso, ninguém pode pagar a dívida do outro; somente Deus pode salvar (Is 43.11). Então, esse mesmo DEUS tornou-se homem, trazendo-nos 0 perdão de nossos pecados e cumprindo Ele mesmo a lei que promulgara (At 4.12; 1 Tm 3.16; Cl 2.14). Quando Jesus estava na terra, não se apegou às prerrogativas da divindade para vencer 0 diabo, mas aniquilou-se a si mesmo, fazendo-se semelhante aos homens (Fp 2.5-8). Como homem, tinha certa limitação em tempo e espaço e, portanto, submisso ao Pai. Eis a razão de Ele ter dito em João 14.28: “O Pai é maior do que eu”

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                    II.    HERESIAS QUE NEGAM A HUMANIDADE DE JESUS

1.   Apolinarismo    -     Foi o primeiro teólogo a abordar a questão das duas naturezas de Cristo: a humana e a divina. Uma vez definida a divindade do Logos e resolvida a questão arianista, a controvérsia girava, agora, em torno das duas naturezas de Cristo. Apolinário defendia a salvação pela fé em Jesus; como Atanásio, defendia também a deidade de Cristo e foi diametralmente oposto ao arianismo. No entanto, combateu uma heresia desenvolvendo outra tão grave quanto a que combatia: deu muita ênfase à divindade de Cristo e sacrificou a sua genuína humanidade.

 O apolinarianismo é a doutrina que nega ter tido Jesus como homem espírito humano. Segundo Apolinário, o Logos (Jo 1.1,14) teria ocupado o lugar da alma na encarnação, com isso negou que Jesus tivesse espírito humano.107 Dizia que, se alguém põe em Cristo a sua confiança como sendo homem, está destituído de racionalidade e indigno de salvação. Usando a linguagem teológica de Apolinário, os elementos constitutivos do ser humano são sõma, “carne ou corpo”, psychê, “alma animal”, a sede dos desejos, paixões, apetites, e pneuma, “alma racional”.

 Em relação a Jesus, dizia que Ele possuía um sõma humano e uma psychê humana, mas não um pneuma humano. Essa doutrina contraria a ortodoxia cristã, pois a Bíblia afirma que o Senhor Jesus é o verdadeiro homem (1 Tm 2.5) e o texto de Hebreus 2.14, 17,18 declara que a humanidade de Jesus é igual à nossa, a diferença é a sua impecabilidade. A humanidade plena de Jesus está clara no Novo Testamento, que fala do corpo físico de Cristo (Lc 24.36-40; Jo 2.21; Hb 10.10) e também da alma e espírito (Mt 26.38; Lc 23.46). O apolinarianismo foi condenado pelo Sínodo de Alexandria em 378, depois rejeitado pelo Concilio de Constantinopla em 381108 e, finalmente, declarado heresia no Concilio da Calcedônia em 451


3.   Monotelismo    -   Não confundir com 0 termo teológico “monoteísmo”. É a doutrina cristológica do patriarca Sérgio de Constantinopla, que ensinava que Cristo possuía uma só vontade, essa doutrina se chama “monotelismo”. Pode-se   dizer que se trata da fase final dos debates no que diz respeito às duas naturezas de Cristo. O termo provém de duas palavras gregas monos, único”, e thelêma, “vontade, desejo”. Era uma tentativa de conciliar a teologia monofisita com o credo de Calcedonia, que reafirmava as duas naturezas intactas, separadas e inconfundíveis em uma só pessoa, em Jesus. O Terceiro Concilio de Constantinopla em 681 considerou o monotelismo heresia, pois era visto como “uma ameaça à crença na humanidade completa do Deus-Homem, uma verdade apreciada e essencial”. Reconhecemos as vontades de Cristo (Mc 14.36); é evidente que as ações de Cristo como caminhar, comer, beber e interagir com as pessoas são puramente humanas, mas são produzidas pela natureza humana sob a direção divina. Ao perdoar pecados, era a manifestação da vontade de Cristo na natureza divina (Lc 5.20-22). Sofrônio, patriarca de Jerusalém, em 633, refutou o monotelismo dizendo que existe em Jesus duas vontades, sendo a humana submissa à divina. Os grupos religiosos heterodoxos são mais propensos em negar a divindade de Cristo do que a sua humanidade, como as religiões e grupos orientais, as testemunhas de Jeová, os muçulmanos, os cristadelfianos, os grupos espíritas, a Igreja da Unificação do reverendo Moon entre outros. Eles reconhecem o Jesus homem, mas negam a sua divindade. Já foi estudado nos capítulos 3 e 5 que é pecado negar qualquer uma dessas naturezas.

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                        III.     COMO ESSAS HERESIAS SE APRESENTAM NOS DIAS ATUAIS

1.    Quais países Jesus visitou quando esteve entre nós?     -     Pr. Alberto R. Timm, Ph. D.

 Alguns sugerem que nesse período Cristo Se afastou da Palestina para viver em algum lugar do Extremo Oriente, Índia, por exemplo. Outros propõem que nessa época Ele tenha Se ausentado da Terra para visitar outros planetas...

 Como os evangelhos não mencionam explicitamente o que ocorreu com Cristo dos 12 aos 30 anos de idade, muitas pessoas se sentem na liberdade de conjecturar a esse respeito. Alguns sugerem que nesse período Cristo Se afastou da Palestina para viver em algum lugar do Extremo Oriente. Outros propõem que nessa época Ele tenha Se ausentado da Terra para visitar outros planetas. Já um terceiro grupo alega que Ele permaneceu na Palestina, vivendo uma vida moral relativamente depravada. Mas, por mais originais que sejam essas teorias não passam meras especulações humanas, destituídas de base bíblica e de comprovação histórica.

A despeito do silêncio bíblico sobre esses 18 anos da vida de Jesus, existem fortes evidências bíblicas de que Ele continuou residindo em Nazaré até o início do Seu ministério público. Somos informados de que, após a Sua visita a Jerusalém, aos 12 anos de idade, Jesus regressou com José e Maria “para Nazaré; e era-lhes submisso” (Lucas 2:51); que Ele foi criado naquela mesma cidade (Lucas 4:16); que Ele veio “de Nazaré da Galileia” para ser batizado por João Batista no rio Jordão (Marcos 1:9); e que, após o aprisionamento deste, Jesus “deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum” (Mateus 4:12 e 13).

Por haver residido em Nazaré todos esses anos, Jesus era conhecido pelos Seus contemporâneos como “Nazareno” (ver Mateus 2:23; 26:71; Marcos 1:24; 10:47; 16:6; Lucas 4:34; 18:37; 24:39; João 1:45; 18:5, 7; 19:19; Atos 2:22; 3:6; 4:10; 6:14; 22:8; 26:9), e os Seus seguidores, como a “seita dos nazarenos” (Atos 24:5). Próximo ao final do Seu ministério público na Galileia, Jesus retornou a Nazaré, qualificada nos Evangelhos de “a sua terra” (Mateus 13:54; Marcos 6:1), sendo reconhecido pelos próprios nazarenos como “o carpinteiro” (Marcos 6:3) e o “filho do carpinteiro” (Mateus 13:55).

Eles jamais O teriam reconhecido como tal se Ele não houvesse exercido tal profissão naquela cidade antes do início do Seu ministério público.

Algumas pessoas alegam que João Batista não conhecia a Cristo até ser este batizado por ele (ver João 1:31 e 33), porque Jesus havia Se mudado de Nazaré para outra localidade. Esse argumento não é válido, em primeiro lugar porque ambos estavam geograficamente distanciados um do outro. Enquanto Jesus permaneceu em Nazaré da Galileia (Marcos 1:9), João Batista residia na Judeia (Lucas 1:39, 40, 65 e 80). Além disso, a questão envolvida não era tanto o relacionamento pessoal entre eles, mas o fato de João não haver até então identificado quem seria o prometido Messias (comparar com Mateus 11:2 e 3; Lucas 7:18 e 19).

Embora Jesus houvesse exercido a profissão de carpinteiro em Nazaré até os 30 anos de idade, Suas atividades durante esse período não foram registradas nos Evangelhos por não serem tão significativas quanto os eventos relacionados com o próprio ministério de Cristo.

Não podemos nos esquecer de que os Evangelhos não são biografias exaustivas de Jesus, e sim “evangelhos” com um conteúdo biográfico restrito ao seu específico propósito salvífico (ver João 20:30 e 31).


2.    Jesus era visto como alguém da comunidade    -       Lucas destaca que ele cresceu em sabedoria, tamanho e graça, diante de DEUS e dos homens (Lc 2.52). Enquanto viveu em Nazaré, um vilarejo da Galileia, JESUS “crescia e ficava forte, cheio de sabedoria, e a graça de DEUS estava com ele” (Lc 2.40). Mesmo durante o seu ministério público, fazendo discípulos, JESUS ia crescendo em contato com o povo. Cada ser humano que nasce neste mundo, destacam esses expositores bíblicos, pertence a um determinado lugar, a uma determinada família e a um determinado povo. Nasce, portanto, sujeito a vários condicionamentos. Com JESUS também foi assim. Não há como negar que fatores culturais, tais como o ambiente familiar, a língua e o lugar onde nascemos marcam a vida de cada um de nós de forma profunda. Esses fatores são independentes da nossa vontade. No entanto, fazem parte de nossa existência, sendo, portanto, o ponto de partida para tudo aquilo que queremos realizar. Elas fazem parte da realidade de cada um. Ao viver a nossa realidade, JESUS viveu a encarnação. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14).

Os diferentes aspectos desses condicionamentos da vida de JESUS, inclusive o seu crescimento, como bem observaram Figueira e Junqueira, só se tornaram possíveis devido a sua identificação plena com a raça humana. Em outras palavras, para alcançar a humanidade, JESUS, o Filho de DEUS, se fez homem como os demais. Ele nasceu e cresceu à semelhança dos demais humanos! Todavia ao assim fazer, Ele não deixou de ser DEUS, nem tampouco perdeu os seus atributos. Ele, portanto, abriu mão daqueles privilégios que lhes pertenciam por ser Filho de DEUS. A teologia cristã denomina essa importante doutrina bíblica de kenosis.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, Em defesa da Fé Cristã, Esequias Soares -  Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.

Manual de Apologética Cristã - Ezequias Soares – CPAD

Guia Cristão de Leitura da Bíblia, CPAD, p. 28

https://www.gotquestions.org/Portugues/Herodianos.html


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