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sábado, 4 de janeiro de 2025

LIÇÃO 02 - SOMOS CRISTÃOS.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II 

            "SEJA UM ALUNO ASSÍDUO NA EBD."    



     

              TEXTO ÁUREO  

"Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus". (At 15.19)


                    VERDADE PRÁTICA

O Cristianismo é uma religião de relacionamento pessoal com o Cristo ressuscitado e não um conjunto de regras e ritos.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gálatas 2. 1-9, 14



                            INTRODUÇÃO   

Martinho Lutero disse: “Quem sabe distinguir corretamente o evangelho da lei deve agradecer a Deus e pode estar certo de que é um teólogo”. O cristianismo nasceu no contexto judaico, mas não é judaico; recebeu do judaísmo rica herança espiritual, teológica e ética, mas não é judaísmo. Por isso, não é seita. A fé cristã é centrada em Cristo e não depende de ritos e praticas judaicas para levar as pessoas à salvação. Veja que o apóstolo Paulo era um judeu ultranacionalista, doutor da Lei de Moisés, praticante inveterado da religião dos hebreus e principal expoente das doutrinas centrais de seus antepassados. Ele se considerava o homem mais crente dentre eles (G11.14). O que aconteceu com Paulo, como pôde chegar a conclusões inovadoras sobre os propósitos de Deus? Ele se despojou de todas as coisas, porque Deus lhe revelou que nada disso era necessário para a salvação. Para Deus, a fé em Jesus basta para a humanidade.


                I.    PREVENINDO-SE CONTRA A TENDÊNCIA JUDAIZANTE

1.    Subindo outra vez a Jerusalém (Gl 2.1-2)    -     a. Catorze anos depois, subi novamente a Jerusalém: Em Gálatas 1:18-19, Paulo descreve uma viagem que fez a Jerusalém três anos depois que Jesus o encontrou no caminho para Damasco. Aqui ele descreve uma segunda viagem a Jerusalém, catorze anos depois.

i. Lembre-se do ponto de Paulo em Gálatas 1. Ele demonstrou que seu evangelho veio por uma revelação de Jesus e não do homem, nem mesmo dos apóstolos em Jerusalém. Duas visitas a Jerusalém durante 14 anos demonstraram que Paulo não se sentou aos pés dos discípulos de Jesus para aprender o evangelho.


2.     Objetivo da reunião   -   Catorze anos depois da sua conversão a Cristo, Paulo sobe pela segunda vez a Jerusalém por uma revelação” (G1 2.1,2), numa visita rápida para levar os donativos para os irmãos pobres de Jerusalém (At 11.27-30). Não confundir essa visita de Paulo com a sua ida ao Concilio de Jerusalém, registrada em Atos is. Gálatas foi escrita antes do referido Concilio. Somando os anos mencionados nessa epístola, podemos afirmar que essa visita aconteceu antes de sua primeira viagem missionária.


3.    Tito e a circuncisão   -    Barnabé e Tito integravam a comitiva de Paulo. Barnabé era judeu, natural de Chipre (At 4-36), 0 fato de Tito ser grego constituiu um risco para Paulo, mas não foi uma provocação introduzir um incircunciso no seio dos judeus. Os judaizantes queriam que Tito fosse circuncidado. Onde quer que Paulo fundasse igrejas, os judaizantes iam em seu encalço para despregar o que ele pregava. O evangelho que Paulo anunciava era  algo novo tanto para os gentios como para os judeus. Paulo chegou a ser tolerante com os fracos na fé, a ponto de circuncidar Timóteo (At 16.3); mas nessa reunião em Jerusalém, em que expôs o evangelho que pregava aos gentios, ele não cedeu nem um pouco, “nem por uma hora”(Gl 2.5). A indignação de Paulo não era com sua posição ou seu status de apóstolo de Cristo. A questão era, como declara duas vezes, a “verdade do evangelho” (G1 2.5,14). Tanto Paulo como os demais apóstolos viam em tudo isso dois problemas sérios: a ameaça à liberdade cristã e o perigo de o cristianismo tornar-se mera seita judaica. Estava em jogo a verdade do evangelho e o futuro do próprio cristianismo. Isso explica por que 0 apóstolo Paulo foi tão contundente com os judaizantes.

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                II.     A TENDÊNCIA JUDAIZANTE NO INÍCIO DA IGREJA 

1.   O espanto do Apóstolo    -    Ao saber das ultimas notícias da Galácia, o apóstolo ficou surpreso e indignado com essa mudança de pensamento tão rápida (G11.6). Ele chamou esses gálatas de desertores e empregou o verbo grego metatithesthe,5 usado na antiguidade quando alguém desertava do exército ou quando se rebelava contra ele. Esse verbo significa “deixar, abandonar, desertar, mudar de pensamento, virar a casaca”; indica ainda mudança de partido político, filosofia e religião. Em outras palavras, aqueles irmãos estavam abandonando a fé. O apóstolo chamou esse desvio de “outro evangelho” e amaldiçoou todo aquele que viesse a adotar tal doutrina (G11.6-9). Os judaizantes exigiam a circuncisão dos gentios convertidos ao Senhor Jesus (At 15.1,5). Isso significava minar a essência do cristianismo, reduzir a fé cristã a uma mera seita judaica. Os apóstolos tiveram que convocar uma assembléia para tratar o assunto. À luz de Atos 14.27 - 15.2, o Concilio de Jerusalém aconteceu depois dessa viagem em virtude do grande número de gentios convertidos e havia também muita controvérsia sobre o modus vivendi — “maneira de viver” — desses novos crentes. Havia judeus convertidos ao cristianismo que queriam impor aos gentios as práticas judaicas como condição para a salvação.  


2.   Quem eram os judaizantes (V.4)    -   Os judaizantes eram falsos mestres que ensinavam heresias (falso evangelho debaixo da lei) como se fossem enviados pelos apóstolos de Jerusalém, o que não era verdade. Além de falsos eram mentirosos.  Ao que parece, essa expressão indica que, embora essas pessoas se passassem por cristãs de maneira convincente, havia razão para ver a profissão de fé delas como um fingimento. Esses pseudocristãos não anunciavam seu objetivo, que era restringir a liberdade cristã (Gl 5.1,13) e levar Paulo e os novos convertidos à servidão do legalismo judaico (Gl 6.12-15). Esses falsos irmãos afirmavam que o cristão tinha de cumprir a Lei judaica para ser salvo. Eles se recusavam a confessar que a salvação era dom de Deus por meio da fé em Cristo, e nada mais. Por essa razão, Paulo não os reconhecia como verdadeiros cristãos.


3.    O clima de tensão (Vv.3-5)    -     Parece que esses falsos mestres tinham livre acesso aos apóstolos e até penetraram na reunião de Paulo, Barnabé e Tito com os apóstolos. Queriam que Paulo circuncidasse Tito, o que ele não fez. Paulo parece ter até discutido com eles e os apóstolos deram apoio a Paulo.  

Houve grande debate logo na abertura da reunião em Jerusalém até que o apóstolo Pedro tomou a palavra (At 15.7), chamando a atenção dos ouvintes. Ele evocou a revelação que recebeu para ir à casa de Cornélio, lembrando que, com essa experiência, Deus o havia escolhido para falar aos gentios (At 10). Pedro, antes de qualquer outro apóstolo, foi o primeiro que Deus escolheu para pregar aos gentios, portanto, tinha autoridade para falar sobre o assunto. O fato de os gentios haverem recebido o Espírito Santo como os judeus receberam no dia de Pentecostes mostrava que não havia mais diferença entre judeus e gentios convertidos a Cristo, pois ambos foram purificados  pela fé em Jesus (At 15.9). No versículo seguinte, Pedro reconheceu que nem mesmo os judeus puderam suportar 0 jugo da lei: “Agora, pois, por que vocês querem tentar a Deus, pondo sobre o pescoço dos discípulos um jugo que nem os nossos pais puderam suportar, nem nós?”. Então, como poderíam esses judaizantes impor esse peso sobre os gentios, e 0 pior, como condição para a salvação (At 15.5)? A declaração de Pedro: “cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, assim como eles” (At 15.11) significa que judeus e gentios são salvos pela graça sem as obras da lei. Esse discurso petrino revela que ele concordou com Paulo na discussão de Antioquia, um fato acontecido anteriormente (G1 2.14). São as mesmas palavras que Paulo usou em Gálatas 2.16. Com isso, Pedro votava contra os judaizantes.

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                III.   A TENDÊNCIA JUDAIZANTE HOJE 

1.   O mesmo evangelho    -     Não havia dois evangelhos diferentes, um para os gentios incircuncisos (NVI) e outro para os judeus circuncisos (NVI). Mas o ministério apostólico de Paulo tinha como principal alvo os gentios (Rm 11.13), enquanto o apostolado de Pedro estava, em primeiro lugar, voltado para os judeus. O fato de que Deus operou eficazmente por meio de Pedro para alcançar os judeus e com a mesma eficácia por meio de Paulo para alcançar os gentios era uma prova convincente da comissão apostólica de Paulo para os líderes em Jerusalém (Rm 1.5). E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios e eles, à circuncisão (v. 9). As destras, em comunhão eram um sinal de aceitação e amizade entre eles. Indicava o pleno reconhecimento de Paulo pelos representantes da igreja de Jerusalém. Segundo Paulo, o pedido de Tiago, Cefas e João foi apenas para que ele e Barnabé se lembrassem dos pobres — provavelmente dos pobres da Igreja na Judeia (At 11.29,30), o que reflete uma constante preocupação de Paulo (Rm 15.26).


2.   O perigo da doutrina judaizante    -   Segundo o erudito judeu messiânico David H. Stern, “essas quatro proibições são uma variante das leis estabelecidas desde os tempos de Noé, e apresentada no Talmud como os requisitos de Deus para toda a humanidade desde os dias de Noé (i. e., antes que ‘judeus’ e ‘gentios’ fossem definidos)”. 

Havia através desses falsos mestres com suas heresias a ameaça à liberdade cristã e o perigo de o Cristianismo se tornar uma mera seita judaica (o que acabou ocorrendo após a morte dos apóstolos e dos demais pais da igreja, assim chamados).

Os judaizantes, apesar de terem se convertido, não compreenderam o verdadeiro evangelho e  alteravam o cerne do Evangelho, pois colocavam a Lei como complemento da obra que JESUS efetuou no Calvário. Era, de fato, “outro evangelho”, por isso o apóstolo Paulo os amaldiçoou (Gl 1.8,9).


3.   As práticas judaizantes atuais    -    O Senhor Jesus nasceu “conforme a lei” (G14.4); cresceu e viveu dentro da cultura judaica; reconheceu as Escrituras Hebraicas e a autoridade de Moisés. Todavia, não pregou costumes judaicos, e nem seus apóstolos judaizaram o mundo. O apóstolo Paulo não deu aula sobre 0 Tetragrama no Areópago de Atenas, para explicar 0 nome “Jeová” ou “Javé”, antes, estava preocupado em desfazer o escândalo da cruz com a mensagem da ressurreição. A epístola aos Gálatas é uma apologia à liberdade cristã, contra toda a forma de legalismo. A salvação é um ato da graça de Deus, somos salvos pela fé em Jesus (G12.16). Acrescentar algo mais que isso, como condição para salvação, descaracteriza totalmente o cristianismo revelado no Novo Testamento.

Os missionários respeitaram a cultura dos povos evangelizados, eles não judaizaram o mundo. Não exigiram dos gentios o aprendizado da língua hebraica para fazer suas orações e nem exigiram recitar em hebraico o Shemá, confissão de fé dos judeus: Shema Israel Adonay Eloheino Adonay echad, “Ouve, Israel, o SENHOR, Nosso Deus, é o único SENHOR” (Dt 6.4). Os judeus religiosos recitam esse versículo três vezes ao dia, no entanto, os gentios não foram obrigados a seguir esse padrão. Tampouco lhes foi exigido a prática da circuncisão, da guarda do sábado, da observação do kasherut, do uso do kipar, do talit, do shophar na liturgia e nem outras práticas.

 O cristianismo é supra cultural, muito diferente do islamismo, que arabizou 0 mundo que eles conquistaram. É importante que 0 missionário, a igreja e 0 ministério saibam disso. Muitos, por falta de preparo, se escandalizam quando vão visitar o campo missionário, num país de cultura muito diferente da nossa, como na África, por exemplo, esperam ver uma igreja brasileira cantando hinos da Harpa Cristã e com a mesma liturgia nossa e ficam desapontados ao constatarem algo diferente. 

Esses problemas existiram também nos dias apostólicos, mas eles ainda estavam começando e, a cada dia, se deparavam com uma experiência nova, mas nós estamos aqui para aprender com os seus erros e acertos. A igreja de Jerusalém enviou o homem certo para Antioquia, Barnabé, por ser cipriota, talvez tivesse mais jeito de lidar com os gentios (At 11.22). 






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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, Em defesa da Fé Cristã, Esequias Soares -  Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.

https://pt.enduringword.com/galatas-2/

https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2018/03/significado-de-galatas-2.html


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