Pb. Junio - Congregação Boa Vista II |
TEXTO ÁUREO
"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." (Mt 26.41)
VERDADE PRÁTICA
No lugar de ceder à tentação, é melhor triunfar sobre ela.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MT 4.1-11
INTRODUÇÃO
Há uma tônica veemente nas Sagradas Escrituras no tocante à tentação; somos lembrados e alertados a vigiar para resistir a ela. Por meio da Bíblia, temos as orientações precisas que nos ajudam na nossa jornada de fé em santidade e piedade todos os dias (Lc 1.75). O apóstolo Paulo nos lembra de que Deus é fiel e não nos deixará provar além das nossas forças, mas, juntamente com a tentação, proverá livramento (1 Co 10.13). Semelhantemente, em sua Primeira Carta, o apóstolo João apresenta maiores detalhes a respeito de como os crentes são tentados nas três áreas da natureza humana: na física (concupiscência da carne), na psicológica (concupiscência dos olhos) e no ego (soberba da vida) (1Jo 2.15-17). O conhecimento apurado sobre essas áreas ensina os crentes a lidarem melhor com a tentação.
I. A TENTAÇÃO E SUA ESFERA HUMANA
1. Conceito bíblico de tentação - Pelas Escrituras, a tentação é descrita como prova, teste. Por intermédio dela, o cristão é desafiado a escolher fazer a vontade de Deus ou rejeitá-la; decidir fazer o que é certo ou errado; procurar submeter-se ao Espírito Santo de Deus ou render-se aos desejos pecaminosos da carne; viver sob o senhorio de Cristo ou ao comando de Satanás. Todo cristão pode ser tentado, como Jesus foi, o que não é pecado, mas, caso ceda, então aí pecará. Biblicamente, a tentação é vista como uma atração para fazer o mal por esperança de obter prazer ou lucro. Pode vir do Tentador (Gn 3.1) ou de dentro do ser humano (Tg 1.14-15). Ninguém é tentado acima das suas forças (1 Co 10.13). Jesus foi tentado e venceu, podendo, por isso, socorrer os que são tentados (Hb 2.18; 4.15). Devemos vigiar e orar para não cedermos à tentação (Mt 6.13; 26.41). E também é nosso dever socorrer os que caem (Gl 6.1). Em nossa jornada para o Céu, sempre seremos tentados em tudo, desafiados, para ver se realmente estamos prontos a viver um estilo de vida conforme a Palavra, que envolve fé, obediência e santidade, sem jamais ceder aos desejos pecaminosos.
2. Duas vias da tentação - A tentação vem de Satanás como objetivo de nos distanciar de DEUS, mas, na vida do crente que lê a Bíblia, ora e jejua, a tentação serve para nos tornar mais fortes, pois vencemos as tentações como JESUS venceu. Os que caem na provação e também nas tentações caem porque atenderam seus próprios desejos pecaminosos. Além disso, Deus não vai permitir que Satanás e seus anjos lancem sobre você tentação mais forte do que você possa aguentar. Isso é bíblico: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Coríntios 10:13). Por isso, devemos nos posicionar quanto as nossas tentações. O primeiro passo que devemos dar é o de não darmos espaço ou oportunidade a qualquer tipo de tentação. Como podemos fazer isto? Vigiando nossos olhos, pensamentos e atitudes. O sábio Salomão diz: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Provérbios 4:23). Reivindicando sua honestidade perante seus amigos, Jó disse: “Fiz uma aliança com os meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela” (Jó 31:1)? Se você deseja vencer o pecado, não vá a lugares, nem dê ocasião a pensamentos e imagens que possam levá-lo à tentação.
3. Tentação: um fenômeno humano - Tiago deixa claro que, além de ser um fenômeno humano, a tentação tem seus processos (Tg 1.15), gerando por fim as consequências espirituais negativas, pois é ela que leva ao pecado, e depois do pecado vem a morte. A tentação, conforme já dito, é vista como humana pelo fato de termos a natureza pecaminosa, mas temos de Deus os recursos imprescindíveis que nos ajudam a vencê-la. Há que se dizer ainda que a tentação na vida do cristão pode tratar-se de uma luta espiritual, na qual ele tem que decidir entre fazer a vontade de Deus ou do Diabo, da carne ou do espírito. Caso opte por fazer o certo, isto é, a vontade de Deus, prova que sua vida de fé e comunhão com Ele está bem firmada; por outro lado, se escolher o Inimigo, mostra o quanto está fraco. Um cristão que suporta as tentações prova que tem crescimento espiritual, que em sua vida está o Espírito de Deus, que o capacita a ter força, equilíbrio, controle, sabedoria e vida moral ordenada. Assim, cada vez que a nossa fé for provada, temos a oportunidade de vencer ou perder, de revelar de fato o que somos.
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II. O SENHOR JESUS E A TENTAÇÃO
1. A provação do Senhor Jesus - Há propósitos específicos pelos quais se compreende a razão de se tratar sobre a tentação sofrida por Jesus. A primeira delas é que ficou provada a sua plena obediência aos propósitos do Pai, que Ele era o perfeito Filho de Deus. Em segundo lugar, Ele é o nosso Sumo Sacerdote porque deu exemplo de fidelidade ao Pai e, ao encarnar-se, identificou-se com nossa natureza fraca, humana, perecível, enfrentando tudo o que nós enfrentamos na carne, de modo que, ao interceder por nós, faz isso porque nos compreende (Hb 2.18; 1 Jo 2.16). Ao vencer a tentação como homem, estava dando exemplo a todos nós que podemos vencer tais desejos pecaminosos e mantermos nossa fidelidade a Deus. O texto de Hebreus 4.15 é bem enfático quando diz que Ele foi tentado em tudo. É importante perceber que o verbo está no tempo perfeito, ou seja, uma ação que é vista como tendo sido completa no passado, de uma vez por todas, sem precisar ser repetida. Portanto, a vitória de Cristo sobre a tentação como homem é um exemplo estimulador para todos nós. Dessa maneira, quando recorremos ao seu poder, pois sem Ele nada podemos fazer (Jo 15.5), temos condições de resistir e vencer as tentações que surgirem na caminhada de nossa vida espiritual, assim como Ele venceu.
2. As áreas que Jesus foi tentado - As tentações de Satanás se enfocam em três coisas: (1) desejos físicos, (2) posses e poder, e (3) orgulho (em 1Jo 2:15-16 achará uma lista similar). Mas JESUS não cedeu. Hb 4:15-16 diz que JESUS foi tentado como nós o somos, mas que O não cedeu nem uma vez e não pecou. Percebemos que o Diabo o testou nas principais àreas da existências humanas: 1) Necessidades básicas; 2) Identidade e Propósito; 3) Ganância e Poder.
A primeira tentação de JESUS revela-nos que Ele não usou o seu poder para benefício próprio, pois antes agradava obedecer a DEUS que a Satanás. Seria natural, se com fome, o nosso Senhor transformasse pedra em pão e revelasse ser verdadeiramente o Filho de DEUS. Não! A resposta do nosso Senhor foi direta: nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de DEUS (Dt 8.3).3. Como Jesus venceu a tentação? - Esta seção mostra JESUS como o Filho de DEUS derrotando Satanás num combate aberto. Nenhuma discussão ou tentação poderia amedrontar ao Senhor JESUS. Esta tentação por parte de Satanás também revela que, embora JESUS fosse humano e estivesse sujeito às tentações humanas, Ele era perfeito porque venceu todas as tentações que Satanás lhe apresentou. A história da tentação de JESUS é uma importante demonstração do seu poder e da ausência de pecado em sua vida. Ele enfrentou a tentação e não desistiu. Os seus seguidores devem confiar nele quando enfrentarem tentações que irão colocar à prova a sua fidelidade a DEUS. Suas tentações têm por fito mostrar-nos que ele se identificou totalmente conosco, sem qualquer limitação. Ele era humano tal e qual somos humanos; não possuía alguma natureza humana diferente, como a do homem «antes da queda». (Ver Rom. 8:3). JESUS precisava vencer Satanás mesmo, o chefe dos demônios, para ter autoridade sobre todos os demônios que se apresentariam diante Dele em seu ministério, dali para frente. Veja que os demônios tinham medo de JESUS, pois Ele venceu o chefe deles
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III. RESISTINDO À TENTAÇÃO
1. Todos somos tentados - Por estarmos conscientes de que seremos tentados, devido a nossa inclinação carnal para o mal, devemos cada vez mais intensificar nossa vida de oração e comunhão com Deus, estudar sua Palavra mais e mais e não ceder, sendo sempre fiel. Ainda, o cristão sabe que tem o poder do Espírito Santo em sua vida para não satisfazer os desejos pecaminosos da concupiscência da carne (Gl 5.16), e prosseguirá firme em sua jornada de fé.
De onde vem a tentação?
- Do diabo – o diabo quer nos destruir, levando-nos ao pecado; ele tentou Adão e Eva e eles caíram no pecado
- De outras pessoas – algumas pessoas nos convidam ou pressionam a fazer o que é errado; isso é tentação
- De dentro – nossa natureza humana nos convida a pecar diante de algumas situações, porque somos imperfeitos – Tiago 1:14
ALGUNS CONSELHOS DE COMO VENCERAS TENTAÇÕES:
Além disso, quando você pensa na Bíblia, você enche sua mente de coisas boas. Isso ajuda a mudar seu coração e a se sentir menos tentado pelo pecado.
Quais são suas fraquezas? Conte para Deus e peça Sua ajuda para superar a tentação. Você pode se sentir fraco, mas Deus é forte e tem poder para lhe ajudar.
Se você é salvo por Jesus, você tem poder para escolher o que é certo. Deus não retira todas as tentações da vida, mas Ele dá força para resistir.
Se você sente que não vai conseguir resistir, fuja da tentação. Resistir e fugir são as duas formas mais importantes de vencer a tentação.
2. Rejeite a tentação - Resistir à tentação e ao pecado é uma recomendação enfática da Palavra de Deus. Essa rejeição é feita mediante um andar de santidade firmado na Palavra do Senhor (Gl 5.16), pelo revestimento da armadura espiritual (Ef 6.10-18), aborrecimento ao mal e apego ao bem (Rm.12.9), sujeição a Deus e vigilância plena (Mt 26.41; Tg 4.7), sobriedade em tudo (1 Pe 5.8,9). Por mais que a tentação seja uma realidade que o cristão tenha que enfrentar em sua caminhada de vida e fé para o Céu, ele é chamado a desenvolver uma vida que rejeite totalmente as seduções e deste mundo, jamais deixando que essas coisas venham a sufocar a Palavra (Mt 13.22). O Inimigo faz de tudo para que a vontade de Deus não seja realizada pelos seus servos, visto que ele sabe que somente entrará no Céu aquele que faz a vontade do Senhor (Mt 7.21). Dessa maneira, ele batalha para que o cristão sempre tome os atalhos errados, os caminhos que os desviem da verdade, contrariando os planos de Deus. A consciência do não mais eu, mas Cristo (Gl 2.20), é o passo certo para resistir à tentação, pois dessa maneira o cristão vai afirmando que aquilo que quer o pecado, que deseja uma vida na libertinagem, já foi destruído, pois, conforme Jesus falou, para segui-lo é preciso essa negação do próprio eu (Mt 16.24). O velho homem já foi sepultado, ressuscitamos para andar em novidade de vida, não pensando mais nas coisas deste mundo, e sim nas vindouras (Rm 6.4; Cl 3.13).
3. Arrependa-se! No meio da nossa caminhada - Em Salmos 1.6, o contraste entre o destino do ímpio e do justo é visível. O primeiro perecerá; ao passo que o segundo, que Deus conhece, prosperará: “Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá”. Diante dessa verdade, caso o cristão tenha caído em tentação, o caminho a ser seguido de imediato é arrepender-se e confessar, pois é por meio desses dois elementos cruciais que haverá a restauração do perfeito relacionamento com o Senhor. O arrependimento, como alhures já foi tratado, é o passo primordial porque é um ato de reconhecimento e desejo de mudança, anelando um novo coração. Não adianta tentar esconder os pecados diante de Deus, pois todas as coisas estão nuas e patentes diante de seus olhos (Hb 4.13). Para com Ele, não vale arrependimento de meras palavras, aparência, lágrimas de falsidade, pois Ele conhece o mais íntimo do nosso ser. Por isso, ao ceder à tentação, o arrependimento deve ser genuíno, puro, verdadeiro, sem tentar fazer maquiagem. É necessário que se reconheça o tamanho do pecado cometido contra Deus, sentir grande tristeza por seu pecado, confessá-lo diante de Deus rogando por seu perdão, desejar de fato mudar de vida, de atitude, de coração, abandonando o pecado totalmente e seguir a jornada para o Céu sempre ouvindo as palavras de Cristo — “[...] não peques mais” (Jo 8.11) — desejando agora viver em toda obediência à vontade dEle.
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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2.
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BIBLIOGRAFIA
Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de Apoio, A Carreira que nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.
https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/como-vencer-as-tentacoes/
https://jesuseabiblia.com/jesus/a-tentacao-de-jesus/
https://ebdnatv.blogspot.com/2024/05/escrita-licao-9-cpad-resistindo.html
https://www.respostas.com.br/vencer-a-tentacao/
Revista ensinador. Editora CPAD Ano 16 - N° 62. pag. 38.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 340.
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