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sábado, 18 de maio de 2024

LIÇÃO 08 - CONFESSANDO E ABANDONANDO O PECADO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 



                    TEXTO ÁUREO 

"O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia." (Pv 28.13)


                    VERDADE PRÁTICA

Para desfrutar um caminho de restauração e reconciliação com Deus, precisamos confessar o pecado e abandoná-lo de uma vez por todas.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Sl 51.1-12; 1Jo 1.8-10



                        INTRODUÇÃO  

O remédio de Deus contra o pecado está especificado em 1 João 1.9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.    Confessar é algo diferente de dizer: “Sinto muito”, ou pedir desculpas. Confessar (homologeo) significa reconhecer ou concordar.

Suponha que um pai surpreenda seu filho atirando pedras em um carro. O pai diz:  — Você atirou uma pedra naquele carro, e isso é errado. Se o menino apenas responder que sente muito, terá confessado? O garoto poderá ainda acrescentar:     — Por favor, desculpe-me, papai.   Terá, porém, confessado seu erro? Não. Ele ainda não terá confessado enquanto não concordar com seu pai.   — Eu atirei uma pedra naquele carro, e isso é errado.

Quando você peca, pode sentir-se triste, mas sentir tristeza, e até mesmo contar a Deus que você está triste, de modo algum é confissão.    Você confessa seu pecado quando diz a Deus o que Deus está dizendo: “Eu dei guarida a um pensamento lascivo e isso é pecado”; “tratei meu cônjuge de modo grosseiro nesta manhã, e isso é errado”; “o que me motivou a buscar aquela posição na diretoria foi o orgulho, e o orgulho não deve fazer parte da minha vida”.    Satanás fará que a confissão seja uma coisa dificílima para você. Ele tentará convencê-lo de que é tarde demais para confessar, que Deus já apagou seu nome do livro da vida.

Trata-se de mais uma de suas inúmeras grandes mentiras. Você está em Cristo: você já foi perdoado.



                    I.   A CONFISSÃO DE PECADO 

1.  Definição  -   Vamos fazer uso de dois verbos hebraicos que expressam o significado de confissão. O primeiro é דהָיָ) yadah) — cujo significado pode ser visto como “dar graças”, “louvar”, “reconhecer” ou “confessar”. Logo se nota que o seu uso visava expressar gratidão a Deus. No caso do segundo verbo, הוֹדהָ (hodah), tem também o significado de “dar graças”, “agradecer” ou “louvar”, semelhantemente ao verbo yadah, mas seu real sentido vai depender do uso que se faz dele, em especial no contexto de confissão de pecados, denotando o ato de admitir ou reconhecer diante de Deus que pecamos ou erramos. Compreende-se então que ambos os verbos fazem alusão à ideia de reconhecimento, admissão, o que é necessário para o ato de confessar os pecados perante Deus. Fazendo uso do Salmo 32.5, tem-se a presença de ambos os verbos com o sentido de confissão de pecados como também de  perdão: “Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado” (ARA).  

Falando dessa confissão e perdão, o Comentário Bíblico Broadman, relata:  

Assim, o salmista diz: “Quando fiquei em silêncio, todo o meu quadro desperdiçou a minha agonia durante todo o dia”. Dia e noite, ele podia sentir a mão de Yahweh pesada sobre ele, e sua força foi gastada como no calor do verão. É uma descrição vívida do efeito debilitante e distrativo da rebelião não amortizada contra Deus. Então, quando ele não suportou mais a pressão, ele deu a conhecer ao Senhor seu pecado, não cobriu sua perversidade e disse: “Eu direi sobre mim mesmo a minha desobediência a Yahweh”. E, como ele sempre faz, Yahweh se afastou a culpa da transgressão do pecador. Por esta razão, isto é, com base na experiência que ele relacionou, o salmista aconselha todos os que seguem a Javé a orar a ele em qualquer momento de angústia; se assim for, as águas de qualquer problema, por profundo que seja, nem sequer tocarão o suplicante. (COMENTÁRIO BÍBLICO BROADMAN, 1983, p. 132)


2.   A confissão bíblica de pecado    -     Biblicamente, o verbo confessar quer dizer declarar o que se crê ou sabe. A pessoa confessa os seus pecados (Sl 32.5) e afirma que crê em um Deus Poderoso e Salvador (Rm 10.9,10). A confissão de pecados e a necessidade de seu abandono não é algo criado por líderes, um conselho de teólogos ou pastores, mas trata-se de uma recomendação bíblica, ou seja, há base bíblica para tal exigência. Há diversas passagens na Bíblia que tratam dessa temática, como, por exemplo, Provérbios 28.13, Salmos 32.5, Tiago 5.16 e 1 João 1.9. Compreendemos por meio das Escrituras Sagradas a relevância da confissão e abandono do pecado na nossa trajetória de fé, mas é uma ação que deve ser feita com um sincero e humilde coração, marcado por um quebrantamento e arrependimento verdadeiro, reconhecendo seus pecados e falhas diante de Deus. Quando a confissão é sincera e verdadeira, o grandioso Deus estará sempre pronto para manifestar sua graça, amor e misericórdia, que, por meio de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.


3.   O símbolo da confissão   -   “Enquanto eu mantinha escondidos os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. Pois dia e noite a tua mão pesava sobre mim; minhas forças foram-se esgotando como em tempo de seca…” Os primeiros versículos do Salmo 32, do Rei Davi, talvez descrevam um dos momentos mais angustiantes e tristes da vida daquele que era conhecido por ser “segundo o coração de Deus”.    Davi sabia bem o que estava escrevendo, pois sentia na pele o peso de encobrir seus feitos e não confessá-los. Seu adultério com Bate-Seba, sua conspiração para matar o marido enganado (Urias) e seus planos para manter todos os seus erros em segredo por pouco não custaram a vida do maior rei que Israel já teve.   Como disse Charles Spurgeon:  “Deus não permite que seus filhos pequem com sucesso”.

E John Donne escreveu:  “O pecado é uma serpente, e aqueles que o encobrem mantêm aquecido esse réptil venenoso para que possa picar com mais violência e espalhar seu veneno e malignidade de modo mais eficaz”.

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                    II.   O PERIGO DO PECADO NÃO CONFESSADO 

1.  Os males dos pecados não confessados    -    Quando não há confissão de pecado, a primeira consequência é que a pessoa fica separada de Deus, Ele esconde seu rosto de nós (Is 59.2). Culpa e vergonha são sentimentos que vão se alastrando cada vez mais na vida de quem não confessa seus pecados, gerando também a falta de paz interior e inquietação. Tudo isso atingiu Davi por esconder seus pecados (Sl 32.3-5). Em prosseguimento, os males dos pecados não confessados vão gerando cada vez mais outros males, como diz o salmista: “Um abismo chama outro abismo” (Sl 42.7). Onde o pecado entra vem com ele a mentira, desconfiança, trapaça, atingido não apenas quem peca, mas envolvendo outras pessoas. O pecado afasta o homem do bom relacionamento com Deus, ocasionando uma vida espiritual fracassada, morta. Se realmente não desejamos ser dominados por esses males do pecado não confessado, é preciso arrepender-se de verdade, confessá-los e abandoná-los de uma vez, como é ensinado por João, pois o Senhor é fiel para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça (1 Jo 1.9). Os que confessam e deixam seus pecados passam a ter uma vida de comunhão perfeita com Cristo, pois é tão somente pelo ato da confissão que a verdadeira restauração acontece, jogando fora o medo, a vergonha, e voltando a ter um relacionamento maravilhoso com Deus.


2.   As consequências do pecado de Adão e Eva    -   Logo após a Queda, Adão e Eva foram tomados por um sentimento de culpa. Rapidamente eles foram avisados da separação que o pecado causou entre eles e Deus. O próprio ato imediato de o casal ter se escondido, aponta para essa realidade. Ao se encontrarem com Deus, Adão e Eva receberam a seguinte sentença:

  • A morte seria uma realidade a partir daquele momento.
  • Haveria dores tanto para o homem quanto para mulher (principalmente no parto).
  • O suor seria constante na sobrevivência humana.
  • Eles seriam banidos da presença de Deus.

É importante entender que Deus criou o homem como um ser pessoal, moral e com capacidade intelectual e de discernimento. Isto significa que ao mesmo tempo em que o homem era inocente por conta de sua natureza que não havia sido contaminada pelo pecado, ele também era capaz de fazer escolhas livremente. Ele estava apto a julgar o que era bom e o que era mau.   A diferença é que Adão e Eva conheciam o mal de uma maneira bem diferente antes da Queda. Podemos dizer que eles conheciam o mal como algo que fosse contrário a Deus e Suas ordens. Era um tipo de conhecimento por contraste. Qualquer coisa ou situação que se encaixasse nessa descrição, seria o mal. Após o Pecado Original, o homem passou a conhecer o mal de forma experimental.   Ainda sobre a sentença dada por Deus em decorrência da Queda do Homem, é interessante destacarmos alguns pontos conforme veremos a seguir.


3.   As consequências do pecado de Davi   -  Davi conhecia os Dez Mandamentos e sabia que proibiam o adultério, o homicídio e a falsidade. O pecado diz respeito a “errar o alvo” e a não viver dentro dos padrões determinados por Deus. Iniquidade (v. 2) quer dizer “distorção” e descreve o que acontece no caráter do pecador. Doloso refere-se à “dissimulação”.     Davi tentou encobrir seus pecados e fingir que nada havia acontecido, mas o Senhor o disciplinou até ele confessar que havia pecado. Esses termos voltam a aparecer no versículo 5.     Perdoar quer dizer “remover um fardo”. O perdão é retratado pelo “bode expiatório” no Dia da Expiação, pois esse animal simbolicamente “carregava” os pecados do povo para o deserto (Lv 16:20-22; Sl 103:12; Jo 1:29).    “A tua mão”. A mão que corrige, pela qual Deus açoita e surra os filhos. O sentido do poder de Deus castigando ou corrigindo é chamado de a mão de Deus, como ocorre em 1 Samuel 5.11. A mão de Deus castigava duramente a Ecrom por causa da arca. 

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                    III.   CONFISSÃO DE PECADO: UM CAMINHO DE CURA E RESTAURAÇÃO

1.  Confessando o pecado a Deus   -    No capítulo 51 de Salmos, veremos que Davi sempre manteve uma proximidade e intimidade com o senhor, entretanto, como todo ser humano acabou caindo em tentação e pecou.   Porém, Davi teve a humildade de se arrepender e se confessar com o senhor. Isso nos mostra que às vezes por mais que sejamos próximos a Deus, pode ser que venhamos a fraquejar, entretanto, o importante é que nos arrependamos e façamos as pazes com nosso pai, nos justiçando e não errando mais.   v. 4 Contra ti, somente contra ti eu pequei, e cometi este mal à tua vista; para que tu pudesses ser justificado quando falares, e ser claro quando julgares.  A declaração contra ti não significa que outros não estavam envolvidos nas consequências do pecado, e sim que, mesmo pecando contra outros, a maior afronta foi contra o próprio Deus. Está claro que era essa a ênfase de Davi quando foi confrontado com seu pecado (2Sm 12:13).


2.    Alcançando cura e restauração    -   No Novo Testamento, no caso da parábola do fariseu e do publicano, foi a Deus que ambos se dirigiram, sendo que somente o publicano recebeu o perdão, pois o fez não com meras palavras vazias, mas com verdadeiro arrependimento, afirmando ser um grande pecador (Lc 18.13). Por fim, já foi feita a citação de 1 João 1.9, mostrando que Deus é misericordioso e fiel para perdoar os nossos pecados. No Novo Testamento, os pecados que ofenderam outros irmãos devem ser confessados uns para com os outros. Essa recomendação vem de Tiago (Tg 5.16). Não podemos jamais experimentar relacionamentos saudáveis se vivermos ferindo ou atacando os outros. Assim, a real cura da ferida só pode acontecer quando entre ambos há arrependimento e confissão sincera. Por vezes, um cristão acha que está no direito, mesmo tendo pecado contra alguém, então, o líder espiritual escolhido por Deus irá orientá-lo pela Palavra a buscar a reconciliação com o seu próximo e com Deus (Hb 12.14). Note que Davi pecou e escondeu o seu pecado, sua consciência morta não falava mais, foi necessário a presença do homem escolhido por Deus, Natã, para o repreender severamente e despertar sua consciência morta (2 Sm 12.1-11). Para uma restauração espiritual e saudável, é valioso contar com a presença do seu líder espiritual, que durante o processo disciplinar lhe dará apoio e orientação certa.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://www.mundocristao.com.br/blog/como-confessar-verdadeiramente-meus-pecados-2/

https://comunhao.com.br/o-poder-da-confissao/

https://bibliotecadopregador.com.br/salmo-32-estudo/

https://estiloadoracao.com/a-queda-do-homem/

https://estudobiblicoonline.com/salmo-51-estudo/




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