Lição 12 – a bondade de deus em nos atender
TEXTO
ÁUREO
“Se, vós, pois,
sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai,
que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” (MT 7.11).
VERDADE
PRÁTICA
Deus é um Pai Amoroso
que concede aos seus filhos aquilo que realmente é bom para eles.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE: MT
7.7-20 (comentário bíblico)
Vv. 7-11 - Por
que Jesus fala sobre a oração neste ponto de sua mensagem? Estes versículos dão
a falsa impressão de ser uma interrupção. Todos somos humanos e falíveis; todos
com e temos erros. Apenas Deus julga com perfeição. Portanto, é preciso orar e
buscar a sabedoria e orientação de Deus. "Se, porém, algum de vós
necessita de sabedoria, peça-a a Deus" (Tg 1:5). O jovem rei Salomão sabia
que não possuía a sabedoria necessária para julgar Israel, de modo que orou a
Deus, e o Senhor, em sua graça, respondeu à sua oração (1 Rs 3:3ss). Se
queremos discernimento espiritual, devemos sempre pedir a Deus, buscar sua
vontade e bater à porta que conduz a ministérios mais elevados. Deus supre a
necessidade de seus filhos.
V. 12 - É
a famosa "Regra de Ouro", uma das declarações bíblicas mais
mal-interpretadas. Não se trata de um resumo de toda a verdade cristã, tampouco
do plano redentor de Deus. Assim com o não é possível desenvolver todo o estudo
da astronomia com base na canção infantil "Brilha, Brilha
Estrelinha", também não podemos construir nossa teologia com Essa grande
verdade é um princípio que deve governar nossas atitudes para com os outros.
Aplica-se somente aos cristãos e deve ser praticada em todas as áreas da vida.
A pessoa que pratica a regra de ouro recusa-se a dizer ou a fazer qualquer
coisa que prejudique a si mesma ou os outros. Nosso julgamento em relação aos
outros deve ser governado por esse princípio, pois, do contrário, tornamo-nos
orgulhosos e críticos, e nosso caráter espiritual se degenera. A prática da
regra de ouro libera o amor de Deus em nossa vida e nos capacita a ajudar os
outros, mesmo os que querem nos prejudicar. No entanto, é importante lembrar
que a prática dessa regra tem um preço. Se desejamos o melhor de Deus para nós
e para os outros, mas os outros resistem à vontade de Deus, sem dúvida
sofreremos oposição. Somos o saí que queima a ferida aberta, e a luz que mostra
a sujeira.
Vv. 13-20 - Uma
vez que existem falsos profetas pelo mundo afora, devemos ter cuidado para não
ser enganados. O maior perigo, porém, é enganar a si mesmos. Os escribas e
fariseus haviam se convencido de que eram justos e de que os outros eram
pecadores. É possível conhecer a linguagem correta, acreditar intelectualmente
nas doutrinas, obedecer às regras e, ainda assim, não ter a salvação. Jesus
emprega duas ilustrações para nos ajudar a julgar a nós mesmos e aos outros. As
duas portas e os dois caminhos (vv. 13, 14). Trata-se, evidentemente, do
caminho para o céu e do caminho para o inferno. Todos gostam da porta larga e
do caminho espaçoso. No entanto, a fé não pode ser julgada por estatísticas,
pois nem sempre a maioria tem razão. Só porque "todos fazem" alguma
coisa, não quer dizer que estão fazendo o que é certo. Na verdade, é justamente
o contrário: o povo de Deus sempre foi um remanescente, uma minoria neste
mundo, e não é difícil descobrir por quê: a porta que conduz à vida é estreita,
e o caminho é solitário e penoso. É possível andar no caminho espaçoso e levar
conosco "bagagens" de pecado e de desejos mundanos. Mas, se tomarmos
o caminho estreito, teremos de abrir mão de todas essas coisas. Eis, portanto,
o primeiro teste: nossa profissão de fé em Cristo custou alguma coisa? Caso a
resposta seja negativa, não foi uma profissão verdadeira. Muitas pessoas que
"crêem" em Jesus Cristo nunca deixam o caminho largo e tudo o que ele
oferece. Têm uma vida cristã fácil que não exige coisa alguma. Jesus diz que o
caminho estreito é difícil. Não se pode escolher duas estradas e tomar dois
rumos diferentes ao mesmo tempo. As duas árvores (w. 15-20). Esta ilustração
mostra que a verdadeira fé em Cristo transforma a vida e produz frutos para a
glória de Deus. Tudo na natureza se reproduz segundo sua espécie, e o mesmo
princípio também vale para o reino espiritual. O bom fruto vem de uma boa
árvore, enquanto o fruto ruim vem de uma árvore ruim. A árvore que produz
frutos podres será cortada e lançada no fogo. "Assim, pois, pelos seus
frutos os conhecereis" (Mt 7:20). Eis o segundo teste: Minha decisão por
Cristo mudou minha vida? Os falsos profetas que ensinam doutrinas falsas só
podem produzir falsa justiça (ver At 20:29). Seus frutos (o resultado de seu
ministério) são falsos e não duram. Eles mesmos são falsos; quanto mais perto
chegamos, mais vemos a falsidade de sua vida e de suas doutrinas. Exaltam a si
mesmos, não a Jesus Cristo, e em vez de edificar as pessoas, procuram
explorá-las. O que acredita em falsas doutrinas ou segue um falso profeta nunca
experimentará mudança de vida. Infelizmente, alguns só percebem isso quando é
tarde demais.
INTRODUÇÃO
Jesus tinha sido educado no amor da oração. Nesta passagem
nos oferece a carta fundamental cristã da oração. O raciocínio de Jesus é muito
simples. Um dos rabinos judeus perguntava se haveria algum homem que fosse
capaz de odiar a seus filhos. O argumento de Jesus era que se os homens não são
capazes de odiar a seus filhos, Deus, o Pai celestial, não se negará jamais a
ouvir as orações de suas criaturas. Jesus escolhe seus exemplos com cuidado.
Escolhe três, porque Lucas acrescentará mais um aos dois que temos em Mateus.
Se o filho pedir pão, seu pai lhe dará uma pedra? Se o filho pedir um peixe, o
pai lhe dará uma serpente? Se o filho pedir um ovo, o pai lhe dará um
escorpião? (Lucas 11:12). É importante que nos três exemplos, os dois objetos
mencionados são de aparência semelhante. As pedras arredondadas que cobriam a
costa do mar eram exatamente da forma, do tamanho e da cor de pequenas migalhas
de pão. Se um filho pedir pão a seu pai, acaso este se rirá dele,
oferecendo-lhe uma pedra, que possa confundir-se com um pão, porque seu aspecto
é similar, mas que não se pode comer? Se o filho pede peixe, poderá o pai lhe
dar uma serpente? A serpente, neste caso, provavelmente seja uma enguia.
Segundo as leis judias a enguia não se podia comer, porque era um peixe impuro
por não ter barbatanas nem escamas (Levítico 11:12). Se o filho pede peixe a
seu pai, este lhe dará um peixe, mas um peixe que está proibido comer, e que é
inútil para isso? Zombará um pai deste modo da fome de seu filho? E se o filho
pede um ovo, seu pais lhe dará um escorpião? O escorpião é um animal pequeno e
perigoso. Em movimento, parece-se com uma lagosta de mar, aferra-se a seu
vítima com duas pinças que tem nas extremidades de suas patas dianteiras. Tem o
aguilhão na cauda e levantando-a rapidamente crava o aguilhão por cima do
lombo; a picada pode ser muito dolorosa, e às vezes fatal. Quando o escorpião
descansa, recolhe as patas, pinças e cauda e há uma espécie de escorpião pálido
que pode confundir-se muito facilmente com um ovo. Se o filho pedir um ovo, há
de seu pai enganálo, oferecendo-lhe, em seu lugar, um escorpião venenoso? Jesus
nos diz que devemos persistir na oração; diz-nos que não devemos desanimar. É
evidente que nisto reside a prova de nossa sinceridade. Queremos realmente o
que estamos pedindo? É algo de tal natureza que podemos voltar a levá-lo, uma e
outra vez, ao trono da graça divina? Porque a prova do valor de qualquer
desejo, sempre será se posso pedir a Deus por ele, em oração. Jesus estabelece,
nesta passagem, a dupla realidade de que Deus sempre responderá nossas orações
a sua maneira, em sabedoria e amor; e que devemos levar ante Deus uma vida de
infatigável oração, que demonstre a validez das coisas pelas quais pedimos, e a
validez de nossa sinceridade ao pedi-las.
I.
A BONDADE DE DEUS
1.
Definição de bondade - BONDADE Tanto no Antigo
quanto no Novo Testamento, dois elementos aparecem em particular: uma bondade
que se baseia na misericórdia (hesed, chrestotes), e uma que se baseia na
bondade moral de Deus (tob, agathosune). Desta maneira, em algumas ocasiões, a
bondade de Deus é manifesta: “A terra está cheia da bondade do Senhor” (Sl
33.5; cf. Sl 52.1; 107.8); “Desprezas tu as riquezas da sua benignidade
[bondade]… ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?” (Rm
2.4). Em outras ocasiões, a perfeição e a bondade de Deus vêm à tona (Nm 10.32;
Sl 16.2; 23.6; G1 5.22; 2 Ts 1.11).
Um dos frutos do Espírito é a bondade (agathosune) no sentido da santidade e da justiça cristã (G1 5.22). Isto está de acordo com o objetivo da nossa vida cristã, que é o de sermos semelhantes ao nosso Pai Celestial, tanto em caráter quanto em atitudes, assim como Cristo nos ensinou no Sermão do Monte (Mt 5.48).
2.
A bondade de Deus no aspecto bíblico - Por que me perguntas acerca do que é bom?·Os mss mais antigos,
como Aleph e B D L trazem as palavras tais como são citadas aqui. Diversas
traduções, como AC e KJ. dizem «Por que me chamas bom?» Essas versões seguem os
mss CE FG H KM SUV, Delta e Fam Pi. Mas essa frase representa uma harmonização
feita pelos escribas, baseada no texto de Marc. 10:17. O original do evangelho
de Mateus é: «Por que me perguntas acerca do que é bom?». Todavia, o logos
original provavelmente é aquele que se encontra em Marcos: «Por que me chamas
bom?» O autor do evangelho de Mateus, portanto, modificou o «logos» original
para evitar a impressão de que Jesus não se considerava bom, ou pelo menos não
tão bom quanto Deus, pois isso poderia ser interpretado como sugestão contrária
à divindade de Cristo.
3. A bondade de Deus no aspecto teológico - Os recursos dados por Deus Por que Jesus fala sobre a oração neste ponto de sua mensagem? Estes versículos dão a falsa impressão de ser uma interrupção. Todos somos humanos e falíveis; todos cometemos erros. Apenas Deus julga com perfeição. Portanto, é preciso orar e buscar a sabedoria e orientação de Deus. “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus” (Tg 1:5). O jovem rei Salomão sabia que não possuía a sabedoria necessária para julgar Israel, de modo que orou a Deus, e o Senhor, em sua graça, respondeu à sua oração (1 Rs 3:3ss). Se queremos discernimento espiritual, devemos sempre pedir a Deus, buscar sua vontade e bater à porta que conduz a ministérios mais elevados. Deus supre a necessidade de seus filhos.
II.
HÁ DOIS CAMINHOS PARA ESCOLHER
1. A porta e o caminho no aspecto bíblico -
As
duas portas
O
comando não é para admirar ou para refletir sobre o portão, mas para entrar
nele. Muitas pessoas admiram os princípios do Sermão da Montanha, mas nunca
siga esses princípios. Muitas pessoas respeito e louvor a Jesus Cristo, mas
nunca recebê-Lo como Senhor e Salvador. Porque eles nunca recebem o Rei e nunca
entrar no reino, eles são o máximo separado do Rei e, tanto fora do seu reino,
como é o ateu ou pagão rankest mais antiético. Mandamento de Jesus não é
simplesmente para entrar algum portão, mas para entrar pela porta estreita.
Cada pessoa entra em um portão ou outro; que é inevitável. Jesus pede para os
homens a entrar no direito porta , portão de Deus, a única porta que leva a
vida e para o céu. Jesus tem mostrado repetidamente a estreiteza do padrão interno
da justiça de Deus, em contraste com as normas gerais e externos da tradição
judaica. O caminho para esse caminho estreito da vida no reino é através da
porta estreita do próprio Rei. "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;
ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14: 6). A porta estreita exige
arrependimento. Muitos judeus acreditavam que simplesmente sendo um judeu, um
descendente físico de Abraão, foi suficiente para a entrada no céu. Muitas
pessoas hoje acreditam que ser em uma igreja qualifica-los para o céu. Alguns
até acreditam que o simples facto de um ser humano qualifica-los, porque Deus é
muito bom e gentil excluir ninguém. Deus não oferecem o caminho para todos, e
seu maior desejo é que todo mundo entrar, porque Ele não deseja "que nenhum
pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pe. 3: 9). Paulo
pregou "arrependimento para com Deus" (Atos 20:21), como Jesus havia
pregado ele (Marcos 1: 14-15). João Batista preparou um povo para o Senhor por
arrependimento (Lucas 3: 1-6). O caminho do arrependimento, de transformar a
partir de nosso próprio caminho e nossa própria justiça para Deus, é a única
maneira de entrar em Seu reino e, portanto, a única maneira de manter-se de
perecer. Charles Spurgeon disse: "Você e seus pecados deve separar ou você
e seu Deus nunca vão se reunir Ninguém pecado podem lhe manter;. Todos eles
devem ser abandonados, eles devem ser levados para fora como reis cananeus da
caverna e ser enforcados ao sol. " Aqueles que pregam um evangelho de
auto-indulgência pregar um evangelho totalmente diferente do que Jesus pregou.
O portão de orgulho, de auto-justiça, e auto-satisfação é a porta larga do
mundo, e não o portão estreito de Deus. A maioria das pessoas passam a vida
correndo por aí com as multidões, fazendo o que todo mundo faz e acreditar que
todo mundo acredita. Mas, tanto quanto a salvação está em causa, não há
segurança em números. Se cada pessoa em um grupo é salvo é porque cada um deles
vem individualmente no reino por sua própria decisão, energizado pelo Espírito
Santo, a confiar em Cristo.
Dois
Caminhos
As
duas portas levar a dois caminhos. O portão que é ampla leva a da maneira que é
amplo ; e a porta estreita , que é pequena , leva a da maneira que é estreita.
O caminho estreito é o caminho dos justos, e o caminho largo é o caminho dos
ímpios e essas são as duas únicas formas em que os homens podem viajar . A
pessoa piedosa se deleita "na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e
de noite. E ele será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual
dá o seu fruto no seu tempo", enquanto o ímpio "são como a palha que
o vento vai embora "(Sl 1: 2-4.). A maneira que é amplo é o caminho mais
fácil, atraente, inclusive, indulgente, permissivo, e auto-orientado do mundo.
Existem algumas regras, poucas restrições, e alguns requisitos. Tudo que você
precisa fazer é professam Jesus, ou pelo menos ser religioso, e que são
prontamente aceitas nesse grupo grande e diversificada. Pecado é tolerado, a
verdade é moderado, e humildade é ignorado. A Palavra de Deus é elogiado, mas
não estudou, e Seus padrões são admirados, mas não seguiu. Desta forma, não
requer maturidade espiritual, sem caráter moral, sem compromisso, e não
sacrifício. É a maneira mais fácil de flutuar rio abaixo, em "o curso
deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua
nos filhos da desobediência" (Ef. 2: 2). É a maneira trágica "que
parece certo ao homem," mas cuja "final é o caminho da morte"
(Prov. 14:12). A maneira que é estreita , no entanto, é a maneira mais
difícil, o caminho exigente, o caminho da abnegação e da cruz. Stenos (
estreito ) vem de uma raiz que significa "a gemer", como de estar sob
pressão, e é usada figurativamente para representar uma restrição ou
constrição. É a palavra de que cheguemos a estenografia, por escrito, que é
abreviado ou comprimido. O fato de que poucos são aqueles que encontram o
caminho de Deus implica que está a ser procurado diligentemente. "E você
vai procurar-me e encontrar-me, quando você procura por mim de todo o vosso
coração" (Jer. 29:13). Ninguém jamais tropeçou no reino ou vagou pela
porta estreita por acidente. Quando alguém perguntou a Jesus: "Senhor, são
apenas alguns que se salvam?" Ele respondeu: "Esforçai-vos por entrar
pela porta estreita, pois muitos, eu lhe digo, procurarão entrar e não
poderão" (Lucas 13: 23-24). O termo agōnizomai ("esforçar-se")
indica que entrar na porta ao reino de Deus exige esforço consciente,
intencional, e intenso. Esse é o prazo a partir do qual obtemos agonizar, e é a
mesma palavra que Paulo usa para descrever um atleta que agoniza
("compete") para ganhar uma corrida (1 Coríntios 9:25). E o cristão
que "combate o bom combate da fé "(literalmente," luta a boa
luta ", 1 Tm. 6:12). Os requisitos para a cidadania reino são grandes, exigente,
claramente definido, e permitir a nenhum desvio ou partida. Lucas 16:16 diz:
"Toda a gente está forçando seu caminho para [o reino]", o que
implica conflito e esforço (cf. Atos 14:22).
2.
O que as duas portas e os dois caminhos
ilustram para nós? | 3. A escolha entre os dois caminhos - Para aqueles que já entraram, pela
fé, em relação com Cristo (como também aos outros que estavam ouvindo; v. 28)
nosso Senhor descreve a impopularidade relativa de sua nova posição. A ordem de
porta e caminho sugerem a porta como entrada para o caminho, símbolo da
experiência crucial do crente com Cristo, a qual introduz à vida piedosa. Os
cristãos primitivos eram chamados de aqueles "do Caminho" (Atos 9:2;
19:9, 23; 22:4; 24:14, 22). Enquanto a grande massa de humanidade está sobre o
caminho espaçoso que conduz à perdição (ruína eterna), a outra porta e o outro
caminho são ao estreitos que precisam ser procurados. Mas o mesmo Deus que
providenciou Cristo, a porta e o caminho (Jo. 14:6), também leva os homens a
encontrarem a porta (João 6: 44). Vida. Contrastando aqui paralelamente com
perdição e assim uma referência ao estado de bemaventurança no céu, ainda que
esta vida eterna comece na regeneração. Há aqui duas lições solenes a
considerar, como vemos a seguir. Em primeiro
lugar, 0 caminho da
perdição é a estrada das liberdades sem limites (7.13,14). O mundo oferece
prazeres, diversões, riquezas, sucesso, fama, e nada exige em troca. Nessa
estrada das facilidades, é proibido proibir. Nesse caminho espaçoso, o homem é
convidado a beber todas as taças dos prazeres. Nessa jornada de prazeres
imediatos, nada é sonegado ao homem. Mas esse caminho congestionado conduz à
perdição. Em segundo lugar, 0 caminho da vida é a estrada da
renúncia (7.13,14). O caminho estreito é sinuoso, íngreme e apertado. Exige
renúncia, sacrifício e esforço. Poucos são aqueles que o encontram, mas o seu
final é a glória, a vida eterna.
III.
A MENTIRA DOS FALSOS PROFETAS
1. Cuidado com as falsas
aparências - Em primeiro lugar, os falsos
profetas parecem inofensivos (7.15). Os falsos profetas são lobos, mas se
apresentam como ovelhas. São assassinos da verdade, mas andam com a Bíblia na
mão. Têm a voz sedosa, mas seus dentes são afiados. Parecem inofensivos, mas são
“lobos devoradores”. Os falsos profetas já existiam nos tempos do Antigo
Testamento. Jesus prediz a vinda de falsos cristos e falsos profetas, que
desviarão muitos (24.24). No tempo determinado, eles surgirão como se fossem
anjos de luz. Entre eles, haveria os judaizantes (2Co 11.13-15), os
protognósticos (lTm 4.1; ljo 4.1). Por fora, parecem “ovelhas”, mas por dentro
são “lobos devoradores”. Vale destacar que os lobos são mais perigosos do que
cães e porcos.14 Em segundo lugar, os falsos profetas são conhecidos por sua
doutrina e suas obras (7.16-18). Um falso profeta não é apenas um lobo, mas
também uma árvore má. A seiva que o alimenta vem do maligno. A mensagem que
está em sua boca é a mentira. Por ser uma planta venenosa, nenhum fruto
nutritivo pode ser colhido dele. Uma árvore má não pode produzir bons frutos,
apenas frutos maus, pois essa é sua natureza. Tanto sua doutrina como sua vida
são pervertidas. Tanto suas palavras como suas obras são carregadas de veneno.
2. Como detectar os falsos
profetas ? - Como,
então, podemos reconhecer esses lobos em pele de cordeiro? Muitas sugestões
para desmascará-los estão distribuídas ao longo das Escrituras, mas apenas duas
estão em consideração aqui. A primeira se baseia em uma observação contextual.
No contexto do Sermão do Monte, o falso profeta só pode ser alguém que não
defende o caminho estreito apresentado por Jesus. Ele pode não ser
desatinadamente herético em outras áreas; na verdade, pode se mostrar um firme
defensor da ortodoxia. Mas o caminho que esse falso mestre recomenda não é
estreito nem perturbador e, por isso, ele pode ganhar muitos ouvintes. Essas
pessoas me fazem lembrar certos profetas político-religiosos da época de
Jeremias, a respeito de quem Deus diz: “Porque são todos gananciosos, do menor
ao mais rico deles, e todos eles agem com falsidade, do profeta até o
sacerdote. Também se ocupam em curar superficialmente a ferida do meu povo,
dizendo: Paz, paz! Mas não há paz. Por acaso se envergonharam da abominação que
praticaram? Não, de maneira alguma; nem mesmo sabem o que é envergonhar-se” (Jr
6.13-15; cf. Jr 8.8-12). Não há nada na pregação deles que promova a pobreza de
espírito, nada que sonde a consciência e faça as pessoas clamarem a Deus por
misericórdia, nada que condene todas as formas de hipocrisia religiosa, nada
que promova retidão de conduta e atitude a ponto de tornar inevitável algum
tipo de perseguição. É até possível que, em algumas circunstâncias, tudo o que
esses falsos profetas digam seja verdade. Contudo, como omitem as partes
difíceis, não dizem a verdade completa, e a mensagem toda deles é falsa. O
segundo teste não se baseia em observações contextuais, mas no argumento
explícito do texto. Jesus diz: “Vocês os conhecerão por seus frutos. Pode
alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de cardos? Do mesmo modo, toda
árvore boa produz bons frutos, mas a árvore ruim produz frutos ruins. A árvore
boa não pode dar frutos ruins nem a árvore ruim, dar frutos bons. Toda árvore
que não produz fruto bom é cortada e lançada no fogo. Portanto, pelos frutos
vocês os reconhecerão” (7.16-20). Esse modo semítico de dizer as coisas (isto
é, tanto afirmativa quanto negativamente: toda árvore boa dá bons frutos,
nenhuma árvore boa dá frutos ruins etc.) deixa o teste muito seguro. Na época
de Jesus, todos sabiam que o espinheiro tinha pequenas bagas pretas que podiam
ser confundidas com uvas e que havia um cardo cuja flor, a certa distância,
podia ser confundida com um figo. Mas ninguém acharia que o fruto do espinheiro
era uva quando começasse a usar a fruta para fazer vinho. Ninguém se enganaria
com as flores do cardo quando chegasse a hora de comer figos no jantar. Em
outras palavras, de certa perspectiva os falsos profetas podem parecer profetas
verdadeiros, e seus frutos podem até parecer genuínos. Mas a natureza do falso
profeta não pode ser escondida para sempre: cedo ou tarde ele revelará quem
realmente é. Da mesma forma que ele não defende o caminho estreito de Jesus,
também não consegue viver segundo esse caminho. Um dia isso ficará patente a
todos os que amam o caminho estreito. Assim, Mateus 7.15-20 serve como uma
ponte entre 7.13,14 e 7.21-23. O texto de Mateus 7.13,14 fala dos dois
caminhos; a passagem de 7.21-23 (como veremos) retrata um homem que tem toda a
aparência exterior de um discípulo de Jesus, mas não se caracteriza pela
obediência a Jesus. A ponte (7.15-20) mostra os falsos profetas que não ensinam
o caminho estreito nem o praticam. A falsidade do ensino deles se revela na
desobediência de sua vida.
3. Uma análise criteriosa - Quando Moisés foi chamado, ele
disse: "Por favor, Senhor, eu nunca fui eloqüente, nem recentemente nem no
tempo passado, nem depois que falaste a teu servo; porque sou pesado de boca e
pesado de língua". E o Senhor disse-lhe: "Quem fez a boca do homem?
Ou quem lhe faz mudo ou o surdo, ou ver ou cego? Não sou eu, o Senhor? Agora,
em seguida, ir, e eu, eu mesmo, será com a boca e ensinar-lhe o que você está a
dizer "" (Ex. 4: 10-12). A característica mais perigosa de falsos
profetas, porém, é que eles, também, a pretensão de ser de Deus e para falar em
Seu nome. "Uma coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra",
Deus disse a Jeremias. "Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes
se pronunciar sobre a sua própria autoridade, e meu povo assim o deseja!"
(Jer. 5: 30-31). Mais uma vez ele disse: "Os profetas profetizam mentiras
em meu nome eu nem enviei nem lhes ordenei, nem falei com eles, pois eles vos
profetizam uma visão falsa, e adivinhação, e vaidade, eo engano de suas
próprias mentes." (14: 14). E ainda novamente Ele disse: "Também
entre os profetas de Jerusalém vejo uma coisa horrenda: cometem
adultérios", andam com falsidade; e fortalecem as mãos dos malfeitores,
para que ninguém se desviou de sua maldade. "... Assim diz o Senhor dos
Exércitos," Não dê ouvidos às palavras dos profetas que vos profetizam.
Eles estão levando-os a futilidade; falam da visão de sua própria imaginação,
não da boca do Senhor .... Não mandei esses profetas, mas eles correram. Eu não
falei com eles, mas eles profetizaram. "(23:14, 16, 21). Cuidado sempre
alerta para perigo. Não é uma chamada simplesmente de perceber ou sentir alguma
coisa, mas para estar em guarda contra ela, porque é tão prejudicial. A palavra
transmite a idéia de manter a mente longe. Os falsos profetas são mais do que
errado; eles são perigosos, e não devemos expor nossas mentes a eles. Pervertem
pensando e envenenar a alma. Eles são mais perigosos do que uma cobra ou um
tigre, porque esses animais só pode prejudicar o corpo. Os falsos profetas são
bestas espirituais e são infinitamente mais mortal do que as físicas. Ambos
Pedro e Judas chamá-los de "animais irracionais". Pedro passa a
avisar que "enganar as almas inconstantes, atraindoas para suas mandíbulas
através da concupiscência da carne" (2 Pe 2:12;. Cf. Jude 10).
Escritura fala de três tipos básicos de falsos mestres: hereges, apóstatas e enganadores. Os hereges são aqueles que rejeitam abertamente a palavra de Deus e ensinar aquilo que é contrário à verdade divina.Professores apóstatas são aqueles que uma vez seguiu a verdadeira fé, mas se afastaram dele, rejeitou-a, e estão tentando levar os outros para longe. Esses dois tipos de falsos mestres, pelo menos, têm a virtude de uma certa honestidade. Eles não dizem representar ortodoxo, cristianismo bíblico.
AUTOR: PB. José Egberto S. Junio,
formato em teologia pelo IBAD, Superintendente e Profº da EBD. Casado com a Mª
Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja
Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. Endereço
da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista Suzano SP.
Pr.
Setorial – Pr. Davi Fonseca
Pr.
Local – Ev. Antônio Sousa
INSTAGRAN:
@PBJUNIOOFICIAL
Bíblia
Almeida século 21
Bíblia
de estudo King James Atualizada
Comentário
bíblico Mateus, John Macarthur
O
Sermão do Monte, D. A. Carson
Comentário
bíblico Mateus, William Barclay
Comentário
bíblico Mateus, Moody
Comentário
bíblico expositivo Mateus, Warren W. Wiersbe
Comentário bíblico expositivo Hagnos Mateus, Hernandes Dias
Lopes
PFEIFFER. Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD.
WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. I. Editora Central Gospel.
Paz do Senhor!
ResponderExcluirIrmãos e amigos, espero que vcs tenham uma ótima semana....
Deus vos abençoe!
Compartilhem com seus amigos...
ResponderExcluir#pregação #biblia #adbelemsp #cgadb #CONFRADESP #pregadores #pregadoresdotelhado
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluirDeus vos abençoe