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Profº Pb. Junio - AD belém setor 13. Congregação Boa Vista II. |
LIÇÃO 13 – A VERDADEIRA
IDENTIDADE DO CRISTÃO
TEXTO
ÁUREO
“Nem todo o que
me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade
de meu Pai, que está nos céus.” (MT 7.21).
VERDADE
PRÁTICA
No Reino de Deus,
não basta ouvir para se identificar com o Salvador, é preciso praticar o que se
aprendeu.
LEITURA
BIBLICA EM CLASSE: MT 7. 21-27 (comentário bíblico)
Vv. 21-23 – Se
os versículos 15-20 lidam com falsos profetas, os versículos 21-23 tratam de
falsos seguidores. Talvez alguns seguidores tenham se tornado falsos por causa
dos falsos profetas. O clamor deles: “Senhor, Senhor” (v. 21), reflete
veemência. Na época de Jesus, é duvidoso que o termo “Senhor” para se referir a
ele representasse mais que “mestre” ou tratamento de respeito. Mas no período
pós-ressurreiçao, o termo tornou-se designação de adoração e confissão da
divindade de Jesus. Por isso, alguns suspeitam de anacronismo aqui. Dois
fatores sustentam a autenticidade: (1) o paralelo em Lucas 6.46 (cf. também Jo
13.12-16); (2) e o fato de que durante todo o ministério de Jesus, ele
referiu-se a si mesmo em categorias relativamente veladas cujo pleno sentido só
pôde ser apreendido após a ressurreição. O versículo 23 pressupõe cristologia
implícita da mais alta ordem. Jesus mesmo não só decide quem entrará no reino
no último dia, mas também quem será banido da sua presença. O fato de que ele
nunca conheceu esses falsos pretendentes levanta uma nota bíblica comum, viz.,
o quão próximo alguém pode chegar da realidade espiritual enquanto não sabe
nada a respeito de sua realidade fundamental (e.g, Balaão; Judas Iscariotes; Mc
9.38,39; ICo 13.2; Hb 3.14; ljo 2.19). “Contudo, nem todos que falam em
espírito são profetas, a não ser que se comporte como o Senhor” (D idaquê
11.8). Pode-se fazer duas observações finais. A primeira, embora a declaração:
“Nunca os conheci” seja a mais branda das maldições rabínicas (SBK, 4:293), as
palavras usadas aqui são claramente finais e escatológicas em um contexto
solene referente a “naquele dia” e à entrada no reino. A segunda, a frase:
“Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal”, é uma citação de Salmos 6.8 (cf.
Lc 13.27). No salmo, o sofredor, vindicado por Iavé, diz aos praticantes do mal
para que se afastem. Mais uma vez é difícil evitar a conclusão de que Jesus
mesmo liga a autoridade do Rei messiânico com a do Sofredor justo, por mais
velada que seja a alusão (veja comentário sobre 3.17).
Vv. 24-27 - 24-27
O sermão de Lucas termina com a mesma nota (Lc 6.47-49). Provavelmente, os
evangelistas adaptaram a parábola para a situação de seus leitores. Os
versículos 21-23 contrastam “dizer” e “fazer”; esses versículos contrastam
“ouvir” e “fazer” (Stott, p. 208), o que nao é distinto de Tiago 1.22-25;
2.14-20 (cf. Ez 33.31,32). Além disso, a vontade do Pai (v. 21) torna-se
definitiva no que Jesus chama de “estas minhas palavras” (v. 24): seu
ensinamento é definitivo (veja comentário sobre 5.17-20; 28.18-20). A luz da
escolha radical dos versículos 21-23, “portanto” (v. 24), as duas posições podem
estar ligadas aos dois construtores e suas casas. No tempo bom, cada casa
parece segura. Mas a Palestina é conhecida pelas chuvas torrenciais que
transformam uádis secos em correntes caudalosas. Apenas a tempestade revela a
qualidade da obra dos dois construtores. O pensamento lembra-nos a parábola do
semeador na qual a semente plantada em solo rochoso dura apenas um curto
período de tempo, até que “surge alguma tribulação ou perseguição por causa da
palavra” (13.21). A maior tempestade é escatológica (cf. Is 28.16,17; Ez
13.10-13; cf. Pv 12.7). Mas as palavras de Jesus sobre as duas casas não
precisam ser restritas dessa forma. O ponto é que o homem sábio (termo repetido
em Mt; cf. 10.16; 24.45; 25.2,4,8,9) constrói uma casa para resistir a tudo. Está
claro do que consiste a sabedoria (phronimos', o termo não ocorre em Marcos e
há duas ocorrências dele em Lucas [12.42; 16.8]). A pessoa sábia representa
aqueles que praticam as palavras de Jesus; eles também constroem para que sua
construção resista a tudo. Os que fingem ter fé, que têm apenas um compromisso
intelectual ou que desfrutam de Jesus em pequenas doses são construtores
insensatos. Quando as tempestades da vida chegam, as estruturas deles não
enganam ninguém, muito menos a Deus (cf. Ez 13.10-16). O sermão termina com o
que esteve implícito do início ao fim dele — a exigência de submissão radical
ao senhorio exclusivo de Jesus, que cumpre a Lei e os Profetas e adverte o
desobediente de que a alternativa à obediência total, à verdadeira justiça e à
vida no reino é a rebelião, egocentrismo e condenação eterna.
INTRODUÇÃO
Aqui Cristo mostra que não bastará reconhecê-lo como nosso
Amo somente de palavra e língua. É necessário para nossa felicidade que
acreditem os em Cristo, que nos arrependam os do pecado, que vivam os uma vida
santa, que nos amemos uns aos outros. Esta é sua vontade, nossa santificação.
Tenham os cuidado de não apoiar-nos nos privilégios e obras externas, não seja
que nos enganem os e pereçam os eternam ente com um a mentira a nossa direita,
com o o fazem multidões. Que cada um que invoca o nome de Cristo se afaste de
todo pecado. Existem outros cuja religião descansa no puro ouvir, sem ir além;
suas cabeças estão cheias de noções vazias. Essas duas classes de ouvintes
estão representados pelos dois construtores. Esta parábola nos ensina a ouvir
os ditados do Senhor Jesus: alguns podem parecer duros para carne e sangue, m
as devem ser feitos. Cristo está colocado com o fundamento e toda outra coisa
fora de Cristo é areia. Alguns constroem suas esperanças na prosperidade
mundana; outros, num a profissão externa de religião. Sobre estas se aventuram,
m as estas são só areia, demasiado fracas para suportar uma trama com o nossas
esperanças do céu. Há uma tormenta que vem e provará a obra de todo homem.
Quando Deus tira a alma, onde está a esperança do hipócrita? A casa desabou na
tormenta, quando mais a necessitava o construtor, e esperava que lhe servisse
de refúgio. Caiu quando era demasiado tarde para edificar outra. O Senhor nos
faça construtores sábios para a eternidade. Então, nada nos separará do amor de
Cristo Jesus. As multidões ficavam atônitas ante a sabedoria e o poder da
doutrina de Cristo. Este sermão, tão freqüentemente lido, sempre resulta novo.
Cada palavra prova que seu Autor é divino. Sejamos cada vez mais decididos e
fervorosos, e façam os de um a ou de outra destas bem -aventuranças e graças
cristãs o tem a principal de nossos pensamentos, por semanas seguidas. Não
descansem os em desejos gerais e confusos, pelos quais possamos captá-lo tudo,
porém sem reter nada.
I.
A CONDENAÇÃO DOS FALSOS SEGUIDORES DE JESUS
Depois da ilustração dos dois caminhos e das duas árvores,
Jesus encerra sua mensagem descrevendo dois construtores e duas casas. Os dois
caminhos ilustram o começo da vida de fé, e as duas árvores ilustram o
crescimento e os resultados dessa vida de fé aqui e agora. As duas casas, por
sua vez, ilustram o fim dessa vida de fé, quando Deus julgará todas as coisas.
Há falsos profetas junto à porta que conduz para a estrada espaçosa,
facilitando a entrada de todos. Mas, no final desse caminho, há destruição. O
teste final não é o que pensamos de nós mesmos, ou o que os outros pensam de
nós, mas sim: o que Deus dirá? Com o se preparar para esse julgamento? Fazendo
a vontade de Deus. A obediência a sua vontade é a prova da verdadeira fé em
Cristo. Tal prova não consiste em palavras, não é dizer: "Senhor,
Senhor" e não obedecer a suas ordens. Com o é fácil aprender um
vocabulário religioso, até memorizar versículos bíblicos e canções, e ainda
assim não obedecer à vontade de Deus. Quem é, verdadeiramente, nascido de novo
tem o Espírito de Deus habitando dentro de si (Rm 8:9), e o Espírito permite
que conheça a vontade do Pai. O amor de Deus em seu coração (Rm 5:5) motiva-o a
obedecer a Deus e a servir aos outros. Nem palavras nem atividades religiosas
substituem a obediência. A pregação, a expulsão de demônios e a operação de
milagres podem ter inspiração divina, mas não garantem a salvação. É bem
possível que até mesmo Judas tenha participado de algumas ou talvez de todas
essas atividades, mas, mesmo assim, não era um cristão verdadeiro. Nos últimos
dias, Satanás usará "prodígios da mentira" para enganar as pessoas (2
Ts 2:7-12).
2. Os milagres não transformam o caráter - verdadeiro
é conhecido não apenas pelas suas obras (7.22,23). Esses falsos crentes
pieitearão, no dia do juízo, o reconhecimento de suas obras portentosas:
profecia, expulsão de demônios e muitos milagres. Todas as obras aqui
mencionadas são sobrenaturais. Não se questiona a realidade delas, mas se
reprovam todas, porque a vida daqueles que as praticaram estava imiscuída em
iniquidade. Deus não está interessado apenas no que fazemos, mas também, e
sobretudo, em como o fazemos. Deus requer obra certa e motivação certa. Ele
quer verdade no íntimo. Concordo com A. T. Robertson quando ele diz que naquele
dia Jesus lhes arrancará a pele de ovelha e exporá o lobo voraz.16 Em terceiro
lugar, um crente verdadeiro é conhecido pela obediência (7.21). Quem vai entrar
no reino dos céus não são aqueles que fazem profissões de fé ortodoxas e
emocionantes, nem aqueles que fazem obras milagrosas, mas os que obedecem à
vontade do Pai. Não é possível substituir obediência por performance. Tasker
tem razão ao dizer que Jesus afirma aqui com grande ênfase que a conduta
correta, o fazer a vontade do Pai, e não a adoração de lábios, é que constitui
o passaporte para a travessia da porta que conduz à vida e que resulta num
veredito de absolvição naquele dia do juízo.
3. Fazendo a
vontade do Pai - O que significa: fazer a vontade do Pai? Significa
que a mais bem sucedida atividade em favor do Senhor pode cair, apesar de tudo,
sob a condenação dele se o discípulo não perseguiu com todo coração e empenho a
santificação pessoal. Pois essa é a vontade de Deus, a “vossa santificação”
(1Ts 4.3; cf. 2Co 7.1; Hb 12.14). A discrepância entre o sucesso de suas
realizações e a conduta pessoal na santificação será a sua condenação. Com que
seriedade Paulo entendeu essa exortação do seu Senhor, quando falou, em 1Co
9.24-27, de sua luta pessoal pela santificação nas três imagens da luta na
corrida, da luta de boxe e da luta corporal, um testemunho que ele encerra com
as palavras: “… para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser
desqualificado”. Quando meninos muito provavelmente dissemos a nossa mãe:
"Mãe, gosto de você." E é muito provável, também, que nossas mães nos
olhassem com muito carinho e um pouco de tristeza, e nos dissessem:
"Queria que você o demonstrasse um pouco em seu comportamento." Com
muita freqüência confessamos a Deus com nossos lábios e o negamos em nossas
vidas. Não é difícil recitar um credo, mas sim é difícil viver uma vida cristã.
A fé sem uma vida que a expresse é uma contradição de termos. O amor sem
obediência é uma impossibilidade.
II.
EM
QUEM ESTAMOS ALICERÇADOS?
1. 1. O alicerce começa pelo ouvir - O
que significa construir sua casa sobre um fundamento sólido? Significa mais do
que ouvir a Palavra de Deus ensinada e ser familiarizado ou até concordar com
ela. Podemos fazer tudo isso e ainda sermos tolos espirituais (v. 26).
Obediência à Palavra de Cristo distingue o homem sábio de seu vizinho tolo.
Assim como a diferença entre o verdadeiro e o falso profeta é que o profeta
verdadeiro “faz a vontade do meu Pai que estás no céus” (v. 21), a diferença
entre verdadeiro e o falso cristão é que o verdadeiro cristão coloca em prática
o que ele tem ouvido de seu Mestre neste Sermão. Termos escolhas diante de nós:
é para que escolhamos. Uma das maiores dificuldades que enfrentamos hoje é que
com muita freqüência os homens não sabem o que Jesus ensinou, ou o que a Igreja
prega. Pior ainda, têm idéias muito erradas do que Jesus ensinou ou do que
prega a Igreja. Um dos deveres importantes de toda pessoa honesta consiste em
não condenar a uma pessoa ou a uma instituição sem antes tê-la escutado – e
isto, precisamente, é o que hoje a maioria não faz. O primeiro passo para uma
vida cristã é dar a Jesus uma oportunidade para nos falar. É preciso ouvir a
Palavra de Deus e praticála (ver Tg 1:22-25). Não se deve apenas ouvir (ou
estudar) o que está escrito. O ouvir deve redundar em ações. É isso o que
significa construir a casa na rocha. Não se deve confundir esse símbolo com a
"rocha" de 1 Coríntios 3:9ss. Ao pregar o evangelho e ganhar almas
para Cristo, Paulo fundamentou a igreja local de Corinto em Jesus Cristo, pois
ele é o único alicerce verdadeiro da igreja local.
2. 2. A importância do bom alicerce - O
conhecimento só se torna importante e real para nós quando o traduzimos em
ação. Seria perfeitamente possível aprovar com altas distinções um exame de
ética cristã na universidade, sem ser cristão. O conhecimento deve
transformar-se em ação; a teoria deve passar à prática; a teologia deve chegar
a ser vida. Não tem sentido ir ao médico se não estamos dispostos a fazer as
coisas que nos vai dizer que façamos. De pouco vale ir a um especialista de
qualquer tipo se não estamos preparados para agir segundo suas recomendações. E
entretanto, há milhares de pessoas que todos os domingos ouvem os ensinos de
Jesus nas Iglesias, e que conhecem perfeitamente bem o que Jesus ensinou, e
entretanto, não fazem nem o mais insignificante intento de pôr todo isso em
prática. Se tivermos que ser seguidores de Jesus, nossas duas obrigações
primeiras são ouvir e fazer. O alicerce da parábola em questão é a obediência à
Palavra de Deus - obediência que comprova a fé verdadeira (Tg 2:14ss). O s dois
homens da história tinham vários aspectos em com um . Ambos desejavam construir
uma casa e ambos a fizeram de forma a parecer bela e forte. Porém, quando veio
o julgamento (a tempestade), uma delas caiu. Qual era a diferença? Por certo,
não era a aparência exterior. A diferença estava no alicerce: o construtor
bem-sucedido "cavou, abriu profunda vala" (Lc 6 :4 8 ) e alicerçou
sua casa numa fundação sólida.
3. 3. A relevância do praticar - Há alguma palavra na qual se resuma
o significado de ouvir e fazer? Essa palavra existe, é obvio, e é obediência.
Aprender a obedecer é o mais importante na vida. Faz algum tempo pôde ler-se
nos jornais a notícia de um marinheiro da Armada Real Inglesa que foi
severamente castigado por ter quebrantado importantes disposições
regulamentares de sua arma. O castigo foi severo ao ponto que muitos civis
pensaram que se exagerou a nota, e assim o manifestaram de diversas maneiras.
Um dos periódicos pediu a seus leitores que escrevessem cartas expressando sua
opinião sobre o assunto. Um dos que reagiram foi alguém que tinha servido
durante muitos anos. Segundo sua opinião, o castigo não era muito severo.
Sustentava que a disciplina era absolutamente essencial, pois seu propósito era
condicionar o homem a obedecer incondicionalmente e de maneira automática, e
desta obediência podia depender até a própria vida do interessado. E citava um
caso ocorrido em sua própria experiência. Em certa oportunidade estava a bordo
de uma lancha, que rebocava outro navio muito maior e pesado. Este navio estava
atado à lancha por meio de um cabo de aço. De repente, no meio do vento e as
ondas, ouviu-se a voz do oficial encarregado: "Corpo a terra!" Todos
os homens que estavam sobre coberta imediatamente se lançaram ao piso. Nesse
mesmo momento estalou o cabo de reboque e seus pedaços açoitaram a coberta como
uma serpente de aço enlouquecida. Se algum homem tivesse estado de pé, teria
morrido instantaneamente pelo golpe. Mas toda a tripulação obedeceu
automaticamente e ninguém saiu machucado. Se alguém parasse para discutir a
ordem ou tivesse pedido esclarecimentos, teria sido homem morto. A obediência
pode salvar a vida. Esta é a classe de obediência que Jesus exige. Ele afirma
que a obediência a suas palavras é o único fundamento firme para a vida; e sua
promessa é que toda vida cimentada na obediência a Ele está segura, por fortes
que sejam as tormentas que a açoitem.
III. JESUS: A NOSSA VERDADEIRA IDENTIDADE
1. Jesus, nosso maior pregador - Se até os ninivitas arrependeram-se, não deveriam ter feito o mesmo os judeus?
Entretanto, os ninivitas se arrependeram; a maioria dos israelitas não (Jo. 1:11; 12:37). Gente com menos luz obedeceu uma pregação menos iluminada, mas gente mais iluminada se nega a obedecer a Luz do mundo. Faz-se a pergunta: “Mas, foi genuíno este arrependimento dos ninivitas, isto é, para salvação?” A resposta que se dá é que não, de outro modo Nínive não teria sido destruída. Objeção: a destruição de Nínive ocorreu ao redor do ano 612 a.C., isto é, quase um século e meio depois da pregação de Jonas. Portanto, é injusto acusar os ninivitas do tempo de Jonas dos pecados de uma geração muito posterior.
A Escritura não diz em nenhum lugar que o arrependimento de todos os ninivitas fora genuíno, mas tampouco deixa a impressão de que nenhum deles fora salvo; antes, o contrário. Que houve certamente conversões genuínas em Nínive, e possivelmente muitas, parece estar implícito tanto no livro profético como aqui em Mt. 12:41. A ideia de que o arrependimento dos ninivitas não foi genuíno, e que era somente do vício à virtude, está sujeito a outras três objeções: a. se ao falar da necessidade de arrependimento em Mt. 4:17 Jesus estava pensando num genuíno pesar pelo pecado, por que não podia ser assim aqui em 12:41? b. em 11:20–24 (cf. Lc. 10:13–15; 11:30) Nínive não se inclui na lista de cidades impenitentes do Antigo Testamento; e c. se o arrependimento a que se faz referência em Mt. 12:41 não é genuíno, é difícil explicar a declaração: “Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão”. É preciso destacar que a respeito destes “ninivitas” não se diz, como no caso dos de Sodoma e Gomorra, Tiro e Sidom, que no juízo será mais passível para eles (10:15; 11:22, 24), mas sim, como a rainha do sul (12:42), eles se levantarão no juízo e condenarão “esta” geração, isto é, a geração dos escribas, fariseus e seguidores deles. Visto que é ensino das Escrituras (Dn. 7:22; Mt. 19:28; 1Co. 6:2; Ap. 15:3, 4; 20:4) que os filhos de Deus vão participar do juízo final (por exemplo, louvando a Deus em Cristo por seus juízos), esta declaração de Jesus a respeito do papel de certos ninivitas na sessão do Grande Tribunal é compreensível se o arrependimento deles é genuíno.
Novamente, em palavras similares às de 12:6 (veja-se sobre essa passagem) os fariseus e escribas recebem um aviso da grandeza do pecado deles ao rejeitar e blasfemar a Cristo: E eis aqui está quem é maior do que Jonas. Esta grandeza superior foi explicada um pouco antes; veja-se a comparação, pontos a, b, c, e d, p. 561.
Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Cf. Dn. 7:14; Mt. 16:28; 24:30; 26:64. Jesus aqui reclama para Si todo o poder e o direito para exercê-lo. Quando diz, “me foi dada”, naturalmente interpretamos isto como a alusão a um dom que Ele recebeu como Mediador ressuscitado. Poderia acrescentar-se: “como uma recompensa pela realização de sua obra mediadora, a expiação efetuada”. Mas não fez Ele uma declaração um tanto parecida muita antes de Sua morte e ressurreição? Veja-se Mt 11:27. Não só isto, acaso não exerceu também durante os dias da Sua humilhação poder sobre todas as enfermidades, incluindo a lepra, sobre a fome, demônios, ventos e ondas, corações humanos e até a morte? Acaso não demonstrou isto em muitas ocasiões? Certo, mas existe uma importante diferença. Antes de Seu triunfo sobre a morte o uso desse dom estava sempre restringido de algum modo. Por exemplo, teve que dizer ao leproso que não desse a conhecer que tinha sido curado (Mt 8:4). Os homens cegos a quem foram abertos os olhos recebem uma ordem parecida (Mt 9:30). Ele Se abstém de pedir ao Pai que envie legiões de anjos para resgatá-Lo (Mt 26:53). Claro que Ele mesmo não deseja esta ajuda, mas a autorrestrição também é restrição. Sim, levanta da morte a filha de Jairo, o filho da viúva de Naim, e a Lázaro. No momento de Sua morte alguns santos ressuscitam. Mas embora tudo isto seja certamente assombroso, não é o mesmo que exercer realmente um poder ilimitado sobre céu e terra, fazendo-o proclamar por todas as partes sem nenhuma restrição, e logo no fim do século levantar todos os mortos e julgar todos os homens. É a investidura do Cristo ressuscitado com esta soberania sem restrições e universal o que Jesus agora reclama para Si e que especialmente dentro de uns poucos dias, depois de Sua ascensão ao céu, começa a exercer. Esse é o galardão por Sua obra (Ef. 1:19–23; Fp. 2:9, 10; Ap. 5; etc.).
Por que faz Jesus esta declaração? Resposta: para que quando agora comissiona a Seus discípulos para proclamar o evangelho através do mundo, eles saibam que cada momento, cada dia, podem contar com Ele. Acaso não é este o claro ensino de passagens tão preciosas como Jo. 16:33; At. 26:16–18; Fp. 4:13; e Ap. 1:9–20? Não só isto, mas também todos estes discípulos e aqueles que mais tarde os seguirem devem exigir que cada um, em todas as esferas da vida, reconheça com alegria a Jesus como “Senhor dos senhores e Rei dos reis” (Ap. 17:14).
Quando a Cabeça da igreja, o Filho unigénito do Pai, aparecer, os seus membros, os adotados de Deus, aparecerão e serão manifestados juntamente com Ele. Eles podem então esperar na fé, esperança e desejo intenso, pela revelação do Senhor Jesus; assim como também a criação aguarda pela sua perfeição e “…a manifestação dos filhos de Deus” (Rm 7.19). Os filhos de Deus serão conhecidos e manifestos pela semelhança com a Cabeça da igreja: “…seremos semelhantes a ele” – semelhantes a Ele em honra, poder, e glória. Seus corpos desprezíveis serão feitos como o corpo glorioso de Jesus Cristo; serão preenchidos com vida, luz e bem-aventurança a partir dele. “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele em glória” (Cl 3.4).
Pr.
Setorial – Pr. Davi Fonseca
Pr.
Local – Ev. Antônio Sousa
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O Sermão do
Monte, Sinclair Ferguson
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Bíblico Mateus, Esperança
Comentário
Expositivo Mateus, Hernandes Dias Lopes
Comentário
Bíblico Mateus, D. A. Carson
Comentário
Expositivo Mateus, Warren. W. Wiersbe
Comentário
Bíblico Mateus, Matthew Henry
Comentário
Bíblico Mateus, William Barclay
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa.
Paz do Senhor!
ResponderExcluirMeus irmãos e amigos. Tenham uma ótima semana....
Irmãos e alunos da ebd, que o Senhor conceda a todos vcs um ótimo fechamento de trimestre.
ResponderExcluirEste Trimestre tivemos lições preciosíssimas.
Obrigado pelo apoio!!!!
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ResponderExcluirDeus abençoe meu amigo 🙌
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