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Escola Dominical Boa Vista II - Prof. Pb. Junio |
Lição 11 – sendo cautelosos nas opiniões
TEXTO
ÁUREO
“Sede,
pois, misericordiosos, como também vosso pai é misericordioso.” (LC 6.36)
VERDADE
PRÁTICA
Quando
julgamos as pessoas, nos colocamos em uma posição que não compete a nós, seres imperfeitos
e falhos.
Leitura
bíblica: MT 7.1-6 ( comentário
da leitura bíblica)
V. 01 - O
verbo krinô (“julgar”) possui uma vasta gama semântica: “julgar”
(judicialmente), “condenar”, “discernir”. Aqui, ele não pode se referir à corte
legal, ainda mais que 5.33-37 proíbe juramento judicial. E, ainda menos, esse
versículo proíbe que seja feito qualquer tipo de julgamento, pois as distinções
morais esboçadas no sermão do monte exigem que julgamentos decisivos sejam
feitos. Jesus mesmo fala de algumas pessoas comparando-as com cães e porcos (v.
6) e adverte contra falsos profetas (w. 15-20). Em outras passagens, ele exige
que as pessoas “façam julgamentos justos” (Jo 7.24; cf. ICo 5.5; G1 1.8,9; Fp
3.2; ljo 4.1). Tudo isso pressupõe que algum tipo de julgamento não só é
legítimo, mas também obrigatório. A exigência de Jesus aqui é que seus
discípulos não sejam inclinados a julgar e a censurar. O verbo krinô tem a
mesma força em Romanos 14.10-13 (cf. Tg 4.11,12). A firmeza do compromisso dos
discípulos com o reino de Deus e a justiça exigida deles não os autoriza a
adotar uma atitude julgadora. Os que “julg[am]” assim serão “julgados” não
pelos homens (o que traria pouca consequência), mas por Deus (o que se adéqua
ao tom solene do discurso). O discípulo que toma sobre si a tarefa de julgar o
que o outro faz usurpa o lugar de Deus (Rm 14.10) e, por isso, tem de responder
a ele. Assim, o hina m ê (“para que [...] não”; NVI, “ou”) deve receber toda
força télica: “Não assuma o lugar de Deus decidindo que você tem o direito de
julgar a todos — não faça isso, digo-lhe, a fim de que não seja chamado para
prestar contas a Deus, cujo lugar usurpa” (cf. b Shabbath 127b; M Sotah 1.7; b
Baba M etzia 59b).
V. 02 –
O intenso jogo de palavras no grego sugere que esse é um dito proverbial.
Formalmente, é muito próximo de M Sotah 1.7; mas o uso feito dele em cada caso
é, antes, distintivo (cf. Dalman, p. 223s.). Na verdade, precisamente por ser
um provérbio, Jesus mesmo, em outra passagem, faz outro uso dele (cf. Mc 4.24).
O ponto é semelhante ao já estabelecido (5.7; 6.12,14,15): a pessoa que julga,
por não ser perdoadora e amorosa, testifica a própria arrogância e
impenitência, pelo que exclui a si mesma do perdão de Deus (cf. Manson, Sayings
\Ditos\, p. 56). _ « . „ . . , . De acordo com alguns rabis, Deus tem duas
“medida[s]” — misericórdia e justiça (Lev R 29.3). Provavelmente, Jesus usou
essa linguagem, adaptando-a para seu próprio objetivo. Aquele que posa de juiz
não pode alegar desconhecimento da lei (Rm 2.1; cf. Tg 3.1); aquele que insiste
na justiça genuína para os outros raramente está aberto para a misericórdia (Tg
2.13; 4.12). O problema retoma na passagem 18.23-35; aqui, “a ordem para não ju
lga r não é uma exigência para ser cego, mas, antes, um pedido para ser generoso.
Jesus não nos pede que deixemos de ser homens (suspendendo nosso poder de
crítica que ajuda a nos distinguir dos animais), mas que renunciemos à
presunçosa ambição de ser Deus (arvorando-nos em juiz)” (Stott, p. 177).
Vv. 03 – 05 - O karphos (“cisco”) pode ser
qualquer pedacinho de matéria estranha (v. 3). E óbvio que a dokos (“viga” ou
“cepo”) é uma vívida hipérbole. Jesus não diz que é errado ajudar seu irmão
(para “irmão” veja comentário sobre 5.22; Jesus está aparentemente referindo-se
à comunidade de seus discípulos) a tirar um cisco do olho, mas que é errado a
pessoa com uma “viga” no olho oferecer ajuda. Essa é uma hipocrisia absoluta do
segundo tipo (veja comentário sobre 6.2). Segundo Samuel 12.1-12 é um exemplo
impactante do Antigo Testamento (cf. também Lc 18.9). Isso não quer dizer que
nessa perícope as palavras de Jesus têm o “sentido de excluir toda condenação
dos outros” (Hill, M atthew [Mateus]), pois fazer isso exigiria nao levar a
sério o versículo 5 e excluir o que diz o versículo 6. Na irmandade dos
discípulos de Jesus, a censura crítica não tem serventia. Mas quando um irmão,
com espírito manso e de autojulgamento (cf. ICo 11.31; G1 6.1), tira a viga de
seu olho, ele ainda tem a responsabilidade de ajudar seu irmão a tirar o cisco
de seu olho (cf. 18-15-20).
V. 06 - 6 Esse dito, embora tenha sido usado depois
para excluir pessoas não batizadas da eucaristia (D idaquê3.5), não é esse o
objetivo dele. Ele também não está conectado com os versículos precedentes ao
lidar, agora, com pessoas que, embora devidamente confrontadas a respeito do
“cisco” em seu olho, recusam-se a lidar com o assunto, como em 18.12-20 (como
em Schlatter). O versículo, antes, adverte contra a conversa perigosa. Os
discípulos, exortados a amar seus inimigos (5.43-47) e a não julgar (v. 1),
podem falhar em considerar as sutilezas do argumento e se tornar pessoas
simplórias e sem discernimento. Esse versículo adverte contra essa
possibilidade. Os “porcos” não só são animais impuros, mas também são selvagens
e maldosos, capazes de atos selvagens contra a pessoa. Não se deve pensar nos
“cães” como animais caseiros, nas Escrituras, eles, em geral, são selvagens e
associados com o que é impuro e desprezado (e.g., lSm 17.43; 24.14; lRs 14.11;
21.19; 2Rs 8.13; Jó 30.1; Pv 26.11; Ec 9.4; Is 66.3; M t 15.27; Fp 3.2; Ap
22.15). Os dois animais juntos servem como um retrato do que é malévolo, impuro
e abominável (cf. 2Pe 2.22). As quatro linhas do versículo 6 formam um quiasma
do padrão A-B-B-A (Turner, Syntax [Sintaxe], p. 346-47). Os porcos pisam as
pérolas (talvez por desapontamento com o fato de não serem bocados de
alimento), e os cães ficam tão desgostosos com “o que é sagrado” que se voltam
contra quem lhes deu isso. O problema está no to hagion (“o que é sagrado”).
Como isso faz paralelo com “pérolas” e qual realidade é almejada para fazer a
história “funcionar”?
1. Alguns sugerem que to hagion se refere a “alimento santo”
oferecido em conexão com os cultos do templo (cf. Êx 22.31; Lv 22.14; Jr 11.15;
Ag 2.12). Mas essa é uma forma estranha de se referir a alimento sagrado e não
fica óbvio por que os cães o rejeitariam.
2. Outra sugestão é
que to hagion é uma tradução errônea da palavra aramaica qedasa (heb. Nezem,
“anel”), referindo-se a Provérbios 11.22 (cf. Black, Aramaic Approach
[Abordagem aramaica], p. 200ss.). Contudo, apelar para erro de tradução nao
deve ser a abordagem de primeira linha; e aqui o paralelismo de pérolas e
porcos, obviamente pérolas sendo confundida com alimento, é destruído.
3. P. G.
Maxwell-Stuart (‘“Do no give what is holy to the dogs’ [Mt 76]” [“‘Não deem o
que é sagrado aos cães’ (Mt 7-6)”], ExpT 90 [1978-79], p. 341) oferece uma
retificação textual.
4. Contudo, parece mais sábio reconhecer que, como em
6.22,23, a interpretação da metáfora já está sugerida na própria metáfora. Em
Mateus, “o que é sagrado” é o evangelho do reino; portanto, o aforismo proíbe
proclamar o evangelho para determinadas pessoas designadas como cães e porcos.
Em vez de pisar o evangelho, tudo deve ser “vendido” na busca por ele
(13.45,46). O versículo 6 não é uma ordem contra evangelizar os gentios, em
especial em um evangelho cheio de várias sustentações para isso, e não menos
importante 28.18-20 (10.5, entendido de forma apropriada não é exceção). “Cães”
e “porcos” não podem se referir a todos os gentios, mas, como Calvino percebeu
corretamente, apenas as pessoas de qualquer raça que dão clara evidência de
rejeitar o evangelho com maldoso escárnio e duro desprezo. Depois, os
discípulos recebem uma lição similar (10.14; 15.14), e os cristãos posteriores
ao evento da ressurreição também aprenderam bem essa lição (cf. At 13.44-51;
18.5,6; 28.17-28; Tt 3-10,11). Assim, quando os versículos 1-5 e o 6 são
tomados juntos transformam o evangelho em algo análogo ao provérbio; “Não
repreenda o zombador, caso contrário ele o odiará; repreenda o sábio, e ele o
amará” (Pv 9.8).
INTRODUÇÃO
Juntamente com os muitos outros pecados gerados por sua
justiça própria, os escribas e que não fazia parte do seu sistema de elite.
Eles estavam sem misericórdia, implacável, cruel, de censura, e total falta de
compaixão e graça. A sua avaliação de outros, como todos os outros aspectos do
seu sistema hipócrita, foi baseada em aparências, no exterior e superficial
(João 7:24; 8:15). Eles viviam de justificar-se aos olhos de outros homens; mas
Jesus disse-lhes que o seu julgamento era totalmente contrário à vontade de
Deus e era detestável diante dele (Lucas 16:15). O retrato clássico de
julgamento hipócrita é dado na parábola do fariseu e do publicano que foi ao
templo para orar. "O fariseu, de pé e estava orando, assim, para si
mesmo:" Ó Deus, graças te dou porque não sou como as outras pessoas;
roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano Jejuo duas
vezes por semana;. Eu pago o dízimo de tudo que eu tenho. " Mas o
publicano, estando em pé de distância, nem ainda queria levantar os olhos ao
céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!
"" Avaliação das duas orações de Jesus é clara: "Digo-vos que
este desceu justificado para sua casa, em vez do que o outro, pois quem se
exalta será humilhado, mas quem se humilha será exaltado" (Lucas 18:
11-14). Um corolário indissociável de justificar a si mesmo é condenar os
outros. Quando alguém se eleva, todo mundo está reduzido em conformidade. Os
fariseus estavam fazendo todo o possível para levantar-se em seus próprios
olhos, inclusive atuando como juízes espirituais ao condenar os outros. Note-se
que esta passagem erroneamente tem sido usado para sugerir que os crentes nunca
devem avaliar ou criticar ninguém por nada. Nosso dia odeia absolutos,
especialmente absolutos teologais e morais, e tal interpretação simplista
fornece uma fuga conveniente do confronto. Os membros da sociedade moderna,
incluindo muitos cristãos professos, tendem a resistir dogmatismo e convicções
fortes sobre o certo eo errado. Muitas pessoas preferem falar de amor com tudo
incluído, o compromisso, o ecumenismo, e unidade. Para a pessoa religiosa
moderna esses são os únicos "doutrinas" vale a pena defender, e eles
são as doutrinas de que todas as doutrinas conflitantes devem ser sacrificados.
I.
NÃO
DEVEMOS JULGAR O OUTRO
1. 1. Aprendendo a se relacionar com os outros -
Nunca conhecemos todos os fatos nem a totalidade da pessoa que
julgamos. Faz muito, o famoso rabino Hillel disse: "Não julguem a ninguém
até não ter conhecido a sua situação e circunstâncias." Ninguém conhece a
força das tentações que outros devem suportar. O homem de temperamento plácido
não conhece a tentação daqueles a quem ferve o sangue e se inflamam de paixão
ante o menor motivo. O homem que foi bem educado, em um lar decente, não
conhece as tentações de quem se criou em um tugúrio, ou em um lugar onde o mal
caminha pela rua cotidianamente. Quem tem a bênção de pais cristãos não conhece
as tentações de quem leva sobre si a tara de uma herança pecaminosa. O fato é
que se fôssemos capazes de conhecer todas as circunstâncias, ficaríamos
surpresos de que tantas pessoas tenham podido ser tão boas, apesar do que
tiveram que suportar. Tampouco conhecemos a totalidade da pessoa. Em
determinada situação, alguém pode ser terrivelmente insuportável, mas em outras
ocasiões poderá constituir-se em uma torre de poder espiritual e beleza. Há um
tipo de cristal que se chama "pedra do Lavrador". À primeira vista é
uma pedra opaca, feia, que não chamaria a atenção de ninguém, mas se lhe damos
volta, repentinamente, em certa posição, vista de certo modo, estala um brilho
muito bonito. Há muitas pessoas que são como esta pedra. Pareceriam ser
difíceis de amar, mas é porque não as conhecemos na totalidade de suas facetas.
Todos têm algo bom. Nossa responsabilidade não é julgar e condenar a outros,
atendo-nos ao conhecimento superficial que temos deles, mas sim a procurar a
beleza oculta que nos fará amá-los. Isso é o que esperaríamos de outros com
respeito a nós e é o modo em que devemos agir com respeito a outros.
2. 2. Ninguém deve ser julgado? Vejamos
como Jesus esclarece essa questão. Ele escolhe o olho como ilustração, pois é
uma das partes mais sensíveis do corpo humano. A cena de um homem com uma trave
no olho tentando remover um cisco do olho de outro homem é, de fato, ridícula!
Quem não encara os próprios pecados com honestidade e não os confessa, torna-se
cego e não pode ver claramente para ajudar seus semelhantes. Os fariseus viam
os pecados dos outros, mas não conseguiam enxergar as próprias transgressões.
Em Mateus 6:22, 23, Jesus usou o olho como ilustração para nos ensinar a ter
uma perspectiva espiritual da vida. Não devemos julgar as motivações dos
outros. Podemos examinar suas ações e atitudes, mas não julgar suas motivações,
pois somente Deus conhece o coração de cada um. É possível fazer uma boa ação
por motivos errados. Também é possível falhar numa tarefa e ainda assim ter
motivações sinceras. Quando estivermos perante o tribunal de Cristo, ele
examinará os segredos de nosso coração e nos recompensará de acordo (Rm 2:16;
Cl 3:22-25). A ilustração do olho ensina ainda outra verdade: deve-se usar de
grande amor e cuidado ao procurar ajudar os outros (Ef 4:15). Certa vez, tive
de fazer um exame oftalmológico e uma cirurgia para remover uma partícula de
metal da vista e apreciei muito o cuidado dos médicos que me trataram. Como os
oftalmologistas, deveríamos ministrar com amor às pessoas a quem desejamos
ajudar. Abordar os outros com impaciência e insensibilidade pode causar mais
estrago do que um grão de areia no olho.
3. 3. O julgamento defendido por Jesus - Krino
(para julgar ) significa, basicamente, para separar, escolher, selecionar, ou
determinar, e tem uma dúzia ou mais nuances de significado que deve ser
decidido a partir do contexto. Em nossa presente passagem Jesus está se
referindo ao julgamento dos motivos, que um mero ser humano pode saber de
outro, e ao julgamento das formas externas. Paulo diz: "Portanto não nos
julguemos mais uns aos outros, mas sim determinar isso-não colocar um obstáculo
ou uma pedra de tropeço no caminho de um irmão" (Rom. 14:13). A Bíblia consistentemente
proíbe justiça individual ou vigilante que assume para si as prerrogativas de
um tribunal devidamente comprovada de direito. Também proíbe consistentemente
julgamentos precipitados que não têm pleno conhecimento do coração ou dos
fatos. "Aquele que dá uma resposta antes de ouvir, é estultícia e
vergonha" (Prov. 18:13). Às vezes o que parece ser errado é nada do tipo.
É significativo que, se Deus é onisciente, Ele nos dá muitos exemplos do que
nós mesmos cuidados devem tomar antes de fazer julgamentos, especialmente
aqueles que envolvem consequências graves. Antes de julgar aqueles que estavam
a construir a torre de Babel, "O Senhor desceu para ver a cidade ea torre
que os filhos dos homens edificavam" (Gn 11: 5). Antes que Ele destruiu
Sodoma e Gomorra Ele disse: "Eu descerei agora, e ver se eles têm feito
inteiramente de acordo com o seu clamor, que é vindo até mim; e se não, eu vou
saber" (Gen. 18:21). O que Jesus aqui proíbe é o julgamento hipócrita,
oficioso, apressada, sem misericórdia, prejudicado, e a condenação indevida com
base em padrões e do conhecimento humano. Ele dá três razões pelas quais tal
julgamento é pecaminoso: revela uma visão errônea de Deus, uma visão errônea
dos outros, e uma visão errônea de nós mesmos.
II.
DEVEMOS
PRIMEIRAMENTE OLHAR PARA NÓS MESMOS
1. 1. Cuidado com o juízo exagerado sobre os
outros - A maioria das
pessoas se sentem livres para julgar os outros como este, porque eles
erroneamente pensam que são de alguma forma superior aos outros. Os fariseus
pensaram que eram isentos de julgamento, porque eles acreditavam que eles
perfeitamente medido até os padrões divinos. O problema era que esses eram
meros padrões humanos que eles, e outros como eles, tinham estabelecido muito
aquém da lei santa e perfeita vontade de Deus Jesus diz que Deus nos julgará
com o mesmo tipo de julgamento com o qual julgamos os outros. Quando assumimos
o papel de último juiz, onisciente, que implica que estamos qualificados para
julgar-que sabemos e entender todos os fatos, todas as circunstâncias, e todos
os motivos envolvidos. Portanto, quando afirmamos o nosso direito de juiz , que
será julgado pelo padrão de conhecimento e sabedoria nós reivindicamos é nosso.
Se nos colocamos como juiz sobre os outros, não podemos alegar ignorância da lei
em referência a nós mesmos quando Deus nos julga. Tiago tem o mesmo princípio
em mente quando ele adverte: "Não muitos de vocês se tornarem professores,
meus irmãos, sabendo que, como tal, será punido com julgamento mais
severo" (Tiago 3: 1). A pessoa que está qualificado para ensinar é julgado
de forma mais estrita do que os outros, porque como professor, ele tem uma
maior compreensão e influência. "De todos os que muito foi dado muito que
ele deve exigido" (Lucas 12:48). Estamos especialmente culpado se não
praticar o que nos ensinar e pregar. "Portanto, és inescusável, cada um de
vocês que passa o julgamento, no que julgas a outro, você se condena;. Para
você que julgam praticar as mesmas coisas E nós sabemos que o juízo de Deus
contra os que praticam tais coisas "(Rom. 2: 1-2). Deus não tem padrões
duplos. Ao criticar injustamente ou condenar sem piedade, jogamos a Deus e dar
a impressão de que nós mesmos somos acima de qualquer crítica e julgamento. Mas
Deus coloca nenhum de nós como juiz final acima dos outros, e não nos atrevemos
a nos definir como juiz acima dos outros. Outras pessoas não estão sob nós, e
para pensar assim é ter a visão errada deles. Para ele fofoqueiro, fofoca,
crítica e julgamento é viver sob a falsa ilusão de que aqueles a quem nós assim
juiz são de alguma forma inferior a nós. Na
antiga Pérsia um certo juiz corrupto que aceitou um suborno para prestar um
falso veredicto foi condenada executado pelo rei Cambises. A pele do juiz foi
então usada para cobrir o tribunal. Juízes subsequentes foram obrigados a
tornar seus julgamentos ao sentar-se na cadeira, como um lembrete das
conseqüências de perverter a justiça.
2. 2. A inconsistência dos que possuem espírito
de crítica - uma
justificativa clara (7.1b).... para que não sejais julgados. Quem julga, será
julgado. Quem se assenta na cadeira do juiz, assentar-se-á no banco dos réus. A
seta que você lança contra o outro volta-se contra você. Robertson acredita que
Jesus esteja aqui citando um provérbio semelhante a “quem tem telhado de vidro
não joga pedra no telhado dos outros”. Quando o homem exerce o juízo temerário,
está não apenas usurpando um julgamento que só pertence a Deus, mas também
estabelecendo o critério para seu próprio julgamento. A mesma régua que a
pessoa usa para medir o outro, a fim de julgá-lo, será usada para seu próprio
julgamento. Warren Wiersbe diz que os fariseus faziam o papel de Deus ao
condenar os outros, mas não levavam em consideração que, um dia, eles próprios
seriam julgados.
3. 3. O que fazer para não julgarmos precipitadamente
os outros? Alguns rabinos diziam que Deus tem duas medidas com que
avalia as pessoas, a medida da justiça e a medida da misericórdia. É possível
que em 7.2 Jesus esteja usando essa crença para esclarecer sua afirmação —
dessas duas medidas, a que usarmos também será aplicada a nós. Suponhamos, por
exemplo, que encontremos um mentiroso desprezível. O que pensamos dele? Se o
medirmos apenas pela justiça, seremos muito críticos e condenadores. Mas esse
critério será usado conosco: até que ponto somos verdadeiros? Com que
frequência inventamos dados e histórias para nos beneficiar ou ganhar uma
discussão? Quem sabe apliquemos o padrão de justiça ao adúltero ou à
prostituta. Como nos sairemos quando o mesmo padrão for aplicado a nós,
sobretudo diante de Mateus 5.27-30? Ou, ainda, talvez apliquemos o padrão de
justiça de Deus aos ricos que exploram os pobres com práticas injustas e pela
ganância. Mas quantas vezes temos sido gananciosos? Quantas vezes diminuímos o
valor de outras pessoas por dinheiro (até no trabalho, por exemplo)? Queremos
mesmo que o padrão da justiça de Deus seja aplicado a nós da mesma forma que o
aplicamos aos outros?
III. E SE FÕSSEMOS JULGADOS PELA SEVERIDADE DE
DEUS
1.
Deus é severo? «…severidade…» porque pode
haver a perda dessas bênçãos, bem como pode haver um julgamento, parcialmente
evidenciado agora no endurecimento judicial imposto por Deus (ver os versículos
sétimo a décimo deste mesmo capítulo), mas o qual julgamento se concretizará
plenamente quando do juízo eterno, com a perda da vida eterna. Ora, tais coisas
só podem ser aplicadas verdadeiramente a «indivíduos», e não a grupos,
comunidades e nações, porquanto tais advertências se dirigem especificamente a
indivíduos. Qual é a verdade mais insistentemente pregada nas igrejas atuais do
que aquela que afirma que a salvação e a fé são questões eminentemente
pessoais? Como, pois, poderíamos interpretar desonestamente estes versículos,
aplicando-os somente como características de nações e povos, mas não de
indivíduos? Falar de «bondade» aqui, sem a ideia da bondade de Deus, que
proporciona a salvação por meio de Cristo, é negar o conteúdo inteiro desta
secção. Por igual modo, falar da «severidade» de Deus, sem incluir a cegueira
judicial e os seus resultados naturais, no juízo vindouro, é distorcer a
mensagem de todo o contexto, e, de fato, a mensagem da secção inteira dos
capítulos nono a décimo primeiro dessa epístola aos Romanos.
CHAMPLIN,
Russell Norman, O Novo
Testamento Interpretado versículo por versículo.
2.
Como Deus nos julga? Deus derrama as bênçãos de Sua aliança, Sua fidelidade e Seu
amor, sobre aquele que são obedientes. Suas bênçãos se estendem a tudo que
pertence a tais pessoas, de modo que Israel se multiplicará como povo, enquanto
que suas colheitas e rebanhos produzirão abundantemente.
Doenças
como as que afligiam os egípcios seriam removidas do meio dos israelitas e
transferidas para seus inimigos.
Nesta
passagem, como em muitas outras no Velho Testamento, retrata-se um
relacionamento muito íntimo entre o povo e a terra. Um povo obediente desfruta
as bênçãos de Deus em sua terra, ao passo que os desobedientes descobrem que as
maldições alcançam sua terra, suas colheitas e seus rebanhos. Uma comparação
desta breve lista de maldições e bênçãos com as encontradas em 27:11 — 28:68 e
Levítico 26 é instrutiva. As maldições e bênçãos mencionadas nessas passagens
fazem lembrar listas semelhantes encontradas em antigos tratados de suserania
do Oriente Próximo, no período entre 2500 e 650 AC.
3. O exemplo da justiça de Deus na vida de Davi - Natã apresenta um vínculo de
juízos sobre a sua família por causa desse pecado (v. 10): “não se apartará a.
espada jamais da- tua casa, nem durante a tua vida nem depois, mas, na maior
parte do tempo, tu e tua posteridade estareis engajados em guerra”. Ou essa
palavra aponta para a matança que ocorrerá entre os seus filhos, Amnom, Absalão
e Adonias, todos caindo pela espada. Deus tinha prometido que sua benignidade
não se apartaria dele e de sua casa (cap. 7.15); no entanto, aqui, Ele ameaça que
a espada não se apartaria dele. Podem a benignidade e a espada concordar uma
com a outra? Sim, elas podem estar debaixo de grandes e prolongadas aflições,
sem serem excluídas da graça e da aliança. O motivo apresentado é: porquanto me
desprezaste. Observe: Esses que desprezam a palavra e a lei de Deus desprezam o
próprio Deus e serão levados em pouca estima. E particularmente intimidador:
[1]
Que seus filhos serão a sua tristeza: Eis que suscitarei da tua mesma casa o
mal sobre ti. O pecado traz dificuldade para a família, e um pecado se torna,
com freqüência, o castigo de outro. [2] Que suas mulheres seriam sua vergonha,
que por meio de ações perversas sem paralelos elas seriam publicamente
profanadas diante de todo Israel (w. 11,12). Não lemos se isso seria feito pelo
seu próprio filho, com receio de que o cumprimento fosse impedido pelo fato de
a predição ser tão clara; mas foi feito por Absalão, de acordo com o conselho
de Aitofel (cap. 16.21,22). Aquele que profanar a esposa do próximo, terá sua
própria profanada, porque essa era a forma de o pecado ser castigado, como
aparece na imprecação de Jó: então, moa minha mulher para outro (Jó 31.10), bem
como a ameaça (Os
4.14).
O pecado foi secreto, e diligentemente ocultado, mas o castigo seria aberto, e
diligentemente proclamado, para a vergonha de Davi, cujo pecado em relação a
Urias, embora cometido muitos anos antes, seria então lembrado e comentado
naquela ocasião. Como um rosto é refletido em um espelho, assim o castigo, com
freqüência, se reflete no pecado; aqui é sangue por sangue e imundícia, por
imundícia. E, assim, Deus mostraria o quanto odeia o pecado, mesmo que ele
ocorra em seu próprio povo, e que, sempre que o encontrar, não o deixará
impune.
AUTOR: PB. José Egberto S. Junio,
formato em teologia pelo IBAD, Superintendente e Profº da EBD. Casado com a Mª
Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja
Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. Endereço
da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista Suzano SP.
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BIBLIOGRAFIA
Bíblia
Almeida século 21
Bíblia
de estudo King James Atualizada
Comentário
bíblico Mateus, John Macarthur
O
Sermão do Monte, D. A. Carson
Comentário
bíblico Mateus, William Barclay
Comentário
bíblico Mateus, D. A. Carson
Comentário
bíblico expositivo Mateus, Warren W. Wiersbe
Comentário bíblico expositivo Hagnos Mateus, Hernandes Dias
Lopes
A.
Thompson. Comentário
Bíblico Deuteronômio. Editora Vida Nova.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Josué a Ester.
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo.
Paz do Senhor!
ResponderExcluirMeus irmãos e amigos, como estão?
Espero que este subsídio ajude-os na próxima aula...
Meus amigos, se possível compartilhem com seus amigos... Deixe o endereço do blog, salvo nos favoritos...
ResponderExcluirDeus os abençoe!!!!