Leitura bíblica: Lc 7. 36-50
(explicação).
VV. 36-50 – Não sabemos por que Simão, o fariseu,
convidou Jesus para jantar em sua casa. Talvez ele quisesse conhecê-lo melhor
ou esperasse conseguir uma nova evidência para acusá-lo, com certeza, Simão
sentiu-se embaraçado quando uma prostituta entrou em sua casa para ungir a
Jesus! Essa poderia ser uma experiência transformadora de vida por Simão, porém
ele estava cego demais para ver as verdades envolvidas nesse ato.
É uma lástima que estudiosos
descuidados confundam essa mulher com Maria Madalena (Mt 26.6-13), quando as
diferenças entre elas são óbvias. Simão disse consigo mesmo: “Ela é uma
pecadora”; ele, contudo, é quem precisava dizer: “Eu sou um pecador”. Em sua
parábola, Jesus deixa claro que todos nós temos dívida com Deus e não podemos
pagá-la, porque estamos falidos espiritualmente. A mulher sabia que pecara
contra Deus, mas Simão não tinha convicção de seu próprio pecado, todavia, ele
também precisava ser perdoado! E teria sido perdoado se tivesse se humilhado e
crido em Jesus.
Já se passaram alguns anos,
mas ainda me recordo daquela noite de quinta-feira, no verão de 2010, quando
senti a face enrubescer ante a acusação de apatia evangelística. Eu estava
participando de um simpósio de evangelização, na cidade de São Paulo. Já era
tarde e o último conferencista estava concluindo sua palestra. A última
palestra era sobre evangelização de grupos desafiadores, nós ouvimos e
aceitamos o desafio que nos era proposto. O homem de 1,60 M de altura foi o
maior de nós naquela noite. Em pé, e com uma coragem que não era sua, disse:
“Este hotel fica a 10 quadras da cracolândia, depois de nos cumprimentarmos,
que tal irmos até lá falar de Cristo àquelas pessoas? Algumas delas irão para o
inferno ainda esta noite!”. Assentado três cadeiras à sua direita, eu tive a
sensação de encarar um arranha-céu. O convite daquele homem de barba branca e
voz enrouquecida fizeram-me me ver a incontornável verdade: após tantas aulas e
discursos, nenhum de nós desceria para casa justificado.
Gunar Berg.
I.
JESUS ANUNCIA O EVANGELHO DA INCLUSÃO
·
Galhos Secos, o desafio de pregar aos Viciados - Veja as palavras
de Gunar Berg. “A evangelização de viciados começou a desvendar-se para mim em
2004. Com apenas alguns meses de casados, minha esposa Ana e eu aceitamos o
convite, de uma família da igreja, para ajudar nos cultos de um centro de
recuperação de dependentes químicos. Na época, residimos na cidade de
Cosmópolis, no interior paulista, e nossa casa ficava a 5 minutos de uma
unidade do Desafio Jovem”.
Chegando lá, procurei absorver tudo que pude sobre
o lugar, era a primeira vez que falaria de Jesus nesse contexto, e não sabia
como me portar. Logo na entrada, algo me libertou de meus melindres, uma faixa
muito grande anunciava, sem cerimônias, que as drogas matam. Infantil, eu
imaginava que os tóxicos fossem assunto sensível, abordado apenas em situações
controladas, mas não era assim. Para minha surpresa, ao sermos apresentados, os
internos declararam os seus nomes e as drogas das quais estavam sendo
libertados. O “meu desconhecimento dessa realidade fez-me ser atropelado pelo
óbvio: O que liberta essas almas é a verdade”.
·
Galhos secos à procura de vida – Nos anos 1970, ainda adolescentes, os irmãos Osny
(falecido em 2007) e Osvary Agreste compuseram uma canção chamada “galhos
secos”. Por algum motivo, o hino tornou-se o cântico das casas evangélicas de
drogados. De Norte a Sul, onde houver um centro cristão de recuperação de
viciados, a música é entoada pelos internos com a pouca força que lhes restou
após anos de destruição. Diz a inspirada e doce composição:
“Nos galhos secos de uma árvore qualquer
Onde ninguém jamais pudesse imaginar
O criador vê uma flor a brotar
Olhai, olhai, olhai
Os lírios cresceram no campo
E o Senhor, nosso Deus, os tem alimentado
Para nossa “alegria”
Nas UTIs espirituais, que são as
casas cristãs de reabilitação, os dependentes passam os dias entre cultos,
recreações e crises de abstinência, sentindo-se lenhos secos, onde só o criador
consegue enxergar vida. Mas as flores têm brotado, para nossa alegria. É
desafiador falar de Cristo aos drogados? Sem dúvida, mas também
surpreendentemente recompensador, porque onde o pecado abundou, a graça
superabundou.
II.
O EVANGELHO ÀS PROSTITUTAS
·
Porque evangelizar as prostitutas – No município de Itaperuna, no interior Fluminense, havia
um prostíbulo explorado por uma cafetina bem folclórica. Numa contingência
sofrida por uma família de uma igreja recentemente aberta, o pastor viu-se
obrigado a entrar naquele local de pecado, transgressão e medo. Finalmente
alguém observou que ele, definitivamente, não pertencia àquele lugar. Depois de
um reboliço, aparece diante dele uma mulher envelhecida pelo pecado e tornada
feia pelo “negócio” que geria. Era a Valesca, a dona do prostíbulo, de cara
fechada, e com um ódio que lhe acentuava ainda mais as bochechas pronunciadas,
ela lhe perguntou: “Você veio aqui por quê?” A resposta do pastor foi divina e
certeira: “Estou aqui por causa da sua alma”. Aquelas palavras penetraram fundo
no coração da mulher. A raiva de seus olhos cedeu lugar às lágrimas. O rancor
de seus lábios foi substituído pelos pedidos de desculpas, repetidos à
exaustão. Valesca foi tocada pelo evangelho. O pastor insistiu e fez o convite
a ela para ir domingo à igreja. Ela disse: O que o povo dirá, o amoroso pastor
que invadira o prostíbulo fê-la estremecer: “Se a senhora não for, trarei os
irmãos aqui para fazer o culto!” Não foi preciso. A dona do bordel foi a igreja
e aceitou a Jesus como Salvador, naquele dia a cidade soube o verdadeiro nome
de Valesca era Maria de Jesus.
·
Como evangelizar as prostitutas – O desconforto de falar de Cristo aos que se prostituem é
patente e até compreensível, porque nem todos estão aptos a levar adinate tal
ministério. Há, porém, várias associações dedicadas a evangelizar prostitutas e
prostitutos. Os melhores exemplos vêm da Europa, onde, em alguns países, os que
vivem da prostituição moram todos no mesmo setor da cidade. As organizações
cristãs procuram marcar presença nessas localidades, com apoio médico,
psicológico e claro, espiritual. Boa parte desses obreiros é composta por
homens e mulheres que já estiveram na prostituição e foram resgatados por Jesus.
Veja este depoimento de Gunar Berg
... Nunca pensei que veria algo assim: naquela noite, uma
ex-prostituta foi entregue novamente ao marido que, um dia, ela tivera e aos
filhos que já considerava perdidos. Prezados leitores, este é o poder do
evangelho! Afinal, o Senhor Jesus não veio para os saudáveis, mas para os
enfermos.
III. O VANGELHO AOS
HOMOSSEXUAIS
·
Um tempo de grandes provações – Um novo tempo chegou e, com ele, veio a
primeira geração da história a querer fazer da exceção a regra, do esdrúxulo a norma, do estranho a lei. O
Homossexualismo, que após-moidernidade teima em taxar de homossexualidade, tem
uma história tão longa quanto a queda do ser humano. Haja vista as cidades de
Sodoma e Gomorra. Homossexuais são contados entre filósofos e soldados da
civilização Greco-romana. Tal prática, porém nunca foi considerada digna de ser
equiparada ao matrimônio, pois ninguém jamais duvidou de que o casamento tem a
ver com espécie, gênero e número. Só há casamento entre seres humanos.
·
O desafio da evangelização dos Homossexuais – Muitos crentes acreditam que os homossexuais
estão sendo usados pelo Diabo para capitanear uma perseguição sistemática
contra a igreja. Essa, porém, é apenas uma causa secundária. Na verdade, os
homossexuais buscam impedir a ação evangelizadora da igreja, porque não ignoram
o evangelho, que é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê, seja ele
heterossexual, seja ele homossexual.
Por conseguinte, a solução para ganhar os
homossexuais para Cristo é uma só: o amor de Deus em nós e por meio de nós.
Deus nos ordena que amemos e que oremos por eles. É... Como tenho dito, a
evangelização constrange, pois exige coisas que nem sempre estamos dispostos a
fazer. Não somos inimigos dos Gays, eles, todavia nos vêem como adversários.
AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir adilino
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).
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BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo explicada, Mcnair, CPAD..
Claudionor de Andrade, O desafio da evangelização, CPAD.
João Moreno, Evangelismo, IBAD.
Doris Lemos, Missiologia, IBAD.
Warren W. Wiersbe, Novo Testamento, Central Gospel.
Richard Hoover, Evangelhos e Atos, IBAD.
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