Leitura
bíblica: Gn 12. 1-8 (explicação)
VV. 1-3 – No versículo 01, vemos
tal foi a comunicação feita a Abraão – uma comunicação destinada por Deus a
atuar sobre o coração e a consciência de Abraão. O resultado desta comunicação
é apresentada no cap.11.31.
De
todas estas passagens concluímos que os laços da natureza impediram a resposta
plena da alma de Abraão à chamada de Deus. Embora chamado para Canaã, contudo,
demora-se em Harã, até que os laços da natureza sejam quebrados pela morte, e
então com passo decidido, toma o seu caminho para o lugar que o Deus da Glória
o havia chamado. As influência da natureza são sempre hostis à plena realização
e poder prático da chamada de Deus, somos tristemente propensos a tomar caminho
mais baixo do que aquele que a chamada divina põe diante de nós.
VV. 4-6 – Tal é o caminho
excelente de Deus. Assim Ele tratou com Abraão, assim tratou com Saulo de
Tarso, assim trata conosco. O Deus da glória mostrou a Abraão um melhor país do
que Ur ou harã. Mostrou a Saulo de Tarso uma glória tão brilhante, que fechou
os seus olhos para as glórias mais refulgentes da terra, e originou que ele as
considerasse todas “como esterco”, para ganhar aquele bendito Senhor que lhe
havia aparecido, e cuja voz tinha falado ao mais íntimo da sua alma. Ele viu um
Cristo celestial na glória; e durante o resto da sua carreira, não obstante a
fraqueza do vaso terrestre, Aquele Cristo celestial e essa glória celestial
absorveram toda a sua alma.
INTRODUÇÃO
Deus
sendo o primeiro evangelista da história Sagrada, toda a sua palavra é
amorosamente evangelizadora. É por isso que a bíblia, ao contrário de outros
livros tidos como sagrados, é lida e relida, sem jamais deixar de apaixonante.
Embora concluída há mais de dois mil anos, ela é repleta de manchetes que,
todas as manhãs, surpreendem-nos por sua graça, misericórdia e alvíssaras. Deus
compraz em comunicar o evangelho. Quer pessoalmente, quer por intermédio de
seus arautos, Ele conclama-nos à salvação. Até mesmo em seus juízos, entrevemos
o inexplicável amor, que o constrangeu a entregar o Unigênito a morrer em nosso
lugar. Neste capítulo, refletiremos acerca da ação evangelística pessoal do
próprio Deus, surpresos, constataremos que Ele evangeliza até mesmo quando está
em silêncio.
I.
A CHAMADA DE ABRAÃO
1.
Abraão, o Caldeu - De todas estas passagens
concluímos que os laços da natureza impediram a resposta plena da alma de
Abraão à chamada de Deus. Embora chamado para Canaã, contudo, demora-se em
Harã, até que os laços da natureza sejam quebrados pela morte, e então com
passo decidido, toma o seu caminho para o lugar que o Deus da Glória o havia
chamado. As influência da natureza são sempre hostis à plena realização e poder
prático da chamada de Deus, somos tristemente propensos a tomar caminho mais
baixo do que aquele que a chamada divina põe diante de nós.
Porém, assim como no caso de Abraão foi a morte que quebrou o
laço pelo qual a natureza o prendia a Harã, do mesmo modo, no nosso caso, é a
morte que quebra o laço pelo qual a natureza nos liga a este mundo. Devemos
compreender a verdade que morremos em Cristo, a nossa Cabeça e nosso
Representante, que o nosso lugar na natureza, e no mundo se encontra entre as
coisas que eram e que a cruz de Cristo é para nós o que o Mar Vermelho foi para
Israel, a saber, aquilo que nos separa, para sempre, da terra, da morte e do
julgamento, só assim podemos andar como é digno da vocação com que fostes
chamados.
2.
Abraão, o evangelizado – A oração do Apóstolo
Paulo (Ef 1.15-22) demonstra inteiramente como ele, por intermédio do Espírito
Santo, teve a noção da dificuldade que a igreja havia sempre de ter que lutar,
para compreender “a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da
sua herança nos santos”; porque, evidentemente, se falharmos em compreender a
chamada, não poderemos “andar como é digno dela”. Eu devo saber para onde sou
chamado, antes de poder ir pra lá. Tivesse Abraão estado inteiramente sob o
poder da verdade à chamada de Deus. A
chamada divina na é um dogma vazio, uma teoria ineficaz, nem uma especulação
tosca, ou é uma realidade divina, ou não é absolutamente nada. Quer dizer
devemos procurar atingir em experiência na prática, e no caráter moral, o ponto
para o qual Deus nos chamou, e esse ponto é a plena comunhão com seu Filho –
comunhão com Ele na sua rejeição neste mundo, e na Sua aceitação no céu.
3.
O Evangelista Abraão – Assim como no caso de
Abraão, ele podia rebaixar-se à vista de Abimeleque, rei de Gerar; e Abimeleque
podia ter de o repreender, porém, quando Deus trata do caso, Ele diz a
Abimeleque; “Eis que morto és”; e Abraão diz: “profeta é, e rogará por ti”. Tal
é pois o método de Deus, Ele pode ter controvérsia secreta com os seus, com
base nos seus caminhos. “Não toqueis nos meus ungidos, e aos meus profetas não
façais mal” (1Cr 16.22). Nenhum dardo inflamado do inimigo poderá penetrar a
couraça, atrás da qual o Senhor tem escondido a ovelha mais fraca do seu
rebanho, adquirida à custa do sangue de seu filho. Ele esconde o seu povo no
seu pavilhão, pões seus pés sobre a rocha. Bendito seja eternamente o Seu
nome!!!
II.
A PALAVRA DE DEUS É EVANGÉLICA
O
Senhor deixa claro para o homem que a redenção é para todos, nesse caso, os
homens precisam conhecê-la. Isso só é possível através da proclamação da
palavra de Deus. O panorama bíblico-histórico que se segue nos ajudará a
entender esse processo salvífico na Antiga Aliança através dos principais
acontecimentos nesta terra.
·
ÉDEN – Deus, como
primeiro missionário, providenciou um meio de escape para o casal, quando teve
que, para orientá-lo e cobrir sua nudez, sacrificar um animal e da sua pele
fazer para eles roupas para se cobrirem; esse ato é considerado uma analogia,
onde o sacrifício do animal representa a necessidade de um substituto para
pagar o preço da rebelião no lugar do homem e a pele para vestir o casal
significa a nudez espiritual em que se encontravam e precisavam de uma solução
para a situação.
·
O Sangue de
Abel – A história de Caim e de seu irmão Abel é bem conhecida por
todos. Um fato trágico entre os dois irmãos; Caim, movido de inveja, matou seu
irmão e saiu errante por este mundo; porém Deus disse que o sangue de Abel
“clamava” da terra por justiça, sangue inocente derramado. Como em todos os
séculos, o povo de Deus foi martirizado e o sangue dele caído na terra é como
uma semente plantada que germina e produz mais vida salvas.
·
NOÉ – Na época
desse patriarca, a violência era muito grande no mundo, de tal maneira que Deus
intentara destruir toda a vida no planeta, porém Noé pela sua atitude de fé agradou o Senhor e foi
preservado. Durante 120 anos, empenhou-se na construção da arca, o veículo de
sua salvação e de sua família. Infelizmente ninguém cru, mas a palavra de Deus
foi anunciada.
·
ABRAÃO – Depois de
algum tempo, o Altíssimo escolhe um homem, separa-o para a sua obra e o envia
para terras que ele não conhecia. Inicia-se a saga de um grande vulto da Antiguidade,
Abraão,o amigo de Deus. A este fora feita promessa de cunho missionário, pois
através dele seriam benditas todas as famílias da terra.
·
ISRAEL – Deus separa
para si um povo e através dele dá testemunho em toda a terra do seu poder, de
sua bondade e de sua justiça. Uma nação levantada para ser uma bênção e
difundir o conhecimento de Jeová sobre a face da terra. Isso também é missão.
·
MOISÉS – O grande
legislador foi instrumento de Deus para guiar seu povo e através dele deu os
seus mandamentos que serviriam de guia para a sobrevivência da nação santa.
Deus os fez entender que seriam uma nação santa, separada das demais, como
referencial para todas elas para que soubessem que havia no meio deles um Deus
eterno e único soberano sobre a terra.
·
POÉTICOS – Todos os
livros poéticos inspirados fazem menção ao Messias salvador. Jó fala do
redentor que se levantará sobre a terra; Os Salmos cantam o triunfo do Messias
e a salvação do Senhor; Provérbios e Eclesiastes falam do temor ao Senhor como
princípios da sabedoria; cantares embora apresente o relacionamento de um homem
e de uma mulher literalmente, apresenta a força de uma união baseada no amor
verdadeiro e é esse amor que o Senhor tem pela humanidade.
·
PROFETAS – Proclamam
abertamente a vinda do Messias, seu trabalho, seu sofrimento e sua vitória. Há
menção profética e até mesmo local de seu nascimento. Os profetas apresentam o
Messias que virá para salvar, libertar os cativos, dar vistas aos cegos e
proclamar o ano aceitável ao Senhor.
Todo o Antigo testamento aponta para o Messias, o Servo do
Senhor que viria para cumprir o plano de Deus e pela sua entrega trazer para
Deus homens de todas as tribos, povos e línguas. A concretização do que
proclama a Velha Aliança encontra-se no novo testamento o aparecimento do
Senhor Jesus.
AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir adilino
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).
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BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo explicada, Mcnair, CPAD..
Claudionor de Andrade, O desafio da evangelização, CPAD.
João Moreno, Evangelismo, IBAD.
Doris Lemos, Missiologia, IBAD.
Warren W. Wiersbe, Novo Testamento, Central Gospel.
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