"Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando -as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando -as a guardar todas as coisas que vos tenho mandato [...]" Mt 28.19,20.
VERDADE PRÁTICA
evangelizar é a missão mais importante e urgente da igreja de Cristo; não podemos adiá-la nem substituí-la.
Leitura
Bíblica: Mc 16.9-20 (explicação).
VV. 9-14 – Essa seção
enfatiza a descrença dos próprios discípulos de Cristo quando se confrontam com
a ressurreição dele. Os discípulos se achavam tristes e choravam, em vez de
estarem regozijando e louvando a Deus. Lucas relata detalhes a aparição de
Jesus para os dois homens na estrada para Emaús, e João apresenta detalhes de
sua aparição no cenáculo. Era uma igreja que chorava em vez de testemunhar,
porque eles não acreditavam realmente que seu mestre estivesse vivo. O milagre
de sua ressurreição corpórea é importante para a mensagem do evangelho e é a
motivação para que o povo de Deus testemunhe e sirva ( At 1.21,22; 2.32;
4.10,33).
VV. 15-18 – Os quatro
evangelhos finalizam-se com uma comissão de Cristo para sua igreja de que
propague a mensagem do evangelho até os confins da terra ( MT 28.18-20; Lc
24.46-49; Jo 20.21-23; At 1.8). No versículo 16, a ênfase não está no batismo,
mas na descrença. Ma igreja primitiva, a crença em Jesus levava à declaração
pública de fé pela prática do Batismo com água, e às vezes, as pessoas perdiam
a família, os amigos e o trabalho por causa do batismo. Se o batismo com água é
essencial para a salvação, então ninguém do Antigo Testamento foi salvo. Dois
sinais referidos por Jesus nos versos 17-18, todos (exceto ingestão de veneno)
ocorreram na igreja do NT: expulsaram demônios (At 5.16; 8.7; 16.18); falar
novas línguas (At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.30); pegar e ser picado por serpente
sem perigo (At 28.3-5); impor as mãos sobre os doentes e curá0los (At 3.1-7;
5.15-17; 14.8-10; 28.7-8). Os sinais e milagres constituíam forte credencial
dos apóstolos, confirmando que o reino de Deus havia chegado, com poder.
VV. 19-20 – Jesus retornou
para seu pai no céu após concluir sua obra na terra e lá, ele representa-nos
como nosso Sumo-Sacerdote (Hb 4.14-16) e Advogado (1Jo 2.1-2). No entanto ele
faz mais que nos representar, também opera em nós e, por nosso intermédio,
realiza o mandato que deixou para a sua igreja. Já que o evangelho de Marcos
enfatiza Cristo, o Servo, é Justo que termine nos lembrando de que o Servo de
Deus ainda está em operação.
INTRODUÇÃO
Acabo
de assistir a outra reportagem sobre os refugiados sírios, que não param de
chegar à Europa. Diante da maior tragédia humanitária, desde a segunda guerra
mundial, não podemos sufocar a pergunta: “ O que temos feito em favor dessa
gente”?
Não
os vejamos apenas como mulçumanos, antes de tudo, são almas preciosas por quem
Jesus morreu. Todo esse campo missionário vem até nós em busca não só de asilo,
mas também de refúgio espiritual. Não podemos ignorá-los, nem tapar os ouvidos
ao seu clamor. Sem, o saber, eles anseiam por um encontro pessoal com Deus por
intermédio de Cristo.
Neste
capítulo, veremos que a evangelização é a tarefa mais urgente da igreja de
Cristo. Além dos exilados que nos vêm de longe, aqui mesmo, bem pertinho de
nós, há alguém suspirando pelo evangelho que salva, transforma e reconcilia-nos
com o Pai.
I-
EVANGELISMO E EVANGELIZAÇÃO
1. Evangelismo - Não são poucos os
obreiros que desprezam o evangelismo, alegando que, neste momento, carecemos
mais de ação do que de ismos. Todavia, para sermos bem-sucedidos no ministério
evangelístico, precisamos de um bom respaldo teológico. Doutra forma, não saberemos
como nos comportar no campo de batalha.
Ao realçar a necessidade doutrinária do evangelista, afirmou J.
I. Packer: “Em última análise, só há uma forma de evangelização, o evangelho de
Cristo explicado e aplicado”. Isso significa que o evangelismo é uma disciplina
indispensável à igreja comprometida com a Grande Comissão. Sem evangelismo, a
ação evangelizadora daquele grupo seria inócua.
2. Evangelização – Antigamente, as igrejas não se preocupavam em formar equipes
de evangelização, porque toda a congregação era evangelizadora. Mas, com o
esfriamento espiritual e a conseqüente departamentalização eclesiástica,
começaram a aparecer equipes especializadas em alcançar os diversos segmentos
sociais. Acho louvável semelhante iniciativa. Entretanto, com o surgimento de
tais grupos, a evangelização leiga praticamente desapareceu. Isso não é
saudável nem à igreja, nem á sociedade. É urgente, pois retornarmos à laicização
do trabalho evangelístico, quando isso acontecer, a tarefa de ganhar almas não
será vista apenas como um trabalho do ministério, mas uma obrigação de todo
povo de Deus.
A
história da Assembléia de Deus no Brasil, foi fundada em 18/06/1911, realça a
veracidade da palavra de Halverson.
Quando
lemos a narrativa que Emílio Conde faz de nossa igreja, temos a impressão de
que, no início, todos os pentecostais eram evangelistas. Aonde chegava um
assembleiano, aí chegava um evangelista que, não demorava, abria um ponto de
pregação, em breve, este se fazia congregação e mais adiante, uma próspera e
robusta igreja.
II-
PORQUE TEMOS DE EVANGELIZAR
O “termo “evangelho”, “oriundo do Vocábulo grego EUAGGÉLION,
significa literalmente” boas-novas”. A palavra é formada por dois vocábulos
gregos: eu, bom, e aggélion, anúncio, tratam-se de uma expressão antiqüíssima
da língua grega.
1.
É um mandamento de Jesus – O evangelismo é uma
ordem. Mc 16.15, essa mesma ordem deve ser obedecida por todo o cristão para
que não tenha prejuízo na vida espiritual. Em Jo 4.35, vemos a urgência da
evangelização, podemos observar, nesse texto, dois tipos de ceifas: a ceifa no
sentido literal, significando quatro meses para o momento da colheita do trigo
e a ceifa espiritual, significando a evangelização. Nessa passagem Jesus diz
que seus discípulos são os ceifeiros, porém eles não foram chamados para a
ceifarem trigo, mas para trabalharem na seara de Deu, a seara espiritual onde
se encontravam os pecadores, esperando os ceifeiros – os evangelistas. Nesse
texto, ainda aprendemos que, para evangelizarmos com paixão, necessitamos ter
uma vida renovada.
2.
É a maior expressão de amor
da igreja
– O amor de Deus é a base de toda ação evangelística, sem ele não haveria a
redenção, o perdão de pecados e a salvação. Jesus não só dava exemplos de amor
como também ensinava sobre ele. Um de seus ensinos mais profundos sobre o
assunto se encontra em Lc 15. Na parábola da ovelha perdida, aprendemos uma
lição, que, é quem ama se sacrifica pelo ser amado. Esse sacrifício está
apresentado no ato do pastor de carregar a ovelha nos ombros ao perceber a sua
fraqueza. Na parábola da moeda perdida, é esse amor e essa persistência que os
evangelistas devem ter para resgatar os pecadores, não importa o tempo que
demore para atingir seus propósitos, pois o importante é semear a palavra de
Deus e aguardar que haja frutificação no coração das pessoas evangelizadas.
AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir adilino
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).
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BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo
explicada, Mcnair, CPAD..
Claudionor de
Andrade, O desafio da evangelização, CPAD.
João Moreno,
Evangelismo, IBAD.
Doris Lemos,
Missiologia, IBAD.
Warren W.
Wiersbe, Novo Testamento, Central Gospel.
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