Leitura bíblica: Dn 2.24-28
(explicação).
VV. 24-28 – O profeta foi até o
chefe da guarda e disse-lhe que não matasse os outros sábios. Claro que eles
mereciam morrer e, se isso acontecesse Daniel teria mais destaque, contudo
Daniel não era um homem que odiava os inimigos, apenas a eternidade revelará quantos
pecadores perdidos foram poupados de ofensa física pela presença e intercessão
de um crente.
O versículo 28 afirma que o significado do sonho refere-se
aos “últimos dias”. Cada metal representava um reino. Assim, essa estátua é um
retrato da história do mundo. Há um decréscimo no peso dos materiais (Ouro e
Barro), o que torna a estátua pesada no topo, mas fácil de ser derrubada. Os
homens pensam que a civilização humana é forte e duradouro, quando, na verdade,
ela se apóia sobre frágeis pés de barro. Observe que o valor dos metais também
diminui, isto é, começa com o ouro e termina com o barro; sendo assim a
humanidade melhora com o passar do tempo? Não! Na realidade a civilização fica
cada vez mais desprezível e débil.
O ferro e o barro representam nossos
governos atuais: o ferro representa a justiça e as leis; o barro, a humanidade;
e os dois juntos formam a democracia. Qual é a força da democracia? A lei. Qual
a sua fraqueza? A natureza humana. Hoje, vemos a ilegalidade surge quando a
natureza humana se recusa a seguir a ordem e as leis de Deus.
A academia pós-moderna é um edifício
majestoso e belo, mas construído a partir da incerteza. ... Quando nos
refugiamos no evangelho de Cristo, pomo-nos a trilhar o caminho da fé. Vendo já
o invisível, ela gera convicções e demonstra, cabalmente, que existem, sim,
verdades absolutas. Eis porque há um grande abismo entre a incerteza acadêmica
e a certeza evangélica, tão larga e profunda é esse abismo que só pode ser
transposto pela cruz do Cordeiro de Deus. A intenção deste capítulo não é
desconstruir a academia. Mas, alicerçado na bíblia sagrada, mostrar a
possibilidade de se reconstruir vidas que se acham arruinadas pela velha
mentira de Satanás.
I.
DANIEL NA UNIVERSIDADE DA BABILÔNIA
·
Difícil provação (VV. 1-7) – Imagine quatro adolescentes hebreus tirados de suas casas
e levados para a longínqua Babilônia. Desde que todos eles eram príncipes,
pertenciam à família real e, provavelmente não estavam acostumados com esse
tipo de tratamento. No verso 03, verificamos que esses quatros jovens eram
espécimes especiais. Eles eram fisicamente fortes e bonitos, experientes na
esfera social e bem-vistos pelos outros, rápidos da mente, instruídos e
espiritualmente devotados ao Senhor. As vidas deles era equilibrada como veem
em relação a Cristo, em Lc 2.52. Todavia tiveram um desafio difícil pela
frente: o rei queria forçá-los a se adequarem aos caminhos da Babilônia. Ele
não estava interessado em pôr bons judeu para trabalhar; queria que esses
judeus se tornassem babilônios! Hoje, os cristãos enfrentam o mesmo desafio:
Satanás quer que nos conformemos com este século. É triste constatar que muitos
cristãos cedem ao mundo e perdem seu poder, sua alegria e seu testemunho.
·
O teste audacioso (VV. 8-16) - Os babilônios podiam mudar a casa, os livros, o cardápio
e o nome de Daniel, porém não podiam mudar o coração dele. Ele e os amigos
tinham no coração o propósito de obedecer à palavra do Senhor. Eles se
recusaram a conformar-se ao mundo. Eles poderiam dizer: “todos estão fazendo
assim!” ou “É melhor obedecermos ao rei!”, todavia eles ousaram em obedecer ao
Senhor para vencer. Daniel pediu 10 dias de teste, o que não era muito, já que
teriam 3 anos de treinamento pela frente. Foi necessário fé e obediência para dominar
as tentações e as pressões do mundo. Observe como Daniel era educado e
agradável com os servos babilônios: ele não exibiu sua religião nem embaraçou o
homem. Esse é um bom exemplo para seguir, podemos aternos as convicções sem nos
tornar excêntricos.
·
O triunfo divino (VV. 17-21) – Um teste de dez dias é uma coisa, mas três anos de curso
na universidade da babilônia? O verso 17 responde a pergunta. O rei admitiu que
os quatros jovens eram dez vezes mais inteligentes que seus melhores
conselheiros. Claro que isso deixou os astrólogos enciumados, e não causa
espanto que tentassem afastar os judeus em anos posteriores. Se Daniel tivesse
a preocupação de agradar as pessoas para tornar-se popular, teria cedido às
pressões e abandonado ao Senhor. Contudo, como ele vivia para agradar ao
Senhor, ignorou as caras e as ameaças das pessoas e fez o que Deus queria que
fizesse. Hoje precisamos de cristãos determinado a pôr Cristo na frente de tudo
onde quer que estejam.
II.
DEUS NA ACADEMIA BABILÔNICA
v A excelência da vida
acadêmica – O testemunho
excelente de Daniel e seus três companheiros não ficaram restritos à conduta
pessoal; ressaltou-se ainda nas atividades acadêmicas. No final do curso foram
todos aprovados com louvor máximo, conforme registra o autor sagrado em (Dn 1.
17-20). Na avaliação dos jovens, tomou parte o próprio rei que,
internacionalista, e detentor de um vasto saber, ficaram admirado do
conhecimento e da sabedoria dos jovens hebreus. A partir daquele momento
Nabucodonosor começa a perceber que o êxito daqueles rapazes ia além dos
limites humanos. Na universidade, que o jovem cristão evangelize também com
suas notas e conquistas acadêmicas. Nas monografias e teses, seja verdadeiro e
não abjure a sua fé. Não faça o jogo dos
professores que, aprisionados pelas esquerdas extremas e ateias põem-se contra
Deus e sua palavra.
v A excelência
profissional – Já engajados na
academia da babilônia, Daniel e seus três companheiros dão início à sua vida
profissional, misturados aos outros sábios do império. Uma crise estava para ser
deflagrada, mas o testemunho cristão não teme as crises, antes tem nelas como
oportunidades para pontificar o conhecimento divino em todas as instâncias da
vida particular e pública.
... No preâmbulo de
sua exposição, o jovem hebreu apresenta ao rei uma proposição teológica que,
apesar de simples, deitava por terra todo o panteão daquela cidade idólatra e
entregue aos demônios. A partir daquele momento, Daniel passa a mentorear espiritualmente o rei, levando-o a
reconhecer que somente o Senhor é Deus. Muito pode fazer um acadêmico nas mãos
de Deus. Por meio de seu trabalho sincero, levará o testemunho de Jesus Cristo
aos escalões mais altos da sociedade e do governo.
III. A INTERVENÇÃO DE DEUS
NA POLÍTICA BABILÔNICA
v Daniel, o político – Deus não precisa de políticos meramente
profissionais. O que Ele quer são testemunhas fiéis, que atuem nas diversas
esferas de poder, a fim de que o evangelho não fique apenas no sopé da
pirâmide, mas que venha alcançar o topo mais inatingível. Por esse motivo, deve
o cristão, vocacionado para esse mister, agir como porta-voz de Cristo ante os
poderosos deste mundo. A política, em si, não é um mal, de seus ofícios, todos carecemos
sem ela a vida em sociedade seria impossível, uma vez que a finalidade é a
promoção do bem comum.
v Os atributos de um
político cristão – Tendo como espelho
a vida pública de Daniel, apontaremos alguns atributos, sem os quais o político
cristão não poderá servir como testemunha a Jesus. Chamado à presença de
Belsazar, agiu Daniel com isenção e prudência, embora honrasse o rei, não
faltou com a verdade. Sua palavra não tinha dois pesos, nem duas medidas, com a
mesma franqueza que exortava os pequenos, repreendia os grandes. Se com os
fracos mostrava-se forte, com os fortes erguia-se ousadamente, em momento
algum, faltou com o devido respeito. Diante dos presentes e honrarias que lhe
oferecia o rei, Daniel mostrou-se íntegro e incorruptível. Que os nossos políticos
espelhem-se em Daniel, e não se deixem seduzir quer pelo ouro, quer pelas
honrarias mundanas. Lembre-se mais cedo ou mais tarde, Deus trará todas as
coisas à luz.
AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir adilino
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).
Pastor na Congregação - Ev. Moacir adilino
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Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).
BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo
explicada, Mcnair, CPAD.
Bíblia de
estudo, preparando casais para a vida, Central Gospel.
Claudionor de Andrade, O
desafio da evangelização, CPAD
Warren W.
Wiersbe, Antigo Testamento, Central Gospel.
Quemuel
Lima, Epístolas Paulinas, IBAD
Parabéns amado, excelente palavras de reflexão de fé.
ResponderExcluirAmém querido, Deus te abençoe.
ExcluirAmém querido, Deus te abençoe.
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