Leitura bíblica: Mt 18.2-6; Mc
10.13-16 (explicação)
VV. 2-6 – Cristo usa a criança para ilustrar a
grandiosidade, a honra vem da humildade, temos de nos humilhar antes que Deus
nos exalte (1Pe 5.5-6). Todos os grandes santos foram humildes, embora as
crianças não sejam sem pecados nem perfeitas, elas têm as características que
todos os cristãos devem ter em sua vida: elas são receptivas ao ensino, têm
vontades inocentes, têm expectativas e dependem dos pais para satisfazerem suas
vontades.
VV. 13-16 – O casamento leva aos filhos, e os filhos devem
ser levados ao Senhor e consagrados a Ele. Era costume que os rabis abençoassem
as crianças, assim, os pais levavam seus filhos para receber a bênção de Jesus.
Não se tratava de batismo, pois Jesus não batizou nem mesmo adultos, e os
discípulos não tentariam impedir candidatos ao batismo de se aproximar de
Cristo. Os pais pediam a bênção especial dele para seus pequeninos, e ele
agradou-se em atender ao pedido deles.
INTRODUÇÃO
Conta que após um evento evangelístico, alguém indagou a
Dwight L. Moody quantas vidas ele ganhara para Cristo naquele dia. “duas e
meia”, respondeu o famoso evangelista, a pessoa sorriu e disse: “não”, replicou
Moody. “foram duas crianças e um adulto”.
O que o fervoroso evangelista estava dizendo é que, ao
trazer duas crianças a Cristo, ganhara duas vidas inteiras para o serviço do
Senhor, ao passo que o adulto, talvez na metade de seus anos, podia dedicar-lhe
apenas meia vida.
I.
A CRIANÇA É PECADORA E PODE PERDER-SE
As crianças de 0 a
14 anos no Brasil correspondem a 28,63% da população brasileira, isto significa
que temos atualmente, no Brasil, mais de cinqüenta e dois milhões de crianças
nessa faixa etária. Esse número é superior a muitas nações, entre elas, a
Argentina, que teve, em 2001, uma população estimada em 36,1 milhões de
habitantes.
Essa comparação nos
permite perceber a dimensão do campo missionário que essa faixa representa.
Além disso, é fundamental a conscientização de que esse campo precisa ser
explorado o mais rápido possível, pois as estatísticas de conversão nos mostram
que o maior êxito de conversão ocorre entre 4 e 14 anos de idade, representando
85 % da população evangélica.
Outro aspecto à ser
considerado, nessa ênfase da evangelização infantil, são os problemas que as
crianças brasileiras tem enfrentado. Elas têm sido vítimas da pobreza, da
violência na família, do divórcio de seus pais, da exploração sexual, do
sensualismo nas propagandas.
A evangelização das
crianças requer uma ação conjunta, cabe à igreja a aquisição de materiais
adequados às crianças e o estabelecimento de cultos específicos, aos
orientadores, a percepção da importância do trabalho com as crianças, o
entendimento de que suas palavras e ações ficarão registradas nos infante para
o resto de sua vidas, e o reforço da ação da igreja.
A INFÂNCIA É SOLO PROPÍCIO
v A sensibilidade e a
humildade infantis – Ao contrário do
adulto, que tem o coração calejado, endurecido pelo engano do pecado, a criança
é sensível, seus olhos e ouvidos estão mais atentos às coisas espirituais que
os de um adulto envolvido com as lides deste mundo. Minha esposa já viu crianças
derramando lágrimas enquanto lhes expunha o plano da salvação, elas sentem mais
facilmente a sua condição de pecadora e comovem-se com o gesto redentor de
Cristo, em sua humildade, não se envergonham de reconhecer os próprios pecados,
confessar-se pecadoras e abraçar a salvação oferecida pelo papai do Céu em
Cristo Jesus.
v A liberdade
Infantil – Quem já não ouviu um adulto
queixar-se; Gostaria de ser crente, mas não consigo deixar o vicio? Quem já não
viu adultos comoverem-se com a mensagem da cruz, reconhecerem sua necessidade
de salvação, mas não terem coragem de dar um passo para Cristo,por causa de sua
situação matrimonial ilegal? Não que Deus não os recebesse; ao contrário, Deus
está pronto a salvar aqueles que se lhe achegam (At 2.21).
v Criancinhas podem
crer em Jesus e recebê-lo como Salvador –
Uma dúvida de muita gente, inclusive de pessoas que trabalham com crianças é:
Uma criança pode ser salva? Sim! A
bíblia nos mostra, e a experiência o comprovam que os pequeninos podem e devem
crer em Cristo, e recebê-lo como Salvador. Sobejam os testemunhos de valorosos
servos de Deus, que tiveram um encontro real com Cristo em sua infância e
permaneceram fieis ao longo de suas vidas, fazendo grandes coisas para o reino
de Deus. Quem não se emociona, por exemplo, com a história de Amy Carmichael, a
missionária irlandesa que serviu ao Senhor na Índia, e que livrou do paganismo
hindu centenas de pequeninos? Com apenas cinco anos, Amy compreendera sua
necessidade de um Salvador que a livrasse do pecado, e reconhecera em Cristo
esse salvador, recebendo-o em seu coração. Sua experiência fez com que jamais
desprezasse uma conversão infantil. Ao contrário, empenhou-se na salvação de
crianças e, após testemunhar tantas almas infantis rendendo-se a Cristo,
escreveu “Até os pequeninos podem crer no Filho de Deus e recebê-lo como
Salvador”.
'''
v As crianças das
cartas bíblicas – O apóstolo Paulo
inicia a epístola aos Efésios saudando os “santos que estão em Éfeso e fiéis em
Cristo Jesus”. E ao final, após haver admoestado os cônjuges, recomenda às
crianças: “Vós filhos, sede obedientes a vossos pais”, a carta destinava-se
também às crianças, e estas foram chamadas, na introdução, de santas e fiéis.
João em sua primeira missiva, não apenas se lembra dos pequeninos como ainda dá
testemunho de seu relacionamento com Deus: “Filhinhos, eu vos escrevi, porque
conheceis o Pai”. “Filhinhos”, do grego é paidion, significa criança
muito nova, infante, nenê. Quem ainda duvida de que uma criança possa
experimentar a regeneração?
ONDE EVANGELIZAR
CRIANÇAS
Ø No lar – Conforme enfatizado no Cap. 10, o lar é o primeiro e mais
importante campo evangelístico, onde os pais devem, o quanto antes, levar ao
Salvador cada um de seus filhos.
Ø Na igreja – Os pequeninos podem ser evangelizados em trabalhos
específicos, como Escolas Bíblicas de Férias, os cultos infantis e a s classes
da Escola Dominical apropriadas à sua faixa etária. Todos esses trabalhos
reúnem crianças com o objetivo de evangelizá-las e admoestá-las na palavra,
entretanto o trabalho mais eficaz é a escola Dominical.
Ø Nas escolas e
creches – Há poucos anos, tínhamos em
nosso país a liberdade de anunciar o evangelho em escolas e creches, por meio
das “aulas de religião”. Era possível, tratando-se previamente com a direção
escolar, fixar um dia na semana para uma aula bíblica. Ouso dizer que milhares
de crianças foram salvas do inferno por cristãos amorosos que se dispuseram a
dedicar parte de seu tempo e deus talentos, trazendo-as a Jesus.
Ø Orfanatos e
hospitais – Visitas a orfanatos,
acompanhadas de doações materiais, ou programações recreativas, são outra forma
de alcançar crianças que, talvez jamais venham a freqüentar uma igreja ou ouvir
falar do salvador. Nos hospitais, em uma visita rápida e bem planejada, é
possível apresentar Jesus a crianças que estão sofrendo e, assim, impedir que
partam deste mundo sem salvação.
AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir adilino
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).
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BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo
explicada, Mcnair, CPAD.
Bíblia de
estudo, preparando casais para a vida, Central Gospel.
Claudionor de
Andrade, O desafio da evangelização, CPAD.
João Moreno,
Evangelismo, IBAD.
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