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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

LIÇÃO 09 - QUEM É O ESPÍRITO SANTO?

Pb. Junio - Congegação Boa Vista II


                            TEXTO ÁUREO  

"Ora, este Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade." (2Co 3.17 - NAA)


                            VERDADE PRÁTICA  

É necessário primeiro conhecer a verdadeira identidade do Espírito Santo, à luz da Bíblia, para então poder defendê-la.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 14. 16, 17, 26; 16. 7-14



                    INTRODUÇÃO   

A formulação da teologia do Espírito Santo aconteceu depois da formulação cristológica em Niceia, oficializada em 381 no Concilio de Constantinopla. A cristologia, ocupou praticamente, todos os debates dos séculos 3 e 4 e quase não sobrou espaço para a pneumatologia. Não houve discussão a respeito do Espírito Santo em Niceia. O que aconteceu, nessa época, no campo pneumatológico foi muito pouco. 

Em Niceia, ficou esclarecido que o Filho é homooúsios, do grego “da mesma essência, substância”, consubstanciai com 0 Pai: “E em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, o Unigênito do Pai, que é da substância do Pai, Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não feito, de uma só substância [homooúsios] com 0 Pai”. 

A controvérsia prosseguiu por três razões principais: a inclusão do termo homooúsios no texto, a indefinição sobre a identidade do Espírito Santo, pois a formulação de Niceia declara simplesmente: “E também no Espírito Santo”, e nada mais, e a volta do arianismo. Assim, houve um intervalo de mais de cinquenta anos entre esses dois concílios, foi um período de controvérsias sobre a identidade do Consolador. O que todos os cristãos precisam saber sobre o Espírito Santo? A resposta simples e direta é esta:

A sua deidade e a sua personalidade, seus atributos e suas obras. As Escrituras Sagradas revelam a identidade do Espírito Santo, sua deidade absoluta e sua personalidade, sua consubstancialidade com o Pai e o Filho como terceira pessoa da Trindade e suas obras no contexto histórico-salvífico. Há abundância de detalhes na Bíblia sobre a identidade do Espírito Santo no que diz respeito à sua personalidade e divindade, ao seu relacionamento com o Pai e o Filho. Ele aparece literalmente desde o Gênesis, na criação, (Gn 1.2) à Apocalipse, na redenção (Ap 22.17).

O que foi dito acerca do Filho 0 mesmo se diz do Espírito Santo, que a Bíblia afirma, de maneira direta, que 0 Espírito Santo é Deus, além disso, revela também nele os atributos exclusivos da divindade bem como as obras de Deus. Mas, essas passagens bíblicas são abundantes em referência ao Filho e menos frequente em relação ao Espírito Santo. 



                    I.    O CONSOLADOR

1.    O outro Consolador ( 14.16)    -     JESUS prometeu dar aos seus discípulos “outro Consolador” (Jo 14.16). A palavra “outro” aqui corresponde ao original grego “allos”, que significa “outro”, mas da mesma natureza, da mesma espécie e da mesma qualidade. As Pessoas da deidade eternamente são coexistentes em uma união perfeita de uma só natureza, substância e essência.

Temos um caso em questão no verbete Outro -  O uso de allos e heteros no Novo Testamento deve ser examinado com cuidado, pois outro numericamente não deve ser confundido com outro genericamente. Vine mostra esta diferença em Jo 14.16. Quando CRISTO disse: “E eu rogarei ao PAI, e ele vos dará outro Consolador [allon Parakleton]”, Ele fez tremenda afirmação sobre Si mesmo e sobre o ESPÍRITO, pois aqui allos implica a personalidade do ESPÍRITO SANTO e a igualdade de JESUS e o ESPÍRITO com o PAI.

CONSOLADOR
João 14.16 O CONSOLADOR. JESUS chama o ESPÍRITO SANTO de "Consolador". Trata-se da tradução da palavra grega parakletos, que significa literalmente "alguém chamado para ficar ao lado de outro para o ajudar". É um termo rico de sentido, significando Consolador, Fortalecedor, Conselheiro, Socorro, Advogado, Aliado e Amigo. O termo grego para "outro" é, aqui, allon, significando "outro da mesma espécie", e não heteros, que significa outro, mas de espécie diferente. Noutras palavras, o ESPÍRITO SANTO dá prosseguimento ao que CRISTO fez quando na terra. (1) JESUS promete enviar outro Consolador. O ESPÍRITO SANTO, pois, faria pelos discípulos, tudo quanto CRISTO tinha feito por eles, enquanto estava com eles. O ESPÍRITO estaria ao lado deles para os ajudar (cf. Mt 14. 30,31), prover a direção certa para suas vidas (v. 26), consolar nos momentos difíceis (v. 18), interceder por eles em oração (Rm 8.26,27; cf. 8.34) e permanecer com eles para sempre. (2) A palavra parakletos é aplicada ao Senhor JESUS em 1 Jo 2.1. JESUS, portanto, é nosso Ajudador e Intercessor no céu (cf. Hb 7.25) enquanto que o ESPÍRITO SANTO é nosso Ajudador e Intercessor, habitando em nós, aqui na terra (Rm 8.9,261 Co 3.166.192 Co 6.162 Tm 1.14).


2.    O Paracleto (16.7)     -    Dicionário Strong em Português - παρακλητος parakletos

1) chamado, convocado a estar do lado de alguém, esp. convocado a ajudar alguém
1a) alguém que pleiteia a causa de outro diante de um juiz, intercessor, conselheiro de defesa, assistente legal, advogado
1b) pessoa que pleiteia a causa de outro com alguém, intercessor
1b1) de CRISTO em sua exaltação à mão direita de DEUS, súplica a DEUS, o Pai, pelo perdão de nossos pecados
1c) no sentido mais amplo, ajudador, amparador, assistente, alguém que presta socorro
1c1) do SANTO ESPÍRITO, destinado a tomar o lugar de CRISTO com os apóstolos (depois de sua ascensão ao Pai), a conduzi-los a um conhecimento mais profundo da verdade evangélica, a dar-lhes a força divina necessária para capacitá-los a sofrer tentações e perseguições como representantes do reino divino
AJUDADOR é a melhor interpretação, sendo que Ele é nosso intercessor na terra (...ESPÍRITO intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26), enquanto que JESUS o é no céu (o qual está à direita de DEUS, e também intercede por nós. Romanos 8:34), Ele é nosso advogado na Terra (como haveis de responder; Lucas 21:14), enquanto que JESUS o é no céu (Advogado para com o Pai, JESUS CRISTO, o justo. 1 João 2:1):
O ESPÍRITO SANTO NOS AJUDA:
- Nos ajuda a orar - Romanos 8:26
- Nos ajuda a entender a Bíblia, nos ensina - João 14.26
- Nos ajuda a lembrar - João 14.26
- Nos ajuda a falar quando não sabemos o que dizer - Lucas 12.12
- Nos ajuda a ganhar almas - João 16.8
- Nos ajuda a saber o futuro - João 16.13
- Nos ajuda nos Guiando - João 16.13


3.   Seu uso no Novo Testamento   -    Este vocábulo que é usado no Novo Testamento 5 vezes, aparece apenas nos escritos joaninos (4 vezes no evangelho – João 14:16 e 26; 15:26; 16:7; e uma vez na primeira epístola – 1João 2:1). A forma verbal paraclein e o substantivo paráclesis são frequentes nos escritos neotestamentários, porém, não são usados por João.

Paracleto não aparece na Septuaginta. A palavra é formada da preposição pará = ao lado de, junto a; e do verbo kaleo = chamar; significando, portanto, chamado para o lado de, alguém chamado para ajudar ao lado de outrem.

Os gnósticos usavam esta palavra com o sentido de assistente ou ajudante. No grego clássico, paracleto é usada com o sentido de advogado, alguém que pleiteia a causa de outrem – sentido este que passou ao grego helenista, nos escritos de Josefo, Filo e também para os papiros dos tempos apostólicos. No início a palavra apenas designava um advogado, mas o seu sentido se ampliou, indicando ideias de consolo e conselho. O verbo paracleo, tão comum na Septuaginta, ocorre com frequência para indicar o auxílio que Deus concede aos Seus filhos, a fim de ajudá-los em todas as suas necessidades.

Paracleto é usado no Novo Testamento tanto para o Espírito Santo quanto para Cristo. O Espírito Santo não Se limita ao papel de um advogado, pois Cristo declara que Ele nos guiará a toda a verdade, convencerá o mundo do pecado, havendo de operar a nossa transformação para que nos qualifiquemos para o Céu.

Para Arthur John Gossip, a obra do Espírito Santo é a seguinte: “O Espírito que Ele ‘Deus’ nos envia é um Espírito poderoso, que insta conosco de forma intensa. Ele impele, Ele reaviva, Ele revigora, Ele infunde novo ânimo e nova coragem aos descoroçoados, e, repondo na ordem as fileiras dispersas, permite-nos tirar a vitória da própria derrota”.

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

LIÇÃO 08 - JESUS VIVEU A EXPERÊNCIA HUMANA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                    TEXTO ÁUREO

"E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo." (Mt 4.23)


                    VERDADE PRÁTICA

O Senhor Jesus Cristo teve vida social - amigos, parentes -, interagia com as pessoas, e era conhecido dos vizinhos e moradores de Nazaré, onde fora criado.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 1. 43-51; Mateus 26. 37, 38, 42



                                Introdução


"Não sabemos muito sobre a família de JESUS; entretanto, fica claro, conforme o relato dos Evangelhos, que os pais, irmãos e irmãs de JESUS eram muito conhecidos na cidade de Nazaré (Mt 13.54-56). Os primeiros anos da vida de JESUS foram tão normais que as pessoas que o viram crescer ficaram surpresas com o fato de que Ele pudesse ensinar com autoridade sobre DEUS e fazer grandes milagres - achavam que era apenas um carpinteiro como José".

Além do seu modo de viver entre as pessoas, os evangelhos mostram que na Pessoa de Jesus havia os elementos constitutivos nos seres humanos, corpo, alma e espírito. Os evangelhos revelam a dependência humana da oração e do Espírito Santo, além de sua identidade com a raça humana. Jesus teve vida social, amigos, parentes, interagia com as pessoas e era conhecido dos vizinhos e moradores de Nazaré, onde vivia (Mc 6.1-6).



                I.     A EXPERIÊNCIA HUMANA NO MINISTÉRIO DE JESUS

1.    Os debates com as autoridades   -    No tempo em que Jesus esteve na Terra, vários grupos existiam em meio à população judaica, influenciando o seu modo de obedecer à Lei de Deus e de viver. Entre eles, estavam os fariseus e saduceus. Os membros dessas correntes religiosas discordavam em diversos pontos. Eram quase inimigos! Mas atuaram juntos para que Cristo fosse condenado à morte, na cruz do Calvário (Mateus 22.34). Saber como agiam é fundamental para compreender a mensagem descrita nos Evangelhos. Vamos nessa?

O nome fariseu vem de um vocábulo hebraico, que significa os segregados ou os separados. A maioria de seus integrantes eram trabalhadores e empresários da classe média e, ao contrário do que muitos acreditam, não eram tão numerosos. No primeiro século, acredita-se que existiam um pouco mais de seis mil fariseus. Também não eram a maioria no Sinédrio, a Corte suprema dos judeus, o mais alto tribunal de Jerusalém. No entanto, isso não impedia que eles fossem populares e exercessem influência sobre o povo.

As obras desses homens eram apreciadas pelo povo da época. Inclusive, foram os fariseus que formaram as sinagogas, que deram origem às igrejas atuais. Eles acreditavam na vinda de um salvador para Israel, mas se negaram a crer em Jesus e O encararam como uma ameaça ao Seu poder. Desse modo, tentaram prendê-Lo (João 7.32; 11.57), dizendo que o Mestre agia em nome do mal (Mateus 12.24), e conspiraram para a Sua morte (Marcos 3.6).

A palavra saduceu provém do hebraico zadoque, que significa os justos. Transcrita para o grego, sadouk, deu origem ao nome que conhecemos. Os membros dessa seita eram os principais opositores dos fariseus. Formados por aristocratas sacerdotais e homens ricos e cultos membros do Sinédrio, pertenciam a um grupo menor, no entanto mais poderoso. Cabia a eles controlar tudo o que acontecia no Templo, tendo forte interferência política por sua relação com Roma, que detinha o controle de Jerusalém, na época.

Os saduceus seguiam a Torá (os cinco primeiros livros da Bíblia, que compõem o Antigo Testamento) e não acreditavam na tradição oral, como os fariseus. Eles não eram tão rígidos quanto à aplicação da Lei Judaica. Adeptos à cultura helenística (que adorava a outros deuses), tinham o objetivo de misturar as ideias gregas aos costumes dos judeus. Não davam importância ao mundo espiritual e focavam mais na riqueza e no poder político.


Eles não entendiam a Palavra


Esse grupo confrontou Jesus algumas vezes e foi duramente advertido. Segundo o Nazareno, eles desacreditavam na ressurreição, pois não tinham o conhecimento das Escrituras e do poder de Deus (Mateus 22.23,29). Após a volta de Jesus ao Céu, eles ainda permaneceram perseguindo a Igreja nos seus primeiros anos (Atos 4.1-4; 5.27). O fim dos saduceus ocorreu quando o Templo de Jerusalém foi destruído pelos romanos. Algo que ficou marcado na história.

Os herodianos detinham poder político, e a maioria dos estudiosos acredita que eles eram um partido político que apoiava o rei Herodes Antipas, governante do Império Romano sobre grande parte da terra dos judeus de 4 a.C. a 39 d.C. Os herodianos favoreciam a submissão aos Herodes e, portanto, a Roma, por conveniência política. Esse apoio a Herodes comprometeu a independência judaica na mente dos fariseus, tornando difícil para os herodianos e fariseus se unirem e concordarem em qualquer coisa. Mas uma coisa de fato os unia: a oposição a Jesus. O próprio Herodes queria a morte de Jesus (Lucas 13:31), e os fariseus já haviam arquitetado conspirações contra Ele (João 11:53), por isso uniram esforços para alcançar seu objetivo comum.

A primeira aparição dos herodianos nas Escrituras é em Marcos 3:6: "Mas, assim que saíram dali, os fariseus conspiraram com os herodianos contra ele, a fim de o matar." Jesus estava fazendo milagres, o que fez com que algumas pessoas acreditassem nEle para a salvação, e isso ameaçou o poder e a posição dos fariseus, dos saduceus e dos herodianos. Os herodianos novamente se juntaram aos fariseus para desafiar Jesus, para ver se conseguiriam prendê-lo em Suas palavras por meio de uma pergunta capciosa, para desacreditá-Lo ou fazer com que Ele parasse de pregar (Mateus 22:16).

Jesus considerou os dois grupos como uma unidade contra Ele e advertiu Seus seguidores: "Atenção, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes" (Marcos 8:15). Fermento, nesse contexto, é o falso ensino, a rejeição de Jesus como o Messias e a hipocrisia. Muitos estudiosos acreditam que os herodianos viam Herodes como um messias, uma espécie de salvador que colocaria a terra judaica em favor do Império Romano e traria bênçãos para eles. A apresentação de Jesus como o Messias foi uma ameaça à tentativa dos herodianos de fazer de Herodes o poder político influente na terra.


2.     A vida social e religiosa de Jesus     -    «Não compreenderam...» A declaração do vs. 50, de que não compreenderam o sentido das palavras da resposta de JESUS, demonstra além de qualquer dúvida que Lucas estava procurando ensinar algo de especial no vs. 49, as primeiras palavras registradas de JESUS, acerca de sua pessoa, de seu ministério, de suas relações sem-par com DEUS Pai etc., pois de outra forma essas palavras não teriam sido difíceis de entender, isto é, nada haveria de especial nelas para seus pais legais compreenderem.  A experiência humana ensina que todos os seres humanos, por mais abençoados que sejam, ocasionalmente vacilam e duvidam, e todos nós tendemos a não aprender dessas lições. Lembremo-nos, igualmente, que quando JESUS se fez homem e realizou muitos milagres notáveis e inegáveis, nem os seus próprios irmãos, vizinhos e amigos creram nele, na sua própria cidade adotiva de Nazaré. O que encontramos aqui, entretanto, é uma demonstração de quão longo e difícil é o processo do aprendizado espiritual. Esperamos muito mais da parte dos antigos do que nós mesmos produzimos ou somos. «Seja como for, é patente que o escritor do evangelho não tinha consciência de incoerência alguma entre as últimas e as primeiras narrativas sobre a infância de CRISTO» (Ellicott, in loc.). Não obstante, o texto, no vs. 51, indica que Maria não ficou totalmente sem compreensão, mas que continuava a entesourar todas essas ocorrências em seu coração, arquivando todos os acontecimentos que circundavam a vida de seu Filho e refletindo a respeito deles; e assim, sem dúvida, gradualmente foi obtendo um conhecimento mais profundo sobre o que significaria a vida dele, no tocante à sua identidade especial.


3.   Características próprias do ser humano    -    Jesus foi revestido do corpo humano porque o pecado entrou na humanidade por um homem, Adão (Rm 5.12,18,19) e, pela justiça de Deus tinha de ser vencido por um homem. Jesus se fez carne, fez-se homem sujeito ao pecado, embora nunca houvesse pecado, e venceu 0 pecado como homem (Rm 8.3). A Bíblia mostra que todo o gênero humano está condenado, o homem está perdido e debaixo da maldição do pecado (SI 14.2,3; Rm 3.23). Todos são devedores, e, por isso, ninguém pode pagar a dívida do outro; somente Deus pode salvar (Is 43.11). Então, esse mesmo DEUS tornou-se homem, trazendo-nos 0 perdão de nossos pecados e cumprindo Ele mesmo a lei que promulgara (At 4.12; 1 Tm 3.16; Cl 2.14). Quando Jesus estava na terra, não se apegou às prerrogativas da divindade para vencer 0 diabo, mas aniquilou-se a si mesmo, fazendo-se semelhante aos homens (Fp 2.5-8). Como homem, tinha certa limitação em tempo e espaço e, portanto, submisso ao Pai. Eis a razão de Ele ter dito em João 14.28: “O Pai é maior do que eu”

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                    II.    HERESIAS QUE NEGAM A HUMANIDADE DE JESUS

1.   Apolinarismo    -     Foi o primeiro teólogo a abordar a questão das duas naturezas de Cristo: a humana e a divina. Uma vez definida a divindade do Logos e resolvida a questão arianista, a controvérsia girava, agora, em torno das duas naturezas de Cristo. Apolinário defendia a salvação pela fé em Jesus; como Atanásio, defendia também a deidade de Cristo e foi diametralmente oposto ao arianismo. No entanto, combateu uma heresia desenvolvendo outra tão grave quanto a que combatia: deu muita ênfase à divindade de Cristo e sacrificou a sua genuína humanidade.

 O apolinarianismo é a doutrina que nega ter tido Jesus como homem espírito humano. Segundo Apolinário, o Logos (Jo 1.1,14) teria ocupado o lugar da alma na encarnação, com isso negou que Jesus tivesse espírito humano.107 Dizia que, se alguém põe em Cristo a sua confiança como sendo homem, está destituído de racionalidade e indigno de salvação. Usando a linguagem teológica de Apolinário, os elementos constitutivos do ser humano são sõma, “carne ou corpo”, psychê, “alma animal”, a sede dos desejos, paixões, apetites, e pneuma, “alma racional”.

 Em relação a Jesus, dizia que Ele possuía um sõma humano e uma psychê humana, mas não um pneuma humano. Essa doutrina contraria a ortodoxia cristã, pois a Bíblia afirma que o Senhor Jesus é o verdadeiro homem (1 Tm 2.5) e o texto de Hebreus 2.14, 17,18 declara que a humanidade de Jesus é igual à nossa, a diferença é a sua impecabilidade. A humanidade plena de Jesus está clara no Novo Testamento, que fala do corpo físico de Cristo (Lc 24.36-40; Jo 2.21; Hb 10.10) e também da alma e espírito (Mt 26.38; Lc 23.46). O apolinarianismo foi condenado pelo Sínodo de Alexandria em 378, depois rejeitado pelo Concilio de Constantinopla em 381108 e, finalmente, declarado heresia no Concilio da Calcedônia em 451


3.   Monotelismo    -   Não confundir com 0 termo teológico “monoteísmo”. É a doutrina cristológica do patriarca Sérgio de Constantinopla, que ensinava que Cristo possuía uma só vontade, essa doutrina se chama “monotelismo”. Pode-se   dizer que se trata da fase final dos debates no que diz respeito às duas naturezas de Cristo. O termo provém de duas palavras gregas monos, único”, e thelêma, “vontade, desejo”. Era uma tentativa de conciliar a teologia monofisita com o credo de Calcedonia, que reafirmava as duas naturezas intactas, separadas e inconfundíveis em uma só pessoa, em Jesus. O Terceiro Concilio de Constantinopla em 681 considerou o monotelismo heresia, pois era visto como “uma ameaça à crença na humanidade completa do Deus-Homem, uma verdade apreciada e essencial”. Reconhecemos as vontades de Cristo (Mc 14.36); é evidente que as ações de Cristo como caminhar, comer, beber e interagir com as pessoas são puramente humanas, mas são produzidas pela natureza humana sob a direção divina. Ao perdoar pecados, era a manifestação da vontade de Cristo na natureza divina (Lc 5.20-22). Sofrônio, patriarca de Jerusalém, em 633, refutou o monotelismo dizendo que existe em Jesus duas vontades, sendo a humana submissa à divina. Os grupos religiosos heterodoxos são mais propensos em negar a divindade de Cristo do que a sua humanidade, como as religiões e grupos orientais, as testemunhas de Jeová, os muçulmanos, os cristadelfianos, os grupos espíritas, a Igreja da Unificação do reverendo Moon entre outros. Eles reconhecem o Jesus homem, mas negam a sua divindade. Já foi estudado nos capítulos 3 e 5 que é pecado negar qualquer uma dessas naturezas.

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                        III.     COMO ESSAS HERESIAS SE APRESENTAM NOS DIAS ATUAIS

1.    Quais países Jesus visitou quando esteve entre nós?     -     Pr. Alberto R. Timm, Ph. D.

 Alguns sugerem que nesse período Cristo Se afastou da Palestina para viver em algum lugar do Extremo Oriente, Índia, por exemplo. Outros propõem que nessa época Ele tenha Se ausentado da Terra para visitar outros planetas...

 Como os evangelhos não mencionam explicitamente o que ocorreu com Cristo dos 12 aos 30 anos de idade, muitas pessoas se sentem na liberdade de conjecturar a esse respeito. Alguns sugerem que nesse período Cristo Se afastou da Palestina para viver em algum lugar do Extremo Oriente. Outros propõem que nessa época Ele tenha Se ausentado da Terra para visitar outros planetas. Já um terceiro grupo alega que Ele permaneceu na Palestina, vivendo uma vida moral relativamente depravada. Mas, por mais originais que sejam essas teorias não passam meras especulações humanas, destituídas de base bíblica e de comprovação histórica.

A despeito do silêncio bíblico sobre esses 18 anos da vida de Jesus, existem fortes evidências bíblicas de que Ele continuou residindo em Nazaré até o início do Seu ministério público. Somos informados de que, após a Sua visita a Jerusalém, aos 12 anos de idade, Jesus regressou com José e Maria “para Nazaré; e era-lhes submisso” (Lucas 2:51); que Ele foi criado naquela mesma cidade (Lucas 4:16); que Ele veio “de Nazaré da Galileia” para ser batizado por João Batista no rio Jordão (Marcos 1:9); e que, após o aprisionamento deste, Jesus “deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum” (Mateus 4:12 e 13).

Por haver residido em Nazaré todos esses anos, Jesus era conhecido pelos Seus contemporâneos como “Nazareno” (ver Mateus 2:23; 26:71; Marcos 1:24; 10:47; 16:6; Lucas 4:34; 18:37; 24:39; João 1:45; 18:5, 7; 19:19; Atos 2:22; 3:6; 4:10; 6:14; 22:8; 26:9), e os Seus seguidores, como a “seita dos nazarenos” (Atos 24:5). Próximo ao final do Seu ministério público na Galileia, Jesus retornou a Nazaré, qualificada nos Evangelhos de “a sua terra” (Mateus 13:54; Marcos 6:1), sendo reconhecido pelos próprios nazarenos como “o carpinteiro” (Marcos 6:3) e o “filho do carpinteiro” (Mateus 13:55).

Eles jamais O teriam reconhecido como tal se Ele não houvesse exercido tal profissão naquela cidade antes do início do Seu ministério público.

Algumas pessoas alegam que João Batista não conhecia a Cristo até ser este batizado por ele (ver João 1:31 e 33), porque Jesus havia Se mudado de Nazaré para outra localidade. Esse argumento não é válido, em primeiro lugar porque ambos estavam geograficamente distanciados um do outro. Enquanto Jesus permaneceu em Nazaré da Galileia (Marcos 1:9), João Batista residia na Judeia (Lucas 1:39, 40, 65 e 80). Além disso, a questão envolvida não era tanto o relacionamento pessoal entre eles, mas o fato de João não haver até então identificado quem seria o prometido Messias (comparar com Mateus 11:2 e 3; Lucas 7:18 e 19).

Embora Jesus houvesse exercido a profissão de carpinteiro em Nazaré até os 30 anos de idade, Suas atividades durante esse período não foram registradas nos Evangelhos por não serem tão significativas quanto os eventos relacionados com o próprio ministério de Cristo.

Não podemos nos esquecer de que os Evangelhos não são biografias exaustivas de Jesus, e sim “evangelhos” com um conteúdo biográfico restrito ao seu específico propósito salvífico (ver João 20:30 e 31).


2.    Jesus era visto como alguém da comunidade    -       Lucas destaca que ele cresceu em sabedoria, tamanho e graça, diante de DEUS e dos homens (Lc 2.52). Enquanto viveu em Nazaré, um vilarejo da Galileia, JESUS “crescia e ficava forte, cheio de sabedoria, e a graça de DEUS estava com ele” (Lc 2.40). Mesmo durante o seu ministério público, fazendo discípulos, JESUS ia crescendo em contato com o povo. Cada ser humano que nasce neste mundo, destacam esses expositores bíblicos, pertence a um determinado lugar, a uma determinada família e a um determinado povo. Nasce, portanto, sujeito a vários condicionamentos. Com JESUS também foi assim. Não há como negar que fatores culturais, tais como o ambiente familiar, a língua e o lugar onde nascemos marcam a vida de cada um de nós de forma profunda. Esses fatores são independentes da nossa vontade. No entanto, fazem parte de nossa existência, sendo, portanto, o ponto de partida para tudo aquilo que queremos realizar. Elas fazem parte da realidade de cada um. Ao viver a nossa realidade, JESUS viveu a encarnação. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14).

Os diferentes aspectos desses condicionamentos da vida de JESUS, inclusive o seu crescimento, como bem observaram Figueira e Junqueira, só se tornaram possíveis devido a sua identificação plena com a raça humana. Em outras palavras, para alcançar a humanidade, JESUS, o Filho de DEUS, se fez homem como os demais. Ele nasceu e cresceu à semelhança dos demais humanos! Todavia ao assim fazer, Ele não deixou de ser DEUS, nem tampouco perdeu os seus atributos. Ele, portanto, abriu mão daqueles privilégios que lhes pertenciam por ser Filho de DEUS. A teologia cristã denomina essa importante doutrina bíblica de kenosis.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.

Pr. Local: Pr. Selmo Pedro.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, Em defesa da Fé Cristã, Esequias Soares -  Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.

Manual de Apologética Cristã - Ezequias Soares – CPAD

Guia Cristão de Leitura da Bíblia, CPAD, p. 28

https://www.gotquestions.org/Portugues/Herodianos.html


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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

LIÇÃO 07 - AS NATUREZAS HUMANA E DIVINAS DE JESUS.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II


                TEXTO ÁUREO

"Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!" (Rm 9.5)


                VERDADE PRÁTICA

Jesus é o eterno e verdadeiro Deus e, ao mesmo tempo,  o verdadeiro homem.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Romanos 1. 1-4; Filipenses 2. 5-11



                    INTRODUÇÃO

Nada foi mudado na encarnação, portanto, Ele é o perfeito homem, “Cristo Jesus, homem” (1 Tm 2.s), e o perfeito Deus, em toda a plenitude “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). O Senhor Jesus é 0 verdadeiro homem e o verdadeiro Deus, esta verdade é revelada com clareza no Novo Testamento. O Jesus homem é 0 tema do capítulo 3 e o Jesus Deus no capítulo seguinte. Essa doutrina é conhecida, hoje, como unio personalis, do latim, literalmente, “união pessoal”, e teologicamente, significa, “a união das duas naturezas na pessoa de Cristo”. Uma vez definida para sempre a cristologia em Neceia, 325, e a Trindade em Constantinopla, 381, surgem várias especulações teológicas em torno das naturezas de Cristo, humana e divina. 



                I.    O ENSINO BÍBLICO DA DUPLA NATUREZA DE JESUS

1.   "Descendência de Davi segundo a "carne"    -     Essa expressão, usada amiúde por Paulo, revela a identificação de JESUS com a humanidade.

O apóstolo empregou o termo “carne” com esse mesmo sentido em Romanos 9.5. Era conveniente que JESUS viesse ao mundo como homem; se assim não fora, não poderia sofrer e, por conseguinte, ser o Salvador da humanidade (Hb 2.17). Além disso, a Bíblia mostra a humanidade de JESUS, inclusive sua linhagem (Sl 22.22; Fp 2.6-11; 1 Tm 2.5; 2 Tm 2.8). Sua genealogia encontra-se em Mateus 1.1-17 e Lucas 3.2-38.

2. Características humanas.

Os Evangelhos revelam que JESUS possuía atributos próprios do ser humano.

Embora gerado por ato sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, o Mestre nascera de uma mulher (Mt 1.18,20; Lc 1.35) e teve irmãos e irmãs (Mt 12.47; 13.55-56). Sentiu sono, fome, sede e cansaço (Mt 21.18; Mc 4.38; Jo 4.6; 19.28). Sofreu, chorou, angustiou-se (Mt 26.37; Lc 19.41; Hb 13.12) e, por fim, passou pela agonia da morte.

Mas, ressuscitou glorioso, poderoso e triunfante ao terceiro dia (1 Co 15.3,4).


2.    " Declarado Filho de Deus em poder    -    Romanos 1.3, 4: “Este evangelho diz respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi e foi designado Filho de Deus com poder, segundo 0 Espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor”. Há quem afirme que essas palavras “consistem em um hino ou credo sobre Jesus anterior a Paulo”.83 Esses dois versículos declaram “sua verdadeira humanidade junto com sua verdadeira deidade”.84 A expressão “da descendência de Davi segundo a carne” (Rm 1.3 - ARC) é uma referência aos ancestrais de Jesus, que ele veio de uma família humana de carne e ossos e que vivia entre o povo de Israel, a sua genealogia está registrada em Mateus 1.1-16 e em Lucas 3.23-38. Jesus foi concebido no ventre de Maria, uma virgem de Israel, pelo Espírito Santo (Mt 1.20; Lc 1.35). Aí está o elo humano-divino, as duas naturezas do Senhor Jesus. O versículo “designado Filho de Deus com poder, segundo 0 Espírito de santidade”, afirma Robertson, indica que Jesus “era Filho de Deus em seu estado preencarnado (2 Co 8.9; Fp 2.6) e o seguiu sendo após a encarnação”.85 Essa expressão aponta a divindade de Jesus e isso é reforçado.          

A expressão “Filho de DEUS”, conforme vimos na lição passada, é uma das revelações da divindade de JESUS (Jo 5.18, 10.33-36).

O Senhor JESUS declarou “ser um com o Pai”; isso significa ser o mesmo DEUS e não a mesma pessoa (Jo 10.30).

A divindade de CRISTO é ensinada em toda a Bíblia de maneira direta: “e o Verbo era DEUS” (Jo 1.1), “este é o verdadeiro DEUS e a vida eterna” (1 Jo 5.20) e, também, através dos seus atributos divinos, tais como onipresença, onipotência, onisciência, eternidade entre outros (Mt 18.20; 28.18; Jo 21.17; Hb 13.8).                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        3.   O antigo hino cristológico (Fp 2. 5,6)     -  Ao descrever os privilégios que Deus concedeu a Israel como a adoção de filhos, a glória, os concertos, a leijo culto e as promessas; o apóstolo conclui: “deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para sempre. Amém!” O Senhor Jesus é um judeu, descendente de Israel e ao mesmo tempo é o “Deus bendito eternamente”.

 Filipenses 2.6-8: “Tenham entre vocês 0 mesmo modo de pensar de Cristo Jesus, que, mesmo existindo na forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser retido a qualquer custo. Pelo contrário, ele se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos seres humanos. E, reconhecido em figura humana, ele se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”.

 Essa passagem, como Romanos 1.3,4, é parte de um antigo hino cristológico.91 O texto está dizendo que, embora sendo Jesus Deus, não usou as prerrogativas da divindade durante seu ministério terreno e, mesmo que fizesse uso delas, não consideraria isso uma usurpação. Paulo está se referindo ao status de Cristo antes da encarnação (Jo 1.1,14). O apóstolo está sendo muito claro no ensino das naturezas humana e divina em uma só Pessoa. O termo grego morphê, “forma”, usado pelo apóstolo Paulo “sendo                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      

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                 II.    AS HERESIAS CONTRA O ENSINO BÍBLICO DA DUPLA NATUREZA DE JESUS

1.   Quem foi Nestório?      -       Nestório, (nascido no século 4, Germanícia, Síria Eufratensis, Ásia Menor - falecido c. 451, Panópolis, Egito), fundador do cristianismo nestoriano. Nascido de pais persas, estudou em Antioquia e foi ordenado sacerdote. Como bispo de Constantinopla a partir de 428, ele despertou polêmica quando se opôs a Cirilo de Alexandria concedendo a Maria o título de Theotokos ("Portadora de Deus"), que ele acreditava comprometer a plena humanidade de Cristo. Em 431, o Concílio de Éfeso condenou seu ensino como heresia, alegando que ele negava a realidade da encarnação de Cristo, e Nestório foi para o exílio, primeiro no deserto da Líbia e depois no Alto Egito. O nestorianismo foi adotado pela igreja persa, cujos membros ainda aderem às suas idéias.


2.    Nestorianismo    -     Nestorianismo, seita cristã que se originou na Ásia Menor e na Síria enfatizando a independência das naturezas divina e humana de Cristo e, com efeito, sugerindo que são duas pessoas vagamente unidas. A seita cismática se formou após a condenação de Nestório e seus ensinamentos pelos concílios ecumênicos de Éfeso (431 dC) e Calcedônia (451 dC).

Originalmente, o nestorianismo previa o Verbo divino como tendo se associado a si mesmo na Encarnação como um homem completo e independente. Do ponto de vista ortodoxo, o nestorianismo, portanto, negava a realidade da Encarnação e representava Cristo como um homem inspirado por Deus, e não como Deus feito homem. Desde o século 5, todos os principais ramos da igreja cristã se uniram na condenação do nestorianismo e afirmaram que Cristo é uma única pessoa, ao mesmo tempo totalmente humana e totalmente divina.

cristianismo na Pérsia enfrentou perseguição intermitente até que a Igreja Persa em 424 proclamou formalmente sua total independência das igrejas cristãs em outros lugares, libertando-se assim de suspeitas sobre ligações estrangeiras. Sob a influência de Barsumas, o metropolita de Nísibis, a Igreja Persa reconheceu Teodoro de Mopsuéstia, a principal autoridade teológica nestoriana, como guardião da fé correta, em fevereiro de 486. Esta posição foi reafirmada sob o patriarca Babai (497-502), e desde então a igreja tem sido nestoriana.



3.     Monofísismo    -   Espécies de Monofisismo. Segundo os estudiosos do problema, pode-se distinguir um Monofisismo puramente verbal, que consiste em reclamar a unidade da "natureza" para afirmar em uma linguagem arcaica, o que hoje chamaríamos — unidade de pessoa, sem pretender abolir, também, a humanidade. Mas há também um Monofisismo real, que via no Cristo a fusão do humano e do divino, isto é, pràticamente uma absorção do homem pelo Verbo de Deus. Uma vez feita esta distinção, lógicamente estendia-se às operações e faculdades do Salvador e mesmo à sublimação do seu ser corporal. Logo, para salvaguardar a unidade do Cristo, o Monofisismo comprometia a dualidade de seus elementos constitutivos. E conseqüentemente, o que alçava a uma gravidade insuperável, chegando a comprometer o próprio dogma da Redenção (4) .

Êutico ou Eutique, como era também chamado, um monge de Constantinopla (aproximadamente 378-454), foi o principal expoente dessa doutrina, por isso, 0 monofisismo é também conhecido como eutiquianismo. Sua intenção era combater o ensino de Nestório, mas caiu em outro erro. “Em termos históricos, ele é considerado fundador de uma forma extremada e praticamente docética de monofisismo, ensinando que a humanidade do Senhor havia sido totalmente absorvida por sua divindade”. Esse era o pensamento radical ensinado pela escola alexandrina. Mas, Roma e Antioquia discordavam dessa ideia. Êutico foi convidado a desculpar-se diante do patriarca de Constantinopla, Flaviano, quando foi condenado em 22 de novembro de 448, numa reunião do Sínodo Permanente. Diante das controvérsias nestoriana e eutiquiana, 0 imperador Marciano, sucessor de Teodósio I, convocou o Concilio da Calcedônia, que teve início em 8 de outubro de 451, vinte anos depois do Concilio de Éfeso. O Credo de Calcedônia é uma resposta ao nestorianismo e ao monofisismo como se segue:            

Fiéis aos santos pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se deve confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito quanto à divindade e perfeito quanto à humanidade, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo consubstanciai [homooysios] ao Pai, segundo a divindade, e consubstanciai a nós, segundo a humanidade; “em todas as coisas semelhante a nós, excetuando 0 pecado”, gerado, segundo a divindade, antes dos séculos pelo Pai e, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, gerado da Virgem Maria, mãe de Deus [theotókos]. Um só e mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas,101 inconfundíveis102 e imutáveis,103 inseparáveis e indivisíveis104. A distinção de naturezas de modo algum é anulada pela união, mas, pelo contrário, as propriedades de cada natureza permanecem intactas, concorrendo para formar uma só pessoa e subsistência [hypóstasis]; não dividido ou separado em duas pessoas, mas um só e mesmo Filho Unigênito, Deus Verbo, Jesus Cristo Senhor, conforme os profetas outrora a seu respeito testemunharam, e o mesmo Jesus Cristo nos ensinou e o credo dos pais nos transmitiu.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     4.    O Concílio de Calcedônia    -     O Concílio de Calcedônia foi um concílio ecumênico que se realizou de 8 de outubro a 1 de novembro de 451 em Calcedônia, uma cidade da Bitínia, na Ásia Menor, frente a Constantinopla. Foi o quarto dos primeiros sete concílios ecumênicos da história do cristianismo, onde foi repudiada a doutrina de Êutiques relativa ao monofisismo e declarada a dualidade humana e divina de Jesus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade.

Teologicamente, acreditavam que Jesus fora plenamente humano, mas eles tinham a tendência de enfatizar mais o Cristo como Palavra divina (Logos) do que o Jesus humano. Quando essa questão era levada ao extremo, existia a tendência de obscurecer a humanidade de Jesus a favor de sua divindade.

Apolinário, um dos principais defensores de Alexandria, lutara bravamente contra heresias como o arianismo e o maniqueísmo.

A Escola de Antioquia apresentava a tendência de se concentrar na humanidade de Jesus. Embora Jesus fosse divino, eles diziam que sua humanidade fora completa e normal.

Em 431, no Terceiro Concilio Ecumênico em Éfeso, o maquinador Cirilo conseguiu que Nestório fosse deposto antes que ele e seus amigos pudessem chegar ao local das reuniões. Quando os clérigos ausentes chegaram, condenaram Cirilo e seus seguidores sob a liderança de João, o patriarca de Antioquia. O imperador Teodósio, que convocara o concilio, foi pressionado e terminou por exilar Nestório.

Eutíquio, chefe de um mosteiro próximo a Constantinopla, ensinava uma ideia que passou a ser chamada monofisismo (de mono, “um”, e physis, “natureza”).

Esse ponto de vista sustentava que a natureza de Cristo estava perdida na divindade, “assim como uma gota d’água que cai no mar é absorvida por ele”.

O patriarca Flaviano de Constantinopla condenou Eutíquio por heresia, mas o patriarca Dióscoro, de Alexandria, o apoiou. A pedido de Dióscoro, Teodósio convocou outro concilio, que se reuniu em Efeso, em 449. Esse concilio proclamou que Eutíquio não era herege, mas muitas igrejas consideraram esse concilio inválido. O papa Leão I rotulou aquele encontro de “Sínodo de Ladrões” e, atualmente, ele não é considerado um concilio ecumênico válido.

O papa Leão I pediu ao imperador que convocasse outro concilio de modo que a igreja, como um todo, fosse representada. Esse concilio aconteceu na cidade de Calcedônia, próximo de Constantinopla, no ano de 451, atraindo cerca de quatrocentos bispos, número superior ao de qualquer outro concilio já realizado até aqueles dias.

Dióscoro sempre foi uma figura um tanto sinistra. Agora, nesse concilio, ele foi excomungado da igreja com resultado de suas ações no chamado “Sínodo de Ladrões”.

Durante o Concilio de Calcedônia foi lida uma afirmação sobre a natureza de Cristo, chamada “tomo” [carta dogmática], de autoria do papa Leão I. Os bispos incorporaram seu ensinamento à declaração de fé que foi chamada de Definição de fé de Calcedônia, Nessa Definição de fé, Cristo “reconhecidamente tem duas naturezas, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação, a propriedade característica de cada natureza é preservada e se reúne para formar uma pessoa”.

Calcedônia foi o último concilio que tanto o Ocidente quanto o Oriente consideraram oficial, com relação à definição dos ensinamentos corretos. Esse também foi o último em que todas as regiões foram representadas e conseguiram concordar em questões fundamentais.

Embora Calcedônia não tenha resolvido o problema de como Jesus poderia ser tanto Deus quanto homem, esse concilio estabeleceu limites ao definir como incorretas certas interpretações hoje consideradas eréticas.

O concilio, ao referir-se à posição adotada por Apolinário e Eutíquio, disse: “Qualquer que tenha sido a maneira como isso ocorreu, sabemos que não aconteceu dessa maneira”.

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                    III.     O PERIGO DESSAS HERESIAS NA ATUALIDADE

1.    Os monofisistas    -    O monofisismo nasceu na "Escola Teológica de Alexandria" (um movimento e não um local), que começou a sua análise cristológica com o (divino) Filho eterno ou Verbo de Deus e procurou explicar como este Verbo Divino se encarnou como um homem. Pelo caminho contrário, a Escola de Antioquia (onde nasceu o nestorianismo, a antítese do monofisismo) partiu de Jesus (humano) dos evangelhos e tentou explicar como este homem se uniu com o Verbo Divino na Encarnação de Jesus. Ambos os lados, é claro, concordavam que Jesus era divino e humano, mas os alexandrinos enfatizavam a divindade (incluindo o fato de a natureza divina ser "impassível", ou seja, imune ao sofrimento) enquanto que os antioquenos enfatizavam a humanidade (incluindo o conhecimento limitado e a "sabedoria crescente" de Cristo nos evangelhos). Teólogos monofisistas e nestorianos, na realidade, raramente acreditavam nas visões extremas que seus adversários lhes atribuíam (embora alguns possam tê-lo feito).

A doutrina monofisista foi condenada pelo Concílio de Calcedônia em 451, que, entre outros atos, adotou a chamada "Definição de Calcedônia" (geralmente chamado de "Credo Calcedoniano") afirmando que Cristo é o eterno Filho de Deus "que se fez conhecer em duas naturezas sem confusão (ou seja, mistura), imutável, indivisível, sem separação, sendo as diferenças entre as naturezas de maneira nenhuma removidas por causa da união, mas as propriedades de cada natureza sendo preservadas e aglutinadas em uma prosopon [pessoa] e uma hypostasis [substância] - não dividida ou partida em duas prosopa [pessoas], mas apenas um e o mesmo Filho, unigênito, divino Verbo, Senhor Jesus Cristo".[2]

Duas doutrinas desta época podem ser indiscutivelmente chamadas de "monofisistas":

  • Eutiquianismo, que defendia que as naturezas humana e divina de Cristo foram fundidas em uma nova natureza única (mono): sua natureza humana teria "se dissolvido como uma gota de mel no mar";
  • Apolinarianismo, que defendia que Cristo tinha um corpo humano e um "princípio de vida" humano, mas que o Logos havia tomado o lugar do nous, ou "princípio pensante", análogo, mas não idêntico, ao que se chama de "mente" nos dias de hoje.

Depois que o nestorianismo, ensinado pelo arcebispo de Constantinopla Nestório, foi rejeitado no Primeiro Concílio de ÉfesoEutiques, um arquimandrita na capital imperial, emergiu com visões diametralmente opostas. A energia e imprudência com que ele dava suas opiniões lhe valeram uma acusação de heresia em 448 e, finalmente, a excomunhão. No ano seguinte, no controverso Segundo Concílio de Éfeso (chamado de "Latrocínio de Éfeso"), Eutiques foi re-instalado e seus principais oponentes, Eusébio de DorileiaDono II e o arcebispo Flaviano de Constantinopla, foram depostos. O monofisismo e Eutiques foram finalmente condenados em Calcedônia.

Posteriormente, o monotelismo - a crença de que Cristo tinha duas naturezas e uma pessoa, mas tinha apenas uma "vontade", a divina - foi desenvolvida para tentar acabar com o cisma entre os monofisistas e calcedônios, mas ela também foi rejeitada, apesar de ter sido defendida por vários imperadores bizantinos e tendo escapado de ser condenada por ao menos um papaHonório I.


2.    O Kenoticismo      -        O termo kenosis (ou kenose) refere-se à doutrina do “esvaziamento de si mesmo” de Cristo em Sua encarnação. A palavra vem do grego de Filipenses 2:7, que diz que Jesus “a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana”. A palavra traduzida como “esvaziou” é uma forma de kenoó, de onde vem a palavra kenosis.

Observe que Filipenses 2:7 não especifica do que o Filho de Deus “se esvaziou”. E aqui devemos ter cuidado para não ir além do que as Escrituras dizem. Jesus não se esvaziou de Seus atributos divinos – tais atributos não são mencionados no versículo, e é óbvio nos evangelhos que Jesus possuía o poder e a sabedoria de Deus. Acalmar a tempestade é apenas uma demonstração do poder divino de Jesus (Marcos 4:39). Ao vir à terra, o Filho de Deus não deixou de ser Deus e não se tornou um “deus inferior”. Qualquer que seja o significado do “esvaziamento”, Jesus permaneceu plenamente Deus: “porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2:9).

É melhor pensar no “esvaziamento” de Cristo de Si mesmo como um abandono dos privilégios que eram Seus no céu. Em vez de permanecer em Seu trono no céu, Jesus “se fez nada” (Filipenses 2:7). Quando veio à terra, “Cristo abriu mão de seus privilégios divinos”. Ele velou a Sua glória e escolheu ocupar a posição de escravo.

A kenosis era uma auto-renúncia, não um esvaziamento da divindade. Nem foi uma troca de divindade pela humanidade. Jesus nunca deixou de ser Deus durante qualquer parte do Seu ministério terreno. Ele deixou de lado a Sua glória celestial. Ele também se absteve voluntariamente de usar a Sua divindade para facilitar o Seu caminho. Durante o Seu ministério terreno, Cristo submeteu-se completamente à vontade do Pai (João 5:19).

Como parte da kenosis, Jesus às vezes operava dentro das limitações da humanidade. Deus não se cansa nem tem sede, mas Jesus sim (João 4:619:28). Deus sabe todas as coisas, mas parece que, pelo menos uma vez, Jesus renunciou voluntariamente ao uso de Sua onisciência (Mateus 24:36). Outras vezes, a onisciência de Jesus estava em plena exibição (Lucas 6:8João 13:1118:4).

Existem alguns falsos mestres que levam o conceito de kenosis longe demais, dizendo que Jesus desistiu de toda ou parte de Sua natureza divina quando veio à terra. Essa heresia é por vezes referida como a teoria da kenosis, mas um termo melhor é kenoticismo ou teologia kenótica, para distingui-la da compreensão bíblica da kenosis.

Quando se trata de kenosis, muitas vezes nos concentramos demais naquilo de que Jesus abriu mão. A kenosis também trata do que Cristo assumiu. Jesus acrescentou à Sua natureza divina uma natureza humana ao se humilhar por nós. Jesus deixou de ser a glória das glórias no céu para se tornar um ser humano que foi morto na cruz. Filipenses 2:7–8 declara: “antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” No supremo ato de humildade, o Deus do universo tornou-se um ser humano e morreu pela Sua criação.

A kenosis é o ato de Cristo assumindo uma natureza humana com todas as suas limitações – mas sem pecado. Como escreveu um estudioso da Bíblia: “Em Sua encarnação, Ele permaneceu 'na forma de Deus' e, como tal, é Senhor e Governante sobre todos, mas também aceitou a natureza de um servo como parte da Sua humanidade” (J. J. Müller, The Epistles of Paul to the Philippians and to Philemon, pág. 82 em inglês).


3.     Mariolatria      -     O culto a Maria é o divisor de águas entre católicos romanos e evangélicos. O clero romano con­fere a Maria a honra e a glória que pertencem exclusivamente ao Se­nhor Jesus. Essa substituição é con­denada nas Escrituras Sagradas e, como resultado, conduz o povo à idolatria. Reconhecemos o honro­so papel de Maria na Bíblia, como mãe de nosso Salvador, mas a Pa­lavra de Deus deixa claro que ela não é co-autora da salvação e mui­to menos divina. É, portanto, peca­do orar em seu nome, colocá-la como mediadora, dirigir a ela cânticos de louvor.

O termo “mariolatria” vem de Maria, forma grega do nome hebraico Miriã, e de latreia. A mariolatria é o culto ou a adoração a Maria estabelecidos pelo Catolicismo Romano ao longo dos séculos

A Bíblia ensina que é so­mente a Deus que devemos adorar (Mt 4.10; Ap 19.10; 22.8,9). Maria foi salva porque creu em Jesus e não meramente por ser a mãe do Messi­as (Lc 11.27,28). Somente a Deus devemos cultuar. “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás cul­to” (Mt 4. l O – Almeida Atualizada). Os romanistas ajoelham-se diante da imagem de Maria e dirigem a ela orações e cânticos.

O clero romano vai além do que está escrito em relação à Virgem Maria. No livro As Glórias de Maria, de Alfonso Liguori, cano­nizado pelo papa, Jesus ficou pequenino diante de Maria. Segun­do Liguori: “Nossa salvação será mais rápida, se chamarmos por Maria, do que se chamarmos por Jesus … A Santa Igreja ordena um culto peculiar à Maria. Essas são algumas declarações de suas cren­ças mariolátricas. O que se vê, hoje, é a manifestação ostensiva e orgu­lhosa da mariolatria nos adesivos usados nos automóveis. Para os romanistas, Maria é mais importan­te do que o próprio Jesus(apesar de muitos não o perceberem ou admitirem).

. As contradições de Roma.

O Catolicismo Romano ja­mais admitirá que prega a divinda­de de Maria, da mesma forma que nega a adoração a ela. Entretanto, os fatos falam por si só e provam o contrário. Ela é também chamada de Rainha do Céu, o mesmo nome de uma divindade pagã da Assíria (Jr 7.18; 44.17-25); é parte de sua liturgia a reza Salve-rainha.

 Distorção litúrgica.

A oração litúrgica dedicada a Maria e desenvolvida pela Igreja Católica Romana evoca: “Ave-maria cheia de graça, o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto de seu ventre. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, os pe­cadores, agora e na hora de nossa morte. Amém”. Essas palavras são tiradas de Lucas 1.28, 42, mas a parte final não é bíblica, foi acres­centada em 1508. Essa oração é uma abominação aos olhos de Deus, pois não é dirigida a quem de direito (l Tm 2.5).





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, Em defesa da Fé Cristã, Esequias Soares -  Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.

Manual de Apologética Cristã - Ezequias Soares – CPAD

https://www.britannica.com/topic/Nestorianism

https://www.researchgate.net/publication/322611081_O_monofisismo_no_reinado_de_Justiniano_527-565/fulltext/5a62bb09a6fdccb61c528542/O-monofisismo-no-reinado-de-Justiniano-527-565.pdf

https://luizantoniooliveira.wordpress.com/2018/10/31/o-concilio-de-calcedonia-451-d-c-grandes-acontecimentos-que-marcaram-a-historia-do-cristianismo-comentario-de-pastor-luiz-antonio/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Monofisismo

https://www.gotquestions.org/Portugues/kenosis.html

https://arautodecristo777.wordpress.com/2011/08/02/estudo-biblico-mariolatria-e-biblico-a-veneracao-a-maria-ela-e-mesmo-a-rainha-do-ceu-e-a-mae-de-deus/



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