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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

LIÇÃO 03 - AS PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                    TEXTO ÁUREO  

"Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." ( Mt 16.18)


                    VERDADE PRÁTICA  

As promessas de Deus para a igreja são gloriosas: promessas de vida eterna, de poder e glorificação final do nosso corpo.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MT 28. 18-20; MC 16. 15-18; AT 1. 6-8



                    INTRODUÇÃO  


“A Igreja é a herdeira da cruz”. Esta declaração de Thomas Adams, além de realçar a importância e a natureza da Igreja de CRISTO, deixa bem claro: a Igreja não surgiu de um projeto humano, mas do próprio Senhor.

 IGREJA... COLUNA E FIRMEZA DA VERDADE. A igreja deve ser o fundamento da verdade do evangelho. Ela sustenta e preserva a verdade revelada por CRISTO e pelos apóstolos. Ela recebeu esta verdade para obedecê-la (Mt 28.20), escondê-la no coração (Sl 119.11), proclamá-la como "a palavra da vida" (Fp 2.16), defendê-la (Fp 1.17) e demonstrar seu poder no ESPÍRITO SANTO (Mc 16.15-20; At 1.8; 4.29-33; 6.8).

 O apóstolo Pedro, na sua primeira carta, definiu muito bem o que a Igreja significa no plano de Deus: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9). O apóstolo alinhou quatro imagens para melhor explicar o que é a Igreja de Jesus. Em primeiro lugar, diz que ela é “a geração eleita”; ou seja, em termos coletivos ou corporativos, a Igreja é formada por todos os salvos, santos e fiéis diante de Deus.

 Não existe “igreja isolada”, como dizem os chamados desigrejados: “Eu sou igreja!” Não há um só versículo em toda a Bíblia que confirme que uma pessoa, homem ou mulher, possa dizer que é a “igreja”. No Novo Testamento, a palavra Igreja vem da palavra grega ekklésia, que tem o sentido de “congregação”, “reunião”, “assembleia”; nessa condição, a Igreja foi eleita e predestinada por Deus. Individualmente, somos o “Templo do Espírito Santo”, mas, coletivamente, somos a “Noiva de Cristo” (2 Co 11.2), o “rebanho de Deus” (1 Pe 5.2,3). 

No antigo pacto, só havia sacerdotes que fossem da tribo de Levi; na nova aliança, a Bíblia diz que somos “o sacerdócio real”, ou seja, espiritualmente, somos considerados sacerdotes de Deus. O papel do sacerdote é orientar o povo, interceder ao Senhor pelo povo, visando o seu comportamento correto e santo diante de Deus. Nessa condição, em termos espirituais, todos os salvos, homens e mulheres, devem exercer “o sacerdócio real”, o que é um grande privilégio, bem como uma grande reponsabilidade diante do Senhor. O apóstolo diz que somos “a nação santa”. 

Essa é condição indispensável para que as demais condições possam ser realidade. Ninguém é salvo se não for santo; ninguém faz parte da Igreja se não for santo: “Porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1.14-16). A última imagem usada pelo apóstolo Pedro para identificar a Igreja foi a de que somos “o povo adquirido” para anunciar “as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. Povo nenhum na terra tem essas qualificações espirituais, que identificam os que pertencem à Igreja de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 

Ela é tão importante que Jesus disse a Pedro: “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Com essas características especiais, a Igreja é a instituição de origem e caráter divinos a quem Deus reservou promessas especiais, visando o cumprimento da sua missão de proclamadora das verdades reveladas por Deus na sua santa Palavra. Meditemos sobre essas promessas.



                I.    A NATUREZA DA PROMESSA DE DEUS PARA A IGREJA 

1.   A promessa de sinais sobrenaturais     -    As ordenanças de CRISTO à igreja local (At 2.37-41; Lc 22.14-20; 1 Co 11.23-30). Esses textos falam de duas ordenanças de CRISTO para os

seus discípulos: o batismo em águas e a santa ceia. Em Atos 2.41, os discípulos levaram a sério a ordenança do batismo, o qual representa o
arrependimento de toda pessoa que aceita e crê em CRISTO como Salvador e Senhor (At 8.13,16; 36-38; 10.47,48; 16.33; 19.3). O batismo seria
por imersão de corpo inteiro sob as águas em nome da Trindade Divina (Mt 28.19). A segunda ordenança foi a comunhão celebrada pela ceia com
pão e vinho, símbolos da sua carne e do seu sangue. A finalidade da ceia era estabelecer um memorial (Lc 22.19), para lembrar os sofrimentos e
morte do Senhor JESUS CRISTO, sobretudo, o seu sangue que nos trouxe a expiação de nossos pecados.


2.   A promessa de revestimento de poder     -    A efusão do ESPÍRITO SANTO, uma promessa para os últimos dias (Jl 2.28-32; At 2.16-21), que a partir do Pentecostes tem se espalhado pelo mundo inteiro. Os Pentecostais são o maior movimento protestante do mundo.

“Nos últimos dias, diz DEUS, derramarei do meu ESPÍRITO sobre toda carne…” (Jl 2.28).
No início do século teve origem um movimento que trouxe nova vida à Igreja e que estava destinado a influenciar todo o mundo – o Movimento Pentecostal. Começou nos EUA e espalhou-se no mundo inteiro. A Igreja de CRISTO passou a viver em uma nova dimensão de poder, vivenciando experiências sobrenaturais, como o falar em línguas, as curas e a expulsão de demônios. Não se pode negar que em sentido de autoridade espiritual e milagres a Igreja de CRISTO tem vivido um tempo como nunca antes.


3.   Promessas espirituais para uma Instituição espiritual   -    Jesus assevera em Mateus 16.18: “Edificarei a minha igreja”. Essa é a primeira entre mais de cem referências no Novo Testamento que empregam a palavra grega primária para “igreja”: ekklêsia, composta com a preposição Ek, “fora de”, e o verbo Kaleõ, “chamar”; logo, ekklêsia denotava originalmente um grupo de cidadãos chamados e reunidos, visando um propósito específico. O termo é conhecido desde o século V a.C. nos escritos de Heródoto, Xenofontes, Platão e Eurípedes. Esse conceito de ekklêsia prevalecia especialmente na capital Atenas, onde os líderes políticos eram convocados como assembleia constituinte até quarenta vezes por ano. 

O uso secular do termo também aparece no Novo Testamento. Em Atos 19.32,41, por exemplo, ekklêsia refere-se à turba enfurecida de cidadãos que se reuniu em Éfeso para protestar contra os efeitos do ministério de Paulo. Na maioria das vezes, porém, o termo tem uma aplicação mais sagrada e refere-se àqueles que Deus tem chamado para fora do pecado e para dentro da comunhão do seu Filho Jesus Cristo e que se tornaram “concidadãos dos santos e da família de Deus” (Ef 2.19). Ekklêsia é sempre empregada às pessoas e também identifica as reuniões destas para adorar e servir ao Senhor.

a) O corpo de Cristo. O Senhor Jesus Cristo deixou este mundo há mais de vinte séculos; ele, entretanto, ainda está no mundo. Com isso, queremos dizer que a sua presença é sentida por meio da Igreja, que é o seu corpo. Assim como Ele viveu a sua vida natural na terra em um corpo humano individual, Ele também vive a sua vida mística em um corpo tomado da raça humana em geral. Na conclusão dos Evangelhos, não escrevemos: “Fim”, mas “Continua”, porque a vida de Cristo continua a ter expressão por meio dos seus discípulos, como se evidencia no livro de Atos dos Apóstolos e pela subsequente história da Igreja (Mt 10.40; Jo 20.21 ). 

Antes de partir da terra, Cristo prometeu assumir esse novo corpo; entretanto, usou outra ilustração: “Eu sou a videira, vós as varas [...]” (Jo 15.5). O uso dessa ilustração faz lembrar que a Igreja é um organismo, e não meramente uma organização. Uma organização é um grupo de indivíduos voluntariamente associados com um propósito especial, tal como uma organização fraternal ou um sindicato. Um organismo é qualquer coisa viva que se desenvolve pela vida inerente. Usado figuradamente, significa a soma total das partes entrelaçadas, nas quais a relação mútua entre elas implica uma relação do conjunto. Desse modo, um automóvel poderia ser considerado uma “organização” de certas peças mecânicas; o corpo humano é um organismo porque é composto de muitos membros e órgãos animados por uma vida comum. 

b) O templo de Deus. Em 1 Pedro 2.5,6, temos um exemplo clássico de templo, um lugar em que Deus, que habita em toda parte, localiza-se a si mesmo em determinado lugar, onde o seu povo possa achá-lo “em casa” (Êx 25.8; 1 Rs 8.27). Assim como Deus “morou” no Tabernáculo e no Templo, assim também vive, pelo seu Espírito, na Igreja (Ef 2.21,22; 1 Co 3.16,17). A palavra “templo” é usada em 1 Coríntios 3.16 para indicar a assembleia inteira. Juntas, cada assembleia é o templo, porquanto Deus Pai, Cristo e o Espírito Santo estão nelas. Nesse Templo espiritual, os cristãos, como sacerdotes, oferecem sacrifícios espirituais, sacrifícios de oração, louvor e boas obras. 

c) A noiva de Cristo. Essa é uma ilustração usada tanto no Antigo quanto no Novo Testamento para descrever a união e a comunhão de Deus com o seu povo (2 Co 11.2; Ef 5.25-27; Ap 19.7; 21.2; 22.17). É usada particularmente no tocante à ansiedade da noiva a preparar-se para o casamento, pelo que também se reveste de um forte tom de esperança quanto ao futuro. É também usada para indicar a Igreja, pois, embora estejamos esperando uma relação mais íntima com Cristo quando Ele voltar à terra, temos uma relação íntima com Ele desde agora (Ef 5.25-32). O relacionamento do matrimônio é usado para ilustrar o amor e o cuidado de Cristo pela Igreja, bem como a devoção e a fidelidade da Igreja a Cristo. Devemos lembrar, porém, que é somente uma ilustração e que não se deve forçar a sua interpretação. O propósito do símbolo é apenas iluminar um determinado lado da verdade, e não o de prover o fundamento para uma doutrina

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                    II.    AS PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA 

1.   Promessa de vida eterna    -   A vinda de JESUS deve ser a memória cristã sempre atual e atuante em nossos dias.

Esperar a hora e o dia é ser sábio e prudente, pois os sinais da volta de JESUS são claros e cada dia mais são espantosos pelo seu cumprimento das escrituras; quanto ao dia do Senhor, ou da ira de DEUS, ainda acontecerá após o arrebatamento e então com a ida do ESPÍRITO SANTO ao encontro de JESUS, conduzindo sua noiva, a igreja, nesta oportunidade o Anticristo se manifestará, seu intento é destruir os judeus e tudo o que nomeia DEUS. O fim do governo do Anticristo acontecerá na batalha do Armagedom e consequente derrota de seus exércitos por CRISTO e Seu poder. Ainda nesta lição veremos como tratar com os desordeiros e falsos mestres que se infiltram na igreja.

A metáfora sobre o ladrão de noite significa que o tempo do início do Dia do Senhor é incerto e imprevisto. Não há maneira de prever a sua data (ver Mt 24.42-44).

A advertência de CRISTO aos seus discípulos para estarem sempre apercebidos para a sua vinda, por não saberem quando ela se dará, cremos ser uma referência à volta de CRISTO, vindo do céu, para tirar do mundo os santos da Igreja, i.e., o arrebatamento (ver Jo 14.3). (1) JESUS afirma claramente que sua vinda para levar os santos antes da tribulação será numa ocasião inesperada. Ele não somente declara que eles não sabem a hora (v. 42), mas também que Ele voltará à hora em que não pensais (v. 44). Isto indica claramente que haverá surpresa, espanto, e que os fiéis não saberão o momento certo da sua vinda. Assim sendo, para os santos da igreja, JESUS virá num momento inesperado (v. 44). Isto claramente fala de surpresa, pasmo e rapidez nesta específica fase da vinda de CRISTO. Este evento é chamado de primeira fase da segunda vinda de CRISTO. (2) Quanto à vinda de CRISTO com poder e grande glória, para julgar o mundo depois da tribulação (v. 30; Ap 19.11-21), ela será aguardada  e prevista. O cumprimento dos eventos e sinais durante a tribulação suscitará nos santos a certeza e a expectativa da ocasião da volta de CRISTO, ao passo que os santos da igreja dos dias atuais terão surpresa por ocasião do seu arrebatamento (ver 24.44; Jo 14.3). A vinda de CRISTO depois da tribulação é comumente chamada a segunda fase da vinda de CRISTO.


2.   Promessa de Poder    -    Jesus sabia que, após a sua ascensão aos céus, os seus seguidores, que formariam a sua Igreja, enfrentariam desafios indescritíveis em termos de oposições, perseguições, violência, prisões, torturas e mortes e que iriam necessitar de força e poder sobrenaturais para ficarem firmes e não negarem o seu nome e nem deixarem de procurar cumprir a missão que lhes fora dado, a saber, pregar o Evangelho “por todo o mundo” e “a toda a criatura”. Por isso, antes da sua partida, retornando aos céus, Ele instrui os seus discípulos (ver At 1.4,5). 

Dias antes desse encontro, Jesus determinou-lhes que não começassem a evangelizar logo depois do seu retorno aos céus, mas disse: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49). Esse revestimento de poder era o que fora predito pelo profeta Joel, 800 anos antes de Cristo (Jl 2.28). 

Após a promessa do batismo com o Espírito Santo, em Atos 1.5, os seus discípulos ficaram curiosos e perguntaram-lhe sobre quando tais coisas aconteceriam. “Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.6-8).


3.   A promessa da glorificação do nosso corpo    -   João, o apóstolo do amor, teve essa revelação gloriosa sobre o futuro dos crentes, ou seja, da Igreja: se formos fiéis “até à morte”, não somente crendo, mas também obedecendo a Deus e buscando uma vida de santificação: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purificase a si mesmo, como também ele é puro” (1 Jo 3.2,3).

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                III.    CONDIÇÕES PARA VIVER AS PROMESSAS DE DEUS 

1.   É preciso crer    -    Já vimos no capítulo anterior que a Palavra de Deus não falha (1 Rs 8.56; Js 23.14). Também vimos que Deus vela pelo cumprimento da sua Palavra. A Jeremias, o profeta, Deus fez uma declaração solene sobre como Ele cumpre a sua Palavra (Jr 1.11,12). Mas, para que, na Igreja, os crentes vejam, no presente ou no futuro, o cumprimento das promessas de Deus, há condições a serem atendidas, observadas e cumpridas.

A fé em Deus e nas suas promessas é condição indispensável para ver o cumprimento da sua vontade na vida de qualquer pessoa. Abraão foi chamado de “o pai na fé”. Ele recebeu a promessa de que seria pai de uma grande nação e que a sua descendência seria como as estrelas do céu quando já estava com 99 anos, e a sua esposa, Sara, era estéril (Gn 17.1-8). Quando Abraão tinha 100 anos, nasceu Isaque, causando admiração a todos que souberam desse fato (Gn 21.5). A sua fé foi reconhecida por Deus de forma muito marcante (ver Rm 4.1-3).


2.   É preciso ser fiel    -    A fidelidade a Deus não pode ser temporária. Por toda a vida, os seus servos precisam ser fiéis. Disse o sábio: “Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração” (Pv 3.3). A Bíblia tem exemplos de servos de Deus que foram fiéis em toda a vida: Moisés foi testemunhado por Deus por causa de sua fidelidade: “Não é assim com o meu servo Moisés que é fiel em toda a minha casa” (Nm 12.7); Jó, em toda a sua luta, sem saber que era alvo da malignidade do Diabo, que lhe tirou os seus bens, filhos e saúde, manteve-se fiel (Jó 1.21); Daniel, mesmo sabendo que poderia ser lançado na cova dos leões, foi fiel ao Senhor (Dn 6.9,10). Jesus diz em Apocalipse: “[...] Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10c).


3.    É preciso obedecer a Deus    -    Deus não requer sacrifício de tolo. Não adianta sacrificar-se, se não tivermos constante obediência, enfim, primeiramente Deus exige que tenhamos amor e obedeçamos.

Levando para os nossos dias, pois Cristo foi nosso sacrifício vivo, que por uma só vez nos remiu* e hoje somos santificados e salvos por Ele.

"Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste; não te deleitaste em holocaustos e oblações pelo pecado. Então eu disse: Eis-me aqui (no rol do livro está escrito de mim) para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tendo dito acima: Sacrifício e ofertas e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem neles te deleitaste (os quais se oferecem segundo a lei); agora disse: Eis-me aqui para fazer a tua vontade. Ele tira o primeiro, para estabelecer o segundo. É nessa vontade dele que temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para sempre" (HEBREUS 10:5-10);

Cerimônias religiosas ou rituais são vazios, a menos que apresentados com atitude de amor e obediência.

Pois o sacrifício era um ritual que demonstrava a comunhão entre o homem e Deus.
"Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção" (HEBREUS 9:12).                                                                         Davi disse: "Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste" (Salmos 40:6). Cria que Deus cuidava dele, desde que fosse constante no serviço da obra de Deus em sujeição.

"Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus" (SALMOS 40:17).

Deus havia estabelecido um sistema de sacrifícios para encorajar Israel a obedecer-lhe alegremente. Ele exigiu que o povo fizesse esses sacrifícios não porque os sacrifícios o agradavam, mas porque faziam o povo reconhecer seus pecados e voltar-se para Deus.

Depois de algum tempo, os israelitas continuaram a oferecer fielmente os sacrifícios, mas se esqueceram da razão pela qual o faziam, e passaram a desobedecer a Deus. Conseqüentemente, os israelitas pagariam o preço por sua desobediência e pensar que seus sacrifícios eram suficientes, com isto foram cativos, por serem rebeldes.






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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, As Promessas de Deus - Elinaldo Renovato, Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

https://casadosenhor.com.br/estudos/estudo/341/Obedecer-e-Melhor-Do-Que-Sacrificar


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sábado, 5 de outubro de 2024

LIÇÃO 02 - AS PROMESSAS DE DEUS PARA ISRAEL.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                    TEXTO ÁUREO

"E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra." ( Gn 12.3)


                    VERDADE PRÁTICA 

Ainda que a queda espiritual tenha ocorrido com Israel, há uma gloriosa promessa ao remanescente fiel.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gênesis 12.1-3; Romanos 9.1-5




                    INTRODUÇÃO


Embora possamos inferir as promessas feitas entre o Pai e o Filho antes da criação, a primeira grande promessa de DEUS aos homens está em Gênesis 3.15 e inaugura uma sucessão que, em uma crescente clareza de detalhes desde seu anúncio, fala sobre a vinda do Messias-Salvador. Uma grande variedade de promessas está mais ou menos ligada, de uma forma direta, a essa grande promessa central, inclusive a nova aliança (Jr 31.31-34), o derramamento do ESPÍRITO (Jl 2.28ssJ, a restauração de Israel (Dt 30.1-5) e, finalmente, o novo céu e a nova terra (Is 65.1766.22).

Deus usa anjos quando não encontra alguém na terra para usar. Na chamada de Abrão, depois chamado Abraão (Gn 17.5), a narrativa bíblica do Gênesis mostra-nos que o Senhor queria escolher um homem que ouvisse a sua voz e que tivesse disposição espiritual, mental e moral para segui-lo, obedecendo a sua vontade. Em Abrão, podemos perceber que as promessas que lhe foram feitas pelo Senhor ultrapassariam as fronteiras da nação de Israel e alcançariam toda a humanidade. Em cumprimento à promessa de Deus a Adão, de que, da “semente da mulher” (Is 7.14) nasceria o vencedor da grande batalha cósmica contra Satanás, que, ao ressuscitar, venceu a morte, o pecado, o mundo e o Maligno (Is 53.4,5,12); existiria um que haveria de ferir a “cabeça da serpente”, o Diabo (Gn 3.15), o que se cumpriu, profeticamente na pessoa de Cristo Jesus, nosso Salvador. Sendo essa a primeira promessa de Deus para a redenção da humanidade, Ele foi ferido na cruz, mas, como “Deus entre nós”, foi o grande vencedor (Mt 1.20-23; Rm 5.18,19).

 Israel, como nação escolhida por Deus, eleita e predestinada antes mesmo da sua existência, não soube reconhecer que, do seu seio, Jesus Cristo era “a semente da mulher” que derrotaria o Diabo em todos os aspectos. Jesus era o Messias prometido para redimir Israel e todos dentre os homens que o recebessem como Salvador. Ainda hoje, os planos de Deus para com Israel não mudaram. A Igreja não substituiu Israel, como alguém prega, mas, na sua história, Deus abriu um parêntese indefinido no seu kairós (tempo de Deus) para que os gentios tivessem oportunidade de conhecer a Cristo como o seu Senhor e Salvador e, como salvos, fizessem parte da Igreja, juntamente com os que, dentre os judeus, aceitam a Cristo da mesma forma. Que Deus nos faça entender o grande significado para a Igreja e para o mundo das promessas feitas a Israel por meio do patriarca Abraão.




                I.    ISRAEL: A PROMESSA DA CRIAÇÃO DE UMA GRANDE NAÇÃO

1.    "E far-te-ei uma grande nação" (V.2)     -    Quando Deus chamou Abrão 

As primeiras promessas de Deus a Israel foram feitas diretamente a Abrão quando este ainda habitava em Ur dos caldeus, na antiga Mesopotâmia, entre a Arábia e a Pérsia, aproximadamente 2.000 a.C., no meio da uma família que adorava deuses estranhos (ver Js 24.2). Não há, porém, uma referência clara na Bíblia de que Abrão tenha sido praticante da idolatria.

As condições para a chamada de Abrão 

Deus chamou-o de modo direto e indubitável (Gn 12.1-3). No chamado de Deus para Abrão para ir a uma terra que ele não conhecia (Hb 11.8), o Senhor mostrou-lhe as condições: ele teria que sair da sua terra e do meio dos seus familiares e parentes. Só mediante essas condições, o Senhor realizaria grandiosas promessas, que haveriam de ser cumpridas cabalmente, mesmo a despeito de momentos de fraqueza do patriarca, descendente de Sem, filho de Noé (Gn 11.24-30; 12.1).

Em segundo lugar, as promessas de Abraão estavam relacionadas com seus descendentes. Ele seria o pai de uma grande nação (Gn 12.2)        com uma numerosa posteridade, que poderia ser comparada ao pó da terra e às estrelas do céu (Gn 13.1615.5). Sua descendência incluiria pessoas famosas, inclusive reis, e mais do ,que apenas uma grande nação (Gn 17.6). É bastante significativo lembrar que todas essas promessas já foram literalmente cumpridas.


2.   "E abençoar-te-ei, engrandecerei o teu nome e tu serás uma bênção" (V.2)     -    Abrão já era bem conhecido na sua terra como um líder importante, mas o Senhor quis promover o seu nome numa dimensão jamais imaginada por ele. Quando Deus resolve engrandecer alguém, e a pessoa coloca-se diante dEle com humildade, nada pode impedir o desígnio divino. O salmista Davi, em hino de adoração a Deus, reconhecendo a grandeza do seu plano na sua vida, disse: “Também me deste o escudo da tua salvação e, pela tua brandura, me vieste a engrandecer” (2 Sm 22.36). Essa promessa é por demais significativa. Abrão, filho de uma família idólatra, foi escolhido por Deus para ser líder do povo de Israel. Ele ouviu solenemente o Senhor dizer-lhe: “Tu serás uma bênção”. Como ele deve ter-se sentido ao ouvir tamanha promessa? Ele era, de fato, um grande homem na sua terra, mas demonstrou ser humilde diante de Deus. Decerto se sentiu grandemente galardoado por Deus com a palavra que ele jamais imaginou. A história do povo hebreu comprova que o patriarca Abraão foi, de fato, uma grande benção para eles.


3.    "E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem" (V.3)     -   Isto criou um tipo de aliança, ofensiva e defensiva, entre DEUS e Abrão. Abrão abraçou sinceramente a causa de DEUS, e aqui DEUS promete se interessar pela dele. (1) Ele promete ser um amigo dos seus amigos, a considerar as gentilezas feitas a Abrão como feitas a Ele mesmo, e a recompensá-las adequadamente. DEUS irá cuidar para que ninguém saia perdedor, no longo caminho, por nenhum serviço feito pelo seu povo. Até mesmo um copo de água fria será recompensado. (2) Ele promete manifestar-se contra os seus inimigos. Estes são aqueles que odiavam e amaldiçoavam o próprio Abrão. Mas, embora as suas maldições infundadas não possam ferir a Abrão, a justa maldição de DEUS certamente os dominará e arruinará, Números 24.9. Esta é uma boa razão pela qual nós devemos abençoar aqueles que nos amaldiçoam, porque é suficiente que DEUS os amaldiçoe, Salmos 38.13-15.

Balaque, rei dos moabitas, sabendo o que o Senhor fizera mediante Israel contra os seus inimigos, intentou amaldiçoar os israelitas e chamou a Balaão para cumprir esse intento maligno, visando a destruição do povo de Deus (ver Nm 22.6), mas Deus falou a Balaão: “Então, disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto bendito é” (Nm 22.12). O intento perverso de Balaque não teve êxito. Mesmo tendo oferecido dádivas a Balaão, três vezes, para que amaldiçoasse Israel, Deus não o permitiu.


4.    "E em ti  serão benditas todas as famílias da terra" (V.3)     -     Esta foi a promessa que coroou todas as demais. Pois ela aponta para o Messias, em quem todas as promessas são cumpridas. Observe que: (1) JESUS CRISTO é a grande bênção do mundo, a maior com que o mundo jamais foi abençoado. Ele é uma bênção familiar, por Ele vem a salvação à casa (Lc 19.9). Quando contarmos as bênçãos da nossa família, devemos colocar CRISTO no imprimis – primeiro lugar, como a bênção das bênçãos. Mas como podem ser todas as famílias da terra abençoadas em CRISTO, quando tantas são estranhas a Ele? Resposta: [1] Todos os que são abençoados, são abençoados nele, Atos 4.12. [2] Todos os que crêem, não importa a qual família pertençam, serão abençoados nele. [3] Alguns de todas as famílias da terra são abençoados nele. [4] Existem algumas bênçãos com as quais todas as famílias da terra são abençoadas em CRISTO. Pois a salvação do Evangelho é a salvação comum, Judas 3. (2) É uma grande honra relacionar-se com CRISTO. O fato de que o Messias seria fruto dos seus lombos engrandeceu o nome de Abrão muito mais do que o fato de que ele seria o pai de muitas nações. Foi uma grande honra para Abrão ser o seu pai, pela natureza, ou seja, ser o patriarca da sua descendência. A nossa será sermos seus irmãos, pela graça, Mateus 12.50.

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                    II.     OUTRAS PROMESSAS A ISRAEL 

1.     A promessa de um filho a Abraão    -    O tempo passava, e Sara, com 75 anos, percebendo a impossibilidade de dar um filho a Abraão, aconselhou-o a tomar a sua serva, Agar, que era egípcia, para ser a sua mulher e ter o filho com ele. Abraão, já com 85 anos, ouvindo o conselho errado da esposa, uniu-se a Agar e teve um filho com ela, a quem denominou de Ismael, nome dado por Deus com o significado de “Deus me ouviu” (Gn 16). Essa união foi motivo de inveja, intriga e perseguição de Sara para com Agar, mas o Senhor teve misericórdia da serva e do seu filho (Gn 16.8-12). Apareceu-lhe o Senhor a Abraão nos carvalhais de Manre, e, ao levantar os olhos, o patriarca viu três varões em pé junto a ele. E a promessa mais uma vez foi repetida por meio dos anjos, causando motivo de espanto a Sara, que riu ao ouvir a mensagem (ver Gn 18.9-15). No tempo prometido por Deus, Sara concebeu quando Abraão tinha 100 anos de idade, e ela, 90 anos (Gn 21.1-8). Ela observou que Ismael caçoava do nascimento de Isaque. Com isso, Sara pede a Abraão que Agar e Ismael sejam expulsos do convívio com a sua família. O rapaz, já adolescente, viu-se longe de casa com a sua mãe, no deserto de Berseba, e teve fome, sede e chorou. Agar ficou desesperada, mas o Senhor ouviu o seu pranto, proveu água para ambos e fez-lhes grandes promessas (Gn 21.9-21). Esses fatos provam que, para Deus cumprir as suas promessas, não há necessidade de arranjos ou atalhos. Ele vela pela sua Palavra para cumpri-la (Jr 1.12). Deus não se esquece das suas promessas. Após a morte de Sara, a Bíblia diz que Abraão ainda se casou com Quetura, com mais de 100 anos, e teve seis filhos com ela (Gn 25.1- 5).


2.       A promessa de um filho a Isaque    -   Isaque e Rebeca esperaram 20 anos por filhos, pois Rebeca era estéril. Isaque intercedeu ao Senhor em favor de Rebeca e ela engravidou dando à luz aos gêmeos Esaú e Jacó, quando Isaque tinha 60 anos. Mais tarde, quando Esaú e Jacó já eram homens formados, instigado por sua mãe, Jacó se aproveitou do fato de Isaque ter visão fraca devido à idade, e se passou por Esaú, recebendo a benção que cabia ao primogênito dos filhos.

Embora aquele ato tenha tomado Isaque de surpresa, em nenhum momento Deus foi surpreendido. Muito pelo contrário! Quando Rebeca ainda estava grávida, ela sentiu os meninos se empurrando dentro de seu ventre. Quando ela consultou o Senhor sobre aquilo, Ele esclareceu que dentro do ventre dela havia duas nações, e que o mais velho serviria o mais novo (Gênesis 25:23). Na Epístola aos Romanos, Paulo faz uma exposição profunda desses relatos de Gênesis, afirmando que antes do nascimento dos gêmeos, antes que ambos tivessem feito alguma obra, Deus já havia escolhido Jacó (Romanos 9:11-13).


3.   A promessa renovada    -    E assim, após certo tempo, Abraão teve alguns filhos, mas apenas o segundo que lhe nasceu – o único de sua mulher Sara –, recebeu a repetição da Promessa, conforme dada a seu pai: seria abençoado, receberia a terra prometida, teria descendência numerosa e, por meio dela, todos os povos seriam abençoados. Interessante perceber que Deus estava escolhendo uma única linhagem de Abraão, dentre todos os seus filhos, para que fosse a nação prometida a Abraão que viria dele (Gn 12:2) e que por meio dela, a bênção para todas as nações viesse.

  • Mas, ao se comparar as promessas dadas ao pai e ao filho, nota-se que nem tudo que Deus prometeu a Abraão foi também prometido a Isaque: o grande destaque é que não foi dito que ele (Isaque) se tornaria pai das nações, mas apenas foi transmitido a ele as promessas da herança da terra de Canaã, da bênção pessoal, da descendência numerosa e da vocação de ser o meio pelo qual Deus abençoaria todas as nações da terra.

Posteriormente, para Jacó, neto de Abraão, Deus repete as mesmas bênçãos ditas à Isaque:


Chegando a determinado lugar, parou para pernoitar, porque o sol já se havia posto. Tomando uma das pedras dali, usou-a como travesseiro e deitou-se. E teve um sonho no qual viu uma escada apoiada na terra; o seu topo alcançava os céus, e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. Ao lado dele estava o Senhor, que lhe disse: ‘Eu sou o Senhor, o Deus de seu pai Abraão e o Deus de Isaque. Darei a você e a seus descendentes a terra na qual você está deitado. Seus descendentes serão como o pó da terra, e se espalharão para o Oeste e para o Leste, para o Norte e para o Sul. Todos os povos da terra serão abençoados por meio de você e da sua descendência. Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá; e eu o trarei de volta a esta terra. Não o deixarei enquanto não fizer o que lhe prometi’ (Gn 28:11-15).


4.    Promessa do Reino do Messias    -    Jesus e a sua grandeza espiritual A promessa registrada em Isaías 11.1,2 tem características jamais vistas em qualquer pessoa no mundo. O texto diz que Jesus teria sete espíritos de Deus, como lemos em Apocalipse 1.4; 3.1; 4.5 e 5.6. Há quem veja contradição na Bíblia pelo fato de, na Trindade, só haver referência ao Espírito Santo, único Espírito que é Deus, ao lado do Pai e do Filho, Jesus Cristo. A resposta encontra-se no texto acima, dada por Deus a Isaías. Na verdade, o texto mostra sete aspectos do Espírito Santo, o que indica a sua perfeição absoluta, implícita no número 7, que, na tipologia bíblica, representa o “número de Deus” ou da perfeição. Assim, o Espírito Santo é: 

a) “O Espírito do Senhor”. Trata-se do nome mais importante, pois resume a condição divina da terceira pessoa da Trindade. Jesus disse: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.18,19). 

b) O “Espírito de sabedoria”. Jesus expressou que tinha a suprema sabedoria de Deus na sua vida. Em vários trechos da Bíblia, vemos que o Espírito de Deus tem essa característica e que a transmite a pessoas a quem Ele chama (Dt 34.9; Ef 1.17). 

c) O “Espírito de Inteligência”. Deus dá, pelo seu Espírito, inteligência sobrenatural a quem quer usar, principalmente em momentos críticos, como deu a Daniel. Quando o rei quis matar todos os sábios por estes não conseguirem interpretar o sonho não revelado da estátua simbólica e profética, a mãe do monarca disse a ele: “Há no teu reino um homem que tem o espírito dos deuses santos; e nos dias de teu pai se achou nele luz, e inteligência, e sabedoria, como a sabedoria dos deuses; e teu pai, o rei Nabucodonosor, sim, teu pai, ó rei, o constituiu chefe dos magos, dos astrólogos, dos caldeus e dos adivinhadores” (Dn 5.11). 

d) O “Espírito de Conselho”. A promessa do nascimento de Jesus como “um menino”, feita 740 a.C., diz: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6). 

e) O “Espírito de Fortaleza”. O Espírito do Senhor também é apresentado como “Espírito de Fortaleza”, porque Jesus é “Deus forte!” Paulo, usado pelo Espírito Santo, disse: “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação” (2 Tm 1.7). O Espírito de Deus não é precipitado; é equilibrado. Ao mesmo tempo que é “espírito de fortaleza”, é “de amor, e de moderação”.

 f) O “Espírito de Conhecimento”. Deus é Onisciente. Ele conhece todas as coisas em todos os tempos. O seu conhecimento é ilimitado. Paulo, orando pelos efésios, disse: “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação” (Ef 1.17). 

g) O “Espírito de temor do Senhor”. O temor do Senhor significa elevado respeito e reverência ao seu santo nome. Não é sentimento de medo, de pavor. Deus é amor, e o “amor lança fora o medo”. Está escrito: “Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; guardai-o e fazei-o, porque não há no Senhor, nosso Deus, iniquidade, nem acepção de pessoas, nem aceitação de presentes. [...] E deu-lhes ordem, dizendo: Assim, andai no temor do Senhor com fidelidade e com coração inteiro” (2 Cr 19.7,9; cf. 1 Jo 4.16-18, ARA).

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                        III.       A PROMESSA DE SALVAÇÃO PARA ISRAEL

1.    A  queda de Israel    -   A igreja é distinta do Israel nacional, assim como o verdadeiro Israel no Antigo Testamento era distinto do Israel nacional, mesmo sendo parte do Israel nacional. O grupo remanescente era parte do todo, mas podia também se distinguir do todo por sua fé.

Contudo, se estamos falando do verdadeiro Israel, não há de fato nenhuma distinção. O verdadeiro Israel do Antigo Testamento se torna o núcleo da igreja verdadeira no dia do Pentecostes. Aqui, a analogia da oliveira que Paulo usa em Romanos 11 é instrutiva. A árvore representa o povo pactual de Deus – Israel. Paulo compara o Israel descrente a ramos que foram arrancados da oliveira (v. 17a). Os gentios crentes são comparados a ramos de uma oliveira brava que foram enxertados na oliveira cultivada (vv. 17b-19). O ponto importante a notar é que Deus não corta a velha árvore e planta uma nova (teologia da substituição). Tampouco Deus planta uma segunda nova árvore ao lado da velha oliveira e então enxerta ramos a velha árvore na nova árvore (dispensacionalismo tradicional). Em vez disso, a mesma árvore atravessa a divisão do Antigo para o Novo Testamento. Aquilo que sobra depois que os ramos mortos são removidos é o verdadeiro Israel. Os crentes gentios são agora enxertados nessa velha árvore já existente (o verdadeiro Israel/a verdadeira Igreja). Há apenas uma boa oliveira, e a mesma boa oliveira atravessa a divisão pactual.

O que isso significa para o nosso entendimento da relação entre a igreja e Israel? Significa que, quando o verdadeiro Israel foi batizado pelo Espírito no dia de Pentecostes, o verdadeiro Israel se tornou a igreja do Novo Testamento. Portanto, há continuidade entre o verdadeiro Israel e a igreja. É por isso que as confissões reformadas podem falar que a igreja existe dede o princípio do mundo (por exemplo, Confissão Belga, art. 27). Contudo, há também descontinuidade entre a igreja e o Israel nacional, assim como havia descontinuidade entre o remanescente fiel e o Israel apóstata no Antigo Testamento.


2.    A tristeza de Paulo por Israel    -   Paulo começa Romanos 9 com um lamento por Israel – seus “compatriotas, segundo a carne” (v. 3). Ele então relembra todos os privilégios que ainda pertencem a Israel – incluindo a adoção, as alianças e as promessas (vv. 4-5). Nos versículos 6-29, Paulo defende a proposição que estabelece no versículo 6a, isto é, que a promessa de Deus não falhou. Nos versículos 6.13, ele explica que a eleição corporativa de Israel nunca significou a salvação de cada descendente biológico de Abraão: “nem todos os de Israel são, de fato, israelitas” (v. 6b). Nos versículos 14-23, Paulo expande isso, explicando que a salvação nunca foi um direito de nascimento baseado na descendência biológica. Ela sempre foi um dom baseado na eleição soberana de Deus.

Em Romanos 9.30-10.21, Paulo descreve a virada ocorrida na história redentiva, a saber, que, enquanto Israel tropeçou sobre Jesus, os gentios estão agora afluindo para o reino. É importante observar que, em Romanos 10.1, Paulo escreve: “Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos”. Ele está falando sobre Israel. O próprio fato de Paulo ser capaz de continuar a orar pela salvação do Israel incrédulo indica que ele crê na possibilidade de salvação para os israelitas.


3.    Promessa de Salvação a Israel    -    O que Paulo diz, então, levanta a grande pergunta, que ele agora apresenta: “Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum!” (11.1a). Esse é o tema básico do capítulo 11. Nos versículos 1-10, Paulo demonstra que Deus não rejeitou Israel ao distinguir entre o “remanescente” e os “endurecidos”. Desenvolvendo o que já havia dito em 9.6-13 e 9.27, Paulo indica que, assim como nos dias de Elias, também agora há um remanescente que crê (11.2-5). Em contraste com o remanescente, escolhido pela graça (v. 5), estão “os demais”, a nação de Israel como um todo, a qual foi “endurecida” (v. 7). Deus entorpeceu os sentidos espirituais de Israel (v. 8) e eles tropeçaram (vv. 9-10).

Paulo então pergunta: “Porventura, tropeçaram para que caíssem?” (11.11a). Qual a sua resposta? “De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes” (11.11b). Qual é o significado presente do tropeço de Israel? Paulo explica que isso aconteceu como um meio para trazer uma multidão de gentios para o reino. O endurecimento de Israel está servindo ao propósito de Deus. A transgressão deles serviu como ocasião para a outorga da salvação aos gentios. Paulo afirma: “Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!” (v. 12, ênfase minha).

Nos versículos 11-12, Paulo menciona três eventos: a transgressão (ou “fracasso”) de Israel, a salvação dos gentios e a plena inclusão de Israel. O primeiro deles conduz ao segundo e o segundo conduz ao terceiro. A transgressão de Israel, em outras palavras, iniciou um processo que, em última instância, conduzirá de volta à restauração de Israel. Esse é o primeiro de cinco lugares nessa curta passagem no qual Paulo explica o propósito e o futuro de Israel em termos de três estágios. Douglas Moo apresenta um útil sumário:

  • vv. 11-12: “transgressão de Israel” – “salvação para os gentios” – “sua plenitude”
  • v. 15: “sua rejeição” – “reconciliação ao mundo” – “seu restabelecimento”
  • vv. 17-23: “ramos naturais quebrados” – “ramos de oliveira brava enxertados” – “ramos naturais” enxertados de volta
  • vv. 25-26: “endurecimento a Israel” – “plenitude dos gentios” – “todo o Israel será salvo”
  • vv. 30-31: desobediência de Israel – misericórdia aos gentios – misericórdia a Israel

A repetida ocorrência desse processo de “três estágios” reforça a ideia de Paulo aguarda uma futura restauração de Israel. A condição presente de Israel é descrita como de “fracasso” e “rejeição”. Paulo caracteriza a futura condição de Israel em termos de “plenitude” e “restabelecimento”. Israel não está simultaneamente na condição de “fracasso” e “plenitude” nem de “rejeição” e “restabelecimento”. A “plenitude” se seguirá ao “fracasso”. O “restabelecimento” se seguirá à “rejeição”.




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, As Promessas de Deus - Elinaldo Renovato, Ed. CPAD

Otto Miehel, "Homologeo etc.”, TDNT, V. 199-220. Paul S. Minear, “Promise”, IDB, III, 893-896, J. Schniewind e J. Friedrich, “Èpaggelo etc.”, TDNT, II, 576- 586. Wilbur M Smith, "Promise”, BDT, pp. 422ss.

Dicionário Bíblico Wycliffe

https://estiloadoracao.com/quem-foi-isaque/

https://www.comunidadecristadacidade.org/single-post/2019/01/21/8-abra%C3%A3o-isaque-e-jac%C3%B3

https://ministeriofiel.com.br/artigos/a-igreja-e-israel-no-novo-testamento/


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