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domingo, 1 de junho de 2025

LIÇÃO 10 - A PROMESSA DO ESPÍRITO

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II


                    TEXTO ÁUREO

"E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo." (Jo 20.22)


                    VERDADE PRÁTICA 

A Promessa do Pai não se restringe a um grupo particular ou a um período específico, mas inclui todos aqueles que se arrependem e creem no Evangelho.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 14. 16-18; 16. 7, 8, 13; 20. 21, 22                



                        INTRODUÇÃO    

Jesus havia anunciado aos seus discípulos que em breve não estaria mais com eles. Então os consolou falando do Espírito que o Pai enviaria para capacitá-los a fazer grandes obras, além de lembrá-los de tudo quanto Ele os ensinou (Jo 14.26). Bastaria apenas crer com coração íntegro e os discípulos fariam obras maravilhosas. Jesus afirmou que “aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para o meu Pai” Jo 14.12).

 Neste capítulo, vamos considerar dois momentos significativos. Primeiro, quando Jesus declara que os seus discípulos receberam o Espírito, que inicialmente atuaria na vida do homem, convencendo-o do pecado, da justiça e do juízo executado no Calvário Jo 16.8). Em segundo lugar, após a obra regeneradora, o crente recebería o Espírito em sua vida para viver uma vida vitoriosa neste mundo. Não muito depois da obra expiatória de Cristo, o Espírito Santo viría sobre todos como a promessa do Pai. Até que se concretize a promessa, Jesus ensina a importância da oração para se obter as bênçãos prometidas aos que creem no seu nome.



                I.    A PROMESSA DO PAI  

1.    Jesus enviará o Consolador    -    JESUS prometeu dar aos seus discípulos “outro Consolador” (Jo 14.16). A palavra “outro” aqui corresponde ao original grego “allos”, que significa “outro”, mas da mesma natureza, da mesma espécie e da mesma qualidade. As Pessoas da deidade eternamente são coexistentes em uma união perfeita de uma só natureza, substância e essência.

Temos um caso em questão no verbete Outro -  O uso de allos e heteros no Novo Testamento deve ser examinado com cuidado, pois outro numericamente não deve ser confundido com outro genericamente. Vine mostra esta diferença em Jo 14.16. Quando CRISTO disse: “E eu rogarei ao PAI, e ele vos dará outro Consolador [allon Parakleton]”, Ele fez tremenda afirmação sobre Si mesmo e sobre o ESPÍRITO, pois aqui allos implica a personalidade do ESPÍRITO SANTO e a igualdade de JESUS e o ESPÍRITO com o PAI.

αλλος allos OUTRO (Grego)
outro, diferente, porém de mesma essência e poder
Substituto de JESUS não na obra salvífica, mas na comunhão com DEUS e no poder capacitador para pregar o evangelho tendo sinais, prodígios e maravilhas como comprovação.
 
Outra palavra para OUTRO é esta que não é a empregada aqui em João:
ετερος heteros OUTRO (GREGO) Dicionário Strong Português
1) o outro, próximo, diferente para número, usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior, o outro de dois, para qualidade, outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente


2.   O Consolador    -     παρακλητος parakletos CONSOLADOR (Grego)

chamado, convocado a estar do lado de alguém, esp. convocado a ajudar alguém
alguém que pleiteia a causa de outro diante de um juiz, intercessor, conselheiro de defesa, assistente legal, advogado - intercessor – ensinador – lembrador – dando palavras – ajudando na oração, ajudando no entendimento da Palavra de DEUS.
no sentido mais amplo, ajudador, amparador, assistente, alguém que presta socorro
do SANTO ESPÍRITO, destinado a tomar o lugar de CRISTO com os apóstolos (depois de sua ascensão ao Pai), a conduzi-los a um conhecimento mais profundo da verdade evangélica, a dar-lhes a força divina necessária para capacitá-los a sofrer tentações e perseguições como representantes do reino divino e a capacitá-los para a pregação.

João 14.16 O CONSOLADOR. JESUS chama o ESPÍRITO SANTO de "Consolador". Trata-se da tradução da palavra grega parakletos, que significa literalmente "alguém chamado para ficar ao lado de outro para o ajudar". É um termo rico de sentido, significando Consolador, Fortalecedor, Conselheiro, Socorro, Advogado, Aliado e Amigo. O termo grego para "outro" é, aqui, allon, significando "outro da mesma espécie", e não heteros, que significa outro, mas de espécie diferente. Noutras palavras, o ESPÍRITO SANTO dá prosseguimento ao que CRISTO fez quando na terra. (1) JESUS promete enviar outro Consolador. O ESPÍRITO SANTO, pois, faria pelos discípulos, tudo quanto CRISTO tinha feito por eles, enquanto estava com eles. O ESPÍRITO estaria ao lado deles para os ajudar (cf. Mt 14. 30,31), prover a direção certa para suas vidas (v. 26), consolar nos momentos difíceis (v. 18), interceder por eles em oração (Rm 8.26,27; cf. 8.34) e permanecer com eles para sempre. (2) A palavra parakletos é aplicada ao Senhor JESUS em 1 Jo 2.1. JESUS, portanto, é nosso Ajudador e Intercessor no céu (cf. Hb 7.25) enquanto que o ESPÍRITO SANTO é nosso Ajudador e Intercessor, habitando em nós, aqui na terra (Rm 8.9,261 Co 3.166.192 Co 6.162 Tm 1.14).


3.    "Não vos deixareis órfãos"     -     “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós” Jo 14.18). A palavra grega para “órfãos” é orphanous. A palavra-chave contra a orfandade espiritual está no verbo “voltar” dito por Jesus. Enquanto Ele não volta, cumpriu a promessa de enviar “outro Consolador” Jo 14.16). Jesus usou o verbo “voltar” no tempo presente para fortalecer a ideia de que estaria sempre conosco, por essa razão afirmou: “mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis” Jo 14.19). Ele voltará. Por isso, confiamos e temos a esperança do seu retorno triunfante para buscar a igreja. O Espírito Santo, o Consolador, veio para reavivar a presença de Jesus no cerne de sua igreja e para fazer lembrar todos os ensinamentos de Jesus.  

  Os discípulos ainda não conseguiam entender como seria o futuro deles depois que Jesus não estivesse mais na Terra. Mais tarde, quando Ele morreu, seus seguidores se consideraram órfãos. Entretanto, um pouco antes, na ceia da Páscoa, o Senhor Jesus deu-lhes as últimas instruções e os chamou de “filhinhos” Jo 13.33), porque, de fato, Ele não os deixaria “órfãos”, mas enviaria o Espírito Santo, como aconteceu no Dia de Pentecostes.


 2. O Paracleto (16.7)

O termo se refere ao ESPÍRITO SANTO, mas os dicionários da língua portuguesa afirmam que se trata de uma pessoa que defende e protege alguém. O termo grego paraklētos vem da preposição para, “ao lado de, próximo”, e do verbo kaléō, “chamar, convocar”, de modo que essa palavra significa “defensor, advogado, intercessor, auxiliador, ajudador. Paracleto, então, é o Consolador. O Consolador é enviado pelo Pai em nome de JESUS para ensinar os discípulos e fazer lembrar de tudo o que o Filho ensinou e para testificar dEle (Jo 15.26).

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                       II.    O ESPÍRITO HABITA OS DISCÍPULOS

1.    João 20.22    -      Nesse dia, os discípulos estavam com as portas trancadas, com medo dos judeus. As portas trancadas são um emblema, um símbolo: a) Portas trancadas pelo medo (20.19). Antes do Pentecostes, os discípulos estavam escondidos atrás de portas trancadas por causa do medo dos judeus; depois do Pentecostes, foram presos por falta de medo. b) Portas trancadas pela falta de paz (20.19). Jesus disse aos discípulos: Paz seja convosco! c) Portas trancadas pela ausência de Jesus (20.19,20). Os discípulos estavam acostumados a ter Jesus por perto em todas as horas. Mas, desde sexta-feira, quando foi pregado na cruz, e depois depositado no túmulo de José de Arimateia, eles estão privados de Sua presença. Quando Jesus não está presente, nosso coração também se enche de medo. Com a presença do Cristo vivo, os discípulos se alegram.


2.    O sentido de "assoprou sobre eles" o Espírito    -    Atos 1:3 registra: "Depois de ter sofrido [Jesus], apresentou-se vivo também a eles, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes por quarenta dias e falando das coisas referentes ao reino de Deus." Os eventos registrados em João 20:21-22 ocorreram durante esse período de quarenta dias. De acordo com João 20:19, essa aparição de Jesus ocorreu "na tarde do primeiro dia da semana". Isso coloca o fato de Jesus ter soprado o Espírito Santo sobre os discípulos logo no início do período de quarenta dias entre Sua ressurreição e ascensão.


Há dois pontos de vista sobre o sopro de Jesus sobre os discípulos em relação ao recebimento do Espírito Santo. Um ponto de vista é que Jesus soprou o Espírito Santo sobre os discípulos em João 20:22 para capacitá-los até o dia de Pentecostes em Atos 2:4, quando eles receberiam o Espírito Santo permanentemente. O recebimento do Espírito Santo em João 20:22 foi um enchimento temporário do Espírito Santo, preparatório para a habitação permanente que viria mais tarde. Em João 20, os discípulos foram cheios de forma semelhante à maneira como Bezalel foi cheio em Êxodo 31:2-3. O recebimento do Espírito Santo em Atos 2:4, portanto, foi o batismo do Espírito Santo, que resultou na habitação permanente dos discípulos pelo Espírito Santo (Romanos 8:91 Coríntios 12:13).

O outro ponto de vista é que o sopro de Jesus sobre os discípulos em João 20:22 não concedeu o Espírito Santo naquele momento; em vez disso, o sopro foi uma promessa - uma antecipação do Pentecostes vindouro. O Espírito não veio sobre eles naquele momento, mas Jesus lhes deu uma promessa de que logo seriam investidos com o Espírito Santo e com o poder do alto.


3.    Um episódio anterior ao Pentecostes      -     Você já se perguntou por que os discípulos só receberam o Espírito Santo no Pentecostes se Jesus soprou o Espírito Santo sobre os discípulos ao se despedir deles?

‘A plenitude do Espírito Santo não poderia ser concedida a não ser depois que Jesus tivesse completado Sua missão. Sua morte na cruz e ressurreição ao terceiro dia faziam parte do plano da salvação. Faltava ainda mais um passo – o Pai aceitar o sacrifício do Filho em favor do ser humano pecador. Quando o sacrifício vicário (ou substitutivo) de Jesus foi aceito por Deus, Jesus foi glorificado, e o Espírito, enviado à Terra. Pedro afirmou: “Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis”’ (Atos 2:33). 1

O sopro foi um símbolo de que a vida espiritual deles, assim como toda a sua capacidade para o trabalho, seriam derivados e dependiam dEle.

“O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.” João 3:8

“E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.” Atos 2:1,2

Veja como Lucas descreveu esse momento de despedida:

‘”Eu lhes envio a promessa de meu Pai; mas fiquem na cidade até serem revestidos do poder do alto“. Tendo-os levado até as proximidades de Betânia, Jesus levantou as mãos e os abençoou.’ Lucas 24:49,50

O dom do Espírito Santo não seria recebido em sua plenitude até que os discípulos se entregassem plenamente a recepção do mesmo.

‘Somente depois da ascensão, porém, foi o dom recebido em sua plenitude. Apenas quando os discípulos se renderam plenamente à Sua operação em fé e súplicas, foi derramado sobre eles o Espírito Santo. Então os bens do Céu foram concedidos aos seguidores de Cristo em sentido especial. “Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens.” Efésios 4:8

“Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo” (Efésios 4:7), repartindo o Espírito particularmente “a cada um como quer”. 1 Coríntios 12:11. Estes dons já são nossos em Cristo, mas a posse real depende de nossa recepção do Espírito de Deus.’ 2

O Espírito Santo foi derramado após a entronização de Cristo no Santuário Celestial.

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                   III.    A PROMESSA DO PAI NO DIA DE PENTECOSTES

1.    "De repente"     -   E foram vistas por eles línguas repartidas como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles”. Simbolizando o Espírito Santo, o vento que soprou sobre aquele lugar de modo forte despertou aqueles discípulos de sua calmaria para perceberem que algo extraordinário estava acontecendo, porque o vento do Espírito soprou apenas sobre aquele lugar. Aquele vento tinha a força de um tornado que se conteve dentro daquela casa, sem destruir nada. Quem estava do lado de fora via tudo e se maravilhava porque o vento, ainda que forte e impetuoso, podia ser visto e sentido dentro daquele cenáculo onde estavam os discípulos de Jesus. 

Diz o texto que era um vento impetuoso e veemente, que sinalizava algo diferente e que movia apenas com mentes e corações, vivificando e purificando o ambiente para que, sem obstáculo, o Espírito pudesse se manifestar. Ao mesmo tempo, os discípulos viram que “línguas de fogo” majestosamente irradiavam sobre aqueles homens e mulheres uma glória especial, e desse fogo único saíram línguas repartidas como chamas vivas sobre a cabeça de cada uma daquelas 120 pessoas dentro daquele cenáculo.


2.    "E todos foram cheios do Espírito Santo"     -     Já sabemos que no ato da conversão o Espírito Santo opera a regeneração em nossa vida (2 Co 5.17). Mas a partir da obra regeneradora, o crente precisa ser cheio do Espírito para manter uma vida vitoriosa sobre o pecado. Os teólogos conectam o ser cheio do Espírito com o batismo com o Espírito Santo. A interligação do texto declara que, primeiramente, “todos foram cheios do Espírito Santo” (At 2.4) e, então, “começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem ”. Inicialmente, foi uma efusão espiritual sobre todos os discípulos. Foi como tomar um vaso cheio e derramar por cima até transbordar. Depois de cheios do Espírito, começaram a falar em outras línguas. 

O batismo foi uma imersão, no sentido de mergulhar, o crente nos rios do Espírito Santo. Esse mergulho fez com que aqueles discípulos trans bordassem de tal modo que começaram a falar em outras línguas. Essa  foi a evidência física do batismo com o Espírito Santo. Não podemos confundir esse batismo com o batismo no corpo de Cristo; essa não foi a conversão do pecador, e sim, a experiência de poder espiritual para testemunhar de Cristo.

Ser cheio do ESPÍRITO, então, é uma opção ou não faz diferença? Faz muita diferença, porque esta é uma ordem das Escrituras, de que o crente seja continuamente cheio do ESPÍRITO SANTO (Ef 5.18), e que ele ande no (ou em) ESPÍRITO (Gl 5.16-25; Rm 8,5-13). Ao mesmo tempo, os cristãos são advertidos de que não devem entristecer o ESPÍRITO (Ef 4.30), nem o extinguir (1 Ts 5.19).
Os resultados de ser cheio do ESPÍRITO SANTO são muitos, e maravilhosos. Os cristãos que foram cheios com o ESPÍRITO foram homens de “boa reputação”, e cheios de sabedoria, fé, graça e poder (At 6.3,5,8). Aqueles que são cheios com o ESPÍRITO recebem o poder de falar e desta forma compartilhar uns com os outros as bênçãos em um nível espiritual, cantar alegremente louvores ao Senhor, agradecer a DEUS por todas as coisas, e sujeitarem-se uns aos outros por reverência a CRISTO (Ef 5.19-21). 


3.    "E começaram a falar em outras línguas"    -      O batismo com o Espírito Santo foi uma experiência distinta na vida dos discípulos já convertidos a Cristo. Essa experiência não se restringiu àquele dia. O cumprimento da promessa foi para a igreja que nasceu naquele momento, mas a promessa é que o Espírito Santo alcançaria todas as gerações da igreja de Cristo na Terra até a volta de Jesus (At 2.38-39). Portanto, as línguas faladas, antes de tudo, eram espirituais, mesmo que tenham falado e ouvido em línguas estrangeiras (At 2.8). Portanto, a evidência física do falar em línguas é o sinal do batismo com o Espírito Santo. Não há batismo com o Espírito Santo sem essa evidência física.

Um só sinal fazia parte do batismo pentecostal. Todos os que foram cheios do ESPÍRITO SANTO começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO Ihes concedia que falassem. Isso quer dizer que faziam uso das suas línguas, dos seus músculos. Falavam. Mas as palavras não brotavam das suas mentes ou do seu pensamento. O ESPÍRITO Ihes concedia que falassem, e expressavam as palavras com ousadia, em voz alta, e com unção e poder.

Isso é interpretado de várias maneiras. Alguns se detêm no versículo 8 (‘Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?') e supõem que todos os discípulos falaram em sua língua materna, aramaico, e que se tratava de um milagre de audição ao invés de fala. Mas os dois versículos anteriores são muito claros. Cada um os ouvia falar na sua própria língua, sem o sotaque galileu.

Outros chegam a um meio-termo, e dizem que os discípulos falavam em línguas desconhecidas, que o ESPÍRITO

SANTO interpretava nos ouvidos de cada um dos ouvintes em sua própria língua. Mas Atos 2.6,7 exclui essa interpretação, também. Os 1 20 falavam em idiomas que foram compreendidos por pessoas de diversas nações. Esse fato testemunhou a universalidade do dom e da unidade da Igreja" (HORTON, Stanley M. A Doutrina do ESPÍRITO SANTO. Rio de Janeiro: CPAD, 2001,





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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Pr. Local: Pr. Selmo Pedro.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - E o Verbo se fez Carne, Pr. Elienai Cabral -  Ed. CPAD


Comentário - NVI (FFBruce)

Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD

Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman - CPAD

https://www.gotquestions.org/Portugues/respirou-receber-Espirito-Santo.html



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segunda-feira, 26 de maio de 2025

LIÇÃO 09 - O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                    TEXTO ÁUREO   

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim." (Jo 14.6)


                    VERDADE PRÁTICA  

A imagem de Jesus Cristo como o caminho, a verdade e a vida reforça a nossa fé e consolida a nossa comunhão com Deus.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 14. 1-15



                    INTRODUÇÃO    

Afirmam os estudiosos do Evangelho de João que, a partir do capítulo 13, versículo 31, Jesus se despede com as últimas instruções aos discípulos, orientando-os quanto aos dias futuros. O espírito de Jesus estava angustiado, pois sabia que Judas Iscariotes havia deixado Satanás entrar em seu coração e Ele seria traído e entregue aos homens de Jerusalém (Jo 13.2). Jesus faz a sua despedida e conforta os seus discípulos prometendo que eles não estariam sós. Depois de afirmar-lhes que voltaria para o Pai Jo 14.4), Ele diz: “mesmo vós sabeis para onde eu vou e conheceis o caminho”. Essa declaração provocou a imaginação dos discípulos, e Tomé então lhe pergunta: “Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho?” (v. 5). Jesus então lhe responde: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (v. 6). Nesse pronunciamento, Jesus diz que é a verdade que revela Deus, Ele é a verdadeira vida de Deus.




                I.     CONSOLO E PROMESSA  DO SENHOR JESUS   

1.   O Caminho, a Verdade e a Vida    -     Jesus percebeu que seus discípulos também estavam perturbados desde o incidente com Judas Iscariotes Jo 13.21-33). Então, disse aos seus seguidores: “Não se turbe o vosso coração” Jo 14.1). Esse era um modo de aquietar espírito dos discípulos, mas não evitava o fato  de que Ele seria entregue nas mãos dos homens, cumprindo o seu desígnio divino de sofrer por toda a humanidade. Era noite, e Jesus foi para o Monte das Oliveiras (Mt 26.30). Ele estava angustiado e os seus discípulos também (Mt 26.36,37). Todavia, Jesus estava no momento crucial de sua vida e de seu ministério. Ele os deixou na companhia dos discípulos naquele monte para falar com o Pai. Tudo estava se apressando para o momento da dor, da ignomínia, da vergonha e de todo o suplício que sofreria.

Eu sou o caminho pelo qual vocês devem andar; a verdade em que vocês devem crer; a vida que vocês devem viver. Eu sou o caminho inerrante, a verdade infalível, a vida infindável. Se vocês permanecerem no caminho, conhecerão a verdade e tomarão posse da vida eterna. Ele nos abriu o caminho da árvore da vida, que foi fechada quando Adão e Eva caíram.


2.    Consolo num cenário de angústia     -    É JESUS quem está se dirigindo para a agonia da cruz; é JESUS quem está profundamente perturbado no coração (12.27) e no espírito (13.21); todavia, nessa noite das noites, o momento crucial de todos os tempos que seria apropriado para os seguidores de JESUS lhe darem apoio emocional e espiritual, ele ainda é o único que se doa, que conforta e que instrui.

Diante de tudo isso, os discípulos estão com o coração turbado. O coração aqui é o eixo em torno do qual giram os sentimentos e a fé, bem como a mola mestra das palavras e ações. A alma deles é uma tempestade.
É nesse contexto que JESUS se levanta como terapeuta da alma, a fim de confortá-los.
O coração turbado é a coisa mais comum no mundo. Esse problema atinge pessoas de todos os estratos sociais, de todos os credos religiosos e de todas as faixas etárias. Nenhuma tranca consegue manter fora de nossa vida essa dor. Um coração pode ficar turbado pelas pressões que vêm de fora ou pelos temores que vêm de dentro.
Até mesmo os cristãos mais consagrados precisam beber muitos cálices amargos entre a graça e a glória.
SITUAÇÃO DOS DISCÍPUOS:
a) tristes, em razão da iminente partida de CRISTO e da esmagadora solidão que os atingia; b) envergonhados, em razão do egoísmo que haviam evidenciado, perguntando quem era o maior entre eles; c) perplexos, em razão da predição de que Judas trairia JESUS e Pedro o negaria e os demais ficariam dispersos; d) vacilantes na fé, pensando: “Como o Messias pode ser alguém que será traído?”; e) angustiados, diante das aflições, açoites, perseguições, prisões e torturas que enfrentariam pela frente.
JESUS os consola, dizendo: Não se turbe o vosso coração (ARA). O que pode confortar um coração turbado? Como podemos encontrar consolo na hora da aflição? O texto em tela nos dá a resposta.


3.    Uma promessa gloriosa     -     Quando JESUS fala de ir preparar lugar, não se trata de Ele entrar em cena e, depois, começar a preparar o terreno; ao contrário, no contexto da teologia joanina, é o próprio ato de ir, via cruz e a ressurreição, que prepara o lugar para os discípulos. Olhar para a frente, para a recompensa, para a herança imarcescível (incorruptível), para a pátria eterna, para o lar celestial, nos capacita a triunfar sobre as turbulências da vida.

a) É a casa do Pai com muitas moradas (14.2). O céu é onde se encontra o trono de DEUS. Se o céu é a casa do Pai, significa que o céu é o nosso lar. No céu, há morada permanente para todos os filhos de DEUS. Aqui no mundo somos estrangeiros, mas no céu estaremos em casa, na casa do Pai. Lá não haverá dor, nem luto, nem tristeza. Lá esqueceremos as agruras desta vida. Lá nossa alegria será completa. William Barclay diz que não temos porque especular como será o céu. Basta-nos saber que estaremos com JESUS para sempre!
b) O céu é o lugar preparado por JESUS (14.3), Nós não compramos esse lugar no céu. Nós não o merecemos. Esse lugar nos é dado como presente. É graça, pura graça. JESUS preparou esse lugar na cruz, na Sua morte, ressurreição, ascensão e intercessão. Lá na cruz, JESUS abriu-nos um novo e vivo caminho para DEUS. Estamos a caminho da glória!
c) O céu é o lugar de comunhão eterna com CRISTO e com os irmãos (14.3). A maior glória do céu é estarmos com CRISTO para sempre e sempre. Vamos contemplar o Seu rosto, servi-lo, exaltá-lo, a eternidade inteira. Seremos uma só família, um só rebanho, uma só Igreja, um só corpo com o Cordeiro. Vamos abraçar os patriarcas, os profetas, os apóstolos e os entes queridos que nos antecederam.


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                    II.     DÚVIDAS, INCERTEZAS E ENGANOS NO CAMINHO COM CRISTO

1.    A dúvida de Tomé     -     1. Ele disse: “‘Senhor, nós não sabemos para onde vais’, para que lugar ou condição, ‘e como podemos saber o caminho’, em que devemos te seguir? Nós não podemos nem imaginar onde é, nem perguntar, mas ainda estaremos perdidos”. O testemunho de CRISTO a respeito do conhecimento deles os deixou mais conscientes da sua ignorância e mais inquisitivos em busca de esclarecimento adicional. Tomé aqui mostra uma modéstia maior do que a de Pedro, que pensava que poderia seguir a CRISTO agora. Pedro era o mais preocupado em saber para onde CRISTO ia. Aqui Tomé, embora se queixe de não saber isto, parece mais preocupado em saber o caminho. Veja: (1) A confissão da sua ignorância foi suficientemente recomendável. Se os homens bons estão às escuras, e conhecem somente parte das coisas, ainda assim estão dispostos a reconhecer seus defeitos. Mas (2) A causa da sua ignorância era passível de culpa. Eles não sabiam para onde CRISTO ia, porque sonhavam com um reino temporal, em pompa e poder externos, e se iludiam com isto, apesar do fato de que Ele contradizia isto repetidas vezes. Consequentemente, quando CRISTO falou de ir embora e dos discípulos seguindo-o, eles imaginaram que Ele iria a alguma cidade extraordinária, Belém, Nazaré, Cafarnaum, ou algumas das cidades dos gentios, como Davi foi a Hebrom, para ser ungido rei e para restaurar o reino de Israel. E qual era o caminho para este lugar, onde deveriam ser construídos castelos no ar, se era para o leste, oeste, norte, ou sul, eles não sabiam, e, portanto, não sabiam o caminho. Desta maneira, nós consideramos que ainda estamos mais às escuras do que precisamos estar, a respeito do estado futuro da igreja, porque esperamos sua prosperidade terrena, ao passo que é para seu progresso espiritual que a promessa aponta. Se Tomé tivesse compreendido, como poderia ter sido capaz de compreender, que CRISTO estava indo para o mundo invisível, o mundo dos espíritos, ao qual as coisas espirituais estão relacionadas, ele não teria dito: “Senhor, nós não sabemos… o caminho”.


2.    As incertezas de Pedro e Filipe     -   O pedido de Filipe por alguma revelação extraordinária do Pai. Ele não era tão disposto a falar como outros, entre eles, eram, e ainda assim, com um fervoroso desejo de mais luz, ele clama: “Mostra-nos o Pai”. Filipe ouviu tudo o que CRISTO disse a Tomé, e se deteve nas últimas palavras: “O tendes visto”. “Não”, diz Filipe, “isto é o que nós queremos, é o que desejamos: ‘Mostra-nos o Pai, o que nos basta’”. (1) Isto pressupõe um fervoroso desejo de conhecer a DEUS como Pai. O pedido é: “‘Mostra-nos o Pai’. Deixe-nos conhecê-lo neste relacionamento”. E isto ele implora, não somente para si mesmo, mas para o resto dos discípulos. A alegação é: “Nos basta”. Ele não somente professa isto por si mesmo, mas fala também pelos seus co-Discípulos. Conceda-nos somente uma visão do Pai, e teremos o suficiente. Jansênio diz: “Embora Filipe não quisesse dizer isto, ainda assim o ESPÍRITO SANTO, pela sua boca, desejava aqui nos ensinar que a satisfação e a felicidade de uma alma consiste em ver a DEUS, e desfrutar sua gloriosa presença”, Salmos 16.11; 17.15. No conhecimento de DEUS, baseia-se todo o entendimento, e ele está no topo do nosso anelo. No conhecimento de DEUS, como nosso Pai, a alma se satisfaz. Uma visão do Pai é um céu sobre a terra, e nos enche de uma alegria indescritível. (2) A maneira como Filipe fala aqui indica que ele não estava satisfeito com esta revelação do Pai que CRISTO julgava adequado fazer-lhes. Ele deseja argumentar com o Senhor, e pressioná-lo, pedindo algo além, e nada menos que alguma aparição visível da glória de DEUS, como aquela que fora dada a Moisés (Êx 33.22), e aos anciãos de Israel, Êxodo 24.9-11. “Deixa-nos ver o Pai com nossos olhos físicos, como vemos a ti, e isto nos basta. Nós não te perturbaremos com mais perguntas do tipo: Para onde vais?” Isto manifesta não somente a debilidade da sua fé, mas sua ignorância sobre a maneira como o Evangelho manifesta o Pai, que é espiritual e imperceptível. Uma visão de DEUS como esta, pensa Filipe, lhes bastaria, e ainda assim, àqueles que o viram desta maneira não bastou, mas eles logo se corromperam e fizeram uma imagem de escultura. As instituições de CRISTO proveram melhor para a confirmação da nossa fé do que nossas próprias invenções poderiam fazê-lo.


3.     O engano de Judas Iscariotes     -     Judas Iscariotes era filho de um homem chamado Simão (João 6:71; 13:2,26). Seu local de origem passa pela discussão acerca do significado da palavra “Iscariotes”. Provavelmente essa palavra seja derivada do termo hebraico ‘ish Queriyot, que significa “homem de Quiriote”, visto que em certos manuscritos do Evangelho de João aparecem as palavras apo Karyotou.

Se o significado de Iscariotes for realmente este, o que é muito possível, então encontramos a informação sobre o local de origem de Judas. O Antigo Testamento menciona dois locais com o nome de Quiriote. O primeiro era localizado em Moabe (Jeremias 48:24,41; Amós 2:2). Já o segundo, Quriote-Hezrom, ficava localizado aproximadamente ao sul de Hebrom (Josué 15:25).

Há também quem defenda que Iscariotes não seja uma indicação de seu lugar de origem, mas um tipo de designação infame para identificá-lo. Para isso, alguns estudiosos sugerem que essa palavra tenha origem num termo que significa “um assassino”, e, portanto, a interpretam no sentido de “o homem da adaga”.

Contudo, essa última interpretação é bem pouco provável. Normalmente é aceito que a designação “Judas Iscariotes” signifique simplesmente “Judas, o homem de Quiriote”.

O caráter de Judas Iscariotes

Considerando todas as referências bíblicas em que Judas Iscariotes é mencionado, podemos perceber que ele reunia em si a hipocrisia, o egoísmo, a soberba, a avareza, a inveja e a cobiça. Seu caráter duvidoso pode ser muito bem resumido na designação clara e objetiva dada a ele pelo apóstolo João“Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava” (João 12:6).

João o identificou, em poucas palavras, como sendo uma pessoa mentirosa, enganadora, gananciosa e capaz de roubar. Além disso, Judas Iscariotes era uma pessoa dissimulada. Diante do anúncio de Jesus de que havia entre eles um traidor, Judas Iscariotes foi tão frio a ponto de dizer: “Porventura sou eu, Rabi?” (Mateus 26:25).

A história de Judas Iscariotes é um retrato vívido de como o homem, em sua própria natureza, é completamente depravado e perverso, apto a ser instrumento nas mãos do diabo (João 6:70,71). É impossível separar a pergunta sobre quem foi Judas Iscariotes das conhecidas palavras de Jesus sobre ele: “Mas ai daquele por intermédio de quem o Filho do Homem está sendo traído” (Mateus 26:24).

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                    III.     CAMINHO, VERDADE E VIDA  

1.    "Eu Sou o Caminho     -     Quando Jesus declarou “Eu sou o caminho”, não estava mostrando um caminho através de algum princípio ou de uma regra, mas mostrava a si mesmo: “Eu sou o caminho” (Mc 12.14; Lc 20.21). Jesus nos guia no caminho para o Pai porque sua presença alumia os que estão em trevas (Lc 1.79). Ele, pela sua obra expiatória, quando foi rasgado o véu do Templo, escancarou o caminho da graça de Deus, mediante o rasgar de sua própria carne para abrir um novo e vivo caminho para Deus (Hb 10.19-21). Quando nos deparamos com o pronome EU, significa que não somos salvos por algum princípio que tenhamos ado tado, ou por alguma força espiritual, mas, sim, pelo Filho de Deus. O nosso Deus é um Ser Pessoal e, por isso, Jesus é a Pessoa que nos une indissoluvelmente com Deus Pai (Mt 11.27,28).


2.    "Eu Sou a Verdade"     -     Jesus Cristo é a verdade, a essência da verdadeira religião. Tiago, irmão do Senhor, escreveu em sua Epístola: “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo” (Tg 1.27). Jesus tem na sua essência o conteúdo único e singular que o mundo não tem, Ele é “o Verbo que se fez carne” (Jo 1.14), Ele é a verdade que o mundo precisava e ainda precisa conhecer. Ele é a verdade que se opõe à mendra que opera no mundo. Ele é, portanto, a fonte fidedigna da revelação redentora que traz à luz o conhecimento acerca do Pai Jo 14.7). “A Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” Jo 1.17). Sabemos que a lei era a expressão do desígnio de Deus para com Israel, até que fosse revelada e comunicada a verdade a todos os homens. 

A verdade da lei era legíüma, mas era transitória, até que, literal e pessoalmente, Deus revelou a verdade em seu Filho Jesus Cristo, como algo absoluto e eterno. Tudo quanto Jesus dizia acerca de si mesmo era o que Pai o delegou que falasse. Antes de subir ao Pai, após a sua ressurreição, Ele assegurou a continuidade de sua revelação e integridade do cânon das Escrituras. Antes de subir ao Pai, Ele fez a promessa de que seus discípulos receberíam o espírito de revelação da verdade para compreenderem as Escrituras. Estando ainda com eles, Lucas registrou o que Jesus lhes disse:

 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco; convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas e nos Salmos. Então, abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. (24.44,45)

 O apóstolo Paulo orou pela igreja de Efeso e pediu para que “o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação, tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos” (Ef 1.17,18).


3.     "Eu Sou a Vida"      -     Ao dizer “eu sou a vida”, Jesus se coloca como sendo a fonte da vida que se opõe à morte. Ele tem a vida em si mesmo. Por isso, somente Ele pode ser o doador da vida para os que são seus (cf. João 3:16; 5:26; 6:33; 10:28; 11:25).

Quando Jesus diz ser a vida, Ele indica que somente nele o homem, morto em delitos e pecados, poderá encontrar verdadeira vida. Nesse contexto, em quanto a morte significa a separação de Deus, a vida significa comunhão com Ele. Isso significa que somente em Jesus o homem pode ser reconciliado com Deus e desfrutar da bem-aventurança da vida eterna ao seu lado.

Após dizer “eu sou o caminho a verdade e a vida”, Jesus conclui dizendo: “ninguém vem ao Pai senão por mim”. Essa declaração é o resultado natural da frase anterior. Ela indica o quão os homens são absolutamente dependentes de Cristo com relação à comunhão com Deus.

Em outras palavras, não existe nenhuma verdade redentora a parte de Cristo. Não há nenhuma esperança de vida eterna longe dele, e nenhum caminho capaz de levar o homem à casa do Pai. Não há outro Cordeiro de Deus que tira o pecado, não há outro sacrifício que apazígua a santa ira de Deus, e também não há outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Jesus é, absolutamente, o caminho, e a verdade, e a vida, e definitivamente ninguém chegará ao Pai senão através dele.

Explicando o significado da frase “eu sou o caminho, a verdade, e a vida”, W. Hendriksen diz que o caminho leva a Deus; a verdade torna o homem livre; e a vida produz comunhão. Assim, quando Jesus revela a verdade redentora de Deus que liberta os homens da escravidão do pecado, e quando concede a vida que produz comunhão com o Pai, então, sendo o caminho, Ele próprio é quem leva os redimidos para junto do Pai.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - E o Verbo se fez Carne, Pr. Elienai Cabral -  Ed. CPAD


Comentário - NVI (FFBruce)

Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD

Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman - CPAD

Comentário Bíblico Exaustivo - Antigo Testamento e Novo Testamento - Matthew Henry - Obra Completa - CPAD



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sexta-feira, 16 de maio de 2025

LIÇÃO 08 - UMA LIÇÃO DE HUMILDADE.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                    TEXTO ÁUREO

"Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também." ( Jo 13.15)


                     VERDADE PRÁTICA   

A submissão e o serviço são características de maturidade e grandeza no percurso do crescimento espiritual do cristão.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 13. 1-10




                                INTRODUÇÃO   

Depois desses acontecimentos, Jesus sabia que a Festa da Páscoa estava se aproximando, então resolveu antecipá-la fazendo uma ceia com os seus discípulos no capítulo 13, do Evangelho de João.  Jesus reúne seus discípulos na ceia e exemplifica sua humildade fazendo o trabalho de um serviçal da casa onde estavam reunidos. Quando Jesus fez a última ceia pascal com seus discípulos, a narrativa indica que a Festa da Páscoa estava próxima Jo 13.1). Foi nessa ceia que Jesus instituiu um novo ensinamento para a Santa Ceia ou a Ceia do Senhor, que a igreja realiza até os dias de hoje. Jesus quebra o protocolo daquela ceia, dando-lhe um significado particular. Para instruir sobre a humildade, o Filho de Deus, não apenas emite conceitos morais e filosóficos, mas torna-se um exemplo vivo e prático de humildade com uma atitude. Ele aproveita um costume tradicional das pessoas do seu tempo e demonstra como aqueles homens deveriam agir na expansão da igreja no mundo. 



                    I.    UMA HISTÓRIA REAL SOBRE A HUMILDADE 

1.    O lava-pés    -      Antes de tudo, Jesus tinha interesse em fazer uma ceia com seus discípulos para terem momentos de comunhão e companheirismo. Os discípulos sabiam que alguma coisa aconteceria no futuro do seu Mestre. Jesus sabia, também, que já era chegada a sua hora de fazer o grande sacrifício por toda a humanidade. Aquela ceia era a oportunidade que Jesus tinha, não só para comungar com seus discípulos, mas de, essencialmente, ensinar-lhes algo novo e indispensável antes da Paixão. 

 Depois da mesa posta para todos e todos os discípulos se assentarem para comer, de repente, Jesus, o Mestre dos mestres, tomou uma bacia com água e uma toalha, alçou as pontas de sua túnica e amarrou-as na cintura. Tomou as mangas compridas e largas, típicas das túnicas daqueles tempos, amarrou-as por trás do pescoço, esse era o modo de um servo da casa “cingir-se” para trabalhar, tendo mãos e pernas livres para os afazeres, e lavou os pés dos discípulos. O costume do “lava-pés”, nos tempos bíblicos, fazia parte do tratamento dispensado aos convidados do senhor de uma casa. Ao chegar à casa onde fariam a ceia da Páscoa, Jesus não encontrou nenhum servo daquela casa para lavar os pés dos convidados. Toda ação pública de Jesus era feita de   modo inteligente para transmitir alguma lição de vida. Outrossim, o dono daquela casa a cedeu apenas para que Jesus fizesse a ceia desejada, visto que era o epicentro daquele momento, Ele reuniu apenas seus discípulos para cearem juntos. Nesse episódio, Jesus aproveita para dar o maior exemplo de humildade ao lavar os pés dos seus discípulos, que estavam pasmados sem entender aquela atitude do seu Mestre.


2.     O desenvolvimento da história     -     O costume de LAVAR OS PÉS na época era devido aos viajantes andarem de sandálias e sujarem muito seus pés nas estradas empoeiradas. Não haviam automóveis e algum privilegiado que possuísse um animal ou uma carroça era um homem rico.

 

JESUS usou uma metáfora para ensinar espiritualmente sobre a sujeira a que estamos sujeitos:

Os discípulos estavam sempre ouvindo as palavras de JESUS, portanto estavam limpos por dentro.

Mas o contato com o estrada empoeirada sujava seus pés, assim, nosso contato com o mundo suja a cada um de nós por fora. Todos os dias devemos nos arrepender de nossos pecados, pois não há quem não peque.

 

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. 1 João 1:9

 

Humildade (Mt 5.3). JESUS foi modesto em toda a sua maneira de viver (Mt 11.29). Ele demonstrou sua humildade ao despojar-se de sua glória (Fp 2.6,7); na irrestrita obediência à vontade do Pai (Jo 5.30; 6.39; Fp 2.8); quando lavou os pés dos discípulos (Jo 13.3-5); e ao relacionar-se com todas as pessoas, independentemente de sua raça ou posição social (Mt 9.11; 11.19; Jo 3.1-5; 4.1-30). A humildade é um aspecto do caráter imprescindível a todos os crentes (Ef 4.1,2; Cl 3.12), pois os humildes sempre alcançam o favor do Senhor (Tg 4.6).


3.    A mudança de paradigma    -     Jesus sai do cenário público das multidões se aglomerando em torno dEle, sempre querendo mais algum milagre, e olha para os seus discípulos e dedica algum tempo a mais preparando-os para o que viria à frente. Depois de uma caminhada a pé pelas estradas poeirentas entre Betânia e Jerusalém, que eram aproximadamente 15 quilômetros com subidas e descidas, Jesus chega à casa em que realizaria a ceia com seus discípulos. Naturalmente, as sandálias de couro usadas propiciavam a sujeira, o ressecamento e as calosidades nos pés. Em determinado momento, Jesus interrompe a ceia para espanto de todos, a fim de ensinar-lhes que o caminho da conquista do Reino de Deus é palmilhado com humildade Jo 13.5). 

Ele ensinou que a humildade é a verdadeira expressão da grandeza de espirito de uma pessoa. Jesus exemplificou a atitude humilde em seu cotidiano. O cristianismo só teria sucesso e alcançaria o seu objetivo se os valores deixados por Jesus fossem vividos por seus seguidores. Por isso, a humildade não pode ser mera demonstração exterior, mas precisa ser interiorizada no coração e na mente dos verdadeiros servos de Deus.


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                    II.      HUMILDADE IMPLICA AUTOCONHECIMENTO  

1.    Conhecendo a própria natureza     -    Jesus tinha consciência do seu papel e da sua importância como Senhor e Mestre. Ele inverteu o seu papel de Senhor para agir como simples serviçal, a fim de ensinar a lição aos seus discípulos. Ele sabia o que queria e o que estava fazendo. Para que aqueles homens en tendessem a filosofia do Reino de Deus, Jesus sabia que precisariam mudar os seus valores pessoais. Nossa natureza humana tem o estigma do pecado da presunção, e, por isso, temos dificuldades em abaixar a cabeça e nos humilhar. Preferimos nos impor para provar que temos poder. Preferimos olhar de cima para baixo, nunca de baixo para cima. Preferimos as coisas altas. Preferimos os picos mais altos da vida porque é próprio do ego humano.

 Jesus ensina, no ato de “lavar os pés” dos seus discípulos, que Ele, sendo Mestre e Senhor, sabia se humilhar como homem, mesmo não precisando provar que era humilde. Os discípulos não teriam dificuldade alguma para lavar os pés do seu Mestre, mas teriam problemas para lavar os pés uns dos outros. Jesus, com uma atitude não só humilde, mas também decisiva, prosseguiu em lavar os pés dos discípulos. Os discípulos ficaram em choque porque não conseguiam entender o que Jesus queria ensinar. Por essa razão, Ele declarou: “O que eu faço, não o sabes tu, agora, mas tu o saberás depois” (Jo 13.7). A lição a ser aprendida era do serviço desinteressado que foi visto na morte de Jesus na cruz. Naquela casa, com uma bacia de água em sua frente, Jesus apenas dá o exemplo Jo 13.15).


2.    O exemplo deixado por Jesus    -     Jesus não precisava provar que era humilde, mas Ele deu o exemplo. O ato de lavar os pés dos discípulos deixou-os envergonhados. Alguns ficaram em silêncio, sem entender; Pedro, um dos mais temperamentais, ficou indignado com o fato de Jesus humilhar-se para lavar os seus pés Jo 13.6). Pedro reagiu porque entendia que o Senhor Jesus não podia estar disposto a fazer o trabalho de um servo. Pedro disse ao Senhor, quando chegou a sua vez, que Ele nunca lavaria os seus pés. Jesus respondeu-lhe: “O eu faço, não o sabes tu, agora, mas tu o saberás  depois” (Jo 13.7). Pedro disse ao Senhor: “Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça” (13.9). O que Jesus queria que Pedro e os demais discípulos soubessem era que Ele havia assumido o papel de “servo” para fazer a vontade do Pai. Jesus disse em outra ocasião: “não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou” (5.30). 

 Pedro precisava entender que, sem uma obra completa de limpeza e humilhação, aqueles discípulos não conseguiríam fazer a obra de Deus. Sendo Jesus o Verbo Divino, Ele se fez carne para identificar-se conosco. Temos dificuldades para servir e nos sujeitar aos outros porque temos medo da rejeição. Por nossa índole pecaminosa, temos receio de que as pessoas se tornem superiores a nós. A insubmissão tem a ver com o medo e a insegurança. O nosso ego é insubmisso e rebelde, não se submete a nada e ninguém. Às vezes, quando dominados por um sentimento de inferioridade, fazemos de tudo para não nos sentirmos rebaixados. Mas Jesus sabia de onde vinha; Ele conhecia sua procedência e o que realmente importava.


3.    O maior no Reino de Deus     -    O pano de fundo desalentador. A atitude dos apóstolos nesta ocasião ajuda a   ressaltar e explicar a ação de CRISTO em lavar os pés dos seus seguidores, assim  como o veludo preto dá realce à beleza de um brilhante. Por que ninguém tinha se oferecido para fazer este trabalho? Lucas nos informa que, justamente na época da Última Ceia, “houve também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior” (Lc 22.24). Se qualquer um deles se tivesse oferecido para lavar os pés dos demais, teria se colocado na posição de servidor dos outros — exatamente o oposto do que cada um deles queria! Estavam procurando um servo — e acharam! (cf. Jo 13.4,5; Mc 10.45). O Senhor viu que seus mais íntimos seguidores não estavam em condições de participar da Santa Ceia e de escutar suas últimas palavras solenes antes de ser levado para a cruz; o espírito de cada um deles estava cheio de vis ambições e ciúmes. Algo de drástico devia ser feito para limpar seus corações tão manchados. É aí que passa a lavar-lhes os pés.


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                    III.     HUMILDADE X OSTENTAÇÃO  

1.     Uma competição  silenciosa    -   . Aqueles discípulos já se preocupavam sobre quem assumiría o comando do grupo depois da morte de Jesus. Nesse estado de espírito, cada discípulo esperava que o outro fizesse o serviço menor e, por isso mesmo, nenhum deles se dispôs a fazer o serviço de lavar os pés dos outros. Como futuros líderes da igreja não podiam começar erradamente. A igreja seria dinamizada não pela ostentação de alguns e a presunção de outros, mas, sim, pelos comportamentos contrários ao sistema mundano. A igreja teria que ser cimentada na humildade, no serviço, no amor ao próximo e no respeito às pessoas.

 Na verdade, Jesus interrompeu aquela disputa de poder dos discípulos e assumiu a postura de inferioridade de um serviçal da casa. Foi uma ação na mudez de palavras que significou um grito na consciência dos discípulos. Depois disso tudo Jesus lhes disse: “Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros” (Jo 13.13,14).


2.    O caminho humilde de Jesus    -    Neste ponto, aprendemos que a humildade rejeita a presunção humana. O paradigma do Reino que Cristo deixou como sinal não é a imponência, mas a humildade; não é a supremacia, mas a submissão; não é a conquista de posição, mas o serviço; não é a exaltação, mas a humilhação; não é a sofisticação, mas a simplicidade; não é a superação do outro, mas o amor ao próximo. A igreja não pode entrar no jogo de competição para ver quem é mais, quem tem mais, quem faz mais. A dignidade não está em quem oferta mais, e sim em quem “serve mais”, sem ter o foco em quem foi abençoado. O verdadeiro crente é alguém pronto para servir a Deus e à igreja do Senhor. O que Jesus quis ensinar quando lavou os pés dos discípulos é que a exaltação maior no Reino de Deus está no servir e nunca esperar pelo outro para servir, e servir com alegria.


3.     Um convite à humildade     -     Na experiência humana, a humildade é interpretada como uma virtude frágil que diminui o ser humano, que tira o brilho das pessoas, ou que reduz uma pessoa a ter um sentimento de fraqueza e de inferioridade. A Bíblia declara que Jesus veio a este mundo para desfazer as obras do Diabo e resgatar os valores morais perdidos. Para esse resgate, foi a humildade de Jesus que tornou possível a manifestação da graça de Deus, sem fazer distinção de classe social, de raça ou de língua. Ele submeteu-se ao vitupério do Calvário. Foi cuspido e ferido, mas foi   capaz de suportar a afronta da cruz para conquistar a glória da libertação dos filhos de Deus. Os verdadeiros discípulos de Jesus não podem evitar o caminho da resignação. O nosso ego precisa ser subjugado ao Espírito Santo; o orgulho precisa ser desmascarado; a soberba precisa perder a pose e a presunção deve cair por terra e dar lugar ao espírito humilde. A humildade nunca se assenta; está sempre de pé. A humildade cristã é aquela que leva as cargas dos outros, como Paulo ensinou em Gálatas 6.2: “Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo”.




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - E o Verbo se fez Carne, Pr. Elienai Cabral -  Ed. CPAD


Comentário - NVI (FFBruce)

Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD

Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman - CPAD

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