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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

LIÇÃO 07 - A DEPOSIÇÃO DA RAINHA VASTI E A ASCENSÃO DE ESTER.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                TEXTO ÁUREO 

"Antes, dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes." (Tg 4.6)


                VERDADE PRÁTICA 

Devemos nos conservar humildes, confiando na justiça de Deus, pois Ele governa a todos, abatendo ou exaltando.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Et 1, 10-12, 16, 17, 19; 2. 12-17



                        INTRODUÇÃO   

Toda história tem um contexto. Não é diferente com a história de Ester. Cinquenta e seis anos depois da queda da Babilônia, ocorrida em 539 a.C., o Império Persa estava no auge da sua expansão. A sua grandeza é ressaltada logo no primeiro versículo do livro de Ester, macro cenário da extraordinária história que a obra registra: “E sucedeu, nos dias de Assuero (este é aquele Assuero que reinou, desde a Índia até à Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias)” (Et 1.1).   

Isaías e Jeremias haviam profetizado o fim do Império Babilônico e o surgimento desse novo reino (Is 45.1; 47.1; Jr 51.24).1 Quanto às origens de Ciro e do Império Persa ou Aquemênida, Eugene H. Merrill (2001, p. 507, 508) escreve: As raízes de Ciro originam-se com os medos e os persas. Ambos eram descendentes de tribos arianas que se moveram da Rússia em direção sul para o platô urartiano, e por volta de 1000 a.C. estabeleceram-se nas vizinhanças do lago Urmia (hoje geograficamente reconhecido como o extremo noroeste do Irã). Gradualmente, os medos se moveram para o leste e ocuparam o oeste do Irã, no sul do mar Cáspio, enquanto os persas migravam para o sul, estabelecendo-se no sudoeste do Irã, voltados para o Golfo Pérsico. A linhagem real de que Ciro fazia parte foi fundada por Acamenes, que reinou de 700 a 675. Foi ele quem emprestou seu nome para a dinastia acamenida. Seu filho Teispes (675-640) estendeu os territórios da Parsa (Pérsia) em direção sul, até atingir a Passárgada. Em razão da grande extensão do reino, Teispes dividiu-o entre seus dois filhos, Ariaramnes, no sul, e Ciro I, no norte. Ele também reconquistou sua independência não mais submetendo-se aos medos, os quais controlaram a Pérsia em cerca de 670. A linhagem de Ariaramnes (640-615) incluiu Arsames, Hispastes e Dario Hispastes; a de Ciro I (640-600) produziu Cambises I (600-559) e Ciro II (559- 530), o que criou o império. Cambises, estabelecido como governante da Pérsia após esta ser novamente tomada pelos medos e constituída uma província, casou-se com a filha do rei da Média, conhecida como Astiages. Deste casamento nasceu Ciro II, que unia em si mesmo as famílias da Média e da Pérsia.

Ciro reinou de 539 a.C. até a sua morte, em plena batalha, no ano 530 a.C. O seu filho Cambises II reinou no seu lugar até 522 a.C., sendo sucedido por Gautama (522 a.C.), que usurpou o poder e foi assassinado no mesmo ano que subiu ao trono,2 sendo sucedido pelo líder da conspiração, Dario Histapes, pai de Xerxes (Assuero), que ficou conhecido por grandes realizações, como destaca Eugene H. Merrill (2001, p. 519): Com a paz e a estabilidade no governo, Dario deu início à implementação de grandes reformas administrativas. De grande importância era o desenvolvimento contínuo de um sistema legal que já havia se tornado famoso pela inalterabilidade dos editos do rei. Tanto Daniel (6.8,12,15) quanto Ester (1.19) demonstraram estar cientes desse aspecto da jurisprudência persa. Baseando-se, sem dúvida, nas antigas leis precedentes, como o código de Hamurabi, o sistema de leis de Dario era administrado com, no mínimo, uma preocupação teórica pela justiça. Outra realização foi a introdução de uma política fiscal completamente revisada. Dario padronizou a cunhagem de moedas e definiu as medidas para pesos e medidas, facilitando sensivelmente todo o comércio. 

[…] 

Uma terceira área de bastante atividade foram os projetos de construção civil. Por volta de 521, Dario removeu sua capital para Susã, situada cerca de 482 quilômetros a noroeste da antiga capital, e lá construiu um belíssimo e suntuoso palácio. É a essa estrutura que Ester e Neemias se referem como a “cidadela de Susã” (“palácio de Susã” KJV). Mais tarde em seu reinado, Dario empreendeu a construção de uma nova cidade chamada Persépolis, onde ele intentava estabelecer permanentemente a capital do império. Ele chegou mesmo a dar início ao projeto, mas foi seu filho e sucessor Xerxes quem deu continuidade à obra e completou-a totalmente. Susã provavelmente continuou sendo a capital política e administrativa, ao passo que Persépolis tornou-se mais ou menos uma “casa de espetáculos”, para onde os reis da Pérsia levavam seus convidados a fim de impressioná-los com toda sua beleza



                I.   O BANQUETE DE ASSUERO E A RECUSA DE VASTI 

1.   O rei Assuero    -   O rei Assuero foi o governante da Pérsia entre 486 e 465 a.C. Ele é mais conhecido como Xerxes, seu nome grego, pelo qual aparece em relatos extrabíblicos, sendo que é apenas no livro de Ester que ele é mencionado como Assuero.   Alguns estudiosos consideram que “Assuero” poderia ter sido um tipo de título real que os monarcas persas recebiam, mas não há consenso sobre isso. O rei Assuero foi filho de Dario I, neto de Ciro e o pai de Artaxerxes I, o mesmo Artaxerxes que aparece no contexto de Esdras e Neemias (Ed 7:1; Ne 2:1).

Em 482 a.C. ele precisou enfrentar uma rebelião na Babilônia, na qual a cidade foi parcialmente comprometida. A partir de 480 a.C., Xerxes empreendeu várias campanhas militares contra a Grécia. Um dos embates mais conhecidos de Xerxes foi contra Leónidas de Esparta.

O rei Assuero também enfrentou uma derrota difícil quando suas tropas perderam a batalha em Salamina e em Samos. Alguns estudiosos consideram que o evento citado no capítulo 1 do livro de Ester teve a finalidade de planejar as campanhas do Império da Pérsia contra os gregos.

Na sequência de seu reinado houve uma dedicação em relação à construção do novo palácio de Persépolis, além de também ocorrerem várias intrigas em sua corte. O rei Assuero foi assassinado em seus próprios aposentos, muito provavelmente em agosto de 465 a.C.


2.   Um banquete público, outro exclusivo    -   Essa longa duração dos festejos é muito discutida pelos eruditos. Não se sabe se as festas e cerimônias foram ininterruptas ou se aconteceram conforme chegavam as delegações, vindas de todas as partes do vastíssimo Império Persa. Essa última hipótese é a mais provável, como opinam alguns estudiosos. É nesse sentido o pensamento de Joyce E. Every-Clayton (2020, p. 129): A recepção durou cento e oitenta dias, uma grande sequência de festas. Os convidados por certo compareceram em momentos diferentes, cada um passando talvez uns poucos dias na capital. De outra maneira, teríamos de entender que a administração do império esteve paralisada por seis meses.    Outro fator a ser considerado eram as enormes distâncias da maioria das províncias, que demandavam longos dias de viagens. Acredita-se que, além de contemplarem a grandeza do reino, as delegações vindas das províncias eram consultadas por Assuero sobre os seus planos de reeditar a tentativa do seu pai Dario de tomar as cidades gregas. Every-Clayton entende que os seis meses serviram para Assuero tratar dessa campanha com os generais e conselheiros do seu reino.

Cumpridos os seis meses, Assuero ofereceu um banquete para os moradores da cidadela ou fortaleza de Susã no pátio do jardim do seu palácio, que era “um prédio quadrado com mais de 100 metros de cada lado, com setenta e duas colunas de pedra de 20 a 25 metros de altura” (Walton et al., ibid., 628). Embora fosse uma festa menor, para as classes inferiores, como observa Every-Claiton (ibid., p. 129), havia muito luxo e ostentação, além de bebida à vontade. A festa foi programada para sete dias (Et 1.5-8). Decerto, ficaria desconfortável para o imperador receber visitantes ilustres durante longos seis meses e não tirar um tempo para festejar com os seus súditos, que viviam nos arredores do seu palácio, na acrópole de Susã. Ester 1.5 registra que o público-alvo era o “povo [da] fortaleza de Susã”, mesmo porque seria difícil imaginar que fosse possível comportar todos os habitantes da grande cidade de Susã nos jardins do palácio.

Havia, portanto, diferenças fundamentais entre os banquetes de Assuero e de Vasti. O banquete do rei era para todo o povo: homens e mulheres, ricos e pobres (Et 1.5); já o da rainha era exclusivista: apenas para as mulheres do palácio. Não se sabe a razão dessa diferenciação, pelo fato de não haver nenhum registro do mundo antigo de mulheres comendo separadamente dos homens ou de banquetes exclusivos para cada um desses grupos (Walton et al., p. 629). Isso poderia representar, portanto, uma atitude excludente de Vasti, bem alinhada com a reação que teve diante do convite ou ordem do rei.


3.   O convite à rainha    -   Por que Vasti jogou fora sua posição em um gesto impensado e inútil? E por que Assuero fez sua exigência? Quem teve a ideia de substituir Vasti por outra mulher, ao invés de resolver discretamente o conflito? Todos esses acontecimentos parecem absolutamente ordinários, sem nenhum componente miraculoso. Mas todos foram necessários para abrir caminho ao processo pelo qual Ester seria elevada à posição de rainha, e assim, poderia livrar o seu povo.  

Ela recusou-se a atender as exigências de Assuero. Nenhuma razão foi apresentada para a recusa de Vasti, mas muitas foram sugeridas. O historiador Josefo afirma que pessoas estranhas não podiam ver a beleza de mulheres persas e outros sugerem que, por modéstia, Vasti não se comparece diante de um grupo de homens que tinham bebido mais do que era apropriado. Mas a gravidade da situação aponta para outro caminho.

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                II.   VASTI RESISTE À ORDEM DO REI E É DEPOSTA 

1.   A recusa da rainha    -   O rei é desafiado (Et 1.12) “Porém a rainha Vasti recusou vir por intermédio dos eunucos, segundo a palavra do rei: pelo que o rei muito se enfureceu e se inflamou de ira.”

O grande rei, que governava sobre todo o mundo conhecido e gozava de recursos ilimitados, não obstante, era vulnerável. O rei Assuero vinha bebendo por sete dias seguidos e, como era de se esperar, estava “alto”. Ele tinha bebido demais para estar completamente sóbrio. Com um toque característico de exagero, ele enviou nada menos do que sete dos seus eunucos reais para intimar sua rainha, Vasti. Ela deveria comparecer usando sua coroa real para que os nobres e demais pessoas pudessem admirar sua beleza (Et 1.10-11).

A ordem para que sua esposa aparecesse vestida com suas finas roupas reais para o deleite de uma multidão de homens alterados pelo vinho parecia ofensiva. “Porém a rainha Vasti recusou vir por intermédio dos eunucos, segundo a palavra do rei; pelo que o rei muito se enfureceu e se infamou de ira” (Et 1.12). A lei dos persas e dos medos, que não podia ser revogada, podia, porém, ser recusada. A recusa de Vasti era um desprezo flagrante ao rei, que ficou furioso.


2.   A aplicação da lei   -   Crise institucional (Et 1.18) “Hoje mesmo, as princesas da Pérsia e da Média, ao ouvirem o que fez a rainha, dirão o mesmo a todos os príncipes do rei; e haverá daí muito desprezo e indignação.’

O desafio de Vasti a Assuero foi assim uma ameaça à ordem social estabelecida. Desencadeou uma crise institucional, e Assuero recorreu aos conselheiros credenciados do reino. O parecer oficial era que a crise conjugal provocada por Vasti prejudicaria a todos, e que sua atitude contaminaria todas as mulheres da Pérsia e da Média, ao ponto de elas virem a se revoltar contra seus cônjuges. A solução proposta foi um edito emergencial irrevogável para garantir que Vasti não fizesse aquilo que ela já havia decidido não fazer, ou seja, entrar na presença do rei. A sugestão “dê o reino a outra que seja melhor do que ela” abre caminho para Ester ocupar o lugar de Vasti no trono.


3.    A sentença de Vasti    -   Vasti é destronada (Et 1.19) “Se bem parecer ao rei, promulgue de sua parte um edito real, e que se inscreva nas leis dos persas e dos medos e não se revogue, que Vasti não entre jamais na presença do rei Assuero; e o rei de o reino dela a outra que seja melhor do que ela.“    A recusa de Vasti em obedecer à ordem de Assuero foi vista como um precedente para as mulheres de todo o império. Os conselheiros do rei viram na atitude desrespeitosa de Vasti para com seu monarca, que também era seu marido, uma possível influência negativa sobre a maneira como outras mulheres do reino responderiam a seus maridos, provocando desordem e discórdia nos lares de toda a terra. O rei agiu de acordo com o conselho de seus oficiais. Assuero destronou Vasti e emitiu um decreto sobre sua substituição.

O decreto reflete um princípio profundamente enraizado ainda hoje no Oriente Médio. O marido governa a casa, e somente ele tem o direito de iniciar ou dar o divórcio. Os filhos do matrimônio pertencem ao marido e, quando o divórcio acontece, ele os mantém. Assim, Vasti perdeu sua posição de poder e prestígio como rainha e foi despojada do seu título.

Uma das qualificações exigidas do líder cristão é exatamente esta: exercer o governo da própria casa. O princípio bíblico apresentado por Paulo é: o homem que não lidera em casa não é apto para cuidar da Igreja de Deus (1 Tm 3.4,5). 

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            III.   ESTER: A JUDIA SE TORNA RAINHA EM TERRA ESTRANHA 

1.   Quatro anos depois    -   O historiador Lloyd Lllewelly-Jones (2023) vale-se de várias fontes, incluindo Heródoto, para também narrar em detalhes a investida persa sobre a Grécia, uma verdadeira epopeia que se transformaria num rotundo fracasso. Assuero cometeu algumas insanidades durante a sua expedição, errou em muitos cálculos e estratégias e terminou frustrado na sua empreitada, principalmente por haver decidido lançar-se a uma arriscada batalha naval, a batalha de Salamina. LlLewelly-Jones (p. 288) narra o fatídico desfecho da guerra, ocorrido no ano 480 a.C.: A espinha dorsal da marinha de Xerxes [Assuero] foi destroçada em Salamina. Teria sido difícil para ele construir rapidamente uma nova frota. Além disso, a infantaria e a cavalaria não podiam mais depender de suprimentos trazidos por navios. E assim, exaustos e desmoralizados, os persas foram forçados a recuar da Ática. Xerxes passou o inverno em Tebas, ruminando seus erros e punindo os erros dos outros […]. Deve ter sido uma viagem de regresso extremamente difícil para todos os envolvidos, mas sobretudo para Xerxes. Ele havia rompido com os exemplos militares de seus antepassados — Ciro, Cambises e Dario —, cujas vitórias na guerra fizeram o império crescer em tamanho e poderio. Agora que deixava a Grécia, Xerxes sabia que havia despertado um ninho de vespas e estava deixando para trás um povo rebelde e espinhoso, cuja resistência ao Império Persa continuaria a crescer

A campanha militar empreendida por Assuero contra as cidades gregas durou cerca de quatro anos, período que está encravado entre o primeiro e o segundo capítulo do livro de Ester.


2.    O universo da escolha    -   Na Antiguidade, a elevação de uma mulher ao trono decorria mais comumente de um casamento entre famílias nobres, geralmente por arranjos diplomáticos, mas também poderia acontecer pelo critério da beleza, numa escolha feita entre moças virgens do reino. Esse modelo ocorria na Pérsia, conforme Lloyd Lllewelyn-Jones descreve na sua obra (ibid., p. 202-217). O livro de Ester apresenta, com nítida naturalidade, a adoção desse método: os auxiliares de Assuero aconselharam-no a escolher moças virgens de todas as províncias para que fossem trazidas ao palácio e, dentre elas, fosse escolhida a nova rainha.

Ester era apenas uma candidata entre muitas outras; porém, foi-lhe conferida vantagem imediata, porque ela despertou a atenção do chefe do harém, de nome Hegai, o eunuco (Et 2.9). Ele se apressou a fornecer a Ester os cosméticos de que ela precisaria; e deu-lhe sete donzelas para servi-la. DEUS trabalhava por intermédio de Hegai, sendo este o primeiro passo em que a providência divina estava operando, uma vez que Ester foi posta entre as candidatas e foi logo separada das demais.


3.   A obediência de Ester    -   Havia respeito e atenção mútuos entre Mardoqueu e Ester. Findos os 12 meses de preparação — portanto, já no ano 478 a.C. —, chegou a vez de Ester ser levada à presença de Assuero: E o rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou perante ele graça e benevolência mais do que todas as virgens; e pôs a coroa real na sua cabeça e a fez rainha em lugar de Vasti. (2.15-17) A celebração foi grande. O rei convidou a todos os seus príncipes e servos para a festa de Ester, decretou feriado em todo o reino e agiu com grande generosidade, distribuindo presentes (2.18).

Após todo um ano de preparativos, chegou a vez de cada jovem comparecer diante do rei. Para essa visita, elas podiam usar todos os ornamentos, joias ou roupas que quisessem. Mas Ester não se preocupou demais, como aparentemente fizeram as outras, e veio a se destacar por meio apenas da beleza natural. Nenhuma coisa pediu como adorno especial para apresentar-se ao rei, mas apenas o que estava designado para ela. E mesmo assim, foi considerada a mais agradável entre as candidatas (2.15). Quanto mais natural a beleza, mais aprazível ela é.

Quem diria que uma criança judia, órfã de pai e mãe, trazida cativa de Israel para a Pérsia, criada por seu primo, se tornaria rainha do império mais poderoso da época. A segunda pessoa mais importante do país de seu desterro. Foi através dela que DEUS concedeu ao Seu povo uma grande libertação dos desígnios malignos de seus inimigos. Tudo isso nos faz lembrar que o Senhor é o Pai dos órfãos e os acolhe. A providência divina levanta o pobre para o fazer assentar-se entre príncipes. Ele tem a caneta da história das nossas vidas e nenhum de Seus planos podem ser frustrados.




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de Apoio, O Deus que governa o mundo e cuida da família - Pr. Silas Queiroz, Editora CPAD.

https://estiloadoracao.com/rei-assuero-ou-xerxes/

Livro: Ester: Introdução e comentário. (Baidwin, Joyce G. Serie Cultura Cristã. SP Vida Nova



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sábado, 3 de agosto de 2024

LIÇÃO 06 - O LIVRO DE ESTER

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                TEXTO ÁUREO 

"Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe para tal tempo como este chegaste a este reino?" ( Et 4.15)


                VERDADE PRÁTICA 

A perfeita vontade de Deus é nos guiar por caminhos que levem ao cumprimento de seus eternos propósitos.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Et 1.1-9



                INTRODUÇÃO

Passar do estudo de Rute para Ester importa numa radical mudança de cenário. É sair de Belém, na Judeia (atual Cisjordânia, em Israel) e transportar-se para Susã, na Pérsia (atual Irã); é saltar dos dias dos juízes para o período pós-exílico, registrado em cinco dos 12 livros históricos do Antigo Testamento: 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias e Ester. 

Depois da derrota do império babilônico e sua conquista pelos persas em 539 a.C., a sede do governo dos exilados judeus passou à Pérsia. A capital, Susã, é o palco da história de Ester, durante o reinado do rei Assuero (seu nome hebraico) — também chamado Xerxes I (seu nome grego) ou Khshayarshan (seu nome persa) — que reinou em 486 — 465 a.C. O livro de Ester abarca os anos 483 — 473 a.C. do reinado de Assuero (1.3; 3.7), sabendo-se que a maioria dos eventos ocorreu em 473 a.C. Ester tornou-se rainha da Pérsia em 478 a.C. (2.16).

 Embora o livro de Ester venha depois de Neemias em nosso AT, seus eventos realmente ocorreram trinta anos antes da volta de Neemias a Jerusalém (444 a.C.) para reconstruir seus muros (ver a introdução a Neemias). Enquanto os livros pós-exílicos de Esdras e Neemias tratam de fatos do remanescente judaico que retornara a Jerusalém, Ester registra um acontecimento de vital importância ocorrido entre os judeus que se encontravam na Pérsia.

            I.   A ORGANIZAÇÃO DO LIVRO

1.  A categorização de Ester    -     Cinco características assinalam o livro de Ester. (1) É um dos dois livros na Bíblia que levam o nome de uma mulher, sendo Rute o outro. (2) O livro começa e termina com uma festa, e menciona um total de dez festas ou banquetes no decurso das quais se desenrola boa parte do drama do livro. (3) O livro de Ester é o último dos cinco rolos da terceira parte da Bíblia hebraica, chamados Hagiographa (“Escritos Sagrados”). Cada um desses rolos é lido publicamente em uma das grandes festas judaicas. Este aqui é lido na festa de Purim, em 14-15 de Adar, que comemora o grande livramento do povo judeu na Pérsia, durante o reinado de Ester. (4) Embora o livro mencione um jejum de três dias de duração, não há qualquer referência explícita a DEUS, à adoração, ou à oração (aspecto este que tem levado alguns críticos a, insensatamente questionarem o valor espiritual do livro). (5) Embora o nome de DEUS não apareça através do livro de Ester, sua providência é patente em toda parte do mesmo (e.g., Et 2.7,17,224.144.16—5.26.1,3-109.1). Nenhum outro livro da Bíblia ilustra tão poderosamente a providência de DEUS ao preservar o povo judeu a despeito do ódio demoníaco dos seus inimigos.


2.    Características literárias    -   A respeito da historicidade, Joyce G. Baldwin (1986, p. 20) faz uma considerável análise das evidências, e conclui: Um exame das principais alusões históricas no livro de Ester tem confirmado a exatidão de muitos detalhes. Os acontecimentos desse livro podem ser harmonizados com o que se conhece de outras fontes a respeito do reinado de Assuero e, sobretudo, o seu caráter é reconhecidamente o mesmo. A extensão do seu império, a sua capital, e as minúcias dos costumes observados na corte — tais como o uso de correios em cavalos de posta (3:13; 8:10), a proibição de lamentações (4:2) e do enforcamento como pena de morte (5:14) — são exemplos do mundo genuinamente persa em que a ação tem lugar. A descoberta da palavra puru em um dado confirmou a dependência do mundo antigo da ideia de destino, e transformou o que anteriormente parecia “historicamente improvável” como explicação da origem de Purim, em um incidente que precisa ser levado a sério.

Ester registra fatos ocorridos ao longo de 10 anos (483–473 a.C.), durante o reinado de Assuero (Xerxes), filho de Dario, que governou a Pérsia por 21 anos (de 486 a 465 a.C.). A história de Ester está situada cronologicamente entre os capítulos 6 e 7 de Esdras. O livro foi escrito primariamente para encorajar os remanescentes judeus no exílio, mostrandolhes a fidelidade e o cuidado de Deus com o seu povo, mesmo com os que não obedeceram à ordem de voltar para Jerusalém. O local da sua escrita é indeterminado. Para determiná-lo, seria preciso seguir uma das linhas que estabelecem a data da sua produção, podendo ser a própria Pérsia, onde Ester viveu, ou Jerusalém, no caso de uma data posterior aos tempos veterotestamentários. 


3.   Autoria e data   -   Data

Todas as evidências apontam para a metade do século V a.C. A passagem em Ester 10.2 indica que ele foi escrito após a compilação dos anais de Assuero (Xerxes, 486-465 a.C.). O autor tinha uma íntima familiaridade com o palácio de Susã; este palácio foi queimado em uma ocasião durante um período de 30 anos após a morte de Assuero (q.v.). Assim, uma data entre 465 e o final do reinado de seu sucessor, Artaxerxes I (464-424 a.C.), parece provável.

 

Autor

A descrição de Mardoqueu em 10.3 o impede de ser o autor. O escritor foi provavelmente um judeu desconhecido, com conhecimento pessoal de Susã, dos locais e edificações do palácio, e dos costumes persas (veja C. H, Gordon, The World of the Old Testament, Garden City. Doubleday, 1958, pp. 283ss., para a prática iraniana de kitman ou dissimulação em Et 2.108.17). Ele tinha acesso aos escritos de Mardoqueu, anais de governo e decretos reais. Esdras ou Neemias têm sido sugeridos como os possíveis autores, e o estilo hebraico é bastante comparável ao de Esdras, Neemias e Crônicas.

 

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                    II.   O CONTEXTO HISTÓRICO

1.   O povo hebreu no exílio   -   Eugene H. Merrill (2001, p. 497, 498) enfatiza o terrível significado espiritual do exílio: Os longos anos em que a elite política, militar e religiosa de Judá esteve longe de sua terra são popularmente conhecidos como o exílio na literatura moderna, um termo singularmente apropriado, uma vez que não apenas sugere a remoção forçada da população de judeus da Babilônia, como também comunica a ausência de Yahweh durante o processo. A tragédia do exílio não pode ser interpretada como apenas a deportação de um povo para outra terra, ou a destruição de uma cidade e seu santuário central. Na verdade, Deus havia se retirado do meio de seu povo, uma ausência simbolizada por uma das visões de Ezequiel, na qual a Shekinah movia-se do templo para o monte das Oliveiras (Ez 11.23).


2.   O fim do exílio    -    Na profecia feita por Isaías Deus o chamou de “o meu pastor”. Por que Deus o chamou de o “meu pastor”? A Ciro cabia realizar uma grande obra, libertar o povo de Israel, que estava cativo em Babilônia e permitir que o local de adoração do verdadeiro Deus em Jerusalém fosse restaurado.   Ciro estava conquistando o mundo tendo junto dele os exércitos da Média e da Pérsia. A história nos relata o seguinte: “No ano 539 a.C. Ciro II, capturou Babilônia. Ele entrou na cidade quando a população inteira, dependendo das muralhas inexpugnáveis que a cercavam, entregava-se à festividade e ao deboche, durante um período de festejos. Heródoto informa-nos que Ciro havia anteriormente feito secar o Palacopas, um canal que atravessava a cidade de Babilônia, levando as águas supérfluas do Eufrates para o lago de Nitocris, a fim de desviar o rio para ali. Assim o rio baixou de nível, e os soldados puderam penetrar na cidade através do leito quase seco” (Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia vol.1 pg.424).

Numa noite Belsazar, o líder dos caldeus, estava dando uma festa e depois de beber muito vinho, ordenou que os vasos sagrados que seu avô havia trazido de Jerusalém para Babilônia fossem levados a sua presença, porque ele queria beber vinho nestes vasos. Enquanto praticava este ato profano, uma mão começou a escrever algo misterioso na parede do palácio. O riso acabou, todos pararam de beber. A mão continuava a escrever. Daniel foi chamado e a sentença foi dada. Acabara-se o reino babilônico.   

Foi bem aí que os soldados invadiram o palácio e Belsazar foi morto. Ciro começou a reinar em Babilônia. Daniel foi convidado a permanecer no palácio. Eu creio que num momento qualquer Daniel levou os escritos sagrados de Isaías e leu para o novo rei. Ali estava profetizada a sua ascendência ao poder, 150 anos atrás.

Daniel deve ter destacado que além de na profecia mencionar o nome do rei, também indicava o que deveria fazer em favor do povo de Deus que estava preso em Babilônia e pela cidade de Jerusalém.
Ciro iria proporcionar o retorno dos Judeus a Jerusalém e que criaria meios para que a cidade e o Templo fossem reconstruídos. Os judeus receberam, então, uma primeira autorização para retornarem a Palestina, mas infelizmente nessa ocasião poucos desejaram retornar.


3.    O pós-exílio    -   Os livros de Esdras e Neemias são importantes para compreendermos essa situação. Em primeiro lugar, eles constituem fontes de informações preciosas sobre parte do processo de restauração da comunidade judaica depois do Exílio. Essas duas obras, embora não perfeitamente confiáveis em seus detalhes sobre a história, podem nos transmitir informações sobre o tempo que se seguiu ao retorno dos exilados. Em segundo lugar, o leitor moderno não deve perder de vista que os dois livros retratam os esforços e as limitações da comunidade que lutava para reconstruir a vida numa nação devastada.

 É preciso reconhecer ainda que nenhuma reconstrução se faz da noite para o dia. Devemos estar atentos para perceber a presença de uma comunidade viva, decidida a retomar um projeto complexo de reconstrução nacional. Nenhum projeto verdadeiro está isento de riscos de retrocesso. A restauração é lenta e feita em etapas. Os resultados serão alcançados com dificuldades. Os desafios são muitos, exigem-se medidas corajosas sustentadas na fidelidade ao projeto Deus.

 O que fica claro no projeto de reconstrução de Esdras-Neemias é que sua proposta não se restringia à preocupação meramente política ou nacional. O sucesso de seus trabalhos se deve também aos compromissos religiosos assumidos, simbolizados na restauração do culto no Templo, e no estudo da Escritura. Essa última assumiria uma função singular entre os judeus. Em Ne 8,1-11 somos informados sobre essa tarefa, a cargo do escriba Esdras: Esdras leu o livro da Lei de Deus, traduzindo (em aramaico) e explicando o seu sentido: assim podia-se compreender a leitura. Nascia então a atividade principal e mais antiga ligado ao estudo da Escritura: "explicar", "interpretar" e "atualizar". Esdras era um escriba, ou doutor da Lei, dedicado ao estudo e ao ensino da Palavra de Deus ao seu povo: "Tinha aplicado seu coração a perscrutar a Lei do Senhor, a praticar e a ensinar, em Israel, os estatutos e as normas" (Esd 7,10).

 Esses dois homens influenciaram o comportamento dos judeus no campo religioso. Mas também estavam empenhados na tarefa de reorganizar as estruturas sociais e políticas para que o retorno se concretizasse. Era o sonho que se transformava em realidade!

 Uma das marcas mais impressionantes de Esdras e Neemias foi a visão realista que tiveram sobre a situação vivida pelo povo. Dependiam, é claro, da ajuda divina, mas sabiam que sem seus esforços o sonho do retorno jamais seria concretizado.

 Diferente de outros livros bíblicos mais populares, o leitor percebe nesses dois livros que as intervenções miraculosas e espetaculares de Deus são inexpressivas. Deus não deixou de ser misericordioso, muda-se apenas a forma humana de compreendê-la. Sua presença agora traz um novo modelo de viver a religião! A piedade nesse tempo, por exemplo, dá amostras da necessidade de novas exigências. A dedicação e o esforço humanos tornam-se condições imprescindíveis para firmar a relação com Deus.

 Ficamos impressionados com o grau de realismo com que Esdras e Neemias tratam as situações de seu tempo. Promoveram reformas sem colocar em risco sua fidelidade à herança e cultura de seu povo. As situações exigiam novos modelos de lideranças. Era preciso ter um apurado senso de criatividade e imaginação, mostrar-se comprometido com a causa do povo, zelando pelo patrimônio religioso e social de Israel.

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                    III.    PROPÓSITO E MENSAGEM 

1.   A providência divina    -   Assim, como DEUS salvou o Seu povo do poder de Fa­raó, Ele salvou Israel da mão do malvado Hamã. No pri­meiro caso o salvamento foi efetuado por uma manifes­tação de Seu poder e uma revelação de Si mesmo; mas no último caso, DEUS permaneceu invisível ao Seu povo e a Seus inimigos, efetuando a salvação por intermédio de instrumentos humanos e meios naturais. “É esta au­sência do nome de DEUS que constitui sua beleza prin­cipal e não deve considerar-se como uma mancha sobre o mesmo”. Matthew Henry disse : “Se o nome de DEUS não está aqui, está o Seu dedo”. Este livro é, como o cha­ma o Dr. Pierson, “O Romance da Providência”.

Por providência queremos dizer que em todos os as­suntos e acontecimentos da vida humana, individuais e nacionais, DEUS tem uma parte e uma porção. Mas essa influência é secreta e oculta. Assim, nesta admirável história, que ensina a realidade da divina providência, o nome de DEUS não aparece e só o olho de fé vê o fator Divino na história humana. Para o observador atento toda a história é uma sarça ardente, casa pela presença divina. A tradição judaica cita Deuteronômio 31:18 co­mo outra razão por que não se menciona o nome de DEUS. “Por causa de seu pecado, DEUS tinha escondido Seu ros­to a Israel. No entanto, embora tenha escondido Seu rosto, não se esquecia de Seu povo nem deixava de inte­ressar-Se por ele apesar de que o fazia sob um véu” — Lee. A mensagem do livro pode resumir-se da maneira seguinte: A Realidade da Providência Divina.


3.   A Festa de Purim     -    “Chamaram a estes dias Purim, nome derivado de “Pur” (9:26). Pur na língua persa significa sorte; e a festa de Purim, ou sortes, tem referência ao tempo que tinha marcado Hamã pela decisão da sorte (3:7). Como consequência da célebre libertação nacional obtida pela providência divina contra as maquinações infames de Hamã, Mardoqueu ordenou aos judeus que comemoras­sem o acontecimento com um aniversário festivo que duraria dois dias, de acordo com os dois dias de guerra de defesa que tiveram que sustentar. Havia uma peque­na diferença no tempo deste festival; os judeus nas pro­víncias, tendo-se defendido no dia 13, dedicaram o dia quatorze ao festival, ao passo que seus irmãos em Susã tendo prolongado a obra por dois dias, observaram a sua festa da ação de graças apenas no dia quinze. Mas isto foi corrigido pela autoridade que marcou o dia décimo- quarto e o décimo-quinto do mês de Adar. Chegou a ser um tempo de lembranças alegres para os judeus; e pe­las cartas de Mardoqueu, distribuídas por todas as par­tes do império persa, foi estabelecida essa data como uma festa anual, cuja celebração até hoje se guarda. Nestes dois dias de festa, os judeus modernos lêem o livro de Ester em suas sinagogas.  


Os dados citados abaixo são extraídos do comentá­rio de Jamiesson, Fausset e Brown.






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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de Apoio, O Deus que governa o mundo e cuida da família - Pr. Silas Queiroz, Editora CPAD.

Livro A Vida de Rute, Suzane S. J. Moreira - Ed. CPAD

Livro A História de Rute, Robert B. Chisholm Jr - Ed. Cultura Cristã

 Dicionário Bíblico Wycliffe

https://www.wgospel.com/a-profecia-do-retorno/

Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman


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sexta-feira, 26 de julho de 2024

LIÇÃO 05 - O CASAMENTO DE RUTE E BOAZ: A REMIÇÃO DA FAMÍLIA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                    TEXTO ÁUREO 

"Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseste te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa." (Rt 3.11)


                    VERDADE PRÁTICA 

Uma mulher virtuosa tem um valor incalculável, por seu caráter e sua disposição de servir a Deus e à família.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: RUTE 3.8-10; 4.11




                        INTRODUÇÃO 

Muito antes de o rei Lemuel escrever acerca da mulher virtuosa em Provérbios 31.10-31, Rute recebeu de Boaz esse honroso reconhecimento — que, aliás, não era individual, mas coletivo: toda a cidade de Belém testificava o caráter elevado e a fibra moral de Rute, certamente corroborados pelo testemunho da sua sogra, Noemi, a quem coube relatar os fatos ocorridos em Moabe, descrevendo a conduta da jovem moabita. É essa mulher que Boaz logo tomará em casamento, fazendo com que uma história que começou com fome e mortes termine com duas grandes celebrações: o casamento dele e Rute e o nascimento do filho do casal, Obede, o avô de Davi. Uma verdade bíblica fundamental aprendemos com o exemplo de Noemi, Rute e Boaz: Deus tem bênçãos para todos, mas só alcançarão essas bênçãos os que confiam nEle e seguem a sua direção, e não a lógica humana, mesmo não sabendo o que lhes reserva o amanhã. Essa é a verdadeira fé (Hb 11.1). 

A jornada de Rute ao encontro de seu remidor se assemelha e muito à nossa jornada ao encontro do nosso Senhor! Na verdade, acho que você já descobriu que essa história simboliza o nosso encontro com o nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo! Inicialmente, Rute estava em outra nação, mas tomou a decisão de seguir adiante. Renunciou aos deuses de seu povo, suas próprias feridas, para se unir à Noemi, ao seu povo e ao seu Deus. Independentemente do momento que você esteja vivendo, saiba que existe um lugar seguro onde você pode se abrigar. Esse lugar é debaixo das asas protetoras do nosso Senhor Jesus Cristo. Quando chegou a Belém, Rute sentiu a necessidade de ir à eira respigar. Vimos que, pela direção do Espírito Santo, ela chegou ao local das terras de seu senhor e estava mais perto daquele que ela nem imaginava que um dia o chamaria de esposo! Ela o viu se movimentando na seara; assentou-se em sua mesa farta; tornou-se sua serva. Mas para Noemi, que era uma mulher experiente e cheia do Espírito Santo, o fato de Rute vê-lo todos os dias ainda não era o suficiente. Foi então que orientou sua nora a buscá-lo à noite na eira, no momento em que ele estaria sozinho. Fazendo uma analogia entre o encontro de Rute com Boaz e o encontro do cristão com Jesus, observamos que algumas pessoas vão chegar até a eira, junto com as servas, e ficarão por ali mesmo. De igual modo, será possível desenvolverem um relacionamento com o Senhor da eira, mas se quiserem tê-lo mais perto, não bastará vê-lo nos cultos, no meio dos seus servos ceifeiros; ou ainda se assentarem em sua mesa e saciarem a fome e a sede com a sua Palavra. A nossa alma tem necessidades muito maiores, e uma delas é a de estar a sós com Ele, o Senhor Jesus! Ser serva de Cristo a coloca em um nível de relacionamento muito importante, mas é no tempo gasto aos seus pés que o grau de relacionamento e comprometimento se elevará. 

Noemi partiu de Belém com muita provisão, mas na volta, com a alma amargurada, declarou às mulheres que estava vazia. Já Rute chegou vazia em Belém e, pela misericórdia do Senhor, se encheu de tudo aquilo que Deus havia preparado para ela que, sabiamente, escolheu se render ao Deus de sua sogra, o Deus de Israel.



                I.   O COMPROMISSO DE BOAZ COM RUTE 

1.   No lugar da bênção   -   Ela começa deixando claro que tem os melhores interesses de Rute em mente. Mais especificamente, ela sentia que deveria buscar segurança ( , “descanso”) para Rute. é a forma masculina da palavra que Noemi usou em sua oração anterior de bênção a Orfa e Rute (cf. 1.9).  Ela havia pedido ao Senhor que provesse , “segurança”, para cada uma delas no lar de um novo marido. Em sua condição deprimida, Noemi considerou que Deus poderia prover essa segurança apenas em Moabe, mas agora ela percebe que a providência divina esteve trabalhando e que sua oração poderia ser atendida de maneira inesperada. Anteriormente, ela havia pedido a Deus que abençoasse as moças e então lhes disse que era incapaz de ser o instrumento de Deus para tornar aquela oração uma realidade (1.11-13). Mas ela percebe que poderia desempenhar uma parte na realização da providência de Deus. Ela falou sobre buscar (observe ) a segurança de Rute, enquanto anteriormente ela havia falado simplesmente sobre as moças encontrarem ( segurança (cf. 1.9). Noemi indicou que tinha Boaz em mente como marido em potencial para Rute (v. 2). Ela o identificou como um parente ( ), talvez deduzindo que isso fazia dele um provável candidato para o casamento. Anteriormente, Noemi referiu-se a Boaz como um , “benfeitor” (2.20). Esse é o termo que Rute usa mais tarde, quando confronta Boaz junto à eira (3.9). Aparentemente, na visão do Israel antigo sobre a solidariedade em família, ser um parente fazia da pessoa um benfeitor em potencial dos membros carentes da família.


2.   A iniciativa de Noemi    -   Ralph Gower (2021, p. 96) diz que o joeiramento costumava ser feito com o uso de um garfo de cinco pontas, chamado de peneiro, e uma pá, chamada de pá de joeirar. O garfo era usado primeiro, colocando-o no monte e atirando a mistura de grãos e palha para o ar. O grão mais pesado caía, enquanto a palha era soprada pelo vento. Gower acrescenta que, quando o que restava era pequeno demais para ser apanhado pelo garfo, a pá era usada com o mesmo propósito. Quanto às características da eira, escreve Gower (ibid., p. 94): A eira podia ser qualquer superfície dura, compactada. Podia ser de pedra amaciada (como era provavelmente a eira de Ornã, o jebuseu, 1 Cr 21.18-26), ou de terra compactada. As eiras de terra eram muitas vezes cobertas de grama e acabavam sendo um lugar ideal para armar uma barraca. Estas eram chamadas de “eiras de verão”. No caso, a eira de Boaz parece ser mais rústica, pois ele deitou-se aos pés de um monte de cereais, e não numa barraca (Rt 3.7), o que parece estar mais consentâneo com a descrição feita por Yamauchi e Wilson (ibid., p. 566), que se referem simplesmente a um local elevado, aberto ao vento, próximo dos portões da cidade, já que, naturalmente: “As fazendas israelitas ficavam do lado de fora das muralhas da cidade ou aldeia, onde, infelizmente, eram vulneráveis a saqueadores durante a época da colheita” (ibid., p. 102).


3.    Respeitando o processo   -   Uma vez que pessoas em período de luto às vezes usavam roupas de luto e não se banhavam nem usavam cosméticos (Gn 38.14, 19; 2Sm 12.20; 14.2), as roupas e a aparência de Rute comunicariam que seu período de luto havia acabado e que ela estava disponível para se casar novamente (Bush, 1996a, p. 152). Depois de fazer essas preparações, Rute deveria descer até a eira. Contudo, não deveria confrontar Boaz imediatamente. Em vez disso, ela precisaria esperar até que ele terminasse sua refeição e se preparasse para a noite. Somente então é que Rute deveria se aproximar de Boaz, descobrir as pernas dele e deitar-se ao seu lado (v. 4). Então Boaz diria a Rute o que fazer em seguida. Rute garantiu a Noemi que seguiria suas instruções (v. 5).

 Contudo, aqui no capítulo 3, onde Noemi a envia a Boaz para propor-lhe casamento, Rute usa um termo mais elevado para descrever-se porque agora está ciente da posição de Boaz como parente próximo do seu marido falecido. O termo vê uma serva como trabalhadora, enquanto concentra-se no gênero. Consequentemente, pode ser usado para enfatizar subserviência, enquanto pode ser usado para chamar a atenção para a vulnerabilidade de um servo e a necessidade de proteção. Uma vez que concentra-se no gênero, também é o termo preferido quando se quer destacar que uma serva está apta para se casar ou é casada. O uso que Rute faz do termo é apropriado, pois ela está prestes a propor casamento a Boaz. A declaração seguinte de Rute a Boaz parece um pouco enigmática: “Estende a tua capa sobre a tua serva” (v. 9). No relato metafórico presente em Ezequiel 16.8, Deus estende seu manto (literalmente, “asa”) sobre a Jerusalém nua como um ato de proteção e como precursor do casamento. Assim, as palavras de Rute podem ser tomadas como uma proposta de casamento idiomática. O uso que Rute faz do termo , “asa”, pode fornecer uma ligação intertextual com a oração de Boaz em 2.12. Naquela ocasião, ele pediu ao Senhor que recompensasse Rute pela dedicação dela a Noemi, observando que Rute havia buscado refúgio debaixo das “asas” do Deus de Israel. Ao referir-se aqui à “asa” de Boaz, Rute estava sugerindo que Boaz tinha a oportunidade de ser instrumento de Deus para que sua oração anterior pedindo bênção se realizasse ao prover segurança a ela.

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                    II.    O CASAMENTO ENTRE BOAZ E RUTE 

1.   Concluindo o negócio   -    Boaz demonstrou ser um homem de atitude, como se espera de todo homem, principalmente daquele que aspira ao casamento e à constituição de família. O natural é que toda mulher espere casar-se com um homem que seja líder, que expresse virilidade, uma das características da masculinidade, que, como afirma o pastor Douglas Baptista (2023, p. 73), não se restringe apenas à capacidade de realizar o ato sexual, mas também é sinônimo de vigor físico e força moral. Tudo isso, como aponta Baptista, é visto na expressão bíblica “Esforça-te, pois, e sê homem” (1 Rs 2.2). A força moral de Boaz foi demonstrada no seu autocontrole, não tocando em Rute na noite anterior, e agora se mostraria presente também na forma como conduziu todo o processo de definição do resgate da moabita. Todo homem deve ser preparado para tomar iniciativas na vida, principalmente quando o assunto é casamento e vida conjugal.

Boaz assegurou a Rute que no outro dia iria procurar seu parente mais chegado e exigir dele um posicionamento. Esse parente já sabia que Noemi havia retornado de Moabe, sabia também que pela lei ele deveria redimir (pagar a dívida de seu falecido irmão e suscitar sua memória), mas ele se fez de desentendido. Boaz então prometeu que iria procurá-lo. Pela lei, Rute tinha o direito de procurar aquele homem e exigir dele um posicionamento, mas ela não o fez, antes foi aos pés de Boaz e ele se encarregou de esclarecer imediatamente a questão. Assim fará o nosso Deus; Ele se responsabilizará pelas conversas que precisamos ter com certo alguém, conversas difíceis e delicadas. Existem pessoas que têm recursos, que têm até mesmo o dever moral de se posicionar, de firmar um compromisso, têm o dever de fazer o bem para o próximo e não o fazem. Deixemos nossa causa aos pés do Senhor sabendo que o nosso trabalho é descansar nEle! Com Ele nossa causa é ganha, pois se esperamos por alguém que haja com justiça em nosso favor, e se isso não acontecer, o Senhor nos redimirá, visto que em suas mãos está todo poder!


2.   Resgate e lei do levirato   -   Estamos presumindo que, uma vez que um parente concordasse em comprar a terra, ele estaria então obrigado legalmente a comprar Rute e o restante da propriedade de Elimeleque também (v. 5, 9-10). A fraseologia do versículo 5 favorece essa visão, pois Boaz parece indicar que comprar o direito da terra acarreta comprar Rute. De fato, ele usa uma forma verbal qatal ( , Qere), com um sentido de futuro perfeito (“você terá comprado”) ou performativo (“por meio disso você compra”). Se esse for de fato o caso, por que Boaz inicialmente mencionou apenas a terra? Talvez porque, ao fazer com que a transação parecesse ser um simples acordo sobre a terra, Boaz desse ao parente mais próximo uma oportunidade de abrir mão de sua opção de modo a se preservar. Contudo, se esse for o caso, como podemos explicar a disposição inicial do parente mais próximo de comprar a terra? Ele não sabia sobre Rute ou sobre os costumes relacionados ao resgate? É de se pensar que ele soubesse (veja 3.11) (Bush, 1996a, p. 229). Bush argumenta que adquirir Rute era uma obrigação moral, mas um ato voluntário. De acordo com ele, “o resgatador mais próximo poderia sem dúvida planejar discretamente ignorar a responsabilidade familiar voluntária de se casar com Rute” (Bush, 1996a, p. 244). Contudo, ao conduzir a transação num fórum público e confrontar o parente em relação à sua obrigação moral e sua necessidade de se preservar, Boaz o forçou a rejeitar a oferta totalmente ou a incluir Rute no acordo. De um modo ou de outro, Rute seria cuidada e a herança de Elimeleque, mantida intacta.


3.   O registro público   -    A não ser pelo fato de que finalizou a transação, o significado do ritual da sandália não é claro. Em algum ponto a prática cessou, pois o autor (ou um editor) sentiu a necessidade de explicar a importância do ritual (v. 7) antes de relatá-lo (v. 8). Embora esse ritual tenha alguma semelhança com o que é descrito em Deuteronômio 25.9, uma comparação mais detalhada revela que as diferenças marcantes entre os dois superam quaisquer semelhanças superficiais que possa haver. Como observado, Deuteronômio 25.5-10 refere-se a um irmão sobrevivente que produz descendência para seu irmão falecido por meio da coabitação com sua cunhada, um cenário que não está em vista em Rute 4. Se o irmão se recusasse a se casar com sua cunhada, ela deveria tirar a sandália do irmão e cuspir no rosto dele. Nada semelhante a isso acontece em Rute 4, em que um parente tira sua própria sandália e a entrega a outro, simbolizando a transferência do direito de resgate.

Sl.60:8 – “Moabe é a minha bacia de lavar; sobre Edom, lançarei o meu sapato; alegra-te, ó Palestina, por minha causa.”

Este salmo nos fala da excelência das promessas de Deus e das vitórias que obtemos quando estamos alicerçados em sua Palavra.
Lançar o sapato, no versículo acima, significa retomar a posse dos bens perdidos. Edom andou errante, mas Deus aqui se compromete em resgatá-lo.
Era costume em Israel que, quando alguém cedia seu direito de terras ou possessão a um parente, tirava o sapato e o entregava ao parente como testemunho do acordo.

Deut.25:9,10 – “Então sua cunhada se chegará a ele na presença dos anciãos, e lhe descalçará o sapato do pé, e lhe cuspirá no rosto, e protestará, e dirá: Assim se fará ao homem que não edificar a casa de seu irmão; e o seu nome se chamará em Israel: A casa do descalçado.”

Naquela época, as dívidas da viúva eram seladas em um rolo de livro e o parente mais próximo, remidor, não poderia abri-lo até que provasse estar habilitado para resgatar e pagar pelas dívidas. Só depois disso ele saberia o quanto lhe custaria. O parente mais próximo, percebendo que, em vez de uma viúva, duas teriam que ser resgatadas, eximiu-se da sua responsabilidade alegando a sua incapacidade de recursos, mas Boaz assumiu e cumpriu com o papel de resgatador! 

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                    III.   A REMISSÃO DA LINHAGEM DE DAVI ATRAVÉS DE RUTE E BOAZ 

1.   O nascimento de Obede    -    As mulheres da cidade louvaram ao Senhor e pronunciaram uma bênção sobre a criança. Em termos literários, as palavras delas se colocam em contraste com a fala de Noemi quando ela retornou para Belém (cf. 1.20-21) (veja Van Wolde, 1997b, p. 109-111). Em resposta à pergunta das mulheres (1.19), Noemi exigira ser chamada por um novo nome, Mara (“Amarga”), explicando que o Senhor havia ativamente se oposto a ela e a deixara de mãos vazias ao tirar-lhe o marido e os filhos. Aqui, no final da história, as mulheres refutaram sua declaração, destacando que o Senhor demonstrara ser seu benfeitor, não seu inimigo, ao prover alguém para cuidar dela na sua velhice. Além do mais, Noemi não retornou para Belém de mãos vazias, pois a sempre leal Rute, que era superior a sete filhos, a acompanhou.

As mulheres caracterizaram a criança, em sua capacidade de protetora, como alguém que sustentaria a vida de Noemi na sua idade avançada. A expressão , literalmente “restaurar vida”, normalmente se refere, em outros locais, a livramento (Jó 33.30; Sl 35.17), preservação (Lm 1.11, 16, 19) ou salvaguarda (Sl 19.7 [port. v. 8]) da vida física de alguém, embora possa também descrever encorajamento emocional (Pv 25.13). Talvez as duas nuances se apliquem aqui. Quando Noemi ficasse velha, vulnerável e fraca demais para cuidar de suas próprias necessidades básicas, a criança lhe proveria abrigo e alimento, assim como lhe traria alegria e satisfação. 

Quando as vizinhas de Noemi a viram segurando a criança, elas a chamaram de Obede, que significa “aquele que serve”.

Noemi está calada nessa cena final; podemos apenas imaginar o que ela estaria pensando. A observação de Sakenfeld é perpicaz quanto a isso: “Pelo fato de Noemi não falar nas cenas finais do livro, não sabemos o que ela pensou ao tomar a criança em seus braços. Não devemos imaginar que Boaz, Rute e Obede pudessem simplesmente substituir Elimeleque, Quiliom e Malom.


2.   Boaz, um tipo de Cristo  -   Bom, sabendo que o amor de Boaz por Rute simboliza o amor de Jesus por você, um amor sem acepção, um amor que não julga o seu passado, mas que já perdoou e pagou todas as suas dívidas, um amor redentor que muda a história, eu gostaria de lhe perguntar: Você já decidiu abandonar Moabe (o mundo) e seguir em frente a Belém (casa do Pai)? Saiba que o Senhor está esperando por você? Ele quer lhe dar alegria verdadeira, capaz de fazê-la esquecer as tristezas que o mundo e a vida lhe causaram. Não importa o que aconteceu. Com Jesus é possível ser feliz de novo! Volte hoje para a casa do Pai, volte a ter comunhão e intimidade novamente. Jesus a ama incondicionalmente! Volte a exercer o seu chamado! Faça uma oração ao seu Pai, que está de braços abertos para recebê-la! Procure ajuda de alguém que anda com Jesus e que possa ajudá-la nessa volta à casa do Senhor. Para você que ainda não convidou Jesus para ser o Salvador e o Senhor da sua vida, esse é o momento oportuno. Através desse projeto, pudemos conhecer a trajetória de duas mulheres que muito nos ensinaram sobre comunhão e intimidade com Deus; sobre como Ele cuidou dessas mulheres em situações de amargura, solidão e tristeza. E o mais incrível é Jesus sendo revelado a nós como resgatador em analogia com Boaz, que foi o resgatador de Rute. Em João 1.12, encontramos algo precioso: “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome”; ou seja, ao receber Jesus, você se torna filho de Deus! Também no livro em Romanos 10.9,10, vemos que você é o agente em confessar ou não Jesus como seu Salvador; é algo pessoal: “A saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”.





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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de Apoio, O Deus que governa o mundo e cuida da família - Pr. Silas Queiroz, Editora CPAD.

Livro A Vida de Rute, Suzane S. J. Moreira - Ed. CPAD

Livro A História de Rute, Robert B. Chisholm Jr - Ed. Cultura Cristã

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