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sábado, 1 de junho de 2024

LIÇÃO 10 - DESENVOLVENDO UMA CONSCIÊNCIA DE SANTIDADE.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                    TEXTO ÁUREO

"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." (Hb 12.14)


                    VERDADE PRÁTICA

Na jornada para o céu, devemos estar conscientes a respeito da necessidade de ter uma vida santa para nos encontrarmos com o Senhor.


        LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1Pe 1. 13-21



                        INTRODUÇÃO 

O apóstolo Pedro mostra que a proposta de Deus para aqueles que são chamados a viver a nova vida com Cristo é desenvolver uma vida de santidade (1 Pe 1.15). Esse ato envolve o desenvolvimento de uma consciência de santidade, que pode ser visto como um processo crescente espiritual que nos conduz a cada dia a um viver maduro e santo. Isso, por sua vez, resultará no grande projeto divino, cujo destino final é sermos semelhantes a Jesus Cristo (Rm 8.29).  A consciência de santidade faz com que vivamos no presente século como luzeiros de Cristo (Fp 2.15), exercendo nossa influência de sal e luz. É preciso ter a presença do Espírito Santo de Deus na vida para ser santo, pois santidade não se trata de uma ação apenas humana, e é dEle que vem a capacidade necessária para vivermos da forma como Deus planejou para nós (Gl 5.16). Quem tem consciência de santidade sabe ter postura de salvo neste mundo e sabe como conviver com os salvos em Cristo, tendo comunhão com cada um, fortalecendo assim a unidade do Espírito Santo pelo vínculo da paz (Ef 4.3). Somente um crente com essa consciência poderá amar as pessoas, encorajar a quem precisa e considerar o próximo (Hb 10.24). Um cristão que vive a consciência de santidade por meio da Palavra e do Espírito Santo de Deus terá um viver perseverante na fé, não oscilando nem cedendo diante das lutas, problemas e desafios que essa vida nos propõe, bem como os desejos pecaminosos da carne. Ele segue sua jornada até o fim, sabendo que a cada passo que está dando Deus o está lapidando e moldando para, no futuro, ser como Jesus é (2 Tm 2.19; 1 Pe 1.2; Ef 1.5,11; 2 Co 3.18; Fp 3.21; 1 Jo 3.2). 


                I.   A PERSPECTIVA BÍBLICA DA SATIFICAÇÃO

1.  Santificação no Antigo Testamento     -    Santificação no Antigo Testamento deve ser vista como separação tanto de pessoas como de lugares e coisas para o serviço sagrado.

Separar daquilo que é comum ou imundo: “para fazer diferença entre o SANTO e o profano e entre o imundo e o limpo” (Lv 10.10).
O profano é alguém que se mostra indiferente no que diz respeito ao sagrado (Ez 22.26), aquele que usa o sagrado em comunhão com o pecaminoso. O crente deve tomar cuidado para não estar em comunhão coma trevas, pois é templo, morada do ESPÍRITO SANTO.
O verbo hebraico qadash, “ser SANTO, ser santificado, santificar, ser posto à parte”, é o mais usado no Antigo Testamento, aparece 830 vezes, incluindo os seus derivados, e cuja ideia central é separar do uso comum para o serviço de DEUS, consagrar (1 Sm 7.1).
Tinham um código de leis próprio;
Comiam de comidas diferentes dos outros povos.
Foram chamados para serem diferentes dos demais e exemplo para eles. Deveriam mostrar a diferença entre servir e não servir a DEUS.


2.   No Novo Testamento   -   2Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”.

O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre DEUS e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva:
(a) a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a JESUS CRISTO, à justiça e à Palavra de DEUS;
(b) acercar-se de DEUS em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.

No NT, DEUS ordenou a separação entre o crente e
(a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4);
(b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e
(c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd vv.12,13).

De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em CRISTO. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
(4) Os filhos de DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com CRISTO na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue de CRISTO (1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13).
(5) A santificação é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13; 2Co 7.1). Para cumprir a vontade de DEUS quanto à santificação, o crente deve participar da obra santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar “de toda imundícia da carne e do ESPÍRITO” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8) e ao fugir da idolatria (1 Co 10.14; Gl 5.20; Ap 22.15).
(6) A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com CRISTO (ver Jo 15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniquidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de DEUS (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Ef 5.18).


3.    A Santidade exigida pela Palavra   -   1Pe 1.2 “Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do ESPÍRITO, para a obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça e paz vos sejam multiplicadas”.   Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe deu, morreu com CRISTO e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm 6.18); por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, JESUS CRISTO. Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado, mas somos sempre perdoados ao nos arrependermos e pedirmos perdão a DEUS (1 Jo 1.9).    A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com CRISTO (ver Jo 15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniquidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de DEUS (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Ef 5.18).

(7) Segundo o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados pelo ESPÍRITO à semelhança de CRISTO (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18), e devotamos maior amor a DEUS e ao próximo (Mt 22.37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).

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                II.   A SANTIFICAÇÃO E SEUS ESTÁGIOS

1.  A realidade da santificação    -    Pelo aspecto bíblico, a santificação é definida como ato, estado e processo de se tornar santo (Rm 6.19-22; 1 Ts 4.1-7); é realizada na vida do salvo pela ação do Espírito Santo (2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2). Fazendo uma junção de Bíblia e Teologia, a santificação trata-se do processo que conduz o cristão gradualmente a ser transformado conforme a imagem de Cristo Jesus. Isso quer dizer, ser como Ele é no seu caráter, modo de agir, pensar e conduta (Mt 5.48). O Espírito Santo age em nossas vidas de modo pedagógico, aplicando em nossos corações aquilo que Jesus ensinou (Jo 16.13). Por meio do ensino da Palavra, somos conduzidos a um viver santo. Quando a pessoa aceita a Cristo como Salvador, arrependendo-se e confessando os seus pecados, a partir de então começa a ação contínua e ininterrupta da ação divina no seu ser, em sua vida, e isso vai perdurar até o dia quando chegar ao Céu.


2.  Três estágios da santificação   -   O primeiro é chamado de santificação posicional, que surge de imediato no momento da conversão, quando a pessoa manifesta verdadeiro arrependimento, confessa seus pecados e reconhece Jesus Cristo como único salvador. Prontamente, a pessoa passa a ser declarada justa diante de Deus, sendo separada do pecado para viver em Cristo Jesus. O segundo estágio da santificação é denominado de santificação progressiva. Depois de ter aceitado a Cristo Jesus como Salvador e Senhor, já estando posicionado em Jesus, o cristão agora vai seguir sua peregrinação para o Céu, desenvolvendo a santificação a cada momento de sua vida. É nesse ponto que ele produzirá o fruto do Espírito (Gl 5.22,23). Para que esse estágio tenha sucesso, é preciso voltar-se constantemente para o estudo da Palavra de Deus, viver em oração e obediência, assim o cristão será transformado cada dia mais e mais. O terceiro estágio é chamado de santificação final, definitiva, futura ou consumada. Ela é assim chamada porque fala da chegada do crente ao Céu, agora, já transformado, quando o mortal já se revestiu da imortalidade (1 Co 15.53,54). O que foi traçado por Deus para que fôssemos iguais ao seu Filho teve o seu propósito alcançado (Rm 8.29), pois foi removido todo o pecado do crente e ele está perfeito em santidade. Esse tipo de perfeição nunca se alcançará enquanto estivermos neste mundo e em um corpo carnal. Passando pelos três estágios, ao chegar no final, o cristão será igual a Jesus (1 Jo 3.2). Essa promessa é bíblica; agora ele viverá na eternidade, na presença de Deus, sem qualquer corpo de pecado, que estava sujeito à tentação ou desejo maléfico, mas agora terá um corpo glorificado e santo. O cristão que passar pelos dois primeiros estágios alcançará o nível de vida perfeita. Não se trata de um carma, e sim do resultado de viver a Palavra de Deus fielmente e em santidade. É importante analisar que a primeira santificação, a posicional, é o fundamento para as outras duas, o que mostra que se trata de algo interligado e contínuo. Viver os estágios da santificação é sofrer beneficamente os impactos desse processo que resultará em uma transformação gloriosa, nos colocando em condição final de estar diante do Deus Poderoso, que é santo, santo, santo (Is 6.3). A santificação na vida do cristão está em andamento, refinando cada vez mais nosso relacionamento com Cristo para alcançar a santidade completa e final.


3.   O alvo da santificação    -   De que meios os crentes podem dispor para sua santificação?

A fé (At 26.18; 15.9).
Obediência à Palavra (Jo 17.17; Ef 5.26; Sl 119.105).
Rendição ao ESPÍRITO SANTO (Jo 16.13).
Compromisso pessoal. Na experiência inicial da santificação, que tem lugar na conversão, DEUS separa o crente como vaso escolhido para o Seu uso e glória. Mas chega uma hora na vida de todo seguidor sincero do Senhor JESUS CRISTO em que ele, mediante um ato de profundo compromisso pessoal, se separa para qualquer serviço que DEUS queira que faça. Nessa ocasião, ele se afasta das coisas do mundo da carne e se dedica à vontade perfeita de DEUS para sua vida. O indivíduo recebeu JESUS CRISTO como seu Salvador, mas agora O coroa como Rei e Senhor da sua vida. Este é um ato real de santificação. Paulo se refere a isto em Rm 12.1-2).
Rendição da vida em definitivo a DEUS constitui a suprema condição para a santificação prática. E isso envolve a entrega de todos os nossos membros à vontade dEle; “Nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a DEUS, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a DEUS, como instrumentos de justiça” (Rm 6.13). Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação (Rm 6.19).

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                        III.   O JULGAMENTO DO DEUS SANTO

1.   O Deus Santo    -   Quando pensamos na santidade de Deus, logo vem a nossa mente a ideia de santidade moral. Mesmo os não cristãos estão familiarizados com o conceito da santidade de Deus como o Seu caráter moral e consequentemente a conduta do Seu povo, a igreja. Mas existe um outro aspecto da santidade de Deus que os cristãos não costumam enfatizar e que os incrédulos nem sabem que existe. Este conceito se refere à santidade de Deus como Sua absoluta grandeza e superioridade, que O faz totalmente distinto e acima de todas as coisas. Na visão que o profeta Isaias teve da majestade de Deus, os serafins clamavam: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Isaías 6.3). Este é o único atributo usado nas Escrituras que descreve Deus no superlativo, pois na gramática hebraica uma palavra é enfatizada pelo uso da repetição. Por isso, este aspecto da majestade santa de Deus qualifica todos os outros atributos de Deus que já abordamos ou iremos abordar nesta série. Deus não é simplesmente amor, mas amor santo. Deus não somente é justo, mas possui uma justiça santa. A Bíblia fala de Deus como santo em sua essência. Por meio desse atributo, pode-se compreender e descrever a perfeição absoluta de Deus como ser divino. Em Levítico 19.2 lemos: “Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo”. Por meio desse versículo, cada israelita tinha o padrão certo para viver em santidade.


2.   Santidade exigida a todos os crentes    -   Do Antigo ao Novo Testamento encontramos inúmeras exortações sobre a necessidade de termos uma vida santa. Por exemplo, o apóstolo Pedro, citando o Antigo Testamento, escreve: “Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem; pois está escrito: Sejam santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1:15,16). O mesmo apóstolo também escreve que a Igreja é “geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido” (1 Pedro 2:9).     Mesmo após termos sido regenerados, a velha natureza pecaminosa ainda continua em nós. Então existe uma guerra constante entre o Espírito e a carne. Enquanto o Espírito gera em nós desejos e propósitos regenerados, habilitando-nos a amar aquilo que agrada a Deus e guiando-nos em uma vida em conformidade com sua Palavra; a carne busca, a todo custo, nos prender em suas concupiscências perversas e nos precipitar em suas obras pecaminosas.  O cristão não deve pensar que a santificação é requisito para a salvação, isso porque só pode buscar a santidade aquele que já está em Cristo Jesus. Quando ele se dispõe a viver em santidade, faz isso mediante a consciência que tem do amor e da graça de Deus que foi manifestada por meio de Cristo em seu favor, por isso compreendemos que a santidade não pode ser imposta.


3.   Santidade e justiça de Deus    -   Um Deus santo, amoroso e justo é o equilíbrio perfeito de um Deus que tem compaixão e misericórdia, mas que não se esquece da gravidade e das consequências do pecado. Um Deus que não mima seus filhos, mas que os faz passar pela Obra de Redenção de Cristo na cruz. Olhar para Deus como santo e justo é entender na essência a sua real natureza e caráter. Esses atributos o definem, conforme se analisa nas Sagradas Escrituras. Falar da justiça de Deus é falar de sua retidão, equidade, imparcialidade. Assim como é o padrão de santidade para o seu povo, também o é na retidão e verdade. Como Deus é justo, Ele nunca deixará o mal e o pecado impunes, pois não tolera o mal. Para o cristão, é salutar compreender a dimensão da santidade e justiça de Deus, para que possa voltar-se para Ele em total arrependimento, confessar os seus pecados para desenvolver uma vida de santidade por intermédio de seus ensinamentos e, como resposta à sua misericórdia e graça divina, tendo-o como o padrão a ser seguido, porque escrito está: “Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1.16).





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://www.ibmaranata.org.br/post/atributos-de-deus-deus-%C3%A9-santo

https://ebdnatv.blogspot.com/2024/05/escrita-licao-10-cpad-desenvolvendo-uma.html

https://estiloadoracao.com/necessidade-de-termos-uma-vida-santa/



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sexta-feira, 24 de maio de 2024

LIÇÃO 09 - RESISTINDO À TENTAÇÃO NO CAMINHO.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II




                TEXTO ÁUREO 

"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." (Mt 26.41)


                VERDADE PRÁTICA  

No lugar de ceder à tentação, é melhor triunfar sobre ela. 


        LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MT 4.1-11



                        INTRODUÇÃO  

Há uma tônica veemente nas Sagradas Escrituras no tocante à tentação; somos lembrados e alertados a vigiar para resistir a ela. Por meio da Bíblia, temos as orientações precisas que nos ajudam na nossa jornada de fé em santidade e piedade todos os dias (Lc 1.75). O apóstolo Paulo nos lembra de que Deus é fiel e não nos deixará provar além das nossas forças, mas, juntamente com a tentação, proverá livramento (1 Co 10.13).  Semelhantemente, em sua Primeira Carta, o apóstolo João apresenta maiores detalhes a respeito de como os crentes são tentados nas três áreas da natureza humana: na física (concupiscência da carne), na psicológica (concupiscência dos olhos) e no ego (soberba da vida) (1Jo 2.15-17). O conhecimento apurado sobre essas áreas ensina os crentes a lidarem melhor com a tentação.  



                I.   A TENTAÇÃO E SUA ESFERA HUMANA 

1.   Conceito bíblico de tentação    -   Pelas Escrituras, a tentação é descrita como prova, teste. Por intermédio dela, o cristão é desafiado a escolher fazer a vontade de Deus ou rejeitá-la; decidir fazer o que é certo ou errado; procurar submeter-se ao Espírito Santo de Deus ou render-se aos desejos pecaminosos da carne; viver sob o senhorio de Cristo ou ao comando de Satanás. Todo cristão pode ser tentado, como Jesus foi, o que não é pecado, mas, caso ceda, então aí pecará.  Biblicamente, a tentação é vista como uma atração para fazer o mal por esperança de obter prazer ou lucro. Pode vir do Tentador (Gn 3.1) ou de dentro do ser humano (Tg 1.14-15). Ninguém é tentado acima das suas forças (1 Co 10.13). Jesus foi tentado e venceu, podendo, por isso, socorrer os que são tentados (Hb 2.18; 4.15). Devemos vigiar e orar para não cedermos à tentação (Mt 6.13; 26.41). E também é nosso dever socorrer os que caem (Gl 6.1). Em nossa jornada para o Céu, sempre seremos tentados em tudo, desafiados, para ver se realmente estamos prontos a viver um estilo de vida conforme a Palavra, que envolve fé, obediência e santidade, sem jamais ceder aos desejos pecaminosos. 


2.   Duas vias da tentação   -  A tentação vem de Satanás como objetivo de nos distanciar de DEUS, mas, na vida do crente que lê a Bíblia, ora e jejua, a tentação serve para nos tornar mais fortes, pois vencemos as tentações como JESUS venceu. Os que caem na provação e também nas tentações caem porque atenderam seus próprios desejos pecaminosos.  Além disso, Deus não vai permitir que Satanás e seus anjos lancem sobre você tentação mais forte do que você possa aguentar. Isso é bíblico: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Coríntios 10:13). Por isso, devemos nos posicionar quanto as nossas tentações. O primeiro passo que devemos dar é o de não darmos espaço ou oportunidade a qualquer tipo de tentação. Como podemos fazer isto? Vigiando nossos olhos, pensamentos e atitudes. O sábio Salomão diz: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Provérbios 4:23). Reivindicando sua honestidade perante seus amigos, Jó disse: “Fiz uma aliança com os meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela” (Jó 31:1)? Se você deseja vencer o pecado, não vá a lugares, nem dê ocasião a pensamentos e imagens que possam levá-lo à tentação.  


3.   Tentação: um fenômeno humano   -  Tiago deixa claro que, além de ser um fenômeno humano, a tentação tem seus processos (Tg 1.15), gerando por fim as consequências espirituais negativas, pois é ela que leva ao pecado, e depois do pecado vem a morte. A tentação, conforme já dito, é vista como humana pelo fato de termos a natureza pecaminosa, mas temos de Deus os recursos imprescindíveis que nos ajudam a vencê-la. Há que se dizer ainda que a tentação na vida do cristão pode tratar-se de uma luta espiritual, na qual ele tem que decidir entre fazer a vontade de Deus ou do Diabo, da carne ou do espírito. Caso opte por fazer o certo, isto é, a vontade de Deus, prova que sua vida de fé e comunhão com Ele está bem firmada; por outro lado, se escolher o Inimigo, mostra o quanto está fraco. Um cristão que suporta as tentações prova que tem crescimento espiritual, que em sua vida está o Espírito de Deus, que o capacita a ter força, equilíbrio, controle, sabedoria e vida moral ordenada. Assim, cada vez que a nossa fé for provada, temos a oportunidade de vencer ou perder, de revelar de fato o que somos.

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                    II.   O SENHOR JESUS E A TENTAÇÃO 

1.  A provação do Senhor Jesus    -   Há propósitos específicos pelos quais se compreende a razão de se tratar sobre a tentação sofrida por Jesus. A primeira delas é que ficou provada a sua plena obediência aos propósitos do Pai, que Ele era o perfeito Filho de Deus. Em segundo lugar, Ele é o nosso Sumo Sacerdote porque deu exemplo de fidelidade ao Pai e, ao encarnar-se, identificou-se com nossa natureza fraca, humana, perecível, enfrentando tudo o que nós enfrentamos na carne, de modo que, ao interceder por nós, faz isso porque nos compreende (Hb 2.18; 1 Jo 2.16). Ao vencer a tentação como homem, estava dando exemplo a todos nós que podemos vencer tais desejos pecaminosos e mantermos nossa fidelidade a Deus. O texto de Hebreus 4.15 é bem enfático quando diz que Ele foi tentado em tudo. É importante perceber que o verbo está no tempo perfeito, ou seja, uma ação que é vista como tendo sido completa no passado, de uma vez por todas, sem precisar ser repetida. Portanto, a vitória de Cristo sobre a tentação como homem é um exemplo estimulador para todos nós. Dessa maneira, quando recorremos ao seu poder, pois sem Ele nada podemos fazer (Jo 15.5), temos condições de resistir e vencer as tentações que surgirem na caminhada de nossa vida espiritual, assim como Ele venceu.


2.   As áreas que Jesus foi tentado    -  As tentações de Satanás se enfocam em três coisas: (1) desejos físicos, (2) posses e poder, e (3) orgulho (em 1Jo 2:15-16 achará uma lista similar). Mas JESUS não cedeu. Hb 4:15-16 diz que JESUS foi tentado como nós o somos, mas que O não cedeu nem uma vez e não pecou. Percebemos que o Diabo o testou nas principais àreas da existências humanas: 1) Necessidades básicas; 2) Identidade e Propósito; 3)  Ganância e Poder.

A primeira tentação de JESUS revela-nos que Ele não usou o seu poder para benefício próprio, pois antes agradava obedecer a DEUS que a Satanás. Seria natural, se com fome, o nosso Senhor transformasse pedra em pão e revelasse ser verdadeiramente o Filho de DEUS. Não! A resposta do nosso Senhor foi direta: nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de DEUS (Dt 8.3).
A segunda tentação de nosso Senhor tem a ver com a ambição de conquistar e governar todos os reinos do mundo. Satanás colocou diante de JESUS toda a autoridade do mundo, e em troca, ordenou que JESUS o adorasse prostrado. O Diabo usou de meia-verdade, pois apesar de ter poder (Ef 2.2), ele não tinha autoridade para dar ou não a JESUS reinos ou a glória desse mundo. A promessa de torná-lo o grande soberano do mundo não "encheu os olhos" de nosso Senhor, que de pronto, logo respondeu: "O Senhor, teu DEUS, temerás, e a ele servirás, e pelo seu nome jurarás" (Dt 6.13).
A terceira tentação mostra o nosso Senhor sendo levado pelo Diabo ao pináculo do Templo. A proposta de Satanás: Pular, pois estava escrito que DEUS daria ordens aos anjos para livrá-lo. Ainda haveria outro impacto: Pular do pináculo do Templo e cair salvo no meio pátio sagrado, de uma só vez, faria o Senhor ser reconhecido como "Messias". Mas não foi isso que aconteceu. O nosso Senhor não queimou etapas, mas repreendeu Satanás dizendo que ninguém pode tentar a DEUS. As coisas do Altíssimo não são para fazermos provas sem sentido.
As três tentações de JESUS CRISTO expuseram três áreas que o ser humano se mostra frágil: A das pulsões carnais, as do poder e a da busca pela fama. Nosso Senhor venceu as tentações e nos estimulou a fugir das pulsões carnais, do apego pelo poder e da possibilidade de usar as promessas divinas para benefício próprio para a formação da autoimagem.


3.  Como Jesus venceu a tentação?     -   Esta seção mostra JESUS como o Filho de DEUS derrotando Satanás num combate aberto. Nenhuma discussão ou tentação poderia amedrontar ao Senhor JESUS. Esta tentação por parte de Satanás também revela que, embora JESUS fosse humano e estivesse sujeito às tentações humanas, Ele era perfeito porque venceu todas as tentações que Satanás lhe apresentou. A história da tentação de JESUS é uma importante demonstração do seu poder e da ausência de pecado em sua vida. Ele enfrentou a tentação e não desistiu. Os seus seguidores devem confiar nele quando enfrentarem tentações que irão colocar à prova a sua fidelidade a DEUS.    Suas tentações têm por fito mostrar-nos que ele se identificou totalmente conosco, sem qualquer limitação. Ele era humano tal e qual somos humanos; não possuía alguma natureza humana diferente, como a do homem «antes da queda». (Ver Rom. 8:3).  JESUS precisava vencer Satanás mesmo, o chefe dos demônios, para ter autoridade sobre todos os demônios que se apresentariam diante Dele em seu ministério, dali para frente. Veja que os demônios tinham medo de JESUS, pois Ele venceu o chefe deles 

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                III.   RESISTINDO À TENTAÇÃO 

1.  Todos somos tentados   -    Por estarmos conscientes de que seremos tentados, devido a nossa inclinação carnal para o mal, devemos cada vez mais intensificar nossa vida de oração e comunhão com Deus, estudar sua Palavra mais e mais e não ceder, sendo sempre fiel. Ainda, o cristão sabe que tem o poder do Espírito Santo em sua vida para não satisfazer os desejos pecaminosos da concupiscência da carne (Gl 5.16), e prosseguirá firme em sua jornada de fé.  

De onde vem a tentação?

  • Do diabo – o diabo quer nos destruir, levando-nos ao pecado; ele tentou Adão e Eva e eles caíram no pecado
  • De outras pessoas – algumas pessoas nos convidam ou pressionam a fazer o que é errado; isso é tentação
  • De dentro – nossa natureza humana nos convida a pecar diante de algumas situações, porque somos imperfeitos – Tiago 1:14

                                                                                                                 

ALGUNS CONSELHOS DE COMO VENCERAS TENTAÇÕES:

Além disso, quando você pensa na Bíblia, você enche sua mente de coisas boas. Isso ajuda a mudar seu coração e a se sentir menos tentado pelo pecado.

Quais são suas fraquezas? Conte para Deus e peça Sua ajuda para superar a tentação. Você pode se sentir fraco, mas Deus é forte e tem poder para lhe ajudar.

Se você é salvo por Jesus, você tem poder para escolher o que é certo. Deus não retira todas as tentações da vida, mas Ele dá força para resistir.

Se você sente que não vai conseguir resistir, fuja da tentação.  Resistir e fugir são as duas formas mais importantes de vencer a tentação.

Por vezes, aquilo que você vai ter de fazer para vencer a tentação vai doer tanto como perder uma mão ou um olho! Mas é melhor perder algo precioso agora que cair em condenação.


2.   Rejeite a tentação   -  Resistir à tentação e ao pecado é uma recomendação enfática da Palavra de Deus. Essa rejeição é feita mediante um andar de santidade firmado na Palavra do Senhor (Gl 5.16), pelo revestimento da armadura espiritual (Ef 6.10-18), aborrecimento ao mal e apego ao bem (Rm.12.9), sujeição a Deus e vigilância plena (Mt 26.41; Tg 4.7), sobriedade em tudo (1 Pe 5.8,9). Por mais que a tentação seja uma realidade que o cristão tenha que enfrentar em sua caminhada de vida e fé para o Céu, ele é chamado a desenvolver uma vida que rejeite totalmente as seduções e deste mundo, jamais deixando que essas coisas venham a sufocar a Palavra (Mt 13.22). O Inimigo faz de tudo para que a vontade de Deus não seja realizada pelos seus servos, visto que ele sabe que somente entrará no Céu aquele que faz a vontade do Senhor (Mt 7.21). Dessa maneira, ele batalha para que o cristão sempre tome os atalhos errados, os caminhos que os desviem da verdade, contrariando os planos de Deus. A consciência do não mais eu, mas Cristo (Gl 2.20), é o passo certo para resistir à tentação, pois dessa maneira o cristão vai afirmando que aquilo que quer o pecado, que deseja uma vida na libertinagem, já foi destruído, pois, conforme Jesus falou, para segui-lo é preciso essa negação do próprio eu (Mt 16.24). O velho homem já foi sepultado, ressuscitamos para andar em novidade de vida, não pensando mais nas coisas deste mundo, e sim nas vindouras (Rm 6.4; Cl 3.13).

 

3.   Arrependa-se! No meio da nossa caminhada   -   Em Salmos 1.6, o contraste entre o destino do ímpio e do justo é visível. O primeiro perecerá; ao passo que o segundo, que Deus conhece, prosperará: “Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá”. Diante dessa verdade, caso o cristão tenha caído em tentação, o caminho a ser seguido de imediato é arrepender-se e confessar, pois é por meio desses dois elementos cruciais que haverá a restauração do perfeito relacionamento com o Senhor. O arrependimento, como alhures já foi tratado, é o passo primordial porque é um ato de reconhecimento e desejo de mudança, anelando um novo coração.  Não adianta tentar esconder os pecados diante de Deus, pois todas as coisas estão nuas e patentes diante de seus olhos (Hb 4.13). Para com Ele, não vale arrependimento de meras palavras, aparência, lágrimas de falsidade, pois Ele conhece o mais íntimo do nosso ser.  Por isso, ao ceder à tentação, o arrependimento deve ser genuíno, puro, verdadeiro, sem tentar fazer maquiagem. É necessário que se reconheça o tamanho do pecado cometido contra Deus, sentir grande tristeza por seu pecado, confessá-lo diante de Deus rogando por seu perdão, desejar de fato mudar de vida, de atitude, de coração, abandonando o pecado totalmente e seguir a jornada para o Céu sempre ouvindo as palavras de Cristo — “[...] não peques mais” (Jo 8.11) — desejando agora viver em toda obediência à vontade dEle.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/como-vencer-as-tentacoes/

https://jesuseabiblia.com/jesus/a-tentacao-de-jesus/

https://ebdnatv.blogspot.com/2024/05/escrita-licao-9-cpad-resistindo.html

https://www.respostas.com.br/vencer-a-tentacao/

Revista ensinador. Editora CPAD Ano 16 - N° 62. pag. 38.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 340.



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sábado, 18 de maio de 2024

LIÇÃO 08 - CONFESSANDO E ABANDONANDO O PECADO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 



                    TEXTO ÁUREO 

"O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia." (Pv 28.13)


                    VERDADE PRÁTICA

Para desfrutar um caminho de restauração e reconciliação com Deus, precisamos confessar o pecado e abandoná-lo de uma vez por todas.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Sl 51.1-12; 1Jo 1.8-10



                        INTRODUÇÃO  

O remédio de Deus contra o pecado está especificado em 1 João 1.9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.    Confessar é algo diferente de dizer: “Sinto muito”, ou pedir desculpas. Confessar (homologeo) significa reconhecer ou concordar.

Suponha que um pai surpreenda seu filho atirando pedras em um carro. O pai diz:  — Você atirou uma pedra naquele carro, e isso é errado. Se o menino apenas responder que sente muito, terá confessado? O garoto poderá ainda acrescentar:     — Por favor, desculpe-me, papai.   Terá, porém, confessado seu erro? Não. Ele ainda não terá confessado enquanto não concordar com seu pai.   — Eu atirei uma pedra naquele carro, e isso é errado.

Quando você peca, pode sentir-se triste, mas sentir tristeza, e até mesmo contar a Deus que você está triste, de modo algum é confissão.    Você confessa seu pecado quando diz a Deus o que Deus está dizendo: “Eu dei guarida a um pensamento lascivo e isso é pecado”; “tratei meu cônjuge de modo grosseiro nesta manhã, e isso é errado”; “o que me motivou a buscar aquela posição na diretoria foi o orgulho, e o orgulho não deve fazer parte da minha vida”.    Satanás fará que a confissão seja uma coisa dificílima para você. Ele tentará convencê-lo de que é tarde demais para confessar, que Deus já apagou seu nome do livro da vida.

Trata-se de mais uma de suas inúmeras grandes mentiras. Você está em Cristo: você já foi perdoado.



                    I.   A CONFISSÃO DE PECADO 

1.  Definição  -   Vamos fazer uso de dois verbos hebraicos que expressam o significado de confissão. O primeiro é דהָיָ) yadah) — cujo significado pode ser visto como “dar graças”, “louvar”, “reconhecer” ou “confessar”. Logo se nota que o seu uso visava expressar gratidão a Deus. No caso do segundo verbo, הוֹדהָ (hodah), tem também o significado de “dar graças”, “agradecer” ou “louvar”, semelhantemente ao verbo yadah, mas seu real sentido vai depender do uso que se faz dele, em especial no contexto de confissão de pecados, denotando o ato de admitir ou reconhecer diante de Deus que pecamos ou erramos. Compreende-se então que ambos os verbos fazem alusão à ideia de reconhecimento, admissão, o que é necessário para o ato de confessar os pecados perante Deus. Fazendo uso do Salmo 32.5, tem-se a presença de ambos os verbos com o sentido de confissão de pecados como também de  perdão: “Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado” (ARA).  

Falando dessa confissão e perdão, o Comentário Bíblico Broadman, relata:  

Assim, o salmista diz: “Quando fiquei em silêncio, todo o meu quadro desperdiçou a minha agonia durante todo o dia”. Dia e noite, ele podia sentir a mão de Yahweh pesada sobre ele, e sua força foi gastada como no calor do verão. É uma descrição vívida do efeito debilitante e distrativo da rebelião não amortizada contra Deus. Então, quando ele não suportou mais a pressão, ele deu a conhecer ao Senhor seu pecado, não cobriu sua perversidade e disse: “Eu direi sobre mim mesmo a minha desobediência a Yahweh”. E, como ele sempre faz, Yahweh se afastou a culpa da transgressão do pecador. Por esta razão, isto é, com base na experiência que ele relacionou, o salmista aconselha todos os que seguem a Javé a orar a ele em qualquer momento de angústia; se assim for, as águas de qualquer problema, por profundo que seja, nem sequer tocarão o suplicante. (COMENTÁRIO BÍBLICO BROADMAN, 1983, p. 132)


2.   A confissão bíblica de pecado    -     Biblicamente, o verbo confessar quer dizer declarar o que se crê ou sabe. A pessoa confessa os seus pecados (Sl 32.5) e afirma que crê em um Deus Poderoso e Salvador (Rm 10.9,10). A confissão de pecados e a necessidade de seu abandono não é algo criado por líderes, um conselho de teólogos ou pastores, mas trata-se de uma recomendação bíblica, ou seja, há base bíblica para tal exigência. Há diversas passagens na Bíblia que tratam dessa temática, como, por exemplo, Provérbios 28.13, Salmos 32.5, Tiago 5.16 e 1 João 1.9. Compreendemos por meio das Escrituras Sagradas a relevância da confissão e abandono do pecado na nossa trajetória de fé, mas é uma ação que deve ser feita com um sincero e humilde coração, marcado por um quebrantamento e arrependimento verdadeiro, reconhecendo seus pecados e falhas diante de Deus. Quando a confissão é sincera e verdadeira, o grandioso Deus estará sempre pronto para manifestar sua graça, amor e misericórdia, que, por meio de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.


3.   O símbolo da confissão   -   “Enquanto eu mantinha escondidos os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. Pois dia e noite a tua mão pesava sobre mim; minhas forças foram-se esgotando como em tempo de seca…” Os primeiros versículos do Salmo 32, do Rei Davi, talvez descrevam um dos momentos mais angustiantes e tristes da vida daquele que era conhecido por ser “segundo o coração de Deus”.    Davi sabia bem o que estava escrevendo, pois sentia na pele o peso de encobrir seus feitos e não confessá-los. Seu adultério com Bate-Seba, sua conspiração para matar o marido enganado (Urias) e seus planos para manter todos os seus erros em segredo por pouco não custaram a vida do maior rei que Israel já teve.   Como disse Charles Spurgeon:  “Deus não permite que seus filhos pequem com sucesso”.

E John Donne escreveu:  “O pecado é uma serpente, e aqueles que o encobrem mantêm aquecido esse réptil venenoso para que possa picar com mais violência e espalhar seu veneno e malignidade de modo mais eficaz”.

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                    II.   O PERIGO DO PECADO NÃO CONFESSADO 

1.  Os males dos pecados não confessados    -    Quando não há confissão de pecado, a primeira consequência é que a pessoa fica separada de Deus, Ele esconde seu rosto de nós (Is 59.2). Culpa e vergonha são sentimentos que vão se alastrando cada vez mais na vida de quem não confessa seus pecados, gerando também a falta de paz interior e inquietação. Tudo isso atingiu Davi por esconder seus pecados (Sl 32.3-5). Em prosseguimento, os males dos pecados não confessados vão gerando cada vez mais outros males, como diz o salmista: “Um abismo chama outro abismo” (Sl 42.7). Onde o pecado entra vem com ele a mentira, desconfiança, trapaça, atingido não apenas quem peca, mas envolvendo outras pessoas. O pecado afasta o homem do bom relacionamento com Deus, ocasionando uma vida espiritual fracassada, morta. Se realmente não desejamos ser dominados por esses males do pecado não confessado, é preciso arrepender-se de verdade, confessá-los e abandoná-los de uma vez, como é ensinado por João, pois o Senhor é fiel para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça (1 Jo 1.9). Os que confessam e deixam seus pecados passam a ter uma vida de comunhão perfeita com Cristo, pois é tão somente pelo ato da confissão que a verdadeira restauração acontece, jogando fora o medo, a vergonha, e voltando a ter um relacionamento maravilhoso com Deus.


2.   As consequências do pecado de Adão e Eva    -   Logo após a Queda, Adão e Eva foram tomados por um sentimento de culpa. Rapidamente eles foram avisados da separação que o pecado causou entre eles e Deus. O próprio ato imediato de o casal ter se escondido, aponta para essa realidade. Ao se encontrarem com Deus, Adão e Eva receberam a seguinte sentença:

  • A morte seria uma realidade a partir daquele momento.
  • Haveria dores tanto para o homem quanto para mulher (principalmente no parto).
  • O suor seria constante na sobrevivência humana.
  • Eles seriam banidos da presença de Deus.

É importante entender que Deus criou o homem como um ser pessoal, moral e com capacidade intelectual e de discernimento. Isto significa que ao mesmo tempo em que o homem era inocente por conta de sua natureza que não havia sido contaminada pelo pecado, ele também era capaz de fazer escolhas livremente. Ele estava apto a julgar o que era bom e o que era mau.   A diferença é que Adão e Eva conheciam o mal de uma maneira bem diferente antes da Queda. Podemos dizer que eles conheciam o mal como algo que fosse contrário a Deus e Suas ordens. Era um tipo de conhecimento por contraste. Qualquer coisa ou situação que se encaixasse nessa descrição, seria o mal. Após o Pecado Original, o homem passou a conhecer o mal de forma experimental.   Ainda sobre a sentença dada por Deus em decorrência da Queda do Homem, é interessante destacarmos alguns pontos conforme veremos a seguir.


3.   As consequências do pecado de Davi   -  Davi conhecia os Dez Mandamentos e sabia que proibiam o adultério, o homicídio e a falsidade. O pecado diz respeito a “errar o alvo” e a não viver dentro dos padrões determinados por Deus. Iniquidade (v. 2) quer dizer “distorção” e descreve o que acontece no caráter do pecador. Doloso refere-se à “dissimulação”.     Davi tentou encobrir seus pecados e fingir que nada havia acontecido, mas o Senhor o disciplinou até ele confessar que havia pecado. Esses termos voltam a aparecer no versículo 5.     Perdoar quer dizer “remover um fardo”. O perdão é retratado pelo “bode expiatório” no Dia da Expiação, pois esse animal simbolicamente “carregava” os pecados do povo para o deserto (Lv 16:20-22; Sl 103:12; Jo 1:29).    “A tua mão”. A mão que corrige, pela qual Deus açoita e surra os filhos. O sentido do poder de Deus castigando ou corrigindo é chamado de a mão de Deus, como ocorre em 1 Samuel 5.11. A mão de Deus castigava duramente a Ecrom por causa da arca. 

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                    III.   CONFISSÃO DE PECADO: UM CAMINHO DE CURA E RESTAURAÇÃO

1.  Confessando o pecado a Deus   -    No capítulo 51 de Salmos, veremos que Davi sempre manteve uma proximidade e intimidade com o senhor, entretanto, como todo ser humano acabou caindo em tentação e pecou.   Porém, Davi teve a humildade de se arrepender e se confessar com o senhor. Isso nos mostra que às vezes por mais que sejamos próximos a Deus, pode ser que venhamos a fraquejar, entretanto, o importante é que nos arrependamos e façamos as pazes com nosso pai, nos justiçando e não errando mais.   v. 4 Contra ti, somente contra ti eu pequei, e cometi este mal à tua vista; para que tu pudesses ser justificado quando falares, e ser claro quando julgares.  A declaração contra ti não significa que outros não estavam envolvidos nas consequências do pecado, e sim que, mesmo pecando contra outros, a maior afronta foi contra o próprio Deus. Está claro que era essa a ênfase de Davi quando foi confrontado com seu pecado (2Sm 12:13).


2.    Alcançando cura e restauração    -   No Novo Testamento, no caso da parábola do fariseu e do publicano, foi a Deus que ambos se dirigiram, sendo que somente o publicano recebeu o perdão, pois o fez não com meras palavras vazias, mas com verdadeiro arrependimento, afirmando ser um grande pecador (Lc 18.13). Por fim, já foi feita a citação de 1 João 1.9, mostrando que Deus é misericordioso e fiel para perdoar os nossos pecados. No Novo Testamento, os pecados que ofenderam outros irmãos devem ser confessados uns para com os outros. Essa recomendação vem de Tiago (Tg 5.16). Não podemos jamais experimentar relacionamentos saudáveis se vivermos ferindo ou atacando os outros. Assim, a real cura da ferida só pode acontecer quando entre ambos há arrependimento e confissão sincera. Por vezes, um cristão acha que está no direito, mesmo tendo pecado contra alguém, então, o líder espiritual escolhido por Deus irá orientá-lo pela Palavra a buscar a reconciliação com o seu próximo e com Deus (Hb 12.14). Note que Davi pecou e escondeu o seu pecado, sua consciência morta não falava mais, foi necessário a presença do homem escolhido por Deus, Natã, para o repreender severamente e despertar sua consciência morta (2 Sm 12.1-11). Para uma restauração espiritual e saudável, é valioso contar com a presença do seu líder espiritual, que durante o processo disciplinar lhe dará apoio e orientação certa.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://www.mundocristao.com.br/blog/como-confessar-verdadeiramente-meus-pecados-2/

https://comunhao.com.br/o-poder-da-confissao/

https://bibliotecadopregador.com.br/salmo-32-estudo/

https://estiloadoracao.com/a-queda-do-homem/

https://estudobiblicoonline.com/salmo-51-estudo/




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