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sábado, 27 de abril de 2024

LIÇÃO 05 - OS INIMIGOS DO CRISTÃO.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO

"Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros." (Gl 5. 25-26)


                        VERDADE PRÁTICA

Na jornada da fé há inimigos que tentam nos atrapalhar; o Diabo, a Carne e o mundo; mas em Cristo somos mais que vencedores.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Rm 6. 11-14; 1Jo 2. 15-17



                                INTRODUÇÃO    

Temos que estar conscientes de que em nossa jornada para o Céu sempre enfrentaremos influências e ataques diversos que buscam turvar, tolher, opor-se à nossa fé e aos ensinos da Palavra de Deus. Além dos bem conhecidos: o Diabo, a carne e o mundo, os quais abordaremos em específicos tópicos, somos também advertidos por meio das Sagradas Escrituras que outros instrumentos diabólicos batalham para desfazer o bom trabalho realizado por Cristo em nós (Fp 1.6). O Senhor alertou quanto ao surgimento de falsos profetas como também de falsos ensinos (Mt 24.11). Paulo disse que nos últimos tempos muitos iriam apostatar da fé por causa de espíritos enganadores e doutrinas de demônios (1 Tm 4.1), e o apóstolo Pedro advertiu quanto aos tais (2 Pe 2.1).      Nós devemos, como cristãos, estar em alerta contra esses opositores ferrenhos, cientes de que a nossa fé não depende de argumentos de homens, pois o crer em Deus e em suas promessas, como bem descrito na Palavra, depende única e exclusivamente da fé em Deus, mediante a transformação de nossa mente por meio do poder do evangelho (Rm 1.16; 1 Tm 2.16). Assim, é preciso estarmos cientes das verdades divinas, batalhando em favor delas (Jd 3), e rejeitar de modo seguro e firme esses maléficos ensinamentos. O salvo que deseja seguir sua caminhada de modo firme, sólido, precisa cada vez mais achegar-se a Deus com fé, oração e meditação na Palavra, pois caso falte a fé, que é o firme fundamento (Hb 11.1), ele se tornará apático, sem vida e esperança, ficando desanimado.



                I.   O PRIMEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O DIABO

1.   O Diabo é real   -    O Diabo existe e é o principal opositor a Deus, a sua Palavra e a seu povo. A palavra diabo significa “acusador” e vem do grego diabolos. Ele é mencionado na Bíblia como um ser hostil e completamente mau. O Diabo é cruel e furioso, capaz de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para alcançar seus propósitos malignos.

Em prosseguimento, Jesus foi bem óbvio quanto à realidade de Satanás, não o vendo como uma representação metafórica, símbolo de alguma coisa, mas o descreveu como um inimigo que procura semear o joio no meio do trigo (Mt 13.39). Jesus também afirmou que com a sua vinda ao mundo já estava evidenciado a queda dele (Lc 10.18). Paulo o descreveu também como o deus deste século e o príncipe da potestade do ar (2 Co 4.4; Ef 2.2). Pedro vai na mesma direção, e, quanto a Satanás, declarou que ele age como se fosse leão, buscando a quem possa tragar (1 Pe 5.8). Portanto, a questão envolvendo a realidade da existência de Satanás como um ser real e maléfico está descrita na Bíblia. Ela é nossa fonte de autoridade, razão pela qual cremos inquestionavelmente. Ademais, para aceitar tal verdade precisa-se de fé, não de argumentos científicos ou comprovações empíricas. Muitas pessoas têm vivido experiências de ataques malignos, enfrentando tais poderes. Paulo nos adverte que Satanás existe e que não podemos ignorar seus desígnios (2 Co 2.11).


2.   A descrição de Satanás   -   O nome "Satanás" é uma transliteração do hebraico satan, indicando um acusador no sentido legal, um queixoso que tem uma acusação a apresentar. Em Zacarias 3:1 lemos "Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do SENHOR, e Satanás estava à mão direita dele, para se lhe opor." Numa palavra, Satanás se opõe a nós, trabalha contra nós, ou "nos persegue", na tentativa de nos derrotar espiritual e moralmente. Jesus chamou-o homicida e mentiroso, em João 8:44. Em Apocalipse 12:9, João retrata Satanás como um grande dragão, uma representação que ressalta sua terrível natureza. Esse mesmo versículo identifica-o como a serpente (uma referência a Gênesis 3) e como o diabo, que é outro nome bíblico comum para ele. Talvez 1 Pedro 5:8 nos diga o que mais precisamos saber a respeito dele: "O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar". 
Esse inimigo é contrário ao bem. Tudo que é bom, perfeito, justo e verdadeiro, Satanás se opõe. Seu grande trabalho é estragar a obra perfeita de Cristo em nossas vidas, razão pela qual não podemos descansar, mas estar sempre vigilantes (1 Pe 5.8).  Por meio de seu trabalho maligno está sempre apontando, diante de Deus, as falhas e pecados dos cristãos com o intuito de macular a fé deles, como fez com Jó. Satanás também promove contendas, brigas, desavenças; seu trabalho é de promover badernas, confusões, mentiras, o que envolve os falsos ensinos que se opõem contra Deus e sua Palavra, insuflando doutrinas de demônios (1 Tm 4.1). Portanto, a Bíblia diz quem é realmente o nosso inimigo, o Diabo ou Satanás, que no princípio era bom, mas rebelou-se contra Deus e atualmente busca destruir o ser humano, contudo, Cristo se manifestou para desfazer as obras do Diabo (1 Jo 3.8).


3.  A identidade do inimigo   -   Ele também é chamado de “diabo” no Novo Testamento. A palavra “diabo” significa “falso acusador” ou “caluniador”. Satanás desempenha esse papel em Jó 1-2 quando ataca o caráter de Jó.
Em Mateus 12:24, os judeus se referem a Satanás como “Belzebu”, um epíteto derivado de “Baal-Zebube” (“senhor da mosca”), um falso deus dos filisteus em Ecrom (2 Reis 1:2-36).  

Outros títulos de Satanás incluem o tentador (1 Tessalonicenses 3:5), o maligno (Mateus 13:1938), o acusador de nossos irmãos (Apocalipse 12:10) e - três títulos que apontam para a autoridade de Satanás neste mundo - o príncipe deste mundo (João 12:31), o deus deste século (2 Coríntios 4:4) e o príncipe das potestades do ar (Efésios 2:2). 2 Coríntios 11:14 diz que Satanás se transforma em “um anjo de luz”, uma descrição que destaca sua capacidade e inclinação para enganar.
Há algumas passagens que se referem ao julgamento dos reis terrestres, mas podem muito bem também se referir a Satanás. A primeira é Isaías 14:12-15. Ela é dirigida ao rei da Babilônia (versículo 4), mas a descrição também parece se encaixar na de um ser mais poderoso. O nome "Lúcifer", que significa "estrela da manhã", é usado aqui para descrever alguém que buscou derrubar o próprio trono de Deus.
A segunda passagem é Ezequiel 28:11-19, dirigida ao rei de Tiro. Como na passagem de “Lúcifer”, esta profecia contém palavras que parecem ir além da descrição de um mero mortal. Diz-se que o rei de Tiro era “querubim da guarda ungido”, mas foi derrubado pelo orgulho e “expulso” pelo próprio Deus.
Além de fornecer nomes e títulos de Satanás, a Bíblia usa várias metáforas para revelar o caráter do inimigo. Jesus, na parábola dos quatro solos, compara Satanás aos pássaros que arrebatam a semente do solo endurecido (Mateus 13:419). Em outra parábola, Satanás aparece como o semeador de joio entre o trigo (Mateus 13:2528). Satanás é análogo a um lobo em João 10:12 e a um leão que ruge em 1 Pedro 5:8. Em Apocalipse 12:9, Satanás é o “grande dragão, a antiga serpente”- obviamente, uma referência à serpente que enganou Eva (Gênesis 3:1).

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                            II.   O SEGUNDO INIMIGO DO CRISTÃO: A CARNE

1.  Conceito bíblico de carne   -   Biblicamente, essa expressão aponta para o homem que está separado de Deus e que vive na prática do pecado. O duelo se dá porque, tendo a nova natureza implantada no seu ser, quando aceita a Cristo pela fé, tornando-se nova criatura, o cristão passará a andar e viver no Espírito, buscando agradar a Deus; por outro lado, a carne, isto é, a velha natureza, quer contrariar isso em nós. Os que desejam vencer as obras da carne não têm escape: precisam andar em Espírito, uma vez que não existe outra saída para esse duelo. Nas muitas cartas que escreveu, Paulo fez desse assunto o seu tema constante, evidenciando o grande poder dessa natureza. Por exemplo, em Romanos 8.5-8, escreveu que aqueles que se inclinam para a carne, cogitam apenas as coisas da carne, mas os que se inclinam para o Espírito Santo, visam às coisas do Espírito. Na carne ninguém pode agradar a Deus. Em Gálatas 5.19-21, Paulo faz questão de mostrar as obras da carne e o quanto elas são perversas. Para não cumprir suas concupiscências, é preciso andar no Espírito. O mais terrível é que os que praticam as obras da carne, além de não agradar a Deus, jamais entrarão no Céu. A ênfase para andar em Espírito fala tanto de ser guiado, orientado por Ele, mas implica necessariamente um viver de plena santidade, visto que a missão do Espírito Santo é de nos conduzir para Deus da forma que Ele deseja.


2.   A Carne no Novo Testamento    -  John Knox (c. 1510-1572) era um clérigo escocês, um líder da Reforma Protestante e um homem considerado o fundador da denominação Presbiteriana na Escócia. Knox tem sido admirado por teólogos contemporâneos como alguém que personificava um zelo por Deus e um compromisso com a verdade das Escrituras e vida santa. No entanto, ao aproximar-se da morte, o santo de Deus admitiu a sua própria batalha pessoal com a natureza pecaminosa que herdou de Adão (Romanos 5:12). Knox disse: "Eu sei o quão difícil é a batalha entre a carne e o espírito sob a pesada cruz de aflição, quando não aparece nenhuma defesa desse mundo, mas a morte presente. Conheço as queixas relutantes e murmuração da carne... "      A declaração de Knox é extremamente parecida com a do apóstolo Paulo, o qual reconheceu abertamente uma luta pessoal com a natureza do pecado: "Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:14-24).

 Paulo afirma em sua carta aos Romanos que havia algo "nos membros" do seu corpo que ele chama de "minha carne", a qual produziu dificuldade em sua vida cristã e fez dele um prisioneiro do pecado. Martinho Lutero, em seu prefácio ao livro de Romanos, comentou sobre o uso de Paulo de "carne": "Tu não deves entender 'carne', portanto, como se 'carne' fosse apenas aquilo que está ligado com a falta de castidade, mas São Paulo usa 'carne' para se referir a todo o homem, corpo, alma, razão e todas as suas faculdades, porque tudo o que está nele anseia e luta segundo a carne." Os comentários de Lutero salientam que "carne" equivale a afetos e desejos que são contrários a Deus, não só na área da atividade sexual, mas em todas as áreas da vida.

Além disso, os gnósticos ensinavam que não importava o que uma pessoa fazia em seu corpo, uma vez que o espírito era tudo que importava. Este dualismo platônico teve o mesmo efeito no século primeiro como tem hoje - leva ao ascetismo ou à licenciosidade, ambos os quais a Bíblia condena (Colossenses 2:23Judas 4).


3.   A perspectiva doutrinária da palavra carne    -     Assim, ao contrário do pensamento grego, a Bíblia diz que a natureza da humanidade, tanto no plano físico quanto no espiritual, era boa, mas ambos foram prejudicados pelo pecado. O resultado final do pecado é uma natureza muitas vezes mencionada como a "carne" na Escritura - algo que se opõe a Deus e busca a satisfação pecaminosa. O pastor Mark Bubek define a carne desta forma: "A carne é uma lei embutida para o fracasso, o que torna impossível que o homem natural agrade ou sirva a Deus. É uma força interior compulsiva herdada da queda do homem, a qual se expressa em rebelião geral e específica contra Deus e Sua justiça. A carne nunca pode ser reformada ou melhorada. A única esperança para escapar da lei da carne é a sua execução total e substituição por uma nova vida no Senhor Jesus Cristo."
 Como é que a carne se manifesta em seres humanos? A Bíblia responde a essa questão desta forma: "Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus" (Gálatas 5:19-21).
A Bíblia diz que viver na carne produz uma série de consequências infelizes. Primeiro, a Escritura afirma que aqueles que vivem segundo a carne e que nunca desejam mudar ou se arrepender de seu comportamento pecaminoso vão experimentar a separação de Deus, tanto nesta vida quanto na próxima:
• "E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? pois o fim delas é a morte" (Romanos 6:21).
Além disso, uma pessoa também se torna um/a escravo/a de sua natureza carnal: "Não sabeis que daquele a quem vos apresentais como servos para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?" (Romanos 6:16). A escravidão sempre leva a um estilo de vida destrutivo e de vida deteriorada. Como o profeta Oseias disse: "Porquanto semeiam o vento, hão de ceifar o turbilhão; não haverá seara, a erva não dará farinha; se a der, tragá-la-ão os estrangeiros" (Oseias 8:7).
A Bíblia fornece um processo de três passos para a superação da carne e restauração de um relacionamento correto com Deus. O primeiro passo é uma caminhada de honestidade quando uma pessoa reconhece o seu comportamento pecaminoso diante de Deus. Isso envolve concordar com o que a Bíblia diz sobre todos os nascidos de pais humanos: as pessoas são pecadoras e entram no mundo em um relacionamento quebrado com o Deus que os criou:
• "Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá?" (Salmo 130:3)
• "Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós" (1 João 1:810).
O próximo passo é uma caminhada no Espírito, o que envolve clamar a Deus para a salvação e receber o Seu Espírito Santo que capacita a pessoa a viver corretamente diante de Deus e não obedecer aos desejos da carne. Essa transformação e nova caminhada de vida são descritos em vários lugares na Escritura:

• “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" (Gálatas 2:20).

• "Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus." (Romanos 6:11)
• "Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne." (Gálatas 5:16)

O último passo é uma caminhada da morte, onde a carne é tão carente de seus desejos que eventualmente morre. Mesmo que uma pessoa nasça de novo através do Espírito de Deus, ela deve entender que ainda possui a natureza velha com os seus desejos que lutam com a nova natureza e os desejos que vêm do Espírito. Do ponto de vista prático, o cristão propositadamente evita alimentar a natureza velha e carnal e, ao invés, pratica novos comportamentos que são conduzidos pelo Espírito:

• "Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão." (1 Timóteo 6:11)
• “Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor." (2 Timóteo 2:22)

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                    III.   O TERCEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O MUNDO

1.   Perspectivas bíblicas da palavra "mundo"    -    Na Bíblia, a expressão mundo tem também seus variados significados, o que vai depender do seu aspecto dentro do contexto ao qual está relacionado. Pode referir-se ao Universo criado por Deus (Gn 1.1). Pode referir-se a toda humanidade, tratando-se das pessoas, conforme João 3.16. Essa palavra ainda pode falar simplesmente da sociedade humana que vive com seus valores, crenças e costumes. O mundo ao qual nos referimos como inimigo do crente trata-se de um sistema atual que se manifesta contra Deus, seus planos e sua Palavra. Os valores de um mundo sem Deus são marcados por práticas pecaminosas, opondo-se acirradamente a tudo que se chama santo, verdadeiro e justo. É a humanidade que está em pecado e que não quer Deus nos seus planos; o que eles produzem são obras carnais imorais. O mundo que é o adversário da nossa vida de fé e comunhão com Deus aparece em 1 João 2.15-17. O apóstolo nos adverte para que não o amemos; este não se trata do mundo físico, mas do mundo pecaminoso. O outro mundo que jamais devemos amar, pois o contexto com seus valores é pecaminoso, foi descrito por Tiago, que afirma que quem se torna amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus (Tg 4.4). O mundo com seus valores e práticas pecaminosas, mentalidades diabólicas, sempre será nosso inimigo, foi isso que o próprio Senhor Jesus Cristo falou (Jo 15.18,19). Esse mundo é descrito por seus pecados, misérias, ambições, materialismo, ateísmo, imoralidade, orgulho, entre outras coisas. Paulo alerta a todos os salvos em Cristo para jamais seguirem seus valores e padrões (Rm 12.2), mas alinhar seu viver e práticas, seguindo à risca os ensinos de Cristo Jesus.


2.    Três  níveis de vícios infames      -    O termo concupiscência é utilizado nas versões bíblicas em português para traduzir alguns termos bíblicos originais em hebraico e grego. O sentido moderno da palavra concupiscência, referindo-se a paixões sexuais, não pode ser aplicado como regra nos textos bíblicos, ou seja, a interpretação correta de concupiscência na Bíblia dependerá do contexto de cada passagem, sendo que na maioria das vezes tal termo simplesmente designa um forte desejo qualquer.     
1. A concupiscência da carne é tudo o que atrai o apetite carnal e físico. Embora os desejos naturais do corpo não são inerentemente mal (por exemplo, a necessidade de comida, bebida, e realização sexual), o diabo pode usar esses desejos lícitos (lícitos dentro de seus próprios limites) para escravizar o homem (1 Coríntios 6:12).

Nesta categoria de tentação, Satanás usa os desejos lícitos internos para produzir paixões carnais ilícitas (por exemplo: a gula, a fornicação). Os israelitas sucumbiram sob este tipo de pecado quando "...O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar" (1 Coríntios 10:7; Êxodo 32:6). O diabo tentou Jesus pela concupiscência da carne, quando ele pediu-lhe para transformar pedras em pão (Mateus 4:3).

2. A concupiscência dos olhos é tudo o que atrai exigências insaciáveis do olho (Eclesiastes 1:8). Nesta categoria de tentação, Satanás usa a atração externa (seja inerentemente bom, como um desejo de uma casa ou um carro, ou inerentemente mau, como um desejo para a esposa de um vizinho) para produzir a cobiça. Eva (Gênesis 3: 6), e Acã (Josué 7:21) sucumbiram a esse tipo de pecado quando cobiçaram o que era proibido.
O diabo tentou Jesus pela concupiscência dos olhos quando ele "...o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares" (Mateus 4: 8-9)

3. A soberba da vida é tudo o que agrada a altivez, arrogância e orgulho. Nesta categoria de tentação, Satanás usa a contemplação da realização pessoal (por exemplo, a popularidade, o sucesso acadêmico) para produzir uma atitude anárquica auto-suficiente. Quando uma pessoa é vítima da soberba da vida, não é mais uma batalha contra a carne; o maligno ganhou a batalha sensual e intelectual.
Os israelitas sucumbiram a esse tipo de pecado, quando eles "agiram com orgulho, endureceram a cerviz, e não deram ouvidos aos mandamentos [de Deus]" (Neemias 9:16). O diabo tentou Jesus pela soberba da vida, quando ele "o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo”, e pediu-lhe para desafiar a Deus (Mateus 4:5-7).


3.   Vencendo o mundo    -   O cristão neste mundo pecaminoso por vezes é tentado, assediado pelo sistema com seus valores, padrões, ensinos e desejos, porém, para vencê-lo, é necessário um viver marcado pela fé, que envolve a convicção das verdades divinas. O crente precisa ter um viver e mente transformados. Dessa forma, nunca se acomodará ou se ajustará aos seus padrões vis (Rm 12.2). Deve procurar viver uma vida dominada pelo Espírito Santo de Deus, pois assim não cederá aos desejos da carne (Gl 5.16). Ter um conhecimento da Palavra, aliando isso a uma vida de oração e jejum, com total vigilância (Mt 26.41) e, como disse Paulo, sempre pensando nas coisas do alto (Cl 3.2). Andando pela fé e firmado no conhecimento da Palavra, tendo a vida cheia do Espírito Santo, o cristão não vai precisar sair do mundo ou se isolar dele, ainda que esteja na mais terrível podridão do pecado. No entanto, é bom lembrar que quem é sal nesta terra é a Igreja de Cristo, ela deve dar sabor e brilhar como um farol, indicando aos pecadores qual é o caminho a seguir (Mt 5.14-16; Fp 2.15). Precisamos ser cristãos com uma vida transformada capaz de influenciar e transformar, refletindo o brilho de Cristo para que vejam nossas boas obras e glorifiquem ao Pai que está nos Céus.




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://estiloadoracao.com/quem-e-o-diabo-o-diabo-existe/

https://estudosdabiblia.net/1999439.htm

https://www.gotquestions.org/Portugues/nomes-de-Satanas.html

https://www.gotquestions.org/Portugues/a-carne.html

https://www.opregadorfiel.com.br/2015/02/a-concupiscencia-da-carne.html




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sábado, 20 de abril de 2024

LIÇÃO 04 - COMO SE CONDUZIR NA CAMINHADA.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II




                    TEXTO ÁUREO

"Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo." (Cl 4.5)


                    VERDADE PRÁTICA

A jornada para o Céu deve ser feita com prudência e sabedoria num contexto de oposição a nossa maneira de viver.


    LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ef 5. 15-17



                                INTRODUÇÃO   

 A condução nessa jornada não é algo emotivo, mas envolve renúncia constante, aprendizado e uma decisão séria (Lc 14.26-30), pois esse é o preço de quem escolhe viver na caminhada de fé com Cristo.   No prefácio da história envolvendo Josué na condução do povo à Terra Prometida, Deus lhe mostrou como poderia ter sucesso na sua caminhada: priorizando as orientações da Palavra (Js 1.8). Diante disso, podemos dizer que o melhor manual para uma condução de progresso é a Bíblia. Por meio dela, o cristão passa a ter conhecimento do que realmente Deus quer para a sua vida e qual o destino final daquele que se mantém fiel à Palavra. Assim, a leitura e a meditação constante gerarão crescimento (Sl 1.1-3).



                I.  O PADRÃO DE CONDUTA NA CAMINHADA CRISTÃ

1.  Jesus como nosso padrão de conduta   Por padrão entendemos que se refere à forma como a pessoa se porta, a maneira como se conduz e vive. Para ter um viver que corresponda ao querer de Deus, basta seguirmos o padrão estabelecido por Ele, o modelo adequado que é Jesus Cristo (Mt 11.29). Jesus é o padrão certo para que nossa caminhada para o Céu seja bem-sucedida. Tal padrão está exarado na Bíblia, nos ensinos de Cristo. Se vivermos segundo os princípios divinos, a viagem terá um epílogo maravilhoso. Quem procura atentar para esses ensinamentos, meditando, lendo, estudando e obedecendo, terá o crescimento para uma vida espiritual firme é certo, visto que a Bíblia é a fonte de orientação para se viver bem.  Nossa condução segue um padrão certo nessa jornada porque dentro de nós atua a Terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo, o qual nos conduz sempre na verdade (Jo 16.13), nos dando condições de desenvolvermos uma vida com excelente fruto (Gl 5.22). O Espírito Santo está constantemente trabalhando em nossas vidas para nos levar ao crescimento de varão perfeito, à semelhança de Cristo (Rm 8.29; Cl 1.28). Esse padrão envolve ainda o testemunho da verdadeira fé do cristão em meio a uma sociedade corrompida, na qual ele deve resplandecer como luzeiro (Fp 2.15).


2.   Fazendo a vontade de Deus   -  No Novo Testamento, temos a recomendação certa de como é possível agradar a Deus. Observe que o escritor aos Hebreus deixa claro que primeiramente é preciso fé (Hb 11.6). De fato, o que o autor deseja salientar é que jamais se pode ter relação com o Pai Eterno sem a prerrogativa da fé, pois este Ser que é supremo, real e invisível só pode ser tratado e compreendido pela verdadeira fé, a qual é originada da Palavra (Rm 10.17). Jesus falou que aqueles que têm os mandamentos de Deus e os guardam serão amados pelo Pai (Jo 14.21). Assim, quem deseja agradar a Deus precisa obedecer à sua Palavra. Os que obedecem às normas divinas expressam duas verdades: o amor e a plena comunhão com Ele. A motivação certa para agradar a Deus é procurar viver e obedecer à sua Palavra. Por meio dela, tomamos consciência de que Ele é o grande Criador de todas as coisas, o Pai amoroso, bondoso, a fonte de toda a sorte de bênçãos (Tg 1.17), aquEle que tem o melhor plano para nossa vida: a salvação (Jo 3.16). A certeza dessas genuínas verdades faz com que sempre sejamos gratos. A ação de agradar a Deus não deve ser feita na intenção de conquistar seu amor, favor e graça; antes, por sermos amados por Ele, respondemos com um amor verdadeiro e gratidão, derramados em nosso coração pelo Espírito Santo, por reconhecermos seu imenso amor por nós. Devemos entender que somos o que somos pela graça de Deus (1 Co 15.10), por sua misericórdia. Assim, ao buscarmos agradá-lo, devemos ter uma atitude que brote de um coração reverente, certo de que o que vem dEle a nós é por causa do seu grande amor. 


3.   Uma vida cristã bem-sucedida    -   Na vida espiritual o sucesso não quer dizer ausência de lutas, provas, batalhas, desafios; pelo contrário, somos advertidos pelos ensinos de Cristo e dos apóstolos que neste mundo sofreremos lutas e tribulações (Jo 16.33). Todavia, o que faz com que o cristão siga olhando para frente sem nada temer é a confiança em Deus e suas promessas, em especial na vitória que nos foi concedida no Calvário pela morte e ressurreição de Cristo Jesus. Além da certeza da salvação, vivendo neste mundo, o cristão conta com a presença gloriosa do Espírito Santo em sua vida, por meio do qual recebe o poder para viver uma vida santa, dando um testemunho autêntico de Cristo (At 1.8; Rm 8.11).   Possuir bens não é pecado, mas se a vida se resumir apenas a isso, cumpre-se aquilo que Jesus falou: “Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mt 16.26, NVI). O maior sucesso para o cristão é poder no futuro estar junto com Deus e com os demais salvos do mundo nas mansões celestiais (Jo 3.36). Assim, ainda que haja lutas, problemas, desafios, doenças, perseguições, morte por causa do nome de Jesus (Mt 5.11-12), a vida eterna está garantida. Paulo assegura que tudo que enfrentamos no tempo presente não é para ser comparado com o peso de glória que iremos receber na eternidade (Rm 8.18).

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                II.  FAZENDO A CAMINHADA COM PRUDÊNCIA E SABEDORIA

1.  O que é prudência?    -   Ser prudente é…
…planejar com cuidado:
Os planos bem elaborados levam à fartura, mas o apressado sempre acaba na miséria (Pv 21.5).
É considerar todas as implicações dos nossos planos.
…ouvir conselhos:
Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem sucedidos quando há muitos conselheiros. Dar resposta apropriada é motivo de alegria, e como é bom um conselho na hora certa! (Pv 15.22-23)
Ouça conselhos e aceite instruções, e acabará sendo sábio (Pv 19.20).
Rute atende ao conselho de sua sogra.
…descansar em Deus:
Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor (Pv 19.21).
Rute fez o que devia e podia, mas ainda teve de aguardar algum tempo até obter o resultado.
…estar atento ao presente:
Respondeu Rute: “Farei tudo o que você está me dizendo”. Então ela desceu para a eira e fez tudo o que a sua sogra lhe tinha recomendado (Rt 3.5-6).
…ser humilde:
Antes da sua queda, o coração do homem se envaidece, mas a humildade antecede a honra. Quem responde antes de ouvir, comete insensatez e passa vergonha (Pv 18.12-13).
…ser paciente:
Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros, nem com aqueles que maquinam o mal. Evite a ira e rejeite a fúria; não se irrite: isso só leva ao mal (Sl 37.7-8).
…ser sensível (ouvir a voz de Deus):
Sou sua serva Rute”, disse ela. “Estenda a sua capa sobre a sua serva, pois o senhor é resgatador.” – “O Senhor a abençoe, minha filha! Este seu gesto de bondade é ainda maior do que o primeiro, pois você poderia ter ido atrás dos mais jovens, ricos ou pobres!” (Rt 3.9-10)
Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio (Sl 91.1-2).
A sabedoria do homem prudente é discernir o seu caminho, mas a insensatez dos tolos é enganosa (Pv 14.8).
Não crie atalhos.
Rute perseguiu seu objetivo pelas vias corretas e sujeitou-se às condições de Boaz:
É verdade que sou resgatador, mas há um outro que é parente mais próximo do que eu (Rt 3.12).
Para tudo há uma ocasião e um tempo para cada propósito debaixo do céu (Ec 3.1).
Pense no seu testemunho:
Ninguém deve saber que esta mulher esteve na eira (Rt 3.14).
Vivam entre os pagãos de maneira exemplar para que, naquilo em que eles os acusam de praticarem o mal, observem as boas obras que vocês praticam e glorifiquem a Deus no dia da sua intervenção (1Pe 2.12).
Seja prudente o tempo todo!


2.  Não andeis como néscios!    -   Por outro lado, o néscio é o tipo de pessoa que é desprovido de conhecimento, de discernimento; aquele que não tem aptidão ou competência; incapaz, inepto. Ao apontar para o néscio, Paulo não está fazendo alusão somente às pessoas do mundo. Existem muitos néscios dentro das igrejas. É o tipo de pessoa que carrega uma Bíblia para não possui nenhum conhecimento sobre ela; é alguém que, mesmo já tendo lido a Bíblia algumas vezes, não sabe discernir nada do que leu; é o tipo de pessoa que está na igreja desde o “berço” e não tem nenhuma aptidão ou competência para ser útil na obra.  Em Efésios 5.15,16, Paulo está alertando, exortando os irmãos para que de fato andem como cristãos (Ef 4.17; 5.18). Eles deveriam fazer todo o esforço necessário para jamais agir como imprudentes. Procedendo dessa maneira, poderiam aproveitar todas as oportunidades para fazer o bem, mesmo nos dias maus. Paulo adverte que a verdadeira vida está na plenitude do Espírito Santo de Deus, visto que, por intermédio dEle, pode-se ter a mais pura comunhão com Deus.


3.   Andeis como sábios!     -    Lembremos: sabedoria é a arte de viver a vida na perspectiva da Palavra de Deus. Não significa ter conhecimento intelectual. Há gente com muito conhecimento, mas vive cometendo tolices. A sabedoria é viver no centro da vontade de Deus, e tomar as decisões corretas. A sabedoria é encarnar Cristo em nosso viver diário. Cristo é a nossa Sabedoria (1Co 1.30).    Em Tg 3.13, lemos uma pergunta: “Quem entre vós é sábio e tem conhecimento?”. A reposta vem na sequência: “Mostre suas obras pelo seu bom procedimento, em humildade de sabedoria”. Observa-se que ser “sábio” significa ter um “bom procedimento”. O adjetivo “bom” ou “condigno” (ARA) (gr. kalos) significa “bonito de olhar, excelente em sua natureza e características”. O sábio é aquele que tem um comportamento admirável.  

A sabedoria que vem do alto é“pura”. Livre de imoralidades e livre de motivações egoístas e pecaminosas. 

A sabedoria que vem do alto é “pacífica”. Isso não significa encobrir o pecado. A paz não milita contra a santidade.

Podemos e devemos sempre falar a verdade, mas de forma gentil e mansa. Ser gentil não significa ser fraco. Ser santo não significa ser truculento com as pessoas.

A sabedoria que vem do alto é “moderada” (gr. epieikes), ou “indulgente” (ARA), “amável” (NVI). Significa ser bondoso e pronto para se submeter, e não fazer exigências muito rigorosas. 

Salomão disse que o andar do cristão é como a luz da aurora, vai brilhando, brilhando, até ser dia perfeito (Pv 4.18). A cada dia o cristão vai crescendo e progredindo para ser mais parecido com Cristo, refletindo o seu caráter. Um andar verdadeiro, sério e comprometido com Deus levará outros a dizerem por si mesmo, como a sunamita, que afirmou ao seu marido: “[...] este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus” (2 Rs 4.9). O cristão tem que ter um andar sério e comprometido com Cristo para que seja capaz de silenciar os incrédulos naquilo que falam mal de nós (1 Pe 2.15; 3.16). 

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                    III.    VENCENDO OS DIAS MAUS

1.   Remindo o tempo   -   Infelizmente as pessoas estão acostumadas a viver como se o tempo fosse um recurso inesgotável. Mas essa é uma perigosa ilusão. Há um ditado que diz que o tempo é a moeda mais valiosa que existe. O tempo é aquele tesouro que uma vez perdido, jamais pode ser recuperado.    O tempo apresenta oportunidades que passam para nunca mais voltar. Um antigo provérbio diz que há três coisas que nunca mais voltam: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. Essas três coisas jamais voltam porque não podemos controlar o tempo a ponto de fazê-lo voltar ao momento que já se passou. Por isso devemos remir o tempo aqui e agora.    William Hendriksen diz que naquele contexto remir o tempo, ou aproveitar ao máximo as oportunidades, significa para o crente mostrar por meio de sua vida e conduta o poder e a glória do Evangelho. Isso envolve denunciar o mal, enriquecer-se de boas obras, desfrutar da segurança da salvação, fortalecer a comunhão, conquistar o próximo para Cristo e glorificar a Deus através de todas as coisas.
Mas priorizar as coisas de Deus com nosso tempo não significa menosprezar as diversas áreas de nossas vidas terrenas. Há pessoas que dizem só ter tempo para a obra de Deus e desprezam suas famílias, seus trabalhos, seus estudos e outras responsabilidades. Na verdade essas pessoas falham em perceber que dedicar o devido tempo e a atenção necessária a essas outras coisas também é fazer a vontade de Deus.   Uma pessoa que anda remindo o seu tempo é uma pessoa que não desperdiça as oportunidades com a falta de organização.     A primeira coisa a ser considerada quando o assunto é a organização do tempo, é que existe um tempo certo para cada coisa. O sábio escritor bíblico fala sobre isso em sua maravilhosa reflexão sobre o tempo (Eclesiastes 3:1-8). Só é capaz de remir o tempo aquele que entende esse princípio. 


2. Remindo o tempo e a Volta de Jesus   -  Em 1948, Israel foi reconhecido como um estado soberano, essencialmente pela primeira vez desde o ano 70 d.C. Deus prometeu a Abraão que sua posteridade teria Canaã como “posse eterna” (Gênesis 17:8), e Ezequiel profetizou uma ressurreição física e espiritual de Israel (Ezequiel 37). Ter Israel como nação em sua própria terra é importante à luz da profecia dos tempos do fim por causa da proeminência de Israel na escatologia (Daniel 10:14; 11:41; Apocalipse 11:8).
Com esses sinais em mente, podemos ser sábios e discernidores em relação à expectativa dos tempos do fim. Não devemos, no entanto, interpretar nenhum desses eventos isolados como uma clara indicação da chegada iminente dos tempos do fim.   Deus nos deu informações suficientes para que possamos estar preparados, e é isso que somos chamados a fazer enquanto nossos corações clamam: “Vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22:20). Devemos estar vigilantes e prontos, sabendo que ninguém sabe o dia ou a hora da volta de Cristo (Mateus 24:36), mas mantendo nossos olhos fixos em Jesus, o autor e consumador de nossa fé (Hebreus 12:2). Como cristãos, devemos estar sempre prontos para dar razão da esperança que temos (1 Pedro 3:15) e viver em santidade e retidão, sabendo que um dia prestaremos contas a Deus (2 Coríntios 5:10).


3.   Os dias são maus   -    Em 2 Coríntios 4.4, compreendemos quem é o deus deste século; o apóstolo João diz que o mundo jaz no Maligno (1 Jo 5.19). Paulo aconselha cada cristão a jamais amoldar-se ao padrão desse mundo sem Deus, pois ele é mal (Rm 12.2). Paulo descreve muito bem os dias maus quando fala que Cristo se entregou a si mesmo pelos nossos pecados para nos desarraigar, isto é, arrancar, tirar deste mundo perverso (Gl 1.4). A expressão os dias maus se refere a esta era em que estamos vivendo, na qual Satanás exerce influência maléfica. Ao escrever para Timóteo, Paulo chama esses últimos dias de trabalhosos (2 Tm 3.1), um tempo marcado pelo baixo nível de moralidade e desprezo à verdadeira espiritualidade produzida pela Bíblia. Entendemos que os dias maus sempre foram enfrentados pela Igreja do Senhor, mas cada cristão deve estar consciente de que os dias maus irão se intensificar cada vez mais se opondo em tudo contra Deus, seus planos e seu povo. Esse comportamento é o que Paulo descreveu como batalha espiritual (Ef 6.10-12). Reconhecemos que estamos enfrentando os dias maus, porém a Igreja não entra em crise de desespero, de medo, pois é consciente de que já foi tirada do poder do Maligno. Assim, um salvo em Cristo pode ficar atribulado, mas não angustiado; perplexo, mas não desanimado; perseguido, mas não desamparado; abatido, mas não destruído (2 Co 4.8,9); pois maior é o que está em nós (1 Jo 4.4).







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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon

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sexta-feira, 12 de abril de 2024

LIÇÃO 03 - O CÉU - O DESTINO DO CRISTÃO.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II




                    TEXTO ÁUREO  

"Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo." (Fp 3.20)


                    VERDADE PRÁTICA 

O  crente deve viver a vida cristã com a mente voltada para o céu como sua legítima esperança.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Fp 3. 13, 14, 20, 21; Ap 21. 1-4



                            INTRODUÇÃO 

Atualmente parece que as pessoas estão cada vez mais receosas em afirmar que o Céu é um lugar. Isso porque a existência do Céu não pode ser provada através de ensaios científicos ou medida através de experiências físicas. As informações sobre o Céu estão testemunhadas exclusivamente nas Escrituras; e sua existência como um lugar real só pode ser aceita pela fé.       Então para aqueles que creem na autoridade e inspiração da Bíblia, não há qualquer dúvida de que o Céu é um lugar real. Antes da crucificação Jesus avisou aos Seus discípulos que Ele estava indo para a casa do Pai (João 14:2,3). A sequência da narrativa bíblica informa muito claramente que pouco depois de sua ressurreição, Jesus ascendeu ao Céu com um corpo ressurreto (Atos 1:9-11).     No testemunho de Estêvão antes de morrer apedrejado pela causa do Evangelho de Cristo, ele declarou que estava vendo o céu aberto e o Filho do Homem de pé à direita de Deus (Atos 7:55,56). O apóstolo Pedro também ensina que Jesus subiu ao Céu e agora está à direita de Deus (1 Pedro 3:22).

Uma das perguntas bíblicas mais difíceis de serem respondidas é aquela que procura saber como é o Céu. No momento nossa capacidade intelectual é muito limitada para se quer esboçar algo nesse sentido. O apóstolo Paulo foi alguém que teve o privilégio de visitar o Céu. Ele escreve que foi levado ao terceiro céu, mas não teve permissão de contar o que ele presenciou ali. Ele se limita a dizer que ouviu palavras inefáveis que ao homem não é permitido pronunciar.      O apóstolo João foi outro que contemplou o Céu e registrou tudo no livro do Apocalipse usando predominantemente a linguagem simbólica, já que nossa linguagem limitada é incapaz de descrevê-lo. Mas apesar de a Bíblia não fornecer detalhes específicos de como é o Céu, ela deixa claro que o Céu é maravilhoso porque nele se manifesta a glória de Deus de uma forma inimaginável.



                I.  CÉU - O ALVO DE TODO CRISTÃO 

1.   Definindo céu   -  Para o crente não correr o risco de ter qualquer assimetria quanto ao ensino sobre o Céu, deve procurar crer no que a Bíblia diz; caso contrário, poderá matizar diversas combinações erradas. São abundantes as concepções e descrições que as pessoas dizem ter sobre os Céus, falando em visão e revelações que tiveram, apresentando concepções totalmente humanas e alinhadas à glória desta vida. Evitemos todas essas coisas e vivamos a esperança do Céu no que está preconizado na Bíblia. Cremos que um crente salvo pode ter o gozo e o prazer de sonhar com o arrebatamento, com os Céus, porém, em momento algum, Deus lhe dará visões ou revelações para que se torne um protagonista ou o único para revelar novas coisas, posto que isso já está na Palavra. O apóstolo Paulo foi arrebatado até o terceiro Céu, mas nunca buscou descrever em linguagem humana a realidade do Céu; apenas disse que ouviu palavras inefáveis que ao homem não é lícito falar (2 Co 12.4). Paulo foi o maior evangelista do mundo, pregou por todas as partes (Rm 15.19), mas deixou claro que foi escolhido para libertar as pessoas das trevas pela mensagem do evangelho de Cristo (At 26.18), no entanto, quanto às coisas que viu no Céu, não as relatou. Melhor que ficar tentando sonhar sobre o Céu ou descrevê-lo, é apegar-se à promessa e viver em santidade para poder entrar lá.  Na teologia judaica, havia uma pluralidade de Céus, em um total de sete, destacando Deus como o Deus dos Céus (Jn 1.9).  Aqueles que têm mente e coração voltados para este mundo irão sufocar a mensagem da cruz e a esperança do Céu (Mt 13.22). Pastores, professores, ensinemos a Bíblia no que diz respeito ao Céu, levando mais e mais cada cristão a pensar no tema, pois, se assim for, haverá um motivo maior para não limitarmos nossa vida apenas a esta. Como bem falou Paulo, “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Co 15.19).


2.  O céu conforme o ensino de Paulo   -  Muito provavelmente a expressão “terceiro céu” foi usada por Paulo para garantir que seus leitores realmente entendessem o que ele estava dizendo. Então ao falar em “terceiro céu” ele estava estabelecendo uma clara diferença entre esse lugar para onde ele foi arrebatado e os níveis inferiores do céu.    Embora o texto não especifique, havia uma enumeração comum que dividia o céu em três níveis. O primeiro céu seria a atmosfera terrestre. É o céu onde estão as nuvens e onde os pássaros voam. O segundo céu seria o firmamento, o espaço. É no segundo céu que estão as estrelas e os corpos celestiais.     Ele diz conhecer um homem que havia sido arrebatado ao terceiro céu há quatorze anos da data em que estava escrevendo. No terceiro céu esse homem ouviu palavras inefáveis, coisas impronunciáveis que ao homem não é permitido falar.    Um indício do que o apóstolo teria visto pode ser entendido pela forma com que ele aplica a expressão “terceiro céu” como sinônimo de “paraíso”. Isso significa que Paulo foi levado ao lugar onde Deus habita; o lugar onde Ele se assenta em seu trono e governa todo o universo e dirige a História. Paulo não explica como é o terceiro céu, mas ele diz que ali é o paraíso.    Em outras palavras, se os falsos apóstolos diziam ter experiências sobrenaturais para contar, Paulo podia dizer que esteve na presença do próprio Deus. Ele foi ao lugar mais elevado que alguém poderia ir. Ainda assim ele preferia muito mais falar sobre seus sofrimentos por amor a Cristo.


3.   O alvo do cristão   -  O cristão tem como meta as coisas que são de cima ( Cl 3.1,2), não se amoldando mais com este mundo pecaminoso (Rm 12.2), Era assim que Paulo procedia, sua meta, depois que Cristo o encontrou, era o Céu de glória (Fp.3.14). Na definição de alvo, que se trata de um substantivo masculino (skopos, “escopo”), observador, guarda, sentinela, sinal distante para o qual se olha, alvo ou fim que alguém tem em vista.   Pedro diz que nós somos gerados para uma viva esperança (1 Pe 1.3; 2 Co 1.3; Ef 1.3; Jo 3.3; 1 Pe 3.21). O cristão não força o desejo para ir ao Céu, não faz algo na Igreja só porque quer ir para o Céu, e não para o Inferno. Na verdade, o desejo do Céu é consequência da nova natureza que recebeu pelo novo nascimento.  Vale dizer que, com essa nova natureza e com os olhos voltados para o Céu, os dissabores, os revezes desta vida, as perdas, lutas e problemas, jamais poderão sucumbir tamanho anelo, posto que a promessa do Céu, morada de Deus, como nossa nova residência, nos leva a superar tudo. Assim, um cristão que vive sua vida influenciada pelo desejo do Céu nesta terra prossegue incólume (sem lesão ou ferimento; livre de dano ou perigo; são e salvo; intato, ileso.), não temendo a nada, pois é consciente de que sua pátria definitiva está nos Céus (Fp 3.20).

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                II.   A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE 

1.  O novo céu e a nova terra    -   Biblicamente, o que se pode compreender pela expressão “novos Céus e nova terra” é que, escatologicamente falando, haverá uma transformação completa da criação atual por meio do poder de Deus, dando surgimento a uma nova ordem celestial e também terrenal, ao que podemos denominar de estado perfeito. Pelo seu grande poder, o Deus eterno criará novos Céus e nova terra, o que quer dizer que todo esse sistema atual será banido, dando surgimento a uma terra e Céu renovados, sem a presença do pecado, do mal, da morte, de todo tipo de sofrimento. Na verdade, o que podemos dizer sobre a expressão bíblica “novos Céus e nova terra” é que a ação divina que trará a transformação plena e total mostra que, no final de tudo, a vitória de Deus será completa em todos os aspectos. Isso se notará pela criação de tudo outra vez pelo seu grande poder, o que evidenciará a vitória dEle sobre todos os poderes e forças do mal, incluindo o pecado e Satanás.    O cristão deve ser consciente de que o novo Céu e nova terra são uma promessa bíblica, não se trata de utopia, não é algo simbólico apenas para expressar um tipo de esperança e vida eterna com Deus, mas será, na verdade, o surgimento de uma nova ordem, um estado futuro literal, pois é isso que gera ainda mais no nosso coração a esperança da vida futura e o desejo de continuarmos firmes, constantes e abundantes no trabalho do Senhor até que tudo isso se concretize (1 Co 15.58).


2.   A linda cidade como nossa nova morada    -   No livro do Apocalipse se faz menção à Nova Jerusalém, e o interessante é que ela desce do Céu, é vista como uma cidade santa, a qual é descrita como a habitação do povo de Deus. Essa cidade representa perfeição e expressa a presença de Deus no meio do seu povo.   Portanto, biblicamente, a Nova Jerusalém tem sua estupenda glória escatológica. Ela é descrita por sua beleza, que brilha como a luz por causa da glória de Deus. Não existe nada neste mundo que possa expressar a glória dessa nova cidade. Ao se fazer menção de suas doze portas com seus muros, é um representativo das doze tribos de Israel, mas no seu simbolismo quer falar sobre a inclusão de todas as pessoas. As fundações estão adornadas com pedras preciosas escritas com os nomes dos doze apóstolos de Jesus. Nessa nova cidade não há templo físico, pois toda ela é, na verdade, a morada de Deus. Para representar a vida eterna e a comunhão com Deus, essa nova cidade possui o rio da água da vida, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. Amados, como é maravilhoso atentar para esse assunto, que deve gerar gozo no coração do salvo em Cristo, porque a nossa nova morada celestial, a Nova Jerusalém, é uma promessa bíblica, deixando claro que haverá um novo tempo, uma nova ordem, na qual os salvos desfrutarão de uma comunhão perfeita e para sempre com Deus. Essa promessa gera cada vez mais esperança em nossos corações. Portanto, vivamos em santidade e obediência para entrarmos nessa cidade santa pelas portas.

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                    III.   CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ

1.  Estaremos onde Deus está    -    A jornada cristã pode findar de duas maneiras: primeiramente, com a morte de um crente salvo, à qual ainda está sujeito, porém, ela não é o fim, mas o início de uma nova vida eternal com o Pai. Por isso que são bem-aventurados os que morrem no Senhor (Ap 14.13). Jesus Cristo garantiu a vida eterna aos seus servos (Jo 11.15-16). Acrescenta-se a isso que o mortal se revestirá da imortalidade, como falou Paulo (1 Co 15.51-55). A outra maneira de a jornada cristã neste mundo findar é com o arrebatamento, que poderá acontecer a qualquer momento (1 Co 15.52; 1 Ts 4.17).     O cristão que vive a esperança da vinda de Cristo é consciente, pelas Escrituras, de que brevemente estará onde Cristo vai estar, o que gera um profundo contentamento, gozo na alma e o desejo de viver ainda mais em santidade, pois não somente apenas o veremos, mas seremos semelhantes a Ele. Viveremos onde Cristo vive desfrutando do seu amor, de sua glória, poder e santidade. Vivemos nossa jornada neste mundo com o coração no Céu, pois lá é que está o nosso tesouro (Lc 12.34).


2.   As lágrimas cessarão    -    O Céu é o fim da nossa jornada pelo fato de que, ao chegarmos lá, será definitivamente completa a nossa salvação e redenção, não precisaremos mais nos esforçar para vencer ou fugir do pecado; doravante viveremos em um estado de perfeição plena, sendo como Jesus é. Ao chegar ao Céu, toda a expectativa das promessas vividas neste mundo se cumprirá, viveremos agora a real promessa. Por fim, ainda podemos dizer que o Céu é o fim da jornada do crente salvo porque se juntará com seus entes queridos: aqueles que partiram desta vida antes de nós, os veremos em corpos gloriosos.  Ao falarmos de lágrimas, elas podem expressar duas coisas: tristezas e alegrias. Porém, quando João diz que Deus enxugará de nossos olhos toda lágrima (Ap 21.4), na verdade, está se referindo às lágrimas que foram geradas por causa das tristezas humanas, resultado de grandes misérias, tragédias e males. Como vivemos em uma nova ordem, um novo sistema, não haverá mais razões para lágrimas, visto que tudo já ficou para trás. Algo que tem gerado lágrimas em muitos olhos, inclusive dos salvos, é a morte de um membro da família, de um amigo ou parente, porém, tais lágrimas deixarão de existir porque perante Deus a morte já foi destruída (Ap 20.14). Tudo que fazia parte da velha ordem, do antigo sistema, dor, luto, pranto, tudo já é passado. Ainda que enfrentemos lutas e batalhas nesta vida, a promessa de que tudo vai mudar para melhor é revigorante e um conforto para nossa alma, razão pela qual Paulo diz que as tribulações do tempo presente não podem ser comparadas com a glória que será revelada (Rm 8.18). 


3.    O Céu como repouso eterno   -   A vida no Céu será marcada pela união e comunhão de todos os santos, tantos os que foram antes de nós como os que foram transformados juntos. Não haverá contenda, mentiras, divisão e separação, pois tudo isso fazia parte da velha ordem e da velha natureza. Ademais, como o Céu é um lugar de santidade, nele só entrarão os santos, não teremos vizinhos de vidas comprometidas com o pecado (Ap 21.8,27; 22.15), razão por que não viveremos mais as injustiças e as maldades que eram cometidas pelos que viviam na prática do pecado.  

O corpo glorificado é sem limitações físicas, não está mais sujeito às doenças e fraquezas. A glória futura do nosso corpo acontecerá conforme ensinou Paulo em 1 Coríntios 15.35-54. Na eternidade, nosso corpo será imortal e, não importa a forma, o jeito, a maneira como o crente morreu, pelo poder maravilhoso de Cristo Jesus, os restos mortais serão ressuscitados. A grande promessa da Palavra é que brevemente os mortos em Cristo serão ressuscitados, os vivos transformados e juntos estaremos para sempre com o Senhor no Céu de glória (1 Ts 4.17). Nós vivemos firmados nessa promessa gloriosa (1 Co 15.12-19). Na eternidade com Deus, o cristão receberá o descanso (Ap 14.13); já o ímpio, na eternidade jamais o terá (Ap 14.11). Isso mostra a diferença do destino do salvo e do perdido. Ao falarmos que o Céu é o nosso lugar de descanso, não estamos dizendo que no Céu não haverá atividade, nada disso, mas como teremos um corpo glorificado, ele não estará mais sujeito ao cansaço da vida física, não terá qualquer necessidade. Vivendo no Céu de glória, o cristão estará no seu estado completo, absoluto, com satisfação plena. 







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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://estiloadoracao.com/como-e-o-ceu/

https://estiloadoracao.com/terceiro-ceu-quantos-ceus-existem/



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